Você está na página 1de 167

REGRAS OFICIAIS DE BEISEBOL

2020
(REVISADAS E ATUALIZADAS)

ooo 0 ooo

As anotações em letras menores foram extraídas do Livro de Regras editado no Japão

ooo

OFICIALIZADAS PELA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BEISEBOL E


SOFTBOL

ooo

Tradução:

ASSOCIAÇÃO DE ÁRBITROS E ANOTADORES DE BEISEBOL E SOFTBOL DO


BRASIL
SUMÁRIO

1.00 OBJETIVOS DO JOGO.................................................................................................

2.00 O CAMPO DE JOGO


2.01 Traçado do Campo.........................................................................................................
2.02 “Home Base”.................................................................................................................
2.03 Bases..............................................................................................................................
2.04 “Pitcher’s Plate”............................................................................................................
2.05 “Benches”......................................................................................................................
3.00 EQUIPAMENTO E UNIFORMES
3.01 Bola................................................................................................................................
3.02 “Bat”..............................................................................................................................
3.03 Uniforme de Jogadores..................................................................................................
3.04 Luva do Receptor (“Mitt”)............................................................................................
3.05 Luva do Defensor da Primeira Base..............................................................................
3.06 Luva de Defensores.......................................................................................................
3.07 Luva do Arremessador...................................................................................................
3.08 Capacetes.......................................................................................................................
3.09 Mensagem Indevida de Comercialização......................................................................
3.10 Equipamento no Campo................................................................................................
4.00 PRELIMINARES DO JOGO
4.01 Deveres dos Árbitros.....................................................................................................
4.02 Técnico de Campo.........................................................................................................
4.03 Troca de Formulários de Escalação (“Lineup Cards”)..................................................
4.04 Condições do Tempo e Campo......................................................................................
4.05 Regras Especiais de Campo...........................................................................................
4.06 Confraternização – Não é Permitida..............................................................................
4.07 Segurança.......................................................................................................................
4.08 Rodadas Duplas (“Doubleheaders”)..............................................................................
5.00 O JOGO
5.01 Iniciando o Jogo (“Play Ball”).......................................................................................
5.02 Posições Defensivas......................................................................................................
5.03 “Base Coaches”.............................................................................................................
5.04 Batedor...........................................................................................................................
(a) Ordem de Batedores.....................................................................................................
(b) “Batter’s Box”..............................................................................................................
2

(c) Quando o Batedor Completa a Sua Vez de Bater........................................................
5.05 Quando o Batedor se Torna um Corredor.....................................................................
5.06 Correndo as Bases.........................................................................................................
(a) Ocupando a Base..........................................................................................................
(b) Avançando nas Bases...................................................................................................
(c) Bolas Mortas (“Dead Balls”)........................................................................................
5.07 Arremessador.................................................................................................................
(a) Arremesso Legal..........................................................................................................
(1) Posição “Windup” ..................................................................................................
(2) Posição “Set” ..........................................................................................................
(b) Arremessos Preparatórios (Aquecimento)...................................................................
(c) Arremessador – Retardamento de Jogo........................................................................
(d) Lançamento para as Bases...........................................................................................
(e) Arremessador Tira o Pé de Apoio do “Pitcher’s Plate” – Consequência.....................
(f) Arremessadores Ambidestros.......................................................................................
5.08 Como uma Equipe Anota Ponto....................................................................................
5.09 Eliminação (“Out”)........................................................................................................
(a) Eliminação do Batedor.................................................................................................
(b) Eliminação de um Corredor.........................................................................................
(c) Jogadas de Apelação....................................................................................................
(d) Corredor Precedente Deixa de Tocar uma Base – Consequência................................
(e) Equipes se Alternam no Ataque e na Defesa...............................................................
5.10 Substituições e Trocas de Arremessadores (Incluindo Visitas ao Montículo)..............
5.11 Regra do Batedor Designado.........................................................................................
5.12 Declarando “Time” (Tempo) e “Dead Balls” (Bolas Mortas)......................................
6.00 JOGADA INCORRETA, AÇÃO ILEGAL E MÁ CONDUTA
6.01 Interferência, Obstruçaõ e Colisões com Receptor.......................................................
(a) Interferência do Batedor ou Corredor..........................................................................
(b) Defensor – Direito do Caminho...................................................................................
(c) Interferência do Receptor.............................................................................................
(d) Interferência Não Intencional.......................................................................................
(e) Interferência do Espectador..........................................................................................
(f) Interferência do “Coach” e Árbitro...............................................................................
(g) Interferência num “Squeeze Play” (Jogada de Pressão) ou “Steal of Home” (Roubo
de “Home”)........................................................................................................................
(h) Obstrução.....................................................................................................................

3

(i) Colisões no “Home Plate”............................................................................................
(j) Deslizando para Bases em Tentativas de “Double Play” (Jogada Dupla)....................
6.02 Ação Ilegal do Arremessador........................................................................................
(a) “Balks”.........................................................................................................................
(b) Arremessos Ilegais com as Bases Desocupadas...........................................................
(c) Arremessador – Proibições...........................................................................................
6.03 Ação Ilegal do Batedor..................................................................................................
(a) Batedor Eliminado por Ação Ilegal..............................................................................
(b) Batedor Fora de Ordem................................................................................................
6.04 Conduta Antidesportiva.................................................................................................
7.00 ENCERRANDO O JOGO
7.01 Jogos Regulamentares...................................................................................................
7.02 Jogos Suspensos, Jogos Adiados e Jogos Empatados...................................................
7.03 Jogos Confiscados.........................................................................................................
7.04 Jogos Protestados...........................................................................................................
8.00 O ÁRBITRO
8.01 Qualificações e Autoridade do Árbitro..........................................................................
8.02 Apelação sobre Decisões do Árbitro.............................................................................
8.03 Posição do Árbitro.........................................................................................................
8.04 Relatório........................................................................................................................
INSTRUÇÕES GERAIS AOS ÁRBITROS.........................................................................
9.00 O ANOTADOR OFICIAL
9.01 Anotador Oficial (Regras Gerais)..................................................................................
9.02 Relatório do Anotador Oficial.......................................................................................
9.03 Relatório do Anotador Oficial (Regras Adicionais)......................................................
9.04 Pontos Empurrados (“Runs Batted In”).........................................................................
9.05 Rebatidas Indefensáveis (“Base Hits”)..........................................................................
9.06 Determinação do Valor de Rebatidas Indefensáveis (“Base Hits”)..............................
9.07 Bases Roubadas (“Stolen Bases”) e Eliminado Roubando Base (“Caught
Stealing”)...............................................................................................................................
9.08 Sacrifícios (“Sacrifices”)...............................................................................................
9.09 Eliminações (“Putouts”)................................................................................................
9.10 Assistências (“Assists”).................................................................................................
9.11 Jogadas Duplas (“Double Plays”) e Jogadas Triplas (“Triple Plays”)..........................
9.12 Erros...............................................................................................................................

4

9.13 Arremessos Descontrolados (“Wild Pitches”) e Bolas Arremessadas Defensáveis
que Passam para Trás do Receptor (“Passed Balls”).............................................................
9.14 Base por “Balls” (“Base on Balls”)...............................................................................
9.15 Eliminações por “Strike” (“Strkeouts”).........................................................................
9.16 Pontos Limpos (”Earned Runs”) e Pontos Concedidos (“Runs Allowed”)...................
9.17 Arremessador Vencedor (“Winning Pitcher”) e Arremessador Perdedor (“Losing
Pitcher”).................................................................................................................................
9.18 Vitórias Sem Permitir que a Equipe Oponente Anote Ponto (“Shutouts”)...................
9.19 Jogos Salvos por Arremessadores Substitutos (“Saves for Relief Pitchers).................
9.20 Estatísticas.....................................................................................................................
9.21 Determinação das Médias e Porcentagens.....................................................................
9.22 Critérios para Indicar os Melhores Jogadores Individuais............................................
9.23 Normas para Recordes Consecutivos............................................................................
DEFINIÇÕES DE TERMOS.................................................................................................
ANEXOS..................................................................................................................................
1 Desenho do Campo de Jogo...............................................................................................
2 “Layout” do “Home Plate”, 1ª, 2ª e 3ª bases......................................................................
3 “Layout” do Montículo do Arremessador..........................................................................
4 Dimensões da Luva de Defensor........................................................................................
5 Zona de “Strike”.................................................................................................................
ÍNDICE....................................................................................................................................

5

1.00 – OBJETIVOS DO JOGO

1.01 Beisebol é um jogo entre duas equipes de nove jogadores cada uma, sob a direção de
um técnico. As partidas são realizadas num campo fechado, de acordo estas regras e sob a
jurisdição de um ou mais árbitros.

1.02 O objetivo da equipe na ofensiva é converter seu batedor em corredor, e fazer os corre-
dores avançar.

1.03 O objetivo da equipe na defensiva é evitar que os jogadores da ofensiva se tornem cor-
redores, e impedir seu avanço nas bases.

1.04 Quando um batedor se torna um corredor e toca todas as bases legalmente, ele anota
um ponto para sua equipe.

1.05 O objetivo de cada equipe é ganhar, anotando mais pontos do que a oponente.

1.06 A vencedora do jogo será aquela equipe que tiver anotado o maior número de pontos,
de acordo com estas regras, ao término de um Jogo Regulamentar.

6

2.00 – O CAMPO DE JOGO

2.01 Traçado do Campo

O campo deve ser traçado de conformidade com as instruções abaixo, suplementadas pelos
diagramas em Anexos 1, 2 e 3.

O “infield” (campo interno) deve ser um quadrado com 90 pés (27,432 m) de cada lado. O
“outfield” (campo externo) deve ser a área compreendida entre as duas linhas de “foul”,
formadas pela extensão de dois lados do quadrilátero, conforme diagrama em Anexo 1. A
distância do “home base” (base principal) até a cerca mais próxima, arquibancadas ou outro
obstáculo em território “fair” (“fair territory”) deve ser de 250 pés (76,20 m) ou mais. É
preferível uma distância de 320 pés (97,536 m) ou mais, ao longo das linhas de “foul”, e de
400 pés (121,92 m) ou mais, em direção ao “center field” (jardim central). O “infield” deve
estar disposto de tal forma que as linhas de base e o “home plate” estejam no mesmo nível.
O “pitcher’s plate” (placa do arremessador) deve estar 10 polegadas (25,40 cm) acima do
nível do “home plate”. O grau de inclinação de um ponto a 6 polegadas (15,24 cm) na fren-
te do “pitcher’s plate” até um ponto a 6 pés (1,828 m) na direção do “home plate” deve ser
de 1 polegada por cada pé (2,54 cm por cada 30,48 cm), e esse grau de inclinação deve ser
uniforme. O “infield” e o “outfield”, incluindo as linhas de “foul”, formam o território
“fair”, e todas as demais áreas, o território “foul”.

É desejável que a linha que vai do “home base” à segunda base, passando pelo “pitcher’s
plate”, esteja orientada na direção ESTE-NORDESTE.

Recomenda-se que a distância do “home base” ao “backstop” (barreira situada atrás do


“home base”), e das linhas de base para a cerca mais próxima, arquibancadas ou outro obs-
táculo em território “foul” seja de 60 pés (18,288 m) ou mais. Vide Anexo 1.

Uma vez definida a localização do “home base”, deve-se medir, com uma fita métrica, 127
pés e 3 3/8 polegadas (38,795 m) na direção desejada para determinar a segunda base. Do
“home base”, deve-se medir 90 pés (27,432 m) em direção à primeira base; da segunda
base, deve-se medir 90 pés (27,432 m) em direção à primeira base; a interseção dessas
linhas determina a primeira base. Do “home base”, deve-se medir 90 pés (27,432 m) em
direção à terceira base; da segunda base, deve-se medir 90 pés (27,432 m) em direção à ter-
ceira base; a interseção dessas linhas determina a terceira base. A distância entre a primeira
base e a terceira base é de 127 pés e 3 3/8 polegadas (38,795 m). Todas as medidas a partir
do “home base” devem ser tomadas do ponto onde as linhas da primeira e terceira base se
cruzam.

O “catcher’s box”, os “batters’ boxes”, os “coaches’ boxes”, as linhas da faixa de três pés
(91,44 cm) em direção à primeira base e os círculos destinados ao batedor seguinte devem
ser traçados conforme demonstram os diagramas em Anexos 1 e 2.

As linhas de “foul” e todas as outras linhas de jogo indicadas nos diagramas por linhas em
negrito devem ser marcadas com tinta ou giz –não se deve usar giz tóxico ou cáustico–, ou
com outro material branco.

7

As linhas do gramado e as dimensões indicadas nos diagramas são aquelas usadas em mui-
tos campos, mas não são obrigatórias, e cada clube deve determinar o tamanho e o formato
das áres gramadas e sem grama do seu campo de jogo.

NOTA: (a) Qualquer campo de jogo construído por um Clube profissional, depois de 1º de
junho de 1958, deve ter uma distância mínima de 325 pés (99,06 m) do “home base” até a
cerca mais próxima, arquibancadas ou qualquer outro obstáculo nas linhas de “foul” do
“right field” (jardim direito) e “left field” (jardim esquerdo), e uma distância mínima de
400 pés (121,92 m) até a cerca do “center field” (jardim central).

(b) Nenhum campo de jogo já existente deve ser reformado após 1º de junho de 1958, de tal
maneira que reduza a distância entre o “home base” e os postes de “foul”, e entre o “home
base” e a cerca do “center field”, abaixo do mínimo especificado no item (a) acima.

2.02 “Home Base”

O “home base” deve ser marcado por uma placa de borracha branqueada de cinco lados.
Deve ser um quadrado de 17 polegadas (43,18 cm) com dois dos cantos removidos, para
que uma borda tenha 17 polegadas (43,18 cm) de comprimento, dois lados paralelos
tenham 8 ½ polegadas (21,59 cm), e os dois lados restantes, que convergem para um ponto
formando um ângulo, tenham 12 polegadas (30,48 cm). Deve ser colocado no solo, com a
ponta na interseção das linhas que se estendem do “home base” em direção à primeira base
e terceira base; com a borda de 17 polegadas (43,18 cm) voltada para o “pitcher’s plate”; e
com os dois lados de 12 polegadas (30,48 cm) coincidindo com as linhas da primeira e ter-
ceira base. As bordas superiores do “home base” devem ser chanfradas, e a placa deve ser
fixada no solo de forma que fique no mesmo nível da superfície do terreno. (Vide desenho
D em Anexo 2.)

2.03 Bases

A primeira, a segunda e a terceira bases devem ser marcadas com almofadas de lona branca
ou cobertas com borracha, firmemente presas no terreno, conforme ilustra o Diagrama 2.
As almofadas da primeira base e terceira base devem estar inteiramente dentro do campo
interno. A almofada da segunda base deve estar centrada na segunda base. As almofadas
devem ser quadradas, com 15 polegadas (38,10 cm) de lado, espessura mínima de 3 polega-
das (7,62 cm) e máxima de 5 polegadas (12,70 cm), e recheadas com material mole.

2.04 “Pitcher’s Plate”

O “pitcher’s plate” deve ser uma placa retangular de borracha branqueada, medindo 24 por
6 polegadas (60,96 cm x 15,24 cm). Deve ser colocado no solo, conforme demonstram os
Diagramas 1 e 2, de tal forma que a distância entre o “pitcher’s plate” e o “home base” (a
parte traseira do “home plate”) seja de 60 pés e 6 polegadas (18,44 m).

8

2.05 “Benches”

O Clube local deve fornecer bancos (“benches”) para os jogadores de cada equipe (local e
visitante). Tais bancos não devem estar a menos de 25 pés (7,62 m) das linhas de base. Eles
devem ser cobertos e fechados nos fundos e nas laterais.

9

3.00 – EQUIPAMENTO E UNIFORMES

3.01 Bola

A bola deve ser uma esfera formada por fios enrolados ao redor de um pequeno núcleo de
cortiça, borracha ou material similar, coberta com duas tiras de couro branco de cavalo ou
boi, firmemente costuradas uma a outra. Ela não deve pesar nem menos de 5 onças (141,74
g) nem mais de 5 ¼ onças (148,82 g) e medir nem menos de 9 polegadas (22,86 cm) nem
mais de 9 ¼ polegadas (23,49 cm) de circunferência.

Nenhum jogador deve descorar ou danificar a bola, intencionalmente, esfregando-a com


terra, resina, parafina, alcaçuz, papel-lixa, papel-esmeril ou outra substância estranha.

PENALIDADE: O árbitro deve pedir a bola e remover do jogo o infrator. Além disso, o in-
frator deve ser suspenso, automaticamente, por 10 jogos. Com referência a um arremessa-
dor que danifica a bola, vide Regras 6.02 (c) (2) a (6).

NOTA: No beisebol amador, o árbitro deve, inicialmente, advertir o infrator e pedir a bola. Na reincidência,
porém, o jogador deve ser removido do jogo.

Comentário – Regra 3.01: Se uma bola ficar parcialmente avariada num jogo, ela permane-
cerá em jogo até que a jogada seja completada.

3.02 “Bat”

(a) O “bat” deve ser um bastão liso e arredondado, com não mais de 2,61 polegadas (6,63
cm) de diâmetro na parte mais grossa e não mais de 42 polegadas (1,067 m) de comprimen-
to. O “bat” deve ser uma peça de madeira sólida.

NOTA: Nenhum “bat” laminado, ou em fase de testes, deve ser usado no beisebol profissio-
nal (tanto numa temporada de campeonato como em jogos de exibição) até que o fabricante
tenha obtido a aprovação de seu desenho e método de fabricação por parte do Comitê de
Regras.

(b) “Cupped bats” (“bats” cavados). A ponta do “bat” pode ter uma cavidade de até 1 ¼ po-
legada (3,17 cm) de profundidade, mas essa cavidade não pode ter nem mais de 2 polega-
das (5,08 cm) nem menos de 1 polegada (2,54 cm) de diâmetro. A cavidade tem que ser
curva e nenhuma substância estranha pode ser adicionada.

(c) O cabo do “bat” pode ser coberto ou tratado com algum material ou substância, para
melhorar a empunhadura. Tal material ou substância não pode ser aplicado sobre uma ex-
tensão maior do que 18 polegadas (45,72 cm) da extremidade mais fina do “bat”. O não
cumprimento deste dispositivo deve causar a remoção desse “bat” do jogo.

NOTA: Se o árbitro descobrir que o “bat” não está de acordo com as especificações do item
“c” acima enquanto o batedor está ainda no “batter’s box”, ou depois que esse “bat” tiver
sido utilizado no jogo, isso não será motivo para que o batedor seja declarado eliminado ou
expulso do jogo.

10

Comentário – Regra 3.02 (c):Se a substância (alcatrão de pinho) for aplicada sobre uma
extensão maior do que 18 polegadas (45,72 cm), o árbitro, por sua iniciativa própria ou
mediante reclamação da equipe adversária, deverá mandar o batedor usar outro “bat”. O
batedor poderá usar o “bat” rejeitado, posteriormente no jogo, somente se o excesso de
substância for removido. Se não houver contestação antes de o “bat” ser usado, a trans-
gressão da Regra 3.02 (c) não anulará qualquer ação ou jogada no campo.

(d) No beisebol profissional não é permitido o uso de “bat” colorido, a menos que haja au-
torização por parte do Comitê de Regras.

3.03 Uniforme de Jogadores

(a) Todos os jogadores de uma equipe devem usar uniformes que sejam idênticos em cor,
estado e estilo. Nas costas de todas as camisas do uniforme deve ser colocado um número
com pelo menos 6 polegadas (15,24 cm) de altura.

(b) Qualquer parte de uma camiseta (“undershirt”) que fique exposta à vista deve ser de cor
firme e uniforme para todos os jogadores da equipe. Qualquer jogador, com exceção do ar-
remessador, pode ter números, letras ou insígnias grudadas às mangas da camiseta.

(c) Nenhum jogador cujo uniforme não seja idêntico ao de seus companheiros de equipe
deve ser autorizado a participar do jogo.

(d) Uma Liga pode estipular que cada equipe deve usar um uniforme característico para to-
das as ocasiões, ou que cada equipe deve ter dois jogos de uniformes: brancos para jogos
locais e de cor diferente para jogos em que atue como visitante.

(e) O comprimento das mangas pode variar para cada jogador, mas as mangas de cada joga-
dor devem ter, aproximadamente, o mesmo comprimento. Nenhum jogador deve usar uni-
forme com mangas desgastadas, desfiadas ou rasgadas; e nenhum arremessador deve usar
camiseta com mangas de cor branca, cinza, ou de uma cor que, na opinião do árbitro,
possa distrair o batedor de alguma forma.

(f) Nenhum jogador deve colocar no seu uniforme tiras ou qualquer outro material de cor
diferente da de seu uniforme.

(g) Nenhuma parte do uniforme deve incluir um desenho que imite ou sugira a forma de
uma bola de beisebol.

(h) Botões de vidro e metal polido não devem ser usados num uniforme.

(i) Nenhum jogador deve anexar ao salto ou à ponta de seus sapatos algo que não sejam as
peças normalmente usadas (travas e proteção do bico). Sapatos com pregos pontiagudos, si-
milares aos usados no golfe ou atletismo, não devem ser usados.

NOTA: Enquanto estão atuando dentro do campo de jogo –tanto na defensiva como na ofensiva– os jogado-
res não podem usar agasalho sobre o uniforme. Exceção: o arremessador do momento que se torna corredor.
Os “base coaches” (orientadores de batedores e corredores) podem usar agasalho sobre o uniforme a qualquer
momento. Os agasalhos dos jogadores e dos “base coaches” devem ser idênticos.

11

(j) Em nenhuma parte do uniforme deve ser permitida a colocação de marcas, logotipos ou
nomes de empresas, a título de publicidade.

(k) Uma Liga pode exigir que os uniformes das equipes a ela filiadas tenham os nomes dos
respectivos jogadores inscritos nas costas. Qualquer nome que não seja o último nome do
jogador tem de ser aprovado pelo Presidente da Liga. Se isso for exigido, todos os unifor-
mes terão de conter os nomes dos respectivos jogadores.

3.04 Luva do Receptor (“Mitt”)

O receptor (“catcher”) pode usar um tipo especial de luva (“mitt”) de couro que não tenha
mais de 38 polegadas (96,52 cm) de circunferência, nem mais de 15 ½ polegadas (39,37
cm) desde o extremo superior até a parte inferior. Esses limites devem incluir todos os cor-
dões e qualquer tira de couro ou guarnição colocada na borda externa do “mitt”. O espaço
entre a seção do polegar e a seção dos dedos do “mitt” não deve exceder 6 polegadas (15,24
cm) na parte superior do “mitt” e 4 polegadas (10,16 cm) na base da forquilha do polegar.
A rede não deve medir mais de 7 polegadas (17,78 cm) através de sua parte superior, ou
mais de 6 polegadas (15,24 cm) desde o extremo superior até a base da forquilha do pole-
gar. A rede pode ser formada, ou com cordões que se entrelaçam, passando através de furos
feitos no couro, ou com uma peça de couro no centro, que pode ser uma extensão da palma,
ligada ao “mitt” com cordões, e construída de forma que não exceda as medidas acima
mencionadas.

3.05 Luva do Defensor da Primeira Base

O defensor da primeira base pode usar uma luva ou “mitt” de couro que não tenha mais de
13 polegadas (33,02 cm) de comprimento, da parte superior até a parte inferior, e não mais
de 8 polegadas (20,32 cm) de largura através da palma, medidas da base da forquilha do po-
legar até a borda externa do “mitt”. O espaço entre a seção do polegar e a seção dos dedos
do “mitt” não deve exceder 4 polegadas (10,16 cm) na parte superior do “mitt” e 3 ½ pole-
gadas (8,89 cm) na base da forquilha do polegar. O “mitt” deve ser confeccionado de tal
forma que esse espaço seja permanentemente fixo e não possa ser aumentado, estendido,
alargado ou aprofundado pelo uso de alguns materiais ou algum processo. A rede do “mitt”
não deve medir mais de 5 polegadas (12,70 cm) do seu topo até a base da forquilha do pole-
gar. A rede pode ser formada, ou com cordões que se entrelaçam, passando através de furos
feitos no couro, ou com uma peça de couro no centro, que pode ser uma extensão da palma,
ligada ao “mitt” com cordões, e construída de tal forma que não exceda as medidas acima
mencionadas. O trançado não deve ser feito de cordões entrelaçados ou enrolados, e não
pode formar uma espécie de alçapão de rede. A luva pode ser de qualquer peso.

3.06 Luva de Defensores

Cada defensor (que não seja o receptor) pode usar uma luva (“glove”) de couro. As medi-
das relacionadas com o tamanho da luva devem ser consideradas tendo por base o lado da
frente da luva ou o lado que ela recebe a bola. A fita métrica deve ser colocada em contato
com a superfície ou a parte que se está medindo e seguir todos os contornos nesse processo.
A luva não deve medir mais de 13 polegadas (33,02 cm) desde a ponta de qualquer dos
12

quatro dedos até a borda inferior (da luva), passando pela parte destinada a receber a bola.
A luva não deve ter mais de 7 ¾ polegadas (19,67cm) de largura, desde a costura interna da
base do primeiro dedo, ao longo da base dos outros dedos, até a borda externa do dedo
mínimo da luva. O espaço ou área entre o polegar e o primeiro dedo, chamado forquilha,
pode ser preenchido com entrelaçado de couro ou um aparador (“back stop”). O trançado
pode ser feito de duas tiras de couro comum, para fechar inteiramente a área da forquilha,
ou pode ser feito de uma série de tubos de couro, ou de uma série de painéis de couro, ou de
tiras de couro entrelaçadas. O trançado não deve ser feito de cordões entrelaçados ou enro-
lados, e não pode formar uma espécie de alçapão de rede. O trançado pode ser flexível
quando é feito para cobrir toda a área da forquilha. Quando é feito de uma série de seções,
estas devem estar unidas entre si. Essas seções não podem ser elaboradas de maneira que
possam permitir o desenvolvimento de depressões por curvaturas das bordas dessas seções.
O trançado deve ser feito para controlar o tamanho da abertura da forquilha. Essa abertura
não deve medir mais de 4 ½ polegadas (11,43 cm) no topo, nem mais de 5 ¾ polegadas
(14,59 cm) de profundidade, e deve ter 3 ½ polegadas (8,89 cm) de largura na sua base. A
abertura da forquilha não deve ter mais de 4 ½ polegadas (11,43 cm) em qualquer ponto
abaixo do seu topo. O trançado deve estar preso em cada lado, como também na parte su-
perior e inferior da forquilha. A ligação deve ser feita com cordões de couro, para que as
conexões sejam seguras. Se elas esticarem ou se tornarem frouxas, devem ser ajustadas à
sua condição apropriada. A luva pode ser de qualquer peso. Vide Anexo 4 (Diagrama das
dimensões da luva).

3.07 Luva do Arremessador

(a) A luva do arremessador –incluindo costuras, cordões e trançado– não pode ser branca,
cinza, ou de outra cor que, na opinião do árbitro, possa distrair o batedor, de alguma manei-
ra. Nenhum defensor, independentemente da posição que ocupe, pode usar uma luva cuja
cor seja mais clara do que uma cor PANTONE padrão nº 14.

(b) Nenhum arremessador deve colar em sua luva qualquer material estranho de uma cor di-
ferente da cor da luva.

(c) O árbitro principal deve retirar do jogo, por iniciativa própria, por recomendação de ou-
tro árbitro, ou mediante reclamação do técnico da equipe adversária –desde que concorde
com ele–, qualquer luva que infrinja as Regras 3.07 (a) ou 3.07 (b).

3.08 Capacetes

Uma Liga Profissional deve adotar a seguinte regra referente ao uso de capacetes.

(a) Todos os jogadores devem usar algum tipo de capacete protetor enquanto estão atuando
como batedores e como corredores.

(b) Todos os jogadores das Ligas da Associação Nacional devem usar um capacete com
proteção para as duas orelhas enquanto estão atuando como batedores.

(c) Todos os jogadores da “Major League” têm de usar um capacete com proteção para uma
orelha (ou para as duas orelhas, conforme a opção do jogador).

13

(d) Todos os receptores devem usar um capacete protetor apropriado e máscara para o rosto
enquanto estão recebendo um arremesso.

(e) Todos os “base coaches” (orientadores de batedores e corredores) devem usar um capa-
cete protetor enquanto estão exercendo suas funções.

(f) Todos os “bat boys”/”bat girls” (recolhedores/recolhedoras de “bat”) ou “ball


boys”/”ball girls” (catadores/catadoras de bola) devem usar um capacete com proteção para
as duas orelhas enquanto estão exercendo suas funções.

Comentário – Regra 3.08: Se o árbitro observar qualquer infração a estas regras, deverá or-
denar que a falha seja corrigida. Se, na opinião do árbitro, essa correção não é feita dentro
de um tempo razoável, o infrator deve ser expulso do jogo. O árbitro deve, ainda, recomen-
dar alguma ação disciplinar apropriada.

3.09 Mensagem Indevida de Comercialização

O equipamento de jogo, incluindo bases, “pitcher’s plate”, bolas, “bats”, uniformes, “mitts”
do receptor (“catcher’s mitts”), luvas do defensor da primeira base (“first baseman’s glo-
ves”), luvas de defensores do campo interno e externo e capacetes protetores, que é tratado
com detalhes nestas regras, não deve conter quaisquer mensagens indevidas de comerciali-
zação do produto. As inscrições dos fabricantes em tal equipamento têm de ser de bom gos-
to quanto ao tamanho e conteúdo do logotipo do fabricante ou da marca do produto. As dis-
posições desta Regra 3.09 devem ser aplicadas somente às Ligas Profissionais.

NOTA: Fabricantes que planejam fazer mudanças inovadoras no equipamento de beisebol


para as Ligas Profissionais de Beisebol devem submeter seus projetos ao Comitê de Regras
Oficiais de Jogo antes de iniciarem a produção.

3.10 Equipamento no Campo

(a) Os membros da equipe na ofensiva devem recolher ao “dugout” todas as luvas ou outros
materiais que estão abandonados no campo de jogo enquanto sua equipe está atacando. Ne-
nhum equipamento deve ser deixado no campo, nem em território “fair”, nem em território
“foul”.

(b) É proibido o uso de quaisquer marcadores no campo que criem um sistema de referên-
cia tangível (no campo).

14

4.00 – PRELIMINARES DO JOGO

4.01 Deveres dos Árbitros

Antes de iniciar o jogo, o árbitro deve:

(a) Exigir que todas as regras que dispõem sobre implementos de jogo e equipamento de jo-
gadores sejam rigorosamente cumpridas.

(b) Certificar-se de que todas as linhas do campo de jogo (linhas em negrito nos Anexos nº
1 e nº 2) estão marcadas com cal, giz ou outro material branco facilmente distinguível do
solo ou grama.

(c) Receber do Clube local um estoque de bolas regulamentares, cuja quantidade e quali-
dade devem ser certificadas ao Clube local pelo Presidente da Liga. O árbitro deve exami-
nar as bolas e assegurar-se de que elas são regulamentares, e que estão esfregadas e com o
lustro removido corretamente. O árbitro deve ser a única pessoa autorizada para julgar as
condições das bolas que serão usadas no jogo.

(d) Certificar-se de que o Clube local tem uma reserva de, pelo menos, uma dúzia de bolas
regulamentares prontamente disponíveis para uso se forem solicitadas.

(e) Ter em seu poder, pelo menos, duas bolas de reserva, e solicitar o reabastecimento de
tais bolas à medida que forem se tornando necessárias no transcorrer do jogo. Essas bolas
de reserva devem ser postas em jogo quando:

(1) uma bola tenha sido rebatida para fora do campo de jogo ou para dentro da área dos es-
pectadores;

(2) uma bola tenha perdido a cor ou tenha se tornado inadequada para continuar em uso;

(3) o arremessador solicita a troca de bola.

Comentário – Regra 4.01 (e): O árbitro não deve entregar uma bola de reserva ao arremes-
sador até que a jogada esteja terminada e a bola anteriormente usada esteja morta. Depois
que uma bola lançada ou rebatida sai do campo de jogo, a partida não deve ser reiniciada
com uma bola de reserva até que os corredores tenham alcançado as bases às quais tenham
sido autorizados a avançar. Depois de um “home run” rebatido para fora do campo de jogo,
o árbitro não deve entregar uma nova bola ao arremessador ou ao receptor até que o batedor
que rebateu o quadrangular tenha cruzado o “home plate”.

(f) Assegurar-se de que um saquinho de breu oficial está colocado sobre o solo, atrás do
“pitcher’s plate”, antes do início de cada jogo.

(g) O árbitro principal deve ordenar que as luzes do campo de jogo sejam acesas sempre
que, na sua opinião, a escuridão torne arriscado continuar jogando com luz natural.

15

4.02 Técnico de Campo

(a) O Clube deve designar o técnico ao Presidente da Liga ou ao árbitro principal, no míni-
mo trinta minutos antes do horário programado para o início do jogo.

(b) O técnico pode avisar o árbitro principal que ele delegou funções específicas prescritas
pelas regras a um jogador ou “coach”, e que qualquer ato desse representante designado
será oficial. O técnico deve, sempre, responsabilizar-se pela conduta de sua equipe, pela
observância das regras oficiais, e pelo respeito aos árbitros.

(c) Se um técnico deixa o campo, ele deve designar um jogador ou “coach” como seu
substituto, e esse técnico substituto deve ter as obrigações, os direitos e as responsabilida-
des do técnico. Se o técnico se omitir ou se recusar a designar seu substituto antes de deixar
o campo, o árbitro principal deverá designar um membro da equipe como técnico substi-
tuto.

4.03 Troca de Formulários de Escalação (“Lineup Cards”)

A menos que o Clube local tenha informado previamente que o jogo fora adiado, ou que
seu início será retardado, o árbitro, ou árbitros, deve(m) entrar no campo de jogo cinco mi-
nutos antes da hora estabelecida para iniciar o jogo e dirigir-se diretamente ao “home base”,
onde se reunirá(ão) com os técnicos das equipes oponentes. Em sequência:

(a) Primeiro, o técnico da equipe local, ou seu representante, deve entregar sua Ordem de
Batedores, em duplicata, ao árbitro principal.

(b) Em seguida, o técnico da equipe visitante, ou seu representante, deve entregar sua Or-
dem de Batedores, em duplicata, ao árbitro principal.

(c) Como uma cortesia, no “Lineup Card” entregue ao árbitro principal deve estar anotada a
posição defensiva de cada jogador relacionado na Ordem de Batedores. Se vai utilizar um
Batedor Designado, o “Lineup Card” deve mencionar o jogador que deve bater no lugar do
arremessador. Vide Regra 5.11 (a). Como uma cortesia, possíveis jogadores substitutos de-
vem também estar relacionados no “Lineup Card”, mas aquele que não for incluído na lista
(de possíveis substitutos) não será considerado “jogador não habilitado para entrar no
jogo”.

De acordo com a Regra 2(b) (2) da Major League, cada Clube da Major League tem de
designar, antes do início de um jogo, no seu “lineup card” (formulário de escalação da
equipe), cada jogador qualificado para entrar nesse jogo como um arremessador, um de-
fensor, ou um “Two-Way Player” (“Jogador de Mão Dupla”: que joga como defensor e
arremessador), como segue:

(1) Do Dia da Abertura até 31 de agosto da temporada de campeonato e durante jogos


pós-temporada, Clubes da Major League podem designar no máximo 13 arremessadores
para um jogo.
(2) De 1 de setembro até o fim da temporada de campeonato –incluindo “tiebreaker ga-
mes” (jogos de desempate)– Clubes da Major League podem designar no máximo 14 ar-
remessadores para um jogo.
16

(3) Jogadores classificados como “Two-Way Player” sob a Regra 2(b) (2) da Major
League podem atuar como arremessadores durante um jogo, sem serem considerados na
contagem do limite de arremessadores do Clube.

(4) Nenhum jogador no “lineup card” (formulário de escalação da equipe), a não ser os
designados pelo Clube como “Two-Way Players” ou arremessadores, pode atuar como
arremessador em um jogo de temporada regular ou pós-temporada, exceto nos casos em
que o jogador entra como arremessador após o nono “inning” em um jogo de “innings”
extras, ou em um jogo em que sua equipe está perdendo ou ganhando com diferença de
6 pontos ou mais quando o jogador entra para arremessar; considerando, contudo, que
qualquer jogador adicionado na Lista de Ativos como 27º jogador antes de 1 de setembro
não deve contar para o limite de 13 arremessadores.

(d) O árbitro principal deve certificar-se de que a via original e as cópias das Ordens de Ba-
tedores são idênticas. Em seguida, deve entregar uma cópia de cada Ordem de Batedores ao
técnico da equipe contrária. A via que fica com o árbitro será a Ordem de Batedores oficial.
No momento em que o árbitro entrega as Ordens de Batedores aos técnicos, fica esta -bele-
cida a sequência em que os batedores devem ir ao “batter’s box”. Depois disso, os técni-
cos não podem fazer substituições, exceto as previstas nas regras.

(e) Tão logo a equipe local entregue sua Ordem de Batedores ao árbitro principal, a respon-
sabilidade sobre o campo de jogo fica inteiramente a cargo dos árbitros, e, a partir desse
momento, o árbitro principal terá autoridade exclusiva para determinar quando um jogo
deve ser dado por terminado, suspenso ou reiniciado, por causa do tempo ou das condições
do campo de jogo. O árbitro principal deve dar o jogo por terminado somente depois de de-
corridos, pelo menos, 30 minutos após a paralisação. O árbitro principal pode continuar a
paralisação, desde que acredite em alguma possibilidade de reiniciar a partida. Nada nesta
Regra tem a intenção de afetar a autoridade de um Clube para paralisar ou continuar um
jogo, seguindo as normas sobre mau tempo, ameaça de mau tempo e segurança contra re-
lâmpagos que tenham sido estabelecidas pela Liga antes do início do campeonato.

Comentário – Regra 4.03: Erros óbvios na Ordem de Batedores, que sejam percebidos pelo
árbitro principal antes de declarar “PLAY” para iniciar o jogo, devem ser levados ao conhe-
cimento do técnico ou capitão da equipe que os cometeu, para que a correção possa ser feita
antes de o jogo começar. Por exemplo, se um técnico, inadvertidamente, tiver relacionado
somente oito jogadores na Ordem de Batedores, ou tiver relacionado dois jogadores com o
mesmo sobrenome, mas sem uma letra inicial que os identifique, e o erro for notado pelo
árbitro antes de declarar “PLAY”, ele deverá mandar corrigir tal erro antes de iniciar o
jogo. As equipes não devem ser surpreendidas, mais tarde, por algum erro que, obviamen-
te, foi cometido por descuido, e que poderia ter sido corrigido antes do início do jogo.

O árbitro principal deve sempre tentar completar um jogo. Sua autoridade para reiniciar a
partida após uma ou mais paralisações de 30 minutos cada deve ser absoluta, e ele deve en-
cerrar um jogo somente quando não houver qualquer possibilidade de completá-lo.

As “Major Leagues” têm determinado que a Regra 4.03 (e) não se aplica a jogos de “Wild
Card”, “Division Series”, “League Championship Series” ou “World Series”, ou a qualquer
17

jogo adicional da temporada de campeonato da “Major League” realizado para decidir um
empate.

4.04 Condições do Tempo e Campo

(a) Somente a equipe local tem autorização para decidir se um jogo deve ou não ser inicia-
do, por causa de mau tempo ou condições inadequadas do campo de jogo, exceto para a se-
gunda partida de uma rodada dupla convencional ou dividida. Nada nesta Regra tem a in-
tenção de afetar a autoridade de um Clube para paralisar ou continuar um jogo, seguindo as
normas sobre mau tempo, ameaça de mau tempo e segurança contra relâmpagos que
tenham sido estabelecidas pela Liga antes do início do campeonato.

EXCEÇÃO: Qualquer Liga pode autorizar, permanentemente, seu presidente a suspender a


aplicação desta regra durante as últimas semanas da temporada de seu campeonato, para ga-
rantir que esse campeonato seja decidido, cada ano, por seus méritos. Quando o adiamento
ou a não realização de um jogo entre duas equipes quaisquer nas séries finais da temporada
de um campeonato pode afetar a classificação final de qualquer Clube na Liga, o presiden-
te, a pedido de qualquer Clube da Liga, pode assumir a autoridade concedida por esta regra
à equipe local.

NOTA: No beisebol amador não se aplica este item da regra.

(b) O árbitro principal do primeiro jogo é o único que tem o direito de decidir se o segundo
jogo de uma rodada dupla convencional ou dividida deve ou não ser iniciado, por causa de
mau tempo ou más condições do campo de jogo.

(c) Um jogo adiado deve ser tratado da mesma maneira que um jogo dado por terminado
antes de se tornar um jogo regulamentar; deve ser declarado um “Jogo Nulo”, de acordo
com a Regra 7.01 (e).

4.05 Regras Especiais de Campo

O técnico da equipe local deve apresentar ao árbitro principal e ao técnico da equipe adver-
sária algumas regras de campo que ele julgue necessárias para solucionar eventuais proble-
mas que surjam com espectadores que invadem o campo de jogo; com bolas rebatidas ou
lançadas sobre esses espectadores; ou em razão de outras contingências. Se essas regras fo-
rem aceitas pelo técnico da equipe contrária, elas serão legais; do contrário, o árbitro princi-
pal deve elaborar e fazer cumprir um regulamento especial de campo que ele julgue neces-
sário por causa das condições do campo. Esse regulamento não deve conflitar com as regras
de jogo oficiais.
4.06 Confraternização – Não é Permitida

Jogadores uniformizados não devem se dirigir a –ou se misturar com– espectadores, nem
sentar nas arquibancadas antes, durante ou depois de um jogo. O técnico, “coach” ou joga-
dor não deve se dirigir a espectadores antes ou durante um jogo. Jogadores de equipes opo-
nentes não devem se confraternizar em momento algum enquanto estão uniformizados.

18

NOTA: No beisebol amador, jogadores de equipes que vão participar do próximo jogo podem se confraterni-
zar, mesmo quando estão uniformizados.

4.07 Segurança

(a) Com exceção de jogadores e “coaches” uniformizados, técnicos, repórteres fotográficos


credenciados pela equipe local, árbitros, policiais uniformizados e vigilantes ou outros em-
pregados do Clube local, ninguém deve ser autorizado a permanecer no campo durante um
jogo.

(b) A equipe local deve providenciar proteção policial suficiente para preservar a ordem. Se
uma pessoa, ou pessoas, entra(m) no campo durante um jogo e interfere(m) de alguma for-
ma numa jogada, a equipe visitante pode recusar-se a jogar até que o campo seja desimpe-
dido.

PENALIDADE: Se o campo não for desimpedido num período de tempo razoável, tempo
esse nunca inferior a 15 minutos após a recusa da equipe visitante em prosseguir o jogo, o
árbitro principal poderá confiscar o jogo a favor da equipe visitante.

NOTA: O árbitro principal é o responsável pelo controle desse tempo. O árbitro principal deve envidar todo
o esforço para que o campo seja desimpedido e, somente em último caso, após consultar os demais árbitros,
deve dar o jogo por terminado.

4.08 Rodadas Duplas (“Doubleheaders”)

(a) (1) Somente dois jogos de campeonato devem ser realizados num dia. A complementa-
ção de um Jogo Suspenso não deve infringir esta regra, exceto para jogos em Ligas da As-
sociação Nacional. Vide Comentário – Regra 7.02 (b).

(2) Se estiverem programados dois jogos para serem realizados num dia, com cobrança de
um ingresso, o primeiro jogo será aquele regularmente marcado para essa data.

(b) Após o início do primeiro jogo de uma rodada dupla convencional ou dividida, esse
jogo deve ser completado antes de o segundo jogo da rodada dupla começar.

(c) O segundo jogo de uma rodada dupla deve começar trinta minutos depois de concluído
o primeiro jogo, a não ser que um intervalo maior (que não exceda quarenta e cinco minu-
tos) seja estabelecido pelo árbitro principal e anunciado aos técnicos oponentes ao término
do primeiro jogo.
EXCEÇÃO: Se o Presidente da Liga tiver aprovado uma solicitação do Clube local por um
intervalo maior entre os jogos para algum evento especial, o árbitro principal deverá definir
um intervalo mais longo e anunciá-lo aos técnicos oponentes. O árbitro principal do primei-
ro jogo deverá responsabilizar-se pelo controle do tempo de intervalo entre os jogos.

NOTA: Obtendo o consentimento dos técnicos de ambas as equipes, não há inconveniência em iniciar o se-
gundo jogo de uma rodada dupla dentro de 30 minutos após o término do primeiro jogo.

19

(d) O árbitro deve iniciar o segundo jogo de uma rodada dupla, sempre que possível, e o
jogo deve continuar desde que as condições do campo, as restrições locais de horário ou as
condições climáticas permitam.

(e) Quando uma rodada dupla regularmente programada tiver seu início retardado por al-
gum motivo, qualquer jogo que for iniciado será o primeiro jogo da rodada dupla.

(f) Quando um jogo reprogramado for parte de uma rodada dupla, esse jogo reprogramado
será o segundo jogo, e o primeiro jogo será aquele regularmente programado para essa data.

(g) Entre jogos de uma rodada dupla, ou sempre que um jogo é paralisado por causa de más
condições do campo de jogo, o árbitro principal deve ter o controle dos encarregados da
manutenção do campo e seus auxiliares, a fim de deixar o campo de jogo em condições
adequadas para a partida.

PENALIDADE: Por violação desta regra, o árbitro principal pode confiscar o jogo (“forfei-
ted game”) a favor da equipe visitante.

20

5.00 – O JOGO

5.01 Iniciando o Jogo (“Play Ball”)

a) Na hora marcada para iniciar o jogo, os jogadores da equipe local devem ocupar suas po-
sições defensivas, o primeiro batedor da equipe visitante deve ocupar sua posição no “bat-
ter’s box”, o árbitro de “home” deve declarar “PLAY”, e o jogo deve começar.

(b) Depois que o árbitro declara “PLAY”, a bola está viva e em jogo, e assim permanece
até que, por causa legal ou porque o árbitro declara “TIME” para paralisar o jogo, se torne
morta.

(c) O arremessador deve efetuar o arremesso ao batedor, que pode escolher entre rebater a
bola ou deixá-la passar.

5.02 Posições Defensivas

Quando a bola é posta em jogo no início de uma partida, ou durante uma partida, todos os
defensores, com exceção do receptor, devem estar em território “fair”.

(a) O receptor deve colocar-se logo atrás do “home plate”. Ele pode deixar sua posição a
qualquer momento para apanhar um arremesso ou fazer uma jogada, exceto quando estão
sendo concedidos quatro “balls” intencionais (“intentional base on balls”) ao batedor, e nes-
se caso tem de permanecer com ambos os pés dentro das linhas do “catcher’s box” até que
a bola 0deixe a mão do arremessador.

PENALIDADE: “Balk”.

(b) O arremessador deve estar posicionado legalmente quando vai arremessar a bola ao ba-
tedor.

(c) Com exceção do arremessador e do receptor, um defensor pode posicionar-se em qual-


quer lugar do território “fair”.

NOTA: Um defensor, exceto o receptor, não deve se posicionar em território “foul” antes de o arremessador
efetuar o arremesso ao batedor. Uma infração a esta regra, porém, não resulta em penalidade. Se o árbitro per-
ceber que algum defensor se encontra nessa situação, deverá adverti-lo, imediatamente, e, após mandar se po-
sicionar corretamente, continuar o jogo. Se, entretanto, ocorrer uma jogada antes da advertência do árbitro, o
resultado dessa jogada não será anulado, a menos que a equipe na defensiva leve alguma vantagem em razão
do posicionamento ilegal do defensor.

5.03 “Base Coaches”

(a) A equipe na ofensiva deve colocar dois “base coaches” no campo durante a sua vez de
bater, um perto da primeira base e outro perto da terceira base.

(b) “Base Coaches” devem ser limitados a dois e devem estar com o uniforme da equipe.

21

(c) “Base Coaches” têm de permanecer dentro do “coach’s box”, de acordo com esta Regra,
exceto quando há jogada em sua base, quando ele pode deixar sua área para mandar um
corredor deslizar, avançar ou retornar a uma base; desde, porém, que não atrapalhe a jogada
de alguma maneira. Os “base coaches” não devem tocar o corredor, a não ser no momento
de troca de equipamento; não devem ter contato físico com ele, principalmente quando es-
tão dando sinais para orientá-lo.

PENALIDADE: Se um “coach” está posicionado mais perto do “home plate” do que do


“coach’s box”, ou mais perto do território “fair” do que do “coach’s box”, antes de uma
bola rebatida passar por ele, o árbitro deve –após reclamação do técnico da equipe oponente
– aplicar rigorosamente a regra. O árbitro deve advertir o “coach” e instruí-lo para retornar
ao “box”. Se ele não retornar, será removido do jogo. Além disso, “coaches” que infringem
esta Regra podem ser punidos pelo Presidente da Liga.

NOTA 1: É permitido que o técnico ocupe o lugar de um “base coach” designado para o jogo.

NOTA 2: Desde que não atrapalhe uma jogada, o “coach” pode sair do “coach’s box” para orientar seus cor-
redores. Não é permitido, porém, que o “coach” da 3ª base chegue perto do “home plate” para orientar o cor-
redor que está tentando anotar ponto.

5.04 Batedor

(a) Ordem de Batedores

(1) Cada jogador da equipe na ofensiva deve bater na ordem em que seu nome aparece no
formulário de escalação (“Batting Order”) de sua equipe.

(2) A ordem de batedores deve ser seguida do começo ao fim do jogo, a menos que um jo-
gador seja substituído por outro. Nesse caso, o substituto deve ocupar o lugar do jogador
substituído na ordem de batedores.

(3) O primeiro batedor em cada “inning” depois do primeiro “inning” deve ser o jogador
cujo nome vem em seguida ao do último jogador que completara legalmente a sua vez de
bater no “inning” anterior.

(b) “Batter’s Box”

(1) O batedor deve posicionar-se rapidamente no “batter’s box” quando chega a sua vez de
bater.

(2) O batedor não deve deixar a sua posição no “batter’s box” depois que o arremessador
assume a Posição “Set” ou inicia o “Windup”.

PENALIDADE: Se o arremessador efetuar o arremesso, o árbitro deverá declarar “BALL”


ou “STRIKE”, de acordo com sua apreciação.

Comentário – Regra 5.04 (b) (2): O batedor que sai do “batter’s box” corre o risco de ser
surpreendido com um arremesso “strike”, a menos que peça “TIME” ao árbitro. O batedor
não tem liberdade de entrar no/sair do “batter’s box” a seu bel-prazer.
22

Uma vez que tenha se posicionado no “batter’s box”, o batedor não deve ter permissão para
sair dessa área para usar o saquinho de resina ou alcatrão de pinho, a menos que esteja ha-
vendo uma demora no andamento do jogo ou, na opinião dos árbitros, as condições climáti-
cas justifiquem uma exceção.

Os árbitros não devem declarar “TIME” a pedido do batedor ou de qualquer membro de sua
equipe, uma vez que o arremessador tenha iniciado o “Windup” ou assumido a Posição
“Set”, mesmo que o batedor alegue “poeira em seus olhos”, “óculos embaçados”, “que não
viu o sinal”, ou por qualquer outra causa.

Os árbitros podem atender ao pedido de “TIME” de um batedor, mesmo após ele ter entra-
do no “batter’s box”, mas não devem permitir que os batedores saiam do “batter’s box”,
sem motivo algum. Se os árbitros não forem condescendentes, os batedores entenderão que,
uma vez dentro do “batter’s box”, têm de permanecer lá até que a bola seja arremessada.
Vide Regra 5.04 (b) (4).

Se o arremessador demora demais depois que o batedor se posiciona no “batter’s box”, o


árbitro pode permitir que esse batedor saia momentaneamente do “box” se julgar que a de-
mora é injustificada.

Se, com corredor(es) em base, o arremessador –na Posição “Windup” ou Posição “Set”–
não completa o arremesso porque o batedor, inadvertidamente, faz com que ele interrompa
os movimentos, o árbitro não deve declarar um “balk”. Tanto o arremessador como o bate-
dor infringiram uma regra. O árbitro deve declarar “TIME” e ordenar que ambos comecem
novamente desde o princípio.

O parágrafo seguinte deve ser acrescentado ao Comentário – Regra 5.04 (b) (2) para jogos
da Associação Nacional:

Se, com corredor(es) em base, o arremessador –após iniciar o “Windup” ou assumir a Posi-
ção “Set”– não completa o arremesso porque o batedor sai do “box”, o árbitro não deve de-
clarar um “balk”. Tal ação do batedor deve ser tratada como uma violação da Regra sobre
“Batter’s Box”, e ele está sujeito às penalidades estipuladas na Regra 5.04 (b) (4) (A).

(3) Se o batedor se recusa a ocupar sua posição no “batter’s box” na sua vez de bater, o
árbitro deve declarar um “STRIKE”. A bola torna-se morta e nenhum corredor pode avan-
çar. Depois dessa penalidade, o batedor pode se posicionar corretamente no “batter’s box”;
a contagem regular de “ball” e “strike” deve continuar. Se o batedor não ocupar sua posição
correta antes de serem contados três “strikes”, será declarado “out”.

Comentário – Regra 5.04 (b) (3): Após declarar um “strike” de acordo com a Regra 5.04
(b) (3), e antes de declarar “strikes” sucessivos de acordo com a Regra 5.04 (b) (3), o árbi-
tro deve dar ao batedor uma oportunidade razoável para ele se posicionar corretamente no
“batter’s box”.

23

(4) Regras Sobre “Batter’s Box”

(A) Durante o tempo que fica posicionado no “batter’s box”, na sua vez de bater, o batedor
deve manter pelo menos um pé dentro das linhas, a menos que seja aplicada uma das se-
guintes exceções, e nesse caso ele pode sair do “box”, mas não da área de terra que circun-
da o “home plate”:

(i) O batedor gira o “bat” para tentar rebater o arremesso.

(ii) Há apelação a um árbitro de base sobre um “swing” interrompido.

(iii) O batedor é surpreendido, ou forçado a sair do “batter’s box”, por um arremesso.

(iv) Um membro de qualquer das equipes pede “TIME” e o árbitro atende à solicitação.

(v) Um jogador da defensiva tenta uma jogada sobre um corredor em qualquer base.

(vi) O batedor simula um “bunt”.

(vii) Ocorre um “wild pitch” ou “passed ball”.

(viii) O arremessador deixa a área de terra do montículo depois de receber a bola.

(ix) O receptor deixa o “catcher’s box” para transmitir senhas da defensiva aos companhei-
ros.

Se o batedor deixa o “batter’s box”, intencionalmente, e retarda o jogo, e nenhuma das ex-
ceções relacionadas na Regra 5.04 (b) (4) (A) (i) a (ix) é aplicada, o árbitro deve adverti-lo
quando ele viola esta Regra pela primeira vez num jogo. Para a segunda violação e viola-
ções subsequentes desta Regra num jogo, o Presidente da Liga pode aplicar uma penalidade
adequada. Em jogo da Associação Nacional, para a segunda violação e violações subse-
quentes desta Regra num jogo, o árbitro deve conceder um “strike”, sem que o arremessa-
dor tenha de efetuar o arremesso. A bola torna-se morta e nenhum corredor pode avançar.

(B) O batedor pode deixar o “batter’s box” e a área de terra que circunda o “home plate”
quando é declarado “Time”:

(i) em caso de acidente com ferimento ou que possa ter causado ferimento;

(ii) para substituição de jogador(es);

(iii) para uma das equipes se reunir.

Comentário – Regra 5.04 (b) (4) (B): Os árbitros devem aconselhar o batedor seguinte a en-
trar rapidamente no “batter’s box” depois que o batedor precedente alcança uma base ou é
eliminado.

24

(5) Posição legal do batedor: O batedor deve posicionar-se com ambos os pés dentro do
“batter’s box”.

REGRA APROVADA: As linhas que definem o “box” estão dentro do “batter’s box”.

(c) Quando o Batedor Completa a Sua Vez de Bater

Um batedor completa legalmente a sua vez de bater quando é eliminado ou se torna um cor-
redor.

5.05 Quando o Batedor se Torna um Corredor

(a) O batedor torna-se um corredor quando:

(1) Acerta uma rebatida “fair”.

Comentário – Regra 5.05 (a): Se o batedor rebate um arremesso que toca o solo primeiro, a
ação seguinte deve ser a mesma de quando ele rebate uma bola em voo.

(2) O terceiro “strike” declarado pelo árbitro não é agarrado, desde que (1) a primeira base
não esteja ocupada, ou (2) haja duas eliminações quando a primeira base está ocupada.

Comentário – Regra 5.05 (a) (2): Um batedor que não percebe sua situação num terceiro
“strike” não agarrado, e que por isso não tenta avançar à primeira base, deve ser declarado
eliminado tão logo deixe o círculo de terra que circunda o “home plate”.

(3) Se o arremesso toca o solo e pula através da zona de “strike”, é um “ball”. Se tal arre-
messo toca o batedor, este deve ser autorizado a ir à primeira base. Se, depois de dois
“strikes”, o batedor gira o “bat” (faz “swing”) para tentar rebater esse arremesso e não faz
contato com a bola, deve-se considerar que não houve pegada legal para os propósitos das
Regras 5.05 (b) e 5.09 (a) (3).

(4) Uma bola “fair”, após passar um defensor, exceto o arremessador, ou após ter contato
com um defensor, incluindo o arremessador, atinge um árbitro ou corredor, em território
“fair”.

(5) Uma bola “fair fly” passa sobre uma cerca, ou cai nas arquibancadas, a uma distância de
250 pés (76,20 m) ou mais do “home base”. Tal rebatida dá ao batedor o direito a um
“home run” (quadrangular), desde que ele toque todas as bases legalmente. Uma bola
“fair fly” que sai do campo de jogo num ponto com menos de 250 pés do “home base” dá
ao batedor o direito de avançar somente até a segunda base.

(6) Uma bola “fair”, após tocar o solo, pula para as arquibancadas, ou passa através, por
cima ou por baixo de uma cerca, ou através ou por baixo de um placar, ou através ou por
baixo de uma cerca viva. Nesse caso, o batedor e os corredores devem ser autorizados a
avançar duas bases.

25

(7) Qualquer bola “fair” que, antes ou depois de tocar o solo, passa através ou por baixo de
uma cerca, ou através ou por baixo de um placar, ou através de alguma abertura na cerca ou
placar, ou através ou por baixo de uma cerca viva, ou fica presa numa cerca ou placar. Nes-
se caso, o batedor e os corredores devem ser autorizados a avançar duas bases.

(8) Qualquer bola “fair” que salta após tocar o solo é desviada por um defensor e cai dentro
das arquibancadas, ou passa por cima ou por baixo de uma cerca, em território “fair” ou
“foul”. Nesse caso, o batedor e todos os corredores devem ser autorizados a avançar duas
bases.

(9) Qualquer bola “fair fly” é desviada por um defensor e cai dentro das arquibancadas, ou
passa sobre a cerca, em território “foul”. Nesse caso, o batedor deve ser autorizado a avan-
çar até a segunda base. Se, porém, a bola desviada cair dentro das arquibancadas, ou passar
sobre a cerca, em território “fair”, ao batedor será concedido um “home run”. Todavia, se
essa bola “fair fly” for desviada para um ponto com menos de 250 pés (76,20 m) do “home
plate”, o batedor será autorizado a avançar somente duas bases.

NOTA: A concessão de duas bases ao batedor e aos corredores deve ser feita a partir da posição que eles ocu-
pavam no momento do arremesso.

(b) O batedor torna-se um corredor e adquire o direito de ir à primeira base, sem o risco de
ser eliminado (desde que avance e toque a primeira base), quando:

(1) O árbitro declara o quarto “ball”.

Comentário – Regra 5.05 (b) (1): Um batedor autorizado a ir à primeira base em razão de
uma base por “balls” (“base on balls”) –incluindo uma concessão da primeira base a um ba-
tedor por um árbitro, após o sinal do técnico da equipe na defensiva informando sua inten-
ção de deixar o batedor andar (“walk”)– tem de ir até lá e tocar a almofada, para que outros
corredores de base sejam forçados a avançar. Aplica-se isso quando as bases estão cheias e
também quando um corredor substituto entra no jogo.

