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SOP
AEROBOERO 115
PRÉFACIO
Este manual de procedimentos operacionais foi desenvolvido com o objetivo de padronizar as operações
durante os voos de treinamento VFR Monomotor na aeronave AEROBOERO 115.
O estudo deste manual é indispensável para um bom aproveitamento das missões de treinamento. A
padronização que será apresentada é tão importante em termos de avaliação quanto o controle adequado
da aeronave nas diversas situações propostas.
SOP’s estabelecem como, quando e por quem as tarefas na cabine devem ser executadas na condução
de um voo normal. Primordiais para garantir a segurança e eficiência das operações de qualquer
tripulação múltipla, devem ser seguidos em circunstancias normais de operação. O SOP possibilita que
os pilotos operem como equipe em um ambiente altamente complexo e sujeito a mudanças rápidas, com
entendimento de quais atribuições cada um está designado e de qual maneira cada tarefa será executada.
Considerando que existem diversas maneiras de cumprir um objetivo, os SOP’s foram desenvolvidos
para que a operação seja conduzida da forma mais segura e eficiente, baseada em recomendações do
fabricante, boas práticas da indústria e na experiência operacional.
SUMÁRIO
1.1 Velocidades
........................................................................................................................... 6
1.2 Combustível
.......................................................................................................................... 7
1.3 Óleo
.................................................................................................................................
...... 8
1.3.1 Temperatura
.....................................................................................................................
..... 8
1.3.2 Pressão
.....................................................................................................................
............. 8
1.4 Pesos
.................................................................................................................................
.... 8
1.5 Cargas
.................................................................................................................................
.. 8
2.1.9 Empenagem
....................................................................................................................
15
2.3 Acionamento
.................................................................................................................. 16
2.5 No Taxi
.......................................................................................................................... 17
2.5.1 Briefing de taxi e decolagem
......................................................................................... 17
2.10 Cruzeiro
.......................................................................................................................... 23
............................................................................................................... 24 2.13
Após o Pouso
.................................................................................................................. 25
Capítulo 1
Generalidades e Limitações da Aeronave
Esta seção possui como enfoque a abordagem acerca de um panorama geral e principais informações
sobre operações e limitações da aeronave. Além, faz-se necessário a ressalva quanto ao entendimento
de que essa abordagem é apenas um resumo e, está leitura não substitui os estudos aprofundados do
manual de operação (Pilot’s Operating Handbook).
1.1 VELOCIDADES
1.2 COMBUSTÍVEL
Ao converter Litros (Lts) de AVGAS para Quilogramas (Kgs) se usa a razão de 0,72 L/Kg e de Litros
(Lts) para Pounds (Lbs) usa-se a razão de 1,58 L/Lbs.
Exemplo: 26 U.S. Gal = 98 (Lts) X 1,58 (razão) = 155 Lbs
1.3 ÓLEO
1.3.1 TEMPERATURA
1.3.2 PRESSÃO
1.4 PESOS
1.5 CARGAS
Capítulo 2
Procedimentos Normais
Esta seção protagoniza a compreensão lógica para a padronização dos procedimentos normais
aplicados no Aeroclube de São João da Boa Vista da aeronave PP-GSG que visam a melhoria na
segurança operacional. Vale ressaltar que as ações aqui apresentadas são baseadas no manual da
aeronave POH (Pilot’s Operating Handbook), nas boas práticas de segurança e na experiencia prática,
sendo assim, podem divergir do manual, entretanto, não descumprem com o mesmo.
A inspeção pré-voo visa a segurança e preparação da aeronave para um tipo de voo, dessa forma, os
itens do checklist deverão ser executados com enfoque em possíveis pontos de risco para a condução
de um voo seguro.
Ademais, a inspeção deve ser realizada pelo piloto em comando ou pelo aluno, sob responsabilidade
do instrutor, caso for encontrada alguma anormalidade, dessa forma, deve ser reportada aos
instrutores para que tomem a devida providencia, tanto em relação ao prosseguimento do voo, quanto
a correção da anormalidade.
A descrição dos itens pode se repetir ao longo do SOP isto foi feito para reforçar e facilitar o
fluxo de leitura
Os itens abaixo devem ser da aeronave em questão com a documentação dentro da validade, e
quando mencionado pertencente ao operador, neste caso ao Aeroclube!
