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JULIANA SCHAUN MATOS

DESAFIO DA JU

POR QUE É
TÃO DÍFICIL
SE AMAR? AM O R P Quiz
Review RÓPRIO
o que é se amar?
e amar é aprender a amar sua apropriação de si, é sobre se olhar e

buscar esse amor, que você mesma vou lhe dar. Sem te contentar e

qualquer coisa te bastar. É sobre perceber a sua história como

parte importante de quem você é, mas que não diz tudo e nem

define o seu fim. É sobre entender que quando você se cuida e se

prioriza, você também esta cuidando das suas relações, dos seus

sonhos e da sua vida.


mas por que é tão díficil?

Ao longo de nossas vidas, nós mulheres fomos

ensinadas a ocupar o mínimo de espaço possível.

Passamos todo nosso tempo nos tornando pequenas até que

chegamos a um ponto em que não sabemos nosso valor

como pessoas próprias. Isso acaba afetando diretamente na

nossa saúde mental: perdemos nossa autoconfiança, não

cuidamos de nós mesmas e desenvolvemos medo de sermos

assertivas.
o mito da beleza
Os conceitos da beleza são uma potente arma politica contra a

evolução da mulher, eles nos colocam numa escuridão de ódio a

nós mesmas, obsessões com o físico, pânico de envelhecer e

pavor de perder o controle.

O mito assumiu o papel da domesticidade, hoje não faz mais

sentido, apesar de ainda ser dito, que as mulheres devem ser

somente mães e esposas dedicadas. Hoje a mulher foi para fora

do lar, mas ainda estamos em uma violenta reação contra nossa

emancipação.
A qualidade chamada “beleza” ganhou uma forma

universal: branca, magra e jovem. As mulheres devem

encarná-la e os homens devem querer possuir

mulheres que encarnem.

E assim nos colocamos em uma prateleira aonde

competimos umas com as outras pela aprovação de

um homem medíocre. O que gera uma divisão e

enfraquecimento de voz coletiva.


O mito não tem nada a ve com as mulheres, ele gira em
torno das instituições masculinas e do poder institucional
dos homens. Afinal, o mito diz do seu comportamento, não
da sua aparência. Nossa identidade deve ter como base
nossa “beleza” de tal forma que permaneçamos
vulneráveis à aprovação externa. Nosso empoderamento
ameaça as instituições poderosas governadas por
homens.
o medo do tempo
Parece haver uma lacuna que separa mulheres jovens
de mulheres velhas. Quando jovens, somos ensinadas
a temer e desprezar o envelhecimento. Somos
ensinadas que mulheres velhas podem ser malvadas,
infelizes, rejeitadas. Exemplos claros disso estão nos
contos de fadas, onde as mulheres maduras são
normalmente retratadas dessa forma. Sendo assim,
meninas costumam não ter nas mulheres velhas uma
referência de sabedoria e mulheridade.
Já as mulheres maduras podem enxergar as jovens

com desdém, nutrindo também uma certa inveja da

juventude perdida. Essa inveja é compreensível uma

vez que na cultura patriarcal somente as jovens são

desejáveis e entendidas como belas.

Diante disso, fica evidente o quanto mulheres se

tornam rivais e distantes, oprimindo e julgando outras

mulheres.
O que nós mulheres precisamos é exatamente o oposto! Precisamos

valorizar e enaltecer todas as formas de ser mulher! A interação entre

as gerações é muito poderosa! Meninas jovens precisam da

sabedoria das mulheres maduras para não cair das diversas

armadilhas do patriarcado! Enquanto mulheres mais velhas ganham

importância e pertencimento (nessa sociedade que as exclui) ao

ocuparem um lugar de mestras.

As mulheres primeiro precisam aceitar o seu envelhecimento, depois

irão admirá-lo e finalmente irão aproveita-lo, do desperdício do

dinheiro das mulheres é o dano calculável, mas o mal causado as

mulheres por essa fraude através da transmissão do medo de

envelhecer é incalculável.
o medo de engordar
O medo da comida controla e paralisa mulheres. A mentalidade do
controle de peso é assustadora porque recorre a técnicas que
deixam a mulher devota ao raciocínio do medo da gordura,
chegando a deformando o sentido que ela tem da realidade.

A lógica da indústria da dieta é criar o deus da beleza que abomina


o pecado da gordura, aonde o grande juízo final é o verão aonde os
corpos são expostos e seu pecado ficara a mostra. Então a mulher
para ser “santa”, leia-se, magra. Ela renuncia o prazer pelos
alimentos, ela evita comer fora, se restringe na vida social. Estudos
mostram que a maior parte das mulheres prefeririam perder 5 a 7kg
do que ter qualquer outra conquista na vida.

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