Se o corredor forçado a avançar em razão de um “ball four” obtido pelo batedor, pensando
que há uma jogada, ultrapassa deslizando a base que lhe fora concedida, sem tocá-la ou de-
pois de tê-la tocado, ele corre o risco de ser eliminado por toque de um defensor. Se esse
corredor não tocar a base a que tem direito e tentar avançar além dessa base, poderá ser eli-
minado se um defensor tocá-lo ou tocar a base omitida.

(2) É atingido por uma bola arremessada que ele não tenha tentado rebater, a menos que
(A) isso tenha ocorrido na zona de “strike”, ou (B) ele não tenha tentado se esquivar da
bola.

Se a bola está na zona de “strike” quando atinge o batedor, deve ser declarado um
“STRIKE”, independentemente de ele ter tentado evitar a bola ou não. Se a bola está fora
da zona de “strike” quando atinge o batedor –e este não tenta evitar ser atingido– deve ser
declarado um “BALL”.

26

REGRA APROVADA: Quando o batedor é atingido por um arremesso, a bola torna-se mor-
ta –mesmo quando ele não adquire o direito de ir à primeira base– e nenhum corredor pode
avançar.

NOTA 1: A posição do batedor –à frente ou atrás do “home plate”– quando é atingido por um arremesso
“strike” não é levada em consideração.

NOTA 2: Mesmo nos casos em que o arremesso atinge o batedor, fora da zona de “strike”, o árbitro poderá
declarar um “strike” se julgar que esse arremesso teria passado na zona de “strike” não fosse o contato com o
batedor, independentemente de este ter tentado se esquivar da bola ou não.

NOTA 3: Somente o árbitro de “home” pode julgar e decidir se o batedor tentou ou não se esquivar do arre-
messo; se ele achar que o acidente foi inevitável devido à natureza da bola arremessada, deverá conceder-lhe
a primeira base.

NOTA 4: Quando um arremesso toca o solo e atinge o batedor apesar de ele ter tentado se esquivar da bola,
o árbitro deve conceder-lhe a primeira base. Exclui-se, entretanto, o caso em que o batedor é atingido por um
arremesso que toca o solo após ter passado pela zona de “strike”.

Comentário – Regra 5.05 (b) (2): Um batedor não deve ser considerado “atingido por um
arremesso” se a bola toca somente a joia que ele está usando (por exemplo: colar, bracelete
etc.).

(3) O receptor ou qualquer defensor interfere na sua ação. Se ocorrer uma jogada a despeito
da Interferência, o técnico da equipe na ofensiva poderá avisar o árbitro de “home” sobre
sua decisão de renunciar à penalidade da Interferência e aceitar a jogada. Tal escolha deve
ser feita imediatamente depois de concluída a jogada. Entretanto, se o batedor chegar à pri-
meira base por meio de uma rebatida indefensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por
“balls” (“base on balls”), por ter sido atingido por um arremesso (“hit batsman”), ou de ou-
tra maneira, e todos os demais corredores avançarem pelo menos uma base, a jogada pros-
seguirá sem levar em conta a Interferência.

Comentário – Regra 5.05 (b) (3): Se a Interferência do receptor for declarada com uma jo-
gada em andamento, o árbitro permitirá que essa jogada continue, porque o técnico poderá
preferir aceitar a jogada. Se o batedor-corredor deixa de tocar a primeira base, ou um corre-
dor omite a base seguinte, tais jogadores devem ser considerados como se tivessem chega-
do a essas bases, conforme está estabelecido em NOTA da Regra 5.06 (b) (3) (D).

Exemplos de jogadas que o técnico pode preferir aceitar:

1. Corredor na terceira base, um “out”. O batedor acerta um “fly” para o campo externo. O
corredor deixa a base legalmente e anota ponto, mas é declarada uma Interferência do re-
ceptor. O técnico da equipe na ofensiva pode preferir aceitar o ponto e a eliminação do ba-
tedor ou optar pela permanência do corredor na terceira base e concessão da primeira base
ao batedor.

2. Nenhum “out”, corredor na segunda base. O batedor, apesar da Interferência do receptor,


executa “bunt” e envia o corredor para a terceira base, mas é eliminado na primeira base. O
27

técnico da equipe na ofensiva pode escolher entre ter um corredor na terceira base, com
uma eliminação, ou ter corredor na primeira e na segunda bases, sem eliminação.

Se um corredor estiver tentando anotar ponto por meio de um “steal” (roubo de base) ou
“squeeze play” (jogada de pressão) a partir da terceira base, será aplicada uma penalidade
adicional. Vide Regra 6.01 (g).

Se o receptor tiver contato com o batedor antes que o arremessador solte a bola, isso não
será interpretado como uma Interferência sobre esse batedor, de acordo com a Regra 5.05
(b) (3). Em tais casos, o árbitro deve declarar “TIME” e ordenar que o arremessador e o ba-
tedor recomecem desde o início.

NOTA 1: A opção pela jogada deve ser feita imediatamente depois de concluída essa jogada. A escolha feita
não pode ser alterada uma vez que ela tenha sido comunicada ao árbitro.

NOTA 2: Caso o técnico opte pela penalidade da Interferência, deve-se aplicar a seguinte interpretação: Se o
receptor ou qualquer defensor estorvar um batedor ou impedir que ele rebata uma bola arremessada, será con-
cedida a primeira base a esse batedor; e se no momento em que a falta é cometida um corredor estiver tentan-
do anotar ponto por meio de um “steal” (roubo de base) ou “squeeze play” (jogada de pressão) a partir da ter-
ceira base, a bola ficará fora de jogo (bola morta), o corredor da terceira base anotará ponto e ao batedor será
concedida a primeira base. Se a Interferência da Defensiva for cometida quando o corredor da terceira base
não está tentando anotar ponto por meio de “steal” ou “squeeze play”, a bola estará morta, ao batedor será
concedida a primeira base e os corredores que, em razão disso, forem obrigados a desocupar suas bases pode-
rão avançar. Os corredores que não estavam tentando roubar base, ou não tinham a obrigação de deixar suas
bases, deverão permanecer nas bases que estavam ocupando no momento da Interferência.

(4) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor atinge um árbitro ou um
corredor, em território “fair”.

Se uma bola “fair” toca um árbitro depois de ter passado um defensor, exceto o arremessa-
dor, ou depois de ter tido contato com um defensor, incluindo o arremessador, a bola per-
manece em jogo.

5.06 Correndo as Bases

(a) Ocupando a Base

(1) Um corredor adquire o direito a uma base desocupada quando a toca antes de ser elimi-
nado. Ele pode, então, permanecer nessa base até ser eliminado ou até que seja forçado a
deixá-la vaga para outro corredor que tenha obtido legalmente o direito de ocupá-la.

Comentário – Regra 5.06 (a)/Regra 5.06 (c): Se um corredor adquire legalmente o direito a
uma base, e o arremessador assume sua posição de arremesso, tal corredor não pode retor-
nar à base anteriormente ocupada.

(2) Dois corredores não podem ocupar uma base, mas se, enquanto a bola está viva, dois
corredores estão tocando uma base, o corredor subsequente será eliminado quando for toca-
do, e o corredor precedente terá o direito de ocupar essa base, a menos que seja aplicada a
Regra 5.06 (b) (2).

28

(b) Avançando nas Bases

(1) Ao avançar, um corredor deve tocar a primeira, segunda e terceira base e o “home
base”, nessa ordem. Se for forçado a retornar, deverá tocar todas as bases em ordem inver-
sa, a menos que a bola esteja morta sob qualquer das disposições da Regra 5.06 (c). Em tais
casos, o corredor pode ir diretamente à base de origem.

NOTA 1: Mesmo que tenha adquirido o direito de avançar, sem o risco de ser eliminado, devido a uma joga-
da ocorrida enquanto a bola estava em jogo (exemplos: lançamento descontrolado, “home run”, rebatida “hit”
que sai do campo de jogo etc.), o corredor que tiver de avançar ou retornar a uma base terá de tocar legalmen-
te cada base.

NOTA 2: O corredor deve, obrigatoriamente, retornar e retocar uma base se: (1) avança para a base seguinte
enquanto uma bola “fly” está em voo, e essa bola é agarrada legalmente por um defensor –Vide Regra5.09 (b)
(5); (2) passa por uma base, sem tocá-la –Vide Regra 5.09 (c) (2); (3) está na iminência de ultrapassar um cor -
redor precedente –Vide Regra 5.09 (b) (9); se ambos tiverem de retornar, deverão fazê-lo também em ordem
inversa, e sem que o corredor precedente ultrapasse o subsequente.

(2) Numa jogada em que um corredor é forçado a avançar pelo batedor que se tornara um
corredor, dois corredores estão ocupando uma base para a qual o corredor subsequente é
obrigado a ir. Nesse caso, o corredor subsequente tem o direito de ocupar essa base, e o cor-
redor precedente será eliminado quando for tocado, ou quando um defensor, de posse da
bola, pisar a base para a qual ele (corredor precedente) é obrigado a avançar.

(3) Cada corredor, com exceção do batedor, pode avançar uma base, sem o risco de ser eli-
minado, quando:

(A) É declarado um “balk”.

(B) O avanço do batedor, sem o risco de ser eliminado, obriga-o a deixar a base que está
ocupando; ou uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor, incluindo o ar-
remessador, ou não tenha passado um defensor, exceto o arremessador, atinge outro corre-
dor ou o árbitro (somente se for forçado a avançar).

Comentário – Regra 5.06 (b) (3) (B): Um corredor que tenha sido forçado a avançar, sem o
risco de ser eliminado, pode ultrapassar a base que lhe fora concedida, mas a seu próprio
risco. Mesmo que tal corredor forçado a avançar seja eliminado após ultrapassar a base e
complete a terceira eliminação antes que um corredor precedente, também forçado a avan-
çar, toque o “home plate”, o direito desse corredor precedente avançar não é afetado; ele
pode anotar ponto.

JOGADA: Duas eliminações, bases cheias. O batedor anda (base por “balls”), mas o exul-
tante corredor da segunda base, ao ultrapassar a terceira base e dar alguns passos em dire-
ção ao “home”, é eliminado pela bola lançada pelo receptor (“tag out”). Embora isso tenha
ocorrido depois de dois “outs”, o ponto é válido, uma vez que o corredor da 3ª base já havia
sido “empurrado” para “home” pelo batedor que obtivera base por “balls” (“base on balls”),
e o que os corredores precisavam fazer era avançar e tocar a base seguinte.

NOTA: Esta regra deve ser aplicada somente quando o batedor obtém “ball four” (quatro “balls”) e força o
avanço dos corredores em base às bases seguintes, sem o risco de serem eliminados.

29

(C) Um defensor, após apanhar uma bola “fly”, pisa qualquer área fora de jogo ou cai para
dentro de qualquer área fora de jogo.

Comentário – Regra 5.06 (b) (3) (C): Se um defensor, após efetuar uma pegada legal (“le-
gal catch”), pisa qualquer área fora de jogo, ou cai para dentro de qualquer área fora de
jogo, a bola torna-se morta e cada corredor deve avançar uma base, sem o risco de ser eli-
minado, a partir da última base tocada legalmente no momento em que o defensor pisou/
caiu para dentro de tal área fora de jogo.

(D) Enquanto está tentando roubar uma base, o batedor sofre Interferência do receptor ou
de qualquer outro defensor.

NOTA: Este item da regra não deve ser aplicado quando há corredor na base que está sendo roubada, a me-
nos que esse corredor também esteja tentando roubar a base seguinte. Assim, se a base para a qual o corredor
está tentando avançar estiver ocupada, e se o corredor dessa base não estiver tentando roubar a base seguinte,
o avanço do corredor subsequente não será permitido, apesar de ele ter tentado um roubo de base. Este item
da regra não deve ser aplicado também se o corredor da base que está sendo roubada estiver simplesmente
fora da almofada, sem intenção de avançar à base seguinte.

NOTA: Quando um corredor adquire o direito de ir a uma base, sem o risco de ser elimina-
do, enquanto a bola está em jogo (ou, de acordo com alguma regra, está em jogo depois que
o corredor chega à base que lhe fora concedida), e deixa de tocar tal base antes de tentar
avançar à base seguinte, ele perde a proteção contra o risco de ser eliminado, ou seja, ele
poderá ser eliminado se for tocado antes de retornar à base omitida, ou se essa base for to-
cada.

NOTA: Por exemplo, rebatida “hit” entre o jardineiro central (“center fielder”) e o jardineiro esquerdo (“left
fielder”). Este último, na tentativa de parar a bola, atirou sua luva contra ela. (A bola teve contato com a luva
e rolou em direção à cerca do fundo.). O batedor-corredor, que adquirira o direito de avançar três bases, deu
alguns passos rumo ao “home base”, mas ao perceber, no meio do caminho, que omitira a terceira base, tentou
retornar para pisá-la. A essa altura, porém, ele já não poderia voltar sem o risco de ser eliminado, pois, num
caso como esse, a bola continua viva e em jogo. Portanto, se um defensor apelar após tocá-lo ou tocar a tercei-
ra base, ele será eliminado. Vide Regra 5.06 (b) (4) (C).

(E) Um defensor remove seu boné, máscara ou qualquer parte do seu uniforme do lugar
onde normalmente são usados e toca, intencionalmente, uma bola arremessada. A bola per-
manece em jogo e a concessão é feita a partir da posição do corredor no momento em que a
bola foi tocada.

(4) Cada corredor, incluindo o batedor-corredor, pode avançar, sem o risco de ser elimina-
do:

(A) Para “home base” e anotar um ponto, se uma bola “fair” sai do campo de jogo, em voo,
ou uma bola “fair” que, na opinião do árbitro, poderia ter saído do campo de jogo, em voo,
é desviada pela ação de um defensor, que atira sua luva, seu boné ou qualquer peça do seu
uniforme com esse objetivo. Em ambos os casos, é necessário que cada corredor toque le-
galmente todas as bases.

30

NOTA 1: Se uma bola “fair” que, na opinião do árbitro, teria claramente saído do campo de jogo, em voo, for
tocada por um espectador ou atingir um pássaro, será declarado um “home run”. Se uma bola lançada, ou uma
bola rebatida que está em voo, atingir um pássaro, o jogo deverá prosseguir normalmente; a bola permanecerá
em jogo e continuará sendo considerada “em voo”. Entretanto, se essa bola lançada ou rebatida atingir um
pássaro ou um animal que está sobre o solo, não será mais considerada “em voo”, mas permanecerá em jogo.
Ainda, se um arremesso atingir um pássaro, a bola estará morta, e esse arremesso não será contado. Se um cão
ou outro animal segurar com os dentes uma bola rebatida “fair”, uma bola lançada, ou uma bola arremessada,
o jogo será paralisado; a bola estará morta e a decisão sobre o lance ficará a critério do árbitro.

NOTA 2: Deve-se aplicar este item da regra mesmo que a bola desviada pela luva ou qualquer peça do uni-
forme (boné, por exemplo) atirada por um defensor caia dentro do campo de jogo.

(B) Três bases, se um defensor remove seu boné, máscara ou qualquer parte do seu unifor-
me do lugar onde normalmente são usados e toca, intencionalmente, uma bola “fair”. A
bola permanece em jogo e o batedor pode avançar para “home”, a seu risco.

(C) Três bases, se um defensor atira sua luva, intencionalmente, e toca uma bola “fair. A
bola permanece em jogo e o batedor pode avançar para “home”, a seu risco.

NOTA: Deve-se aplicar este item da regra mesmo que essa bola “fair” tenha sido tocada por um defensor.

(D) Duas bases, se um defensor remove seu boné, máscara ou qualquer parte do seu unifor-
me do lugar onde normalmente são usados e toca, intencionalmente, uma bola lançada. A
bola permanece em jogo.

(E) Duas bases, se um defensor atira sua luva, intencionalmente, e toca uma bola lançada.
A bola permanece em jogo.

Comentário – Regra 5.06 (b) (4) (B) a (E): Ao aplicar os itens (B-C-D-E), o árbitro tem de
estar seguro de que a luva atirada ou o boné, máscara etc. removidos do lugar onde normal-
mente são usados tocaram a bola. Não haverá penalidade se a bola não for tocada.

A penalidade referente aos itens (C-E) não deve ser aplicada contra um defensor cuja luva é
arrancada de sua mão pela força de uma bola rebatida ou lançada, ou quando sua luva esca-
pa da mão no momento em que faz um visível esforço para efetuar uma pegada legal.

NOTA: Nos atos mencionados em (B-C-D-E) desta regra, o ponto de partida para concessão de bases é a po-
sição que o corredor ocupava no momento em que a luva atirada pelo defensor ou o boné, máscara etc. remo-
vidos do lugar onde normalmente são usados atingiram a bola rebatida ou lançada.

(F) Duas bases, se uma bola “fair” salta ou é desviada para dentro das arquibancadas situa-
das fora das linhas de “foul” da primeira ou terceira base; ou passa através ou por baixo de
uma cerca do campo, ou através ou por baixo de um placar, ou através ou por baixo de uma
cerca viva; ou fica presa em tal cerca, placar ou cerca viva.

(G) Duas bases quando, sem espectadores dentro do campo de jogo, uma bola lançada entra
nas arquibancadas ou num “bench” –sem levar em conta se ela salta de volta ao campo ou
não–, ou passa por cima, por baixo ou através da cerca do campo, ou cai na parte inclinada
da tela estendida sobre o “backstop” (barreira situada atrás do “home plate”), ou fica presa

31

nas malhas da tela de arame que protege os espectadores. A bola torna-se morta. Quando tal
lançamento descontrolado é a primeira jogada de um defensor do campo interno, o árbitro,
ao conceder tais bases, deve basear-se na posição dos corredores no momento em que a
bola foi arremessada; em todos os outros casos, o árbitro deve basear-se na posição dos cor-
redores no momento em que o lançamento descontrolado foi efetuado.

REGRA APROVADA: Se todos os corredores, inclusive o batedor-corredor, tiverem avan-


çado pelo menos uma base quando um defensor do campo interno faz um lançamento des-
controlado na primeira jogada depois do arremesso, a concessão será feita com base na po-
sição dos corredores no momento em que o lançamento descontrolado foi efetuado.

Comentário – Regra 5.06 (b) (4) (G): Em certas circunstâncias é impossível conceder duas
bases a um corredor. Exemplo: Corredor na primeira base. O batedor acerta um “fly” curto
ao jardim direito (“right field”). O corredor para entre a primeira e a segunda bases; en-
quanto isso, o batedor-corredor passa pela primeira base e fica atrás dele. O jardineiro di-
reito não consegue efetuar a defesa e, ao fazer o lançamento à primeira base, manda a bola
para dentro das arquibancadas.

REGRA APROVADA: Visto que quando a bola está morta nenhum corredor pode avançar
além da base que lhe é concedida, o corredor que estava originalmente na primeira base vai
à terceira base, e o batedor-corredor fica na segunda base.

A expressão “no momento em que o lançamento descontrolado foi efetuado” refere-se ao


momento em que a bola lançada saiu realmente da mão do jogador, e não ao momento em
que ela fez contato com o solo, passou um defensor que estava tentando apanhá-la ou ficou
fora de jogo dentro das arquibancadas.

A posição do batedor-corredor no momento em que a bola lançada descontroladamente saiu


da mão do jogador é a chave para decidir a concessão de bases. Se o batedor-corredor não
tiver chegado à primeira base, a concessão será de duas bases a todos os corredores a partir
da base que ocupavam no momento em que o arremesso foi efetuado. A decisão sobre a po-
sição do batedor-corredor –se ele havia chegado ou não à primeira base antes do lançamen-
to– fica a critério do árbitro.

Se ocorrer uma jogada rara em que o primeiro lançamento de um defensor do campo inter-
no cai dentro das arquibancadas ou do “dugout”, mas o batedor não se torna um corredor –
como no caso em que o receptor, na tentativa de eliminar o corredor da terceira base que
está avançando para anotar ponto num “passed ball” ou “wild pitch”, manda a bola para as
arquibancadas–, a concessão de duas bases será da posição dos corredores no momento do
lançamento. (Para o propósito da Regra 5.06 (b) (4) (G), um receptor é considerado um de-
fensor do campo interno.)

JOGADA: Corredor na primeira base, rebatida “ground” ao campo interno. O interbases


efetuou a defesa e lançou para a segunda base, mas tarde demais para eliminar o corredor
nessa base. Em seguida, o defensor da segunda base fez um mau lançamento à primeira
base, depois que o batedor-corredor já havia passado pela base.

32

DECISÃO: O corredor que havia chegado à segunda base anota ponto e o batedor-corredor
vai à terceira base. (Nesta jogada, se o batedor-corredor não tivesse chegado à primeira
base quando foi feito o lançamento, ser-lhe-ia concedida a segunda base.)

(H) Uma base, se uma bola arremessada ao batedor, ou lançada a uma base por um arre-
messador posicionado sobre o “pitcher’s plate”, para surpreender um corredor, entra nas ar-
quibancadas ou num “bench”, ou passa sobre a/através da cerca do campo ou “backstop”. A
bola torna-se morta.

REGRA APROVADA: Quando um arremesso (“wild pitch” ou “passed ball”) passa através
ou ao lado do receptor, ou é desviado por ele, e vai diretamente para dentro de um “dugout”
ou arquibancadas, ou além da abertura existente na cerca, ou entra em qualquer área onde a
bola fica morta, a cada corredor deve ser concedida uma base. Deve-se conceder uma base
também se o arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, lança a uma
base e a bola vai diretamente para dentro das arquibancadas ou a qualquer área onde a bola
fica morta.

Se, contudo, a bola arremessada ou lançada passa através ou ao lado do receptor ou de um


defensor, e, em seguida, enquanto permanece dentro do campo de jogo, é chutada ou desvi-
ada para dentro de um “dugout”, arquibancadas ou outra área onde a bola fica morta, a con-
cessão deve ser de duas bases a partir da posição dos corredores no momento do arremesso
ou lançamento.

(I) Uma base, se o batedor se torna um corredor no quarto “Ball” ou terceiro “Strike” quan-
do o arremesso passa o receptor e se aloja na máscara ou equipamento do árbitro.

Se o batedor se torna um corredor num “wild pitch” que dá aos corredores o direito de
avançar uma base, o batedor-corredor deve ser autorizado a avançar somente até a primeira
base.

Comentário – Regra 5.06 (b) (4) (I): O fato de um corredor ter adquirido o direito de avan-
çar uma ou mais bases, sem o risco de ser eliminado, não o isenta da responsabilidade de
tocar a base que lhe fora concedida e todas as bases intermediárias. Por exemplo: Rebatida
“ground” para o campo interno. O defensor que efetuou a defesa fez um mau lançamento e
mandou a bola para as arquibancadas. O batedor-corredor foi à segunda base, mas deixou
de pisar a primeira base. Embora tenha sido autorizado a ir à segunda base, ele poderá ser
eliminado por ter omitido a primeira base se, depois de o árbitro colocar a bola em jogo,
houver apelação da equipe na defensiva.

Se um corredor for obrigado a retornar a uma base depois de um “catch” (bola “fly”
apanhada no ar), ele terá de retocar a sua base original, mesmo que, devido a alguma regra
de campo ou outra regra, lhe tenham sido concedidas bases adicionais. Ele poderá retocar
enquanto a bola está morta, e a concessão então será feita a partir da base original.

NOTA: Se o arremesso correspondente ao quarto “ball” ou terceiro “strike” passar para trás do receptor e for,
em seguida, chutada ou desviada para um “dugout”, arquibancadas ou qualquer área onde a bola fica morta,
serão concedidas duas bases também ao batedor.

33

(c) Bolas Mortas (“Dead Balls”)

A bola torna-se morta e os corredores avançam uma base ou retornam às suas bases, sem o
risco de serem eliminados, quando:

(1) Uma bola arremessada toca um batedor, ou a sua roupa, enquanto ele está posicionado
legalmente no “batter’s box”; os corredores avançam se forem forçados.

(2) O árbitro de “home” estorva o receptor no momento em que ele está fazendo um lança-
mento para tentar evitar um roubo de base ou eliminar um corredor fora da base; os corre-
dores não podem avançar.

NOTA: A Interferência será desconsiderada se o lançamento do receptor eliminar o corre-


dor.

NOTA: Se o lançamento do receptor provocar um princípio de “run-down play” (jogada de perseguição), o


árbitro deverá declarar “TIME”, imediatamente, e mandar o corredor retornar à sua base de origem.

Enquanto a bola está morta, nenhum jogador pode ser eliminado, e nenhum corredor pode
avançar ou retornar a uma base, ou anotar ponto, exceto aqueles que podem avançar uma
ou mais bases em razão de atos que ocorreram enquanto a bola estava viva (tais como –mas
não limitados a– um “balk”, um mau lançamento, uma Interferência, um “home run” ou ou-
tra rebatida “fair” para fora do campo de jogo).

Comentário – Regra 5.06 (c) (2): Interferência do Árbitro pode ocorrer também quando ele
estorva o receptor que está devolvendo a bola ao arremessador.

(3) É cometido um “balk”; os corredores avançam. Vide Penalidade 6.02 (a).

(4) Uma bola é rebatida ilegalmente; os corredores retornam.

(5) Uma bola “foul” não é agarrada, caso em que os corredores retornam a suas bases. O
árbitro principal não deve por a bola em jogo até que todos os corredores tenham retocado
suas bases.

(6) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor do campo interno, incluin-
do o arremessador, atinge um corredor ou um árbitro, em território “fair”; ou uma bola
“fair” que não tenha passado um defensor do campo interno, exceto o arremessador, atinge
um árbitro; os corredores avançam se forem forçados.

Se uma bola “fair” passa através ou ao lado de um defensor do campo interno –nenhum ou-
tro defensor do campo interno teria possibilidade de efetuar a defesa– e toca um corredor
imediatamente atrás dele, a jogada deve continuar normalmente. A bola permanece em jogo
e o corredor não deve ser eliminado. Se uma bola “fair”, após ter sido desviada por um de-
fensor do campo interno, toca um corredor, o árbitro não deve declará-lo eliminado. A bola
permanece em jogo.

Comentário – Regra 5.06 (c) (6): Se uma bola “fair” toca um árbitro trabalhando no campo
interno, depois de ter passado ao lado ou por cima do arremessador, ela se torna morta. Se
34

uma bola rebatida desviada por um defensor, em território “fair”, atinge, enquanto ainda em
voo, um corredor ou um árbitro, e em seguida é apanhada por um defensor, a pegada não é
considerada legal, mas a bola permanece em jogo.

NOTA: Se uma bola “fair” atinge um árbitro em território “foul”, ela continua viva e em jogo.

(7) Uma bola arremessada fica alojada na máscara ou equipamento do receptor, ou no cor-
po (ou contra o corpo), máscara ou equipamento do árbitro, e permanece fora de jogo; os
corredores avançam uma base.

Comentário – Regra 5.06 (c) (7): Um “tip” (bola arremessada que trisca o “bat”) atinge o
árbitro. Mesmo que um defensor apanhe a bola, no rebote, ela torna-se morta, e o batedor
não pode ser eliminado. A mesma orientação deve ser seguida quando tal “tip” se aloja na
máscara ou outro equipamento do árbitro.

Se um terceiro “strike” passa o receptor e atinge um árbitro, a bola permanece em jogo. Se


essa bola for agarrada por um defensor, no rebote, antes de tocar o solo, o batedor não será
eliminado nessa pegada, mas, como a bola permanece em jogo, ele poderá ser eliminado na
primeira base ou por toque de um defensor.

Se uma bola arremessada se aloja na máscara ou equipamento do árbitro ou receptor e per-


manece fora de jogo, no terceiro “strike” ou quarto “ball”, o batedor adquire o direito de ir
à primeira base, e todos os corredores avançam uma base. Se a contagem de bolas (“ball
count”) sobre o batedor for menos de três “balls”, os corredores avançam uma base.

Se uma bola é colocada, intencionalmente, dentro do uniforme de um jogador (por exem-


plo: no bolso da calça), com o propósito de enganar um corredor, o árbitro deve declarar
“TIME” e conceder pelo menos uma base –ou mais, se, na sua opinião, a falta cometida
pelo defensor justifica uma pena maior– a todos os corredores.

(8) Um arremesso legal toca um corredor que está tentando anotar ponto; os corredores
avançam.

RETORNO DE CORREDORES QUANDO A BOLA SE TORNA MORTA

Quando a bola se torna morta e determina o retorno de corredores, o critério para definir a base para a qual o
corredor tem de voltar varia de acordo com a causa que fez a bola se tornar morta.

(A) OS CORREDORES TÊM DE RETORNAR ÀS BASES QUE ESTAVAM OCUPANDO NO MO-


MENTO DO ARREMESSO QUANDO:

(a) Uma bola “foul” não é agarrada. Vide Regra 5.06 (c) (5).

(b) O batedor rebate a bola ilegalmente. Vide Regras 5.06 (c) (4), 6.03 (a).

(c) Uma bola arremessada toca o batedor ou a sua roupa enquanto ele está posicionado legalmente no “bat-
ter’s box”. Vide Regras 5.06 (c) (1), 5.09 (a) (6).

(d) Com menos de duas eliminações e corredor na primeira, primeira e segunda, primeira e terceira ou primei-
ra, segunda e terceira base, um defensor do campo interno derruba, intencionalmente, uma bola “fair fly” ou
“line drive”. Vide Regra 5.09 (a) (12).
35

(e) Estorvam um defensor que está tentando apanhar uma bola rebatida.

(1) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor do campo interno, incluindo o arremessador,
atinge um batedor-corredor. Vide Regra 5.09 (a) (7).

(2) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor do campo interno, incluindo o arremessador,
ou não tenha passado um defensor do campo interno, exceto o arremessador, atinge um corredor ou árbitro,
em território “fair”. Vide Regras 5.06 (c) (6), 5.05 (b) (4), 5.09 (b) (7), 6.01 (a) (11).

(3) Uma bola “fair”, inclusive aquela resultante de “bunt”, atinge o “bat” pela segunda vez, em território
“fair”. Vide Regra 5.09 (a) (8).

(4) Um batedor ou corredor estorva um defensor que está tentando apanhar uma bola rebatida. Vide Regras
5.09 (b) (3), 6.01 (a) (6), 6.01 (a) (7), 6.01 (a) (10).

(5) Um batedor ou corredor desvia de alguma maneira, e intencionalmente, o curso de uma bola rebatida que
continua em movimento sobre o território “foul”. Vide Regras 5.09 (a) (9), 6.01 (a) (2).

(6) Jogadores e “coaches” da equipe na ofensiva não desocupam o espaço necessário a um defensor que está
tentando apanhar uma bola rebatida, e, por essa razão, é declarada uma Interferência da Ofensiva. Vide Re-
gras 5.09 (a) (15), 6.01 (b).

(f) Um batedor-corredor que está correndo do “home base” à primeira base estorva a jogada de um defensor
que está apanhando uma bola lançada à primeira base. Excluem-se os casos especiais previstos nas regras.
Vide Definições de Termos (“INTERFERENCE”), Regra 5.09 (a) (11).

(g) Um batedor que se tornara batedor-corredor num terceiro “strike” não agarrado ou quarto “ball” estorva
uma jogada do receptor. Vide Regra 6.01 (a) (1).

(B) OS CORREDORES TÊM DE RETORNAR ÀS BASES QUE ESTAVAM OCUPANDO NO MO-


MENTO DA INTERFERÊNCIA QUANDO:

(a) Uma ação defensiva que tem início na bola arremessada ao batedor sofre Interferência.

(1) O árbitro de “home” estorva o receptor no momento em que ele está fazendo um lançamento. Vide Regra
5.06 (c) (2).

(2) O batedor estorva o receptor no momento em que ele está fazendo um lançamento. Vide Regra 6.03 (a)
(3).

(3) Com menos de duas eliminações, e no momento em que um corredor está tentando anotar ponto, o batedor
estorva uma jogada da defensiva no “home base”. Vide Regras 5.09 (b) (8), 6.01 (a) (3).

(4) O batedor faz um “swing” forte. O “bat” dá um giro completo, sem tocar a bola, e, no “backswing” (mo-
vimento para trás), toca a bola arremessada que ainda não havia sido agarrada pelo receptor; ou toca o re-
ceptor, e este, na opinião do árbitro, não consegue apanhar a bola por causa desse incidente. Vide Regra 6.03
(a) (3).

(b) O receptor ou qualquer defensor estorva o batedor no momento em que ele está tentando rebater a bola ar-
remessada. Vide Regra 6.01 (c).

(c) Um corredor interfere, intencionalmente, numa bola lançada. Vide Regra 5.09 (b) (3).

(d) Jogadores ou “coaches” da equipe na ofensiva não desocupam o espaço necessário a um defensor que está
tentando apanhar uma bola lançada, e, por essa razão, é declarada uma eliminação em razão da Interferência
da Ofensiva. Vide Regras 5.09 (b) (13), 6.01 (b).

36

(e) Na opinião do árbitro, um corredor chuta, intencionalmente, uma bola rebatida sobre a qual um defensor
do campo interno não tenha conseguido fazer uma jogada, sem levar em conta se a bola teve contato com um
defensor do campo interno ou não. O ponto de referência é o momento em que o corredor chutou a bola. Vide
Regra 6.01 (a) (11).

(f) Um batedor ou corredor que acabara de ser eliminado, ou um corredor que acabara de anotar ponto, estor -
va ou impede uma jogada subsequente do defensor. O ponto de referência é o momento em que o defensor ia
executar a jogada seguinte. Vide Regra 6.01 (a) (5).

(g) Um ou mais membros da equipe na ofensiva permanecem ou se reúnem ao redor de uma base para a qual
um corredor está avançando, a fim de confundir e estorvar os defensores, ou aumentar a dificuldade desses
defensores. O ponto de referência é o momento em que ia ocorrer a defesa. Vide Regra 6.01 (a) (4).

(C) Com um corredor na terceira base, o “base coach” deixa seu “box” e atua de alguma maneira para atrair
um lançamento de um defensor, ou estorva, intencionalmente, um lançamento. O corredor tem de retornar à
base que estava ocupando no momento em que o lançamento foi efetuado. Vide Regras 6.01 (f), 6.01 (a) (9).

5.07 Arremessador

(a) Arremesso Legal

Há duas posições legais para arremessar: a Posição ”Windup” (“Windup Position”) e a Po-
sição “Set” (“Set Position”), e ambas podem ser usadas a qualquer momento.

Os arremessadores devem receber as senhas do receptor enquanto estão em contato com o


“pitcher’s plate”.

Comentário – Regra 5.07 (a): Os arremessadores podem tirar o pé de apoio para trás da
placa de borracha (“pitcher’s plate”) depois de receberem os sinais, mas não podem, em se-
guida, dar um passo rápido sobre essa placa e arremessar. Isso pode ser interpretado como
um arremesso apressado (“quick pitch”) pelo árbitro. Quando o arremessador sai do “pit-
cher’s plate”, tem de abaixar suas mãos para os lados do corpo.

Não será permitido que arremessadores saiam do “pitcher’s plate” cada vez que recebem as
senhas.

O arremessador não pode dar um segundo passo em direção ao “home plate” com um ou
outro pé, ou recolocar seu pé de apoio para efetuar o arremesso. Se houver corredor, ou cor-
redores, em base, será declarado um “balk”, de acordo com a Regra 6.02 (a); se as bases es-
tiverem desocupadas, a falta cometida deve ser tratada como um arremesso ilegal, de
acordo com a Regra 6.02 (b).

(1) Posição “Windup”

O arremessador deve ficar de frente para o batedor, com seu pé de apoio em contato com o
“pitcher’s plate” e o outro pé livre. Dessa posição, qualquer movimento natural relacionado
com seu arremesso ao batedor obriga-o a arremessar sem interrupção ou alteração. Ele não
deve levantar os pés –tanto o pé de apoio como o pé livre– do solo, a não ser no momento
em que vai realmente arremessar a bola ao batedor, quando ele pode dar um passo para trás
e um passo à frente com o pé livre.

37

Quando um arremessador segura a bola com ambas as mãos à frente do seu corpo, com seu
pé de apoio em contato com o “pitcher’s plate” e o outro pé livre, ele é considerado na Po-
sição “Windup”.

Comentário – Regra 5.07 (a) (1): É permitido que, na Posição “Windup”, o arremessador
tenha o pé “livre” sobre a/à frente da/atrás da/ou fora da extremidade da placa de borracha.

Da Posição “Windup” o arremessador pode:

(A) jogar a bola ao batedor, ou

(B) dar um passo e lançar a uma base, numa tentativa de surpreender um corredor, ou

(C) sair da placa de borracha (após sair da placa, tem de abaixar ambas as mãos para os la-
dos do corpo).

Para sair da placa de borracha, o arremessador tem de dar um passo para trás com o pé de
apoio primeiro, e não com o pé livre. Ele não pode ir para a Posição “Set” ou fazer aquele
movimento conhecido por “stretch”; se o fizer, será um “balk”.
NOTA: Se o arremessador fizer qualquer movimento natural relacionado com seu arremesso ao batedor e
juntar as duas mãos à frente do seu corpo, ele só poderá arremessar ao batedor. Não poderá, portanto, lançar a
uma base, dando um passo em direção a essa base, para tentar eliminar um corredor, nem tirar o pé de apoio
para trás da placa. Se o fizer, será um “balk”.

(2) Posição “Set”

A Posição “Set” será indicada pelo arremessador quando ele se posiciona em frente ao bate-
dor, com seu pé de apoio em contato com o “pitcher’s plate” e o outro pé à frente do
“pitcher’s plate” –segurando a bola com ambas as mãos à frente do seu corpo –, e fica com-
pletamente parado. Da Posição “Set” ele pode arremessar ao batedor, lançar a uma base, ou
dar um passo para trás do “pitcher’s plate” com o pé de apoio. Antes de assumir a Posição
“Set”, o arremessador pode fazer um movimento preliminar natural conhecido por “stret-
ch”, que consiste em estender os braços acima da cabeça ou à frente do corpo. Mas, se fizer
tal movimento, deverá ir à Posição “Set” antes de jogar a bola ao batedor. Depois de assu-
mir a Posição “Set”, qualquer movimento natural relacionado com seu arremesso ao bate-
dor obriga-o a arremessar sem alteração ou interrupção.

Antes de iniciar os movimentos para assumir a Posição “Set”, o arremessador deve ter uma
mão ao lado do corpo; dessa posição deve ir à Posição “Set”, conforme determina a Regra
5.07 (a) (2), sem interrupção e num movimento contínuo.

Em seguida ao seu “stretch”, o arremessador tem de (a) segurar a bola com ambas as mãos
à frente do seu corpo e (b) dar uma parada completa. Isso deve ser exigido. Os árbitros de-
vem observar rigorosamente se tal exigência está sendo cumprida. Constantemente os arre-
messadores tentam “burlar as regras” a fim de segurar os corredores nas bases, e quando o
arremessador não fica completamente parado de acordo com as regras, os árbitros devem
declarar um “balk” imediatamente.

38

Comentário – Regra 5.07 (a) (2): Sem corredor(es) em base, o arremessador não precisa fi-
car completamente parado quando está adotando a Posição “Set”. Se, contudo, na opinião
do árbitro, um arremessador joga a bola com clara intenção de surpreender o batedor, o ar-
remesso deve ser considerado um “quick pitch” (arremesso apressado), para o qual a pena-
lidade é um “ball”. Vide Comentário – Regra 6.02 (a) (5).

Quando há corredor(es) em base, presume-se que um arremessador está arremessando da


Posição “Set” se ele se posiciona com seu pé de apoio em contato com o/e paralelamente ao
“pitcher’s plate”, e seu outro pé na frente da placa, a menos que ele informe o árbitro que
estará arremessando da Posição “Windup” sob tais circunstâncias antes do início de um “at-
bat” (vez de bater). Será permitido que um arremessador informe o árbitro que ele está arre-
messando da Posição “Windup” durante um “at-bat” somente no caso de (i) uma substitui-
ção pela equipe na ofensiva; ou (ii) imediatamente após o avanço de um ou mais corredores
(isto é, depois que um ou mais corredores avançam, mas antes de ser efetuado o próximo
arremesso).
NOTA 1: A expressão “sem interrupção ou alteração” a que se referem os itens (a) e (b) desta regra significa
que, tanto na Posição “Windup” como na Posição “Set”, o arremessador não pode parar, intencionalmente,
seus movimentos de arremesso, nem confundir, propositadamente, o batedor na hora de efetuar o arremesso
(balançar os braços ou pernas, ou fazer movimentos anormais).

NOTA 2: Para assumir a Posição “Set”, o arremessador deve segurar a bola com ambas as mãos à frente do
seu corpo, com o pé de apoio em contato com o “pitcher’s plate”, e dar uma parada completa. Ele pode juntar
as mãos em qualquer posição, desde que seja à frente do seu corpo. Depois da parada completa, nenhum mo-
vimento deve ser feito; não é permitido mexer qualquer parte do corpo, a não ser o pescoço.

NOTA 3: Para arremessar da Posição “Set”:

(1) O arremessador pode dar um passo com o pé livre para qualquer direção, desde que seja à frente do “pit-
cher’s plate”; o que não pode é dar um passo para os lados do “plate”.

(2) Não é permitido dar um passo para trás e um passo à frente como na Posição “Windup”.

NOTA 4: Quando há corredor(es) em base, o arremessador pode sair de sua posição a fim de executar uma
jogada, mesmo após ter assumido a Posição “Set”. Nesse caso, deve tirar o pé de apoio para trás do “pitcher’s
plate”; não é permitido tirar para a frente ou para os lados da placa. Se o arremessador tirar o pé de apoio
para trás do “pitcher’s plate”, não poderá arremessar ao batedor, mas poderá lançar a uma base ocupada, sem
dar passo em direção a essa base e só com “snap” (movimento do punho), ou simular um lançamento a essa
base.

NOTA 5: Independentemente da posição que tiver adotado –“Windup” ou “Set”–, o arremessador deve sair
do “pitcher’s plate” sem soltar as mãos que estão segurando a bola à frente do seu corpo. Após tirar o pé de
apoio para trás do “pitcher’s plate”, deve soltar as mãos e abaixá-las para os lados do corpo. Para voltar ao
“pitcher’s plate”, novamente, deve estar com as mãos separadas.

PERGUNTA: Em seguida ao “stretch”, o arremessador juntou as mãos na altura da face e, continuando o


movimento, parou na altura do peito. É um “balk”?

RESPOSTA: Não é um “balk”. Apesar de ter contatado as mãos na altura do rosto, o movimento foi contí-
nuo (não houve interrupção) até a parada completa na altura do peito. Seria “balk” se tivesse dado uma parada
na altura do rosto.

39

(b) Arremessos Preparatórios (Aquecimento)

Quando um arremessador ocupa sua posição no início de cada “inning”, ou quando substi-
tui outro arremessador, deve ser autorizado a efetuar arremessos preparatórios para seu re-
ceptor. Enquanto são efetuados esses arremessos, a partida fica paralisada. Uma Liga pode,
por iniciativa própria, limitar o número de arremessos preparatórios e/ou pode limitar o
tempo que tais arremessos podem consumir. Se, devido a uma repentina emergência, um ar-
remessador é chamado para entrar no jogo sem qualquer oportunidade para se aquecer, o
árbitro principal deve autorizar-lhe tantos arremessos quantos julgar necessários.

(c) Arremessador – Retardamento de Jogo

Quando as bases não estão ocupadas, o arremessador deve efetuar o arremesso ao batedor,
dentro de 12 segundos após receber a bola. Cada vez que o arremessador retarda o jogo
violando esta regra, o árbitro deve declarar “BALL”.

O controle dos 12 segundos inicia quando o arremessador está de posse da bola e o batedor
se posiciona devidamente no “batter’s box” (ou seja, está dentro do “batter’s box”, atento
ao arremessador); e termina no momento em que o arremessador solta a bola.

O propósito desta regra é evitar demoras desnecessárias. O árbitro deve insistir com o re-
ceptor para que devolva a bola rapidamente ao arremessador, e deve insistir também com o
arremessador para que ocupe imediatamente a sua posição sobre o “pitcher’s plate”. Demo-
ras evidentes do arremessador devem ser penalizadas imediatamente pelo árbitro.

(d) Lançamento para as Bases

A qualquer momento durante os movimentos preliminares e até que seu movimento natural
de arremesso o obrigue a atirar a bola ao batedor, o arremessador pode lançar a qualquer
base, contanto que dê um passo diretamente em direção a essa base antes de fazer o lança-
mento.

Comentário – Regra 5.07 (d): O arremessador deve dar o passo “antes do lançamento”. Um
lançamento “snap” (bola lançada só com movimento do punho) seguido pelo passo direta-
mente em direção à base é um “balk”.
NOTA: Para lançar à primeira base sem sair do “pitcher’s plate”, o arremessador pode mudar a posição do pé
de apoio sobre a placa, desde que o faça ao mesmo tempo que direciona o pé livre à base. Se fizer o lança-
mento direcionando o pé livre à base após ter mudado a posição do pé de apoio sobre o “pitcher’s plate”, será
“balk”.

(e) Arremessador Tira o Pé de Apoio do “Pitcher’s Plate” - Consequência

Se o arremessador tira o pé de apoio do “pitcher’s plate” dando um passo para trás com
esse pé, ele se torna um defensor do campo interno. Consequentemente, se ele fizer um lan-
çamento descontrolado dessa posição, tal lançamento será tratado da mesma forma que uma
bola mal lançada por qualquer outro defensor do campo interno.

Comentário – Regra 5.07 (e): O arremessador, enquanto está fora da placa, pode lançar
para qualquer base. Se ele fizer um lançamento descontrolado, tal lançamento será consi-
derado como aquele efetuado por um defensor do campo interno, e as medidas que devem
40

ser tomadas depois serão determinadas pelas regras que dispõem sobre bola lançada por um
defensor.

(f) Arremessadores Ambidestros

Um arremessador tem de indicar de forma clara ao árbitro principal, ao batedor e aos corre-
dores a mão com a qual pretende arremessar, o que pode ser feito usando sua luva na outra
mão enquanto está tocando o “pitcher’s plate”. Não é permitido que o arremessador efetue
arremessos com a outra mão até que: (a) o batedor seja eliminado ou se torne um corredor;
(b) o “inning” termine; (c) o batedor seja substituído por um “pinch-hitter” (batedor de
emergência); (d) o arremessador se machuque. Se o arremessador muda a mão para efetuar
arremessos enquanto o mesmo batedor está no “batter’s box”, em razão de um ferimento,
ele não pode voltar a arremessar com a outra mão pelo resto do jogo. Depois que muda a
mão para arremessar, o arremessador não deve ser autorizado a fazer arremessos preparató-
rios. A mudança de mãos para efetuar arremessos tem de ser indicada claramente ao árbitro
principal.

5.08 Como uma Equipe Anota Ponto

(a) Deve ser anotado um ponto cada vez que um corredor avança legalmente e toca todas as
bases (primeira, segunda, terceira e “home”) antes da terceira eliminação do “inning”.

EXCEÇÃO: Não deve ser anotado um ponto se o corredor avança ao “home base” durante
uma jogada em que a terceira eliminação é feita: (1) sobre o batedor-corredor antes que ele
toque a primeira base; (2) sobre qualquer corredor, em jogada forçada; ou (3) sobre um cor-
redor precedente, que é declarado eliminado por ter deixado de tocar uma das bases.

Comentário – Regra 5.08 (a): Um ponto anotado legalmente não pode ser anulado por cau-
sa de uma ação subsequente do corredor, como, por exemplo, um esforço para retornar à
terceira base, acreditando ter saído dela antes de uma bola “fly” ser apanhada.

(b) Quando o ponto da vitória é anotado no último meio-“inning” de um jogo regulamentar,


ou na segunda metade de um “inning” extra, em consequência de uma base por “balls”
(“base on balls”), “hit batter” (o batedor é atingido por uma bola arremessada) ou qualquer
outra jogada com as bases cheias que force o batedor e todos os outros corredores a avan-
çar, sem o risco de serem eliminados, o árbitro não deve encerrar o jogo até que o corredor
forçado a avançar da terceira base tenha pisado o “home base” e o batedor-corredor tenha
tocado a primeira base.

Comentário – Regra 5.08 (b): Será uma exceção se fãs entrarem repentinamente no campo
e impedirem, fisicamente, que o corredor toque o “home plate” ou o batedor chegue à pri-
meira base. Em tais casos, os árbitros devem conceder a base ao corredor em razão da
obstrução cometida por fãs.

PENALIDADE: Se o corredor da terceira base se recusar a avançar para tocar o “home


base” num tempo razoável, o árbitro não autorizará o ponto, eliminará o jogador infrator e
ordenará o reinício do jogo. Se, com dois “outs”, o batedor-corredor se recusar a avançar
para tocar a primeira base, o árbitro não autorizará o ponto, eliminará o jogador infrator e
ordenará o reinício do jogo. Se, com menos de dois “outs”, o batedor-corredor se recusar a

41

avançar para tocar a primeira base, o ponto será contado, mas o jogador infrator será elimi-
nado.
NOTA: Na segunda metade do último “inning”, com as bases cheias, o batedor adquiriu o direito de ir à pri-
meira base por “ball four” e empurrou o ponto da vitória. Nesse caso, somente o corredor da terceira base e o
batedor-corredor são obrigados a avançar e tocar as bases seguintes; se não o fizerem dentro de um tempo ra-
zoável, o árbitro deverá eliminá-los, mesmo que não haja apelação da equipe na defensiva. Aplica-se esta re-
gra também quando o batedor-corredor e o corredor que se dirige ao “home plate” deixam de tocar a primeira
base e o “home plate”, respectivamente, e não retornam para fazê-lo decorrido um tempo razoável.

Comentário – Regra 5.08:

REGRA APROVADA: Nenhum ponto será anotado durante uma jogada em que a terceira
eliminação é feita sobre o batedor-corredor antes que ele toque a primeira base. Exemplo:
Um eliminado, Jones na segunda, Smith na primeira. O batedor Brown acertou uma rebati-
da indefensável (“base hit”). Jones pisou o “home plate” e Smith foi eliminado pelo lança-
mento feito ao “home” –dois eliminados. Mas Brown omitiu a primeira base. A bola foi
lançada à primeira base e Brown foi eliminado em apelação (“appeal play”) –três elimina-
dos. Uma vez que Jones cruzou o “home plate” durante uma jogada em que a terceira elimi-
nação foi feita sobre o batedor-corredor antes de ele tocar a primeira base, não foi anotado
ponto.

REGRA APROVADA: Corredores subsequentes não são afetados por um ato de um corre-
dor precedente, a menos que haja duas eliminações.

EXEMPLO: Um eliminado, Jones na segunda, Smith na primeira. O batedor Brown acertou


um “inside-the-park home run” (quadrangular em que a bola permanece dentro do campo).
Jones deixou de tocar a terceira base em seu trajeto para “home”. Smith e Brown pisaram o
“home plate”. A defensiva apelou ao árbitro na terceira base e Jones foi eliminado. Os pon-
tos de Smith e Brown são contados.

REGRA APROVADA: Dois eliminados, Jones na segunda, Smith na primeira. O batedor


Brown acertou um “inside-the-park home run”. Os três corredores cruzaram o “home pla-
te”, mas Jones omitiu a terceira base e foi declarado eliminado em apelação –três “outs”.
As corridas de Smith e Brown foram em vão. Nenhum ponto foi anotado na jogada.

REGRA APROVADA: Um eliminado, Jones na terceira, Smith na segunda. O batedor


Brown acertou um “fly” (bola rebatida para o ar) na direção do “center field” (jardim cen-
tral) e foi eliminado –dois eliminados. Jones cruzou o “home plate” depois que a bola foi
apanhada e Smith, aproveitando um mau lançamento para “home”, também conseguiu pisar
a base principal. Mas Jones foi julgado ter deixado a terceira base antes de a bola ser
apanhada, e, por essa razão, foi eliminado –três “outs”. Nenhum ponto foi anotado.

REGRA APROVADA: Dois eliminados, bases cheias. O batedor acertou um “home run” so-
bre a cerca, mas foi eliminado em apelação por ter omitido a primeira base –três elimina-
dos. Nenhum ponto foi contado.

Afirmação geral:

42

Um corredor omite uma base ou, numa rebatida “fly” apanhada no ar, sai antecipadamente
de sua base. Se um defensor, com a bola na mão, tocar a base omitida ou aquela deixada
antecipadamente e apelar por uma decisão, tal corredor será eliminado se o árbitro aceitar a
apelação. Todos os corredores poderão anotar ponto, se possível, exceto no caso em que,
com dois eliminados, um corredor é eliminado numa apelação no momento em que deixa
de tocar a almofada; nesse caso, os corredores subsequentes não anotarão ponto.

REGRA APROVADA: Um eliminado, Jones na terceira, Smith na primeira. O batedor


Brown acertou um “fly” na direção do “right field” (jardim direito) e foi eliminado –dois
eliminados. Jones saiu legalmente da base e cruzou o “home plate”. Smith tentou retornar à
primeira base, mas a bola lançada pelo jardineiro direito chegou primeiro àquela base –três
eliminados. Ocorre que Jones havia pisado o “home plate” antes de Smith ser eliminado na
primeira base; consequentemente, o ponto é contado. O lance em que Smith foi eliminado
não foi uma Jogada Forçada (“Force Play”).

5.09 Eliminação (“Out”)

(a) Eliminação do Batedor

Um batedor é eliminado quando:

(1) Sua rebatida “fair fly” (“fly” rebatido para o território “fair”) ou “foul fly” (“fly” rebati-
do para o território “foul”), exceto um “foul tip”, é apanhada legalmente (“catch”) por um
defensor.

Comentário – Regra 5.09 (a) (1): Um defensor pode chegar à beira de um “dugout” (mas
não pode pôr os pés dentro dele) para apanhar uma bola “fly”. Se esse defensor conseguir
segurar firmemente a bola estendendo o(s) braço(s) para dentro do “dugout”, a pegada será
válida. Para apanhar um “foul fly” nas proximidades de um “dugout” ou outra área fora de
jogo (as arquibancadas, por exemplo), o defensor tem de ter um ou ambos os pés na/sobre a
superfície do campo de jogo, incluindo a beira do “dugout”, e nenhum dos pés pode estar
sobre o solo dentro do “dugout” ou em qualquer outra área fora de jogo. A bola permanece
em jogo, a menos que o defensor, após fazer uma pegada legal, pise qualquer área fora de
jogo ou caia para dentro de um “dugout” ou outra área fora de jogo, caso em que a bola se
torna morta. Com relação a corredores, vide Comentário – Regra 5.06 (b) (3) (C).

Um “catch” (pegada legal) é o ato de um defensor apanhar uma bola em voo e conseguir
mantê-la firmemente segura em sua mão ou luva, desde que para isso não use seu boné,
protetor, bolso ou qualquer outra parte do seu uniforme. Não é uma pegada legal, contudo,
se, simultaneamente ao –ou imediatamente após– seu contato com a bola, colide com um
jogador ou uma parede, ou cai ao solo, e em razão dessa colisão ou queda derruba a bola.
Não é uma pegada legal se uma bola “fly” (bola rebatida para o ar) que tem contato com
um defensor atinge um membro da equipe na ofensiva ou um árbitro e depois é agarrada
por outro defensor. Para a pegada ser válida, o defensor deve segurar a bola por um tempo
suficiente para provar que teve controle absoluto dela, e que ela caiu no lance seguinte, ou
seja, no momento de retirá-la da luva ou no ato do lançamento. Se o defensor que apanha a
bola derrubá-la no momento de fazer um lançamento após a pegada, será decidido que ela
foi agarrada legalmente.

43

Comentário – “CATCH”: Uma pegada é legal se a bola é finalmente retida por um defen-
sor, ainda que tenha havido “malabarismo” (tenha pipocado após bater na luva); uma pega-
da é legal também se uma bola que desvia após ter contato com um defensor é agarrada por
outro defensor antes que ela toque o solo. Os corredores podem deixar suas bases no ins-
tante em que o primeiro defensor toca a bola. Um defensor pode esticar-se sobre uma cer-
ca, grade, corda ou outra linha demarcatória para efetuar uma pegada (“catch”). Ele pode
saltar sobre o topo de uma cerca, ou sobre lonas que podem estar em território “foul”. Não
deve ser declarada uma Interferência quando um defensor se estica sobre uma cerca, grade,
corda ou para dentro das arquibancadas para apanhar uma bola e o público estorva a sua
ação, impossibilitando a pegada. Ele faz isso a seu próprio risco.

Se um defensor, ao tentar apanhar uma bola na beira do “dugout”, é amparado por jogador
ou jogadores de qualquer das equipes –para evitar uma queda evidente– e consegue concre-
tizar uma pegada, isso deve ser permitido (a pegada é legal).

NOTA: Se uma bola ricocheteia após bater na máscara ou protetor do receptor que está tentando apanhá-la, e,
na sequência, é agarrada firmemente com a mão ou “mitt” antes que ela toque o solo, a pegada é legal. (Com
relação a um “foul tip”, vide “FOUL TIP”, em Definição de Termos.) Se, contudo, a bola não for apanhada
com a mão ou “mitt” –se for apanhada, por exemplo, com o protetor ou máscara–, a pegada não será legal.

(2) Um terceiro “strike” é agarrado legalmente pelo receptor.

Comentário – Regra 5.09 (a) (2):“Agarrado legalmente” significa que a bola entrou na luva
(“mitt”) do receptor, sem tocar o solo. Não é legal se a bola se aloja em sua roupa ou equi-
pamento; ou se ela toca o árbitro e, em seguida, é apanhada pelo receptor, no rebote.

Se um “foul tip” atinge primeiro qualquer parte do corpo do receptor ou equipamento e


é apanhado com a mão ou luva contra seu corpo ou protetor, antes que a bola toque o
solo, é um “strike”, e se for o terceiro “strike”, o batedor é “out”.

(3)Com menos de duas eliminações e a primeira base ocupada, um terceiro “strike” não é
agarrado pelo receptor.

NOTA: Nenhum “out” ou um “out”, corredor na primeira, primeira e segunda, primeira e terceira ou primei-
ra, segunda e terceira base. Se num terceiro “strike” declarado pelo árbitro a bola passar para trás do receptor,
ou ficar alojada na máscara ou equipamento do árbitro de “home” ou do receptor, o batedor será eliminado
com a aplicação desta regra.

(4) Um “bunt” executado depois de dois “strikes” resulta em “foul ball”.

(5) É declarado um “Infield Fly”.

(6) Tenta rebater um terceiro “strike” e a bola toca qualquer parte do seu corpo.

(7) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor toca qualquer parte do seu
corpo. Se o batedor está posicionado legalmente no “batter’s box” [vide Regra 5.04 (b) (5)]
–e, na opinião do árbitro, ele não teve nenhuma intenção de interferir no curso da bola–,
uma bola rebatida que atinge o seu corpo ou o seu “bat” deve ser declarada “foul ball”.

(8) Após acertar uma rebatida “fair” (inclusive por meio de “bunt”), seu “bat” tem contato
com a bola rebatida, em território “fair”. A bola torna-se morta e nenhum corredor pode
44

avançar. Se a bola rebatida rola contra o “bat” que o batedor-corredor deixa caído no solo,
em território “fair”, e na opinião do árbitro não houve intenção alguma de interferir no cur-
so dessa bola, a jogada deve continuar normalmente. A bola permanece viva e em jogo. Se
o batedor está posicionado legalmente no “batter’s box” [vide Regra 5.04 (b) (5)] –e, na
opinião do árbitro, ele não teve nenhuma intenção de interferir no curso da bola–, uma bola
rebatida que atinge o seu corpo ou o seu “bat” deve ser declarada “foul ball”.

Comentário – Regra 5.09 (a) (8): Um “bat” se quebra e parte dele cai em território “fair”.
Se essa parte for atingida por uma bola rebatida, ou atingir um corredor ou defensor, a joga-
da continuará; não será declarada uma Interferência. Se a bola rebatida atingir parte do
“bat” quebrado, em território “foul”, será um “foul ball”.