Documentos da Aeronave:
• Certificado de Matricula (CM)
• Certificado de Aeronavegabilidade (CA)
• Pilot’s Operating Handbook (Manual da Aeronave)
• Checklist da Aeronave
• Diario de Bordo
Checar se os itens que estão no bagageiro estão fixos para que não se desloquem em voo
Bateria .............................................................................................................................. Desligada
Checar se a bateria está desligada
Alternador......................................................................................................................... Desligado
Checar se o alternador está desligado
Magnetos.......................................................................................................................... Desligados
Certificar que os magnetos estejam desligados para garantir segura inspeção na área da hélice
Aquecimento da cabine ...................................................................................................... Fechado Checar
se está fechado
Aquecimento do carburador ............................................................................................. Fechado Checar
se está fechado
Radio ................................................................................................................................. Desligado
Checar se o rádio está desligado
Luzes ................................................................................................................................ Desligadas
Verificar que as luzes estejam desligadas para fornecer maior capacidade elétrica para o starter
Seletoras de Combustível ...................................................................................................... Aberta
Garantir que a seletora está aberta para livre passagem do combustível dos tanques para o motor
Compensador ......................................................................................................................... Neutro
Verifique o curso do compensador do profundor e retorne para a posição neutra
Potencia .............................................................................................................................. Reduzida
Cheque o curso da manete de potência e mantenha na posição marcha lenta
Mistura ................................................................................................................................. Cortada
Cheque o curso da manete de mistura e mantenha na posição cortada
Cintos ................................................................................................................................... Fixados
Checar se os cintos estão fixados em suas bases
Manche ..................................................................................................... Livres e correspondentes
Verifique se o comando no manche corresponde aos das superfícies de comando
Ajustar altímetro para QNH, verificação rápida do ponteiro dos demais instrumentos e dos Circuit Breakers
(disjuntores) para garantir que nenhum está saltado
.
2.1.9 EMPENAGEM
2.3 ACIONAMENTO
2.5 NO TAXI
Taxi:
Com a carta de aeródromo em mãos ler em voz alta (cantar as informações):
1. Aeródromo.
2. Elevação.
3. Frequências aplicáveis de ATIS, trafego, solo e torre.
4. Posição atual e pátio atual em que se encontra a aeronave (onde estou).
5. Informar ambas as pistas e qual está em uso (onde vou) e suas dimensões.
6. Provável taxi até o ponto de espera da pista em uso (rota).
Vide capítulo 4, “Exemplo Briefing de Taxi” com a carta de aeródromo de Ribeirão Preto (ICAO – SBRP)
Take Off
Decolagem
Aqui será alinhado todos os pontos que serão executados na decolagem para que a tripulação
pense de forma igual e quando em situações de single-pilot (ao voar solo) também deverá ser executada
para que ganhe agilidade na tomada de decisões! O texto abaixo de cada descrição é o que se deve ser
cantado em voz alta durante a corrida de decolagem.
4. Velocímetro: 1 - Checar indicação de velocidade, 2 - monitorar até atingir 50 KIAS e então cabrar
levemente, 3 - entre 65-70 KIAS cabrar para decolar (rotate), 4 – subir com 70 KIAS.
1 – Airspeed Alive (Velocímetro “Ativo”) 3 – Rotate.
5. Subir para a altitude de segurança de 400ft AGL e executar o after take off checklist.
6. Por fim qual saída será executada (reentrar para o circuito de tráfego e livrar a 45º na perna do vento
assumindo a proa X, ou sair via portão visual de um corredor).
Em caso de perda de reta não utilizar os freios! Quando aplicável, os freios devem ser utilizados conforme
o necessário, para não agravar a situação!
• Uso excessivo:
1 – Impacto (a capacidade de frenagem diminui quanto mais o sistema esquenta, para evitar isso aplique
os freios de forma intermitente);
2 - Incêndio (quando o sistema superaquece pode resultar em fogo no pneu e então se alastrar em outras
áreas ao redor do mesmo);
3 - Cavalo-de-pau (diferentes capacidades de frenagem para ambos os lados podem levar a perda de um
freio causando assimetria de forças);
4 - Pilonagem em casos de aeronaves convencionais (batida da hélice contra o chão, pelo fato de não ter
o trem de pouso no nariz da aeronave)
Um bom julgamento da circunstância somado ao um bom briefing para recapitular e alinhar-se com a
tripulação é essencial para a segurança da operação nestes casos!
8. Após decolado:
Iremos realizar uma decolagem normal da pista 04, aplicando toda a potência, mínimos de RPM atingidos
e instrumentos do motor dentro do arco verde. Continuaremos com a corrida até atingir 50 nós, cabrando
levemente e aliviando o trem do nariz; rodar com 65-70 nós subindo com 70 nós até uma altitude de
segurança de 2900 pés, mantendo o eixo de decolagem (elevação do aeroporto de São João da Boa Vista de
2500 pés + 400 que é a altitude de segurança). E então, executar o After Take Off Checklist, e, ao atingir
3000 pés (realizar cheque de área), curvar à direita para reingresso no circuito de tráfego, e então, abandona-
lo com uma curva de 45º graus na perna do vento, assumindo após o abandono, a proa 189º para entrada nos
corredores visuais de São Paulo.
