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APOSTILA DO ALUNO
SALVAMENTO EM ALTURA
2019/2020
SUMÁRIO
1.12 TALABARTE................................................................................................. 19
2 NÓS E AMARRAÇÕES......................................................................................... 22
3.2.3 Artificiais................................................................................................... 40
5 RAPEL .................................................................................................................. 60
8 ASCENSÃO .......................................................................................................... 81
11 REFERÊNCIAS................................................................................................. 107
1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SALVAMENTO EM ALTURA
1.1 CORDAS
Fibras naturais: as cordas de fibras naturais não são mais utilizadas para
realização de salvamento em alturas, tendo em vista que se decompõem com mais
facilidade e não suportam muita carga de trabalho.
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Existem, ainda, as cordas fabricadas em ARAMIDA, um novo tipo de fibra
sintética, que pode ser comparada a fibras de aço em razão de sua grande resistência
à ruptura.
As cordas de apoio/cordas duplas são aquelas entre 10,5mm a 8mm, que são
utilizadas sempre de maneira permeada ou dobrada para aumentar seu poder de
frenagem. Essas cordas não são muito utilizadas em atividades de bombeiro.
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As cordas dinâmicas são aquelas com elasticidade superior a 5%. São cabos
que se alongam quando sob tensão, com o objetivo de absorver choque em caso de
quedas, dissipando a tensão por toda corda. Por esse motivo é principalmente usada
para a prática de escalada.
1.1.4 Nomenclatura
1.2 FITAS
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A resistência à ruptura das fitas está relacionada à sua largura e material de
fabricação, sendo utilizadas em anéis, que podem ser obtidos através de costuras
(feitas durante o processo de fabricação) ou nós de emenda.
Fonte: https://www.climbclean.com.br
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Fonte: Manual CBMGO
1.3.2 Mosquetão
Trata-se de um anel com abertura e trava, pelo qual são conectados objetos e
cordas, podendo ter trava de segurança com molas/roscas ou não. É comumente
fabricado em aço ou alumínio e se apresenta em vários formatos, sendo mais comuns
os simétricos (oval), assimétricos (“D”) e HMS.
Fonte: salvamentobrasil.com.br
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Os mosquetões sem trava são normalmente utilizados para elementos de
segurança temporária, para escaladas ou para movimentação de objetos em altura.
Já os mosquetões com trava são utilizados em elementos de segurança definitiva
como ancoragens, montagem de circuitos, ligação do operador a descensores ou
ascensores e ligação da vítima ao operador. Esses devem ser utilizados SEMPRE
fechados e travados.
Fonte: https://www.arcoeflecha.com.br
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assim, o mosquetão assimétrico é tido como mais resistente estruturalmente do que
os mosquetões simétricos.
Fonte: https://www.arcoeflecha.com.br
Sua sigla vem da palavra alemã Half Mastwurf Sicherung, que significa
“segurança com nó dinâmico”. Por isso, o mosquetão HMS é um mosquetão maior e
seu formato foi originalmente pensado para a utilização de nó dinâmico (também
conhecido como UIAA) para realizar o freio de uma descida na ausência de um
descensor.
Fonte: https://www.arcoeflecha.com.br
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1.4 DESCENSORES
Fonte: https://www.climbclean.com.br
O freio rack funciona pelo atrito na corda e possibilita que o operador controle
a quantidade de atrito através da retirada ou colocação das barras móveis. Tem como
benefício o fato de não torcer a corda, de permitir o uso com corda de grandes
diâmetros de ser eficiente no controle de grandes cargas.
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Fonte: www.artigosesportivosusa.com.br
Fonte: petlz.com.br
1.5 ASCENSORES
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no sentido contrário, ele trava. No CBMES são utilizados os ascensores de punho, os
ascensores de peito (tipo basic) e os ascensores ventrais.
Fonte: https://www.arcoeflecha.com.br
Fonte: https://www.arcoeflecha.com.br
1.6 BLOQUEADORES
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Os blocantes são utilizados para içamento de cargas pesadas e segurança nos
tracionamentos. Funcionam com sistema antirretorno, isto é, correm em apenas um
dos sentidos. Possuem uma canaleta fechada, por onde a corda desliza e uma cunha
que pressiona a corda contra a canaleta, travando-a.