Se um “bat” inteiro é atirado para o território “fair” ou “foul” e interfere na ação de um de-
fensor que está tentando fazer uma jogada, deve ser declarada uma Interferência, sem levar
em conta se o ato foi intencional ou não.

Nos casos em que o capacete protetor é atingido, acidentalmente, por uma bola rebatida, em
ou sobre território “fair”, ou por uma bola lançada, tal bola permanece em jogo como se ela
não tivesse atingido o capacete.

Se uma bola rebatida atinge um capacete protetor ou qualquer outro objeto estranho ao ter-
reno natural enquanto está em território “foul”, é um “foul ball”. A bola torna-se morta.

Se, na opinião do árbitro, um corredor derruba o capacete, ou atira-o contra uma bola reba-
tida ou lançada, com a intenção de interferir numa eventual jogada, esse corredor deve ser
declarado “out”. A bola torna-se morta e os corredores devem retornar à última base tocada
legalmente. (Nota: No caso de bola rebatida, à base que estava ocupando no momento do
arremesso, e no caso de bola lançada, à base que estava ocupando no momento da Interfe-
rência.)

(9) Após acertar uma rebatida (inclusive por meio de “bunt”), desvia de alguma maneira, e
intencionalmente, o curso da bola que continua em movimento sobre o território “foul”, en-
quanto corre para a primeira base. A bola torna-se morta e nenhum corredor pode avançar.

(10) Depois de um terceiro “strike”, ou após acertar uma rebatida “fair”, é tocado por um
defensor antes de chegar à primeira base, ou a primeira base é tocada antes que ele a alcan-
ce.

NOTA: Para efetuar o toque, o defensor, obviamente, deve estar de posse da bola. O toque tem de ser feito
com a bola, que deve estar na mão ou na luva. Após o toque, a bola deve estar firmemente segura. Mesmo que
o defensor esteja de posse da bola, se ela estiver pulando na sua mão ou luva, ou enquanto ela estiver sendo
retida com os dois braços contra o seu peito, a pegada não será considerada legal, ou seja, não será válida.
Nessa circunstância, ainda que o defensor tenha tocado a 1ª base antes de o batedor-corredor pisá-la, a elimi-
nação ou não desse jogador da ofensiva fica condicionada ao momento em que ocorre a posse firme e segura
da bola. Se o batedor-corredor pisar a base antes da posse firme e segura da bola, ele não será eliminado.

(11) Ao correr a última metade da distância entre o “home base” e a primeira base, sai à di-
reita da faixa de três pés, ou entra em território “fair” (à esquerda da linha de “foul”), e, na
opinião do árbitro, tal procedimento estorva o defensor que está recebendo a bola lançada à
primeira base (nesse caso a bola torna-se morta); exceto quando ele pode correr fora (à di-

45

reita) da faixa de três pés, ou por dentro (à esquerda) da linha de “foul”, para evitar interfe-
rir na ação de um defensor que está tentando apanhar uma bola rebatida.

Comentário – Regra 5.09 (a) (11): As linhas que marcam a faixa de três pés fazem parte
dessa faixa. O batedor-corredor tem de estar com ambos os pés dentro da faixa de três pés
ou sobre as linhas que a delimitam. É permitido que o batedor-corredor saia da faixa de três
pés dando um passo, uma passada larga, esticando-se ou deslizando nas proximidades da
primeira base (com o único propósito de tocar a base).

(12) Com menos de duas eliminações e corredor na primeira, primeira e segunda, primeira
e terceira ou primeira, segunda e terceira base, um defensor do campo interno derruba, in-
tencionalmente, uma bola “fair fly” (“fly” rebatido para o território “fair”) ou “line drive”
(bola rebatida que vai em linha reta, com força, do “bat” a um defensor, sem tocar o solo).
A bola torna-se morta e o(s) corredor(es) deve(m) retornar à(s) base(s) original(is).

REGRA APROVADA: Nesta situação, o batedor não será eliminado se o defensor do campo
interno permitir que a bola caia ao solo, sem ser tocada, exceto quando se aplica a regra de
“Infield Fly”.
NOTA 1: Deve-se aplicar esta regra quando o defensor derruba a bola depois de tocá-la com a mão ou com a
luva.

NOTA 2: O arremessador, o receptor, ou um defensor do campo externo posicionado no campo interno, serão
tratados como defensores do campo interno. Já um defensor do campo interno posicionado no campo externo,
desde o início, não será considerado um defensor do campo interno.

(13) Na opinião do árbitro, um corredor precedente interfere, intencionalmente, na ação de


um defensor que está tentando apanhar uma bola lançada, ou está iniciando um lançamento
numa tentativa de completar alguma jogada.

Comentário – Regra 5.09 (a) (13): O objetivo desta regra é punir a equipe na ofensiva por
ação deliberada, injustificada e antidesportiva de um corredor que, em vez de tentar alcan-
çar a base, deixa a linha de base com o evidente propósito de colidir com o defensor que
está intermediando uma jogada dupla. Obviamente, esta é uma jogada cuja decisão depende
da apreciação do árbitro. [Vide Regra 6.01 (j).]
NOTA: A impressão que se tem é que esta regra não determina a medida a ser tomada quando um corredor
precedente que ainda não está eliminado comete uma Interferência. Entretanto, conforme está previsto na Re-
gra 5.09 (b) (3), quando ocorre uma Interferência dessa natureza, o corredor infrator, obviamente, é “out”,
mas o batedor-corredor também deve ser eliminado. É uma regra que tem como objetivo proibir a prática de
jogadas violentas. Com relação à Interferência cometida por um corredor já eliminado, deve-se aplicar a Re-
gra 6.01 (a) (5).

(14) Com duas eliminações e dois “strikes” sobre o batedor, o corredor da terceira base, ao
tentar roubar “home base”, é atingido por um arremesso legal, na zona de “strike”. O árbi-
tro deve declarar o terceiro “strike”; o batedor é eliminado e o corredor não anota ponto. Se
esse lance ocorrer quando há menos de duas eliminações, o árbitro deverá declarar o ter-
ceiro “strike” e eliminar o batedor. A bola torna-se morta e o corredor anota ponto.
NOTA: Se o lance ocorrer com menos de duas eliminações, os demais corredores serão autorizados a avançar
uma base, sem levar em conta se haviam tentado avançar às bases seguintes ou não. Vide Regra 5.06 (c) (8).

46

(15) Um membro de sua equipe (exceto um corredor) atrapalha um defensor que está ten-
tando apanhar ou defender uma bola rebatida. Vide Regra 6.01 (b). Para Interferência co-
metida por um corredor, vide Regra 5.09 (b) (3).

(b) Eliminação de um Corredor

Um corredor é eliminado quando:

(1) Desvia mais de três pés (91,44 cm) do caminho da base, para fugir do toque de um de-
fensor, a menos que sua ação seja para evitar interferir na jogada de um defensor que está
apanhando uma bola rebatida. O caminho da base de um corredor é estabelecido quando
ocorre a tentativa de toque, e é uma linha reta entre o corredor e a base para a qual ele está
tentando chegar a salvo; ou

(2) Depois de tocar a primeira base, deixa o caminho da base, demonstrando claramente ter
abandonado seu esforço para tocar a base seguinte.

Comentário – Regra 5.09 (b) (1) e (2): Um corredor que, após chegar à primeira base, dei-
xa a linha de base e se dirige ao seu “dugout” ou à sua posição defensiva, acreditando não
haver mais jogada, poderá ser eliminado se o árbitro julgar seu ato como abandono de es-
forço para correr as bases. Mesmo que esse corredor seja eliminado, a bola permanece em
jogo em relação a qualquer outro corredor.

Esta regra cobre também as seguintes jogadas similares: Menos de dois “outs”, placar em-
patado na segunda metade do nono “inning”, corredor na primeira base. O batedor acerta
um “home run” (quadrangular) para fora do campo de jogo (“home run” da vitória). O cor-
redor da primeira base passa a segunda base e, achando que o quadrangular garante auto-
maticamente a vitória, atravessa o “diamond” (quadrilátero) e vai em direção ao seu “ben-
ch”. Enquanto isso, o batedor-corredor toca todas as bases legalmente. Neste caso, o corre-
dor deve ser eliminado “por ter abandonado seu esforço para tocar a base seguinte”; o bate-
dor-corredor deve ser autorizado a continuar seu avanço para “home” e anotar o ponto da
vitória. Se houvesse duas eliminações, a rebatida “home run” não seria válida. Vide Regra
5.09 (d). Esta não é uma Jogada de Apelação (“Appeal Play”).

JOGADA: Um corredor, acreditando ter sido eliminado por toque na primeira ou terceira
base, vai em direção ao “dugout” e avança uma distância razoável, indicando, com essa ati-
tude, que se considera realmente eliminado. Nesse caso, ele deve ser eliminado por abando-
no de base.
NOTA 1: O caminho normal do corredor compreende uma área de seis pés, três pés à esquerda e três pés à
direita de uma linha reta entre as bases, tendo essa linha como centro. Se, porém, o corredor estiver fora dessa
linha desde o início e ocorrer uma jogada de toque sobre ele, o caminho desse corredor será uma área de seis
pés, três pés à esquerda e três pés à direita de uma linha reta entre o corredor e a base para a qual ele está ten -
tando chegar, tendo essa linha como centro, de acordo com o item (1) desta regra.

NOTA 2: Está estabelecido no item (1) desta regra que o corredor pode sair da faixa de seis pés para não es -
torvar um defensor que está tentando apanhar uma bola rebatida no caminho da base; ele não deve ser elimi-
nado. Se, entretanto, ocorrer uma jogada de toque depois que o defensor apanha a bola rebatida, o corredor
não poderá sair da faixa de seis pés; se o fizer será eliminado.

NOTA 3: Com relação a corredores em situação de Jogada Forçada não se aplica a Regra 5.09 (b) (2) .

47

(3) Interfere, intencionalmente, numa bola lançada; ou estorva um defensor que está tentan-
do fazer uma jogada sobre uma bola rebatida [vide Regra 6.01 (j)].

PENALIDADE: Com relação a penalidades a serem aplicadas quando um corredor interfe-


re, intencionalmente, numa bola lançada, ou estorva um defensor que está tentando fazer
uma jogada sobre uma bola rebatida, vide Comentário – Regra 6.01 (a) PENALIDADE
POR INTERFERÊNCIA.

(4) Com a bola viva, é tocado enquanto está fora de sua base.

EXCEÇÃO: Um batedor-corredor não poderá ser eliminado por toque depois de ultrapassar
a primeira base –correndo ou deslizando– se retornar imediatamente à base.

REGRA APROVADA (A): Se o impacto de um corredor soltar uma base de sua posição, ne-
nhuma jogada poderá ser feita sobre esse corredor, nessa base, se ele tiver conseguido al-
cançá-la com segurança.

REGRA APROVADA (B): Se uma base é deslocada de sua posição por um corredor durante
uma jogada, qualquer corredor que o segue, na mesma jogada, deverá ser considerado como
tendo tocado ou ocupado a base se, na opinião do árbitro, ele tiver tocado ou ocupado o
ponto onde estava colocada a base deslocada.
NOTA 1: O batedor que obtém “base on balls” pode ultrapassar a primeira base correndo, desde que retorne
imediatamente a essa base.

NOTA 2: Num lance em que um defensor tenta tocar um corredor, frequentemente os dois se chocam –isso
ocorre quando o corredor tenta evitar ser tocado ou tenta pisar uma base. Se, em razão do choque, o defensor
derrubar a bola, o corredor não será eliminado. Mesmo que o defensor não derrube a bola, o corredor não
deve ser eliminado enquanto ela estiver pulando na sua mão ou luva. O corredor deve ser eliminado somente
quando o defensor continua segurando firmemente a bola após efetuar o toque. A decisão sobre o tempo que
o defensor tem de segurar a bola após tocar o corredor fica a critério do árbitro. Vide “CATCH”, em Defini-
ções de Termos).

(5) Não retoca sua base depois que uma bola “fly” (“fair” ou “foul”) é agarrada legalmente,
antes de ser tocado, ou antes de sua base ser tocada, por um defensor. Ele não deve ser eli-
minado por não ter retocado sua base, depois do primeiro arremesso ao batedor seguinte, ou
depois de uma jogada ou tentativa de jogada. Esta é uma Jogada de Apelação.

Comentário – Regra 5.09 (b) (5): Os corredores não precisam retocar a base num “foul
tip”. Eles podem roubar base num “foul tip”. Se um “tip” não é agarrado legalmente, torna-
se um “foul” comum. Os corredores, então, têm de retornar a suas bases.

NOTA: A base que precisa ser retocada depois que uma bola “fly” é agarrada legalmente é aquela a partir da
qual o corredor deve avançar, ou seja, a base que ele estava ocupando no momento do arremesso.

(6) Após ter sido obrigado a deixar a sua base porque o batedor se tornara um corredor, é
tocado, ou a base seguinte é tocada, antes de ele chegar a essa base. Porém, se um corredor
subsequente for eliminado numa Jogada Forçada, o corredor precedente não será mais obri-
gado a avançar, e ele, então, terá de ser tocado para ser eliminado. A situação de Jogada
Forçada deixa de existir tão logo o corredor toque a base para a qual é obrigado a avançar, e
se ele ultrapassar essa base deslizando ou correndo, terá de ser tocado para ser eliminado.
Se, entretanto, após tocar a base seguinte, o corredor forçado a avançar se afastar por qual-
48

quer razão em direção à base que havia ocupado anteriormente, a situação de Jogada Força-
da será restabelecida, e ele poderá, outra vez, ser eliminado se um defensor tocar a base
para a qual é obrigado a avançar.

Comentário – Regra 5.09 (b) (6):

JOGADA – Corredor na primeira base e contagem de três “balls” sobre o batedor. No arre-
messo seguinte, que resultou em quarto “ball”, o corredor roubou a segunda base, mas, de-
pois de tocar a almofada (deslizando ou correndo), ultrapassou-a; e antes de retornar, foi to-
cado por um defensor, que havia recebido a bola lançada pelo receptor. DECISÃO: O cor-
redor é “out” (não é uma eliminação forçada).

Somente na primeira base não surgem situações de “oversliding” (ato de ultrapassar uma
base deslizando) e “overrunning” (ato de ultrapassar uma base correndo), nas quais o corre-
dor pode ser eliminado por toque. Por exemplo: com menos de duas eliminações, corredor
na primeira e segunda base, ou primeira, segunda e terceira base, a bola é rebatida na dire-
ção de um defensor do campo interno, e este tenta uma jogada dupla na segunda base. O
corredor da primeira base chega à segunda base antes da bola lançada, mas ultrapassa-a
deslizando. A bola é lançada à primeira base, e o batedor-corredor é eliminado. O defensor
da primeira base, ao perceber que o corredor da segunda base não está tocando a almofada,
faz o lançamento de retorno àquela base; e o corredor é tocado fora da base. Enquanto isso,
os outros corredores tinham cruzado o “home plate”. Pergunta: Esta é uma Jogada Forçada?
A situação de Jogada Forçada tinha deixado de existir quando o batedor-corredor foi elimi-
nado na primeira base? Os corredores que cruzaram o “home plate” durante essa jogada e
antes da terceira eliminação, que foi completada quando o corredor foi eliminado por toque
na segunda base, anotaram ponto? Resposta: Sim, anotaram ponto. O lance na segunda base
não foi uma Jogada Forçada (“Force Play”); foi uma Jogada de Toque (“Tag Play”).
NOTA 1: Este item da regra dispõe sobre Eliminação Forçada (“Force Out”). Deve ser aplicado quando o ba-
tedor-corredor obriga um corredor a avançar à base seguinte. Ocorre uma Eliminação Forçada quando:

(1) Antes que esse corredor chegue à base seguinte, um defensor toca essa base.

(2) Antes que esse corredor chegue à base seguinte, um defensor toca-o com a bola.

(3) Esse corredor não tenta avançar à base seguinte e, enquanto fica parado sobre a base que deveria ter dei-
xado, é tocado por um defensor. Neste caso, desde que o corredor subsequente não tenha sido eliminado, o
corredor precedente perde o direito de permanecer na base que está ocupando. Em vista disso, ele será elimi-
nado se for tocado por um defensor, ainda que esteja parado sobre essa base. Vide Regra 5.06 (b) (2).

NOTA 2: Por exemplo, o corredor da primeira base inicia a corrida no momento em que o batedor acerta uma
rebatida “fly”, mas, ao perceber que a bola poderia ser apanhada por um defensor, tenta retornar à primeira
base depois de já ter tocado a segunda base. O defensor, no entanto, derruba a bola. Antes que o corredor con-
siga tocar novamente a segunda base, o defensor da segunda base, que havia recebido o lançamento feito pelo
defensor que derrubara a bola, toca a segunda base. Nesse caso, embora o corredor já tenha pisado a segunda
base na primeira corrida, ele é eliminado, uma vez que a situação de Jogada Forçada havia sido restabelecida.
É uma Eliminação Forçada.

(7) É atingido, em território “fair”, por uma bola “fair” que não tenha passado através, ou
ao lado, de um defensor do campo interno e nenhum outro defensor do campo interno teria
chance de fazer uma jogada sobre a bola. A bola torna-se morta e nenhum corredor pode
anotar ponto, nem avançar, exceto aqueles forçados a fazê-lo. EXCEÇÃO: Se um defen-

49

sor está tocando sua base quando é atingido por um “Infield Fly”, ele não é eliminado, em-
bora o batedor o seja.

Comentário – Regra 5.09 (b) (7): Se dois corredores forem atingidos pela mesma bola
“fair”, somente aquele que foi atingido primeiro será eliminado. Isso porque a bola torna-se
morta, imediatamente, no momento em que tem contato com um corredor.

Se um corredor é atingido por um “Infield Fly” quando não está tocando sua base, e antes
que a bola tenha passado um defensor do campo interno (e nenhum outro defensor do cam-
po interno teria chance de fazer uma jogada sobre a bola), ambos –o corredor e o batedor–
são eliminados. Sem levar em consideração se um corredor está tocando ou não sua base
quando é atingido por um “Infield Fly” antes que a bola tenha passado um defensor do
campo interno (e nenhum outro defensor do campo interno teria chance de fazer uma joga-
da sobre a bola), a bola torna-se morta e nenhum corredor pode anotar ponto, nem avançar,
exceto aqueles forçados a fazê-lo.
NOTA 1: Se um corredor for atingido por uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor do
campo interno, em território “fair”, ele será eliminado, tenha ou não havido intenção de estorvar uma jogada
(excetua-se uma Interferência cometida, intencionalmente, para evitar uma Jogada Dupla). Se o corredor es-
torvar um defensor que está tentando apanhar uma bola “fair” que já teve contato com outro defensor do cam-
po interno, poderá, conforme o caso, ser eliminado com a aplicação da Regra 5.09 (b) (3).

NOTA 2: (1) Se uma bola “fair” que não tenha passado um defensor do campo interno desvia após tocar uma
base e atinge um corredor, em território “fair”, esse corredor deve ser eliminado e a bola torna-se morta. (2)
Se uma bola “fair” que, imediatamente após passar um defensor do campo interno, desvia após tocar uma
base e atinge, em território “fair”, um corredor que está passando logo atrás dele, esse corredor não deve ser
eliminado, a não ser que outro defensor teria tido chance de efetuar a defesa.

NOTA 3: Se uma bola “fair” desvia após tocar uma base e atinge um corredor, em território “foul”, esse cor-
redor não deve ser eliminado; a bola permanece em jogo.

NOTA 4: A “base” a que se refere este item da regra é aquela que o corredor estava ocupando no momento
em que o arremesso que resultou em rebatida “fly” foi efetuado.

NOTA 5: Quando uma bola rebatida declarada “Infield Fly” atinge um corredor, a bola torna-se morta, esteja
esse corredor sobre a base ou fora da base.

(8) Com menos de dois “outs”, e no momento em que tenta anotar ponto, o batedor interfe-
re na jogada que está sendo realizada no “home base” pela equipe na defensiva. Com dois
“outs”, a Interferência elimina o batedor, e nenhum ponto é contado.
NOTA 1: A expressão “jogada que está sendo realizada na base principal (“home base”) pela equipe na de-
fensiva” inclui: (1) a jogada de um defensor, incluindo o receptor, que tenta tocar o corredor da terceira base
que está avançando para anotar ponto; (2) a jogada em que um defensor vai no encalço desse corredor para
tentar tocá-lo; ou (3) a jogada em que um defensor lança a bola a outro defensor para tentar eliminar esse cor-
redor.

NOTA 2: Aplica-se este item da regra quando, com menos de duas eliminações, o batedor estorva uma joga-
da da defensiva no “home plate” no momento em que o corredor da terceira base está tentando anotar ponto.
Não deve ser aplicado, portanto, quando o corredor da terceira base apenas esboça uma corrida em direção ao
“home plate”, ou quando ele, após iniciar a corrida para “home”, tenta retornar –mesmo que o batedor estorve
o receptor. Por exemplo, se o batedor atrapalha o receptor que, após apanhar a bola, está tentando tocar o cor-
redor, ou rebate uma bola que o arremessador joga após tirar legalmente o pé de apoio para trás do “pitcher’s
plate” (um lançamento, portanto), para tentar eliminar um corredor no “home”, estorvando, com tal procedi-

50

mento, a jogada no “home plate”, o árbitro não deve eliminar o batedor infrator, mas sim o corredor que seria
o alvo dessa jogada.

NOTA 3: Aplica-se este item da regra somente quando o batedor estorva uma jogada da defensiva no “home
plate”. Não deve ser aplicado, portanto, quando a Interferência é cometida por um batedor-corredor (batedor
que, completando a sua vez de bater, se torna um corredor) que não tenha sido eliminado ainda. Por exemplo,
num “squeeze play”, o batedor que executou “bunt” tem contato com a bola rebatida, ou estorva um defensor
que está tentando apanhar a bola rebatida, e evita a eliminação do corredor da terceira base no “home plate”.
Como o batedor já havia se tornado um batedor-corredor, ele deve ser eliminado de acordo com as Regras
5.09 (a) (7) e 5.09 (b) (3). A bola torna-se morta e o corredor da terceira base tem de retornar à base que já ha-
via conquistado no momento do arremesso, ou seja, à terceira base. Com relação à Interferência cometida por
um batedor que se tornara batedor-corredor no terceiro “strike” não agarrado ou no quarto “ball”, vide Regra
6.01 (a) (1) – NOTAS.

(9) Ultrapassa um corredor precedente antes que esse corredor seja eliminado. (NOTA: O cor-
redor subsequente é “out”.)

Comentário – Regra 5.09 (b) (9): Um corredor pode ser julgado ter ultrapassado (isto é, ido
à frente de) um corredor precedente, com base em suas ações ou em ações de um corredor
precedente.

JOGADA: Corredor na segunda e terceira base, um “out”. O corredor da terceira base (isto
é, o corredor precedente) avança em direção ao “home” e é pego numa jogada de persegui-
ção (“run-down play”) entre a terceira base e o “home plate”. Achando que o corredor pre-
cedente seria eliminado por toque, o corredor da segunda base (isto é, o corredor subse-
quente) avança à terceira base. Antes de ser tocado, o corredor precedente corre para trás e
vai além da terceira base, na direção do jardim esquerdo (“left field”). Nesse momento, o
corredor subsequente ultrapassou o corredor precedente (por causa das ações do corredor
precedente). Em razão disso, o corredor subsequente é “out” e a terceira base fica desocu-
pada. O corredor precedente será autorizado a ocupar a terceira base se retornar para tocá-la
antes de ser eliminado [vide Regra 5.06 (a) (1)], a menos que seja declarado “out” por
abandono de base.
NOTA 1: Este item da regra deve ser aplicado mesmo quando, devido a uma jogada ocorrida enquanto a
bola estava viva (exemplos: mau lançamento, “home run”, rebatida indefensável que sai do campo de jogo
etc.), o corredor é autorizado a avançar, sem o risco de ser eliminado.

NOTA 2: Este item da regra estabelece que o corredor subsequente deve ser eliminado no momento em que a
posição dos corredores se inverte. Quando dois corredores tiverem de retornar às suas bases, deverão fazê-lo
em ordem inversa, ou seja, sem que o precedente ultrapasse o subsequente. Mesmo quando o corredor prece-
dente ultrapassa o subsequente no retorno a suas bases, o corredor que deve ser eliminado é sempre o subse-
quente.

(10) Após ter conquistado legalmente uma base, corre as bases em ordem inversa, com o
propósito de confundir a defesa ou ridicularizar o jogo. O árbitro deve declarar “TIME”,
imediatamente, e eliminar o corredor.

Comentário – Regra 5.09 (b) (10): Se um corredor toca uma base desocupada, e depois,
achando que a bola “fly” foi apanhada, ou por engano, tenta voltar à última base que estava
ocupando, ele pode ser eliminado enquanto retorna. Mas se conseguir chegar a salvo
(“safe”) à base que estava ocupando anteriormente, não poderá ser eliminado enquanto esti-
ver em contato com essa base.

51

NOTA: Por exemplo, rebatida “ground” na direção da primeira base. Para evitar ou retardar o toque do defen-
sor da primeira base, o batedor-corredor recua em direção ao “home plate”. Esse procedimento é permitido,
desde que não desvie para os lados; mas se ele chegar ao “home plate”, será eliminado.

(11) Não retorna imediatamente à primeira base depois de ultrapassá-la correndo ou desli-
zando. Se tentar correr para a segunda base, poderá ser eliminado por toque. Se, após ultra-
passar a primeira base correndo ou deslizando, partir em direção ao “dugout” ou em direção
à sua posição, em vez de retornar imediatamente à primeira base, ele será eliminado em
apelação quando for tocado ou quando a base for tocada.

Comentário – Regra 5.09 (b) (11): O batedor-corredor toca a primeira base e ultrapassa-a
correndo. Se o árbitro declará-lo “safe”, ele terá “alcançado a primeira base” dentro do pro-
pósito da Regra 5.08 (a), e qualquer ponto que for anotado em tal jogada será contado, mes-
mo que, posteriormente, ele seja eliminado por não ter retornado imediatamente à base,
conforme determina a Regra 5.09 (b) (11), e complete a terceira eliminação.

(12) Passa correndo ou deslizando pela base principal (“home base”), sem pisá-la, e como
não tenta retornar para corrigir sua falha, um defensor, com a bola em sua mão, toca essa
base e solicita a decisão do árbitro.

Comentário – Regra 5.09 (b) (12): Esta regra deve ser aplicada somente quando o corredor
se dirige ao “bench” e obriga o receptor a persegui-lo. Não se aplica a jogadas normais em
que o corredor omite o “home plate” e, imediatamente depois, faz um esforço para pisá-lo
antes de ser tocado. Nesse caso, o corredor tem de ser tocado com a bola.

(13) No momento em que está sendo realizada uma jogada sobre ele, um membro de sua
equipe (exceto um corredor) atrapalha um defensor que está tentando apanhar uma bola
lançada. Vide Regra 6.01 (b). Para Interferência cometida por um corredor, vide Regra 5.09
(b) (3).

(c) Jogadas de Apelação

Um corredor deve ser eliminado em apelação quando:

(1) Depois que uma bola “fly” é apanhada, não retoca sua base original antes de ser tocado,
ou antes de a base original ser tocada, por um defensor.

Comentário – Regra 5.09 (c) (1): “Retocar”, nesta regra, significa ficar em contato com sua
base e iniciar a corrida a partir dessa base depois que a bola é apanhada. Não é permitido
que o corredor faça aquele movimento conhecido por “flying start”, em que ele inicia a cor-
rida de uma posição atrás de sua base, pisa a almofada e avança à base seguinte. Tal corre-
dor deve ser declarado “out” em apelação.

(2) Com a bola em jogo, não pisa cada base em ordem enquanto avança ou retorna a uma
base, e é tocado, ou a base omitida é tocada, por um defensor.

REGRA APROVADA: (A) Um corredor não pode retornar para tocar uma base omitida, de-
pois que um corredor subsequente anota ponto. (B) Quando a bola está morta, nenhum cor-
redor pode retornar para tocar uma base omitida, ou aquela que tenha deixado antecipada-

52

mente, depois de ter avançado e tocado uma base além daquela que omitira ou deixara ile-
galmente.

Comentário – Regra 5.09 (c) (2):

JOGADA – (A) O batedor acerta um “home run” para fora do campo de jogo ou uma reba-
tida de duas bases (“ground rule double”) e omite a primeira base –a bola está morta. Ele
pode retornar à primeira base para corrigir seu erro, antes de chegar à segunda base. Se al-
cançar a segunda base, não poderá retornar à primeira base, e se a equipe na defensiva ape-
lar na primeira base, será eliminado.

JOGADA – (B) O batedor acerta uma rebatida “ground” na direção do interbases. Este faz
um lançamento descontrolado e manda a bola para as arquibancadas –a bola está morta. O
batedor-corredor omite a primeira base, mas é autorizado a ir à segunda base devido ao
“overthrow” (mau lançamento). Ainda que lhe tenha sido concedida a segunda base, o cor-
redor tem de tocar a primeira base antes de seguir àquela base.

Estas são Jogadas de Apelação.


NOTA 1: A Regra Aprovada (A) deve ser aplicada sem levar em conta se a bola está viva (em jogo) ou morta
(fora de jogo).

NOTA 2: Um corredor que deixa de tocar uma base não será eliminado se não houver apelação.

NOTA 3: Numa situação de bola morta, o corredor que deixa de tocar o “home base” não pode retornar para
pisá-lo, depois que o arremessador, com a bola na mão (a mesma bola ou uma nova bola), se posiciona legal-
mente sobre o “pitcher’s plate”.

NOTA 4: Este item da regra deve ser aplicado também quando um corredor sai antecipadamente de uma base
numa bola “fly” apanhada no ar.

(3) Ultrapassa a primeira base correndo ou deslizando e não retorna a ela, imediatamente, e
um defensor toca-o ou toca a base antes que ele retorne (à primeira base).

(4) Deixa de pisar o “home base” e não tenta corrigir a falha, e um defensor, de posse da
bola, toca a base.

Qualquer apelação baseada nesta regra tem de ser feita antes do arremesso seguinte ou de
qualquer jogada ou tentativa de jogada. Se a infração ocorrer durante uma jogada que en-
cerra um meio-“inning”, a apelação terá de ser feita antes que a equipe na defensiva deixe o
campo.

Uma apelação não deve ser interpretada como uma jogada ou tentativa de jogada.

Não podem ser feitas apelações sucessivas sobre um corredor, na mesma base. Se a equipe
na defensiva “erra” na sua primeira apelação, o árbitro não deve permitir uma segunda ape-
lação sobre o mesmo corredor, na mesma base. (Significado da palavra “erra”: a equipe na
defensiva, ao fazer uma apelação, joga a bola para uma área onde a bola fica fora de jogo.
Por exemplo, se o arremessador, ao apelar na primeira base, joga a bola para dentro das ar-
quibancadas, não deve ser permitida uma segunda apelação.)

53

Em jogadas de apelação, a equipe na defensiva pode solicitar que um árbitro reconheça
uma aparente “quarta eliminação”. Se a terceira eliminação ocorrer durante uma jogada em
que é permitida uma apelação sobre outro corredor, a decisão tomada na Jogada de Apela-
ção terá prioridade para determinar a eliminação. Se houver mais de uma apelação durante
uma jogada que encerra um meio-“inning”, a defensiva poderá optar pela eliminação que
lhe for mais vantajosa. Para o propósito desta regra, a equipe na defensiva terá “deixado o
campo” quando o arremessador e todos os defensores do campo interno tiverem saído do
território “fair” e estiverem se dirigindo ao “bench” ou à sede do Clube.

Comentário – Regra 5.09 (c): Dois corredores chegam ao “home base” quase ao mesmo
tempo; o primeiro corredor não toca o “home plate”, mas o segundo toca-o legalmente; o
primeiro corredor é eliminado por toque ao tentar voltar para pisar a base omitida, ou é eli-
minado em apelação. Nesse caso, deve-se considerar que o primeiro corredor foi eliminado
antes de o segundo corredor pisar o “home plate”. Portanto, se essa eliminação for a tercei-
ra do “inning”, não será contado ponto, de acordo com a Regra 5.09 (d).

Se um arremessador comete “balk” quando está fazendo uma apelação, tal ato deve ser con-
siderado uma jogada. Uma apelação deve ser feita de maneira inequívoca, ou através de so-
licitação verbal de um jogador, ou por um ato que indique claramente a intenção de apelar
ao árbitro. O fato de um jogador parar casualmente sobre a base segurando a bola em sua
mão não caracteriza uma apelação. A bola permanece em jogo enquanto está sendo feita
uma apelação.
NOTA 1: A equipe na defensiva perde o direito de apelar não só em decorrência de uma jogada do arremes-
sador, como também de outros defensores. Por exemplo, o batedor acertou uma rebatida indefensável –a bola
tocou o solo e foi parar nas arquibancadas– e chegou à segunda base, mas deixou de tocar a primeira base.
Reiniciado o jogo, o arremessador jogou a bola à primeira base para fazer a apelação, mas o lançamento saiu
descontrolado; a bola ficou rolando dentro do campo de jogo; o defensor da primeira base apanhou-a e, em
vez de apelar na primeira base, tentou eliminar o corredor da segunda base, que estava avançando à terceira
base aproveitando o mau lançamento. Neste caso, a equipe na defensiva perde o direito de apelar na primeira
base.

NOTA 2: Se a bola lançada pelo arremessador (ou defensor) para fazer uma apelação entra numa área onde a
bola fica morta, cessa o direito de apelar. Portanto, depois disso, não será permitida apelação em nenhuma
base sobre nenhum corredor.

NOTA 3: Se ao término de uma metade de “inning” ou de um jogo o arremessador e os defensores do campo


interno deixarem o território “fair”, a defensiva perderá o direito de apelar.

NOTA 4: Para apelar, o defensor deve manifestar-se verbalmente ou através de gesto e demonstrar claramen-
te a sua intenção. Além disso, se dois ou mais corredores omitirem uma determinada base, o defensor deverá
indicar o corredor sobre o qual está fazendo a apelação. Por exemplo: se três corredores (A, B e C) passam
pela terceira base, e um deles (B) deixa de tocar a almofada, o defensor deve indicar claramente que o alvo da
apelação é o corredor B. Se, porém, a apelação for feita sobre o corredor A, por equívoco, e o árbitro não
aceitar essa apelação, a defensiva poderá continuar apelando sobre todos os corredores que passaram pela
base.

JOGADAS:

(1) Um “out”, corredor na primeira e terceira base, “fly” grande para o campo externo. Os dois corredores ini-
ciaram a corrida, simultaneamente, julgando que a rebatida seria indefensável, mas o jardineiro central conse-
guiu agarrar a bola. O corredor da terceira base, que não havia avançado muito, retornou à sua base e correu
novamente para “home”. O corredor da primeira base, que, após tocar a segunda base, já estava perto da ter-
ceira base, iniciou seu retorno à primeira base. Vendo isso, o jardineiro central jogou a bola à segunda base. O

54

defensor que apanhou a bola tocou a almofada da segunda base e apelou ao árbitro. (Quando o defensor fez a
apelação, o corredor da primeira base não havia chegado à segunda base.)

PERGUNTA: Houve uma Jogada Dupla (“Double Play”)?

RESPOSTA: Não, porque o corredor que estava retornando não foi eliminado na segunda base. Para eliminá-
lo, o defensor teria de ter tocado o seu corpo ou apelado na primeira base.

(2) Um “out”, corredor na primeira base, “fly” grande para o campo externo. Quando o corredor chegou perto
da terceira base, passando legalmente pela segunda base, o jardineiro esquerdo agarrou a bola. O corredor ten-
tou retornar à primeira base sem tocar a segunda base.

PERGUNTA: Como o defensor deve proceder para eliminar o corredor?

RESPOSTA: Basta tocá-lo, ou apelar após tocar a primeira ou segunda base.

(3) Dois “outs”, corredor na segunda base, rebatida “hit” de três bases. O corredor da segunda base cruzou o
“home plate”, mas o batedor-corredor deixou de pisar a primeira e a segunda bases; e por essa razão foi elimi-
nado, em apelação, na segunda base.

PERGUNTA: Foi anotado ponto?


RESPOSTA: Sim. Se a equipe na defensiva tivesse apelado desde o início na primeira base, não teria sido
anotado ponto. Se, entretanto, depois de apelar na segunda base, a equipe na defensiva tivesse apelado nova-
mente na primeira base, a terceira eliminação poderia ter sido transferida para o lance da primeira base. Nesse
caso, não teria sido anotado ponto.

(4) Um “out”, corredor na primeira e segunda base, “fly” grande na direção do “right field”. Julgando que a
rebatida seria indefensável, os dois corredores iniciaram a corrida enquanto a bola estava em voo. O jardineiro
direito, porém, conseguiu agarrar a bola. Mesmo assim, o corredor da segunda base continuou avançando e
cruzou o “home base”. O corredor da primeira base, vendo a bola ser agarrada, tentou retornar à primeira
base. Enquanto isso, o defensor da primeira base apanhou a bola que lhe foi lançada pelo jardineiro direito, pi-
sou a almofada da primeira base antes que o corredor conseguisse retornar a ela e eliminou-o. O corredor da
segunda base tinha cruzado o “home base” antes da terceira eliminação ocorrida na primeira base.

PERGUNTA: Foi anotado ponto?

RESPOSTA: Sim. Embora a terceira eliminação tenha ocorrido na primeira base, a defensiva poderia ter ape-
lado sobre a saída antecipada do corredor da segunda base e solicitado que a eliminação na segunda base fos-
se considerada o terceiro “out”. Nesse caso não seria anotado ponto.

(d) Corredor Precedente Deixa de Tocar uma Base - Consequência

A menos que haja duas eliminações, a situação de um corredor subsequente não será afeta-
da se um corredor precedente deixar de tocar ou retocar uma base. Se, devido a uma apela-
ção, o corredor precedente for eliminado e completar a terceira eliminação, nenhum corre-
dor subsequente anotará ponto. Se essa terceira eliminação for o resultado de uma Jogada
Forçada, tanto os corredores precedentes como os subsequentes não anotarão ponto.

(e) Equipes se Alternam no Ataque e na Defesa

Quando três jogadores da ofensiva são eliminados legalmente, as equipes se alternam no


ataque e na defesa. A equipe que estava na ofensiva vai à defensiva e a equipe oponente
passa a atacar.

55

5.10 Substituições e Trocas de Arremessadores (Incluindo Visitas ao Montículo)

(a) Um jogador, ou jogadores, pode(m) ser substituído(s) durante um jogo a qualquer mo-
mento em que a bola está morta. Um jogador substituto deve bater na posição do jogador
substituído, na ordem de batedores da equipe.

(b) O técnico deve comunicar, imediatamente, ao árbitro principal qualquer substituição e


informar-lhe a posição que o substituto ocupará na ordem de batedores.

Comentário – Regra 5.10 (b): Para evitar qualquer confusão, o técnico deve dar o nome do
substituto, sua posição na ordem de batedores e sua posição no campo. Quando dois ou
mais jogadores substitutos da equipe na defensiva entram no jogo ao mesmo tempo, o
técnico deve, imediatamente antes que eles se posicionem como defensores, designar ao
árbitro principal as posições de tais jogadores na ordem de batedores da equipe, e o árbitro
principal deve, então, notificar o Anotador Oficial. Se esta informação não é dada imediata-
mente ao árbitro principal, este deve ter autoridade para designar as posições dos substitu-
tos na ordem de batedores.

Se uma mudança dupla está sendo feita, o técnico ou “coach” deve notificar primeiro o
árbitro de “home”. O árbitro principal tem de ser informado sobre as substituições múltiplas
e alterações na ordem de batedores antes de o técnico chamar um novo arremessador (inde-
pendentemente de o técnico ou “coach” ter anunciado ou não a dupla mudança antes de
cruzar a linha de “foul”). O ato de sinalizar ou fazer gesto para o “bullpen” deve ser consi-
derado uma substituição oficial pelo novo arremessador. Não é permissível ao técnico ir ao
montículo, chamar o novo arremessador, e depois informar o árbitro sobre substituições
múltiplas com a intenção de alternar a ordem de batedores.

Jogadores que tenham sido substituídos podem permanecer com sua equipe, no “bench”, ou
podem aquecer arremessadores. Se um técnico entrar no jogo no lugar de um jogador, ele
poderá continuar dirigindo a sua equipe, do “bench” ou do “coach’s box”. Árbitros não de-
vem permitir que jogadores substituídos e autorizados a ficar no “bench” dirijam comentá-
rios desairosos a um jogador ou técnico da equipe contrária, ou aos árbitros.

(c) O árbitro principal deve anunciar, ou mandar anunciar, cada substituição imediatamente
após ter sido notificado.

(d) Um jogador, uma vez removido de um jogo, não deve retornar a esse jogo. Se um joga-
dor substituído tenta retornar, ou retorna, ao jogo em qualquer posição, o árbitro principal
deve mandar o técnico remover tal jogador do jogo, imediatamente, ao notar a sua presen-
ça, ou ao ser informado sobre a sua presença por outro árbitro ou por qualquer um dos
técnicos. Se tal ordem para remover o substituto irregular ocorre antes de começar o jogo,
com esse jogador indevidamente no campo, um substituto legal pode entrar no seu lugar. Se
tal ordem para remover o substituto irregular ocorre depois de começar o jogo, com esse jo-
gador no campo, o substituto legal deve ser considerado como se tivesse sido removido do
jogo (além da remoção do jogador substituto ilegal), e ele não deve entrar no jogo. Se um
substituto entra no jogo no lugar de um técnico-jogador, este pode, daí em diante, atuar
como “base coach”, a seu critério. Quando dois ou mais jogadores substitutos da equipe na
defensiva entram no jogo ao mesmo tempo, o técnico deve, imediatamente antes de eles
ocuparem suas posições como defensores, indicar ao árbitro principal as posições desses jo-
56

gadores na ordem de batedores de sua equipe, e o árbitro principal deve, então, notificar o
Anotador Oficial. Se tal informação não for dada imediatamente ao árbitro principal, este
terá autoridade para designar as posições dos substitutos na ordem de batedores.

Comentário – Regra 5.10 (d): Um arremessador pode mudar para outra posição somente
uma vez durante o mesmo “inning”; por exemplo: o arremessador não será autorizado a as-
sumir outra posição que não seja a de arremessador mais de uma vez no mesmo “inning”.

Qualquer jogador –exceto um arremessador– que entre no jogo para substituir um defensor
machucado deve ser autorizado a efetuar cinco lançamentos de aquecimento [Vide Regra
5.07 (b) para arremessadores.]

Qualquer jogada que ocorra enquanto um jogador que deixara o jogo –depois de ter sido
substituído– participa novamente desse jogo deve ser considerada válida. Se o árbitro achar
que o jogador retornou ao jogo sabendo que isso contraria a regra de substituição de joga-
dores, poderá expulsar o técnico.

NOTA: No beisebol amador, um jogador removido do jogo pode ser autorizado a atuar como “base coach”.

(e) Um jogador cujo nome está na ordem de batedores de sua equipe não pode se tornar um
corredor substituto de outro membro de sua equipe.

Comentário – Regra 5.10 (e): O objetivo desta regra é eliminar a prática de se usar os assim
chamados corredores de cortesia (“courtesy runners”). Nenhum jogador que está no jogo
deve ser autorizado a atuar como um corredor de cortesia no lugar de um companheiro de
equipe. Nenhum jogador que estava no jogo e fora retirado por um substituto deve retornar
como um corredor de cortesia. Se um jogador que não está no “lineup” (formulário de esca-
lação) da equipe for usado como um corredor, será tratado como um jogador substituto.

(f) O arremessador designado na Ordem de Batedores (“Batting Order”) entregue ao árbitro


principal, conforme está estabelecido nas Regras 4.03 (a) e 4.03 (b), deve arremessar ao pri-
meiro batedor, ou ao seu substituto, até que ele seja eliminado ou alcance a primeira base, a
menos que se machuque ou adoeça e o árbitro principal o considere incapacitado para con-
tinuar arremessando.

(g) O arremessador abridor ou qualquer arremessador substituto tem de arremessar


para, no mínimo, três batedores consecutivos, incluindo o batedor que naquele momento
está no “batter’s box” (ou um batedor substituto), até que esses batedores sejam elimina-
dos ou alcancem a primeira base, ou até que a equipe na ofensiva seja eliminada, a me-
nos que o arremessador (abridor ou seu substituto) se machuque ou adoeça, e, na opini-
ão do árbitro principal, fique incapacitado para continuar atuando como um arremessa-
dor.

Comentário – Regra 5.10 (g): Para ser classificado como um dos três batedores consecu-
tivos, o batedor tem de completar a sua vez de bater, ou seja, deve ser eliminado ou se
tornar um corredor. Se a equipe na ofensiva sofre a terceira eliminação antes de um ar-
remessador substituto enfrentar seus primeiros três batedores consecutivos, esse arre-
messador pode ser removido do jogo, entre “innings”; mas caso ele retorne no “inning”
seguinte, tem de arremessar a tantos batedores quantos forem necessários, para satisfa-
zer a exigência da obrigatoriedade de arremessar para três batedores consecutivos. Nesse
57

caso, devem ser incluídos batedores que completaram a vez de bater com esse arremessa-
dor no “inning” anterior (isto é, caso ele não tenha enfrentado um batedor no “inning”
1, tem de arremessar para três batedores no “inning” 2; se ele tiver enfrentado um bate-
dor no “inning” 1, terá de arremessar para dois batedores no “inning” 2; e se tiver en-
frentado dois batedores no “inning” 1, terá de arremessar para um batedor no “inning”
2. Um “walk” (base por “balls”) intencional é contado para satisfazer a quantidade de
batedores exigida. A eliminação de um corredor fora da base não satisfaz a exigência da
quantidade mínima de batedores, mas permitiria a remoção antecipada do arremessador
se a eliminação feita fora da base termina o “inning”.

(h) Se for feita uma substituição incorreta do arremessador, o árbitro deverá ordenar o re-
torno do arremessador correto ao jogo até que sejam cumpridas as disposições desta regra.
Se for permitido que o arremessador incorreto arremesse, qualquer jogada resultante será
legal. O arremessador incorreto torna-se o arremessador correto tão logo efetue seu primei-
ro arremesso ao batedor, ou tão logo um corredor seja eliminado.

Comentário – Regra 5.10 (h): Se um técnico tenta remover um arremessador infringindo a


Regra 5.10 (h), o árbitro deve comunicar ao técnico do Clube infrator que isso não pode ser
feito. Se, por acaso, o árbitro principal tiver, inadvertidamente, anunciado a entrada de um
arremessador incorreto, ele poderá ainda corrigir a situação, antes que esse arremessador
arremesse. Uma vez que o arremessador incorreto efetue um arremesso, ele se torna o arre-
messador correto.

(i) Se um arremessador que já está no jogo cruzar a linha de “foul” a fim de ocupar seu lu-
gar sobre o “pitcher’s plate” para iniciar um “inning”, ele deverá arremessar ao primeiro
batedor até que esse batedor seja eliminado ou alcance a 1ª base, a menos que o batedor
seja substituído, ou o arremessador se machuque ou adoeça de tal forma que o árbitro prin-
cipal o julgue incapacitado para continuar arremessando. Se o arremessador que estava
atuando na ofensiva (como corredor ou batedor) não retornar ao “dugout” após ser elimina-
do e encerrar a metade de “inning”, ele não será obrigado a arremessar ao primeiro batedor
da metade de “inning” seguinte, a menos que se posicione sobre o “pitcher’s plate” para ini-
ciar os arremessos de aquecimento.

NOTA: A exclusão do batedor substituto à exigência de que um arremessador que já está


no jogo tem de enfrentar o primeiro batedor para iniciar um “inning”, de acordo com a
Regra 5.10 (i), não se aplica a um arremessador substituto que retorna para atuar num
“inning” subsequente, sem ter satisfeito a exigência de arremessar a três batedores, con-
tida na Regra 5.10 (g). Assim, se um arremessador que não tenha cumprido a exigência
de enfrentar três batedores no fim de um “inning” retorna para o “inning” subsequente,
a obrigação de satisfazer essa exigência deve continuar, mesmo que a equipe oponente
resolva substituir o primeiro batedor para iniciar um “inning” subsequente.

(j) Se uma substituição não for anunciada, o substituto será considerado dentro do jogo
quando:

(1) Ocupa sua posição sobre o “pitcher’s plate” – se for um arremessador.

(2) Ocupa sua posição no “batter’s box” – se for um batedor.

58

(3) Chega à posição que o defensor substituído ocupava normalmente, e o árbitro de
“home” inicia o jogo – se for um defensor.

(4) Chega à base que o corredor substituído ocupava – se for um corredor.

Qualquer jogada realizada por/sobre qualquer dos substitutos não anunciados mencionados
acima será legal.

(k) Jogadores e reservas de ambas as equipes devem permanecer nos seus respectivos “ben-
ches”, a não ser que estejam realmente participando da partida, se preparando para entrar no
jogo ou atuando como “coach” na primeira ou terceira base. Somente jogadores, reservas,
técnicos, “coaches”, treinadores e “bat boys” (recolhedores de “bats”) podem ocupar um
“bench” durante um jogo.

PENALIDADE: Por violação desta regra, o árbitro pode remover o infrator do campo de-
pois de uma advertência.

Comentário – Regra 5.10 (k): Aqueles que constam da lista de jogadores machucados têm
permissão para participar de atividades pré-jogo e permanecer no “bench” enquanto sua
equipe está jogando, mas não podem tomar parte em quaisquer atividades durante o jogo,
tais como aquecer um arremessador, incomodar a equipe adversária com palavras ou gestos
etc. Jogadores machucados não podem entrar na área de jogo em nenhum momento, ou por
nenhum motivo, durante o jogo.
NOTA: No círculo do batedor seguinte pode permanecer somente um jogador (o batedor seguinte ou seu
substituto).

(l) Visitas ao Montículo – Arremessador é Removido do Jogo

Uma Liga Profissional deve adotar a seguinte regra com respeito à visita do técnico ou
“coach” ao arremessador:

(1) Esta regra limita o número de visitas que um técnico ou “coach” pode fazer a um arre-
messador, num “inning”.

(2) Uma segunda visita ao mesmo arremessador, no mesmo “inning”, causará a remoção
automática (do jogo) desse arremessador.

(3) O técnico ou “coach” está proibido de fazer uma segunda visita ao montículo enquanto
o mesmo batedor está no “batter’s box”, mas

(4) se um “pinch-hitter” (batedor de emergência) substituir esse batedor, o técnico ou “coa-


ch” poderá fazer uma segunda visita ao montículo, porém terá de remover do jogo o arre-
messador.

Um técnico ou “coach” é considerado ter concluído sua visita ao montículo quando deixa o
círculo de 18 pés que circunda o “pitcher’s plate”.

Comentário – Regra 5.10 (l): O técnico ou “coach” se dirige ao receptor ou a um defensor


do campo interno, e esse jogador, em seguida, vai ao montículo, ou o arremessador vai até
59

onde ele (receptor ou defensor do campo interno) está posicionado, antes que haja uma jo-
gada intermediária (um arremesso ou outra jogada). Esse procedimento deve ser tratado da
mesma forma que quando o técnico ou “coach” vai ao montículo para conversar com o ar-
remessador.

1Se o técnico ou “coach” tentar burlar ou desprezar esta regra, procedendo dessa forma,
será contada uma visita ao montículo.

Se o “coach” vai ao montículo e remove um arremessador, e depois o técnico entra no cam-


po e conversa com o novo arremessador, deve-se contar uma visita a esse novo arremessa-
dor nesse “inning”.

Um técnico ou “coach” não deve ser considerado ter concluído sua visita ao montículo se
ele deixa temporariamente o círculo de 18 pés que circunda o “pitcher’s plate” a fim de in-
formar o árbitro sobre uma dupla mudança ou substituição que está sendo feita.

Um técnico faz sua primeira visita ao arremessador e depois volta pela segunda vez, no
mesmo “inning”, para conversar com o mesmo arremessador enquanto o mesmo batedor
está no “batter’s box”; e isso depois de ter sido advertido pelo árbitro de que tal volta não
seria permitida. Num caso como esse, o técnico deve ser removido do jogo, e o arremessa-
dor tem de arremessar ao batedor até que ele seja eliminado ou chegue a uma base. Depois
que o batedor é eliminado ou se torna um corredor, esse arremessador tem que ser retirado
do jogo. O técnico deve ser notificado de que seu arremessador será removido do jogo de-
pois de arremessar para um batedor, para que ele possa ter um arremessador substituto
aquecido. Em tal circunstância, o árbitro concederá ao arremessador substituto um tempo
que, na sua opinião, seja necessário para efetuar os arremessos preparatórios.

Para os propósitos desta Regra 5.10 (l), quando o arremessador é substituído, deve ser con-
tada uma visita a esse arremessador nesse “inning”, sem levar em conta se o técnico ou “co-
ach” vai ao “mound” (montículo), ou se o arremessador permanece no jogo numa posição
diferente na defensiva.

OBSERVAÇÃO: Na eventualidade de o arremessador se ferir, o técnico poderá solicitar ao árbitro permissão


para se dirigir ao montículo. Havendo essa permissão, sua visita ao arremessador não será contada.

(m) Limitação do Número de Visitas ao Montículo Por Jogo

Esta regra deve ser aplicada em jogos da “Major League”. Ligas da Associação Nacional
podem adotar uma regra estabelecendo uma limitação diferente sobre o número de visitas
ao montículo permitido num jogo, ou sem estabelecer limitação.

(1) Visitas ao montículo, sem uma mudança de arremessador, devem ser limitadas a cinco
por equipe, em nove “innings”. Para “innings” extras jogados, cada equipe deve ter direito
a uma visita adicional ao montículo, por “inning”.

(2) Para os propósitos desta Regra 5.10 (m), cada vez que o técnico ou “coach” vai ao mon-
tículo para conversar com o arremessador deve-se contar uma visita. Quando um jogador
deixa sua posição para conversar com o arremessador, ou um arremessador deixa o montí-
culo para conversar com outro jogador, deve-se também contar uma visita, independente-
mente de onde ocorra a visita, ou da duração da visita.
60

A ida de um técnico, “coach” ou jogador ao montículo para participar de uma reunião já em
andamento não deve ser considerada uma visita independente. Não deve ser contada uma
visita também nos seguintes casos:

(A) Um batedor termina a sua vez de bater; enquanto o batedor seguinte está se posicionan-
do no “batter’s box” normalmente, o arremessador e um defensor conversam (sem se deslo-
carem de suas posições).

(B) Visitas ao montículo por defensores, somente para limpar sapatos (“spikes”), desde que
não conversem com o arremessador;

(C) Visitas ao montículo devido a um ferimento ou potencial ferimento sofrido por arre-
messador;

(D) Visitas ao montículo por defensores, após o anúncio de uma substituição feita pela
equipe na ofensiva, mas antes de um arremesso ou jogada subsequente;

(E) Visitas ao montículo por defensores, que ocorrem enquanto a partida está paralisada
após o árbitro ter declarado “TIME” (por exemplo: em seguida a um ferimento sofrido por
um árbitro ou jogador; a presença de um espectador, objeto, ou um funcionário no campo
etc.), desde que não retardem o reinício da partida.

(F) Visitas ao montículo por defensores após um “home run”, desde que retornem a suas
posições antes que o corredor cruze o “home plate”; e

(G) Visitas ao montículo por defensores durante uma pausa no “inning” ou substituição de
arremessador, desde que não impeçam que o arremessador cumpra o limite de tempo esta-
belecido para a pausa ou substituição de arremessador.

(3) Num jogo (ou em “innings” extras) em que uma equipe tem sua cota de visitas ao mon-
tículo esgotada, o árbitro de “home” percebe que o receptor e o arremessador não se enten-
dem sobre a direção e o tipo de arremesso a ser efetuado. Nesse caso, ele (árbitro de
“home”) pode, mediante solicitação do receptor, autorizar que este faça uma visita rápida
ao montículo. Entretanto, qualquer visita ao montículo feita sem essa autorização, antes de
a equipe esgotar sua cota de visitas, deve ser contada.

(4) Aplicação de limites de visita ao montículo. Um técnico ou “coach” que cruza a linha de
“foul”, a caminho do montículo, depois que sua equipe tiver esgotado o limite de visitas ao
montículo, tem de fazer uma mudança de arremessador, a não ser que esse arremessador
não tenha arremessado para um mínimo de três batedores consecutivos, de acordo com a
Regra 5.10 (g), caso em que ele deve continuar arremessando somente para cumprir a
obrigação de enfrentar seus primeiros três batedores consecutivos (ou até o fim do “in-
ning”, o que vier primeiro), de acordo com a Regra 5.10 (g). Se um técnico ou “coach”
acredita que pode ser aplicada uma exceção à regra sobre visita ao montículo, ele tem de
consultar o árbitro antes de cruzar a linha de “foul”. Em situações em que uma equipe é for-
çada a fazer uma mudança não intencional de arremessador com a aplicação desta Regra, e
nenhum arremessador substituto está fazendo aquecimento no “bullpen”, o técnico ou “coa-
ch” que infringir a Regra, excedendo a quantidade permitida de visitas, estará sujeito a ser
61

expulso do jogo. O árbitro pode conceder ao arremessador substituto tempo adicional para
se preparar para entrar no jogo.

Se um defensor faz uma visita após sua equipe ter esgotado seu limite de visitas ao montí-
culo, ele pode estar sujeito a ser expulso se não retornar para sua posição quando ordenado
pelo árbitro; contudo, o arremessador não será removido do jogo em razão de uma visita
não permissível feita por um defensor.

5.11 Regra do Batedor Designado

Qualquer Liga pode decidir usar a Regra 5.11 (a), conhecida como a Regra do Batedor De-
signado.

(a) A Regra do Batedor Designado estabelece o seguinte:

(1) Um batedor pode ser designado para bater no lugar do arremessador inicial e de todos
os arremessadores subsequentes, em qualquer jogo, sem que isso afete a situação legal
do(s) arremessador(es) no jogo. Caso uma equipe pretenda usar um Batedor Designado, o
jogador que deve bater no lugar do arremessador tem de ser escolhido antes do jogo e estar
incluído no formulário de escalação (“Lineup Card”) apresentado ao árbitro principal. Se
uma equipe relacionar 10 jogadores no seu “Lineup Card”, sem indicar um deles como o
Batedor Designado, e o erro for percebido por um árbitro ou por qualquer dos técnicos (ou
pela pessoa designada pelo técnico para entregar o “lineup”) antes da ordem “Play” para
iniciar o jogo, o árbitro principal deverá mandar o técnico que cometeu a falha mencionar
qual dos nove jogadores, exceto o arremessador, será o Batedor Designado.

Comentário – Regra 5.11 (a) (1): A não indicação do Batedor Designado quando são rela-
cionados 10 jogadores na Ordem de Batedores é um erro “óbvio” que pode ser corrigido
antes do início de um jogo. Vide Comentário – Regra 4.03.

(2) O Batedor Designado indicado na escalação inicial (“starting lineup”) tem de bater pelo
menos uma vez, a menos que a equipe contrária substitua o arremessador.

(3) Uma equipe não é obrigada a designar um batedor para o arremessador, mas se deixar
de fazê-lo antes do jogo, ficará impedida de usar um Batedor Designado para esse jogo.

(4) Podem ser usados “pinch-hitters” (batedores de emergência) para um Batedor De-
signado. Qualquer batedor que substitua um Batedor Designado torna-se, daí em diante, o
novo Batedor Designado. Um Batedor Designado substituído não pode retornar ao jogo em
nenhuma circunstância.

(5) O Batedor Designado pode ser usado na defesa e continuar batendo na mesma posição
na ordem de batedores, mas o arremessador, então, tem de bater no lugar do jogador da de-
fensiva substituído, a menos que sejam feitas várias substituições, e nesse caso o técnico
tem de designar o lugar de cada um na ordem de batedores.

