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A síndrome do pequeno poder, de acordo com a psicologia, é uma atitude de

autoritarismo por parte de um indivíduo que, ao receber um poder, o usa de


forma absoluta e imperativa, sem se preocupar com os problemas periféricos
que possa vir a causar.
E é por isso que aquele provérbio iugoslavo faz tanto sentido, "se quiser saber
como uma pessoa é, coloque-se a numa posição de poder".

Se achar não significa ser. Mas isso já é o suficiente para muita gente. Contentam-
se em atuar de forma soberba em pequenos territórios, como se deles fossem.
Defendem cargos, postos e vínculos – mas não com o olhar de quem cuida, e,
sim, de quem domina. Confundem-se com pequenas conquistas, perdem
grandes oportunidades.Tornam-se insuportáveis, evitáveis. Essa arrogância apaga
qualquer carisma. Transformam-se naquela pessoa que é bonita, mas antipática.
Rica, mas ostentadora. Sabida, mas chata. Poderosa, mas imprestável.Cercando
os soberbos, somente dois tipos de pessoas: os subalternos, que o admiram, e
os oportunistas, que o invejam. Se são boas companhias? Fora delas, a
solidão.Em seu interior, percebem-se completamente desconectados desse
“sucesso alcançado”. Nunca se satisfazem, vivem um vazio profundo. As
glórias que buscam tentam, quase sempre, encobrir feridas profundas. É o
analgésico que encontram para encobrir a dor que delas deriva.

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