Quaisquer situações não normais (evitado o uso de anormal por possível má interpretação) que possam
abortar a decolagem, como mínimos de RPM não atingidos, instrumentos do motor fora do arco verde, pane
antes da rotação, obstáculos na pista, perda de reta, iremos abortar a decolagem reduzindo toda a potência,
e utilizando os freios conforme o necessário, mantendo a aeronave no chão, não utilizaremos os freios em caso
de perda de reta. Após decolado com pista a frente, prosseguir para pouso, sem pista a frente, abaixo de 500
pés, livramos a no máximo 45º para cada lado, em relação ao eixo da pista, acima de 500 pés, avaliamos
retorno para a pista oposta ou pousamos em área livre de obstáculos.
Instrumentos de voo, altímetro ajustado QNH do local ou elevação da pista (que pode ser encontrada no
rotear).
Indicador de combustível ..................................................................................................... Checar
Verifique os indicadores de combustível
Seletoras de combustível ...................................................................................................... Abertas
Válvulas de combustível ambas abertas
Flaps........................................................................................................................................ Checar
Flaps configurados para decolagem 15°
Luzes de pouso ..................................................................................................................... Ligadas
Luzes de pouso ligadas, em caso de luminosidade muito forte pode certificar-se que a luz foi ligada observando
a variação do amperímetro
Transponder ................................................................................................................................. Alt
Ligado em Alt (modo Altimetria)
Bussola ................................................................................................................................... Checar
Checar a bussola com o alinhamento da pista para verificar se a defasagem
2.10 CRUZEIRO
Ao longo da fase de cruzeiro sempre deve-se manter a proa e a altitude constantes, pequenas
variações de 10º para cada lado de proa e variações de 150ft são aceitáveis. Ao varar as margens faz
se necessário uma maior atenção nestes parâmetros. A potência também deve permanecer constante,
salvo mudanças de altitude durante a rota, para cumprir com os limites dos corredores visuais, por
solicitação do órgão de controle, e até em alguns casos para não adentrar em um espaço aéreo
condicionado
Além da constância na proa, altitude e potência que são habilidades adquiridas com a prática, um
bom hábito para manter um voo seguro é sempre estar com a consciência situacional ativa, por meio
de cheques dos instrumentos do motor (pressão e temperatura), assim como do terreno a ser
sobrevoado para uma possível pane.
A descida e a aproximação consistente na fase do voo em que se começa uma descida estabilizada
em uma trajetória reta entre pontos como nos corredores visuais de São Paulo ou em curvas como
no circuito de tráfego.
Para começar a descida de forma estabilizada deve-se manter constante uma velocidade horizontal
e vertical respectivamente, de 80 KIAS lida no velocímetro para descida em rota e 70 KIAS para
aproximações e 500ft/min lida no “climb”. Parâmetros como RPM e proa também devem
permanecer constantes para o trecho da rota, como um corredor, ou um voo no circuito de tráfego
na perna do vento
Resumo de descida estabilizada é a velocidade horizontal e vertical, rpm e proa constantes.
• Como será feito o ingresso, via qual portão nos casos de corredores visuais, como será o
ingresso na perna do vento do circuito do aeródromo;
2.15 SEGURANÇA
Nesta subparte trata-se de deixar a aeronave em boas condições uso futuro, dessa forma deve-se
travar os controles, deixar a válvula de combustível/seletora aberta, arrumar os cintos, fechar as
janelas e portas, e por fim instalar a capa do tubo de Pitot e os calços na aeronave.
Capítulo 3
Procedimentos Não-Normais e de Emergência
Em qualquer situação de emergência esta é a ordem de prioridade a ser seguida:
já que são áreas descampadas podem ser facilmente confundidas como boas regiões para um pouso
forçado
4. Executar o checklist de emergência apropriado, caso acima de 1000ft tentar o reacionamento,
caso contrário deve-se executar o checklist para pouso forçado
5. Realizar fonia na frequência atual e na de emergência (121.50) caso possível
Observe como o caminho da linha de alta tensão se parece com uma boa área para pouso
forçado, ao se voar alto os fios são imperceptíveis, dando assim a falsa impressão de uma boa
área descampada!