(6) Um substituto pode entrar no lugar do Batedor Designado, como “pinch-runner” (corre-
dor de emergência), e esse corredor deve, daí em diante, assumir a função de Batedor De-
signado. Um Batedor Designado não pode ser um corredor de emergência.
62

(7) Um Batedor Designado está “preso” à ordem de batedores. Não são permitidas substi-
tuições múltiplas que possam alterar a rotação do Batedor Designado na ordem de batedo-
res.

(8) Uma vez que o arremessador do jogo seja removido do montículo (“mound”) para uma
posição na defesa, termina a função do Batedor Designado para o resto do jogo.

(9) Uma vez que um batedor de emergência atue no lugar de qualquer jogador na ordem de
batedores e depois entre no jogo para arremessar, termina a função do Batedor Designado
para o resto do jogo.

(10) Uma vez que o arremessador do jogo atue como batedor ou corredor no lugar do Bate-
dor Designado, termina a função do Batedor Designado para o resto do jogo. O arremessa-
dor do jogo pode atuar como batedor de emergência ou corredor de emergência somente no
lugar do Batedor Designado.

(11) Se um técnico relacionar 10 jogadores no “Lineup Card”, sem indicar um deles como o
Batedor Designado, e o técnico da equipe oponente comunicar essa omissão ao árbitro prin-
cipal depois de iniciado o jogo,

(A) o arremessador terá de bater no lugar do jogador relacionado no “Lineup Card” que não
tenha assumido uma posição na defesa, se a equipe tiver entrado no campo para atuar na
defesa, ou

(B) se a equipe não tiver ainda entrado no campo para atuar na defesa, o arremessador será
colocado na ordem de batedores no lugar de qualquer jogador escolhido pelo técnico dessa
equipe.

Em qualquer caso, o jogador cujo lugar na ordem de batedores é ocupado pelo arremessa-
dor deve ser considerado como se tivesse sido substituído e removido do jogo; e a função
do Batedor Designado termina para o resto do jogo. Qualquer jogada que tenha ocorrido
antes de a infração ser levada ao conhecimento do árbitro principal deve ser mantida. Vide
Regra 6.03 (b).

(12) Uma vez que um Batedor Designado assuma uma posição na defesa, termina a função
do Batedor Designado para o resto do jogo.

(13) Um substituto para o Batedor Designado não precisa ser anunciado até que chegue a
vez do Batedor Designado na ordem de batedores.

(14) Se um jogador da defesa vai ao montículo (isto é, substitui o arremessador), termina a


função do Batedor Designado para o resto do jogo.

(15) O Batedor Designado não pode ficar no “bullpen”, a menos que esteja servindo de re-
ceptor a um arremessador.

63

(b) No caso de uma competição entre Clubes de Ligas que usam a Regra do Batedor De-
signado e Clubes de Ligas que não a usam, a decisão sobre utilizar ou não tal regra deve ser
tomada da seguinte forma:

(1) Em jogos de “World Series” (Séries Mundiais) ou de exibição, a regra será usada ou
não, conforme o costume da Liga do clube local.

(2) Em “All-Star games” (jogos entre equipes compostas dos melhores jogadores), a regra
será usada somente se ambas as equipes e ambas as Ligas concordarem.

5.12 Declarando “Time” (Tempo) e “Dead Balls” (Bolas Mortas)

(a) Quando um árbitro paralisa o jogo, deve declarar “TIME”. No momento em que o árbi-
tro principal declara “PLAY”, cessa a paralisação e a partida reinicia. Entre a declaração de
“TIME” e a declaração de “PLAY” a bola está morta.

(b) A bola torna-se morta quando um árbitro declara “TIME”. O árbitro principal deve de-
clarar “TIME”:

(1) Quando, na sua opinião, as condições climáticas, a escuridão ou causas similares tornem
impossível o prosseguimento imediato da partida.

(2) Quando a falha no sistema de iluminação torna difícil ou impossível continuar o jogo.

NOTA: Uma Liga pode adotar seus próprios regulamentos para administrar os jogos inter-
rompidos por falha no sistema de iluminação.
NOTA 1: Quando ocorre um defeito no sistema de iluminação enquanto uma jogada está em andamento, essa
jogada (não concluída) deve ser anulada. Se o incidente acontecer no instante em que a equipe na defensiva
está tentando uma jogada dupla (“double play”) ou tripla (“triple play”), o lance será totalmente anulado, ain-
da que a primeira eliminação já tenha sido concretizada. Quando a falha na iluminação for restaurada, o jogo
será reiniciado a partir da situação em que se encontrava antes do início da jogada que fora anulada.

NOTA 2: Se faltar iluminação quando está ocorrendo quaisquer dos casos em que o batedor-corredor e os
corredores podem avançar sem correrem o risco de serem eliminados (“base on balls”, “balk”, Interferência
da Defensiva, Obstrução etc.), o lance não será anulado. Eles poderão avançar e tocar as bases que lhes forem
concedidas.

NOTA 3: Se, com uma jogada em andamento, ocorrer falta parcial de iluminação (por exemplo: queda repen-
tina de voltagem), a decisão a ser tomada –declarar “TIME”, imediatamente, ou deixar o lance prosseguir até
que seja concluído– ficará a critério do árbitro.

(3) Quando um acidente incapacita um jogador ou um árbitro.

(A) Se um acidente com um corredor for tão grave a ponto de impedi-lo de continuar avan-
çando a uma base que lhe fora concedida, como num “home run” rebatido para fora do
campo de jogo, ou numa concessão de uma ou mais bases, um corredor substituto deverá
ser autorizado a completar a jogada.

(4) Quando um técnico pede “TIME” para uma substituição, ou para conversar com um de
seus jogadores.

64

NOTA: O técnico não deve pedir “TIME” quando está ocorrendo uma jogada. Quando o arremessador está
fazendo os movimentos de arremesso, ou no momento em que um corredor está avançando ou retornando a
uma base, ou , ainda, quando uma jogada está em andamento, o técnico não deve pedir “TIME”; se o fizer, o
árbitro não deve atendê-lo. O jogo deve ser paralisado no momento em que o árbitro declara “TIME”, e não
quando o técnico faz a solicitação.

(5) Quando um árbitro quer examinar a bola, consultar qualquer dos técnicos ou por qual-
quer causa similar.

(6) Quando um defensor, após apanhar uma bola “fly”, pisa qualquer área fora de jogo ou
cai para dentro de qualquer área fora de jogo. Cada corredor deve avançar uma base, sem o
risco de ser eliminado, a partir da última base tocada legalmente no momento em que o de-
fensor pisou/caiu para dentro de tal área fora de jogo.

(7) Quando um árbitro ordena a remoção de um jogador ou qualquer outra pessoa do campo
de jogo.

(8) Exceto nos casos mencionados nos parágrafos (2) e (3) (A) desta regra, nenhum árbitro
deve declarar “TIME” enquanto uma jogada está em andamento.

Depois que a bola se torna morta, a partida deve ser reiniciada quando o arremessador, de
posse de uma nova bola ou da mesma bola, ocupa seu lugar sobre o “pitcher’s plate” e o
árbitro de “home” declara “PLAY”. O árbitro de “home” deve declarar “PLAY” tão logo o
arremessador, de posse da bola, ocupe seu lugar sobre o “pitcher’s plate”.

65

6.00 – JOGADA INCORRETA, AÇÃO ILEGAL E MÁ CONDUTA

6.01 Interferência, Obstrução e Colisões com Receptor

(a) Interferência do Batedor ou Corredor

É Interferência de um batedor ou corredor quando:

(1) Depois de um terceiro “strike” não agarrado, o batedor-corredor estorva, claramente, o


receptor que está tentando apanhar a bola. Tal batedor-corredor é “out”, a bola torna-se
morta, e todos os outros corredores retornam às bases que ocupavam no momento do arre-
messo.

Comentário – Regra 6.01 (a) (1): Se a bola arremessada desvia ao ter contato com o re-
ceptor ou árbitro e, subsequentemente, toca o batedor-corredor, o árbitro não deve declarar
uma Interferência, a menos que, na sua opinião, tal batedor-corredor tenha estorvado, clara-
mente, o receptor tentando apanhar a bola.
NOTA 1: Quando o batedor que se tornara batedor-corredor no terceiro “strike” não agarrado ou quarto
“ball” estorva, claramente, o receptor que está fazendo uma jogada sobre o corredor da 3ª base, esse batedor-
corredor deve ser eliminado, e o corredor tem de retornar à 3ª base (a base que ele estava ocupando no mo-
mento do arremesso). Outros corredores também têm de retornar.

NOTA 2: Quando o batedor eliminado por três “strikes”, de acordo com as Regras 5.09 (a) (2) [6.05 (b)] e
5.09 (a) (3) [6.05 (c)], estorva, claramente, o receptor que está fazendo uma jogada sobre o corredor da 3ª
base, o árbitro deve eliminar também esse corredor da 3ª base, aplicando a Regra 6.01 (a) (5) [Regra 7.09
(e)].

NOTA 3: No caso da Nota 2, se houver mais de um corredor tentando roubar base, o árbitro eliminará o cor-
redor que seria o alvo da jogada, e os demais corredores retornarão às bases que estavam ocupando no mo-
mento da Interferência. Se não for possível identificar o jogador sobre o qual seria executada a jogada, o árbi-
tro eliminará aquele que estiver mais perto do “home plate”. Vide Regra 6.01 (a) (5) [Regra 7.09 (e) –
NOTA].

(2) O batedor ou corredor desvia de alguma maneira, e intencionalmente, o curso de uma


bola rebatida que continua em movimento sobre o território “foul”.

(3) Com menos de duas eliminações e um corredor na terceira base, o batedor estorva um
defensor que está fazendo uma jogada no “home base”; o corredor é eliminado.
NOTA: Não se aplica este item da regra quando o batedor estorva uma jogada do receptor que está tentando
surpreender o corredor da terceira base que está apenas fora da base, ou seja, não está tentando anotar ponto.
Vide Regra 5.09 (b) (8).

(4) Um ou mais membros da equipe na ofensiva permanecem ou se reúnem ao redor de


uma base para a qual um corredor está avançando, a fim de confundir e estorvar os defenso-
res ou aumentar a dificuldade desses defensores. Tal corredor deve ser declarado eliminado
em razão da Interferência cometida por seu(s) companheiro(s) de equipe.

(5) Um batedor ou corredor que acabara de ser eliminado, ou um corredor que acabara de
anotar ponto, estorva ou impede uma jogada subsequente sobre um corredor. Tal corredor
66

deve ser declarado eliminado em razão da Interferência cometida por seu companheiro de
equipe [vide Regra 6.01 (j)].

Comentário – Regra 6.01 (a) (5): Se o batedor ou um corredor continua avançando ou re-
torna (ou tenta retornar) para sua última base legalmente tocada, depois de ter sido elimina-
do, ele não deve, só por esse ato, ser julgado como se estivesse confundindo, estorvando ou
dificultando as ações de defensores.
NOTA: Com respeito à aplicação desta regra, consideremos um caso em que, com dois ou mais corredores
em base, um batedor ou corredor já eliminado estorva um defensor que está tentando uma jogada sobre um
desses corredores. Se for possível identificar claramente o corredor que seria o alvo dessa jogada, o árbitro de-
verá eliminá-lo; não sendo possível essa identificação, deverá eliminar o corredor que estiver mais perto do
“home plate”. No momento em que um desses corredores é eliminado, a bola torna-se morta, e os outros cor-
redores têm de retornar às bases que estavam ocupando quando o defensor sofreu a Interferência. Se, entretan-
to, a Interferência for cometida sobre o defensor que, após apanhar a bola, estava tentando eliminar um desses
corredores, em vez de fazer uma jogada sobre o batedor-corredor, o corredor que seria o alvo de tal jogada de-
verá ser eliminado. Os outros corredores terão de retornar às bases que estavam ocupando no momento do ar-
remesso. O batedor-corredor, porém, adquire o direito de ir à primeira base. O corredor que for obrigado a
deixar a base que estava ocupando em razão da concessão da primeira base ao batedor-corredor poderá avan-
çar uma base, sem o risco de ser eliminado. Por exemplo, nenhuma eliminação, bases cheias, “ground ball” na
direção do interbases. O corredor da terceira base é eliminado no “home” (“force out”). Se esse corredor eli-
minado estorvar o receptor no momento em que ele está lançando a bola à terceira base para tentar uma Joga-
da Dupla, o corredor da segunda base deverá ser eliminado devido à Interferência cometida pelo corredor eli-
minado anteriormente. Como o batedor-corredor adquire o direito de ir à primeira base, o corredor da primei-
ra base será autorizado a avançar à segunda base.

(6) Na opinião do árbitro, um corredor interfere, intencional e deliberadamente, no curso de


uma bola rebatida, ou na ação de um defensor que está tentando apanhar uma bola rebatida,
com o evidente propósito de evitar uma Jogada Dupla. A bola torna-se morta. O árbitro
deve eliminar o corredor, por Interferência, e deve eliminar também o batedor-corredor, em
razão da ação de seu companheiro de equipe. Neste caso, os demais corredores não podem
avançar nem anotar ponto [vide Regra 6.01 (j)].

(7) Na opinião do árbitro, um batedor-corredor interfere, intencional e deliberadamente, no


curso de uma bola rebatida, ou na ação de um defensor que está tentando apanhar uma bola
rebatida, com o evidente propósito de evitar uma Jogada Dupla. A bola torna-se morta. O
árbitro deve eliminar o batedor-corredor, por Interferência, e deve eliminar também o corre-
dor que tenha chegado mais perto do “home plate”, sem levar em conta onde a Jogada Du-
pla teria sido executada. Neste caso, os demais corredores não podem avançar [vide Regra
6.01 (j)].

(8) Na opinião do árbitro, o “base coach” da terceira ou primeira base, tocando ou seguran-
do o corredor, presta-lhe ajuda física para fazê-lo retornar à/sair da terceira ou primeira
base.

(9) Com um corredor na terceira base, o “base coach” deixa seu “box” e atua de alguma
maneira para atrair um lançamento de um defensor.

(10) O corredor não desvia de um defensor que está tentando apanhar uma bola rebatida, ou
interfere, intencionalmente, numa bola lançada. Entretanto, se dois ou mais defensores ten-
tam apanhar uma bola rebatida, e o corredor tem contato com um ou mais deles, o árbitro
deve determinar qual defensor tem direito ao benefício desta regra. O corredor não deve ser

67

eliminado só pelo fato de ter colidido com um defensor, e sim quando tem contato com o
defensor que teria, realmente, a oportunidade de apanhar a bola. O árbitro deve eliminar o
corredor, de acordo com a Regra 5.09 (b) (3). Se a terceira eliminação ocorre porque um
corredor é declarado eliminado por interferência numa bola rebatida “foul”, o batedor-
corredor é considerado ter completado a sua vez de bater, e o primeiro batedor do “in-
ning” seguinte será o jogador que o segue na ordem de batedores (se há menos de duas
eliminações, o batedor completará a sua vez de bater). Se o batedor-corredor for julgado
não ter atrapalhado um defensor tentando fazer uma jogada sobre uma bola rebatida, e se a
Interferência do corredor for considerada não intencional, a ele (batedor-corredor) será con-
cedida a primeira base.

Comentário – Regra 6.01 (a) (10): Quando um receptor e um batedor-corredor que está
indo em direção à primeira base têm contato no momento em que o primeiro está apanhan-
do a bola, geralmente não há infração, e nada deve ser declarado. “Obstrução” por um de-
fensor que está tentando apanhar uma bola deve ser declarada somente em casos muito fla-
grantes e violentos, porque as regras lhe dão o direito do caminho; porém, obviamente, tal
“direito do caminho” não é uma permissão para, por exemplo, tropeçar intencionalmente
num corredor, mesmo quando está apanhando a bola. Se o receptor está apanhando a bola, e
qualquer defensor, incluindo o arremessador, obstrui um corredor que está indo à primeira
base, o árbitro deve declarar uma “Obstrução” e conceder a primeira base a esse corredor.

(11) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor atinge o corredor, em ter-
ritório “fair”. Se uma bola “fair” passa através ou ao lado de um defensor do campo interno
e toca um corredor que está imediatamente atrás dele, ou toca o corredor depois de ter sido
desviada por um defensor, o árbitro não deve eliminar o corredor pelo fato de ter sido atin-
gido por uma bola rebatida. Ao tomar tal decisão, o árbitro tem de estar convencido de que
a bola passou através ou ao lado do defensor, e que nenhum outro defensor do campo inter-
no tinha a chance de fazer uma jogada sobre a bola. Se, na opinião do árbitro, o corredor
chuta, deliberada e intencionalmente, uma bola rebatida sobre a qual o defensor do campo
interno não tenha conseguido fazer uma jogada, esse corredor, então, deve ser declarado
eliminado por Interferência.

PENALIDADE POR INTERFERÊNCIA: O corredor é “out” e a bola torna-se morta.

Se o árbitro declara eliminado o batedor, batedor-corredor ou um corredor, por Interferên-


cia, todos os outros corredores devem retornar à última base que, na opinião desse árbitro,
fora tocada legalmente no momento da Interferência, a menos que alguma coisa diferente
esteja prevista nestas regras.

Caso o batedor-corredor não tenha tocado a primeira base, todos os corredores devem retor-
nar à última base que estavam ocupando no momento do arremesso; se, entretanto, durante
uma jogada intermediária –com menos de duas eliminações– um corredor pisa o “home
plate”, e depois o batedor-corredor é declarado “out” por Interferência fora da faixa de três
pés, o corredor que pisou o “home plate” é “safe” e deve ser contado um ponto.
NOTA: Não se aplica este item da regra quando a Interferência ocorre depois de concluída uma jogada sobre
outro corredor. Nesse caso, a jogada anterior tem validade; o corredor é declarado “out” ou “safe”. Após a
ocorrência da Interferência, a bola torna-se morta.

68

Comentário – Regra 6.01 (a) Penalidade por Interferência: Um corredor que é julgado ter
estorvado um defensor que está tentando fazer uma jogada sobre uma bola rebatida deve ser
eliminado, sem levar em conta se o ato foi intencional ou não.

Se, porém, o corredor está em contato com uma base conquistada legalmente quando estor-
va o defensor, ele não deve ser declarado eliminado, a menos que, na opinião do árbitro, tal
estorvo –independentemente de ter ocorrido em território “fair” ou “foul”– tenha sido inten-
cional. Se o estorvo for considerado intencional, o árbitro aplicará a seguinte penalidade:
com menos de duas eliminações, eliminará ambos (o corredor e o batedor); com duas elimi-
nações, eliminará o batedor.
NOTA 1: A expressão “defensor que está tentando fazer uma jogada sobre uma bola rebatida” tem o seguin-
te significado: é a ação de um defensor, desde quando ele se prepara para apanhar a bola rebatida até o mo-
mento em que completa o lançamento a um companheiro. Portanto, se o corredor interferir em qualquer fase
da ação defensiva referida anteriormente, estará estorvando o defensor que está tentando fazer uma jogada so-
bre uma bola rebatida.

NOTA 2: Mesmo que o corredor esteja correndo dentro da área a que se referem as Regras 5.09 (a) (11) e
5.09 (b) (1), se o árbitro julgar que esse corredor estorvou o defensor que estava tentando apanhar uma bola
rebatida, deverá eliminá-lo aplicando esta regra.

PERGUNTA: Um “out”, corredor na terceira base. O batedor levantou um “foul fly” para as proximidades
da terceira base. O corredor, permanecendo sobre a base, estorvou o defensor da terceira base e impediu que
ele apanhasse a bola. Que decisão deve dar o árbitro?

RESPOSTA: Se o árbitro julgar que o corredor interferiu, intencionalmente, na jogada do defensor da tercei-
ra base, deverá eliminar tanto o corredor como o batedor.

Se numa Jogada de Perseguição (“Run-Down Play”) entre a terceira base e o “home plate”
o corredor subsequente tiver chegado à terceira base quando o corredor que está nessa Joga-
da de Perseguição é eliminado por Interferência da Ofensiva, o árbitro deverá mandar o
corredor que se encontra sobre a terceira base de volta à segunda base.

Aplica-se este mesmo princípio quando, com uma Jogada de Perseguição entre a segunda e
terceira base, o corredor subsequente alcança a segunda base (o raciocínio é que nenhum
corredor deve avançar quando ocorre uma Interferência, e um corredor é considerado ocu-
pante de uma determinada base enquanto não alcança legalmente a base seguinte).
NOTA: Corredor na primeira e terceira base. O corredor da terceira base fica “preso” entre a terceira base e o
“home plate”, e é eliminado por Interferência durante a Jogada de Perseguição. Se o corredor da primeira base
tiver alcançado a segunda base antes de ocorrer a Interferência, esse avanço será reconhecido.

(b) Defensor – Direito do Caminho

Os jogadores, “coaches” ou qualquer membro de uma equipe na ofensiva devem desocupar


qualquer espaço (inclusive os dois “dugouts” ou “bullpens”) que seja necessário a um de-
fensor que está tentando apanhar uma bola rebatida ou lançada. Se um membro da equipe
na ofensiva (exceto um corredor) atrapalha um defensor que está tentando apanhar ou de-
fender uma bola rebatida, a bola torna-se morta, o batedor é declarado eliminado e todos os
corredores retornam às bases que estavam ocupando no momento do arremesso. Se um
membro da equipe na ofensiva (exceto um corredor) atrapalha um defensor que está tentan-
do apanhar uma bola lançada, a bola torna-se morta, o corredor sobre o qual está sendo feita

69

a jogada deve ser declarado eliminado e todos os corredores retornam à última base ocupa-
da legalmente no momento da Interferência.
NOTA: Por exemplo, o batedor levantou um “foul fly”. Para não estorvar o receptor que vinha em sua dire-
ção para tentar efetuar a defesa, o batedor seguinte, que estava exercitando com dois “bats” enquanto aguarda-
va a sua vez de bater, saiu do círculo, deixando um dos “bats” abandonado no chão. O receptor tropeçou nes-
se “bat” e, em razão disso, não conseguiu apanhar a bola, que, em situação normal, seria facilmente defensá-
vel. Se o abitro julgar que o “bat” abandonado pelo batedor seguinte atrapalhou a jogada do receptor, deve-
rá eliminar o batedor (aquele que rebateu a bola arremessada).

Comentário – Regra 6.01 (b): Interferência da Defensiva é um ato mediante o qual um de-
fensor estorva um batedor ou impede que ele rebata um arremesso.

(c) Interferência do Receptor

O batedor torna-se um corredor e adquire o direito de ir à primeira base, sem o risco de ser
eliminado (desde que avance e toque a primeira base) quando o receptor ou qualquer defen-
sor interfere na sua ação. Se ocorrer uma jogada a despeito da Interferência, o técnico da
equipe na ofensiva poderá avisar o árbitro de “home” sobre sua decisão de renunciar à pe-
nalidade da Interferência e aceitar a jogada. Tal escolha deve ser feita imediatamente depois
de concluída a jogada. Entretanto, se o batedor chegar à primeira base por meio de uma re-
batida indefensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por “balls” (“base on balls”), por
ter sido atingido por um arremesso (“hit batsman”), ou de outra maneira, e todos os demais
corredores avançarem pelo menos uma base, a jogada prosseguirá sem levar em conta a In-
terferência.

Comentário – Regra 6.01 (c): Se a Interferência do receptor for declarada com uma jogada
em andamento, o árbitro permitirá que essa jogada continue, porque o técnico poderá prefe-
rir aceitar a jogada. Se o batedor-corredor deixa de tocar a primeira base, ou um corredor
omite a base seguinte, tais jogadores devem ser considerados como se tivessem chegado a
essas bases, conforme está estabelecido em NOTA da Regra 5.06 (b) (3) (D).

Exemplos de jogadas que o técnico pode preferir aceitar:

1. Corredor na terceira base, um “out”. O batedor acerta um “fly” para o campo externo. O
corredor deixa a base legalmente e anota ponto, mas é declarada uma Interferência do re-
ceptor. O técnico da equipe na ofensiva pode preferir aceitar o ponto e a eliminação do ba-
tedor ou optar pela permanência do corredor na terceira base e concessão da primeira base
ao batedor.

2. Nenhum “out”, corredor na segunda base. O batedor, apesar da Interferência do receptor,


executa “bunt” e envia o corredor para a terceira base, mas é eliminado na primeira base. O
técnico da equipe na ofensiva pode escolher entre ter um corredor na terceira base, com
uma eliminação, ou ter corredores na primeira e segunda base, sem eliminação.

Se um corredor estiver tentando anotar ponto por meio de um “steal” (roubo de base) ou
“squeeze play” (jogada de pressão) a partir da terceira base, será aplicada uma penalidade
adicional. Vide Regra 6.01 (g).

Se o receptor tiver contato com o batedor antes que o arremessador solte a bola, isso não
será interpretado como uma Interferência sobre esse batedor, de acordo com a Regra 5.05
70

(b) (3). Em tais casos, o árbitro deve declarar “TIME” e ordenar que o arremessador e o ba-
tedor recomecem desde o início.

(d) Interferência Não Intencional

Em caso de uma interferência não intencional cometida sobre uma jogada por qualquer pes-
soa autorizada a estar no campo de jogo (exceto membros da equipe na ofensiva que estão
participando do jogo, ou um “base coach”, qualquer deles que interfira na ação de um de-
fensor que está tentando apanhar uma bola rebatida ou lançada; ou um árbitro), a bola con-
tinua viva e em jogo. Se a Interferência for intencional, a bola ficará morta no momento em
que a falta é cometida, e o árbitro deverá impor as penalidades que, na sua opinião, anula-
rão o ato da Interferência.

Comentário – Regra 6.01 (d): Quando membros da equipe na ofensiva ou “base coaches”
excetuados na Regra 6.01 (d) interferem na ação de um defensor que está tentando apanhar
uma bola rebatida ou lançada, vide Regra 6.01 (b). Vide também Regras 5.06 (c) (2), 5.06
(c) (6) e 5.05 (b) (4), que tratam de Interferência cometida por um árbitro, e 5.09 (b) (3),
que cobre a Interferência cometida por um corredor.

Para decidir se uma interferência é intencional ou não, o árbitro deve basear-se na ação da
pessoa. Por exemplo: um gandula (recolhedor de “bat” ou catador de bola), policial, etc. faz
um esforço para não ser atingido por uma bola lançada ou rebatida, mas, mesmo assim, não
consegue evitar o incidente. Nesse caso, ele estaria envolvido numa interferência não inten-
cional. Se, porém, ele pegar, segurar, tocar a bola ou empurrá-la/chutá-la, intencional-
mente, tal ato será interpretado como uma interferência intencional.

JOGADA: O batedor rebateu o arremesso em direção ao interbases (“shortstop”). Este apa-


nhou a bola, mas fez um mau lançamento à primeira base. O “coach” da primeira base, para
evitar ser atingido pela bola, jogou-se ao chão, e o defensor da primeira base, ao tentar in-
terceptar o lançamento descontrolado, tropeçou nele; o batedor-corredor conseguiu chegar à
terceira base. A decisão sobre esse lance –se deve ou não ser declarada uma Interferência
do “coach”– fica a critério do árbitro; se, na sua opinião, o “coach” fez todo o possível para
evitar interferir na jogada, não deve declarar uma Interferência. Se, porém, ele julgar que o
“coach” estava apenas fingindo não estorvar a jogada, decidirá que houve Interferência.

(e) Interferência do Espectador

Quando um espectador interfere numa jogada com qualquer bola lançada ou rebatida, a
bola fica morta no momento em que ocorre a falta, e o árbitro deve impor as penalidades
que, na sua opinião, anularão o ato da Interferência.

REGRA APROVADA: Se a Interferência do espectador impede, claramente, que um defen-


sor apanhe uma bola “fly”, o árbitro deve eliminar o batedor.

Comentário – Regra 6.01 (e): Há uma diferença entre um lance em que uma bola lançada
ou rebatida para as arquibancadas toca um espectador (e por isso fica morta) –mesmo que
ela pule de volta ao campo– e um lance em que um espectador adentra o campo, ou estica o
braço sobre, sob ou através da cerca, e toca uma bola em jogo; ou tem contato com um jo-
gador; ou ainda, de alguma forma, atrapalha um jogador. No segundo caso, o ato do es-
pectador é claramente intencional, e deve ser tratado como uma interferência intencional
71

conforme a Regra 6.01 (d). O batedor e os corredores devem ser colocados onde, na opinião
do árbitro, estariam se a Interferência não tivesse ocorrido.

Não deve ser declarada uma Interferência quando um defensor se estica sobre uma cerca,
grade, corda ou para dentro das arquibancadas para apanhar uma bola. Ele faz isso a seu
próprio risco. Contudo, se um espectador se estica para dentro do campo de jogo, por cima
de tal cerca, grade ou corda, e impede, claramente, que o defensor apanhe uma bola, o bate-
dor deve ser eliminado devido à Interferência do espectador.

EXEMPLO: Corredor na terceira base, um “out”. O batedor acertou uma rebatida “fly” lon-
ga para o campo externo (“fair” ou “foul”). Um espectador interferiu, claramente, na jogada
do jardineiro (“outfielder”) que estava tentando apanhar a bola. O árbitro declarou a elimi-
nação do batedor em razão da Interferência do espectador, e, nesse momento, a bola tornou-
se morta. O árbitro decidiu que, devido à distância alcançada pela bola rebatida, o corredor
da terceira base teria anotado ponto após a pegada (“catch”) se não tivesse ocorrido a Inter-
ferência do espectador. Por isso, o corredor da terceira base foi autorizado a anotar ponto. A
decisão do árbitro poderia ter sido diferente se a Interferência tivesse ocorrido mais perto
do “home plate”.

(f) Interferência do “Coach” e Árbitro

Se uma bola lançada toca, acidentalmente, um “base coach”, ou uma bola arremessada ou
lançada toca um árbitro, a bola permanece viva e em jogo. Entretanto, se o “coach” interfe-
rir numa bola lançada, o corredor será eliminado.

Comentário – Regra 6.01 (f): Ocorre Interferência do Árbitro (1) quando um árbitro de
“home” estorva, impede ou prejudica um lançamento do receptor que está tentando evitar
um roubo de base ou eliminar um corredor fora da base; ou (2) quando uma bola “fair” que
não tenha passado um defensor atinge um árbitro, em território “fair”. Interferência do
Árbitro pode ocorrer também quando ele estorva o receptor que está devolvendo a bola ao
arremessador.

(g) Interferência num “Squeeze Play” (Jogada de Pressão) ou “Steal of Home” (Roubo
de “Home”)

Se, no momento em que o corredor da terceira base está tentando anotar ponto por meio de
um “squeeze play” ou “steal”, o receptor ou qualquer outro defensor, sem estar de posse da
bola, pisa o/sai à frente do “home base”, ou toca o batedor ou o seu “bat”, o árbitro deve
imputar um “balk” ao arremessador, e o batedor deve ser autorizado a ir à primeira base em
razão da Interferência da Defensiva. A bola torna-se morta.
NOTA 1: Se o receptor, sem estar de posse da bola, sai à frente do “home base” ou fica sobre essa base, ou
tem contato com o batedor ou o seu “bat”, o árbitro deve declarar uma Interferência da Defensiva. Particular-
mente neste caso, a falta do receptor deve ser marcada sem levar em conta se o batedor estava no “batter’s
box” ou não, ou se ele estava tentando rebater o arremesso ou não. A Interferência de qualquer outro defensor
ocorre quando, por exemplo, o defensor da primeira base se posiciona bem à frente e apanha a bola arremes-
sada antes que ela passe o “home base”, para evitar um “squeeze play”.

NOTA 2: A todos os corredores, tenham ou não tentado roubar base, deve ser concedida uma base em razão
da falta (“balk”) imputada ao arremessador.

72

NOTA 3: Esta regra deve ser aplicada sem levar em consideração se o arremesso foi efetuado legalmente ou
ilegalmente.

NOTA 4: Se, no momento em que o arremessador –transformado em defensor por ter tirado legalmente o pé
de apoio para trás do “pitcher’s plate”– lança a bola para eliminar o corredor que está tentando anotar ponto, o
receptor ficar sobre o “home base” ou sair à frente dele, a jogada será legal. Se o batedor rebater essa bola,
será declarada uma Interferência da Ofensiva.

(h) Obstrução

Quando ocorre uma Obstrução, o árbitro deve declarar “OBSTRUÇÃO” ou sinalizar a falta
cometida pelo defensor.

(1) Se estiver ocorrendo uma jogada sobre o corredor obstruído, ou se o batedor-corredor


for obstruído antes de tocar a primeira base, a bola ficará morta e todos os corredores avan-
çarão, sem o risco de serem eliminados, às bases que, na opinião do árbitro, teriam alcança-
do se o defensor não tivesse cometido a falta. Ao corredor obstruído será concedida pelo
menos uma base além da última base tocada legalmente antes da Obstrução. Os corredores
precedentes que forem forçados a deixar suas bases em razão da concessão de bases por
Obstrução poderão avançar, sem o risco de serem eliminados.

Comentário – Regra 6.01 (h) (1): Quando está sendo realizada uma jogada sobre um corre-
dor obstruído, o árbitro deve sinalizar a Obstrução da mesma maneira que quando declara
“TIME”, com ambas as mãos acima da cabeça. A bola torna-se morta, imediatamente,
quando o árbitro faz esse sinal; porém, se uma bola lançada estiver em voo antes de a
Obstrução ser declarada pelo árbitro, e essa bola resultar em “wild throw” (lançamento des-
controlado), os corredores serão autorizados a avançar às bases que teriam alcançado em ra-
zão do mau lançamento se não tivesse ocorrido a Obstrução. Numa jogada, um corredor
surpreendido entre a segunda e a terceira bases foi obstruído pelo defensor da terceira base
que estava entrando na sua base enquanto o lançamento feito pelo interbases estava em voo;
se tal lançamento entrar no “dugout”, o corredor obstruído será autorizado a ir para “home”.
Qualquer outro corredor em base, nesta situação, será também autorizado a avançar duas
bases a partir da última base tocada legalmente antes de a Obstrução ser declarada.
NOTA 1: Se o árbitro julgar que um defensor obstruiu o corredor enquanto ocorria uma Jogada de Persegui-
ção, terá de aplicar esta regra, obviamente. Esta regra será aplicada também quando o árbitro julgar que o cor-
redor, inclusive o batedor-corredor que tenha chegado à primeira base, foi obstruído no momento em que um
defensor tentava eliminá-lo numa base, lançando a bola diretamente a essa base.

NOTA 2: Por exemplo, quando havia corredor na segunda e terceira base, o arremessador, ao tentar eliminar
o corredor da terceira base, provocou uma Jogada de Perseguição entre a terceira base e o “home base”. En-
quanto ocorria essa jogada, o corredor da segunda base chegou à terceira base. O corredor da terceira base,
porém, conseguiu retornar à sua base. Por essa razão, o corredor da segunda base tentou retornar à sua base,
mas não conseguiu; e ficou “preso” entre a segunda e a terceira bases. Se durante essa Jogada de Perseguição
o defensor da segunda base, sem estar de posse da bola, colidir com o corredor, e o árbitro reconhecer isso
como uma Obstrução, a bola estará morta. O corredor da segunda base irá para a terceira base, e o da terceira
base, para “home”.

NOTA 3: Por exemplo, quando havia corredor na primeira base, o batedor acertou um “hit” (rebatida inde-
fensável) na direção do jardim esquerdo. O jardineiro esquerdo, na tentativa de impedir o avanço do corredor
da primeira base para a terceira base, lançou à terceira base. O corredor da primeira base, logo após ter ultra-
passado a segunda base, chocou-se com o interbases, que não estava de posse da bola. Se o árbitro reconhe-
cer que o interbases obstruiu o corredor, deverá sinalizar a falta cometida. A bola estará morta e ao corredor
da primeira base será concedida a terceira base. Com relação ao batedor, o árbitro deverá julgar se ele poderia
73

ou não ter chegado à segunda base. Em caso afirmativo, conceder-lhe-á a segunda base. Do contrário, manda-
rá permanecer na primeira base.

NOTA 4: Por exemplo, quando havia corredor na primeira base, o batedor acertou um “ground” na direção
do defensor da primeira base. Este apanhou a bola e lançou à segunda base para eliminar o corredor da pri-
meira base na Jogada Forçada. Enquanto isso, o arremessador que se movimentava para cobrir a primeira base
chocou-se com o batedor-corredor, pouco antes da base. Se o árbitro reconhecer que o arremessador obs-
truiu o batedor-corredor, deverá sinalizar a falta cometida. A bola estará morta. Nesse caso, se o árbitro achar
que a eliminação forçada na segunda base ocorreu depois da Obstrução, ao batedor-corredor será concedida a
primeira base, e ao corredor da primeira base, a segunda base. Se, no entanto, na opinião do árbitro, a elimina-
ção forçada na segunda base ocorreu antes da Obstrução, o lance na segunda base será válido, e ao batedor-
corredor será concedida a primeira base.

(2) Se nenhuma jogada estiver ocorrendo sobre o corredor obstruído, o jogo deverá prosse-
guir até que todas as ações estejam concluídas. O árbitro deverá, então, declarar “TIME” e
impor as penalidades –se houver– que, na sua opinião, anularão o ato da Obstrução.

Comentário – Regra 6.01 (h) (2): Se numa situação em que a bola não está morta após uma
Obstrução, de acordo com a Regra 6.01 (h) (2), um corredor obstruído avançar além da
base que, na opinião do árbitro, lhe teria sido concedida em razão da falta cometida pela de-
fensiva, ele estará fazendo isso a seu próprio risco, e poderá ser eliminado se for tocado.
Essa é uma decisão que depende da apreciação do árbitro.

NOTA: O receptor, sem estar de posse da bola, não tem o direito de bloquear o caminho do
corredor que está tentando anotar ponto. A linha de base pertence ao corredor, e o receptor
deve estar lá somente quando está apanhando uma bola ou quando já tem a bola em sua
mão.
NOTA 1: Por exemplo, quando havia corredor na segunda base, o batedor acertou um “hit” à frente do jar-
dim esquerdo. O corredor da segunda base pisou a terceira base e avançou decididamente para anotar ponto.
Vendo isso, o jardineiro esquerdo lançou para “home”, na tentativa de eliminá-lo. Nesse instante, o batedor-
corredor, ao passar pela primeira base, chocou-se com o defensor da primeira base, e o árbitro, corretamente,
sinalizou a Obstrução. Como a bola lançada pelo jardineiro esquerdo passou bem acima da cabeça do re-
ceptor, o corredor da segunda base pisou tranquilamente o “home plate”. O batedor-corredor obstruído, apro-
veitando o mau lançamento, passou pela segunda base e tentou chegar à terceira base, mas foi tocado pelo de-
fensor da terceira base –o arremessador, que estava na cobertura do receptor, apanhou a bola e lançou-a ao de-
fensor da terceira base. Se o árbitro achar que o batedor-corredor avançou além da base que lhe teria sido con -
cedida por causa da Obstrução, deverá eliminá-lo. Se, porém, o batedor-corredor tivesse chegado a salvo
(“safe”) à terceira base, ele teria direito a essa base. De qualquer modo, o ponto anotado pelo corredor da se-
gunda base é válido.

NOTA 2: Por exemplo, o batedor, após acertar uma rebatida longa que muito provavelmente seria um “tri-
plo” (rebatida de três bases), passou pela primeira base, sem tocá-la, pisou a segunda base e, a caminho da ter-
ceira base, foi obstruído pelo interbases –por causa disso não conseguiu chegar àquela base. O árbitro deve
conceder-lhe a terceira base, que certamente ele teria alcançado se não tivesse ocorrido a Obstrução, sem le-
var em consideração a omissão da primeira base. Se houver apelação na primeira base, o batedor-corredor
será declarado eliminado.

Comentário – Regra 6.01 (h): Se um defensor está prestes a receber uma bola lançada que
está voando diretamente em sua direção, e se essa bola está perto demais de forma que ele
precise se posicionar para apanhá-la, tal defensor pode ser considerado “em ação para
apanhar uma bola”. A decisão –se ele estava ou não em ação para apanhar uma bola– fica
inteiramente a critério do árbitro. Depois que um defensor tiver tentado sem êxito apanhar
uma bola, ele não mais poderá ser considerado “em ação para apanhar” a bola. Por exem-
plo: um defensor do campo interno mergulha na direção de uma bola rebatida que vai ro-
74

lando sobre o solo (“ground ball”), mas não consegue pegá-la. A bola passa para trás, mas
ele continua deitado no chão e retarda o avanço de um corredor. É muito provável que ele
tenha obstruído o corredor.

(i) Colisões no “Home Plate”

(1) Um corredor tentando anotar ponto não pode desviar do seu caminho direto para o
“home plate”, a fim de colidir com o receptor, ou senão com a intenção de causar uma coli-
são que poderia ter sido evitada. Se o árbitro julgar que um corredor tentando anotar ponto
colidiu com o receptor dessa maneira, deverá declará-lo “out” (independentemente de o re-
ceptor estar ou não de posse da bola). Em tais circunstâncias, o árbitro deve declarar que a
bola está morta; e todos os outros corredores devem retornar à última base tocada no mo-
mento da colisão. Se o corredor desliza em direção ao “home plate” de maneira adequada,
ele não deve ser julgado ter infringido a Regra 6.01 (i).

Comentário – Regra 6.01 (i) (1): O corredor, sem fazer esforço para alcançar o “home pla-
te”, abaixa o ombro e colide com o receptor, ou empurra-o com as mãos, cotovelos ou bra-
ços; esse procedimento pode ser interpretado como desvio do caminho para ir de encontro
ao receptor, infringindo a Regra 6.01 (i), ou senão como intenção de causar uma colisão
que poderia ter sido evitada. Um “slide”(ato de deslizar) deve ser considerado adequado, no
caso de um “feet first slide” –o corredor desliza para tocar a base com os pés–, se nádegas e
pés do corredor tocam o solo antes do contato com o receptor. No caso de um “head first
slide” –o corredor desliza com a cabeça erguida e os braços esticados para tocar a base com
as mãos– um corredor deve ser considerado ter deslizado adequadamente se seu corpo toca
o solo antes do contato com o receptor. Se um receptor bloqueia o caminho do corredor, o
árbitro não deve achar que o corredor teve a intenção de causar uma colisão (evitável), in-
fringindo esta Regra 6.01 (i) (1).

(2) A menos que esteja de posse da bola, o receptor não pode bloquear o caminho do corre-
dor enquanto este está tentando anotar ponto. Se o árbitro achar que o receptor, sem a posse
da bola, bloqueou o caminho do corredor, deverá declarar ou sinalizar que esse corredor é
“safe”. A despeito do que foi dito acima, não deve ser considerada uma violação desta Re-
gra 6.01 (i) (2) se o receptor bloqueia o caminho do corredor numa legítima tentativa de
apanhar o lançamento (por exemplo, para observar a direção, a trajetória ou o pulo da bola
lançada, ou para acompanhar um lançamento feito por um arremessador ou um defensor do
campo interno envolvido na jogada). Além disso, um receptor sem a posse da bola não deve
ser julgado ter violado esta Regra 6.01 (i) (2) se, na opinião do árbitro, o corredor poderia
ter deslizado e evitado a colisão com o receptor (ou outro jogador cobrindo o “home
plate”).

Comentário – Regra 6.01 (i) (2): Um receptor não deve ser julgado ter violado a Regra 6.01
(i) (2), a menos que tenha bloqueado a base, sem estar de posse da bola (ou sem estar ten-
tando apanhar legalmente o lançamento), e também atrapalhado ou impedido o avanço do
corredor tentando anotar ponto. Um receptor não deve ser julgado ter atrapalhado ou impe-
dido o avanço do corredor se, na opinião do árbitro, o corredor teria sido declarado “out”,
não obstante o receptor ter bloqueado a base. Além disso, um receptor deve esforçar-se para
evitar contato desnecessário e violento enquanto toca um corredor que está tentando alcan-
çar o “home plate”, deslizando. Receptores que, rotineiramente, fazem contato desnecessá-
rio e violento (por exemplo, iniciar o contato usando um joelho, caneleira, cotovelo ou an-

75

tebraço) com um corredor que está tentando chegar ao “home plate”, deslizando, podem ser
punidos pelo Presidente da Liga.

O termo “receptor” utilizado nesta Regra 6.01 (i) inclui outros jogadores cobrindo o “home
plate”. A Regra 6.01 (i) (2) não deve ser aplicada para jogada forçada no “home plate”.

(j) Deslizando para Bases em Tentativas de “Double Play” (Jogada Dupla)

Se um corredor chega deslizando de forma inadequada para colidir com o defensor, a fim
de evitar uma jogada dupla, ele deve ser eliminado por Interferência, de acordo com a Re-
gra 6.01. Um “sliding” (ato de chegar a uma base deslizando) legítimo em conformidade
com a Regra 6.01 ocorre quando um corredor:

(1) inicia o deslizamento (isto é, faz contato com o solo) antes de alcançar a base;

(2) é capaz e tenta alcançar a base com sua mão ou pé;

(3) é capaz e tenta permanecer sobre a base (exceto “home plate”) depois de concluir o
“sliding”; e

(4) desliza –das proximidades da base–, sem mudar seu caminho com o propósito de
colidir com um defensor.

Um corredor que desliza de forma adequada não deve ser eliminado por Interferência sob
esta Regra 6.01, mesmo quando ele tem contato com o defensor. Além disso, não deve ser
declarada uma Interferência quando o contato do corredor com o defensor é causado devido
ao posicionamento do defensor, ou seja, quando ele se posiciona no (ou se move para o)
caminho legal do corredor em direção à base.

Não obstante o que foi dito acima, um “sliding” não será legítimo se um corredor tem (ou
tenta ter) contato intencional com o defensor, levantando sua perna acima do joelho do de-
fensor, ou colidindo com ele usando o braço ou a parte superior do seu corpo.

Se o árbitro reconhecer que o corredor infringiu esta Regra 6.01 (j), deverá declarar ambos
–o corredor e o batedor-corredor– eliminados. Note, entretanto, que se o corredor já havia
sido eliminado, o jogador sobre o qual a defensiva estava tentando fazer uma jogada deve,
então, ser declarado “out”.

6.02 Ação Ilegal do Arremessador

(a) “Balks”

Se há corredor(es) em base, deve ser declarado um “balk” quando:

(1) O arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, faz qualquer movi-
mento naturalmente relacionado com seu arremesso e deixa de efetuar tal arremesso.

Comentário – Regra 6.02 (a) (1): Se um arremessador canhoto ou destro movimenta o pé


livre além da borda traseira do “pitcher’s plate”, ele é obrigado a arremessar ao batedor, a

76

menos que lance à segunda base num “pick-off play” (jogada para surpreender um corredor
fora da base).

(2) O arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, simula um lança-
mento à primeira ou terceira base (não completa o lançamento).

NOTA: Enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, o arremessador pode simular um lançamento à se-
gunda base, ocupada, desde que dê um passo diretamente em direção essa base, mas não é permitido que ame-
ace lançar à primeira ou terceira base, ou simule um arremesse ao batedor. Se o arremessador tirar o pé de
apoio para trás do “pitcher’s plate”, poderá simular um lançamento para qualquer base, sem dar passo, mas
não poderá jogar a bola ao batedor.

(3) O arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, não dá um passo di-
retamente em direção a uma base antes de lançar a essa base.

Comentário – Regra 6.02 (a) (3): Enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, o arre-
messador deve dar um passo diretamente em direção a uma base antes de lançar a essa
base. Se um arremessador muda a direção do pé livre ou gira sobre esse pé, sem realmente
dar um passo, ou vira o seu corpo e lança antes de dar o passo, o árbitro deve declarar um
“balk”.

Um arremessador deve dar um passo diretamente em direção a uma base antes de lançar a
essa base; ele é obrigado a lançar cada vez que dá o passo (exceto para a segunda base). É
um “balk” se, com corredor na primeira e terceira base, o arremessador dá um passo em di-
reção à terceira base só para blefar (fazer o corredor voltar à base) e não lança; em seguida,
vendo o corredor da primeira base mover-se em direção à segunda base, vira, dá um passo
em direção à primeira base e lança a essa base. É legal o arremessador simular um lança-
mento à segunda base.

(4) O arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, lança ou simula um
lançamento a uma base desocupada, a menos que tal ação tenha o propósito de fazer uma
jogada.

Comentário – Regra 6.02 (a) (4): Para determinar se o arremessador lança ou simula um
lançamento a uma base desocupada a fim de fazer uma jogada, o árbitro deve julgar se o
corredor está, realmente, tentando avançar à base seguinte, ou se ele está apenas blefando
(fingindo estar tentando avançar a tal base desocupada).
PERGUNTA: Com corredor na primeira base, o arremessador lança ou simula um lançamento à segunda
base desocupada. É “balk”?

RESPOSTA: Sim, é “balk”. Entretanto, se o arremessador lançar à segunda base no primeiro movimento,
dando um passo em direção a essa base, para evitar que o corredor da primeira base roube a segunda base, não
será “balk”. Ainda, se ele tirar o pé de apoio do “pitcher’s plate”, legalmente, poderá lançar sem dar passo.

(5) O arremessador faz um arremesso ilegal.

Comentário – Regra 6.02 (a) (5): Um arremesso apressado (“quick pitch”) é um arremesso
ilegal. Os árbitros julgarão como arremesso apressado aquele efetuado antes de o batedor se
posicionar razoavelmente no “batter’s box”. Com corredor(es) em base, a penalidade é um

77

“balk”; sem corredor(es) em base, é um “ball”. Arremesso apressado é perigoso; não deve
ser permitido.

(6) O arremessador efetua o arremesso, sem estar olhando para o batedor.

(7) O arremessador faz qualquer movimento natural relacionado com seu arremesso, sem
estar tocando o “pitcher’s plate”.

PERGUNTA: Quando havia corredor na primeira base, o arremessador, que estava com o “pitcher’s plate”
entre suas pernas, iniciou o “stretch” (movimento preliminar) e derrubou a bola. É “balk”?

RESPOSTA: É “balk”, porque o arremessador fez um movimento natural relacionado com seu arremesso,
sem estar tocando o “pitcher’s plate”.

(8) O arremessador retarda desnecessariamente o jogo.

Comentário – Regra 6.02 (a) (8): A Regra 6.02 (a) (8) não deve ser aplicada quando é feita
uma advertência de acordo com a Regra 6.02 (c) (8) –que proíbe o retardamento intencional
de um jogo lançando a bola a outros defensores, sem estar tentando eliminar um corredor.
Se um arremessador é expulso de acordo com a Regra 6.02 (c) (8) por continuar retardando
o jogo, deve ser aplicada também a penalidade estipulada na Regra 6.02 (a) (8). A Regra
5.07 (c) –que estabelece um limite de tempo dentro do qual o arremessador tem de arremes-
sar quando as bases estão desocupadas– deve ser aplicada somente quando não há
corredor(es) em base.

(9) O arremessador, sem estar de posse da bola, permanece sobre o “pitcher’s plate” ou
com o “pitcher’s plate” entre suas pernas, ou enquanto está fora do “pitcher’s plate” simula
um arremesso.

(10) O arremessador, após assumir uma posição legal para arremessar, retira uma mão da
bola, exceto quando vai realmente efetuar um arremesso ou um lançamento a uma base.

(11) O arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, deixa a bola esca-
par ou cair de sua mão ou luva, acidental ou intencionalmente.

(12) O arremessador, enquanto está concedendo quatro “balls” intencionais, efetua o arre-
messo quando o receptor não está dentro do “catcher’s box”.

NOTA: A expressão ‘quando o receptor não está dentro do “catcher’s box’ significa: quando o receptor não
está com os dois pés dentro do “catcher’s box”. Deve-se aplicar esta regra, portanto, quando, no momento em
que o arremessador está concedendo quatro “balls” intencionais, o receptor apanha a bola arremessada en-
quanto está com um dos pés fora do “catcher’s box”.

(13) O arremessador efetua o arremesso da Posição “Set”, sem dar uma parada completa.

PENALIDADE: A bola torna-se morta e cada corredor deve avançar uma base, sem o risco
de ser eliminado, a menos que o batedor alcance a primeira base através de uma rebatida in-
defensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por “balls” (“base on balls”), por ter sido
atingido por um arremesso (“hit batter”), ou de outra maneira, e todos os outros corredores
avancem pelo menos uma base. Nesse caso, a jogada prossegue sem levar em consideração
a falta cometida pelo arremessador.
78

REGRA APROVADA: Se o arremessador comete um “balk” e atira a bola descontrolada-
mente a uma base ou ao “home plate”, o corredor pode avançar além da base para a qual é
autorizado a ir, a seu próprio risco.

REGRA APROVADA: Um corredor que deixa de pisar a primeira base para a qual está
avançando e é declarado eliminado, em apelação, deve ser considerado como se tivesse al-
cançado uma base, para o propósito desta regra.

Comentário – Regra 6.02 (a): Os árbitros devem ter em mente que o propósito da regra de
“balk” é evitar que o arremessador engane, deliberadamente, o corredor de base. Se o árbi-
tro tiver alguma dúvida, a “intenção” do arremessador deverá prevalecer. Entretanto, devem
ser observadas certas particularidades:

(A) Posicionar-se no montículo (“mound”) com o “pitcher’s plate” entre suas pernas, sem
estar de posse da bola, deve ser interpretado como um intento de enganar; portanto, deve
ser declarado um “balk”.

(B) Com um corredor na primeira base, o arremessador pode fazer um giro completo, sem
hesitar, em direção à primeira base e lançar à segunda base. Isso não deve ser interpretado
como um lançamento a uma base desocupada.
NOTA: Com referência à Regra Aprovada (1), o(s) corredor(es) pode(m) avançar além da(s) base(s) que
lhe(s) fora(m) concedida(s), a seu próprio risco, não só quando o arremessador atira a bola descontroladamen-
te, mas também quando um defensor comete erro e não consegue apanhar uma bola atirada pelo arremessa-
dor. Quando o(s) corredor(es), aproveitando-se do lançamento/arremesso descontrolado ou do erro de um de-
fensor, tenta(m) avançar além da(s) base(s) que lhe(s) fora(m) concedida(s) em decorrência do “balk”, o jogo
deve continuar sem levar em consideração a falta cometida pelo arremessador.

(b) Arremessos Ilegais com as Bases Desocupadas’

Se o arremessador faz um arremesso ilegal quando as bases estão desocupadas, deve ser de-
clarado um “ball”, a menos que o batedor chegue à primeira base através de uma rebatida
indefensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por “balls” (“base on balls”), por ter sido
atingido por um arremesso (“hit batter”), ou de outra maneira.

Comentário – Regra 6.02 (b): Se uma bola que escapa da mão de um arremessador cruza a
linha de “foul”, deve ser declarado um “ball”; caso contrário, deve-se considerar que não
houve arremesso. Isto seria um “balk” com corredor(es) em base.
NOTA: Se o árbitro de “home” declarar “BALL” a um arremesso ilegal, ele deverá apontar essa falta de ma-
neira clara, para que o arremessador possa tomar conhecimento. Além disso, se o arremessador infringir a Re-
gra 6.02 (c) (6), será aplicada a penalidade correspondente – vide Regra 6.02 (d).

(c) Arremessador - Proibições

O arremessador não deve:

(1) Pôr a mão na bola após tocar sua boca ou lábios enquanto está dentro do círculo de 18
pés que circunda o “pitcher’s plate”, ou tocar sua boca ou lábios enquanto está em contato
com o “pitcher’s plate”. O arremessador tem de esfregar e enxugar completamente os dedos
da mão com a qual faz os arremessos, antes de tocar a bola ou o “pitcher’s plate”.
79

EXCEÇÃO: Desde que haja acordo entre ambos os técnicos antes do início de um jogo a
ser realizado num dia frio, o árbitro pode permitir que o arremessador sopre sua mão.

PENALIDADE: Por violação desta parte da regra o árbitro deve retirar a bola do jogo, ime-
diatamente, e fazer uma advertência ao arremessador. Por cada infração subsequente deve
ser declarado um “BALL”. Entretanto, se o arremessador efetuar o arremesso e o batedor
chegar à primeira base através de uma rebatida indefensável (“hit”), um erro (“error”), por
ter sido atingido pela bola arremessada (“hit by pitch”), ou de outra maneira, e nenhum ou-
tro corredor for eliminado antes de avançar pelo menos uma base, a jogada deverá prosse-
guir sem levar em consideração a infração cometida. Se o arremessador repetir a infração,
estará sujeito a uma multa que será imposta pelo Presidente da Liga.

(2) Cuspir na bola, em qualquer mão ou na sua luva.

(3) Esfregar a bola na sua luva, no corpo, ou na roupa.

(4) Aplicar qualquer tipo de substância estranha na bola.

(5) Desfigurar a bola de alguma maneira.

(6) Arremessar uma bola alterada de maneira proibida pela Regra 6.02 (c) (2) a (5), ou o
que é denominado “shine ball” (bola brilhante), “spit ball” (bola com saliva), “mud ball”
(bola enlameada) ou “emery ball” (bola lixada). É permitido que o arremessador esfregue a
bola com suas mãos (sem a luva).

(7) Ter no seu corpo, ou em seu poder, qualquer substância estranha.

Comentário – Regra 6.02 (c) (7): O arremessador não pode aplicar qualquer material em
nenhuma das mãos, em nenhum dedo ou em nenhum dos pulsos (por exemplo: Band-Aid,
fita, Super Glue, bracelete etc.). O árbitro deve determinar se tal material é realmente uma
substância estranha para o propósito da Regra 6.02 (c) (7), mas de maneira nenhuma o arre-
messador pode ser autorizado a arremessar com tal material na mão, dedo ou pulso.

(8) Retardar, intencionalmente, o jogo lançando a bola a outros jogadores, ao invés de arre-
messá-la ao receptor, quando o batedor está posicionado no “batter’s box”, exceto numa
tentativa de eliminar um corredor.

PENALIDADE: Se, depois da advertência do árbitro, tal ação retardante se repetir, o arre-
messador será removido do jogo.
NOTA: O fato de o arremessador receber os sinais do receptor, sem estar em contato com o “pitcher’s plate,
além de retardar o jogo é um mau costume. Portanto, o técnico e os “coaches” devem instruí-lo para receber
os sinais, devidamente posicionado.

(9) Arremessar, intencionalmente, no corpo do batedor.

Se o árbitro julgar que o arremessador cometeu tal infração, poderá tomar qualquer das se-
guintes medidas:

80

(A) expulsar do jogo o arremessador, ou o técnico e o arremessador; ou

(B) advertir o arremessador e o técnico de ambas as equipes de que outro arremesso dessa
natureza resultará na expulsão imediata desse arremessador (ou um substituto) e do técnico.

Se, na opinião do árbitro, as circunstâncias justificam, ambas as equipes podem ser “adver-
tidas” oficialmente antes do jogo ou a qualquer momento durante o jogo.

(Presidentes de Ligas podem tomar medidas adicionais de acordo com autoridade estipula-
da na Regra 8.04.)

Comentário – Regra 6.02 (c) (9): O pessoal da equipe não pode entrar na área de jogo para
discutir ou contestar uma advertência feita de acordo com a Regra 6.02 (c) (9). Se um técni-
co, “coach” ou jogador deixa o “dugout” ou a sua posição para contestar uma advertên-
cia, o árbitro deve chamar a sua atenção e mandar parar. Se ele continuar, poderá ser expul-
so.

Arremessar na cabeça de um batedor é antidesportivo e extremamente perigoso. Deve ser –


e é– condenado por todos. Os árbitros devem agir sem hesitação na aplicação desta regra.

(d) PENALIDADE: Por violação de qualquer parte de (c) (2) a (7):

(1) O arremessador deve ser expulso do jogo, imediatamente, e suspenso automaticamente.


Em Ligas da Associação Nacional, a suspensão automática deve ser por 10 jogos.

(2) Se ocorrer uma jogada depois que o árbitro aponta a infração, o técnico da ofensiva po-
derá avisar o árbitro de “home” que ele prefere aceitar essa jogada. Tal opção deve ser feita
imediatamente depois de concluída a jogada. Entretanto, se o batedor chegar à primeira
base através de uma rebatida indefensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por “balls”
(“base on balls”), por ter sido atingido por um arremesso (“hit batsman”), ou de outra ma-
neira, e nenhum outro corredor for eliminado antes de avançar pelo menos uma base, a jo-
gada deverá prosseguir sem levar em consideração a infração cometida.

