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CONTENÇÕES

AULA 1

Engª civil: DANIELA S. CINTRA DE OLIVEIRA


contato: daniela-cintra@uol.com.br
(62) 9 8222-9512

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ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO

Contenção: é todo elemento destinado a contrapor-


se a empuxos ou tensões geradas em maciço cuja
condição de equilíbrio foi alterada por algum tipo de
escavação, corte ou aterro.

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CARACTERÍSTICAS DOS VÁRIOS TIPOS
DE CONTENÇÃO

O desempenho da contenção depende não somente


do sistema a ser adotado, mas também:

a) das características do terreno


b) das condições do lençol freático
c) das condições de vizinhança
d) dos espaços disponíveis para sua implantação.

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MURO DE ARRIMO CONVENCIONAL
PILARES- CANALETAS ARMADAS- VIGAS

Muro de arrimo, também chamado de muro de


contenção é uma estrutura de segurança que se faz
para conter deslizamentos em terrenos inclinados,
seu objetivo é proteger, apoiar ou escorar áreas que
apresentam riscos de desmoronamento, e sua
estrutura quando bem feita, garante a segurança e a
estabilidade da construção.

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CONTENÇÕES EM PERFIS METÁLICOS

O uso de perfil metálico é indicado onde o nível de


água está abaixo da cota final de escavação.

A tecnologia consiste na cravação de perfis metálicos


estruturais junto às divisas do terreno a ser
escavado.

Fechamento entre perfis exige escavação manual,


(alto custo) e pode ser preenchido com concreto ou
pré-moldado.
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CONTENÇÕES EM ESTACAS MOLDADAS IN
LOCO -JUSTAPOSTAS

Podem ser escavadas (secantes ou tangentes) lado a


lado, sendo utilizadas para formação de paredes de
contenção.

-Estacas escavadas
- Hélice contínua
-Microestacas ou raíz
-Estações

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PAREDES DIAFRAGMAS

São caracterizadas pela concretagem submersa feita


com tremonha em trincheiras escavadas, estreitas,
utilizando bentonita.

A lama bentonítica permite a introdução da


armadura e o enchimento de concreto.

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MUROS

São estruturas corridas de contenção constituídas de


parede vertical ou quase vertical apoiada numa
fundação rasa e corrida ou profunda (estacas e
tubulões).
-Muros de gravidade
-Muros atirantados
-Muros a flexão
-Muros de contrafortes
-Muros de gabiões
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MUROS DE GRAVIDADE

Estruturas corridas que se opõe aos empuxos


horizontais pelo peso próprio.

Empregados em desníveis inferiores a 5m.

Utilizados quando se dispõe de espaço para


acomodar sua seção transversal cuja largura é da
ordem de 40% da altura a ser arrimada.
Estruturas pesadas escolhidas em terrenos com boa
capacidade de carga, capaz de suportar as tensões
máximas na fundação em sapata corrida.
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MUROS ATIRANTADOS

Estruturas mistas em concreto e alvenaria de blocos


de concreto ou tijolos, com barras quase horizontais,
contidas em planos verticais perpendiculares ao
paramento do muro, funcionando como tirantes.

Altura de até 3m. Estruturas de baixo custo.

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MUROS DE FLEXÃO

Estruturas esbeltas com seção transversal em forma


de “L” que resistem aos empuxos por flexão,
utilizando parte de peso próprio do maciço
arrimado, que se apóia na base do “L”, para manter-
se em equilíbrio.

Tornam-se antieconômicos para alturas acima de


7m.
Exigem espaço para execução das fundações cuja
largura, sapata corrida, da ordem de 40% da altura
arrimada.
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MUROS DE
CONTRAFORTES

Possuem elementos verticais de


maior porte, chamados de
contrafortes,
espaçados em planta, destinados a
suportar os esforços de flexão pelo
engastamento na fundação.

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MUROS DE GABIÕES

São muros de gravidade construídos pela


superposição de gaiolas de malhas de arame
galvanizado cheios com pedras cujo diâmetros
mínimos devem ser superiores à abertura de malha
das gaiolas.

Suas características principais são a flexibilidade,


que permite que tal estrutura se acomode a
recalques diferenciais e a permeabilidade.

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MUROS DE PNEUS

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MUROS SACOS DE SOLO CIMENTO

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BERMAS E TALUDES

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TERRA ARMADA

Tem como princípio o reforço de um aterro por meio


de lâminas metálicas ou sintéticas, que se ancoram
por atrito com o terreno.
Deste modo o aterro torna-se um muro de
contenção, não necessitando qualquer tipo de
fundação, já que sua base de apoio é toda a superfície
inferior do aterro.
Isto faz com que sua utilização seja muito indicada
para solos compressíveis ou de baixa resistência.

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TERRA ARMADA

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SOLO GRAMPEADO

É uma técnica bastante eficaz de reforço do solo “in


situ” em taludes naturais ou taludes resultantes de
processo de escavação.
O grampeamento do solo é obtido através da
inclusão de elementos lineares passivos, semi-
rígidos, resistentes à flexão composta, denominados
grampos ou chumbadores.
Os grampos podem ser barras ou tubos de aço ou
barras sintéticas de seção cilíndrica ou retangular.

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SOLO GRAMPEADO

Estes elementos de reforço são


posicionados horizontalmente
ou inclinados no maciço, de forma
a introduzir esforços resistentes
de tração e cisalhamento tendo
como função minorar os
deslocamentos do maciço terroso
pelo acréscimo de forças internas
contrárias ao sistema natural de
acomodação de massa.
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A descompressão progressiva do solo, em função das
sucessivas fases de escavação ou de uma configuração de
ruptura do maciço, gera deslocamentos laterais no solo.
Estes deslocamentos, então, induzem ao surgimento de
forças internas aplicadas no sistema solo-reforço.

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CONCRETO PROJETADO

A técnica do concreto projetado consiste em lançar, “projetar”


ou “jatar” o concreto através de mangueiras especiais com uso
de ar comprimido.

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CONCRETO PROJETADO

O sistema consiste num processo contínuo


de projeção de concreto ou argamassa sob
pressão (ar comprimido que, por meio de
um mangote é conduzido de um
equipamento de mistura até um bico
projetor e lançado com grande velocidade
sobre a base.
O impacto do material sobre a base
promove a sua compactação, sem a
necessidade dos tradicionais vibradores,
resultando em um concreto de alta
compacidade e resistência.
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SISTEMAS DRENATES
Basta dizer que o acúmulo de água, por deficiência
de drenagem, pode chegar a duplicar o empuxo
atuante.

a) impedir o acúmulo e água interna no arrimo;


b) Fazer com que a rede de percolação tenha linhas
de fluxo verticais, na região da cunha potencial de
ruptura.
c) Procurar separar o sistema de coleta e desvio das
águas que escoam pela superfície do terreno, das
que infiltram para não sobrecarregar as vazões.
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