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Caracteres morfológicos

Permitem acesso mais fácil a maior


número de espécies e espécimes de um
táxon, especialmente:

- Espécies raras, muitas vezes conhecidas


somente pelo tipo

- Fósseis (importantes para interpretação


da idade de linhagens)

Hillis & Wiens, 2000


• Maior número de espécies > subdividindo
ramos longos (problema do “long-brach
attraction”)

Hillis & Wiens, 2000


Eliminou-se da análise 18 proteinas de
evolucão rápida e 3 com muitas
substituições paralelas

Yang & Rannala, 2012


• relação com taxonomia alfa
(toda baseada em caracteres morfológicos)

Hillis & Wiens, 2000


• Limitações

– Relativamente número pequeno de bons


caracteres
– Alguns grupos são especialmente mais limitados
para se obter bons caracteres morfológicos:
plantas, microorganismos
– Definição de estados de caracteres (Codificação)
muitas vezes subjetiva e afetando resultado

(Scotland et al., 2003)


Busca de caracteres
• Semaforontes (Hennig, 1966)

Indivíduo de uma fase do ciclo de vida de uma espécie, unidade fundamental da sistemática
Caracteres para análise filogenética
• Propriedade (característica, expressão, parte)
de um organismo que é quase independente
de outras propriedades do organismo
• Herdáveis
• Pouca variação dentro dos terminais em análise
mas com estados diferentes entre terminais
• Possíveis sinapomorfias

WL:106-109
• Caráter > corresponde a uma série de
transformação

Clythiidae Sciadoceridae Phoridae


Hennig, 1966

• Estado de caráter > condição de um caráter

0 1
Cada estado tem a mesma identidade

DA: 19-21, WL:106, Hennig, 1966


(Arachnida, Opiliones, Gonyleptidae)
Revisão dos
A presença sistemática e análise
grânulos filogenética
na bossa frontal de
é sinapomórfica para Co
Heteropachylinae Kury, 1994
(Cobaniinae) + Heteropachylinae, convergente com Pristocnemis
(Arachnida, Opiliones, Gonyleptidae)
(Caelopyginae). Amanda Cruz Mendes

3. Armação do cômoro ocular:


Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa
Amanda de
Cruz Mendes
Pós-graduação em Ciências Biológicas
(Zoologia), Museu Nacional, Universidade
Federal d Rio de Janeiro, como parte dos
0. um par de grânulos ou tubérculos baixos (Fig. 17)
requisitos necessários à obtenção do título de
Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia).

1. um par de tubérculos altos (Fig. 8)


Orientador: Prof. Dr. Adriano Brilhante Kury

Rio de Janeiro
Junho, 2005
Rio de Janeiro
- 2005 -
4 [Fig. 9]
Figura 6. Forma da fontanelaUniversidade Federal
frontoparietal da Bahia em cinco tipos diferentes.
categorizada
5 Análise filogenética do grupo de (0) próximos, (1) pouco
52. Distância entre os nasais (adaptado de Scott, 2005):
Dendropsophus decipiens (Lutz, 1925)
6 Figura 7. Forma
distantes, da região
(2) distantes. dorsal exposta do esfenetimóide categorizada em nove tipos
diferentes. A área preta corresponde
(Amphibia:a área
Anura:exposta e a marca pontilhada contorna a
Hylidae)
7 53. Posição dos nasais em relação ao esfenetimóide (adaptado de Scott, 2005): (0) com
parte coberta pelos nasais e frontoparietais.
Rafael Oliveira de Abreu
8 alguma sobreposição ao esfenetimóide, (1) em contato, mas sem sobrepor, (2)
Figura 8. Forma da região ventral exposta do esfenetimóide categorizada em cinco tipos
9 próximos, mas sem contato, ou (3) distantes.
diferentes.
0 54. Forma do ramo posterior do pterigoide (Figura 10): tipos (0) I, (1) II, (2) 60III, (3) IV,
Análise filogenética do grupo de
Figura 9. Forma dos nasais categorizada em seis tipos diferentes. Salvador
1 (4) V, (5) VI. 2012
FIGURA 10
Dendropsophus decipiens (Lutz, 1925)
Figura 10. Forma do ramo posterior do pterigoide categorizada em seis tipos diferentes.
(Amphibia: Anura: Hylidae)
Figura 11. Forma do ramo medial do pterigoide categorizada em três tipos diferentes.

Figura 12. Forma geral do otocipital categorizada


Salvador
em três tipos diferentes.
2012
Figura 13. Ossificação do proótico categorizada em quatro tipos diferentes.

Figura 14. Forma do palatino categorizada em quatro tipos diferentes.

Figura 15. Forma do processo alar categorizada em três tipos diferentes.

Figura 16. Níveis de desenvolvimento do quadradojugal.


• Todo reconhecimento de mesmo estado de
caráter em diferentes táxons corresponde a
uma hipótese de homologia

espécies\ca 1 2 3 Interpreta-se
racteres que apresentam
A 1 o mesmo
estado por
Presente nas B 0 possivelmente
espécies A e D
C 0 terem herdado
do mesmo
D 1
ancestral
Estado 1 do caráter 3 E 0 ancestralidade

Homologia táxica
WL: 14, 119
• Todo reconhecimento de uma série de
transformação entre dois ou mais estados de
carateres corresponde a uma hipótese de
homologia

espécies\ca 1 2 3 Interpreta-se
racteres que um estado
A 1 representa um
Estado 0 do caráter 3 modificação do
B 0 outro, que
C 0 ocorreu em
D 1 alguma
linhagem
E 0 ancestral

Estado 1 do caráter 3
Homologia tranformacional
Homologia serial
Homologia repetitiva em relacão aos segmentos de um mesmo organismo

Whitington & Mayer, 2011


Homologia primária (sensu de Pinna, 1991)

espécies\ca 1 2 3
racteres Hipóteses
prévias às
A 1
análises
B 0 do
C 0 conjunto
de
D 1 caracteres
E 0

DA, WL:119
Homologia secundária (sensu de Pinna, 1991)
B A D C E
Homologia secundária táxica =
espécies\ca 1 2 3 3.1 sinapomorfia que define um
racteres grupo
A 1
B 0
C 0
D 1 A B C D E
E 0
Não é uma homologia !!!

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