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FACULDADES DOCTUM – UNIDADE Juiz de Fora- CENTRO

PROJETO INTEGRADOR
Relatório de Projeto de Extensão
Prof.ª Orientadora: Júlia de Paula Vieira
4/5º Período – Curso de Direito

Título do Projeto Injustiça Ambiental no Campo e nas Cidade e suas Consequências


Alunos Ana Carolina Aglio; Juliana de Jesus Vital; Kayky Nunes do Carmo,
Tainá Rosa Ribeiro.

Resumo: O trabalho é fundamentado no artigo “Injustiça Ambiental no Campo e


nas Cidades: do agronegócio químico dependente às zonas de sacrifício urbanas Marcelo
Firpo Porto”. A injustiça ambiental é o mecanismo pelo qual sociedades desiguais
destinam a maior carga dos danos ambientais do desenvolvimento a grupos sociais de
trabalhadores, populações de baixa renda, grupos raciais discriminados, populações
marginalizadas e mais vulneráveis. Inclusive é assunto dessa temática o consumo de
agrotóxicos, já a justiça ambiental busca promover a igualdade ambiental, garantindo que
todas as comunidades tenham o direito de viver em um ambiente seguro e saudável,
independentemente de raça, renda ou localização geográfica.

O projeto tem por objetivo tratar das problemáticas vivenciadas no campo e nas
cidades pelo avanço do agronegócio e excesso de produtos químicos e o quanto estes
fatores têm prejudicado as zonas urbanas, a vista disso foi criado um podcast para
apresentar esse conteúdo e como convidado tivemos o Tedson Luis Oliveira, advogado, ex
membro da secretaria de meio ambiente na cidade de Juiz de Fora – MG, onde atuou em
vários litígios em relação ao meio ambiente

Introdução:
O presente trabalho tem por objetivo relatar as dificuldades enfrentadas a partir do
avanço do agronegócio nos campos e na cidades relacionando-os com o excesso de uso de
agrotóxicos.
Neste, podemos através de pesquisa e com o debate com nosso convidado
desenvolver nosso conhecimento sobre o tema com senso critico ao fazer analises e
associações ao nosso país e principalmente com a nossa cidade, que inclusive sofreu muito
com questões ambientais nos últimos 5 anos.
Nosso processo de estudo foi pautado no conhecimento do nosso convidado, em
pesquisa de sites acadêmicos e no artigo proposto como objeto central de estudo.
Logo, nosso objetivo foi trazer de forma clara e realista as dificuldades enfrentadas
por povos mais discriminados e também esclarecer algumas dúvidas acerca da relação dos
agrotóxicos e a injustiça ambiental, e, o quanto as chuvas e a degradação do meio ambiente
impacta de maneira direta e indireta a incidência de discriminação ambiental.

Etapas do trabalho/procedimentos adotados/metodologia e recursos utilizados:


 Divisão das funções a serem efetuados pelo grupo.
 Pesquisa teórica para o desenvolvimento do tema.
 O contato com diversas pessoas que trabalham/trabalharam com a temática.
 O contato realizado com o convidado desde o início foi via WhatsApp visando
sempre o contato de maneira mais eficaz e ágil de maneira a facilitar a
comunicação com o convidado e os demais do grupo.
 Devido pouca disponibilidade de horário do nosso convidado a produção efetiva do
podcast foi realizada através de videochamada no google meet.

Dificuldades encontradas para a execução do projeto:


Nossa Principal dificuldade foi encontrar um profissional capacitado, solicito e
disponível para a realização do podcast.
Ademais, foi de extrema importância para a execução e resultado final do nosso
podcast o conhecimento vasto do nosso convidado, que através deste conseguiu transmitir
para nós a necessidade de se encontrar um liame entre o desenvolvimento econômico no
país e a justiça ambiental, o quanto é necessário e atual este tema trazido.

Conclusões: O projeto nos mostra uma realidade da injustiça ambiental que tem afetado de
maneira drástica não somente todo o nosso país, como a nossa cidade o que se torna
totalmente relevante o debate.

Dessa forma foi criado um podcast para debater nos mostrar formas para solucionar essa
dificuldade, o podcast teve como convidado Tedson Luis Oliveira, advogado, ex membro
da secretaria de meio ambiente na cidade de Juiz de Fora – MG.
https://youtu.be/RPCXxEtlTy0
Nele foi indispensável falar sobre a injustiça ambiental e correlacioná-la com os
grupos de populações discriminadas como negros, operários, grupos étnicos e mulheres,
que sofrem as maiores pressões ambientais, e comunidades que vivem em áreas de risco de
exposição a altos níveis de poluição, contaminação e degradação ambiental.

Em conversas sobre o tema podemos perceber que tais fatores têm influenciado
tanto a qualidade e o direito a uma vida digna não apenas de pessoas vulneráveis mas a nós
mesmos ao lidarmos com problemas respiratórios, com a compra de alimentos cada vez
mais adulterado devido à influência do agrotóxico, bem como, a escassez dos nossos solos
que vem sofrendo cada vez mais com as chuvas torrenciais (devidos as condições
climáticas resultantes da degradação ambiental).

Dessa forma, findamos com base no conhecimento do próprio convidado


concomitante com os estudos realizados por nós que, todos os países mais com foco
principalmente no Brasil, precisa acabar com as “desculpas” e achar um meio para que
nenhum dos grupos citados acima sejam submetidos a colher as consequências ambientais
negativas das decisões e atividades econômicas, tal como, da ausência e omissão das
esferas federais e estatais.

Sendo necessário para que ocorra este equilíbrio, a compreensão da estrutura social,
permitindo que seja elaborado politicas ambientais capazes de promover a inclusão
oferecendo a possibilidade destes indivíduos possuir qualidade de vida vivendo em um
ambiente ecologicamente equilibrado.

Bibliografia utilizada: Injustiça Ambiental no Campo e nas Cidades: do agronegócio


Químico dependente às zonas de sacrifício urbanas – Marcelo Firpo Porto

REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA AMBIENTAL (RBJA). www.justicaambiental.org.br.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).


<www.ibge.gov.br/estadosat/temas

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