(3) Mesmo que a equipe na ofensiva prefira aceitar a jogada, a infração não será anulada, e
as penalidades do item (1) serão aplicadas.

(4) Se o técnico da equipe na ofensiva não decidir aceitar a jogada, o árbitro principal de-
verá declarar um “ball” automático, ou, se houver algum corredor em base, um “balk”.

(5) O árbitro deve ser a única autoridade para julgar se alguma parte desta regra foi violada.

Comentário – Regra 6.02 (d) (1) a 6.02 (d) (5): Se um arremessador infringir a Regra 6.02
(c) (2) ou a Regra 6.02 (c) (3), e na visão da arbitragem ele não pretendia, com seu ato, alte-
rar as características de uma bola arremessada, o árbitro poderá, a seu critério, adverti-lo,
em vez de aplicar a penalidade estabelecida para infrações das Regras 6.02 (c) (2) a 6.02 (c)
(6). Se, porém, o arremessador persistir em infringir qualquer dessas regras, o árbitro de-
verá, então, aplicar a penalidade.

Comentário – Regra 6.02 (d): Se, a qualquer momento, a bola atingir o saquinho de breu,
ela estará em jogo. Em caso de chuva ou quando o campo está molhado, o árbitro pode
81

instruir o arremessador para que leve o saquinho de breu no bolso da calça. Um arremessa-
dor pode usar o saquinho de breu com o propósito de aplicar o produto em sua(s) mão(s)
sem a luva. O arremessador, bem como qualquer outro jogador, não deve aplicar breu na
bola usando o saquinho; nem ter permissão para aplicar o breu do saquinho na sua luva ou
espalhar breu em qualquer parte do seu uniforme usando o saquinho.
6.03 Ação Ilegal do Batedor

(a) Batedor Eliminado por Ação Ilegal

Um batedor é eliminado por ação ilegal quando:

(1) Rebate uma bola colocando um ou ambos os pés no solo totalmente fora do “batter’s
box”.

Comentário – Regra 6.03 (a) (1): Se um batedor rebate uma bola para o território “fair” ou
“foul” enquanto está fora do “batter’s box”, ele deve ser declarado eliminado. Os árbitros
devem prestar especial atenção à posição dos pés do batedor quando ele tenta rebater uma
bola enquanto o arremessador está lhe concedendo quatro “balls” intencionais. Um batedor
não pode saltar, ou dar um passo, para fora do “batter’s box” e rebater a bola.

(2) Muda de um “batter’s box” para outro enquanto o arremessador está devidamente posi-
cionado e pronto para arremessar.

NOTA: Deve-se aplicar esta regra e eliminar o batedor quando este passa de um “batter’s box” para outro no
momento em que o arremessador, com o pé de apoio em contato com o “pitcher’s plate”, está olhando os si-
nais do receptor.

(3) Sai do “batter’s box” e interfere na ação do receptor que está apanhando ou lançando
uma bola, ou faz qualquer outro movimento que estorve uma jogada do receptor no “home
base”.
NOTA 1: Num lance em que o batedor deixa passar o arremesso, sem girar o “bat”, o receptor não consegue
agarrar a bola. Esta toca o “mitt” e, no rebote, atinge o “bat” em poder do batedor que se encontra dentro do
“batter’s box”. Nesse caso, a bola continua em jogo.

NOTA 2: Esta regra inclui também o lance em que o batedor interfere na ação de um defensor (qualquer de-
fensor, além do receptor) que está fazendo uma jogada no “home plate”. Se o corredor que está tentando
avançar for eliminado, a Interferência não será levada em consideração, a despeito da intenção do batedor em
atrapalhar a jogada. O jogo deverá prosseguir normalmente. Entretanto, se o corredor não for eliminado –em-
bora tenha havido chance para isso– em razão de erro cometido por um defensor, o batedor deverá ser elimi-
nado. Ainda, se o corredor que avança for apanhado em uma jogada de perseguição (“run-down play”), o
árbitro deverá declarar “TIME”, imediatamente, e eliminar o batedor pela infração cometida (Interferência). O
corredor deverá retornar à base de origem.

(4) Atira seu “bat” para o território “fair” ou “foul” e atinge o receptor (ou a sua luva) no
momento em que ele está tentando apanhar a bola arremessada, e isso quando há
corredor(es) em base e/ou no terceiro “strike”.

EXCEÇÃO para Regras 6.03 (a) (3) e (4): O batedor não será eliminado se qualquer corre-
dor que está tentando avançar for eliminado, ou se o corredor que está tentando anotar pon-
to for eliminado por causa da Interferência cometida por esse batedor.

82

Comentário – Regra 6.03 (a) (3) e (4): Se o batedor interfere na ação do receptor, o árbitro
de “home” deve declarar “INTERFERÊNCIA”. O batedor é eliminado e a bola torna-se
morta. Nenhum jogador pode avançar quando ocorre tal Interferência (Interferência da
Ofensiva), e todos os corredores têm de retornar à última base que, na opinião do árbitro,
haviam tocado legalmente no momento da Interferência.

Se, entretanto, o receptor faz uma jogada e elimina o corredor que está tentando avançar,
deve-se admitir que, na realidade, não houve Interferência, e que o corredor é “out”, não o
batedor. Qualquer outro corredor que estiver ocupando uma base, nesse momento, poderá
avançar, pois a regra diz que não há realmente uma Interferência se um corredor é elimina-
do. Nesse caso, a jogada continuará como se nenhuma infração tivesse sido cometida.

Um batedor tenta rebater a bola e erra. Ele faz um “swing” tão forte que o “bat” dá um giro
completo e, no “backswing” (movimento para trás), toca o receptor ou a bola atrás dele. Se,
na opinião do árbitro, o contato do “bat” com o receptor ou a bola foi involuntário, deve ser
declarado um “strike” somente (e não uma Interferência). A bola, porém, torna-se morta e
nenhum corredor pode avançar nessa jogada.

(5) Usa ou tenta usar um “bat” que, na opinião do árbitro, tenha sido alterado ou manipula-
do ilegalmente com o propósito de melhorar o fator distância ou causar uma reação anormal
na bola. Isso inclui “bats” que tenham sido recheados, de superfície plana, pregados, torna-
dos ocos, com ranhuras, ou cobertos com uma substância, como parafina, cera etc.

Não será permitido nenhum avanço nas bases [exceto avanços que não são ocasionados
pelo uso de “bat” ilega, tais como “stolen base” (base roubada), “balk”, “wild pitch” (arre-
messo descontrolado), “passed ball” (arremesso defensável que passa para trás do recep-
tor)], e qualquer eliminação feita durante uma jogada deve ser mantida. Além de ser decla-
rado eliminado, o jogador deve ser expulso do jogo e pode estar sujeito a penalidades adici-
onais determinadas pelo Presidente da Liga.

Comentário – Regra 6.03 (a) (5): Um batedor será julgado como se tivesse usado ou tenta-
do usar um “bat” alterado ou manipulado ilegalmente se ele levar tal “bat” para dentro do
“batter’s box”.

(b) Batedor Fora de Ordem

(1) Um batedor deve ser declarado eliminado, em apelação, quando deixa de bater no seu
turno correto e outro batedor completa uma vez de bater em seu lugar.

(2) O batedor correto pode ocupar o seu lugar no “batter’s box” a qualquer momento, antes
que o batedor incorreto se torne um corredor ou seja eliminado; a contagem de “balls” e
“strikes” deve ser transferida para o batedor correto.

(3) Quando um batedor incorreto se converte em corredor ou é eliminado, e a equipe na de-


fensiva apela antes do primeiro arremesso ao batedor seguinte de qualquer das equipes, ou
antes de qualquer jogada ou tentativa de jogada, o árbitro deve (1) declarar eliminado o ba-
tedor correto; e (2) anular qualquer avanço ou ponto anotado em consequência de uma re-
batida do batedor incorreto, ou devido ao avanço deste à primeira base através de uma reba-
tida indefensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por “balls” (“base on balls”), por ter
sido atingido por um arremesso (“hit batter”), ou de outra maneira.
83

(4) Se um corredor avança num roubo de base, “balk”, “wild pitch” ou “passed ball” en-
quanto o batedor incorreto está no “batter’s box”, tal avanço é legal.

(5) Quando um batedor incorreto se converte em corredor ou é eliminado, e é efetuado um


arremesso ao batedor seguinte de qualquer das equipes antes de ser feita uma apelação, a si-
tuação do batedor incorreto fica regularizada, daí em diante, e os resultados de suas ações
se tornam legais.

(6) Quando o batedor correto é declarado eliminado por não ter batido no seu turno, o bate-
dor seguinte deve ser aquele cujo nome vem em seguida ao do batedor correto assim elimi-
nado.

(7) Quando a situação de um batedor incorreto fica regularizada porque nenhuma apelação
é feita antes do próximo arremesso, o batedor seguinte deve ser aquele cujo nome vem em
seguida ao do batedor incorreto legalizado. A partir do momento em que as ações de um
batedor incorreto são legalizadas, a ordem de batedores recomeça com o jogador cujo nome
vem em seguida ao do batedor incorreto legalizado.

Comentário – Regra 6.03 (b) (7): O árbitro não deve alertar ninguém sobre a presença de
um batedor incorreto no “batter’s box”. O objetivo desta regra é exigir constante vigilância
dos jogadores e técnicos de ambas as equipes.

Há dois princípios básicos que devem ser lembrados: quando um batedor bate fora de turno,
o batedor correto é o jogador que deve ser eliminado. Se um batedor incorreto chega a uma
base ou é eliminado após rebater o arremesso, e nenhuma apelação é feita antes de um arre-
messo ao batedor seguinte, ou antes de qualquer jogada ou tentativa de jogada, esse batedor
incorreto é considerado como se tivesse batido no turno correto e estabelece a ordem que
deve ser seguida.
NOTA 1: As expressões “primeiro arremesso ao batedor seguinte” [item (3)], “arremesso ao batedor seguin-
te” [item (5)] e “próximo arremesso” [item (7)] incluem, além do arremesso propriamente dito, uma jogada ou
tentativa de jogada que for feita antes do primeiro arremesso ao batedor seguinte de qualquer das equipes. En-
tretanto, um lançamento feito numa apelação não é considerado uma jogada.

NOTA 2: Está estabelecido que todos os avanços, bem como os pontos anotados, em consequência de uma
rebatida do batedor incorreto, ou do seu avanço à primeira base, serão anulados. Da mesma forma, qualquer
jogada resultante da ação do batedor incorreto será anulada. Portanto, se o batedor correto for eliminado em
apelação por não ter batido na sua vez, após a eliminação do corredor da primeira base na segunda base, a Jo-
gada Forçada concretizada na segunda base deverá ser anulada.

REGRA APROVADA: Para ilustrar as várias situações que surgem quando se bate fora de
turno, suponhamos que a ordem de batedores no primeiro “inning” seja a seguinte: “A”,
“B”, “C”, “D”, “E”, “F”, “G”, “H” e “I”.

JOGADA (1): “B” está no “batter’s box”. Com a contagem de 2 “balls” e 1 “strike”, (a) a
equipe na ofensiva descobre o erro ou (b) a equipe na defensiva apela.

DECISÃO: Em qualquer dos casos, “A” substitui “B” e assume a contagem de 2 “balls” e 1
“strike”.

84

JOGADA (2): “B” rebate e conquista duas bases (“two-base hit”). A equipe na defensiva
apela (a) imediatamente; ou (b) depois de um arremesso a “C”.

DECISÃO: (a) “A” é declarado eliminado e “B” é o batedor correto; (b) “B” permanece na
segunda base e “C” é o batedor correto.

JOGADA (3): “A” anda (base por “balls”). “B” também anda. “C” força “B” (“B” é elimi-
nado na segunda base). “E” posiciona-se para bater no turno de “D”. Enquanto “E” está no
“batter’s box”, “A” anota ponto e “C” chega à segunda base num “wild pitch” (arremesso
descontrolado). “E” rebate um “ground” e é eliminado, mas empurra “C” para a terceira
base. A equipe na defensiva apela (a) imediatamente; ou (b) depois de um arremesso a “D”.

DECISÃO: (a) O ponto de “A” é válido e “C” tem o direito de permanecer na segunda base,
uma vez que esses avanços não foram feitos em consequência da rebatida do batedor incor-
reto, ou do avanço deste para a primeira base. “C” tem de retornar à segunda base porque
seu avanço para a terceira base resultou da rebatida do batedor incorreto. “D” é eliminado e
“E” é o batedor correto. (b) O ponto de “A” é válido e “C” permanece na terceira base. O
batedor correto é “F”.

JOGADA (4): Com as bases cheias e duas eliminações, “H” bate no turno de “F” e empurra
três pontos com a sua rebatida de três bases (“three-base hit”). A equipe na defensiva apela
(a) imediatamente; ou (b) depois de um arremesso a “G”.

DECISÃO: (a) “F” é eliminado e nenhum ponto é anotado. “G” é o batedor correto que
deve começar batendo no segundo “inning”. (b) “H” permanece na terceira base e são ano-
tados três pontos. “I” é o batedor correto.

JOGADA (5): Depois da jogada (4) (b) acima, “G” continua no “batter’s box”. (a) “H” é
surpreendido fora da terceira base e completa a terceira eliminação; ou (b) G” é eliminado
num “fly”, e nenhuma apelação é feita. Quem é o batedor correto que deve começar baten-
do no segundo “inning”?

DECISÃO: (a) É o “I”. Ele se tornou o batedor correto assim que o primeiro arremesso a
“G” legalizou o triplo de “H”. (b) É o “H”. Como não houve apelação antes de um arremes-
so ao primeiro batedor da equipe contrária, a situação de “G” ficou legalizada.

JOGADA 6: “D” anda e “A” entra no “batter’s box”. “D” era um batedor incorreto; se for
feita uma apelação antes do primeiro arremesso a “A”, “A” será eliminado. “D” será remo-
vido da base e “B” será o batedor correto. Não há nenhuma apelação, e é efetuado um arre-
messo a “A”. A situação de “D” fica legalizada, e assim “E” torna-se o batedor correto. “E”
pode substituir “A” a qualquer momento, antes que “A” seja eliminado ou se torne um cor-
redor. “E”, no entanto, não faz isso. “A” é eliminado numa rebatida “fly” e “B” entra no
“batter’s box”. “A” era um batedor incorreto; se for feita uma apelação antes do primeiro
arremesso a “B”, “E” será eliminado, e o batedor correto será “F”. Não há nenhuma apela-
ção, e é efetuado um arremesso a “B”. A eliminação de “A” é, agora, legalizada, e o bate-
dor correto é “B”. ”B” anda. “C” é o batedor correto. “C” é eliminado numa rebatida “fly”.
Agora, “D” é o batedor correto, mas ele está na segunda base. Quem é o batedor correto?

85

DECISÃO: O batedor correto é “E”. Quando o batedor correto está ocupando uma base, ele
perde a sua vez de bater, e o batedor seguinte torna-se o batedor correto.

6.04 Conduta Antidesportiva

(a) Em nenhum momento um técnico, jogador, suplente, “coach”, treinador ou “bat boy”
(recolhedor de “bat”) deve, seja do “bench”, do “coach’s box”, do campo de jogo, ou de
qualquer outro lugar:

(1) Incitar, ou tentar incitar, por meio de palavras ou gestos, uma manifestação de especta-
dores.

(2) Usar linguagem que, de alguma forma, se refira negativamente a jogadores da equipe
contrária, um árbitro ou um espectador.

(3) Pedir “TIME”, usar qualquer outra palavra ou frase, ou praticar qualquer ato, enquanto
a bola está viva e em jogo, com o evidente propósito de tentar fazer o arremessador cometer
um “balk”.

(4) Fazer contato intencional com o árbitro, de alguma maneira (tocar o corpo do árbitro ou
demonstrar intimidade com ele).

(b) Jogadores uniformizados não devem se dirigir a –ou se misturar com– espectadores,
nem sentar nas arquibancadas antes, durante ou depois de um jogo. O técnico, “coach” ou
jogador não deve se dirigir a espectadores antes ou durante um jogo. Jogadores de equipes
oponentes não devem se confraternizar em momento algum enquanto estão uniformizados.

(c) Nenhum defensor deve ocupar uma posição na linha de visão do batedor e, com delibe-
rada intenção antidesportiva, agir de alguma forma para distrair o batedor.

PENALIDADE: O infrator deve ser removido do jogo e deixar o campo de jogo. Se for co-
metido um “balk”, a falta será anulada.

(d) Quando um técnico, jogador, “coach” ou treinador é expulso de um jogo, ele deve dei-
xar o campo, imediatamente, e não pode mais continuar participando desse jogo; deve per-
manecer no vestiário, ou vestir roupa comum e se retirar do estádio, ou sentar nas arquiban-
cadas, bem longe do “bench” ou “bullpen” (local onde os jogadores que vão entrar no jogo
fazem aquecimento) de sua equipe.

Comentário – Regra 6.04 (d): Um técnico, “coach” ou jogador que está suspenso pode es-
tar de uniforme e pode participar de atividades pré-jogo normais do Clube. Durante o
jogo, porém, pessoas que estão suspensas têm de estar sem uniforme, não podem perma-
necer no “dugout”, e têm de estar longe de áreas onde jogadores costumam ficar. Pesso-
as suspensas não têm permissão também para permanecer na sala da imprensa ou em
qualquer parte de áreas de transmissão durante o andamento de um jogo, mas podem as-
sistir ao jogo das arquibancadas ou de um local adequado.

(e) Quando os ocupantes de um “bench” discordam violentamente da decisão de um árbitro,


esse árbitro deve, inicialmente, adverti-los de que tal manifestação deve cessar.

86

PENALIDADE: (Se eles continuarem reclamando) O árbitro deve ordenar que os infratores
deixem o “bench” e se dirijam ao vestiário. Se não for possível identificar o infrator, ou in-
fratores, poderá retirar do “bench” todos os jogadores reservas. O técnico da equipe infrato-
ra terá permissão para chamar ao campo de jogo somente aqueles jogadores necessários
para as substituições que pretende fazer.

87

7.00 – ENCERRANDO O JOGO

7.01 Jogos Regulamentares

(a) Um jogo regulamentar consiste de nove “innings” (entradas), a menos que seja prorro-
gado devido a um empate no placar, ou abreviado (1) porque a equipe local não precisa
atuar na ofensiva na segunda metade do nono “inning”, ou precisa atuar somente em parte
dela; ou (2) porque o árbitro principal dá o jogo por terminado (“called game”).

EXCEÇÃO: Ligas da Associação Nacional podem adotar uma regra que permita a redução
da duração de um ou ambos os jogos de uma rodada dupla para sete “innings”. Em tais jo-
gos, quaisquer destas regras que se aplicam ao nono “inning” devem ser aplicadas ao séti-
mo “inning”.

(b) Se o placar está empatado depois de completados os nove “innings”, o jogo deve conti-
nuar até que (1) a equipe visitante tenha anotado maior número de pontos do que a equipe
local ao final de um “inning” completo; ou (2) a equipe local anote o ponto da vitória num
“inning” incompleto.

(c) Um jogo dado por terminado antes do nono “inning” (“called game”) será um jogo re-
gulamentar:

(1) Se tiverem sido completados cinco “innings”.

(2) Se a equipe local tiver anotado em quatro “innings”, ou em quatro “innings e uma fra-
ção, mais pontos do que a equipe visitante em cinco meios-“innings” completos.

(3) Se a equipe local anotar um ou mais pontos na segunda metade do quinto “inning” e
empatar o jogo.

(d) Se um jogo regulamentar é encerrado com o placar empatado, ele se torna um Jogo Sus-
penso. Vide Regra 7.02.

(e) Se um jogo é adiado ou senão dado por terminado antes de se tornar um Jogo Regula-
mentar, o árbitro principal deve declará-lo nulo (“No Game”), a não ser que seja encerrado
de acordo com as Regras 7.02 (a) (3) ou 7.02 (a) (4), e em tais casos ele se torna um Jogo
Suspenso a qualquer momento depois de iniciado.

(f) O Presidente de uma Liga pode determinar se ingressos de um jogo regulamentar ou


suspenso que tenha chegado até ou além de um ponto descrito na Regra 7.01 (c) são válidos
para uso futuro.

Comentário – Regra 7.01: As “Major Leagues” têm determinado que as Regras 7.01 (c) e
7.01 (e) não se aplicam a jogos de “Wild Card”, “Division Series”, “League Championship
Series” ou “World Series”, ou a qualquer jogo adicional da temporada de campeonato da
“Major League” realizado para decidir um empate.

(g) O placar de um jogo regulamentar é o número total de pontos anotados por cada equipe
no momento em que o jogo termina.
88

(1) O jogo termina quando a equipe visitante completa a primeira metade do nono “inning”
e a equipe local está em vantagem no placar.

(2) O jogo termina quando, ao final do nono “inning”, a equipe visitante está em vantagem
no placar.

(3) Se a equipe local anota o ponto da vitória na segunda metade do nono “inning” (ou na
segunda metade de um “inning” extra após um empate), o jogo termina imediatamente após
ser anotado o ponto decisivo.

EXCEÇÃO: Se o último batedor de um jogo acerta um “home run” para fora do campo de
jogo, o batedor-corredor e todos os corredores em base podem anotar, de acordo com as re-
gras sobre corredores, e o jogo termina quando o batedor-corredor toca o “home plate”.

REGRA APROVADA: O batedor acerta um “home run” para fora do campo de jogo na se-
gunda metade do nono “inning”, ou de um “inning” extra, e garante a vitória de sua equipe,
mas é declarado eliminado por ter ultrapassado um corredor precedente. O jogo termina
imediatamente após ser anotado o ponto da vitória, a menos que haja duas eliminações e o
ponto da vitória não tenha ainda sido anotado quando o corredor ultrapassa um corredor
precedente, caso em que o “inning” termina e somente aqueles pontos anotados antes de o
corredor ultrapassar outro serão contados.
NOTA: Na segunda metade do nono “inning”, ou de um “inning” extra, com menos de dois “outs”, o batedor
acerta um “home run” para fora do campo de jogo, e um dos corredores é eliminado por ter ultrapassado um
corredor precedente. Nesse caso, a rebatida “home run” é reconhecida, e o jogo termina no momento em que
o batedor-corredor pisa o “home plate”.

(4) Um “called game” (jogo dado por terminado antes de serem completados os “innings”
regulamentares) se efetiva no momento em que o árbitro ordena o encerramento do jogo, a
menos que esse jogo se torne um Jogo Suspenso de acordo com a Regra 7.02 (a).

7.02 Jogos Suspensos, Jogos Adiados e Jogos Empatados

(a) Um jogo torna-se um Jogo Suspenso, que tem de ser completado numa data futura,
quando é encerrado por uma das seguintes razões:

(1) Um toque de recolher imposto por lei.

(2) Um limite de tempo permissível pelas regras da Liga.

(3) Falha na iluminação, mau funcionamento de (ou erro não intencional de operador no
manuseio de) um equipamento ou dispositivo mecânico do campo sob controle do Clube
local (por exemplo, teto retrátil, encerado, ou outro equipamento para remover água).

(4) Escuridão, quando uma lei impede que as luzes sejam acesas.

(5) Condições climáticas, se um jogo regulamentar é encerrado enquanto um “inning” está


em andamento e antes desse “inning” ser completado, na seguinte situação: a equipe visi-

89

tante havia anotado um ou mais pontos e passado a liderar a contagem, e a equipe local não
havia conseguido recuperar a vantagem no placar.

(6) É um jogo regulamentar que é dado por terminado com o placar empatado.

Ligas da Associação Nacional podem também adotar as seguintes regras para os Jogos Sus-
pensos. Se forem adotadas por uma Liga da Associação Nacional, a Regra 7.01 (e) não será
aplicada em seus jogos.

(7) O jogo não havia se tornado um Jogo Regulamentar (4 ½ “innings” com a equipe local
em vantagem no placar, ou 5 “innings” com o Clube visitante em vantagem no placar ou
com a contagem empatada).

(8) Se um jogo é suspenso antes de se tornar um Jogo Regulamentar, e tem prosseguimento


antes de outro jogo regularmente programado, esse jogo regularmente programado deve ser
de sete “innings” de duração. Vide a exceção apresentada na Regra 7.01 (a).

(9) Se um jogo é suspenso depois de se tornar um Jogo Regulamentar, e tem prosseguimen-


to antes de outro jogo regularmente programado, esse jogo regularmente programado deve
ser de nove “innings”.

EXCEÇÃO: As regras opcionais 7.02 (a) (7), 7.02 (a) (8) e 7.02 (a) (9) para as Ligas da As-
sociação Nacional não devem ser aplicadas ao último jogo programado entre as duas equi-
pes durante a temporada de campeonato. Uma Liga da Associação Nacional pode adotar
qualquer das Regras 7.02 (a) (7), 7.02 (a) (8) e 7.02 (a) (9) para seus jogos pós-temporada.

Nenhum jogo dado por terminado por causa de um toque de recolher –Regra 7.02 (a) (1) ,
condições climáticas –Regra 7.02 (a) (5), um limite de tempo –Regra 7.02 (a) (2) ou com o
placar empatado –Regra 7.02 (a) (6) deve ser considerado um Jogo Suspenso, a menos que
tenha sido jogado o suficiente para se tornar um Jogo Regulamentar de acordo com a Regra
7.01 (c). Um jogo dado por terminado de acordo com as Regras 7.02 (a) (3) ou 7.02 (a) (4)
deve ser considerado um Jogo Suspenso a qualquer momento depois de iniciado.

NOTA: Clima e condições similares –Regras 7.02 (a) (1) a 7.02 (a) (5)– devem ter priorida-
de para determinar se um jogo dado por terminado antes do nono “inning” deve ser consi-
derado um Jogo Suspenso. Se um jogo for interrompido por causa de condições climáticas,
e uma subsequente falta de iluminação, imposição de toque de recolher ou limite de tempo
impedir o seu reinício, tal jogo não será considerado um Jogo Suspenso. Se um jogo for in-
terrompido por falta de iluminação, e as condições climáticas ou do campo impedirem o
seu reinício, tal jogo não será um Jogo Suspenso. Um jogo pode ser considerado um Jogo
Suspenso somente quando é paralisado por uma das seis razões especificadas na Regra 7.02
(a).

Comentário – Regra 7.02 (a): As “Major Leagues” têm determinado que a Regra 7.02 (a)
não se aplica a jogos de “Wild Card”, “Division Series”, “League Championship Series” ou
“World Series”, ou a qualquer jogo adicional da temporada de campeonato da “Major
League” realizado para decidir um empate.

(b) Um Jogo Suspenso deve ser reiniciado e completado da seguinte forma:


90

(1) Imediatamente antes do próximo jogo simples programado entre os dois Clubes no mes-
mo campo;

(2) Imediatamente antes da próxima rodada dupla programada entre os dois Clubes no mes-
mo campo se nenhum jogo simples estiver restando no programa; ou

(3) Se for suspenso na última data programada entre os dois Clubes, nessa cidade, deverá
ser transferido e jogado no campo do Clube adversário, se possível:

(A) Imediatamente antes do próximo jogo simples programado; ou

(B) Imediatamente antes da próxima rodada dupla programada se nenhum jogo simples es-
tiver restando no programa.

(4) Qualquer Jogo Suspenso que tenha sido jogado o suficiente para se tornar um Jogo Re-
gulamentar, mas que não tenha sido completado antes do último jogo programado entre as
duas equipes durante a temporada de campeonato, torna-se um “called game” (jogo dado
por terminado pelo árbitro), como segue:

(A) Se uma equipe está em vantagem no placar, ela deve ser declarada a vencedora, a me-
nos que o jogo seja dado por terminado enquanto um “inning” está em andamento, e antes
desse “inning” ser completado (1) a equipe visitante tenha anotado um ou mais pontos e
passado a liderar o placar; (2) a equipe local não tenha recuperado a vantagem no placar;
caso em que deve prevalecer a contagem do último “inning” concluído para os propósitos
desta Regra 7.02 (b) (4).

(B) Se ambas as equipes estão com o mesmo número de pontos, o jogo deve ser declarado
“empatado”, a menos que seja dado por terminado enquanto um “inning” está em andamen-
to, e antes desse “inning” ser completado (1) a equipe visitante tenha anotado um ou mais
pontos e empatado o jogo; (2) a equipe local não tenha desempatado o jogo; caso em que
deve prevalecer a contagem do último “inning” concluído para os propósitos desta Regra
7.02 (b) (4).

(5) Qualquer jogo adiado, suspenso (que não tenha sido jogado o suficiente para se tornar
um Jogo Regulamentar), ou empatado, que não tenha sido reprogramado e completado an-
tes do último jogo programado entre as duas equipes durante a temporada de campeonato,
tem de ser jogado (ou continuado, no caso de um jogo suspenso ou empatado) até se tornar
um Jogo Regulamentar se o Presidente da Liga determinar que a não realização de tal jogo
pode afetar a qualificação para a pós-temporada e/ou a vantagem de utilizar o campo local
para qualquer jogo de “Wild Card” ou “Division Series”.

Comentário – Regra 7.02 (b): As “Major Leagues” têm determinado que a Regra 7.02 (b)
não se aplica a jogos de “Wild Card”, “Division Series”, “League Championship Series” ou
“World Series”, ou a qualquer jogo adicional da temporada de campeonato da “Major
League” realizado para decidir um empate.

A Associação Nacional tem estabelecido que não é necessário reprogramar e realizar jogos
até se tornarem regulamentares, de acordo com a Regra 7.02 (b) (5), com o propósito de de-
91

terminar a qualificação para a pós-temporada, bem como a vantagem de utilizar o campo
local para qualquer jogo pós-temporada.

Se um Jogo Suspenso está para recomeçar, e não há nenhum jogo simples programado, a
Associação Nacional tem determinado que somente um jogo simples será realizado após o
término do Jogo Suspenso.

(c) Um Jogo Suspenso deve ser reiniciado exatamente do ponto em que estava o jogo origi-
nal quando foi interrompido. A complementação de um Jogo Suspenso é uma continuação
do jogo original. A escalação e a ordem de batedores de ambas as equipes devem ser exata-
mente as mesmas que estavam sendo seguidas no momento da suspensão, e estarão sujeitas
às regras que tratam de substituição de jogadores. Qualquer jogador pode ser substituído
por um companheiro que não tenha atuado no jogo antes de ocorrer a suspensão. Nenhum
jogador que tenha sido substituído antes da suspensão pode retornar ao “lineup” (escalação
da equipe).

Um jogador que não estava com a equipe quando o jogo foi suspenso pode ser usado como
um substituto, mesmo que tenha sido inscrito no lugar de um jogador que não está mais
com a equipe e, além disso, estava impedido de entrar no jogo porque havia sido substituí-
do antes da interrupção do jogo.

Comentário – Regra 7.02 (c): Se, imediatamente antes de ser declarado um Jogo Suspenso,
um arremessador não tiver arremessado a um mínimo de três batedores consecutivos, de
acordo com a Regra 5.10 (g), tal arremessador pode –mas não é necessário– continuar
arremessando quando o Jogo Suspenso é retomado posteriormente. Porém, se ele conti-
nuar arremessando, terá de cumprir a exigência de enfrentar seus primeiros três batedo-
res consecutivos, de acordo com a Regra 5.10 (g); e se ele não começar arremessando no
reinício do jogo, será considerado como tendo sido substituído e não poderá ser usado
outra vez nesse jogo.

7.03 Jogos Confiscados

(a) Um jogo pode ser confiscado a favor da equipe contrária quando uma equipe:

(1) Não se apresenta no campo, ou, mesmo tendo se apresentado, se recusa a começar o
jogo dentro de cinco minutos após o árbitro principal ter declarado “PLAY” para iniciá-lo
na hora marcada, a menos que o atraso em se apresentar, na opinião do árbitro principal,
tenha sido inevitável.

(2) Emprega táticas com o evidente propósito de retardar ou abreviar o jogo.

(3) Se recusa a continuar jogando, a menos que o jogo tenha sido suspenso ou encerrado
pelo árbitro principal.

(4) Não reinicia o jogo, após uma paralisação, dentro de um minuto depois de o árbitro
principal ter declarado “PLAY”.

(5) Após ter sido advertida pelo árbitro, viola, intencional e persistentemente, quaisquer re-
gras do jogo.

92

(6) Não obedece, dentro de um tempo razoável, à ordem do árbitro para remover um joga-
dor do jogo.

(7) Não comparece ao segundo jogo de uma rodada dupla dentro de trinta minutos após o
encerramento do primeiro jogo, a menos que o árbitro principal do primeiro jogo tenha am-
pliado o tempo de intervalo.

(b) Um jogo deve ser confiscado a favor da equipe contrária quando uma equipe está inca-
pacitada ou se recusa a colocar nove jogadores no campo.

(c) Um jogo deve ser confiscado a favor da equipe visitante se, após ter sido paralisado, a
ordem dada pelo árbitro para que o terreno seja preparado para o reinício do jogo não for
obedecida –intencional e propositalmente– pelos encarregados da manutenção do campo.
NOTA: No beisebol amador não se aplica esta regra.

(d) Se o árbitro principal confisca um jogo, ele deve enviar um relatório por escrito ao Pre-
sidente da Liga, dentro de 24 horas depois, porém, mesmo que não o faça, sua decisão não
será afetada.

7.04 Jogos Protestados

Jamais deve ser permitido protestar um jogo, independentemente de a reclamação ser


baseada em decisões que impliquem um julgamento do árbitro, ou em uma alegação de
que um árbitro aplicou de forma errada estas regras, ou deu uma decisão violando estas
regras.

93

8.00 – O ÁRBITRO

8.01 Qualificações e Autoridade do Árbitro

(a) O Presidente da Liga deve designar um ou mais árbitros para cada jogo de campeonato
da Liga. Os árbitros são responsáveis pela condução do jogo, de acordo com estas Regras
Oficiais, e pela observância da disciplina e da ordem no campo de jogo durante a partida.

(b) Cada árbitro é um representante da Liga e do beisebol profissional, e está autorizado a –


e incumbido de– fazer cumprir todas estas regras. Cada árbitro tem autoridade para deter-
minar a um jogador, “coach”, técnico, diretor ou funcionário de um Clube, que faça ou se
abstenha de fazer qualquer coisa que, na sua opinião, seja necessária para garantir o cum-
primento destas regras e para impor as penalidades prescritas.

(c) Cada árbitro tem autoridade para resolver quaisquer situações que não estejam especifi-
camente cobertas por estas regras.

(d) Cada árbitro tem autoridade para desqualificar qualquer jogador, “coach”, técnico ou
substituto, por contestar as decisões tomadas, por conduta antidesportiva, ou por uso de lin-
guagem antidesportiva, e expulsar do campo de jogo a pessoa que for desqualificada. Se um
árbitro desqualificar um jogador enquanto uma jogada está em andamento, a penalidade
terá efeito somente quando essa jogada tiver sido concluída.

(e) Cada árbitro tem autoridade para, a seu critério, expulsar do campo de jogo (1) qualquer
pessoa cuja função permita sua presença no campo, tais como o pessoal da manutenção do
campo, porteiros, fotógrafos, jornalistas, pessoal de emissoras de TV etc. e (2) qualquer es-
pectador ou outra pessoa não autorizada a permanecer dentro do campo de jogo.

8.02 Apelação sobre Decisões do Árbitro

(a) Qualquer decisão do árbitro que implique julgamento, tais como: se uma bola rebatida é
“fair” ou “foul”; se um arremesso é “strike” ou “ball”; se um corredor é “safe” ou “out” etc.
é definitiva. Nenhum jogador, técnico, “coach” ou substituto deve contestar qualquer deci-
são que implique julgamento.

Comentário – Regra 8.02 (a): Não é permitido que jogadores abandonem suas posições no
campo ou deixem suas bases, ou que técnicos ou “coaches” deixem o “bench” ou o
“coach’s box”, para discutir sobre “BALLS” e “STRIKES”. Eles devem ser advertidos se
forem em direção ao “home plate” para contestar a decisão. Se continuarem reclamando,
serão expulsos do jogo.

(b) Se houver uma dúvida razoável de que uma decisão do árbitro pode estar em conflito
com as regras, o técnico poderá reclamar e pedir que se aplique a regra correta. Tal recla-
mação deve ser feita somente ao árbitro que tomou a decisão protestada.

NOTA 1: Se tal dúvida surge quando termina a primeira metade ou a segunda metade de um “inning”, a re-
clamação deve ser feita antes que o arremessador e os defensores do campo interno deixem o território “fair”.

NOTA 2: Mesmo quando uma regra é aplicada equivocadamente, se não houver apelação, ou se o prazo para
apelar tiver se esgotado, a decisão do árbitro não poderá ser alterada, não obstante ele perceba o seu erro.

94

(c) Se houver apelação sobre uma decisão, o árbitro que tomou tal decisão poderá solicitar a
opinião de outro árbitro antes de dar a decisão final. Nenhum árbitro deve criticar ou tentar
mudar uma decisão de outro árbitro, nem interferir na decisão de outro árbitro, a menos que
seja solicitado a fazê-lo por esse árbitro. Se os árbitros se consultam após uma jogada e mu-
dam uma decisão que havia sido dada por um companheiro, eles têm autoridade para tomar
todas as medidas que julgarem necessárias –segundo seus critérios– para anular os resulta-
dos e as consequências da decisão anterior que estão mudando, inclusive colocando corre-
dores onde eles acharem que deveriam estar depois da jogada se a decisão final tivesse sido
tomada como a decisão inicial, desconsiderando Interferência ou Obstrução que possa ter
ocorrido na jogada; falhas de corredores no “tag up” baseadas na decisão inicial no campo;
corredores ultrapassando outros corredores ou omitindo bases etc., tudo segundo os crité-
rios dos árbitros. Nenhum jogador, técnico ou “coach” deve ser autorizado a discutir sobre
os critérios adotados pelos árbitros para solucionar a jogada, e aquele que se manifestar
com esse objetivo poderá ser expulso. Não obstante o que foi exposto acima, a correção de
um erro na contagem de “ball”/“strike” não deve ser permitida depois de efetuado um arre-
messo ao batedor seguinte, ou no caso do último batedor de um “inning” ou jogo, após to-
dos os defensores do campo interno da equipe na defensiva deixarem o território “fair”.

Comentário – Regra 8.02 (c): É permitido que um técnico solicite um esclarecimento sobre
a jogada e sobre os critérios que eles usaram para anular os resultados e as consequências
da decisão anterior que estão mudando. Entretanto, uma vez que os árbitros esclareçam o
resultado da jogada, ninguém pode alegar que os árbitros deveriam ter usado seus critérios
de maneira diferente.

O técnico ou o receptor podem solicitar que o árbitro de “home” consulte um companheiro


sobre um “half swing” quando o arremesso é declarado “BALL” (mas não quando é decla-
rado “STRIKE”). O técnico não pode reclamar que o árbitro deu uma decisão incorreta,
mas somente que ele não consultou seu companheiro para ajudá-lo. Os árbitros de base têm
de estar atentos a uma consulta do árbitro de “home” e devem responder rapidamente. O
técnico não pode reclamar sobre a decisão “BALL” ou “STRIKE” dada pelo árbitro, com o
pretexto de estar pedindo informação sobre um “half swing”.

Apelações sobre um “half swing” podem ser feitas somente quando o arremesso é declara-
do “BALL”. O árbitro de “home”, quando solicitado a fazer a consulta, tem de recorrer a
um árbitro de base e pedir sua opinião sobre o “half swing”. Se o arremesso for declarado
“STRIKE” pelo árbitro de base, sua decisão prevalecerá. Apelações sobre um “half swing”
têm de ser feitas antes do arremesso seguinte ou de qualquer jogada ou tentativa de joga-
da. Se o “half swing” ocorrer durante uma jogada que encerra um meio-“inning”, a ape-
lação terá de ser feita antes que todos os defensores do campo interno da equipe na defensi-
va deixem o território “fair”.

Os corredores de base têm de prestar atenção para a possibilidade de o árbitro de base, ao


ser consultado, mudar a decisão do árbitro de “home” –de “BALL” para “STRIKE”–, por-
que, nesse caso, correm o risco de serem eliminados pelo lançamento do receptor. O recep-
tor também tem de estar atento se, numa situação de roubo de base, a decisão do árbitro de
“home” for mudada pelo árbitro de base consultado –de “BALL” para “STRIKE”.

Enquanto o árbitro de “home” está consultando um companheiro sobre “half swing”, a bola
está em jogo.
95

Se o técnico deixa o seu lugar para discutir com o árbitro da primeira ou terceira base sobre
um “half swing”, e se, após ser advertido, continuar discutindo, poderá ser expulso, pois,
nesse caso, estará discutindo sobre uma decisão “BALL” ou “STRIKE”.

(d) Nenhum árbitro pode ser substituído durante um jogo, a menos que ele se machuque ou
adoeça.

Se há somente um árbitro, ele deve ter completa jurisdição para administrar as regras. Ele
pode posicionar-se em qualquer parte do campo de jogo para desempenhar suas funções
[geralmente, atrás do receptor, mas algumas vezes, atrás do arremessador quando há corre-
dor(es)]. Ele será considerado árbitro principal.

(e) Se há dois ou mais árbitros, um será denominado árbitro principal, e os outros, árbitros
de campo.

8.03 Posição do Árbitro

(a) O árbitro principal deve posicionar-se atrás do receptor. (Geralmente ele é denominado
árbitro de “home”.) Suas obrigações serão:

(1) Ter o comando total do jogo e ser o responsável pela correta condução da partida.

(2) Declarar e contar os “balls” e “strikes”.

(3) Decidir e declarar se uma bola rebatida é “fair” ou “foul”, exceto aquelas que, normal-
mente, são de responsabilidade dos árbitros de campo.

(4) Tomar todas as decisões sobre o batedor.

(5) Tomar todas as decisões, exceto aquelas normalmente reservadas aos árbitros de campo.

(6) Decidir quando um jogo deve ser confiscado (“forfeited game”).

(7) Se tiver sido fixado um limite de tempo, anunciar o fato e o tempo estabelecido antes do
início do jogo.

(8) Informar o Anotador Oficial sobre a Ordem de Batedores Oficial (“Official Batting
Order”) e sobre quaisquer alterações que forem solicitadas na escalação e na ordem de bate-
dores.

(9) Anunciar algumas regras especiais de campo, a seu critério.

(b) Um árbitro de campo pode posicionar-se em qualquer parte do campo de jogo que ele
considere ser a mais apropriada para tomar decisões sobre lances que ocorrem nas bases.
Suas obrigações são:

(1) Tomar todas as decisões sobre as bases, exceto aquelas especificamente reservadas ao
árbitro principal.

96

(2) Declarar “Time”, “balks”, arremessos ilegais ou outras faltas cometidas por jogadores
(deformar ou descorar a bola, por exemplo), juntamente com o árbitro principal.

(3) Ajudar o árbitro principal, de todas as maneiras, para garantir o cumprimento destas re-
gras, e, com exceção do poder de confiscar um jogo, deve ter a mesma autoridade do árbi-
tro principal para administrar e aplicar as regras e manter a disciplina.

(c) Se forem tomadas decisões diferentes sobre uma jogada por diferentes árbitros, o árbitro
principal deverá reunir todos os árbitros para deliberarem sobre o ocorrido, sem a presença
de técnicos ou jogadores. Depois dessa reunião, o árbitro principal –a menos que outro árbi-
tro tenha sido designado pelo Presidente da Liga– determinará a decisão que deve prevale-
cer, baseando-se no árbitro que estava em melhor posição e na decisão que lhe tenha pareci-
do a mais correta. O jogo deve prosseguir como se somente a decisão final tivesse sido to-
mada.

8.04 Relatório

(a) O árbitro deve relatar ao Presidente da Liga, dentro de doze horas após o término de um
jogo, todas as violações de regras e outros incidentes que mereçam ser comentados, inclusi-
ve a desqualificação de um treinador, técnico, “coach” ou jogador, e as razões que o leva-
ram a isso.

(b) Quando um treinador, técnico, “coach” ou jogador é desqualificado por uma ofensa fla-
grante, tais como o uso de linguagem obscena ou indecente, ou uma atitude violenta (agres-
são física) sobre um árbitro, treinador, técnico, “coach” ou jogador, o árbitro deve enviar
detalhes completos da ocorrência ao Presidente da Liga, dentro de quatro horas após o
término do jogo.

(c) Depois de receber o relatório do árbitro sobre a desqualificação de um treinador,


técnico, “coach” ou jogador, o Presidente da Liga deve impor a penalidade que ele achar
justificada, e deve notificar a pessoa penalizada e o técnico do Clube ao qual pertence essa
pessoa penalizada. Se a penalidade inclui uma multa, o infrator deve pagar o valor dessa
multa à Liga, dentro de cinco dias após receber a notificação. Se essa multa não for paga
dentro de cinco dias, o infrator não poderá participar de qualquer jogo, nem permanecer no
“bench” dos jogadores durante qualquer jogo, até que a multa seja paga.

97

INSTRUÇÕES GERAIS AOS ÁRBITROS

Os árbitros que estão atuando no campo não devem conversar amistosamente com jogado-
res. Mantenham-se afastados do “coach’s box” e não conversem com o “coach” que está
em serviço.

Mantenham seu uniforme em boas condições. Estejam ativos e atentos no campo.

Sejam educados –sempre– com funcionários de Clubes; evitem visitas aos escritórios de
Clubes e irrefletida familiaridade com funcionários ou empregados de Clubes participantes.

Quando você entra num campo de beisebol, seu único dever é arbitrar um jogo de beisebol,
como representante desse esporte.

Não permita que as críticas o impeçam de estudar cuidadosamente as situações difíceis.


Tenha sempre o Livro de Regras à sua disposição. É melhor consultar as regras e paralisar
o jogo por dez minutos para solucionar um problema difícil do que, inadvertidamente,
aplicar mal estas regras.

Mantenha o jogo em andamento. Um jogo de beisebol é sempre beneficiado por um traba-


lho enérgico e sério dos árbitros.

Você é o único representante oficial do beisebol no campo de jogo. A função do árbitro é,


muitas vezes, muito difícil, e exige o exercício de muita paciência e bom julgamento; mas
não se deve esquecer que o mais importante para resolver uma situação difícil é manter seu
próprio temperamento e autocontrole.

Sem dúvida você vai cometer erros, mas nunca tente “compensar” depois de ter cometido
um. Tome todas as decisões com base no que viu e esqueça qual é o Clube local ou visitan-
te.

Mantenha sempre seus olhos na bola enquanto ela está em jogo. É mais importante saber
onde exatamente uma bola “fly” caiu, ou onde foi parar uma bola lançada, do que saber se
um corredor pisou ou não uma base. Não decida as jogadas apressadamente, nem dê as cos-
tas rapidamente quando um defensor está lançando para completar uma jogada dupla. Este-
ja atento para as bolas que caem depois de declarada a eliminação de um jogador.

Não corra com os braços levantados ou abaixados, indicando “out” ou “safe”. Espere a jo-
gada ser completada antes de fazer qualquer movimento com os braços.

Cada equipe de árbitros deve utilizar uma série de senhas simples, para que o próprio árbi-
tro possa sempre corrigir uma decisão claramente equivocada quando estiver convencido de
que cometeu um erro. Se estiver seguro de que decidiu a jogada, corretamente, não se deixe
influenciar por apelações de jogadores (não atenda, por exemplo, a uma sugestão do tipo
“pergunte a outro árbitro”). Se estiver em dúvida, pergunte a um de seus companheiros.
Não leve nada a extremos; esteja atento e decida suas próprias jogadas. Mas lembre-se! O
primeiro requisito é tomar as decisões corretamente. Se estiver em dúvida, não hesite em-
consultar um companheiro. A dignidade do árbitro é importante, mas nunca tão importante
como “ser correto”.

98

A regra mais importante para os árbitros é “ESTAR SEMPRE EM POSIÇÃO PARA VER
TODAS AS JOGADAS”. Mesmo que sua decisão esteja 100% correta, os jogadores ainda
a questionarão se acharem que você não estava numa posição para ver a jogada claramente
e de forma precisa.

Finalmente, seja cortês, imparcial e firme, e assim obterá o respeito de todos.

99

REGRAS DE ANOTAÇÃO

Índice

Anotador Oficial: 9.01


Apelação sobre decisão de anotação: 9.01 (a)
Arremessador vencedor (“winning pitcher”) e arremessador perdedor (“losing pitcher”):
9.17
Arremessos descontrolados (“wild pitches”): 9.13
Assistências (“assists”): 9.10
Bases por “balls” (“bases on balls”): 9.14
Bases roubadas (“stolen bases”): 9.07
Batedor fora de ordem: 9.01 (b) (4), 9.03 (d)
Bolas arremessadas defensáveis que passam para trás do receptor (“passed balls”): 9.13
Como comprovar os dados da anotação (“box scores”): 9.03 (c)
Critérios para indicar os melhores jogadores individuais: 9.22
Dados da anotação (“box scores”): 9.02, 9.03 (b)
Determinação do valor de rebatidas indefensáveis (“base hits”): 9.06
Eliminações (“putouts”): 9.09
Eliminações por “strike” (“strikeouts”): 9.15
Eliminado roubando base (“caught stealing”): 9.07 (h)
Erros (errors): 9.12
Esforço normal (“ordinary effort”) – Definições de Termos
Estatísticas: 9.20
Indiferença da defensiva: 9.07 (g)
Jogada de escolha do defensor (“fielder’s choice”): Definições de Termos, 9.12 (f) (2)
Jogadas duplas (“double plays”): 9.11
Jogadas triplas (“triple plays”): 9.11
Jogo confiscado (“forfeited game”): 9.03 (e)
Jogo dado por terminado (“called game”): 9.03 (e)
Jogo protestado (“protested game”): 9.01 (b) (3)
Jogo suspenso (“suspended game”): 9.01 (b) (3), 9.23 (d)
Jogos salvos por arremessadores substitutos (“saves for relief pitchers”): 9.19
Normas para anotação de atuações cumulativas: 9.23
Pontos concedidos (“runs allowed”): 9.16
Pontos empurrados (“runs batted in”): 9.04
Pontos limpos (“earned runs”): 9.16
Porcentagens e médias – como são determinadas: 9.21
Presidente da Liga (“League President”) – Definições de Termos
Rebatidas indefensáveis (“base hits”): 9.05, 9.06
Rebatidas indefensáveis que encerram um jogo (“game-ending hits”): 9.06 (f), 9.06 (g)
Relatório: 9.02, 9.03
Sacrifícios (“sacrifices”): 9.08
Substitutos: 9.03 (b)
Ultrapassar (uma base) deslizando (“oversliding”) – Definições de Termos
Vitórias sem permitir que a equipe oponente anote ponto (“shutouts”): 9.18

100

9.00 O ANOTADOR OFICIAL

9.01 Anotador Oficial (Regras Gerais)

(a) O “Office of the Commissioner”, com respeito a jogos da “Major League”, e o Presi-
dente da “Minor League”, com respeito a jogos da “Minor League”, deve designar um
Anotador Oficial para cada jogo de campeonato da Liga, cada jogo pós-temporada ou cada
“all-star game” (jogo dos astros). O Anotador Oficial deve observar o jogo da sala de im-
prensa, de um lugar permanente designado pelo Clube local (perto do pessoal da Liga res-
ponsável pela Coleta Oficial de Dados). O Anotador Oficial deve ter autoridade exclusiva
para tomar todas as decisões relacionadas com a aplicação da Regra 9.00 que envolvam jul-
gamento, como por exemplo, se o avanço de um batedor à primeira base é o resultado de
uma rebatida indefensável (“base hit”) ou de um erro. O Anotador Oficial deve comunicar
tais decisões, primeiro ao pessoal responsável pela Coleta Oficial de Dados, e em seguida,
ao pessoal da mídia na sala de imprensa e às cabines de rádio, por meio de sinais com as
mãos ou através de sistema de alto-falante da sala de imprensa (deve informar o locutor ofi-
cial sobre tais decisões, se solicitado). Ninguém, incluindo funcionários do Clube e jogado-
res, pode protestar ao Anotador Oficial ou ao pessoal da Liga responsável pela Coleta Ofi-
cial de Dados a respeito de quaisquer decisões.

O Anotador Oficial deve tomar todas as decisões que envolvam julgamento. Em ocorrência
no campo que requer um julgamento do anotador, o Anotador Oficial fará um julgamento
“preliminar” primeiro, geralmente usando os melhores esforços para fazê-lo em tempo
hábil, de acordo com o ritmo geral de jogo, e o mais tardar até o início da jogada seguinte.
Dentro de 24 horas depois que um jogo é concluído ou paralisado, o Anotador Oficial, a seu
critério, tornará tal decisão “preliminar” como “final”, ou revisará a decisão inicial para
torná-la uma decisão final. Um jogador ou Clube da “Major League” pode pedir que o Di-
retor de Beisebol revise uma decisão final de um Anotador Oficial dada num jogo do
qual tal jogador ou Clube participou, notificando o “Office of the Commissioner”, por es-
crito ou por meios eletrônicos aprovados, dentro de 72 horas após o julgamento ter se torna-
do final. O Diretor de Beisebol deve ter acesso a todos os vídeos importantes e disponíveis
e, após refletir sobre qualquer evidência que deseja considerar, poderá ordenar uma mudan-
ça numa decisão final se achar que o julgamento final do Anotador Oficial estava claramen-
te equivocada. Nenhuma decisão que envolva julgamento deve ser mudada daí em diante.
Se o Diretor de Beisebol constatar que um jogador ou Clube tem abusado do direito de ape-
lar, fazendo apelações inúteis, repetidamente, ou agindo de má-fé, ele poderá, após uma ad-
vertência, impor devidas sanções ao Clube ou ao jogador. Um jogador ou Clube da “Minor
League” pode pedir que o Presidente da Liga reexamine uma decisão que envolva julga-
mento tomada por um Anotador Oficial, de acordo com as regras da Liga.

Depois de cada jogo, incluindo os jogos confiscados (“forfeited games”) e os jogos declara-
dos terminados antes de serem completados os “innings” regulamentares (“called games”),
o Anotador Oficial deve preparar um relatório, de uma maneira determinada pelo “Office of
the Commissioner”, com respeito a jogos da “Major League”, e pelo Presidente da “Minor
League”, com respeito a jogos da “Minor League”, mencionando a data do jogo, onde ele
foi realizado, os nomes das equipes que se enfrentaram e os árbitros, o placar completo do
jogo e todos os registros individuais dos jogadores, compilados de acordo com o sistema
especificado nesta Regra 9.00. O Anotador Oficial deve enviar esse relatório ao “Office of
Commissioner”, com respeito a jogos da “Major League”, e ao escritório da Liga, com

101

respeito a jogos da “Minor League”, tão logo seja possível, após o encerramento do jogo. O
Anotador Oficial deve enviar o relatório de qualquer Jogo Suspenso, tão logo seja possível,
depois que o jogo é completado ou após ele se tornar um “called game” porque não foi pos-
sível completá-lo conforme determina a Regra 7.02.

Comentário – Regra 9.01 (a): O Anotador Oficial deverá enviar o relatório de anotação ofi-
cial ao estatístico da Liga, em vez de enviá-lo ao escritório da Liga, se for solicitado a pro-
ceder dessa forma pela Liga. Caso haja alguma divergência em registros mantidos por um
estatístico da Liga e nas decisões dadas por um Anotador Oficial, o relatório desse Anota-
dor Oficial deve controlar. Estatísticos da Liga e anotadores oficiais devem consultar-se e
cooperar para resolver quaisquer divergências.

(b) (1) Em todos os casos, o Anotador Oficial não deve tomar decisões de anotação que en-
trem em conflito com a Regra 9.00 ou qualquer outra Regra Oficial de Beisebol. O Anota-
dor Oficial deve obedecer rigorosamente as normas de anotação estabelecidas nesta Regra
9.00. O Anotador Oficial não deve tomar uma decisão que entre em conflito com uma deci-
são do árbitro. O Anotador Oficial deve ter autoridade para decidir sobre qualquer ponto
que não esteja especificamente coberto por estas regras. O “Office of the Commissioner”,
com respeito a anotadores da “Major League”, e o Presidente da Liga, com respeito a ano-
tadores da “Minor League”, devem mandar mudar qualquer decisão de um Anotador Ofi-
cial que contrarie as normas de anotação estabelecidas nesta Regra 9.00 e deve tomar provi-
dências para alterar uma estatística que necessite correção em razão de uma decisão de ano-
tação equivocada.

(2) Se as equipes mudarem de posições (de ofensiva para defensiva ou vice-versa) antes de
ocorrer a terceira eliminação, o anotador oficial deverá informar imediatamente o árbitro
principal sobre o erro.
NOTA: O Anotador Oficial deve avisar o árbitro principal toda vez que ocorre erro na contagem de arremes-
sos (quantidade de “strikes” e “balls”), ou quando uma equipe pretende fazer uma substituição indevida de ar-
remessador.

(3)Se o jogo for suspenso, o Anotador Oficial deverá registrar a situação exata do jogo no
momento da suspensão, incluindo o placar, a quantidade de eliminações, a posição dos cor-
redores, a contagem de “balls” e “strikes” ao batedor, as escalações (“lineups”) de ambas as
equipes e os jogadores de cada equipe que tenham sido removidos do jogo.

Comentário – Regra 9.01 (b) (3): É importante que um jogo suspenso seja reiniciado exa-
tamente com a mesma situação que exis a no momento da suspensão.

(4) O Anotador Oficial não deve chamar a atenção de um árbitro ou de qualquer membro de
uma ou outra equipe para o fato de um batedor estar batendo fora de turno.

(c) O Anotador Oficial é um representante oficial da Liga. Como tal, merece o respeito e a
dignidade que lhe confere seu cargo e deve receber total proteção por parte do “Office of
the Commissioner”, com respeito a anotadores da “Major League”, e do Presidente da Liga,
com respeito a anotadores da “Minor League. O Anotador Oficial deve relatar ao funcioná-
rio da Liga apropriada qualquer ato indigno praticado por um técnico, jogador, funcionário
de Clube, dirigente de Clube, ou pessoal da mídia, durante o –ou como decorrência do–
exercício de suas funções.
102

9.02 Relatório do Anotador Oficial

O relatório de anotação oficial deve ser preparado pelo Anotador Oficial de uma maneira
determinada pela Liga e deve incluir:

(a) Os seguintes registros para cada batedor e corredor:

(1) Número de vezes que um batedor completou a sua vez de bater (“at bat”). Não deve ser
registrado um “at bat” quando um jogador:

(A) faz um “bunt” de sacrifício ou rebate um “fly” de sacrifício;

(B) é autorizado a ir à primeira base no quarto “ball” (“base on balls”);

(C) é atingido por uma bola arremessada; ou

(D) é autorizado a ir à primeira base por causa de Interferência ou Obstrução.

NOTA: Se, após uma jogada de escolha do defensor (“fielder’s choice”), o batedor for autorizado a ir à pri-
meira base devido a uma Obstrução, a esse batedor será anotado um “at bat”. Mesmo quando o batedor adqui-
re o direito de ir à primeira base devido a uma Obstrução, se o Anotador Oficial julgar sua rebatida como in-
defensável, anotará um “base hit” a esse batedor.

(2) Quantidade de pontos anotados (“runs scored”).

(3) Quantidade de rebatidas indefensáveis (“safe hits”).

(4) Quantidade de pontos empurrados (“runs batted in”).

(5) Rebatidas de duas bases (“two-base hits”).

(6) Rebatidas de três bases (“three-base hits”).

(7) Quadrangulares (“home runs”).

(8) Total de bases alcançadas em rebatidas indefensáveis (“safe hits”).

(9) Bases roubadas (“stolen bases”).

(10) “Bunts” de sacrifício (“sacrifice bunts”).

(11) “Flies” de sacrifício (“sacrifice flies”).

(12) Quantidade total de bases por “balls” (“bases on balls”).

(13) Lista separada de bases por “balls” intencionais (“intentional bases on balls”).