Fonte: petzl.com.br
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1.7 EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Fonte: http://www.salvamentobrasil.com.br
1.7.2 Macas
As macas tipo cesto, também conhecidas como macas rígidas, possuem uma
estrutura metálica fabricada normalmente em aço tubular, que corre por todo seu
perímetro. As partes que envolvem a estrutura metálica normalmente são fabricadas
em PVC, envolvendo a vítima como um cesto. Essas macas podem ser inteiriças ou
desmontáveis em duas partes.
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Fonte: http://www.salvamentobrasil.com.br
Fonte: http://www.salvamentobrasil.com.br
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1.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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Classe III – são conhecidas como “cinto de três pontos”, pois se ajustam em
torno da cintura, das coxas e do peito, através de um suspensório. Esse cinto é o mais
utilizado pelo CBMES para a realização de salvamento em alturas.
1.8.2 Capacetes
Fonte: Petzl
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1.8.3 Luvas
Fonte: PMI
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Fonte: adaptado do Manual do CBMGO
Fonte: Petzl.com.br
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1.10 POLIAS
Fonte: https://www.climbclean.com.br
1.11 ESTRIBO
Fonte: https://www.climbclean.com.br
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1.12 TALABARTE
O talabarte tipo Y é formado por uma fita de material sintético e dois ganchos
metálicos nas pontas, ideal para subida em estruturas metálicas.
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1.13 PROTEÇÃO DE CORDA: CATERPILLAR
Fonte: http://www.sossul.com.br
Fonte: https://blogdescalada.com
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e, principalmente, no resgate de vítimas em ambientes confinados. Podem ser do tipo
monopé, bipé, tripé ou quadripé.
Fonte: http://www.sossul.com.br
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2 NÓS E AMARRAÇÕES
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1-Nós de Extremidades: Alemão ou Volta-do-Fiador, Simples ou Pescador Simples.
2- Nós de Emenda: Direito com arremate, Escota Simples com arremate, Escota
Dupla com arremate, Nó de Fita ou Nó D’água, Pescador-Duplo.
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Simples ou Pescador Simples: Nó comumente utilizado para arrematar
outros nós, confeccionado pelo chicote da corda com a finalidade de impedir que o nó
principal se desfaça, pode ainda ser utilizado como base para confeccionar outros
nós, como o Nó-de-Fita, por exemplo. Perda de resistência de aproximadamente 30%.
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Escota duplo: Nó bastante similar ao escota simples, porém, executado com
a adoção de uma volta a mais.
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dificultar muito a soltura após ser tensionado, tal nó gera uma perda de resistência de
21% na corda.
PELO SEIO
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PELO CHICOTE
ou
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Azelha-em-Sete: é utilizado quando se precisa exercer uma carga no meio de
uma corda que será tensionada, sempre atuando de forma paralela à corda principal.
Pode ser confeccionado nos dois sentidos, perda de resistência de 27%.
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Azelha-em-Oito-Duplo-Alçado: Bom nó quando se precisa de duas alças,
utilizado também para confeccionar uma ancoragem equalizada ou equalizável, na
ausência de fitas, perda de resistência de 23%.
ou
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Confecção do Nó de Borboleta. (Fonte: CBMGO)
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Lais-de-Guia: Nó tradicional muito utilizado devido a facilidade de confecção,
e de soltura após o uso, perda de resistência de 33%.
PELO SEIO:
PELO CHICOTE:
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Confecção do nó Prussik pelo Chicote. (Fonte: CBMGO)
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Confecção do Assento Americano. (Fonte: CBMGO)
Cadeirinha Japonesa: Tem esse nome por ter origem nos corpos de
bombeiros japoneses. Inicia-se a cadeirinha passando a corda pela cintura,
lembrando-se de partir com ela permeada da lateral esquerda do corpo, em seguida
se faz um nó direito bem no centro da cintura; passe ambos os chicotes por baixo das
pernas realizando um cote na corda que esta envolvendo a cintura, isso na parte das
costas; passe pela frente novamente apenas o chicote que vem da direita, entrando
por dentro do seio formado logo abaixo do nó direito; junte os dois chicotes na lateral
esquerda finalizando com um nó direito e o arremate com dois cotes envolvendo as
duas cordas que estão junto ao corpo do bombeiro.
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Confecção da Cadeirinha Japonesa. (Fonte: CBMGO)
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Confecção da Cadeirinha Bombeiro. (Fonte: CBMGO)
Catau: Nó que serve para encurtar um cabo ou para isolar um puído de uma
corda danificada em caso de necessidade de continuar a operação sem possibilidade
de substituir a corda avariada.