SE O ACIONAMENTO FALHAR
Produza uma derrapagem para o lado direito (pedal esquerdo a frente), isso devido ao filtro de combustível
localizado do lado direito do motor
Alternador desligado
Ventilação / Ar da cabine / Aquecimento da cabine .......................................................... Fechado
Ventilações, entrada de ar da cabine, e aquecimento de cabine fechados
Extintor de incêndio ............................................................................................................... Ativar
Extintor de incêndio ativado
Cabine .................................................................................................................................. Ventilar
Cabine ventilar
Capítulo 4
Anexos
Esta seção é composta de dois tipos de itens, os exemplos e os utilitários, ambos as classificações
irão aparecer ao decorrer do capítulo. A ordem dos itens irá seguir a de um planejamento de voo, se
o item pertencer ao gênero utilitários será destacado logo abaixo do mesmo, para que consiga
imprimi-lo e usá-lo.
• Exemplos, com vários exemplos utilizando as cartas que usarão em seus futuros voos! Atenção,
apesar dos itens dos exemplos serem as mesmas cartas oficiais usadas no treinamento não se deve
pega-las deste manual por duas principais razões, a primeira é que o piloto-aluno deve aprender como
adquiri-las por fontes oficiais e atualizadas! E a segunda razão é que as cartas aqui apresentadas
foram inseridas anotações não oficiais para facilitar o ensino da interpretação delas (como uma
indicação de onde verificar uma altitude), desta forma o foco é ensinar a lê-la, e não em abordar
sobre atualizações (possível mudanças na altitude), em resumo as cartas podem ter conteúdos
desatualizados como uma altitude, proa, entre outros, mas os exemplos com anotações continuam a
exercer o seu papel de ensina-lo a interpretar a carta independente da sua atualização.
• Utilitários, com itens que você aluno usará como, ficha de peso e balanceamento, uma ficha de
referência rápida entre outros anexos que podem utilizar para guia-los!
Lembre-se o voo sempre começa na fase de planejamento! O primeiro item para começar o
planejamento é a consulta do ROTAER nele várias informações do aeródromo são apresentadas
como as seguintes:
Através da consulta do ROTAER consegue já saber que o aeroporto pode ser usado, ou seja nenhuma
restrição no NOTAM, também já consegue se programar para cumprir com os regulamentos de
tráfego local, além de pegar as cartas que serão utilizadas no seu voo como uma carta de aeródromo
e até mesmo a VAC (Visual Approach Chart) que é uma carta de aproximação visual.
Obs.: As mensagens encontradas no ROTAER/NOTAM estão abreviadas, suas traduções podem ser
encontradas no AIP, volume 1, parte 1, generalidade 2.2
4.2 Meteorologia
A análise da meteorologia deve ser feita dias antes do inicio do voo, por cartas como SIGWX para
informações de previsões meteorológicas, neste caso com foco maior na possível entrada de uma
frente fria. Existem cartas também para o vento predominante na região como a WIND ALOFT
PROG, vale lembrar que o vento impacta diretamente no consumo de combustível sendo maior
quando é de proa e menor quando é de cauda, devese também levar em consideração possíveis
correções de deriva devido vento cruzado.
Além das cartas e mensagens meteorológicas encontradas em sites oficiais para consulta, temos sites
para realizar um cheque cruzado de informações, valendo ressaltar que não são oficiais! Sites como
Windy, Wunderground e Inmet nos ajudam a ter uma visão macro da atmosfera, não se limitando
apenas aos aeroportos envolvidos, nos dando assim uma noção do que podemos encontrar na rota
com mais detalhes do que o prognostico da SIGWX.
CARTA SIGWX
118. Estamos no pátio 2, a pista tem 2100 de comprimento por 45 de largura, com as cabeceiras 18
e 36, em uso é a 18, possível taxi via Bravo, Alfa para o ponto de espera da pista 18.
Quando vamos planejar um voo visual temos que ter em mãos algumas cartas visuais, tanto
para facilitar a futura navegação quanto para entrar em acordo com as regras de trafego das
pretendidas regiões, regras estas que podem ser áreas condicionadas, ou seja uma zona
proibida de sobrevoo, restrita e até perigosa. Também tem os casos dos corredores visuais
que são vias aéreas delimitadas lateralmente e verticalmente onde é permitido o voo das
18.02.2023
Para acessar as cartas visuais vá no site da AISWEB e acesse o menu CARTAS, em seguida
clique em visuais, e então abrirá a tela abaixo, nesta nova aba filtre pelo tipo, obtendo a
Obtendo a carta WAC pelo filtro, basta selecionar a carta e clicar em procurar!
1. Entrada
2. Circuito de tráfego para aviões
3. Circuito de tráfego
para helicópteros 4-
4. Saídas
5. Waypoint
6. Altitudes para circuito de tráfego
7. Velocidade máxima no circuito -2 -1 -5
8. Obstáculos não iluminados
3-
Conforme REA de Ribeirão Preto para
aeronaves que se aproximam pelo morro
do Piripau devem passar na altitude de
3700 ft e realizar o circuito de tráfego
com a altitude de 2800 ft segundo a VAC.
6-
-7
8-