(14) Número de vezes atingido por uma bola arremessada (“hit by pitch”).

103

(15) Número de vezes autorizado a ir à primeira base por causa de Interferência ou Obstru-
ção.

(16) Eliminações por “strike” (“strikeouts”).

(17) Número de vezes envolvido em jogadas duplas forçadas (“force double plays”) e joga-
das duplas forçadas ao contrário (“reverse force double plays”).

Comentário – Regra 9.02 (a) (17): O Anotador Oficial não deve considerar que um batedor
foi envolvido numa jogada dupla (“double play”) se o batedor-corredor é eliminado por
causa de Interferência cometida por um corredor precedente.
NOTA 1: (a) Por exemplo, com um corredor na primeira base, o defensor dessa base apanhou uma bola reba-
tida “ground” e, com a jogada 3-6-3, concretizou uma eliminação dupla; esta é uma jogada forçada. Se esse
defensor alterasse a ordem de eliminações e fizesse a jogada 3-3-6, seria uma jogada forçada ao contrário. (b)
Com as bases cheias, o defensor da terceira base apanhou uma bola rebatida “ground” e, após pisar a terceira
base e eliminar o corredor da segunda base, fez a jogada 5-2 e eliminou o corredor da terceira base num “tag
play” (jogada de toque). Esta também é uma jogada dupla forçada ao contrário. Como no caso de (b), toda vez
que a primeira eliminação forçada ocorre fora da primeira base, e o corredor que deveria ser eliminado pri-
meiro numa jogada forçada é eliminado por toque enquanto tenta avançar ou retornar, estamos diante de uma
jogada dupla forçada ao contrário. Se um defensor derrubar um “fly” ou “liner” –não se inclui uma bola der-
rubada intencionalmente– e realizar uma jogada dupla como as dos exemplos acima, ao batedor não será atri-
buída uma rebatida de eliminação dupla.

NOTA 2: Um batedor acertou uma rebatida “ground” que poderia resultar em jogada dupla, mas, devido a um
erro cometido pela defensiva depois do lance da primeira eliminação, tal jogada dupla não se concretizou.
Nesse caso, deve-se anotar um erro ao defensor e uma rebatida de eliminação dupla ao batedor.

(18) Número de vezes eliminado roubando base (“caught stealing”).

(b) Os seguintes registros para cada defensor:

(1) Quantidade de eliminações (“putouts”).

(2) Quantidade de assistências (“assists”).

(3) Quantidade de erros (“errors”).

(4) Quantidade de jogadas duplas (“double plays”) de que tenha participado.

(5) Quantidade de jogadas triplas (“triple plays”) de que tenha participado.

(c) Os seguintes registros para cada arremessador:

(1) Quantidade de “innings” arremessados (“innings pitched”).

Comentário – Regra 9.02 (c) (1): Para calcular os “innings” arremessados, o Anotador Ofi-
cial deve contar cada eliminação (“putout”) como 1/3 de um “inning”. Por exemplo, se um
arremessador abridor é substituído no sexto “inning”, com um jogador eliminado (“one
out”), o Anotador Oficial deve atribuir-lhe 5-1/3 “innings”. Se um arremessador abridor é
substituído no sexto “inning” antes de ocorrer uma eliminação (“no out”), o Anotador Ofi-
cial deve atribuir-lhe 5 “innings” e anotar quantos batedores ele enfrentou nesse “inning”.
104

Se um arremessador substituto cede seu lugar a outro arremessador após eliminar dois bate-
dores, o Anotador Oficial deve creditar-lhe com 2/3 de um “inning” arremessado. Se um ar-
remessador substituto entrar num jogo e sua equipe iniciar uma jogada de apelação bem-
sucedida que resulte em uma eliminação, o Anotador Oficial registrará que esse arremessa-
dor substituto arremessou 1/3 de um “inning”.

NOTA: Para determinar o número de “innings” consecutivos durante os quais um arremessador não concedeu
pontos, atente para o seguinte: por exemplo, o arremessador “A” não concedeu pontos até o quinto “inning”.
No sexto “inning”, após eliminar um jogador, foi substituído por “B”, deixando um corredor em base. Se esse
corredor anotar ponto, a terça parte do sexto “inning” não será atribuída ao arremessador “A”, e a este serão
considerados cinco “innings” sem concessão de pontos. Ao contrário, se o arremessador “B” entrar no sexto
“inning”, com uma eliminação e um corredor na segunda base, mesmo que este anote ponto, os 2/3 do sexto
“inning” ser-lhe-ão atribuídos se não permitir nenhum ponto adicional e eliminar dois jogadores.

(2) Quantidade total de batedores que enfrentou.

(3) Quantidade de “at bat” dos batedores que enfrentou, calculada de acordo com a Regra
9.02 (a) (1).

(4) Quantidade de rebatidas indefensáveis (“hits”) permitidas.

(5) Quantidade de pontos (“runs”) concedidos.

(6) Quantidade de pontos limpos (“earned runs”) permitidos.

(7) Quantidade de quadrangulares (“home runs”) permitidos.

(8) Quantidade de rebatidas de sacrifício (“sacrifice hits”) permitidas.

(9) Quantidade de “flies” de sacrifício (“sacrifice flies”) permitidos.

(10) Quantidade total de bases por “balls” (“bases on balls”) concedidas.

(11) Lista separada de bases por “balls” intencionais (“intentional bases on balls”) concedi-
das.

(12) Quantidade de batedores atingidos por bolas arremessadas (“hit batter”, “hit batsman”,
“hit by pitch”).
(13) Quantidade de eliminações por “strike” (“strikeouts”).

(14) Quantidade de arremessos descontrolados (“wild pitches”).

(15) Quantidade de faltas cometidas por arremessador, com corredor(es) em base (“balks”).

(d) Os seguintes dados adicionais:

(1) Nome do arremessador vencedor (“winning pitcher”).

(2) Nome do arremessador perdedor (“losing pitcher”).

105

(3) Nomes do arremessador abridor (“starting pitcher”) e do arremessador fechador
(“finishing pitcher”) por cada equipe.

(4) Nome do arremessador a quem foi creditado um jogo salvo (“save”) –se houver.

(e) Quantidade de bolas defensáveis que cada receptor deixou passar para trás (“passed
balls”).

(f) Nomes de jogadores que tomaram parte em jogadas duplas (“double plays”) e jogadas
triplas (“triple plays”).

Comentário – Regra 9.02 (f): Por exemplo, um Anotador Oficial deve anotar: Jogadas Du-
plas – Jones, Roberts e Smith (2). Jogada Tripla – Jones e Smith.

(g) Quantidade de corredores deixados em base por cada equipe (“left on base”). Esse total
deve incluir todos os corredores que chegam a uma base, de alguma maneira, e não anotam
ponto, nem são eliminados. O Anotador Oficial deve incluir nesse total um batedor-corre-
dor cuja bola rebatida provoca a eliminação de outro corredor e completa o terceiro “out”.

(h) Nomes de batedores que rebateram quadrangulares (“home runs”) com as bases cheias.

(i) Quantidade de eliminações no momento em que é anotado o ponto da vitória, se o jogo é


decidido na segunda metade do último “inning”.

(j) Pontos anotados em cada “inning” por cada equipe.

(k) Nomes dos árbitros, relacionados nesta ordem: árbitro de “home”, árbitro da primeira
base, árbitro da segunda base, árbitro da terceira base, árbitro do jardim esquerdo (“left
field”) e árbitro do jardim direito (“right field”) –estes últimos quando é adotado o sistema
de seis árbitros.

(l) Duração do jogo, descontados os atrasos em razão de mau tempo, falta de iluminação ou
falha tecnológica não relacionada ao andamento do jogo.

Comentário – Regra 9.02 (l): Um atraso para cuidar de um jogador, técnico, “coach” ou
árbitro machucado deve ser contado para calcular a duração do jogo.

(m) Serviço oficial, quando fornecido pelo clube local.

9.03 Relatório do Anotador Oficial (Regras Adicionais)

(a) Ao elaborar o relatório de anotação oficial, o Anotador Oficial deve relacionar o nome
de cada jogador e sua posição defensiva, na ordem em que ele atuou como batedor, ou teria
atuado se o jogo terminasse antes de chegar a sua vez de bater.

Comentário – Regra 9.03 (a): Quando um jogador não troca sua posição com outro defen-
sor, mas é simplesmente colocado em lugar diferente no momento em que um determinado
batedor entra no “batter’s box” (por exemplo, se um defensor da segunda base vai ao cam-
po externo para formar um quarteto de jardineiros, ou se um defensor da terceira base se

106

posiciona entre o interbases e o defensor da segunda base), o Anotador Oficial não deve re-
gistrar isso como uma nova posição.

(b) O Anotador Oficial deve identificar no relatório de anotação oficial qualquer jogador
que entre no jogo como um batedor substituto ou corredor substituto, continue ou não no
jogo daí em diante. Essa identificação deve ser feita na Ordem de Batedores (“Batting
Order”), com um símbolo especial que indicará um registro separado de batedores e corre-
dores substitutos. O registro de batedores substitutos deve descrever o que eles fizeram. O
registro de batedores e corredores substitutos deve incluir o nome de qualquer substituto
que, após ter seu nome anunciado, teve de ceder seu lugar a outro substituto antes de entrar
de fato no jogo. O segundo substituto deve ser registrado como se tivesse batido ou corrido
no lugar do primeiro substituto anunciado.

Comentário – Regra 9.03 (b): Recomenda-se letras minúsculas como símbolos para batedo-
res substitutos e números como símbolos para corredores substitutos. Por exemplo, um rela-
tório de anotação oficial pode mencionar o seguinte: ‘a – substituiu Abel no terceiro “in-
ning” e acertou um “single” (rebatida de uma base); b – substituiu Baker no sexto “in-
ning” e foi eliminado num “fly”; c – substituiu Charles no sétimo “inning” e causou uma
eliminação forçada; d – substituiu Daniel no nono “inning” e foi eliminado num “rolling”
(rebatida “ground”); 1 – correu no lugar de Edward no nono “inning”.’ Se um substituto,
após ter seu nome anunciado, ceder seu lugar a outro substituto antes de entrar de fato no
jogo, o relatório de anotação oficial registrará o substituto, por exemplo, da seguinte forma:
‘e – anunciado como substituto de Frank no sétimo “inning”.’

(c) Como comprovar os Dados da Anotação (“Box Score”)

Os dados da anotação serão confirmados (ou comprovados) como corretos quando a soma
de “at bats”, bases por “balls” recebidas, “hit batters”, “sacrifice bunts”, “sacrifice flies” e
batedores autorizados a ir à primeira base por causa de Interferência ou Obstrução, de uma
equipe, é igual à soma de pontos dessa equipe, jogadores deixados em base e eliminações
realizadas (“putouts”) pela equipe contrária.

(d) Quando um jogador Bate Fora de Ordem

Um jogador bate fora de ordem e é eliminado. Antes de um arremesso ao batedor seguinte,


a equipe na defensiva apela –o batedor correto é eliminado. Nesse caso, o Anotador Oficial
deve imputar um “at bat” ao batedor que deixou de bater na sua vez e anotar a eliminação
do batedor fora de ordem e qualquer assistência (“assist”) como se a ordem de batedores ti-
vesse sido seguida corretamente. Se um batedor fora de ordem se torna um corredor e o ba-
tedor correto é eliminado por ter deixado de bater na sua vez, o Anotador Oficial deve im-
putar um “at bat” ao batedor correto, creditar a eliminação ao receptor e desconsiderar tudo
que tem relação com a chegada do batedor incorreto a uma base, com segurança (“safe”).
Se mais de um batedor bate fora de ordem, em sequência, o Anotador Oficial deve anotar
todas as jogadas exatamente como elas ocorrem, ignorando a “vez de bater” do(s)
jogador(es) que deixou(aram) de bater primeiro na ordem correta.

NOTA 1: O batedor incorreto A acertou um “ground” na direção do interbases e foi eliminado na primeira
base. Depois dessa jogada houve apelação da equipe na defensiva, e o batedor correto B foi eliminado. Nesse
caso, deve-se anotar como se B tivesse sido eliminado na primeira base com uma rebatida “ground” ao inter-
bases.
107

NOTA 2: Por exemplo, o segundo batedor bate no turno do primeiro batedor e sofre eliminação por “strike”.
Em seguida, o primeiro batedor é eliminado num “fly” rebatido ao jardim central –segunda eliminação. O ter-
ceiro batedor deixa passar a sua vez de bater. O quarto e o quinto batedores acertam rebatidas indefensáveis
(“hits”). Nesse caso, apesar de as eliminações –do primeiro batedor (segunda eliminação) e do segundo bate-
dor (primeira eliminação)– estarem com a ordem invertida, anote os lances nos lugares desses batedores, dei-
xe em branco o espaço do terceiro batedor e anote as rebatidas “hit” do quarto e do quinto batedores. Conse-
quentemente, o terceiro batedor fica com um “at bat” a menos.

(e) Jogos Dados por Terminados (“Called Games”) e Jogos Confiscados (“Forfeited
Games”)

(1) Se um jogo regulamentar é dado por terminado, o Anotador Oficial deve incluir o regis-
tro de todas as ações individuais e da equipe até o momento em que o jogo é encerrado,
conforme está estabelecido na Regra 7.01. Se for um jogo empatado, o Anotador Oficial
não registrará o nome do arremessador vencedor ou perdedor.

(2) Se um jogo regulamentar é confiscado, o Anotador Oficial deve incluir o registro de to-
das as ações individuais e da equipe até o momento do confisco. Se a equipe declarada ven-
cedora em razão do confisco estiver em vantagem no placar no momento em que o jogo é
confiscado, o Anotador Oficial registrará como arremessador vencedor e arremessador per-
dedor os jogadores que teriam sido considerados como tais se o jogo tivesse sido dado por
terminado no momento do confisco. Se a equipe declarada vencedora em razão do confisco
tiver anotado menos pontos do que a equipe contrária, ou se o placar estiver empatado no
momento em que o jogo é confiscado, o Anotador Oficial não registrará um arremessador
vencedor ou perdedor. Se um jogo for confiscado antes de se tornar um jogo regulamentar,
o Anotador Oficial não registrará as anotações feitas; informará somente o fato de o jogo
ter sido confiscado.

Comentário – Regra 9.03 (e): O Anotador oOicial não deve considerar que, por regra, o
placar de um jogo confiscado é 9 a 0 [Vide Definições de Termos (“Forfeited Game”)], não
obstante os resultados no campo no ponto em que o jogo é confiscado.

9.04 Pontos Empurrados (“Runs Batted In”)

Ponto empurrado é um dado estatístico creditado a um jogador que, atuando como batedor,
ajuda sua equipe a anotar um ou mais pontos, conforme está exposto nesta Regra 9.04.

(a) O Anotador Oficial deve creditar um ponto empurrado ao batedor cada vez que sua
equipe anota ponto

(1) sem o auxílio de um erro, e sim em consequência de uma rebatida indefensável (“safe
hit”) –incluindo um “home run”–, um “bunt” de sacrifício (“sacrifice bunt”), um “fly”de sa-
crifício (“sacrifice fly”), uma rebatida para o campo interno que provoca a sua eliminação
(“infield out”) ou uma jogada de escolha do defensor (“fielder’s choice”), a menos que seja
aplicada a Regra 9.04 (b);

(2) numa jogada em que ele, com as bases cheias, adquire o direito de ir à primeira base por
quatro “balls” (“ball four”), por ter sido atingido por uma bola arremessada (“hit batter”,
“hit batsman”, “hit by pitch”), ou por causa de Interferência ou Obstrução; ou

108

(3) quando, com menos de duas eliminações, a defensiva comete um erro numa jogada em
que o corredor da terceira base teria anotado ponto normalmente.

(b) O Anotador Oficial não deve creditar um ponto empurrado ao batedor

(1) quando sua rebatida “ground” provoca uma jogada dupla forçada ou jogada dupla força-
da ao contrário; ou

(2) quando é imputado um erro a um defensor porque ele erra um lançamento à primeira
base que teria completado uma jogada dupla forçada.

(c) Quando um corredor anota ponto enquanto um defensor segura demais a bola, ou lança-
a para uma base equivocada, a decisão sobre creditar ou não um ponto empurrado ao bate-
dor depende da apreciação do Anotador Oficial. Geralmente, se o corredor avançar sem pa-
rar e anotar ponto, o Anotador Oficial creditará um ponto empurrado a esse jogador; se o
corredor parar uma vez e reiniciar o avanço ao notar a falha da defensiva, o Anotador Ofici-
al registrará que o ponto foi anotado numa jogada de escolha do defensor (“fielder’s
choice”).

9.05 Rebatidas Indefensáveis (“Base Hits”)

Rebatida indefensável é um dado estatístico creditado a um batedor quando ele chega a sal-
vo (“safe”) a uma base, conforme está exposto nesta Regra 9.05.

(a) O Anotador Oficial deve creditar uma rebatida indefensável a um batedor quando:

(1) Ele chega a salvo à primeira base (ou a qualquer base subsequente) numa bola “fair”
que para sobre o solo, que toca uma cerca –sem ter tido contato com um defensor–, ou pas-
sa por cima de uma cerca.

(2) Ele chega a salvo à primeira base numa bola “fair” rebatida com tanta força ou tão fra-
camente que qualquer defensor que tentasse fazer uma jogada com ela não teria obtido
êxito.

Comentário – Regra 9.05 (a) (2): O Anotador Oficial deve creditar uma rebatida indefensá-
vel ao batedor se o defensor que tenta apanhar a bola não consegue fazer uma jogada, mes-
mo que tal defensor desvie essa bola ou a intercepte na frente de outro defensor que poderia
ter eliminado um corredor.
NOTA: “Desviar” significa ter contato com a bola e diminuir a sua velocidade ou mudar a sua direção.

(3) Ele chega a salvo à primeira base numa bola “fair” que dá um pulo anormal, de forma
que um defensor não consegue apanhá-la com um esforço normal; ou que toca o “pitcher’s
plate” ou qualquer base (incluindo o “home plate”), antes de ter contato com um defensor, e
pula tão irregularmente que um defensor não consegue apanhá-la mediante um esforço nor-
mal.

(4) Ele chega a salvo à primeira base numa bola “fair” que, sem ter tido contato com um
defensor, está em território “fair” quando alcança o campo externo, a menos que, na opini-
ão do Anotador Oficial, ela poderia ter sido apanhada com um esforço normal.
109

(5) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor toca um corredor ou um
árbitro. O Anotador Oficial não deve anotar uma rebatida indefensável ao batedor quando
um corredor é declarado eliminado por ter sido atingido por um “Infield Fly”.

(6) Um defensor tenta sem sucesso eliminar um corredor precedente, e, na opinião do Ano-
tador Oficial, o batedor-corredor não teria sido eliminado na primeira base mediante um es-
forço normal.

Comentário – Regra 9.05 (a): Ao aplicar a Regra 9.05 (a), o Anotador Oficial deve sempre
dar ao batedor o benefício da dúvida. O melhor caminho a seguir é anotar uma rebatida in-
defensável quando uma jogada excepcional de um defensor não resulta em uma eliminação.

(b) O Anotador Oficial não deve creditar uma rebatida indefensável quando:

(1) Um corredor sofre eliminação forçada numa bola rebatida, ou teria sofrido eliminação
forçada se a defensiva não tivesse cometido erro.

(2) Não obstante ele tenha acertado uma rebatida que seria, claramente, um “base hit”, o
corredor forçado a avançar em consequência dessa rebatida deixa de tocar a base seguinte
para a qual está avançando, e, por essa razão, é declarado eliminado em apelação. O Anota-
dor Oficial deve imputar um “at bat” ao batedor, mas nenhum “hit”.
(3) O arremessador, o receptor ou qualquer defensor do campo interno apanha uma bola re-
batida e elimina um corredor precedente que estava tentando avançar uma base ou procu-
rando retornar para sua base original; ou teria eliminado tal corredor, com um esforço nor-
mal, se a defensiva não tivesse cometido erro. O Anotador Oficial deve imputar um “at bat”
ao batedor, mas nenhum “hit”.
NOTA 1: Com sua rebatida o batedor “empurrou” um corredor à base seguinte. Esse corredor, porém, foi eli-
minado por toque ao ultrapassar, correndo ou deslizando, essa base. Nesse caso, deve ser anotado um “hit” ao
batedor.

NOTA 2: “Defensor do campo interno” a que se refere esta regra é aquele que ocupa sua posição normal no
campo interno. Se esse defensor se deslocar para o campo externo e ficar posicionado em qualquer parte dessa
área, não será considerado um defensor do campo interno. Por exemplo, quando havia corredor na segunda
base, houve uma rebatida “fly” para o espaço entre o interbases e o jardineiro esquerdo. O corredor saiu muito
pouco da base, achando que a bola poderia ser apanhada no ar. Ao ver o interbases derrubar a bola, correu
para a terceira base, mas foi eliminado pela bola lançada por ele. Nesse caso, não se aplica esta regra; deve ser
anotado um “hit” ao batedor. Quando a bola rebatida é manuseada por um defensor do campo externo tam-
bém deve ser anotado um “hit” ao batedor, a menos que o corredor sofra eliminação forçada.

(4) Um defensor tenta sem sucesso eliminar um corredor precedente, e, na opinião do ano-
tador, o batedor-corredor poderia ter sido eliminado na primeira base.

Comentário – Regra 9.05 (b): A Regra 9.05 (b) não deve ser aplicada se o defensor sim-
plesmente olha na direção de outra base, ou simula um lançamento a outra base, antes de
tentar eliminar o batedor-corredor na primeira base.

(5) Um corredor é declarado eliminado por ter estorvado um defensor que estava tentando
apanhar uma bola rebatida, a menos que, na opinião do anotador, o batedor-corredor teria
chegado a salvo à primeira base se a Interferência não tivesse ocorrido.

110

9.06 Determinação do Valor de Rebatidas Indefensáveis (“Base Hits”)

O Anotador Oficial deve anotar uma rebatida indefensável (“base hit”) como de uma base
(“one-base hit”), duas bases (“two-base hit”) ou três bases (“three-base hit”), ou como
“home run”, quando não ocorre erro da defensiva ou eliminação. Para determinar isso, deve
observar o seguinte:

(a) Excetuando-se os casos previstos nas Regras 9.06 (b) e 9.06 (c), é uma rebatida de uma
base (“one-base hit”) se o batedor para na primeira base; é uma rebatida de duas bases
(“two-base hit”) se o batedor para na segunda base; é uma rebatida de três bases (“three-
base hit”) se o batedor para na terceira base; e é um “home run” se o batedor toca todas as
bases e anota ponto.

(b) Quando, com um ou mais corredores em base, o batedor avança mais de uma base num
“safe hit”, e a equipe na defensiva faz uma tentativa de eliminar um corredor precedente, o
anotador oficial deve determinar se esse batedor acertou uma legítima rebatida de duas ba-
ses ou três bases, ou se ele avançou além da primeira base em jogada de escolha do defen-
sor (“fielder’s choice”).

Comentário – Regra 9.06: O Anotador Oficial não deve creditar uma rebatida de três bases
ao batedor quando um corredor precedente é eliminado no “home plate”, ou teria sido eli-
minado não fosse um erro da defensiva. O Anotador Oficial não deve creditar uma rebatida
de duas bases ao batedor quando um corredor precedente que está tentando avançar a partir
da primeira base é eliminado na terceira base, ou teria sido eliminado não fosse um erro da
defensiva. Entretanto, com exceção do que vimos acima, o Anotador Oficial não deve de-
terminar o valor dos “base hits” pelo número de bases conquistadas por um corredor prece-
dente. Um batedor pode merecer uma rebatida de duas bases, mesmo que um corredor pre-
cedente avance uma base –ou não avance; ele pode merecer somente uma rebatida de uma
base, mesmo que chegue à segunda base e um corredor precedente avance duas bases.

Por exemplo:

(1) Corredor na primeira base. O batedor rebate em direção ao jardim direito (“right field”).
O jardineiro direito (“right fielder”) lança à terceira base para tentar eliminar o corredor,
mas não logra êxito; o batedor chega à segunda base. O Anotador Oficial deve creditar ao
batedor uma rebatida de uma base.

(2) Corredor na segunda base. O batedor acerta um “fair fly” (rebatida “fly” para o territó-
rio “fair”). O corredor espera até certificar-se de que a bola não será apanhada e, então,
avança somente até a terceira base, enquanto o batedor chega à segunda base. O Anotador
Oficial deve creditar ao batedor uma rebatida de duas bases.

(3) Corredor na terceira base. O batedor acerta um “fair fly” bem alto. O corredor inicia a
corrida, mas logo depois retorna para retocar a base, achando que a bola seria apanhada. A
bola não é apanhada, mas o corredor não consegue anotar ponto, embora o batedor tenha
chegado à segunda base. O Anotador Oficial deve creditar ao batedor uma rebatida de duas
bases.

111

(c) Quando o batedor tenta conseguir uma rebatida de duas bases ou três bases, deslizando a
uma base, ele tem de ficar em contato com a última base para a qual tenha avançado. Se um
batedor-corredor ultrapassar a base e for eliminado por toque antes de retornar com segu-
rança a essa base, ele será creditado somente com tantas bases quantas tiver alcançado a
salvo. Se um batedor-corredor ultrapassar a segunda base e for eliminado por toque, o Ano-
tador Oficial creditará uma rebatida de uma base a esse jogador; se o batedor-corredor ul-
trapassar a terceira base e for eliminado por toque, o Anotador Oficial creditará uma rebati-
da de duas bases a esse jogador.

Comentário – Regra 9.06 (c): Se o batedor-corredor ultrapassar a segunda base ou a tercei-


ra base, correndo, e for eliminado por toque ao tentar retornar, o Anotador Oficial creditará
a esse jogador a última base que tiver tocado. Se um batedor-corredor continuar correndo
após tocar a segunda base com seus pés, e for eliminado por toque ao tentar retornar, o
Anotador Oficial creditará uma rebatida de duas bases a esse jogador. Se um batedor-corre-
dor continuar correndo após tocar a terceira base com seus pés, e for eliminado por toque
ao tentar retornar, o Anotador Oficial creditará uma rebatida de três bases a esse jogador.

(d) Quando o batedor, após acertar uma rebatida indefensável (“safe hit”), é declarado eli-
minado por ter deixado de tocar uma base, a última base que ele tiver alcançado a salvo de-
terminará se o Anotador Oficial deve creditar-lhe uma rebatida de uma base, duas bases ou
três bases. Se um batedor-corredor é declarado eliminado por ter omitido o “home plate”, o
Anotador Oficial deve creditar-lhe uma rebatida de três bases. Se um batedor-corredor é de-
clarado eliminado por ter omitido a terceira base, o Anotador Oficial deve creditar-lhe uma
rebatida de duas bases. Se um batedor-corredor é declarado eliminado por ter omitido a se-
gunda base, o Anotador Oficial deve creditar-lhe uma rebatida de uma base. Se um batedor-
corredor é declarado eliminado por ter omitido a primeira base, o Anotador Oficial deve
imputar-lhe um “at bat”, mas nenhuma rebatida.
NOTA: Este item da regra deve ser aplicado não só quando o batedor que acertou um “hit” é eliminado por
ter deixado de tocar uma base, mas também quando ele é eliminado por ter ultrapassado um corredor prece-
dente.

(e) Quando o árbitro concede duas bases, três bases ou um “home run” ao batedor-corredor,
de acordo com as prescrições das Regras 5.06 (b) (4) ou 6.01 (h), o Anotador Oficial deve
creditar a esse batedor-corredor uma rebatida de duas bases ou três bases, ou um “home
run”, conforme for.

(f) Com exceção do caso previsto na Regra 9.06 (g), quando um batedor decide um jogo
com uma rebatida indefensável (“safe hit”) que “empurra” os pontos necessários para pôr
sua equipe em vantagem no placar, o Anotador Oficial deve creditar-lhe apenas uma rebati-
da de tantas bases quantas tiver avançado o corredor que anotou o ponto da vitória, e isso
somente se o batedor também tiver avançado o mesmo número de bases conquistadas por
esse corredor.

Comentário – Regra 9.06 (f): O Anotador Oficial deve aplicar esta regra mesmo quando o
batedor, teoricamente, tem direito a mais bases em razão da rebatida de bases extras “auto-
mática” que lhe é concedida, de acordo com vários dispositivos das Regras 5.05 e 5.06 (b)
(4).

112

O Anotador Oficial deve creditar ao batedor uma base tocada no curso natural da jogada,
mesmo que o ponto da vitória seja anotado momentos antes na mesma jogada. Por exem-
plo, o placar está empatado na segunda metade do nono “inning”, com um corredor na se-
gunda base. O batedor rebate a bola ao campo externo (“outfield”) –é uma rebatida indefen-
sável (“base hit”)– e, após tocar a primeira base, avança em direção à segunda base. O cor-
redor anota ponto após o batedor tocar a primeira base, mas pouco antes de ele alcançar a
segunda base. Se o batedor-corredor tivesse alcançado a segunda base, o Anotador Oficial
creditaria uma rebatida de duas bases a esse jogador.
NOTA: É necessário que o batedor avance realmente o número de bases descrito acima. Por exemplo, na se-
gunda metade do último “inning”, com um corredor na segunda base, o batedor acerta um “hit”; a bola toca o
solo uma vez e salta para as arquibancadas. Para o batedor ser creditado com um “hit” de duas bases, é neces-
sário que ele avance legalmente até a segunda base. Se, porém, o batedor acertar um “hit” como o do exem-
plo acima quando há corredor na terceira base, será anotado um “hit” de uma base, mesmo que ele (batedor)
avance até a segunda base.

(g) Quando o batedor encerra um jogo com um “home run” rebatido para fora do campo de
jogo, tanto ele como os corredores em base são autorizados a anotar ponto.

9.07 Bases Roubadas (“Stolen Bases”) e Eliminado Roubando Base (“Caught Stea-
ling”)

O Anotador Oficial deve creditar uma base roubada a um corredor, sempre que ele avança
uma base sem o auxílio de uma rebatida (“hit”), uma eliminação (“putout”), um erro (“er-
ror”), uma eliminação forçada (“force-out”), uma jogada de escolha do defensor (“fielder’s
choice”), uma bola arremessada defensável que passa para trás do receptor (“passed ball”),
um arremesso descontrolado (“wild pitch”) ou um ato ilegal do arremessador quando há
corredor ou corredores em base (“balk”), sujeitando-se às seguintes condições:

(a) Quando um corredor parte para a base seguinte antes de o arremessador soltar a bola, e
o arremesso resulta no que normalmente é anotado como “wild pitch” ou “passed ball”, o
Anotador Oficial deve creditar uma base roubada a esse corredor e não deve anotar a joga-
da mal executada, a menos que, em consequência da má jogada, o corredor que está rou-
bando base avance uma base adicional, ou outro corredor também avance, caso em que
deve ser anotado o “wild pitch” ou o “passed ball”, assim como a base roubada.
NOTA 1: Se um corredor tiver iniciado a corrida antes do arremesso, para tentar roubar a base seguinte, ser-
lhe-á creditado um roubo de base, mesmo que esse arremesso resulte em “wild pitch” ou “passed ball”, nos
seguintes casos:

(1) Quando um corredor que não tenha obtido o direito de ir à base seguinte num “ball four” avança uma ou
mais bases.

(2) Quando, no terceiro “strike”, é anotado um “wild pitch” ou “passed ball” em relação ao avanço do batedor
ou de um corredor. Entretanto, se houver duas eliminações e corredor na primeira, primeira e segunda ou pri-
meira, segunda e terceira base, o avanço de cada corredor não será anotado como roubo de base; e se houver
duas eliminações e corredor na primeira e terceira base, o avanço do corredor da primeira base também não
será anotado como roubo de base.

NOTA 2: Um corredor está tentando roubar a base seguinte no momento em que o receptor ou qualquer de-
fensor comete Interferência (Interferência da Defensiva). Se esse corredor for autorizado a ocupar a base se-
guinte, de acordo com a Regra 5.06 (b) (D), ser-lhe-á creditado um roubo de base.

113

(b) Após receber a bola arremessada, o receptor faz um mau lançamento ao tentar impedir
um roubo de base. Nesse caso, o Anotador Oficial deve creditar uma base roubada ao corre-
dor. O Anotador O ficial não deve imputar um erro, a menos que o lançamento descontrola-
do permita que o corredor que está roubando base avance uma ou mais bases adicionais, ou
permita que outro corredor avance, caso em que deve ser creditada uma base roubada ao
corredor e imputado um erro ao receptor.

(c) Quando um corredor, ao tentar um roubo de base, ou após ser surpreendido fora da base,
consegue evitar ser eliminado numa jogada de perseguição (“run-down play”) e avança
para a base seguinte, sem o auxílio de um erro da defensiva, o Anotador Oficial deve credi-
tar-lhe uma base roubada. Se outro corredor também avança nessa jogada, o Anotador Ofi-
cial deve creditar bases roubadas a ambos os corredores. Se um corredor avança enquanto
outro corredor que está tentando roubar base escapa ileso de uma jogada de perseguição e
consegue retornar a salvo à base que ocupava originalmente, sem o auxílio de um erro da
defensiva, o Anotador Oficial deve creditar uma base roubada ao corredor que avançou à
base seguinte.

(d) Quando, numa tentativa de roubo duplo ou triplo de base, um corredor é eliminado an-
tes de alcançar e ocupar a base que pretendia roubar, nenhum outro corredor deve ser credi-
tado com uma base roubada.
NOTA: Não deve ser creditada uma base roubada não só quando um corredor é eliminado de fato, mas tam-
bém quando, na opinião do Anotador Oficial, esse corredor, certamente, seria eliminado se a defensiva não
cometesse erro.

(e) Quando um corredor ultrapassa uma base, deslizando, e é eliminado por toque enquanto
tenta retornar a essa base ou avançar à base seguinte, o Anotador Oficial não deve creditar
uma base roubada a esse corredor.

(f) Quando, na opinião do Anotador Oficial, um corredor que está tentando um roubo de
base chega a salvo (“safe”) à base seguinte por causa de um lançamento errado, a esse cor-
redor não deve ser creditada uma base roubada. O Anotador Oficial deve creditar um
“assist” (assistência) ao defensor que fez o lançamento, imputar um erro a esse defensor e
um “caught stealing” (eliminado roubando base) ao corredor.

(g) O Anotador Oficial não deve anotar uma base roubada quando um corredor avança so-
mente por causa da indiferença da equipe na defensiva com relação ao seu avanço. O Ano-
tador Oficial deve anotar tal jogada como um “fielder’s choice” (jogada de escolha do de-
fensor).

Comentário – Regra 9.07 (g): Ao julgar se a equipe na defensiva foi indiferente com rela-
ção ao avanço de um corredor, o Anotador Oficial deve considerar todas as circunstâncias,
incluindo o “inning” e o placar do jogo; se a equipe na defensiva segurou o corredor em
base; se o arremessador fez alguma tentativa de surpreender o corredor fora da base antes
de este avançar; se o defensor de quem normalmente se espera a cobertura da base para a
qual o corredor está avançando fez um movimento com esse objetivo; se a equipe na defen-
siva teve um motivo estratégico legítimo para ignorar o avanço do corredor; ou se a equipe
na defensiva poderia estar tentando, ilicitamente, negar o crédito de uma base roubada ao
corredor. Por exemplo, com corredor na primeira e terceira base, o corredor da primeira
base avança à segunda base. Se o Anotador Oficial achar que a equipe na defensiva teve um
114

motivo estratégico legítimo –impedir que o corredor da terceira base anote ponto aprovei-
tando o lançamento à segunda base– para ignorar o avanço à segunda base, deve creditar
normalmente uma base roubada ao corredor da primeira base. O Anotador Oficial pode
concluir que a equipe na defensiva está tentando, ilicitamente, negar o crédito de uma base
roubada ao corredor se, por exemplo, ela ignora o avanço de um corredor que está próximo
de alcançar um recorde da Liga ou de sua carreira, ou de um título estatístico da Liga.

(h) O Anotador Oficial deve imputar um “caught stealing” a um corredor se tal corredor é
eliminado, ou teria sido eliminado não fosse um erro da defensiva, quando:

(1) tenta roubar uma base;

(2) é surpreendido fora da base e tenta avançar (qualquer movimento em direção à base se-
guinte deve ser considerado como uma tentativa de avançar); ou

(3) ultrapassa deslizando a base que está roubando.

Comentário – Regra 9.07 (h): Naqueles casos em que a bola arremessada escapa do re-
ceptor e o corredor é eliminado ao tentar avançar, o Anotador Oficial não deve imputar um
“caught stealing”. O Anotador Oficial não deve imputar um “caught stealing” quando um
corredor adquire o direito de avançar devido a uma Obstrução ou quando um corredor é de-
clarado eliminado em razão da Interferência cometida pelo batedor. O Anotador Oficial não
deve imputar um “caught stealing” a um corredor se a esse corredor não teria sido creditada
uma base roubada caso tivesse chegado a salvo a uma base (por exemplo, quando um corre-
dor que tenta avançar depois que o receptor deixa escapar a bola arremessada é eliminado
pelo lançamento feito por esse receptor).
NOTA 1: Este item da regra deve ser aplicado somente quando, no momento em que o corredor acima referi-
do inicia o avanço, não há corredor na base seguinte, ou mesmo que haja, esse corredor está tentando um rou-
bo de base.

NOTA 2: Se um corredor surpreendido fora da base for eliminado ao tentar retornar à base onde se encontra-
va, ou conseguir evitar ser eliminado devido a um erro da defensiva, não será anotado um “caught stealing” a
esse corredor.

9.08 Sacrifícios (“Sacrifices”)

(a) Deve ser anotado um “bunt” de sacrifício quando, com menos de duas eliminações, o
batedor faz avançar um ou mais corredores por meio de “bunt” e é eliminado na primeira
base, ou teria sido eliminado se a defensiva não cometesse erro, a menos que, na opinião do
Anotador Oficial, esse batedor tenha executado “bunt” com o objetivo exclusivo de obter
um “base hit”, e não com o propósito de fazer um corredor (ou corredores) avançar sacrifi-
cando sua própria chance de alcançar a primeira base. Nesse caso, o Anotador Oficial deve
imputar um “at bat” ao batedor.

Comentário – Regra 9.08 (a): Para determinar se o batedor sacrificou sua própria chance de
alcançar a primeira base com o propósito de fazer um corredor avançar, o Anotador Oficial
deve dar ao batedor o benefício da dúvida. O Anotador Oficial deve considerar todas as cir-
cunstâncias do momento em que ocorreu essa jogada, incluindo o “inning”, a quantidade de
eliminações e o placar.

115

(b) Deve ser anotado um “bunt” de sacrifício quando, com menos de duas eliminações, um
defensor apanha uma bola rebatida por meio de “bunt”, sem cometer erro, mas não conse-
gue eliminar um corredor precedente que está avançando a uma base. Excetua-se o caso em
que, num “bunt”, uma tentativa de eliminar um corredor precedente não tem êxito, e na opi-
nião do Anotador Oficial o batedor não teria sido eliminado na primeira base mediante um
esforço normal, caso em que deve ser anotada uma rebatida de uma base, e não um “bunt”
de sacrifício.
NOTA: O defensor apanha uma bola rebatida por meio de “bunt” e, em vez de fazer uma jogada sobre o bate-
dor-corredor, imediatamente, desvia a atenção para outro corredor, ou simula um lançamento a outra base. Se
por causa disso não conseguir eliminar o batedor-corredor na primeira base, ao batedor será anotado um “hit”
simples (de uma base), e não um “bunt” de sacrifício.

(c) Não deve ser anotado um “bunt” de sacrifício quando qualquer corredor é eliminado ao
tentar avançar uma base num “bunt”, ou teria sido eliminado se a defensiva não cometesse
erro, caso em que o Anotador Oficial deve imputar um “at bat” ao batedor.
NOTA 1: O corredor da primeira base avançou à segunda base, auxiliado por um “bunt”, mas ultrapassou-a
deslizando e foi eliminado por toque. Nesse caso, o corredor da primeira base, não obstante tenha sido empur-
rado com segurança à segunda base, foi eliminado devido ao seu próprio erro; e como o batedor cumpriu de-
vidamente sua obrigação, deve ser creditado com um “bunt” de sacrifício.

NOTA 2: Quando um corredor é eliminado, ou um corredor que seria eliminado facilmente chega a salvo a
uma base em consequência de uma má jogada –o defensor faz um mau lançamento, derruba a bola ou não a
segura firmemente –, não deve ser anotado um “bunt” de sacrifício, e sim, um erro da defensiva. Entretanto,
se o anotador oficial julgar que o corredor teria avançado à base seguinte mesmo que a defensiva não tivesse
cometido erro, deverá anotar um “bunt” de sacrifício ao batedor; e se o corredor avançar bases adicionais
aproveitando um mau lançamento, por exemplo, deverá anotar também o erro da defensiva.

(d) Deve ser anotado um “fly” de sacrifício quando, com menos de duas eliminações, o ba-
tedor rebate a bola para o ar, e depois que um defensor do campo externo (“outfielder”), ou
um defensor do campo interno (“infielder”) que havia corrido para o campo externo,

(1) apanha a bola em voo, em território “fair” ou “foul”, um corredor anota ponto, ou

(2) derruba a bola, e um corredor anota ponto (neste caso, se o Anotador Oficial julgar que
esse corredor teria anotado ponto, após retocar a base, se a bola tivesse sido apanhada).

Comentário – Regra 9.08 (d): O Anotador Oficial deve anotar um “fly” de sacrifício de
acordo com a Regra 9.08 (d) (2), mesmo que outro corredor seja eliminado em jogada for-
çada provocada pelo batedor que se tornara um corredor.

NOTA: Por exemplo, um “out”, corredor na primeira e terceira base. O batedor acertou um “fly” na direção
do jardim direito (“right field”). Quando os dois corredores estavam sobre suas respectivas bases, o jardineiro
direito (“right fielder”) derrubou a bola. O corredor da terceira base anotou ponto, tranquilamente, mas o cor-
redor da primeira base sofreu eliminação forçada na segunda base com a bola lançada pelo jardineiro direi-
to. Nesse caso, se o Anotador Oficial julgar que o corredor da terceira base anotou ponto aproveitando o erro
do jardineiro direito ou a eliminação forçada na segunda base, não creditará um “fly” de sacrifício ao batedor.
Se, porém, o Anotador Oficial julgar que o corredor da terceira base teria anotado ponto após retocar a base se
a bola “fly” tivesse sido apanhada, anotará um “fly” de sacrifício ao batedor.

116

9.09 Eliminações (“Putouts”)

“Putout” é um dado estatístico creditado a um defensor cuja ação causa a eliminação de um


batedor-corredor ou corredor, conforme está exposto nesta Regra 9.09.

(a) O Anotador Oficial deve creditar um “putout” a cada defensor que:

(1) Apanha uma bola rebatida em voo, seja “fair” ou “foul”.

(2) Apanha uma bola rebatida ou lançada e toca uma base para eliminar um batedor ou cor-
redor.

Comentário – Regra 9.09 (a) (2): O Anotador Oficial deve creditar um “putout” a um de-
fensor se esse defensor apanha uma bola lançada e toca uma base para reivindicar uma eli-
minação numa jogada de apelação.

(3) Toca um corredor que está fora da base que conquistara legalmente.

(b) O Anotador Oficial deve creditar um “putout” automático ao receptor quando:

(1) Um batedor é declarado eliminado por três “strikes” (“strikeout”).

(2) Um batedor é declarado eliminado por ter rebatido um arremesso ilegalmente.

(3) Um batedor é declarado eliminado em razão de um “bunt” executado depois de conta-


dos dois “strikes” ter resultado em “foul ball”.

Comentário – Regra 9.09 (b) (3): Vide a exceção na Regra 9.15 (a) (4).

(4) Um batedor é declarado eliminado por ter tido contato com a bola por ele rebatida.
NOTA: Este item da regra deve ser aplicado quando o batedor tem contato com a bola nas proximidades do
“home plate”. Quando o contato ocorre nas proximidades da primeira base, a eliminação deve ser creditada ao
defensor da primeira base.

(5) Um batedor é declarado eliminado por ter interferido na ação do receptor (Interferência
da Ofensiva).

(6) Um batedor é declarado eliminado por ter deixado de bater no seu turno correto.

Comentário – Regra 9.09 (b) (6): Vide Regra 9.03 (d).

(7) Um batedor é declarado eliminado por recusar-se a tocar a primeira base depois de rece-
ber uma base por “balls”, depois de ser atingido por um arremesso, ou depois de uma Inter-
ferência cometida pelo receptor.

(8) Um corredor é declarado eliminado por recusar-se a avançar da terceira base ao “home
plate”.
NOTA: Além dos casos citados acima, credite um “putout” ao receptor nos seguintes casos:

117

(1) Quando o batedor é eliminado com a aplicação da Regra 5.09 (a) (8) porque, após acertar uma rebatida
“fair”, seu “bat” tem contato com a bola rebatida, em território “fair”.

(2) Quando o batedor ou um jogador da ofensiva estorva uma jogada do receptor que está tentando apanhar
uma bola “fly” (“fair” ou “foul”), e por essa razão o batedor é declarado eliminado.

(3) Quando o receptor que está tentando apanhar uma bola “fly” não consegue realizar a defesa em razão da
Interferência cometida por um espectador, e por essa razão o batedor é declarado eliminado.

(4) Quando o batedor é declarado eliminado por ter mudado de um “batter’s box” a outro.

(5) Quando, com menos de duas eliminações, o corredor da terceira base é declarado eliminado porque o bate-
dor comete Interferência e impede que o receptor faça uma jogada no “home base”.

(c) Casos em que o Anotador Oficial deve creditar “putouts” automáticos a um defensor
[Não deve creditar “assists” (assistências) nestas jogadas, a menos que estejam especifica-
das]:

(1) Quando o batedor é declarado eliminado num “Infield Fly” que não é apanhado, o Ano-
tador Oficial deve creditar o “putout” ao defensor que, na sua opinião, poderia ter agarrado
a bola.

(2) Quando um corredor é declarado eliminado por ter tido contato com uma bola “fair”
(incluindo um “Infield Fly”), o Anotador Oficial deve creditar o “putout” ao defensor que
estava mais perto da bola.

(3) Quando um corredor é declarado eliminado por ter corrido fora da linha para evitar ser
tocado, o Anotador Oficial deve creditar o “putout” ao defensor de quem esse corredor te-
nha se esquivado.

(4) Quando um corredor é declarado eliminado por ter ultrapassado outro corredor, o Ano-
tador Oficial deve creditar o “putout” ao defensor que estava mais perto do local onde foi
cometida a infração.
NOTA: Se realmente tiver ocorrido uma jogada quando um corredor subsequente é eliminado por ter ultra-
passado um corredor precedente, será atribuído um “putout” e um “assist” aos defensores que tenham partici-
pado dessa jogada. Mesmo quando não tiver ocorrido realmente uma jogada, dependendo da opinião do Ano-
tador Oficial, será anotado um “putout” e um “assist” a esses defensores. Caso o Anotador Oficial julgue que
não deve ser atribuído um “assist”, será anotado somente um “putout”.

(5) Quando um corredor é declarado eliminado por ter corrido as bases em ordem inversa, o
Anotador Oficial deve creditar o “putout” ao defensor que cobriu a base que esse corredor
deixou ao iniciar a corrida.

(6) Quando um corredor é declarado eliminado por ter estorvado um defensor, o Anotador
Oficial deve creditar o “putout” ao defensor que sofreu a Interferência, a menos que esse
defensor esteja em ação para lançar a bola quando ocorre a Interferência, caso em que o
Anotador Oficial deve creditar o “putout” ao defensor para quem o lançamento seria efe-
tuado, e deve creditar um “assist” ao defensor cujo lançamento sofreu a Interferência.

(7) Quando um batedor-corredor é declarado eliminado por causa da Interferência cometida


por um corredor precedente, conforme está prescrito na Regra 5.09 (a) (13), o Anotador
Oficial deve creditar o “putout” ao defensor da primeira base. Se o defensor que sofreu a
118

Interferência estava em ação para lançar a bola, o Anotador Oficial deve creditar-lhe um
“assist”, mas deve creditar somente um “assist” em qualquer uma das jogadas previstas nas
Regras 9.09 (c) (6) e 9.09 (c) (7).

9.10 Assistências (“Assists”)

“Assist” é um dado estatístico creditado a um defensor que toma parte na eliminação de um


batedor-corredor ou corredor, conforme está exposto nesta Regra 9.10.

(a) O Anotador Oficial deve creditar um “assist” a cada defensor que:

(1) Lança ou desvia uma bola rebatida ou lançada, de forma que resulte em uma eliminação
(“putout”), ou teria resultado em uma eliminação não fosse um erro subsequente da defensi-
va. Deve ser creditado somente um “assist” (e não mais) para cada defensor que lança ou
desvia a bola num “run-down play” (jogada de perseguição) que resulte em uma elimina-
ção, ou teria resultado em uma eliminação não fosse um erro subsequente da defensiva.

Comentário – Regra 9.10 (a) (1): Um mero contato sem consequências com a bola não
deve ser considerado um “assist”. “Desviar” significa diminuir a velocidade ou mudar a di-
reção da bola e, dessa forma, participar efetivamente da jogada para eliminar um batedor ou
corredor. Se uma eliminação resulta de uma jogada de apelação dentro do curso natural de
jogada, o Anotador Oficial deve creditar “assists” a cada defensor, excetuando-se o defen-
sor que faz a eliminação, cuja ação resultou na eliminação. Se uma eliminação resulta de
uma jogada de apelação iniciada no lançamento feito pelo arremessador a um defensor, de-
pois de a jogada anterior ter terminado, o Anotador Oficial deve creditar um “assist” ao ar-
remessador, somente ao arremessador.

(2) Lança ou desvia a bola durante uma jogada que resulta na eliminação de um corredor,
por Interferência ou por correr fora da linha.

(b) O Anotador Oficial não deve creditar um “assist”:

(1) A um arremessador num “strikeout” (eliminação por “strike”), a menos que ele apanhe
a bola de um terceiro “strike” não agarrado e faça um lançamento que resulte em uma eli-
minação.

NOTA: No segundo caso deste item da regra, será anotado um erro ao arremessador se ele fizer um mau lan-
çamento e não conseguir eliminar o batedor ou um corredor, mas desde que, na avaliação do Anotador Ofici-
al, a jogada teria resultado em eliminação se a bola tivesse sido lançada corretamente.

(2) A um arremessador quando, numa jogada resultante de um arremesso legal, o receptor


que recebeu a bola arremessada lança a um defensor e elimina um corredor que está fora da
base ou está tentando roubar a base seguinte, ou toca um corredor que está tentando anotar
ponto.
NOTA: Ao ver o corredor da terceira base arrancar para “home”, o arremessador lançou a bola ao receptor
após tirar o pé de apoio do “pitcher’s plate”. Se o receptor eliminar esse corredor, será creditado um “assist”
ao arremessador.

(3) A um defensor cujo mau lançamento permite que um corredor avance, mesmo que, pos-
teriormente, esse corredor seja eliminado em consequência de uma jogada contínua. Uma
119

jogada que segue uma má jogada –tenha ou não havido erro– é uma nova jogada, e o defen-
sor que faz uma má jogada não deve ser creditado com um “assist”, a menos que tome parte
na nova jogada.

9.11 Jogadas Duplas (“Double Plays”) e Jogadas Triplas (“Triple Plays”)

O Anotador Oficial deve creditar uma participação numa jogada dupla ou tripla a cada de-
fensor que consiga uma eliminação (“putout”) ou uma assistência (“assist”) quando dois ou
três jogadores são eliminados entre o momento em que um arremesso é efetuado e o mo-
mento em que, em seguida, a bola se torna morta ou volta às mãos do arremessador que
está em posição de arremesso, a menos que ocorra um erro ou uma má jogada entre as eli-
minações.

Comentário – Regra 9.11: O Anotador Oficial deve creditar uma jogada dupla ou tripla
também se uma jogada de apelação, depois que a bola está nas mãos do arremessador, re-
sulta em uma eliminação adicional.
NOTA 1: Mesmo que ocorram duas eliminações dentro de um determinado período, não será considerada
uma jogada dupla se não houver correlação entre ambas as eliminações. Ou seja, para ser considerada uma jo-
gada dupla, o defensor que foi creditado por um “putout” na primeira jogada deve participar da eliminação na
segunda jogada. Com relação a uma jogada tripla deve-se proceder da mesma forma.

NOTA 2: Por exemplo, quando a primeira base estava ocupada, o batedor acertou um “ground”. O defensor
da primeira base apanhou a bola e lançou-a, imediatamente, ao interbases. Este, após eliminar o corredor da
primeira base na jogada forçada, fez o lançamento de volta à primeira base e eliminou também o batedor-cor-
redor. Nesta jogada dupla, o defensor da primeira base e o interbases foram creditados, cada um, com um “as-
sist” e um “putout”, mas com relação à jogada dupla deve ser anotada apenas uma participação para cada um.

9.12 Erros

Erro é um dado estatístico imputado a um defensor cuja ação ajuda a equipe na ofensiva,
conforme está exposto nesta Regra 9.12.

(a) O Anotador Oficial deve imputar um erro a um defensor:

(1) cuja má jogada [“fumble” (atrapalhar-se na hora de apanhar a bola), “muff” (deixar cair
ou escapar a bola) ou “wild throw” (mau lançamento)] prolongue a “vez de bater” de um
batedor, ou prolongue a vida de um corredor, ou permita que um corredor avance uma ou
mais bases, a menos que –com menos de duas eliminações e corredor na terceira base– tal
defensor, na opinião do Anotador Oficial, tenha derrubado, deliberadamente, um “foul fly”
(“fly” rebatido para o território “foul”), para evitar que o corredor da terceira base anote
ponto após a pegada (“catch”);

Comentário – Regra 9.12 (a) (1): A morosidade no manuseio da bola, que não caracterize
claramente uma má jogada, não deve ser interpretada como um erro. Por exemplo, o Anota-
dor Oficial não deve imputar um erro a um defensor se tal defensor apanha uma bola
“ground” corretamente, mas não lança a bola à primeira base a tempo de eliminar o bate-
dor. Não é necessário que o defensor toque a bola para que lhe seja imputado um erro. Se
uma bola “ground” passa entre as pernas do defensor, ou um “fly” (bola rebatida para o ar)
vai ao solo sem ser tocado por um defensor, o Anotador Oficial deve imputar um erro ao
defensor que, na sua avaliação, poderia ter apanhado a bola mediante um esforço normal.
Por exemplo, deve ser imputado um erro a um “infielder” (defensor do campo interno)
120

quando uma bola “ground” passa ao lado (qualquer lado) desse defensor, e, na opinião do
Anotador Oficial, qualquer defensor nessa posição que fizesse um esforço normal teria efe-
tuado a defesa e eliminado um corredor. Deve ser imputado um erro a um “outfielder” (de-
fensor do campo externo) se esse defensor permite que um “fly” caia ao solo, e, na opinião
do Anotador Oficial, qualquer defensor nessa posição que fizesse um esforço normal teria
apanhado a bola. Se um lançamento é baixo, alto ou passa longe do defensor, ou toca o
solo, e um corredor alcança uma base, quando numa jogada perfeita teria sido eliminado, o
Anotador Oficial deve imputar um erro ao defensor que lançou a bola.

O Anotador Oficial não deve anotar equívocos mentais ou de julgamento como erros, a me-
nos que uma regra específica determine outra coisa. Uma falta de atenção de um defensor,
que o leve a fazer uma má jogada –como jogar a bola para as arquibancadas ou rolar a bola
em direção ao “pitcher’s plate”, acreditando, erroneamente, ter concretizado três elimina-
ções, e permitindo, dessa forma, que um corredor ou corredores avance(m)– não deve ser
considerado um equívoco mental para os propósitos desta regra, e nesse caso o Anotador
Oficial deve imputar um erro ao defensor que comete tal engano. O Anotador Oficial não
deve imputar um erro se o arremessador deixa de cobrir a primeira base numa jogada e per-
mite que um batedor-corredor chegue a salvo (“safe”) àquela base. O Anotador Oficial não
deve imputar um erro a um defensor que, por engano, lança a uma base errada numa joga-
da.

O Anotador Oficial deve imputar um erro a um defensor que provoca uma má jogada de
outro defensor –por exemplo, fazer a bola pular para fora da luva de outro defensor ao ter
contato com ele. Em tal jogada, quando o Anotador Oficial imputa um erro a um defensor
que estorva outro defensor, não deve ser imputado um erro ao defensor que é estorvado.

(2) quando tal defensor deixa cair um “foul fly” e prolonga a “vez de bater” de um batedor,
sem levar em conta se esse batedor, posteriormente, chega à primeira base ou é eliminado;
NOTA: Será anotado um erro somente quando, na avaliação do Anotador Oficial, um defensor poderia ter
apanhado a bola mediante um esforço normal.

(3) quando tal defensor apanha uma bola lançada ou uma bola “ground” a tempo de elimi-
nar o batedor-corredor, e deixa de tocar a primeira base ou o batedor-corredor;

(4) quando tal defensor apanha uma bola lançada ou uma bola “ground” a tempo de elimi-
nar um corredor numa jogada forçada, e deixa de tocar a base ou o corredor;
NOTA: Será anotado um erro não só quando o defensor deixa de tocar a base ou o corredor, numa jogada for-
çada (“force play”), conforme estabelece a regra acima, mas também no caso em que ele deixa de tocar o cor-
redor numa jogada de toque (“tag play”).

(5) cujo mau lançamento permite que um corredor chegue a salvo a uma base, quando, na
opinião do Anotador Oficial, uma jogada perfeita teria eliminado esse corredor, a menos
que tal lançamento descontrolado tenha sido efetuado para tentar impedir um roubo de
base;

(6) cujo mau lançamento, efetuado numa tentativa de impedir o avanço de um corredor,
permite que esse corredor ou qualquer outro corredor avance uma ou mais bases além da-
quela que teria conquistado se a bola não tivesse sido lançada descontroladamente;

121

(7) cujo lançamento dá um pulo anormal, toca uma base ou o “pitcher’s plate”, ou toca um
corredor, um defensor ou um árbitro, permitindo, assim, o avanço de algum corredor; ou

Comentário – Regra 9.12 (a) (7): O Anotador Oficial deve aplicar esta regra mesmo quan-
do pareça ser uma injustiça a um defensor cujo lançamento foi correto. Por exemplo, o
Anotador Oficial deve imputar um erro a um “outfielder” (defensor do campo externo) cujo
lançamento correto à segunda base atinge a almofada e volta ao campo externo, permitindo,
assim, que um corredor ou corredores avance(m), porque todas as bases conquistadas por
um corredor devem ser consideradas como de responsabilidade desse defensor.
NOTA: Mesmo quando um defensor não consegue apanhar a bola por ter sido prejudicado pela iluminação
noturna ou luz solar, deve ser anotado um erro ao jogador que efetuou o lançamento.

(8) cuja falha em parar, ou tentar parar, uma bola lançada corretamente permite que um cor-
redor avance, desde que tenha havido necessidade de fazer o lançamento. Se isso ocorrer
com um lançamento feito à segunda base, o Anotador Oficial deverá determinar quem teria
que ter parado a bola –o defensor da segunda base ou o interbases–, e imputar o erro ao de-
fensor que deixou de cumprir a sua obrigação.

Comentário – Regra 9.12 (a) (8): Se, na opinião do Anotador Oficial, não havia necessida-
de de fazer o lançamento, deve ser imputado um erro ao defensor que lançou a bola.

(b) O Anotador Oficial deve imputar somente um erro em qualquer lançamento descontro-
lado, sem levar em conta a quantidade de bases conquistadas por um ou mais corredores.

(c) Quando um árbitro concede uma ou mais bases ao batedor ou a um corredor (ou corre-
dores), por causa de Interferência ou Obstrução, o Anotador Oficial deve imputar um erro
ao defensor que cometeu a falta (Interferência ou Obstrução), sem levar em conta quantas
bases o batedor ou o(s) corredor(es) pode(m) avançar.

Comentário – Regra 9.12 (c): O Anotador Oficial não deve imputar um erro se, na sua opi-
nião, a Obstrução não altera o resultado da jogada.
NOTA: Por exemplo, o batedor acertou um “hit” que provavelmente seria de três bases, mas quando iniciou o
avanço à segunda base, após passar pela primeira base, foi obstruído pelo defensor da primeira base; o árbitro
concedeu-lhe a terceira base. Nesse caso, será anotado um “hit” de três bases ao batedor e não será imputado
um erro ao defensor da primeira base. Num outro exemplo, quando o corredor da primeira base foi apanhado
numa Jogada de Perseguição (“Run-Down Play”) entre a primeira base e a segunda base, o defensor da segun-
da base cometeu Obstrução; o árbitro concedeu a esse corredor o direito de ir à segunda base. Nesse caso,
deve ser imputado um erro ao defensor da segunda base.

(d) O Anotador Oficial não deve imputar um erro

(1) ao receptor que, após receber o arremesso, faz um lançamento descontrolado ao tentar
impedir um roubo de base, a menos que o mau lançamento permita que o corredor que está
roubando base avance uma ou mais bases adicionais, ou permita que qualquer outro corre-
dor avance uma ou mais bases;

(2) a um defensor que faz um lançamento descontrolado se, na sua opinião, o corredor não
teria sido eliminado mediante um esforço normal por um lançamento correto, a menos que

122

o mau lançamento permita que algum corredor avance além da base que ele teria alcançado
se a bola não tivesse sido lançada descontroladamente;
NOTA: Um defensor conseguiu apanhar uma bola rebatida “difícil”, mas na hora de lançar desequilibrou-se;
e por essa razão o lançamento saiu descontrolado. Nesse caso, não será anotado um erro a esse defensor, mes-
mo que tenha havido possibilidade de eliminar o batedor ou um corredor, não fosse o mau lançamento. Entre-
tanto, se esse lançamento descontrolado permitir que algum corredor avance além da base que ele teria alcan-
çado se a bola não tivesse sido mal lançada, será anotado um erro a esse defensor.

(3) a um defensor que faz um lançamento descontrolado ao tentar completar uma jogada
dupla ou tripla, a menos que o mau lançamento permita que algum corredor avance além da
base que ele teria alcançado se a bola não tivesse sido lançada descontroladamente;

Comentário – Regra 9.12 (d): Quando um defensor deixa cair uma bola lançada que, se
fosse agarrada, teria completado uma jogada dupla ou tripla, o Anotador Oficial deve impu-
tar um erro ao defensor que derrubou a bola e creditar um “assist” ao defensor que fez o
lançamento.

(4) a um defensor que, após atrapalhar-se (“fumble”) na hora de apanhar um “ground”, ou


derrubar uma bola rebatida que está em voo ou uma bola lançada, recupera a bola a tempo
de concretizar uma eliminação forçada em alguma base; ou
NOTA 1: Aplica-se este item da regra não só quando se concretiza uma eliminação, mas também quando um
defensor que se posiciona na base não apanha legalmente uma bola lançada e prejudica a eliminação forçada.
Nesse caso, deve ser anotado um erro ao defensor que não apanhou legalmente a bola lançada.

NOTA 2: Aplica-se este item da regra também no seguinte caso: um defensor que recebeu a bola lançada po-
deria ter eliminado, tranquilamente, um corredor se o tocasse ou tocasse a base. Como não o fez, permitiu
que esse corredor chegasse a salvo (“safe”) à base; mas lançou imediatamente a bola a outra base e eliminou
um corredor (incluindo o batedor-corredor).

(5) a um defensor quando é anotado um “wild pitch” (arremesso descontrolado) ou um


“passed ball” (bola arremessada defensável que passa para trás do receptor).

(e) O Anotador Oficial não deve imputar um erro quando o batedor é autorizado a ir à pri-
meira base por quatro “balls” (“base on balls”), por ter sido atingido por um arremesso (“hit
batter”, “hit batsman”, “hit by pitch”), ou quando ele alcança a primeira base em conse-
quência de um “wild pitch” ou “passed ball”.

Comentário – Regra 9.12 (e): Para suplementar as regras de anotação relativas a “wild
pitches” e “passed balls”, vide Regra 9.13.
NOTA: O receptor não agarrou o terceiro “strike”, mas apanhou rapidamente a bola do chão e lançou-a à pri-
meira base. O lançamento, porém, foi mal executado e permitiu que o batedor-corredor chegasse a salvo
(“safe”) à primeira base. Nesse caso, se o Anotador Oficial achar que o batedor-corredor teria sido eliminado
não fosse o mau lançamento, não deverá anotar um “wild pitch” ou “passed ball”, e sim um erro do receptor.
Entretanto, se o Anotador Oficial julgar que o batedor-corredor teria chegado a salvo à primeira base, mesmo
que não houvesse o lançamento descontrolado, não deverá anotar um erro ao receptor; deverá anotar um “wild
pitch” ou “passed ball”. Naturalmente, se o batedor-corredor avançar mais de uma base, ou os outros corredo-
res avançarem além dessas bases que teriam conquistado, ainda que o lançamento tivesse sido perfeito, deverá
ser anotado um “wild pitch” ou “passed ball” e, ao mesmo tempo, um erro ao receptor que fez o mau lança-
mento.

123

(f) O Anotador Oficial não deve imputar um erro quando um corredor ou corredores avan-
ça(m) em consequência de um “passed ball”, um “wild pitch” ou um “balk”.

(1) Quando o quarto “ball” declarado é um “wild pitch” ou “passed ball”, e devido a isso

(A) o batedor-corredor avança a uma base além da primeira base;

(B) um corredor forçado a deixar a sua base em consequência do quarto “ball” concedido
ao batedor avança mais de uma base; ou

(C) um corredor que não é obrigado a deixar a sua base avança uma ou mais bases, o Ano-
tador Oficial deve anotar a base por “balls” (“base on balls”) e também o “wild pitch” ou
“passed ball”, conforme for.

(2) Quando o receptor recupera a bola depois de um “wild pitch” ou “passed ball” no tercei-
ro “strike” e elimina o batedor-corredor, tocando-o ou lançando a bola à primeira base, mas
outro corredor (ou corredores) avança(m), o Anotador Oficial deve anotar o “strikeout”
(eliminação por “strike”), o “putout” (eliminação) e os “assists” (assistências) –se houver–
e atribuir o(s) avanço(s) de outro(s) corredor(es) na jogada a um “fielder’s choice” (jogada
de escolha do defensor).

Comentário – Regra 9.12 (f): Para suplementar as regras de anotação relativas a “wild
pitches” e “passed balls”, vide Regra 9.13.
NOTA: Deve-se aplicar a Regra 9.12 (f) (2) também quando o receptor elimina outro corredor em vez de eli-
minar o batedor-corredor. Entretanto, se um corredor avançar num “wild pitch” ou “passed ball” quando o ba-
tedor é eliminado de acordo com a Regra 5.09 (a) (3) –com menos de duas eliminações, o terceiro “strike”
não é agarrado quando a primeira base está ocupada–, esse avanço será anotado ao corredor, e ao batedor será
anotada uma eliminação por “strike” (“strikeout”).

9.13 Arremessos Descontrolados (“Wild Pitches”) e Bolas Arremessadas Defensáveis


que Passam para Trás do Receptor (“Passed Balls”)

Um “wild pitch” está definido em Definições de Termos (“Wild Pitch”). Um “passed ball”
é um dado estatístico imputado contra um receptor cuja ação tenha causado o avanço de um
corredor (ou corredores), conforme está exposto nesta Regra 9.13.

(a) O Anotador Oficial deve imputar um “wild pitch” a um arremessador quando um arre-
messo feito legalmente é tão alto, tão fora do “home plate” ou tão baixo que o receptor não
consegue parar e controlar a bola com um esforço normal, e assim permite que um corredor
(ou corredores) avance(m). O Anotador Oficial deve imputar um “wild pitch” a um arre-
messador quando um arremesso feito legalmente toca o solo ou o “home plate” antes de
chegar às mãos do receptor, e este, não conseguindo parar a bola, permite que um corredor
(ou corredores) avance(m). Quando o terceiro “strike” é um “wild pitch” que permite o
avanço do batedor à primeira base, o Anotador Oficial deve anotar um “strikeout” (elimina-
ção por “strike”) e um “wild pitch”.

(b) O Anotador Oficial deve imputar um “passed ball” a um receptor quando ele deixa pas-
sar para trás uma bola arremessada legalmente que deveria ter sido agarrada ou controlada
com um esforço normal, e permite que um corredor (ou corredores) avance(m). Quando o

124

terceiro “strike” é um “passed ball” que permite o avanço do batedor à primeira base, o
Anotador Oficial deve anotar um “strikeout” e um “passed ball”.

Comentário – Regra 9.13: O Anotador Oficial não deve imputar um “wild pitch” ou “pas-
sed ball” se a equipe na defensiva concretiza uma eliminação antes que um corredor avan-
ce. Por exemplo, com corredor na primeira base, um arremesso toca o solo e desvia do
receptor. Se este apanhar a bola e fizer o lançamento à segunda base a tempo de eliminar o
corredor, não será imputado um “wild pitch” ao arremessador. O Anotador Oficial atribuirá
o avanço de qualquer outro corredor, na jogada, a um “fielder’s choice” (jogada de escolha
do defensor). Se um receptor derruba um arremesso, por exemplo, com um corredor na pri-
meira base, mas apanha a bola e lança-a à segunda base a tempo de eliminar esse corredor,
o Anotador Oficial não deve imputar um “passed ball” ao receptor. O Anotador Oficial
deve atribuir o avanço de qualquer outro corredor, na jogada, a um “fielder’s choice”.

Para suplementar as regras de anotação relativas a “wild pitches” e “passed balls”, vide Re-
gras 9.07 (a), 9.12 (e) e 9.12 (f).

9.14 Base por “Balls” (“Base on Balls”)

Uma base por “balls” está definida em Definições de Termos ("Base on Balls”)

(a) O Anotador Oficial deve anotar uma base por “balls” sempre que um batedor é auto-
rizado a ir à primeira base por terem sido declarados quatro “balls”, mas quando o quarto
“ball” atinge o batedor, deve ser anotado um “hit batter” (batedor atingido por um arremes-
so).

Comentário – Regra 9.14 (a): Vide Regra 9.16 (h) para saber como proceder quando mais
de um arremessador estão envolvidos na concessão de uma base por “balls”. Vide também
a Regra 9.15, que trata de situações em que um batedor substituto recebe uma base por
“balls”.

(b) O Anotador Oficial deve anotar uma base por “balls” intencional quando o arremessa-
dor não tenta fazer o último arremesso ao batedor em direção à zona de “strike”, mas joga a
bola longe do “home plate”, propositadamente, enquanto o receptor está fora do “catcher’s
box”.

(c) Se um batedor autorizado a “andar” (“walk”) for declarado eliminado por recusar-se a
avançar à primeira base, o Anotador Oficial não lhe creditará uma base por “balls”; impu-
tar-lhe-á um “at bat”.

(d) O Anotador Oficial deve anotar uma base por “balls” intencional quando um batedor é
autorizado a ir à primeira base porque o técnico da equipe na defensiva informa o árbitro
sobre a intenção da equipe em deixar o batedor “andar” (“walk”).

9.15 Eliminações por “Strike” (”Strikeouts”)

“Strikeout” é um dado estatístico creditado a um arremessador e imputado a um batedor


quando o árbitro declara três “strikes” contra esse batedor, conforme está exposto nesta Re-
gra 9.15.

125

(a) O Anotador Oficial deve anotar uma eliminação por “strike” sempre que:

(1) um batedor é eliminado por um terceiro “strike” agarrado pelo receptor;

(2) um batedor é eliminado por um terceiro “strike” não agarrado pelo receptor quando,
com menos de duas eliminações, há um corredor na primeira base;

(3) um batedor se torna um corredor porque um terceiro “strike” não é agarrado; ou

(4) um “bunt” executado depois de contados dois “strikes” é declarado “foul ball”, a não ser
que tal “bunt” resulte em “foul fly” (“fly” que cai em território “foul”) e um defensor efe-
tue a defesa, caso em que o Anotador Oficial não deve anotar uma eliminação por “strike”;
deve creditar um “putout” ao defensor que apanha esse “foul fly”.

(b) Quando um batedor deixa o jogo com dois “strikes” contra ele, e o batedor substituto
completa a vez de bater (“turn at bat”) com uma eliminação por “strike”, o Anotador Ofici-
al deve imputar o “strikeout” e o “at bat” ao primeiro batedor. Se o batedor substituto com-
pletar a vez de bater de qualquer outra maneira, inclusive obtendo uma base por “balls”, o
Anotador Oficial anotará a ação como tendo sido realizada por esse batedor substituto.
NOTA: Num turno de “batting” atuaram três batedores. Se o terceiro batedor for eliminado por “strike”, ano-
te a eliminação por “strike” e o “at bat” ao batedor que estava em ação no momento em que foi declarado o
segundo “strike”.

9.16 Pontos Limpos (“Earned Runs”) e Pontos Concedidos (“Runs Allowed”)

Ponto limpo é aquele pelo qual o arremessador é responsável. Para determinar os pontos
limpos, o Anotador Oficial deve reconstruir o “inning” sem os erros (que exclui a Interfe-
rência do receptor) e os “passed balls”, dando o benefício da dúvida sempre ao arremessa-
dor na hora de definir quais bases teriam sido alcançadas em jogadas sem erros. Para o pro-
pósito de determinar os pontos limpos, uma base por “balls” intencional, independente das
circunstâncias, deve ser interpretada exatamente como qualquer outra base por “balls”.

(a) O Anotador Oficial deve imputar um ponto limpo a um arremessador cada vez que um
corredor chega ao “home base” com a ajuda de “safe hits” (rebatidas indefensáveis), “sa-
crifice bunts” (“bunts” de sacrifício), um “sacrifice fly” (“fly” de sacrifício), “stolen bases”
(bases roubadas), “putouts” (eliminações), “fielder’s choices” (jogadas de escolha do defen-
sor), “bases on balls” (bases por “balls”), “hit batters” (batedores atingidos por um arremes-
so), “balks” (faltas cometidas pelo arremessador quando há corredor ou corredores em
base) ou “wild pitches” (arremessos descontrolados) –incluindo um arremesso descontrola-
do no terceiro “strike” que permite o avanço do batedor à primeira base– antes que a equipe
na defensiva tenha tido oportunidades de defesa para eliminar a equipe na ofensiva. Para o
propósito desta regra, uma penalidade por Interferência da Defensiva deve ser interpretada
como uma oportunidade de defesa. Um “wild pitch” é somente um erro do arremessador, e
contribui para um ponto limpo da mesma forma que uma base por “balls” ou um “balk”.

Comentário – Regra 9.16 (a): Exemplos de pontos limpos imputados a um arremessador:

(1) O arremessador Peter elimina Abel e Baker, os dois primeiros batedores de um


“inning”. Charlie chega à primeira base num erro cometido por um defensor. Daniel acerta
126

um “home run”. Edward acerta um “home run”. Peter elimina Frank e termina o “inning”.
Foram anotados três pontos, mas nenhum ponto limpo é imputado a Peter, porque –re-
construído o “inning” sem os erros– Charlie deveria ter sido o terceiro eliminado desse
“inning”.

(2) O arremessador Peter elimina Abel. Baker acerta uma rebatida de três bases. Enquanto
enfrenta Charlie, Peter faz um arremesso descontrolado (“wild pitch”) e permite que Baker
anote ponto. Peter elimina Daniel e Edward. Foi anotado um ponto. Esse ponto deve ser im-
putado a Peter, porque o “wild pitch” contribui para um ponto limpo.

Se, num “inning”, um batedor-corredor que chega à primeira base por causa da Interferên-
cia cometida pelo receptor anotar um ponto, subsequentemente, tal ponto não será conside-
rado um ponto limpo. O Anotador Oficial não deve, porém, assumir que tal batedor teria
sofrido eliminação se não houvesse a Interferência do receptor (diferente, por exemplo, de
situações em que o batedor-corredor chega a salvo à primeira base por causa de um erro co-
metido por um defensor). Como tal batedor não teve chance de completar a sua vez de ba-
ter, não é possível saber o que teria acontecido com ele se o receptor não tivesse cometido a
Interferência. Compare os seguintes exemplos:

(3) Com duas eliminações, Abel chega à primeira base num erro cometido pelo interbases,
que fez uma má jogada com uma bola “ground”. Baker acerta um “home run”. Charlie é
eliminado por três “strikes”. Foram anotados dois pontos, mas nenhum deles é ponto limpo,
porque –reconstruído o “inning” sem o erro– Abel teria ocasionado a terceira eliminação
desse “inning”.

(4) Com duas eliminações, Abel chega à primeira base por causa da Interferência cometida
pelo receptor. Baker acerta um “home run”. Charlie é eliminado por três “strikes”. Foram
anotados dois pontos, mas um (do Baker) é um ponto limpo, porque o Anotador Oficial não
pode assumir que Abel teria sido eliminado para terminar o “inning” se o receptor não ti-
vesse cometido a Interferência.
NOTA 1: A expressão “oportunidade de defesa para eliminar um jogador da equipe na ofensiva” utilizada no
item (a) desta regra indica o caso em que a equipe na defensiva elimina o obatedor ou corredor e o caso em
que, por causa de erro, não consegue concretizar a eliminação. Nos textos seguintes referiremos a essas opor-
tunidades simplesmente como “oportunidades de eliminação”. O final do item (a) desta regra sugere que os
pontos anotados depois de a equipe na defensiva ter tido duas oportunidades de eliminação de jogadores da
equipe contrária não serão considerados pontos limpos, nas seguintes situações:

(1) Quando esse ponto é anotado aproveitando-se da terceira oportunidade de eliminação, ou quando essa eli-
minação é concretizada, ou ainda, quando anotado depois disso.

(2) Quando esse ponto é anotado num lance em que o terceiro jogador não é eliminado por causa de erro, ou
depois disso.

EXEMPLO 1: Nenhuma eliminação. “A” rebateu um “hit” na direção do jardineiro central. “B” fez “bunt”
na direção do arremessador. Este efetuou a defesa e fez o lançamento à primeira base, mas o defensor da pri-
meira base derrubou a bola. Assim, a equipe na ofensiva ficou com corredor na primeira e na segunda bases.
Depois que “C”, com “bunt” na direção do defensor da terceira base, empurrou os dois corredores para a ter-
ceira e segunda base, respectivamente, “D” acertou um “fly” para o jardineiro central e foi eliminado. “A”
anotou ponto após retocar base. “E” foi eliminado por três “strikes”. Nesse “inning” não houve ponto limpo.

EXEMPLO 2: Nenhuma eliminação. “A” acertou um “ground” e chegou a salvo à primeira base graças ao
erro do defensor da terceira base. “B” é eliminado por três “strikes”. O defensor da segunda base apanhou a
127

bola “ground” rebatida por “C” e tentou eliminar “A” na segunda base (eliminação forçada), mas sem suces-
so; o interbases derrubou a bola. Assim, a equipe na ofensiva ficou com corredor na primeira e na segunda ba-
ses. “D” acertou um “home run”, “E” foi eliminado com um “ground” na direção do arremessador e “F” so-
freu eliminação por “strike”. Neste “inning” não houve ponto limpo.

Para contar as “oportunidades de eliminação” de jogadores da equipe na ofensiva, há várias situações, confor-
me relação abaixo:

(1) Conta-se uma oportunidade de eliminação do batedor nos seguintes casos: quando sua vez de bater é pro-
longada porque um defensor não apanha um “foul fly”; quando ele chega à primeira base por Obstrução;
quando ele chega à primeira base num terceiro “strike” que passa para trás do receptor (exceto “wild pitch” no
terceiro “strike”); quando ele chega à primeira base graças a erro de um defensor e quando chega à primeira
base numa jogada de escolha do defensor (“fielder’s choice”) relacionada com sua rebatida, em que o defen-
sor tenta eliminar um corredor que havia escapado de uma eliminação por causa de erro da defensiva.

(2) Se um batedor que teve sua vez de bater prolongada –porque um defensor não apanhou um “foul fly”– for
eliminado ou chegar à primeira base graças a erro de um defensor, a impressão que se tem é que houve duas
oportunidades de eliminação, mas será contada somente uma. Agora, se esse batedor chegar à primeira base
numa jogada de escolha do defensor (“fielder’s choice”) relacionada com sua rebatida, serão contadas duas
oportunidades de eliminação, independentemente de ter havido ou não oportunidade de eliminação do corre-
dor que se tornara alvo da ação defensiva. Com relação ao batedor, considera-se que houve uma oportunidade
de eliminação.

(3) Se um batedor ou corredor que tenha se livrado da oportunidade de eliminação anterior for eliminado por
motivo que não tenha relação com a ação de outro batedor, como, por exemplo, um roubo de base ou um ato
semelhante, ou uma tentativa de roubar bases adicionais, ou se ele escapar novamente da eliminação por cau-
sa de um erro da defensiva, será contada uma oportunidade de eliminação, apesar de aparentar ter havido
duas.

(4) Se um batedor ou corredor, após ter se livrado uma vez da oportunidade de eliminação, for eliminado
numa jogada de escolha do defensor (“fielder’s choice”) relacionada com a ação de outro batedor, ou se ele
escapar dessa eliminação por causa de erro da defensiva, serão contadas duas oportunidades de eliminação.

(5) Se um batedor ou corredor que tenha se livrado de uma oportunidade de eliminação for envolvido numa
eliminação dupla juntamente com outro batedor, serão contadas duas oportunidades de eliminação, apesar de
aparentar ter havido três.

NOTA 2: (1) A condição para que um ponto seja considerado um ponto limpo é: deve ser anotado com o au-
xílio de um “hit”, “bunt” de sacrifício ou “fly” de sacrifício, roubo de base, “putout”, “fielder’s choice”, base
por “balls” (base por “balls” intencional), “balk” e arremesso descontrolado. (2) Não é considerado um ponto
limpo quando ele é anotado por causa de erro da defensiva, Interferência do receptor ou outro defensor, Obs-
trução, “passed ball”, “foul fly” não agarrado.

Se o avanço do batedor à primeira base, ou o avanço do corredor à segunda e terceira base, ou ao “home
base”, for feito conforme o item (2) acima, o ponto anotado não será considerado um ponto limpo. Entretanto,
mesmo quando um corredor que avança à segunda e terceira base conforme o item (2) anota ponto, se o Ano-
tador Oficial achar que tal ponto teria sido conquistado ainda que não tivesse havido uma má jogada, será atri-
buído um ponto limpo ao arremessador. Vide Regra 9.16 (d).

E mais, se um corredor que teria sido eliminado não fosse um erro da defensiva anotar ponto, não será atribuí-
do um ponto limpo ao arremessador. Por outro lado, mesmo que tenha havido erro da defensiva, se o Anota-
dor Oficial achar que esse corredor teria avançado, independentemente do erro, será atribuído um ponto limpo
ao arremessador –o item (2) acima não será levado em consideração. Solicita-se muita atenção aos dois pon-
tos acima.

(b) Não será um ponto limpo se for anotado por um corredor que chega à primeira base:

128

(1) por meio de uma rebatida ou de outra maneira, depois de sua vez de bater ter sido pro-
longada devido a um “foul fly” não agarrado;

(2) por causa de Interferência ou Obstrução; ou

(3) por causa de um erro da defensiva.


NOTA: Deve-se aplicar este item da regra mesmo quando um batedor chega à primeira base aproveitando
uma jogada de escolha do defensor (relacionada com sua ação) sobre um corredor que tenha escapado de uma
oportunidade de eliminação devido a um erro da defensiva.

(c) Não será um ponto limpo se for anotado por um corredor cujo direito de ocupar bases
tenha sido prolongado por um erro, e se esse corredor teria sido eliminado numa jogada
sem erro.
NOTA: Em princípio, este item da regra deve ser aplicado somente quando a ação defensiva sobre um corre-
dor ocorre realmente, mas não resulta em eliminação por causa de um erro. Este item da regra pode ser aplica-
do sem problemas quando, numa situação de Jogada Forçada, o defensor, sem fazer uma jogada para eliminar
o corredor, comete um erro –por exemplo, atrapalha-se na hora de apanhar a bola (“fumble”) ou deixa a bola
passar para trás–, e, na opinião do Anotador Oficial, esse corredor escapa da eliminação devido a esse erro.

(d) Não será um ponto limpo se for anotado por um corredor que avança com a ajuda de um
erro, um “passed ball”, uma Interferência da Defensiva ou uma Obstrução, e se, na opinião
do Anotador Oficial, o ponto não teria sido anotado sem o auxílio de uma má jogada.
NOTA 1: Este item da regra deve ser aplicado somente quando, na opinião do Anotador Oficial, o corredor
não teria avançado ou anotado ponto não fosse um erro da defensiva. Em outros casos, ou seja, apesar de o
corredor ter avançado em consequência de má jogada, se o Anotador Oficial julgar que o ponto teria sido ano-
tado mesmo sem o auxílio de erros, deverá atribuir um ponto limpo ao arremessador.

EXEMPLO 1: “A”, que chegara à primeira base por meio de um “hit”, avançou à segunda base num “passed
ball”, e depois, empurrado pelo “hit” simples de “B”, anotou ponto. Esse ponto não é considerado um ponto
limpo –se “B” tivesse rebatido um “hit” de três bases, seria considerado um ponto limpo. Se “B” tivesse ido à
primeira base por “ball four”, e “A”, anotado ponto por meio de um “hit” simples de “C”, teríamos um ponto
limpo.

EXEMPLO 2: “A” foi à primeira base por “ball four”. “B” acertou um “ground” e chegou a salvo à primeira
base devido ao erro cometido pelo defensor da terceira base –corredor na primeira e na segunda bases. “C” e
“D” andaram (“ball four”) e “A” anotou ponto. Se “B” não tivesse chegado à primeira base por causa de erro
da defensiva, “A” não teria anotado ponto. Por essa razão, o ponto empurrado por “D” não é considerado um
ponto limpo. Entretanto, se “D” tivesse rebatido um “hit” de duas bases e empurrado os pontos de “A” e “B”,
o ponto de “A” seria considerado um ponto limpo.

EXEMPLO 3: “A” foi à primeira base por “ball four” e, aproveitando um “passed ball”, avançou à segunda
base. “B” acertou um “ground” na direção do defensor da terceira base e foi eliminado. “A”, que permanecera
na segunda base, anotou ponto com um “hit” simples de “C”. Como “A” havia chegado à segunda base de-
vido a um erro da defensiva, e não pela bola rebatida por “B”, seu ponto não é considerado um ponto limpo.
Se “C” tivesse rebatido um “hit” de três bases e empurrado o ponto de “A”, seria anotado um ponto limpo.

NOTA 2: O batedor vai à primeira base por Interferência do receptor ou de outro defensor quando as bases
estão cheias, e assim o corredor da terceira base anota ponto. Esse ponto não é considerado um ponto limpo.

NOTA 3: Qualquer avanço de corredores ocorrido em consequência da ação de um batedor que teve a sua
vez de bater prolongada devido a um “foul fly” não agarrado será tratado como um avanço decorrente de má
jogada.

129

(e) No momento de decidir se um ponto anotado é um ponto limpo ou não, um erro cometi-
do por um arremessador é tratado exatamente da mesma forma que um erro de qualquer ou-
tro defensor.

(f) Sempre que ocorre um erro da defensiva, o benefício da dúvida na hora de determinar
para que bases teriam avançado os corredores, não fosse o erro, deve ser dado ao arremes-
sador.

(g) Quando os arremessadores são substituídos durante um “inning”, o Anotador Oficial


não deve imputar ao arremessador substituto um ponto (limpo ou não) anotado por um cor-
redor que estava ocupando uma base no momento em que ele entrou no jogo, nem os pon-
tos anotados por qualquer corredor que chega a uma base num “fielder’s choice” (jogada de
escolha do defensor) que elimina um corredor deixado em base pelo arremessador anterior.

Comentário – Regra 9.16 (g): É intenção da Regra 9.16 (g) imputar a cada arremessador a
quantidade de corredores que tenha deixado ocupar bases, em vez de saber quem eram es-
ses corredores. Quando um arremessador é substituído após ter deixado corredores em base,
ele deve ser responsabilizado por todos os pontos anotados posteriormente, inclusive pela
quantidade de corredores deixados em base quando saiu do jogo, a menos que tais corredo-
res sejam eliminados sem que tenha havido ação do batedor (isto é, roubando base, sur-
preendido fora da base, ou declarado eliminado por Interferência quando um batedor-corre-
dor não alcança a primeira base na jogada). Por exemplo:

(1) Peter está arremessando. Abel vai à primeira base em uma base por “balls” (“base on
balls”). Roger substitui Peter. Baker rebate um “ground” e é eliminado, mas empurra Abel
à segunda base. Charlie é eliminado num “fly”. Daniel acerta uma rebatida de uma base
(“single”) e Abel anota ponto. O ponto de Abel é imputado a Peter.

(2) Peter está arremessando. Abel vai à primeira base em uma base por “balls”. Roger
substitui Peter. Baker provoca a eliminação forçada (“force-out”) de Abel na segunda base.
Charlie rebate um “ground” e é eliminado, mas empurra Baker à segunda base. Daniel
acerta uma rebatida de uma base e Baker anota ponto. O ponto de Baker é imputado a
Peter.

(3) Peter está arremessando. Abel vai à primeira base em uma base por “balls”. Roger
substitui Peter. Baker acerta uma rebatida de uma base e empurra Abel à terceira base.
Charlie rebate um “ground” ao interbases. Abel é eliminado no “home plate” e Baker avan-
ça à segunda base. Daniel é eliminado num “fly”. Edward acerta uma rebatida de uma base
e Baker anota ponto. O ponto de Baker é imputado a Peter.

(4) Peter está arremessando. Abel vai à primeira base em uma base por “balls”. Roger
substitui Peter. Baker vai à primeira base em uma base por “balls”. Charlie é eliminado
num “fly”. Abel é surpreendido fora da base e é eliminado. Daniel acerta uma rebatida de
duas bases (“double”) e empurra Baker, da primeira base para “home”. O ponto de Baker é
imputado a Roger.

(5) Peter está arremessando. Abel vai à primeira base em uma base por “balls”. Roger
substitui Peter. Baker vai à primeira base em uma base por “balls”. Sierra substitui Roger.
Charlie provoca a eliminação forçada de Abel na terceira base. Daniel provoca a eliminação

130

forçada de Baker na terceira base. Edward acerta um “home run” e são anotados três pon-
tos. O Anotador Oficial deve imputar um ponto a Peter, um ponto a Roger e um ponto a Si-
erra.

(6) Peter está arremessando. Abel vai à primeira base em uma base por “balls”. Roger
substitui Peter. Baker vai à primeira base em uma base por “balls”. Charlie acerta uma re-
batida de uma base e enche as bases. Daniel provoca a eliminação forçada de Abel no
“home plate”. Edward acerta uma rebatida de uma base e empurra Baker e Charlie para
“home”. O Anotador Oficial deve imputar um ponto para Peter e um ponto para Roger.

(7) Peter está arremessando. Abel vai à primeira base em uma base por “balls”. Roger
substitui Peter. Baker acerta uma rebatida de uma base, mas Abel é eliminado ao tentar che-
gar à terceira base. Aproveitando o lançamento feito à terceira base, Baker avança à segun-
da base. Charlie acerta uma rebatida de uma base e Baker anota ponto. O ponto de Baker é
imputado a Roger.
NOTA 1 - EXEMPLO (1): “A” acertou um “ground” na direção da segunda base e chegou à primeira base
graças ao erro cometido pelo defensor da segunda base. Após esse lance, o arremessador P1 foi substituído
por P2. P2 concedeu base por “balls” a “B”. A rebatida de “C” resultou em eliminação forçada de “A” na ter-
ceira base. “D” acertou um “home run” e foram anotados três pontos. O ponto de “C” deve ser imputado a P1
(não é um ponto limpo), e os pontos de “B” e “D”, a P2 (são pontos limpos). EXEMPLO (2): “A” acertou um
“ground” na direçãoda terceira base e chegou à primeira base graças ao erro cometido pelo defensor da tercei-
ra base. Após esse lance, o arremessador P1 foi substituído por P2. P2 concedeu base por “balls” a “B”. A re-
batida de “C” resultou em eliminação forçada de “A” na terceira base. “D” acertou um “hit” simples e empur-
rou “B” ao “home plate”. “E” e “F” foram eliminados normalmente. O ponto de “B” deve ser imputado a P1
(não é um ponto limpo).

NOTA 2: Os casos em que o número de corredores de responsabilidade do arremessador anterior é reduzido


são os seguintes: (1) quando um corredor deixado pelo arremessador anterior é eliminado em jogada dupla
juntamente com o batedor enfrentado pelo arremessador substituto; (2) quando dois corredores deixados pelo
arremessador anterior são eliminados em jogada dupla pela ação do batedor enfrentado pelo arremessador
substituto –neste caso reduz-se somente um; (3) inclui também o caso em que o corredor é eliminado ao tentar
avançar uma base adicional.

(h) Um arremessador substituto não deve ser responsabilizado quando o primeiro batedor
que ele enfrenta vai à primeira base por “ball four” (quatro “balls”) se tal batedor tem uma
determinada vantagem na contagem de “ball” e “strike” quando ocorre a substituição.

(1) Se, no momento em que ocorre a mudança de arremessadores, a contagem de bolas é

2 “balls”, nenhum “strike”,

2 “balls”, 1 “strike”,

3 “balls”, nenhum “strike”,

3 “balls”, 1 “strike”,

3 “balls”, 2 “strikes”,

131

e o batedor obtém uma base por “balls”, o Anotador Oficial deve imputar a responsabilida-
de sobre esse batedor e a base por “balls” ao arremessador anterior, e não ao arremessador
substituto.

(2) Qualquer outra ação desse batedor, como chegar a uma base por meio de uma rebatida
indefensáve (“hit”), um erro (“error”), uma jogada de escolha do defensor (“fielder’s
choice”), uma eliminação forçada (“force-out”), ou por ter sido atingido por uma bola arre-
messada (“hit by pitch”), será causa para que a responsabilidade sobre ele seja imputada ao
arremessador substituto.

Comentário – Regra 9.16 (h): As disposições da Regra 9.16 (h) (2) não devem ser interpre-
tadas de maneira que afetem –ou conflitem com– as disposições da Regra 9.16 (g).

(3) Se, no momento em que ocorre a mudança de arremessadores, a contagem de bolas é

2 “balls”, 2 “strikes”,

1 “ball”, 2 “strikes”,

1 “ball”, 1 “strike”,

1 “ball”, nenhum “strike”

nenhum “ball”, 2 “strikes”,

nenhum “ball”, 1 “strike”,

o Anotador Oficial deve imputar a responsabilidade sobre esse batedor e sua ação ao arre-
messador substituto.

(i) Quando ocorre mudança de arremessadores durante um “inning”, o arremessador substi-


tuto não deve ter o benefício das oportunidades de eliminação anteriores não aproveitadas,
para determinar os pontos limpos.

Comentário – Regra 9.16 (i): É intenção da Regra 9.16 (i) imputar ao arremessador substi-
tuto os pontos limpos pelos quais ele é o único responsável. Em alguns casos, pontos impu-
tados como limpos contra o arremessador substituto podem ser anotados como pontos per-
mitidos contra a equipe. Por exemplo:

(1) Com duas eliminações, e Peter arremessando, Abel vai à primeira base em uma base por
“balls”. Baker vai à primeira base num erro. Roger substitui Peter. Charlie acerta um “home
run” e são anotados três pontos. O Anotador Oficial deve imputar dois pontos permitidos a
Peter, um ponto limpo a Roger e três pontos permitidos à equipe (porque o “inning” deveria
ter terminado com a terceira eliminação quando Baker bateu se não fosse cometido um
erro).

(2) Com duas eliminações, Peter, que está arremessando, concede base por “balls” a Abel e
Baker e é substituído por Roger. Charlie alcança a primeira base num erro. Daniel acerta
um “home run” e são anotados quatro pontos. O Anotador Oficial deve imputar dois pontos

132

permitidos a Peter e dois pontos permitidos a Roger (porque o “inning” deveria ter termina-
do com a terceira eliminação quando Charlie bateu se não fosse cometido um erro).

(3) Nenhuma eliminação e Peter arremessando. Abel vai à primeira base em uma base por
“balls”. Baker alcança a primeira base num erro. Roger substitui Peter. Charlie acerta um
“home run” e são anotados três pontos. Daniel e Edward sofrem eliminação por “strike”.
Frank alcança a primeira base num erro. George acerta um “home run” e são anotados dois
pontos. O Anotador Oficial deve imputar dois pontos (um dos quais limpo) a Peter e três
pontos (um dos quais limpo) a Roger e cinco pontos (dois dos quais limpos) à equipe (por-
que somente Abel e Charlie teriam anotado ponto num “inning” reconstruído sem os erros).
NOTA: Este item da regra é utilizado para determinar os pontos limpos que devem ser imputados ao arremes-
sador substituto que entra durante um “inning”. Por essa razão, podem surgir casos em que a soma de pontos
limpos atribuídos aos arremessadores sejam maiores que os pontos limpos de uma equipe. Um arremessador
substituto, ainda que tenha saído do jogo deixando corredores em situação de anotar pontos limpos, pode re-
ceber o benefício das oportunidades de eliminação não aproveitadas (por erros ou “passed balls”) que surgi-
rem depois disso.

9.17 Arremessador Vencedor (“Winning Pitcher”) e Arremessador Perdedor (“Losing


Pitcher”)

(a) O Anotador Oficial deve creditar a vitória àquele arremessador cuja equipe assume a li-
derança no placar enquanto ele está no jogo, ou durante o “inning” na ofensiva no qual ele é
removido do jogo, e mantém essa vantagem até o término da partida, a menos que

(1) tal arremessador seja um arremessador abridor e se aplique a Regra 9.17 (b), ou (2), se
aplique a Regra 9.17 (c).

Comentário – Regra 9.17 (a): Sempre que o placar está empatado, o jogo torna-se uma
nova contenda, para o efeito de determinar o arremessador vencedor. Uma vez que a equipe
oponente fique em vantagem no placar, todos os arremessadores que tenham atuado até
esse momento e tenham sido substituídos perdem o direito de serem creditados com a vitó-
ria. Se o arremessador contra quem a equipe oponente conseguiu tomar a dianteira no pla-
car continuar arremessando até que sua equipe recupere a vantagem e a mantenha até o fi-
nal do jogo, esse arremessador será o arremessador vencedor.

(b) Se o arremessador cuja equipe assume a liderança no placar enquanto ele está no jogo,
ou durante o “inning” na ofensiva no qual ele é removido do jogo –a vantagem no placar é
mantida até o término da partida–, for um arremessador abridor que não tenha completado

(1) cinco “innings” de um jogo que dura seis ou mais “innings” na defensiva, ou

(2) quatro “innings” de um jogo que dura cinco “innings” na defensiva, o Anotador Oficial
deverá creditar a vitória ao arremessador substituto (se houver somente um arremessador
substituto), ou ao arremessador substituto que, na sua opinião, tenha sido o mais eficiente
(se houver mais de um arremessador substituto).

Comentário – Regra 9.17 (b): É intenção da Regra 9.17 (b) fazer um arremessador substitu-
to jogar pelo menos um “inning” completo, ou arremessar quando a equipe necessita de
uma eliminação importante numa situação de jogo (incluindo o placar), para que lhe seja

133

creditada a vitória. Se o primeiro arremessador substituto atuar eficientemente, o Anotador
Oficial não deverá presumir que ele seja o arremessador vencedor, porque a regra exige que
a vitória seja creditada ao arremessador que tenha sido o mais eficiente, e um arremessador
substituto subsequente poderá ter sido o mais eficiente. O Anotador Oficial, ao determinar
qual arremessador substituto foi o mais eficiente, deve considerar a quantidade de pontos e
pontos limpos concedidos por cada arremessador substituto, a quantidade de corredores que
cada arremessador substituto deixou ocupar bases e a situação do jogo no momento em que
cada arremessador substituto entrou no jogo. Se dois ou mais arremessadores substitutos ti-
verem apresentado eficiência similar, o Anotador Oficial deverá considerar o primeiro
substituto como o arremessador vencedor.

(c) O Anotador Oficial não deve creditar a vitória a um arremessador substituto que tenha
atuado por pouco tempo e sem eficiência, quando pelo menos um arremessador substituto
subsequente arremessa eficientemente e ajuda sua equipe a manter a vantagem no placar.
Em tal caso, o Anotador Oficial deve considerar como o arremessador vencedor o arremes-
sador substituto subsequente que, na sua opinião, tenha sido o mais eficiente.

Comentário – Regra 9.17 (c): O Anotador Oficial geralmente deve –mas não é obrigado a–
considerar a atuação de um arremessador substituto como ineficiente e breve se tal arremes-
sador arremessa menos de um “inning” e permite que dois ou mais pontos limpos sejam
anotados (mesmo que esses pontos sejam imputados ao arremessador anterior). O Comentá-
rio da Regra 9.17 (b) orienta como escolher o arremessador vencedor dentre os vários arre-
messadores substitutos subsequentes.

(d) Arremessador perdedor é aquele que é responsável pelo ponto que dá à equipe vencedo-
ra uma vantagem que ela mantém até o fim do jogo.

Comentário – Regra 9.17 (d): Sempre que o placar está empatado, o jogo torna-se uma
nova contenda, para o efeito de determinar o arremessador perdedor.

(e) Uma Liga pode marcar um jogo fora do campeonato [por exemplo, “Major League All-
Star Game” (Jogo dos Astros das Grandes Ligas)] para o qual não se aplicam as Regras
9.17 (a) (1) e 9.17 (b). Em tal jogo, o Anotador Oficial deve considerar como o arremessa-
dor vencedor aquele (arremessador) cuja equipe assume a liderança no placar enquanto ele
está no jogo, ou durante o “inning” na ofensiva no qual ele é removido do jogo, e mantém
essa vantagem, a menos que esse arremessador seja “nocauteado” (“knocked out”) após sua
equipe ficar em vantagem, e o Anotador Oficial entenda que o arremessador vencedor deve
ser um arremessador subsequente.

9.18 Vitórias Sem Permitir que a Equipe Oponente Anote Ponto (“Shutouts”)

“Shutout” é um dado estatístico creditado a um arremessador que não concede ponto(s)


num jogo. Será creditado um “shutout” a um arremessador quando ele atua desde o início
até o fim do jogo, sem conceder ponto(s); ou entra no jogo no primeiro “inning”, na seguin-
te situação: nenhuma eliminação e nenhum ponto anotado pela equipe oponente; e, além de
fechar o “inning” sem conceder ponto(s), continua arremessando até o fim do jogo (sem
permitir que a equipe contrária anote ponto). Quando dois ou mais arremessadores se reve-
zam para concretizar um “shutout”, o estatístico da Liga deve fazer uma anotação sobre tal
fato no registro oficial da Liga sobre arremessadores.

134

9.19 Jogos Salvos por Arremessadores Substitutos (“Saves for Relief Pitchers”)

Jogo salvo é um dado estatístico creditado a um arremessador substituto, conforme está ex-
posto nesta Regra 9.19.

O Anotador Oficial deve creditar um jogo salvo a um arremessador substituto quando tal
arremessador preenche todas as quatro das seguintes condições:

(a) Ele é o arremessador fechador num jogo vencido por sua equipe.

(b) Ele não é o arremessador vencedor.

(c) A ele é atribuído pelo menos 1/3 de um “inning” arremessado.

(d) Ele satisfaz uma das seguintes condições:

(1) entra no jogo com uma vantagem de não mais do que três pontos e arremessa pelo me-
nos um “inning”;

(2) entra no jogo, independentemente da contagem, com o potencial ponto de empate nas
mãos do corredor em base, do batedor de turno, ou do batedor seguinte (isto é, o possível
ponto de empate, ou já está numa base, ou é um dos primeiros dois batedores que ele vai
enfrentar); ou

(3) arremessa pelo menos três “innings”.

9.20 Estatísticas

O Presidente da Liga deve designar um estatístico oficial. Este deve manter um registro cu-
mulativo de todos os dados sobre rebatidas, defesas, corridas e arremessos especificados na
Regra 9.02 para todos os jogadores que tenham tomado parte em jogos de campeonato da
Liga ou em jogos pós-temporada.

Terminada a temporada, o estatístico deve preparar um relatório tabulado, incluindo todos


os registros individuais e das equipes para cada jogo de campeonato, e submetê-lo ao Presi-
dente da Liga. Esse relatório deve identificar cada jogador por seu nome e sobrenome e in-
dicar se cada batedor é destro, canhoto ou ambidestro, e se cada defensor e arremessador é
destro ou canhoto.

Quando um jogador relacionado na escalação (“lineup”) inicial é substituído antes de jogar


na defensiva, ele não deve ser registrado nas estatísticas da defensiva, a menos que jogue
realmente numa posição defensiva durante o jogo. Todos esses jogadores, entretanto, de-
vem ser registrados nas estatísticas da ofensiva como tendo participado de um jogo, desde
que tenham sido anunciados para entrar no jogo ou relacionados no formulário oficial de
escalação.

Comentário – Regra 9.20: O Anotador Oficial deve registrar um jogador como tendo atua-
do na defensiva se esse jogador permanecer no campo pelo menos até ser efetuado um arre-
messo ou ser executada uma jogada. Se um jogo é dado por terminado (por exemplo, de-

135

vido a chuva) depois que um substituto entra no campo, mas antes de ser efetuado um arre-
messo ou antes de ser executada uma jogada, o Anotador Oficial deve registrar tal jogador
nas estatísticas da ofensiva como tendo participado do jogo, mas não deve registrá-lo em
nenhuma estatística defensiva. Se um jogo é dado por terminado (por exemplo, devido a
chuva) depois que um arremessador substituto entra no campo, mas antes de ser efetuado
um arremesso ou antes de ser executada uma jogada, o Anotador Oficial deve registrar tal
arremessador nas estatísticas da ofensiva como tendo participado do jogo, mas não deve re-
gistrá-lo em nenhuma estatística da defensiva como tendo participado do jogo.

Qualquer jogo realizado para definir a classificação, no caso de empate entre duas ou mais
equipes, deve ser incluído nas estatísticas para essa temporada de campeonato.

9.21 Determinação das Médias e Porcentagens

Para calcular:

(a) A porcentagem de jogos ganhos e perdidos, divida o número de jogos ganhos pela soma
de jogos ganhos e perdidos.

(b) A média de “batting”, divida a quantidade total de “safe hits” (rebatidas indefensáveis)
–não o total de bases alcançadas com essas rebatidas– pelo total de “at bats”, conforme está
definido na Regra 9.02 (a).

(c) A porcentagem de “slugging”, divida o total de bases de todos os “safe hits” pelo total
de “at bats”, conforme está definido na Regra 9.02 (a).

(d) A média de defesa, divida a soma de “putouts” (eliminações) e “assists” (assistências)


pela soma de “putouts”, “assists” e erros (que devem ser chamados de chances).

(e) A média de pontos limpos (“earned runs”) permitidos por um arremessador, multiplique
o total de pontos limpos imputados a esse arremessador por 9 e divida o resultado pela
quantidade total de “innings” arremessados por ele, incluindo frações de um “inning”.

Comentário – Regra 9.21 (e): Por exemplo, 9 1/3 “innings” arremessados e 3 pontos lim-
pos permitidos resultam em uma média de pontos limpos permitidos de 2,89:
3 ER x 9 = 2,89.
9 1/3

(f) A porcentagem de bases conquistadas, divida a soma de “hits” (rebatidas), “bases on


balls” (bases por “balls”) e “hit by pitch” (batedor atingido por um arremesso) pela soma
de “at bats”, “bases on balls”, “hit by pitch” e “sacrifice flies” (“flies” de sacrifício).

Comentário – Regra 9.21 (f): Para calcular a porcentagem de bases conquistadas, não leve
em consideração as chegadas à primeira base devido a Interferência ou Obstrução.

9.22 Critérios para Indicar os Melhores Jogadores Individuais

Para assegurar a uniformidade nos critérios para indicar os melhores jogadores individuais
(batedores, arremessadores e defensores) das Ligas Profissionais, tais jogadores devem
cumprir as seguintes exigências mínimas de atuação:
136

(a) O melhor jogador em “batting”, “slugging” ou idas a base deve ser aquele com a melhor
média de “batting”, a melhor porcentagem de “slugging” ou a melhor porcentagem de bases
conquistadas, conforme for, desde que tenha ido ao “batter’s box”, em jogos de campeonato
da Liga, tanto quanto ou mais que o número de jogos programados para cada equipe na
Liga de seu clube, nessa temporada, multiplicado por 3,1, no caso de um jogador da “Major
League” (Grandes Ligas), e por 2,7, no caso de um jogador da Associação Nacional. O total
de idas ao “batter’s box” deve incluir os “at bats” oficiais, mais as bases por “balls” (“bases
on balls”), “hit by pitch” (batedor atingido por um arremesso), “sacrifice hits” (“hits” de sa-
crifício), “sacrifice flies” (“flies” de sacrifício) e concessões da primeira base por causa de
Interferência ou Obstrução. Não obstante a exigência de quantidade mínima de idas ao
“batter’s box”, qualquer jogador que tenha atuado como batedor menos vezes do que o nú-
mero exigido, mas cuja média seria a mais alta mesmo que lhe fosse imputada a quantidade
mínima de idas ao “batter’s box”, deve ser indicado como o melhor batedor, o batedor com
a melhor porcentagem de “slugging” ou o batedor com a melhor porcentagem de idas a
base, conforme for.

Comentário – Regra 9.22 (a): Por exemplo, se a “Major League” programa 162 jogos para
cada clube, um jogador deve ir ao “batter’s box” pelo menos 502 vezes (162 x 3,1 = 502)
para ser indicado como o melhor batedor, o batedor com a melhor porcentagem de
“slugging” ou o batedor com a melhor porcentagem de idas a base. Se uma Liga da Asso-
ciação Nacional programa 140 jogos para cada clube, um jogador deve ir ao “batter’s box”
pelo menos 378 vezes (140 x 2,7 = 378) para ser indicado como o melhor batedor, o bate-
dor com a melhor porcentagem de “slugging” ou o batedor com a melhor porcentagem de
idas a base. Frações de uma ida ao “batter’s box” devem ser arredondadas (para cima ou
para baixo) para o mais próximo número inteiro. Exemplo: 162 x 3,1 = 502,2, que é arre-
dondado para 502 (quantidade mínima de idas ao “batter’s box”).

Se, por exemplo, Abel tem a mais alta média de “batting” entre aqueles com 502 idas ao
“batter’s box” numa “Major League” com uma média de “batting” de 0,362 (181 “base
hits” em 500 “at bats”), e Baker tem 490 idas ao “batter’s box”, 440 “at bats” e 165 “base
hits” (média de “batting” de 0,375), Baker será considerado o melhor batedor, porque, so-
mando-lhe mais 12 “at bats”, ele terá ainda a maior média de “batting” do que Abel: 0,365
(165 “base hits” em 452 “at bats”) para 0,362 de Abel.

(b) O melhor arremessador na “Major League” deve ser aquele com a menor média de pon-
tos limpos (“earned runs”) permitidos, desde que tenha arremessado, em jogos de cam-
peonato da Liga, pelo menos tantos “innings” quanto o número de jogos programados para
cada equipe na Liga de seu clube, nessa temporada. O melhor arremessador numa Liga da
Associação Nacional deve ser aquele com a menor média de pontos limpos permitidos, des-
de que tenha arremessado, em jogos de temporada de campeonato da Liga, pelo menos o
número de “innings” correspondente a 80% da quantidade de jogos programados para cada
clube, em sua Liga.

Comentário – Regra 9.22 (b): Por exemplo, se a “Major League” programa 162 jogos para
cada clube, o arremessador deve arremessar pelo menos 162 “innings”, para ser indicado
como o melhor arremessador. Um arremessador com 161 2/3 “innings” não seria indicado.
Se uma Liga da Associação Nacional programa 140 jogos para cada clube, o arremessador
deve arremessar pelo menos 112 “innings”, para ser indicado como o melhor arremessador.
137

Frações de um “inning” devem ser arredondadas para a mais próxima terça parte de um
“inning”. Por exemplo, 80% de 144 jogos é 115,2; assim, 115 1/3 “innings” seria o mínimo
exigido para um arremessador ser indicado como o melhor numa Liga da Associação Naci-
onal com 144 jogos programados. 80% de 76 jogos é 60,8; assim, 60 2/3 “innings” seria o
mínimo exigido para um arremessador ser indicado como o melhor numa Liga da Asso-
ciação Nacional com 76 jogos programados.

(c) O melhor defensor deve ser aquele com a maior média de defesa em cada posição, des-
de que sejam satisfeitas as seguintes condições:

(1) Um receptor tem de ter atuado como tal em pelo menos metade da quantidade de jogos
programados para cada clube, em sua Liga, na temporada de campeonato;

(2) Um defensor do campo interno (“infielder”) ou campo externo (“outfielder”) tem de ter
atuado em sua posição em pelo menos 2/3 da quantidade de jogos programados para cada
clube, em sua Liga, na temporada de campeonato; e

(3) Um arremessador tem de ter arremessado pelo menos tantos “innings” quanto a quanti-
dade de jogos programados para cada clube, em sua Liga, nessa temporada, a menos que
outro arremessador tenha uma média de defesa tão alta ou maior e tenha tido mais oportuni-
dades em um menor número de “innings”. Nesse caso, esse outro arremessador deve ser o
melhor defensor.

9.23 Normas para Recordes Consecutivos

(a) RECORDE DE “BASE HITS” CONSECUTIVOS

Um recorde de “base hits” consecutivos não deve ser interrompido se a atuação do batedor
resulta em “base on balls” (base por “balls”), “hit batsman” (batedor atingido por um arre-
messo), Interferência da Defensiva, Obstrução ou um “bunt” de sacrifício. Um “fly” de sa-
crifício interrompe esse recorde.

(b) RECORDE DE JOGOS CONSECUTIVOS BATENDO “BASE HITS”

Um recorde de jogos consecutivos batendo “base hits” não deve ser interrompido se todas
as atuações de um batedor (uma ou mais) num jogo resultam em “base on balls”, “hit
batsman”, Interferência da Defensiva, Obstrução ou um “bunt” de sacrifício. O recorde
deve ser interrompido se o jogador acerta um “fly” de sacrifício e não um “base hit”.

Um recorde individual de jogador que participa de jogos consecutivos batendo “base hits”
deve ser determinado pelos jogos consecutivos nos quais ele tenha atuado, e não pelos jo-
gos de seu clube.

(c) RECORDE DE JOGOS CONSECUTIVOS

Um recorde de jogos consecutivos deve ser prolongado se o jogador atua durante uma me-
tade de “inning” na defensiva, ou se ele completa a sua vez de bater –chegando a uma base
ou sendo eliminado. Uma atuação como corredor substituto somente não prolonga o recor-
de. Se um jogador é expulso de um jogo por um árbitro antes que possa cumprir as exigên-
cias desta Regra 9.23 (c), o recorde desse jogador deve continuar.
138

(d) JOGOS SUSPENSOS

Para o propósito desta Regra 9.23, todas as atuações realizadas para completar um Jogo
Suspenso devem ser consideradas como ocorridas na data original do jogo.

139

DEFINIÇÕES DE TERMOS

(Todas as definições estão relacionadas em ordem alfabética)

“ADJUDGED” (APRECIAÇÃO) é uma decisão do árbitro baseada em sua apreciação.

“APPEAL ” (APELAÇÃO) é o ato de um jogador da defensiva reclamar alegando violação


de regras pela equipe na ofensiva.

“BALK” (ATO ILEGAL DO ARREMESSADOR) é um ato ilegal cometido pelo arremes-


sador quando há corredor ou corredores em base, que dá a todos os corredores o direito de
avançar uma base.

“BALL” (BOLA) é um arremesso que não passa pela zona de “strike”, em voo, a menos
que o batedor gire o “bat” para tentar rebatê-lo. Se o arremesso toca o solo e pula através da
zona de “strike”, é um “ball”.

“BASE” (BASE) é um dos quatro pontos que têm de ser tocados –em ordem– por um cor-
redor para anotar um ponto; o termo é mais comumente usado para designar as almofadas
de lona e a placa de borracha que marcam os locais das bases.

“BASE COACH” (ORIENTADOR DE BATEDOR E CORREDORES) é um membro da


equipe, uniformizado, que fica no “coach’s box” da primeira ou terceira base para orientar
o batedor e os corredores.

“BASE ON BALLS” (BASE POR “BALLS”) é a concessão da primeira base garantida a


um batedor quando: (a) durante a sua vez de bater, recebe quatro arremessos fora da zona
de “strike”; (b) o técnico da equipe na defensiva informa o árbitro sobre sua intenção de
deixá-lo “andar” (“walk”). Se o técnico informa o árbitro sobre essa intenção, o árbitro
deve conceder a primeira base ao batedor como se ele tivesse recebido quatro arremessos
fora da zona de “strike”.

“BATTER” (BATEDOR) é um jogador da ofensiva que ocupa sua posição no “batter’s


box”.

“BATTER-RUNNER” (BATEDOR-CORREDOR) é um termo que identifica o jogador da


ofensiva que, ao completar a sua vez de bater, se torna um corredor –até que seja eliminado
ou até que termine a jogada na qual se tornara corredor.

“BATTER’S BOX” (ÁREA DO BATEDOR) é a área dentro da qual o batedor deve ficar
durante a sua vez de bater.

“BATTERY” (BATERIA) é a dupla arremessador-receptor.

“BENCH” or “DUGOUT” (BANCO ou ABRIGO) é o local com assentos reservados a jo-


gadores, substitutos (reservas) e outros membros da equipe uniformizados quando não estão
atuando no campo de jogo.

140

“BUNT” (TOQUE) é uma bola rebatida por meio de um toque intencional com o “bat”
(sem girar o “bat”), a fim de fazê-la rolar lentamente dentro do campo interno.

“CALLED GAME” (JOGO DADO POR TERMINADO) é um jogo que, por alguma razão,
o árbitro principal dá por terminado.

“CATCH” (PEGADA LEGAL) é o ato de um defensor apanhar uma bola em voo e conse-
guir mantê-la firmemente segura em sua mão ou luva, desde que para isso não use seu
boné, protetor, bolso ou qualquer outra parte do seu uniforme. Não é uma pegada legal,
contudo, se, simultaneamente ao –ou imediatamente após– seu contato com a bola, colide
com um jogador ou uma parede, ou cai ao chão, e em razão dessa colisão ou queda derruba
a bola. Não é uma pegada legal se uma bola “fly” (bola rebatida para o ar) que tem contato
com um defensor atinge um membro da equipe na ofensiva ou um árbitro e depois é agarra-
da por outro defensor. Para a pegada ser válida, o defensor deve segurar a bola por um tem-
po suficiente para provar que teve controle absoluto dela, e que ela caiu no lance seguinte,
ou seja, no momento de retirá-la da luva ou no ato do lançamento. Se o defensor que
apanha a bola derrubá-la no momento de fazer um lançamento após a pegada, será decidido
que ela foi agarrada legalmente.

Comentário – (“CATCH”): Uma pegada é legal se a bola é finalmente retida por um defen-
sor, ainda que tenha havido “malabarismo” (tenha pipocado após bater na luva); uma pega-
da é legal também se uma bola que desvia após ter contato com um defensor é agarrada por
outro defensor antes que ela toque o solo. Os corredores podem deixar suas bases no instan-
te em que o primeiro defensor toca a bola. Um defensor pode esticar-se sobre uma cerca,
grade, corda ou outra linha demarcatória para efetuar uma pegada (“catch”). Ele pode saltar
sobre o topo de uma cerca, ou sobre lonas que podem estar em território “foul”. Não deve
ser declarada uma Interferência quando um defensor se estica sobre uma cerca, grade, corda
ou para dentro das arquibancadas para apanhar uma bola e o público estorva a sua ação, im-
possibilitando a pegada. Ele faz isso a seu próprio risco.

Se um defensor, ao tentar apanhar uma bola na beira do “dugout”, é amparado por jogador
ou jogadores de qualquer das equipes –para evitar uma queda evidente– e consegue concre-
tizar uma pegada, isso deve ser permitido (a pegada é legal).

NOTA: Se uma bola ricocheteia após bater na máscara ou protetor do receptor que está tentando apanhá-la, e,
na sequência, é agarrada firmemente com a mão ou “mitt” antes que ela toque o solo, a pegada é legal. [Com
relação a um “foul tip”, vide Definições de Termos (“FOUL TIP”.] Se, contudo, a bola não for apanhada com
a mão ou “mitt” –se for apanhada, por exemplo, com o protetor ou máscara–, a pegada não será legal.

“CATCHER” (RECEPTOR) é o defensor que ocupa sua posição atrás do “home base”.

“CATCHER’S BOX” (ÁREA DO RECEPTOR) é aquela área dentro da qual o receptor


deve permanecer até que o arremessador solte a bola.

“CLUB” (CLUBE) é uma pessoa ou grupo de pessoas que tem a responsabilidade de reunir
o pessoal da equipe, providenciar o campo de jogo e as instalações necessárias e representar
a equipe perante a Liga.

141

“COACH” (ORIENTADOR) é um membro da equipe, uniformizado, que é designado pelo
técnico para executar as tarefas que lhe são determinadas por ele, as quais não se limitam às
funções de um “base coach”.

“DEAD BALL” (BOLA MORTA) é uma bola que fica fora de jogo por causa de uma sus-
pensão temporária da partida determinada legalmente.

“DEFENSE” or “DEFENSIVE” (DEFESA ou DEFENSIVA) é a equipe, ou qualquer joga-


dor da equipe, que está atuando no campo.

“DOUBLE-HEADER” (RODADA DUPLA) é uma programação em que dois jogos regu-


larmente marcados ou remarcados são realizados em imediata sucessão.

“DOUBLE PLAY” (JOGADA DUPLA) é uma jogada da defensiva na qual dois jogadores
da ofensiva são eliminados em consequência de uma ação contínua, desde que não haja erro
entre as eliminações.

(a) Jogada dupla forçada é aquela em que ambas as eliminações são feitas em jogadas for-
çadas.

(b) Jogada dupla forçada ao contrário é aquela em que a primeira eliminação é feita em jo-
gada forçada, e a segunda, sobre um corredor que não tem mais a obrigação de desocupar a
base em razão da primeira eliminação. Exemplos de jogada dupla forçada ao contrário:
Corredor na primeira base, um eliminado; o batedor acerta uma rebatida “ground” para o
defensor da primeira base; este pisa a primeira base (primeira eliminação da jogada) e, em
seguida, lança ao defensor da segunda base ou interbases para concretizar a segunda elimi-
nação da jogada, esta por toque (“tag play”). Outro exemplo: Bases cheias, nenhum elimi-
nado; o batedor acerta uma rebatida “ground” ao defensor da terceira base; este pisa a ter-
ceira base (primeira eliminação da jogada) e, em seguida, lança a bola ao receptor para con-
cretizar a segunda eliminação da jogada, esta por toque.

“DUGOUT” (ABRIGO) – Vide definição de “BENCH”.

“FAIR BALL” (REBATIDA VÁLIDA) é uma bola rebatida que para em território “fair”
entre o “home base” e a primeira base, ou entre o “home base” e a terceira base; ou que está
em ou sobre território “fair” quando passa, rolando ou pulando, pela primeira ou terceira
base e segue para o campo externo; ou que toca a almofada da primeira, segunda ou terceira
base; ou que cai primeiro em território “fair” sobre a –ou além da– primeira base ou terceira
base; ou que, enquanto está em ou sobre território “fair”, toca o corpo de um árbitro ou jo-
gador; ou que, enquanto está sobre território “fair”, sai do campo de jogo, em voo.

Um “fair fly” deve ser julgado de acordo com a posição da bola em relação à linha de
“foul”, incluindo o poste de “foul”, e não pela posição do defensor –se ele está em território
“fair” ou “foul”– no momento em que toca a bola.

Comentário – (“FAIR BALL”): Se uma bola “fly” cai no campo interno entre o “home
base” e a primeira base, ou entre o “home base” e a terceira base, e depois salta para o terri-
tório “foul”, sem ter contato com um jogador ou árbitro e antes de passar a primeira ou ter-
ceira base, é um “foul ball”; ou se a bola para em território “foul”, ou tem contato com um
142

jogador, em território “foul”, é um “foul ball”. Se uma bola “fly” cai sobre a 1ª ou 3ª base,
ou em território “fair” além da 1ª ou 3ª base, e depois salta para o território “foul”, é uma
rebatida “fair”.

Se uma bola rebatida –que não tenha tido contato com um defensor– atinge o “pitcher’s
plate” e ricocheteia para o território “foul” entre o “home base” e a primeira base, ou entre
o “home base” e a terceira base, é um “foul ball”. [Comentário – (“FOUL BALL”)]

Os clubes, cada vez mais, estão instalando postes de “foul” altos nas linhas da cerca, com
uma tela de arame estendida ao longo do lado do poste em território “fair”, acima da cerca,
para dar aos árbitros condições para julgar com mais precisão as bolas “fair” ou “foul”.

NOTA: Se uma bola rebatida atinge qualquer coisa além do terreno natural, por exemplo, um “bat” abando-
nado pelo batedor, a máscara que o receptor deixa caído no solo etc., em território “fair”, a bola continua em
jogo.

PERGUNTA: Uma bola rebatida, após atingir o corredor que está na terceira base, rola para o território
“fair”. Que decisão deve ser dada? E se essa bola rolasse para o território “foul”?

RESPOSTA: Uma rebatida é considerada “fair” ou “foul” conforme a posição do corredor no momento em
que ele é atingido pela bola. Se ele for atingido em território “fair”, a rebatida será “fair”. O corredor, portan-
to, deverá ser eliminado por ter sido atingido por uma bola “fair”, em território ”fair”. Vide Regra 5.09 (b)
(7).

“FAIR TERRITORY” (TERRITÓRIO “FAIR”) é aquela parte do campo de jogo situada


dentro das linhas da primeira e terceira base, elas incluídas, que vai do “home base” até a
borda inferior da cerca do fundo e perpendicularmente para cima. Todas as linhas de “foul”
estão em território “fair”.

“FIELDER” (DEFENSOR) é qualquer jogador da defensiva.

“FIELDER’S CHOICE” (JOGADA DE ESCOLHA DO DEFENSOR) é o ato de um defen-


sor que apanha um “fair grounder” (bola “fair” que vai rolando ou pulando sobre o solo) e,
em vez de fazer o lançamento à primeira base para eliminar o batedor-corredor, joga a bola
a outra base numa tentativa de eliminar um corredor precedente. O termo é também usado
por anotadores para: (a) registrar o avanço do batedor-corredor que conquista uma ou mais
bases extras quando o defensor que apanha sua rebatida “safe hit” (rebatida por meio da
qual o batedor alcança uma base) tenta eliminar um corredor precedente; (b) registrar o
avanço de um corredor (que não seja por roubo de base ou erro) enquanto um defensor está
tentando eliminar outro corredor; e (c) registrar o avanço de um corredor, feito unicamente
por causa da indiferença da equipe na defensiva (roubo não defendido).

“FLY BALL” (BOLA REBATIDA PARA O AR) é uma bola rebatida em voo que ganha
altura em sua trajetória para o ar.

“FORCE PLAY” (JOGADA FORÇADA) é uma jogada na qual um corredor perde legal-
mente o seu direito de ocupar uma base porque o batedor se torna um batedor-corredor.

Comentário – (“FORCE PLAY”): A confusão com respeito a Jogada Forçada se esclarece


ao lembrar que, frequentemente, a situação “forçada” deixa de existir durante a jogada.
Exemplo: Corredor na primeira base, um eliminado. O batedor acerta uma rebatida
143

“ground” forte para o defensor da primeira base, e este, pisando a almofada, elimina o bate-
dor-corredor. A situação “forçada” desaparece nesse momento, e em razão disso o corredor
que está avançando à segunda base tem de ser tocado. Se houvesse corredor na terceira ou
segunda base, e ele tivesse pisado o “home base” antes da eliminação por toque (“tag-out”)
na segunda base, o ponto seria válido. Se a bola tivesse sido lançada primeiro à segunda
base, e em seguida à primeira base, a jogada na segunda base seria uma eliminação forçada
(“force-out”) –segunda eliminação–, e o lançamento de retorno à primeira base antes de o
batedor-corredor pisar a base teria completado a terceira eliminação. Nesse caso, nenhum
ponto seria anotado.

Exemplo (não é uma eliminação forçada): Um “out”. Corredor na primeira e terceira base.
O batedor acertou um “fly” para o campo externo e foi eliminado –dois “outs”. O corredor
da terceira base fez “retouch” (retocou a base) e pisou o “home plate”. Entretanto, o corre-
dor da primeira base, que tinha deixado a almofada antes de a bola ser apanhada, não con-
seguiu retocar a base antes que o lançamento feito do campo externo chegasse às mãos do
defensor da 1ª base e foi eliminado –três “outs”. Neste caso, como a terceira eliminação
não ocorreu em jogada forçada, se o árbitro julgar que o corredor da 3ª base tocou o “home
plate” antes de o corredor da 1ª base ser eliminado, será anotado um ponto.

“FORFEITED GAME” (JOGO CONFISCADO) é um jogo que o árbitro principal dá por


encerrado em razão de violação de regras, declarando vencedora a equipe não infratora pela
contagem de 9-0.

“FOUL BALL” (REBATIDA NULA) é uma bola rebatida que para em território “foul” en-
tre o “home base” e a primeira base, ou entre o “home base” e a terceira base; ou que está
em ou sobre território “foul” quando passa, rolando ou pulando, pela primeira ou terceira
base; ou que cai primeiro em território “foul” além da primeira ou terceira base; ou que, en-
quanto está em ou sobre território “foul”, toca o corpo de um árbitro ou jogador ou qual-
quer objeto estranho ao terreno natural.

Um “foul fly” deve ser julgado de acordo com a posição da bola em relação à linha de
“foul”, incluindo o poste de “foul”, e não pela posição do defensor –se ele está em território
“foul” ou “fair”– no momento em que toca a bola.

Comentário – (“FOUL BALL”): Se uma bola rebatida –que não tenha tido contato com um
defensor– atinge o “pitcher’s plate” e ricocheteia para o território “foul” entre o “home
base” e a primeira base, ou entre o “home base” e a terceira base, é um “foul ball”.

Se uma bola “fly” cai no campo interno entre o “home base” e a primeira base, ou entre o
“home base” e a terceira base, e depois salta para o território “foul”, sem ter contato com
um jogador ou árbitro e antes de passar a primeira ou terceira base, é um “foul ball”; ou se a
bola para em território “foul”, ou tem contato com um jogador, em território “foul”, é um
“foul ball”. Se uma bola “fly” cai sobre a 1ª ou 3ª base, ou em território “fair” além da 1ª ou
3ª base, e depois salta para o território “foul”, é uma rebatida “fair”. [Comentário – (“Fair
Ball”)]
NOTA 1: Se uma bola rebatida (incluindo “bunt”) toca o “bat” em poder do batedor, em território “foul”, é
um “foul ball” (se o toque tiver sido involuntário, obviamente). Se uma bola rebatida (incluindo “bunt”) toca
o “bat” nas mãos do batedor ou o corpo do batedor enquanto este ainda se encontra dentro do “batter’s box”, o
árbitro deve declarar um “foul ball” (não importa se isso ocorre em território “fair” ou “foul”).
144

NOTA 2: Se uma bola rebatida toca qualquer coisa além do terreno natural, tais como o “back net”, cercas, o
“bat” abandonado pelo batedor, a máscara que o receptor deixa caído no solo, ou a escova do árbitro caída no
chão, em território “foul”, é um “foul ball”, mesmo que, posteriormente, ela role para o território “fair” e pare
dentro dessa área.

“FOUL TERRITORY” (TERRITÓRIO “FOUL”) é aquela parte do campo de jogo situada


fora das linhas da primeira e terceira base, estendidas até a cerca e perpendicularmente para
cima.

“FOUL TIP” é uma bola reba da que vai brusca e diretamente do “bat” ao receptor e é
agarrada legalmente. Não é um “foul p”, a menos que seja agarrado, e um “foul p”
que é agarrado é um “strike”; a bola permanece em jogo.

“GROUND BALL” (BOLA NO CHÃO) é uma bola rebatida que vai rolando ou dando sal-
tos baixos sobre o solo.

“HOME TEAM” (EQUIPE LOCAL) é a equipe em cujo campo é realizado o jogo. Se o


jogo é realizado em campo neutro, a equipe local deve ser designada por mútuo acordo.

NOTA: A equipe adversária da equipe local é denominada equipe visitante.

“ILLEGAL” or “ILLEGALLY” (ILEGAL ou ILEGALMENTE) significa contrário a estas


regras.

“ILLEGAL PITCH” (ARREMESSO ILEGAL) é (1) um arremesso feito ao batedor quando


o arremessador não está com seu pé de apoio em contato com o “pitcher’s plate”; (2) um ar-
remesso de retorno rápido (“quick return pitch”). Um arremesso ilegal quando há
corredor(es) em base é um “balk”.

NOTA: Um arremesso deve ser declarado ilegal também quando o arremessador o executa infringindo o que
está estabelecido nas Regras 5.07 (a) (1) e 5.07 (a) (2).

“INFIELDER” (DEFENSOR DO CAMPO INTERNO) é um defensor que ocupa uma posi-


ção no campo interno.

“INFIELD FLY”. A Regra de “Infield Fly” deve ser aplicada quando o batedor acerta um
“fair fly” –exceto um “line drive” ou um “fly” resultante de “bunt”– que pode ser agarrado
por um defensor do campo interno mediante um esforço normal, na seguinte situação: a pri-
meira e segunda base, ou a primeira, segunda e terceira base estão ocupadas e há menos de
duas eliminações. O arremessador, o receptor e qualquer defensor do campo externo posi-
cionado no campo interno, na jogada, devem ser considerados defensores do campo interno
para os propósitos desta regra.

Quando parecer evidente que uma bola rebatida será um “Infield Fly”, o árbitro deverá de-
clarar, imediatamente, “Infield Fly”, para beneficiar os corredores. Se a bola estiver perto
das linhas de base, o árbitro deverá declarar “Infield Fly” se for “Fair”.

A bola estará viva e os corredores poderão avançar, correndo o risco de a bola ser apanhada
no ar, ou poderão retocar a base e avançar depois que a bola é tocada por um defensor,
145

como em qualquer bola “fly”. Se a rebatida se tornar um “foul ball”, ela será tratada da
mesma forma que qualquer “foul”.

Se num “Infield Fly” declarado a bola cai ao chão sem ter contato com um defensor e rola
ou salta para o território “foul”, antes de passar a primeira ou terceira base, é um “foul
ball”. Se num “Infield Fly” declarado a bola cai ao chão sem ter contato com um defensor,
fora das linhas de base, e rola ou salta para o território “fair”, antes de passar a primeira ou
terceira base, é um “Infield Fly”.

Comentário – (“INFIELD FLY”): Para aplicar a regra de “Infield Fly”, o árbitro deve jul-
gar se a bola pode ser agarrada normalmente por um defensor do campo interno. Não deve
se basear em algumas limitações arbitrárias, tais como o gramado ou as linhas de base. O
árbitro deve também declarar um “Infield Fly” mesmo quando a bola é apanhada por um
defensor do campo externo, se, na sua opinião, ela poderia ter sido agarrada facilmente por
um defensor do campo interno. O “Infield Fly” não é, de maneira alguma, considerado uma
jogada de apelação (“appeal play”). A opinião do árbitro tem de prevalecer, e a decisão
deve ser tomada imediatamente.

Quando é declarado um “Infield Fly”, os corredores podem avançar a seu próprio risco. Se
num “Infield Fly” declarado o defensor derrubar, intencionalmente, um “fair fly”, a bola
continuará em jogo, a despeito das disposições da Regra 5.09 (a) (12) [Regra 6.05 (l)]. A
regra de “Infield Fly” terá prioridade.

Se uma Interferência é declarada durante um “Infield Fly”, a bola permanece viva até que o
árbitro decida se a rebatida é “fair” ou “foul”. Se for “fair”, ambos –o corredor que cometeu
a falta e o batedor– serão eliminados. Se for “foul”, o corredor será declarado “out” e o ba-
tedor voltará a bater (mesmo que a bola seja apanhada).
NOTA: Deve-se aplicar a regra de “Infield Fly” somente quando os árbitros se manifestam sobre o lance.

“IN FLIGHT” (EM VOO) designa uma bola rebatida, lançada ou arremessada que não
tenha ainda tocado o solo ou algum objeto, exceto um defensor.

“IN JEOPARDY” (EM PERIGO) é um termo que indica que a bola está em jogo e um jo-
gador da ofensiva pode ser eliminado.

“INNING” (ENTRADA) é aquela parte de um jogo durante a qual as equipes se alternam


na ofensiva e na defensiva, e na qual três jogadores de cada equipe devem ser eliminados.
O turno de cada equipe na ofensiva corresponde a um meio-“inning”.

NOTA: Quando a equipe visitante (aquela que inicia o jogo atacando primeiro) está atuando na ofensiva, di-
zemos que estamos na primeira metade de um “inning”, e quando a equipe local (aquela que inicia o jogo de-
fendendo primeiro) está atuando na ofensiva, dizemos que estamos na segunda metade de um “inning.

“INTERFERENCE” (INTERFERÊNCIA)

(a) Interferência da Ofensiva é um ato mediante o qual um membro da equipe na ofensiva


interfere, obstrui, impede, estorva ou confunde qualquer defensor que está tentando fazer
uma jogada.

146

(b) Interferência da Defensiva é um ato mediante o qual um defensor estorva um batedor ou
impede que ele rebata um arremesso.

(c) Interferência do Árbitro ocorre (1) quando um árbitro de “home” estorva, impede ou
prejudica um lançamento do receptor que está tentando evitar um roubo de base ou eliminar
um corredor fora da base (“pick-off play”); ou (2) quando uma bola “fair” que não tenha
passado um defensor atinge um árbitro, em território “fair”.

(d) Interferência do Espectador ocorre quando um espectador se estica para fora das arqui-
bancadas e sobre o campo de jogo, ou entra no campo de jogo, ou atira um objeto, e estorva
um jogador que está tentando fazer uma jogada sobre uma bola viva.

“LEAGUE” (LIGA) é um grupo de clubes cujas equipes jogam entre si seguindo uma pro-
gramação preestabelecida, de acordo com estas regras, para o Campeonato da Liga.

“LEAGUE PRESIDENT” (PRESIDENTE DA LIGA) é o funcionário da Liga encarregado


de fazer cumprir estas regras, multar ou suspender um jogador, “coach”, técnico ou árbitro
por violação destas regras, resolver quaisquer disputas envolvendo estas regras e tomar de-
cisões sobre jogos protestados.

Comentário – (“LEAGUE PRESIDENT”): Com respeito às Grandes Ligas (“Major


Leagues”), as funções atribuídas ao Presidente da Liga, de conformidade com estas regras,
devem ser exercidas por pessoas designadas pelo “Commissioner of Baseball” (Comissário
de Beisebol). O Comissário pode designar diferentes pessoas para exercer diferentes fun-
ções do Presidente da Liga, de acordo com estas regras.

“LEGAL” or “LEGALLY” (LEGAL ou LEGALMENTE) é o que está de acordo com estas


regras.

“LINE DRIVE” (BOLA REBATIDA QUE VAI EM LINHA RETA) é uma bola rebatida
que vai em linha reta, com força, do “bat” a um defensor, sem tocar o solo.

“LIVE BALL” (BOLA VIVA) é uma bola que está em jogo.

“MANAGER” (TÉCNICO) é uma pessoa designada pelo clube para ser o responsável pelas
ações da equipe no campo, e para representar a equipe nas comunicações com os árbitros e
com a equipe adversária. Um jogador pode ser designado para exercer as funções do técni-
co.

“OBSTRUCTION” (OBSTRUÇÃO) é o ato de um defensor que, sem estar de posse da


bola e sem estar em ação para apanhar a bola, impede o avanço de um corredor.

“OFFENSE” (OFENSIVA) é a equipe, ou qualquer jogador da equipe, que está atuando na


ofensiva.

“OFFICIAL SCORER” (ANOTADOR OFICIAL) – Vide Regra 9.00.

147

“ORDINARY EFFORT” (ESFORÇO NORMAL) é o esforço que um defensor com habili-
dade média numa posição deve demonstrar numa jogada, levando-se em devida considera-
ção a condição do campo e as condições climáticas.

Comentário – (“ORDINARY EFFORT”): O termo “esforço normal”, mencionado várias


vezes nas Regras Oficiais de Anotação [por exemplo, Regras 9.05 (a) (3), 9.05 (a) (4), 9.05
(a) (6), 9.05 (b) (3) (Rebatidas Indefensáveis), 9.08 (b) (Sacrifícios), Comentário – 9.12 (a)
(1), 9.12 (d) (2) (Erros), e 9.13 (a), 9.13 (b) (“Wild Pitches” e “Passed Balls”) e nas Regras
Oficiais de Beisebol (por exemplo, Definições de Termos, “Infield Fly”) diz respeito a um
padrão objetivo com referência a algum defensor específico]. Em outras palavras, mesmo
que um defensor faça seu melhor esforço, se ele não conseguir o que um defensor com ha-
bilidade média nessa posição teria feito numa situação, o anotador oficial deverá imputar
um erro a esse defensor.

“OUT” (ELIMINAÇÃO) é uma das três eliminações necessárias para que as equipes se al-
ternem no ataque e na defesa.

“OUTFIELDER” (DEFENSOR DO CAMPO EXTERNO) é um defensor que ocupa uma


posição no campo externo, que é a área do campo de jogo mais distante do “home base”.

“OVERSLIDE” or “OVERSLIDING” (ULTRAPASSAR DESLIZANDO) – Ocorre quan-


do um jogador da ofensiva desliza a uma base (exceto quando avança do “home” à primeira
base) com tal impulso que perde contato com a base.

“PENALTY” (PENALIDADE) é a aplicação destas regras sobre um ato ilegal.

“PERSON” (CORPO) é qualquer parte do corpo, roupa ou equipamento de um jogador ou


de um árbitro.

“PITCH” (ARREMESSO) é uma bola atirada ao batedor pelo arremessador.

Comentário – (“PITCH”): Todas as outras bolas atiradas de um jogador a outro são lança-
mento.

“PITCHER” (ARREMESSADOR) é o defensor designado para arremessar a bola ao bate-


dor.

“PITCHER’S PIVOT FOOT” (PÉ DE APOIO DO ARREMESSADOR) é aquele pé que


está em contato com o “pitcher’s plate” enquanto o arremessador executa o arremesso.

“PLAY” (ORDEM PARA JOGAR A BOLA) é a ordem do árbitro para iniciar o jogo ou
para reiniciá-lo depois que a bola se torna morta.

“QUICK RETURN PITCH” (ARREMESSO DE RETORNO RÁPIDO) é um arremesso


feito com clara intenção de surpreender um batedor que não está devidamente preparado. É
um arremesso ilegal.

“REGULATION GAME” (JOGO REGULAMENTAR) – Vide Regra 7.01.

148

“RETOUCH” (RETOQUE) é o ato de um corredor que retorna a uma base como se exige
legalmente.
NOTA: Com referência ao “retouch”, o corredor que está fora de sua base quando uma bola “fly” é apanhada
no ar, ou deve retornar à base de origem e ficar em contato com ela, ou deve retocá-la e iniciar a corrida após
a bola ser tocada por um defensor. Vide Regras 5.09 (b) (5) e 5.09 (c) (1).

“RUN” or “SCORE” (CARREIRA ou PONTO) é o ponto anotado por um jogador da ofen-


siva que, tornando-se um corredor, toca a primeira, segunda e terceira base e o “home
base”, nessa ordem.

“RUN-DOWN” (JOGADA DE PERSEGUIÇÃO) é uma jogada em que a defensiva tenta


eliminar um corredor entre bases.

“RUNNER” (CORREDOR) é um jogador da ofensiva que está avançando na direção de


uma base, tocando uma base, ou retornando a uma base.

“SAFE” (SALVO ou SEGURO) é uma declaração do árbitro indicando que o corredor tem
o direito de permanecer na base que estava tentando alcançar.

“SET POSITION” (POSIÇÃO “SET”) é uma das duas posições legais para arremessar.

“SQUEEZE PLAY” (JOGADA DE PRESSÃO) é um termo para designar uma jogada na


qual uma equipe, com corredor na 3ª base, tenta anotar ponto por meio de um “bunt”.

“STRIKE” (ARREMESSO BOM) é um arremesso legal que é assim declarado pelo árbitro
quando:

(a) O batedor tenta rebatê-lo, girando o “bat” ou por meio de “bunt”, mas erra (o “bat” não
toca a bola).

(b) O batedor não tenta rebatê-lo, e qualquer parte da bola passa, em voo, através de alguma
parte da zona de “strike”.

(c) Com menos de dois “strikes”, a bola rebatida resulta em “foul”.

(d) Uma tentativa de “bunt” resulta em “foul”.

NOTA: Após contados dois “strikes”, rebatidas “foul” subsequentes não são levadas em consideração. Num
“bunt”, porém, uma bola “foul” depois de dois “strikes” é contada normalmente como “strike”, e o batedor é
eliminado, automaticamente, por três “strikes” (“strike out”). Entretanto, se esse “bunt” resulta em “fly” e um
defensor apanha a bola legalmente, o árbitro deve declarar um “fly out” (eliminação por “fly”).

(e) O batedor tenta rebatê-lo, girando o “bat” ou por meio de “bunt”, e a bola toca o seu
corpo ou a sua roupa.

(f) A bola em voo toca o batedor, na zona de “strike”.

(g) Resulta em “foul tip”.

149

“STRIKE ZONE” (ZONA DE “STRIKE”) é aquela área sobre o “home plate”, cujo limite
superior é uma linha horizontal no ponto médio entre o topo dos ombros e o topo da calça
do uniforme, e o limite inferior é uma linha na parte mais baixa da rótula do joelho. A zona
de “strike” deve ser determinada de acordo com a postura habitual do batedor quando ele se
prepara para rebater uma bola arremessada. (Vide diagrama da ZONA DE “STRIKE” no
Anexo 5.)

NOTA: O árbitro de “home” não deve ser enganado pelo batedor que, com o intuito de diminuir a zona de
“strike”, adota uma postura diferente da habitual no “batter’s box” enquanto aguarda o arremesso.

“SUSPENDED GAME” (JOGO SUSPENSO) é um jogo interrompido que deve ser com-
pletado em uma data futura.

“TAG” (TOQUE) é o ato de um defensor tocar uma base com o corpo enquanto mantém a
bola firmemente segura na mão ou luva; ou tocar um corredor com a bola, ou com a mão ou
luva que está segurando a bola, enquanto mantém a bola firmemente segura na mão ou
luva. Não é um “tag”, entretanto, se, simultaneamente ou logo após tocar a base ou um cor-
redor, o defensor derruba a bola. Para o “tag” ser válido, o defensor deve segurar a bola por
um tempo suficiente para provar que teve controle absoluto dela. Se o defensor que efetuou
um “tag” derrubar a bola no momento em que está fazendo um lançamento após tocar uma
base ou um corredor, decidir-se-á que o lance foi legal. Para os propósitos desta definição,
qualquer joia que um jogador está usando (por exemplo: colares, braceletes, etc.) não deve
ser considerada uma parte do corpo do jogador.

“THROW” (LANÇAMENTO) é o ato de impulsionar a bola com a mão e braço em direção


a um determinado ponto. Deve ser distinguido, sempre, do arremesso.

“TIE GAME” (JOGO EMPATADO) é um jogo regulamentar que é declarado encerrado


quando cada equipe tem o mesmo número de pontos.

“TIME” (TEMPO) é a manifestação de um árbitro anunciando uma paralisação legal da


partida, durante a qual a bola permanece morta.

“TOUCH” (TOQUE) – Tocar um jogador (ou árbitro) significa ter contato com qualquer
parte do seu corpo, ou com qualquer parte do uniforme ou equipamento usado por ele, mas
não com joia (por exemplo: colares, braceletes, etc.) usada por ele.

Comentário – (“Touch”): Considera-se que o equipamento está sendo usado por um joga-
dor ou árbitro se ele está em contato com o lugar a que se destina.

“TRIPLE PLAY” (JOGADA TRIPLA) é uma jogada da defensiva na qual três jogadores
da ofensiva são eliminados em consequência de uma ação contínua, desde que não haja erro
entre as eliminações.

“WILD PITCH” (ARREMESSO DESCONTROLADO) é um arremesso tão alto, tão baixo


ou tão fora do “home plate” que não pode ser apanhado pelo receptor mediante um esforço
normal.

“WINDUP POSITION” (POSIÇÃO “WINDUP”) é uma das duas posições legais para arre-
messar.
150

NOTA: O pronome “ele” e outros pronomes masculinos, bem como alguns termos mascu-
linos (defensor, batedor, arremessador, receptor etc.) que aparecem nestas Regras Oficiais
de Beisebol, devem ser entendidos no seu sentido genérico, ou seja, incluem tanto pessoas
do sexo masculino como do sexo feminino.

151

ANEXOS

ANEXO 1

DESENHO DO CAMPO DE JOGO

152

ANEXO 2

“LAYOUT” DO “HOME PLATE”, 1ª, 2ª E 3ª BASES

153

ANEXO 3

“LAYOUT” DO MONTÍCULO DO ARREMESSADOR

Montículo do Arremessador (“Pitching Mound”): Um círculo com 18’ (5,486 m) de diâme-


tro, cujo centro está a 59’ (17,983 m) da parte traseira do “home plate”.

Colocar a borda dianteira da placa de borracha a 18” (45,72 cm) atrás do centro do montí-
culo.

A borda dianteira da placa de borracha deve ficar a 60’ e 6” (18,44 m) do “home plate”.

O declive começa a 6” (15,24 cm) da parte dianteira da placa de borracha.

154

O grau de declive de um ponto inicial a 6” (15,24 cm) na frente do “pitcher’s plate” para
um ponto a 6’ (1,828 m) em direção ao “home plate” deve ser de 1” (2,54 cm) para 1’
(30,48 cm); e esse grau de declive deve ser uniforme.

O nível da área ao redor da placa de borracha deve ser de 6” (15,24 cm) na frente da placa,
18” (45,72 cm) para cada lado e 22” (55,88 cm) para a parte de trás da placa. Nível de área
total 5’ (1,524 m) x 34” (86,36 cm).

155

ANEXO 4

DIMENSÕES DA LUVA DE DEFENSOR

(A) Largura da palma – 7 ¾”


(B) Largura da palma – 8”
(C) Abertura superior do trançado – 4 ½” (o trançado não pode ter largura maior do que 4
½” em qualquer ponto)
(D) Abertura inferior do trançado – 3 ½”
(E) Topo à base do trançado – 5 ¾”
(F) Costura da forquilha do primeiro dedo – 5 ½”
(G) Costura da forquilha do polegar – 5 ½”
(H) Costura da forquilha – 13 ¾”
(I) Topo do polegar à borda inferior – 7 ¾”
(J) Topo do primeiro dedo à borda inferior – 13”
(K) Topo do segundo dedo à borda inferior – 11 ¾”
(L) Topo d o terceiro dedo à borda inferior – 10 ¾”
(M) Topo do quarto dedo à borda inferior – 9”

156

ANEXO 5

ZONA DE “STRIKE”

157

ÍNDICE

Regras 1.00 a 8.00

Nota: Para quaisquer itens não relacionados e para informação adicional, vide Definições
de Termos.

Abandonando esforço para correr as bases


Comentário – 5.05 (a) (2) , 5.05 (b), 5.09 (b) (2), 5.09 (b) (11), 5.09 (c) (3).
Acidente com um jogador ou árbitro
5.12 (b) (3,8).
Anotador Oficial
5.10 (d), 8.03 (a) (8);
Anotação de base por “balls” (“base on balls”) intencional quando o técnico da equipe na
defensiva informa o árbitro sobre a intenção de deixar o batedor “andar” (“walk”) - 9.14
(d);
Conduta – 9.01 (a), 9.01 (c);
Vide também Definições de Termos (“BASE ON BALLS”) e Regra 9.00.
Aparente quarta eliminação
5.09 (c) (4).
Apelações
5.06 (b) (3) (D) Nota, Comentário – 5.06 (b) (4) (I), 5.09 (b) (5,11 – 12), 5.09 (c), 6.03 (b),
8.02 (c);
Limitação de pedido de apelação sobre “swing” interrompido – Comentário – 8.02 (c);
“Swing” interrompido (para encerrar o “inning”) – Comentário – 8.02 (c).
Árbitro
8.00;
Atingido por arremesso ou lançamento – 5.06 (b) (4) (I), 5.06 (c) (7), Comentário – 5.09 (a)
(2), 6.01 (f);
Atingido por bola rebatida – 5.05 (a) (4), 5.05 (b) (4), 5.06 (b) (3) (B), 5.06 (c) (6);
Bola arremessada fica alojada no corpo (ou contra o corpo) ou equipamento – 5.06 (c) (7),
Comentário – 5.06 (c) (7);
Controle dos encarregados da manutenção do campo – 4.08 (g);
Decisão sobre condições de jogo – 4.03 (d), 4.04 (b-c)), 5.12 (b) (1);
Declaração de “Time – 5.12 (b) (3,8);
Deveres antes de iniciar o jogo – 4.01;
Iluminação do campo – 4.01 (g), 5.12 (b) (1-2);
Mudança de decisão após consulta – 8.02 (c), Comentário – 8.02 (c);
Relatório por escrito ao Presidenten da Liga – 7.03 (d), 8.04.
Arremessador
Ambidestro – 5.07 (f);
Arremessa, intencionalmente, no corpo do batedor – 6.02 (c) (9);
Arremessos de aquecimento – 5.07 (b), Comentário – 5.10 (l);
Arremessos preparatórios – 5.07 (b), Comentário – 5.10 (l);
Bola alterada – 3.01, 6.02 (c) (2-7);
Bola lançada por arremessador posicionado sobre o “pitcher’s plate” vai para área de bola
morta – 5.06 (b) (4) (H);
Limitação de arremessos de aquecimento – 5.07 (b);
Limite de tempo para aquecer arremessadores entre “innings” – 5.07 (b);
158

Limite de tempo para executar o arremesso – 5.07 (c);
Machucado – 5.07 (b,f), Comentário – 5.10 (d), 5.10 (f-g);
Mangas da camisa do uniforme – 3.03 (e);
Muda para posição defensiva – Comentário – 5.10 (d);
Número mínimo de batedores a enfrentar (Regra somente da NAPBL) – 5.10 (g);
Pé de apoio – 5.07 (a) (1-2), Comentário – 5.07 (a) (2), 5.07 (e);
Posição legal – 5.07 (a) (1-2);
Posicionar-se sobre o “pitcher’s plate” após tocar sua boca ou lábios – 6.02 (c) (1);
Restrições para executar arremesso – 5.07 (a);
Retardamento de jogo – 5.07 (c);
Ter em seu poder qualquer substância estranha – 6.02 (c) (7);
Torna-se um defensor do campo interno (“infielder”) – 5.07 (e);
Visitas do técnico ou “coach” – 5.10 (l).
Arremessador ambidestro
5.07 (f).
Arremessador – Movimento quando há corredor na 1ª e na 3ª bases
Comentário – 6.02 (a) (3).
Arremesso
Atinge o batedor – 5.05 (b) (2), 5.06 (c) (1), 5.09 (a) (6), Definições de Termos (“BALL”,
“STRIKE”);
Atinge o corredor que está tentando anotar ponto – 5.06 (c) (8), 5.09 (a) (14);
Definições de Termos (“BALL”);
Definições de Termos (“STRIKE”);
Entra em área de bola morta – 5.06 (b) (4) (H);
Fica alojado no equipamento do receptor ou árbitro – 5.06 (b) (4) (I), 5.06 (c) 7);
Limite de tempo para executar o arremesso – 5.07 (c);
No corpo do batedor (intencionalmente) – 6.02 (c) (9).
Arremesso de Retorno Rápido
Definições de Termos (“ILLEGAL PITCH”, “QUICK RETURN PITCH”), 5.07 (a) (3),
Comentário – 6.02 (a) (2), 6.02 (b).
Arremesso Ilegal
Definições de Termos (“ILLEGAL PITCH”, “QUICK RETURN PITCH”), Comentário –
5.07 (a) (2), 6.02 (a) (5), 6.02 (b).
Arremesso no corpo do batedor (intencionalmente)
6.02 (c) (9).
Arremesso toca o solo
Definições de Termos (“BALL”).
“Backswing” (movimento do “bat” para trás) atinge o receptor
Comentário – 6.03 (a) (3).
“Balk”
5.02 (a), 6.01 (g), e várias violações (Regra 5.07);
Penalidade – 5.06 (b) (3) (A), 5.06 (c) (3), 6.02;
Quando está fazendo uma apelação – Comentário – Regra 5.09 (c).
Base
2.01, 2.02, 2.03, Definições de Termos (“BASE”);
Deslocada – 5.09 (b) (4) Regra Aprovada A, B.
“Base Coaches”
5.03;
Capacetes – 3.08 (e);
159

Interferência – 6.01 (a) (8-9), 6.01 (b), 6.01 (d), 6.01 (f);
Restrições – 5.03 (a-c), 5.03 Penalidade, 5.10 (k), 6.04 (a).
Base deslocada
5.09 (b) (4) – Regra Aprovada A, B.
Base por “balls” (Técnico sinaliza sua intenção de deixar o batedor andar (“walk”)
Definições de Termos (“BASE ON BALLS”), Comentário – 5.05 (b) (1).
“Bat”
3.02;
Alterado – 6.03 (a) (4).
“Bat” Ilegal
3.02, 6.03 (a) (5), Comentário – 6.03 (a) (5).
Batedor/Batedor-Corredor
Ação ilegal – 6.03;
Atingido pela bola rebatida – Comentário – 5.05 (b) (2), 5.06 (c) (6) (1), 5.09 (a) (7), 6.01
(a) (11);
Atingido pelo arremesso – 5.05 (b) (2), 5.06 (c) (1), 5.09 (a) (6), Definições de Termos
(“BALL”, “STRIKE”);
“Backswing” (movimento do “bat” para trás) atinge o receptor - 6.03 (a) (3);
Batedor torna-se um corredor – 5.05;
Interfere na ação do receptor depois de terceiro “strike” não agarrado – 6.01 (a) (1), Co-
mentário – 6.01 (a) (1);
Interferência cometida por 5.09 (a) (7-9, 11), 5.09 (b) (8), 601 (a), 6.03 (a) (3-4), 6.03 (a) (3
- 4) Exceção e Comentário;
Interferência na ação do batedor – 5.05 (b) (3), 5.06 (b) (3) (D);
Não avança à 1ª base – 5.05 (a) (2), 5.05 (b);
Posição no “batter’s box”– Definições de Termos, 5.04 (b), 5.04 (b) (4-5), 6.03 (a) (1-3).
Batedor/Corredor de Emergência
Vide substituições.
Batedor Designado
5.11;
Arremessador do jogo atua como batedor ou corredor de emergência no lugar do Batedor
Designado – 5.11 (a) (10).
Batedor fora de ordem
6.03 (b).
“Batter’s Box”
2.01;
Definições de Termos (“BATTER’S BOX”), 5.04 (b), 6.03 (a), Anexo 2.
“Bench/”Dugout”
2.05, Definições de Termos (“BENCH”/“DUGOUT”);
Bola viva desviada para dentro – 5.06 (b) (4) (H);
Equipamento – 3.10;
Ocupantes – Comentário – 5.10 (b), 5.10 (k), 6.04 (a, c-e), 8.04 (c);
Tentativas de apanhar a bola/jogada – Definições de Termos – Comentário – “CATCH”),
5.06 (b) (3) (C), Comentário – 5.09 (a) (1), 5.12 (b) (6), 6.01 (b).
Bola
3.01;
Bolas Oficiais – 4.01 (c-e);
Desfigurada – 3.01, 6.02 (c-d).

160

Bola derrubada intencionalmente
5.09 (a) (12).
Bola “fair”
Definições de Termos (“FAIR BALL”);
Derrubada intencionalmente – 5.09 (a) (12);
Desviada para fora do campo – 5.05 (a) (8-9), 5.06 (b) (4) (A,F);
Sai do campo – 5.05 (a) (6-8), 5.06 (b) (4) (F);
Toca corredor ou árbitro – 5.05 (a) (4), 5.05 (b) (4), 5.06 (b) (3) (B), Comentário – 5.06 (c)
(6), 5.09 (b) (7), 6.01 (a) (11).
Bola fica presa
5.05 (a) (7), 5.06 (b) (4) (F-G,I), 5.06 (c) (7), Comentário – 5.09 (a) (2).
Bola “Foul”
Definições de Termos (“FOUL BALL”), 5.06 (c) (5), 5.09 (a) (7-8).
Bola lançada para fora do campo
Apelação, durante 5.09 (c);
Comentário – 4.01 (e), 5.06 (b) (4) (G-I), 5.07 (e);
Interferência do espectador – Comentário – 6.01 (e);
Obstrução, durante 6.01 (h) (1) – Comentário;
Regras de Campo – 4.05.
Bola morta (“Time”) e reinício do jogo
Definições de Termos (“DEAD BALL”), 5.01 (b), Comentário – 5.04 (b) (2), 5.06 (c),
5.12.
Bola rebatida ilegalmente
5.06 (c) (4), 6.03 (a) (1).
Campo de jogo
2.01.
Capacete
3.08, Comentário – 5.09 (a) (8).
“Catcher’s Box”
2.01 (Anexo 2), Definições de Termos (“CATCHER’S BOX”), 5.02 (a), 6.02 (a) (12).
“Coach”
Definições de Termos (“COACH”), 4.02 (b), 5.03, 6.01 (a) (8-9), 6.01 (b), 6.01 (d), Co-
mentário – 6.01 (d), 6.01 (f).
Como uma equipe anota ponto
1.04, Comentário – 5.06 (b) (3) (B), 5.08, 5.09 (a) (14), 5.09 (b) (8), Comentário – 5.09 (c),
5.09 (d), 6.01 (g);
Apelação (solicitação de quarto “out”) - 5.09 (c).
Concessão de bases
Apelação – 5.09 (c);
“Balk” – 5.06 (c) (3), 6.01 (g);
Interferência do espectador – Comentário – 6.01 (e);
Interferência do receptor – 6.01 (c);
Lançamento descontrolado feito por arremessador posicionado sobre “pitcher’s plate” –
5.06 (b) (4) (G-I), 5.07 (e);
Lançamento descontrolado feito por defensor do campo interno – 5.06 (b) (4) (G);
Obstrução – Comentário – 6.01 (a) (10), Comentário – 6.01 (h) (1);
Regras de campo – 4.05.

161

Condições do Tempo e Campo
4.03 (e), Comentário – 4.03, 4.04, 4.08 (d,g), 5.12 (b) (1), Comentário – 5.04 (b) (2), 6.02
(c) (1) Exceção, 7.02 (a) (5), 7.02 Exceção, 7.02 (a) Nota;
Clima e condições similares têm prioridade – 7.02 (a) Nota;
Responsabilidades do Clube – 4.03 (e), 4.04 (a).
Confisco
4.07 (b), 4.08 (g), 7.03, 8.03 (a) (6), 9.03 (e).
Confraternização
4.06.
Contagem de “Ball”/”Strike”, Apelação sobre decisão
8.02 (c).
Corredor
Abandona esforço para correr as bases – Comentário – 5.05 (a) (2), 5.05 (b), 5.09 (b)
(2,11), 5.09 (c) (3);
Atingido por bola arremessada – 5.06 (c) (8), 5.09 (a) (14);
Atingido por bola rebatida – 5.05 (b) (4), 5.06 (c) (6), 5.09 (b) (7), Comentário – 5.09 (b)
(7), 6.01 (a) (11);
Atingido por bola rebatida (antes ou depois de passar um defensor) – 5.06 (c) (6), 5.09 (b)
(7), Comentário – 5.09 (b) (7), 6.01 (a) (11);
Atingido por “Infield Fly” – (quando está sobre a base ou fora da base) – 5.09 (b) (7);
Avançando ou retornando depois de ter sido eliminado – Comentário – 6.01 (a) (5);
Colide, intencionalmente, com o receptor – 6.01 (i) (1);
Desvia do caminho da base para fugir do toque de um defensor – 5.09 (b) (1);
Direito a uma base – 5.06 (a) (1-2), Comentário – 6.01 (a);
Direito do corredor precedente avançar não é afetado – Comentário – Regra 5.06 (b) (3)
(B);
Dois corredores atingidos pela mesma bola rebatida – Comentário – 5.09 (b) (7);
É proibido correr as bases em ordem inversa – 5.09 (b) (10);
“Flying Start” para retocar a base – Comentário – 5.09 (c) (1);
Interfere após anotar ponto – 6.01 (a) (5);
Interfere enquanto está em contato com uma base – Comentário – 6.01 (a) ;
Interfere, intencionalmente, com o defensor – Comentário – 5.09 (a) (13), 5.09 (b) (3), 6.01
(a) (5-7), 6.01 (j);
Interfere para evitar uma Jogada Dupla – 6.01 (j);
Machucado – 5.12 (b) (3) (A);
Necessidade de retocar a base (“retouch”) - Definições de Termos (“RETOUCH”), Defini-
ções de Termos (“INFIELD FLY”), Comentário – 5.06 (b) (4) (I), 5.06 (c) (5), 5.09 (b) (5),
5.09 (c) (1);
Necessidade de tocar as bases – 5.06 (b) (1), 5.09 (b) (4) Regra Aprovada (B);
Retorno proibido – Comentário – 5.06 (a)/5.06 (c), Comentário – 5.08 (a), 5.09 (c) (2) Re-
gra Aprovada e Comentário;
Ultrapassa um corredor precedente – 5.09 (b) (9).
Vide também Batedor-Corredor.
Defensor
Atira sua luva e toca a bola (equipamento fora do lugar onde normalmente é usado) – 5.06
(b) (3) (E), 5.06 (b) (4) (A-E);
Especificações da luva – 304, 3.05, 3.06, 3.07, Anexo 4;
Mangas da camisa do uniforme – 3.03 (e);

162

Pisa ou cai para dentro de área fora de jogo – 5.06 (b) (3) (C), Comentário – 5.09 (a) (1),
5.12 (b) (6);
Posicionamento no campo de jogo – 5.02.
Defensor pisa área fora de jogo ou cai para dentro de área fora de jogo
5.06 (b) (3) (C), 5.09 (a) (1), 5.12 (b) (6).
Deixar batedor andar, intencionalmente (“Intentional walk”) –Técnico sinaliza sua in-
tenção de deixar o batedor andar (“walk”)
Como Anotador Oficial anota – 9.14 (d);
Definições de Termos (“BASE ON BALLS”), Comentário – 5.05 (b) (1).
Desfigurar, descorar a bola
3.01, 6.02 (c).
Direito do corredor precedente avançar não é afetado
Comentário – Regra 5.06 (b) (3) (B).
“Dugout”
vide “Bench”.
Encarregados da manutenção do campo
4.03 (e), 4.08 (g), 7.03 (c).
Enganar o corredor escondendo a bola
6.02 (a) (9).
Equipamento
Base – 2.03;
Base Principal (“Home Base) – 2.02;
“Bat” - 3.02;
“Bench” - 2.05;
Bola – 3.01;
Capacete – 3.08;
Comercialização – 3.09;
Luva/“Mitt” - 3.04, 3.05, 3.06, 3.07;
“Pitcher’s Plate” - 2.01, 2.04;
Uniformes – 3.03.
Equipamento eletrônico no campo
3.10 (B).
Equipamento fora do lugar onde normalmente é usado
5.06 (b) (3) (E), 5.06 (b) (4) (A-E).
Equipamento toca ilegalmente uma bola viva
5.06 (b) (3) (E), 5.06 (b) (4) (A-E).
Escuridão/Iluminação no campo
4.01 (g), 5.12 (b) (1-2), 7.02 (a) Nota, 7.02 (a) (4).
Espectadores
4.05, 4.07, 5.06 (b) (3) (C), 5.12 (b) (6), 6.04 (a) (1-2), 6.04 (b), 8.01 (e);
Interferência – Definições de Termos [“INTERFERENCE” (d)], 6.01 (e).
Expulsão
6.04 (a, c-e), 8.01, 8.02, 8.04).
Faixa de três pés
2.01, 5.09 (a) (11).
Falha no sistema de iluminação
5.12 (b), 7.02 (a).
“Fielder’s Choice”
Definições de Termos (“FIELDER’S CHOICE”), 9.12 (f) (2).
163

“Flying Start”
Comentário – 5.09 (c) (1).
Formulários de Escalação (“Lineup Cards”)
4.03, 5.11 (a) (1,11).
“Foul Tip”
Definições de Termos (“FOUL TIP”), Comentário – 5.06 (c) (7), Comentário – 5.09 (a) (2),
Comentário – 5.09 (b) (5).
“Home Run”
5.05 (a) (5,9), 5.06 (b) (4) (A).
“Infield Fly”
Atinge corredor (sobre ou fora da base) – 5.09 (b) (7), 5.09 (b) (7) – EXCEÇÃO;
Definições de Termos (“INFIELD FLY”), 5.09 (a) (5,12), 5.09 (b) (7) Exceção.
Interferência
Batedor sai do “batter’s box” - Comentário – 6.03 (a) (3);
Cometida pelo batedor depois do terceiro “strike” não agarrado – 6.01 (a) (1), Comentário
– 6.01 (a) (1);
Corredor atingido por bola rebatida – 5.05 (a) (4), 5.05 (b) (4), 5.06 (c) (6), 5.09 (b) (7),
6.01 (a) (11);
Da defensiva – Definições de Termos [“INTERFERENCE” (b)], 5.05 (b) (3), 5.06 (b) (3)
(D), 6.01 (d,g);
Da ofensiva – Definições de Termos [“INTERFERENCE” (a), 5.05 (b) (4), 5.06 (c) (6-7),
5.09 (a) (8-9 ,13-15), 5.09 (b) (3,7-8,13), 6.01 (a-b,d), 6.03 (a) (3);
Do árbitro – Definições de Termos [“INTERFERENCE” (c)], 5.05 (b) (4), 5.06 (c) (2-6);
Do batedor – 5.09 (a) (8), 5.09 (b) (8), 6.01 (a) (3);
Do “coach” - 6.01 (a) (8), Comentário – 6.01 (d), 6.01 (f);
Do espectador – Definiçõies de Termos [“INTERFERENCE” (d)], 6.01 (e);
Do receptor – 5.05 (b) (3), 5.06 (b) (3) (D,E), 6.01 (g);
Enquanto está em contato com a base – Comentário – 6.01 (a) (1); vide também “Base Coa-
ches”, Batedor e Receptor;
Intencional (Jogada Dupla) – 5.09 (a) (13), Comentário – 5.09 (a) (13), 5.09 (b) (3), 6.01
(a) (6-7), 6.01 (j);
Pessoas que podem permanecer no campo – 4.07 (a).
Jogada Forçada/Eliminação Forçada
Definições de Termos (“FORCE PLAY”), 5.09 (b) (6);
Jogada Forçada restabelecida - 5.09 (b) (6).
Jogador de mão dupla
4.03 (c).
Jogador ou árbitro incapacitado para continuar atuando
5.10 (f-g,i), 5.12 (b) (3,8).
Jogo empatado
Definições de Termos (“TIE GAME”), 7.01 (d), 7.02.
Jogo nulo
4.04 (c), 7.01 (e).
Jogo Protestado
7.04, 8.02 (b).
Jogo Regulamentar
1.06, 7.01, 7.01 (g), 7.02;
Jogo de sete “innings” - 7.01 (a) Exceção.

164

Jogo Suspenso
7.01 (d), 7.02;
Regra da NAPBL – 4.08 (a) (1), 7.02 (a) (1), 7.02 (b);
Regra da NAPBL (opcional) – 7.02 (a) (7-9).
Joia
Comentário – 5.05 (b) (2), Definições de Termos (“TAG”, “TOUCH”).
Lançamento
Arremessador – 5.07 (a) (1-2), 6.02 (a) (2-4), 6.02 (a) Regra Aprovada, Comentário (B) –
6.02 (a), 6.02 (c) (8);
Definições de Termos (“THROW”);
Interferência com – 5.06 (b) (4) (E), 5.06 (c) (2), 5.09 (a) (8,11,13), 5.09 (b) (3), 6.01 (a)
(10), 6.01 (b,f), 6.03 (a) (3).
Lançamentos/Arremessos de aquecimento
5.07 (b), Comentário – 5.10 (d), Comentário – 5.10 (l);
Arremessadores – 5.07 (b), Comentário – 5.10 (l);
Defensores, exceto arremessadores – Comentário – 5.10 (d).
Limitação do número de visitas ao montículo por jogo
5.10 (m).
Limites de tempo
7.02 (a) (2), 7.02 (a) Nota, 8.03 (a) (7).
Luva/”Mitt”
3.04, 305, 3.06, 3.07;
Toca ilegalmente uma bola viva – 5.06 (b) (4) (A,C,E).
Marcadores no campo
3.10 (b).
Mínimo de Três Batedores
5.10 (g), Comentário – 5.10 (g), 5.10 (i) – Nota, 5.10 (m) (4), Comentário – 7.02 (c).
Mudanças duplas
5.10 (b);
Procedimento do técnico/”coach” quando faz mudanças duplas – Comentário – Regra 5.10
(b).
Obstrução
Definições de Termos (“OBSTRUCTION”), Comentário – 6.01 (a) (10), 6.01 (h);
Por espectadores – Comentário – 5.08 (b).
Omissão de base ou “home plate”
Comentário – 5.06 (b) (4) (I), 5.09 (b) (12), 5.09 (c) (2-4).
Vide também Apelações e Corredor (necessidade de tocar).
Ordem de Batedores
4.03, 5.04 (a), 5.10 (a-f, j), 8.03 (a) (8).
Pegada legal
Definições de Termos (“CATCH”), 5.09 (a) (1-2).
Pitcher’s Plate”
2.01, 2.04.
Placar de um jogo
7.01 (g).
Pontos que encerram um jogo
5.08 (b), Comentário – 5.09 (b) (1,2), Comentário – 5.09 (c), 7.01 (g) (3).
Posição “Set”
5.07 (a) (2).
165

Posição “Windup”
5.07 (a) (1).
Presidente da Liga
Árbitros – 8.01 (a), 8.03 (c), 8.04;
Arremessador – Proibições – 6.02 (c) (1-6,9);
Definições de Termos (“LEAGUE PRESIDENT”), 3.03 (k), Definições de Termos (“MA-
NAGER”), 4.01 (c), 4.02 (a), 4.08 (c) Exceção, 7.02 (b) (5), 7.04;
Protesto – 7.03, 7.04.
Proteção policial
4.07 (b).
Qualificação para utilizar o campo para jogos de “Wild Card” ou “Division Series”
7.02 (b)n(5).
Receptor
Bola arremessada fica alojada em equipamento – 5.06 (b) (4) (I), 5.06 (c) (7);
Interferência com – Definições de Termos [INTERFERENCE” (c)], 5.06 (c) (2), 5.09 (b)
(8), 6.03 (a) (3);
Interferência por – Definições de Termos [“INTERFERENCE” (b)], 5.05 (b) (3), 5.06 (b)
(3) (D), 6.01 (c,g);
Posicionamento – 5.02 (a,c), 6.01 (a) (12).
Recolhedor/Recolhedora de “bat”
3.08 (f), 4.07 (a), 5.10 (k).
Regra sobre “batter’s box”
5.04 (b);
Regulamento da NAPBL – Comentário – 5.04 (b) (2), 5.04 (b) (4).
Regra sobre colisão
6.01 (i).
Regras de Anotação (Anotador Oficial)
9.00.
Regras de Campo
4.05, 8.03 (a) (9).
Responsabilidade sobre o campo por causa do tempo ou das condições do campo
4.03 (e), Comentário – 4.03.
Restrições a jogadores
Colocar bola dentro do uniforme – Comentário – 5.06 (c) (7);
Conduta geral – Comentário – 5.10 (b), 6.04 (a,d-e);
Devem permanecer no “bench” - 5.10 (k);
Não devem se confraternizar com jogadores de equipes oponentes – 4.06;
Não podem sentar nas arquibancadas – 4.06.
Retardamento de jogo
Confisco por retardamento – 7.03 (a);
Pelo arremessador – Comentário – 5.04 (b) (2), 5.07, 6.02 (a) (8), 6.02 (d) (3);
Pelo batedor – 5.04 (b) (3-4).
Retocar a base (“Tagging Up”)
Definições de Termos (“INFIELD FLY”, “RETOUCH” ), 5.06 (b) (4) (I), 5.06 (c) (5), 5.09
(b) (5), 5.09 (c) (1).
Reunião Pré-Jogo
4.03.
Rodadas Duplas
4.04 (a-b), 4.08, 7.02 (a) (1), 7.02 (b);
166

Intervalo entre - 4.08 (c);
Regra da NAPBL: 4.08 (a) (1), 7.02 (a) Exceção, Comentário – 7.02 (b).
Rodadas Duplas, Intervalo entre primeiro e segundo jogo
4.08 (c).
Saquinho de breu
4.01 (f), Comentário – 6.02 (d).
Situações no terceiro “strike”
Definições de Termos (“BALL”), 5.05 (a) (2), Comentário – 5.06 (c) (7), 5.09 (a) (2-
4,6,10,14), 6.01 (a) (1), 6.03 (a) (4).
“Slide” (deslizar)/Regra sobre “sliding” (ato de deslizar)
Comentário – 5.05 (b) (1), Comentário – 5.09 (a) (11), 6.01 (i,j), Comentário – 6.01 (i) (1),
Comentário – 6.01 (i) (2).
“Strike”/Zona de “Strike”
Definições de Termos (“STRIKE”, “STRIKE ZONE”), 5.05 (b) (2), Anexo 5.
Substituições
5.10 (a-k), 5.04 (a) (2);
Mudança dupla – 5.10 (b), Comentário – 5.10 (b).
“Swing” interrompido
Comentário – 8.02 (c).
Terceiro “strike” não agarrado
Definições de Termos (“BALL”), 5.05 (a) (2), Comentário – 5.06 (c) (7), Comentário –
5.09 (a) (2), 5.09 (a) (3-4, 6, 10, 14), 6.01 (a) (1).
Toque
Definições de Termos (“TAG”, “TOUCH”), 5.09 (b) (4-5);
Depois da concessão de base (bola em jogo) – Comentário – 5.05 (b) (1), Comentário –
5.06 (b) (3) (B);
Depois da omissão do “home plate” – Comentário – 5.09 (b) (12), Comentário – 5.09 (c);
Depois de ultrapassar correndo a 1ª base – 5.09 (b) (4,11), 5.09 (c) (3);
Enquanto dois corredores estão tocando a mesma base – 5.06 (a) (2).
Toque de recolher
7.02 (a) Nota, 7.02 (a) (1).
Transferência da responsabilidade para decidir se um jogo deve ser iniciado ou não
4.04.
Ultrapassar uma base correndo ou deslizando
“Home Plate” - 5.09 (b) (12), 5.09 (c) (4);
Primeira base – 5.09 (b) (4,6,11), 5.09 (c) (3).
Uniformes
3.03, 3.09.
Visita de técnico ao arremessador
5.10 (l), Comentário – 5.10 (l), 5.10 (m).
Visitas ao “mound” (montículo)
5.10 (l), Comentário – 5.10 (l), 5.10 (m);
Visitas ao “mound” (montículo)
5.10 (l), Comentário – 5.10 (l), 5.10 (m);
Exceções para visitas – 5.10 (m) (2) (A-G), 5.10 (m) (3);
Cumprimento do limite de visitas ao montículo – 5.10 (m) (4);
Limitação de número de visitas por jogo – 5.10 (m) (1).

167

Você também pode gostar