Cote: Nó que é uma variação do nó simples, não sendo seguro por si só,
contudo, é um valioso componente de uma vasta variedade de engates, dobras e nós
úteis e confiáveis.
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Confecção Nó Paulista. (Fonte: Pinterest)
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Confecção do nó Volta da Ribeira. (Fonte: CBMGO)
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3 SISTEMAS DE ANCORAGENS DE SEGURANÇA (SAS)
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eficiência na execução de uma manobra pelo profissional, principalmente, no que diz
respeito à segurança.
Resistência
Localização
3.2.1 Naturais
São aqueles advindos da própria natureza, podendo ser encontrados tanto no meio
urbano quanto no meio rural. Exemplos de ancoragens desse tipo: árvores, pedras e
raízes, etc.
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Pontos naturais de ancoragens.
3.2.2 Estruturais
3.2.3 Artificiais
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Chapeletas: A chapeleta é uma chapa de aço dobrada, muito parecida com
uma orelha humana, de aproximadamente 10 mm de espessura, geralmente
acompanhada de um parafuso rosca, uma arruela e uma luva de expansão.
Tipos de chapeleta
chapeleta e parabolt
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Ao utilizar um chumbador, esse deverá suportar uma carga ou força de
cisalhamento igual ou superior à resistência do material da chapeleta (22KN), a fim de
garantir as condições mínimas de segurança do sistema de proteção.
Grampo P
São as ancoragens que são fixadas por um dos escaladores e retiradas pelo
outro. A seguir serão apresentados alguns equipamentos utilizados na ancoragem
móvel.
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Nuts/ Nuts entalado na fissura da pedra
Friends
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3.3 CLASSIFICAÇÃO DAS ANCORAGENS
PONTO SECUNDÁRIO: diz respeito a uma segunda segurança, que deve ser
utilizada para um ponto de ancoragem ou um equipamento. Sua função é garantir a
segurança de todo o sistema.
- O ponto secundário de ancoragem não deve receber carga e somente será utilizado
em caso de falência do ponto principal;
- Não deverá haver folga entre os dois pontos de ancoragem, para evitar o aumento
da força de choque em caso de rompimento do ponto principal;
- O ponto secundário sempre deverá ser mais forte e resistente do que o principal.
3.3.1.1 Tradicional
3.3.1.2 Contraposta
Ancoragem contraposta
3.2.2.1. Equalizada
Ancoragem equalizada
3.2.2.2 Equalizável
Pode-se dizer que é o mais prático tipo de ancoragem existente, pois permite
variar o ponto de descida de acordo com a necessidade da operação. Uma vez que
essas ancoragens são realizadas, normalmente com o emprego de fitas tubulares,
tem-se uma grande mobilidade da ancoragem, sem perder a segurança, bem como
agilidade na sua confecção.
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Ancoragem Equalizável em três pontos utilizando a própria corda
RECOMENDAÇÕES GERAIS
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- Os mosquetões, quando em contato direto com paredes, devem ter sua abertura
(rosca) voltada para o lado oposto à parede;
- É preferencial o uso de fitas tubulares para fazer a união dos mosquetões nos SAS;
- Reforçar a segurança dos SAS, quando for verificado que a integridade estrutural é
duvidosa.
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Ancoragem em ponto à prova de bomba.
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Montagem Final de Ancoragem Simples
Efetue o segundo prússico Clipe o mosquetão aos cordeletes Mantenha ambos tensionados
Faça um oito duplo com a corda Clipe o mosquetão à corda Trave o mosquetão
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Essa montagem apresenta características importantes:
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4 CUIDADOS E ACONDICIONAMENTOS DE CORDAS
Não pisar ou permitir que grandes pesos sejam postos sobre as cordas;
Evitar que a corda tenha contato prolongado com areia ou terra, uma vez que
os grãos se incrustam entre as fibras da corda e podem causar o cisalhamento
da mesma;
Não deixar a corda sob o sol por intervalos de tempo prolongados;
Não permanecer a corda sob tensão desnecessariamente. Após o
encerramento das atividades com as cordas, os sistemas de ancoragens
devem ser desmontados ou afrouxados;
Não sobrecarregar os nós e as amarrações;
Não trabalhar, dentro do possível, com as cordas molhadas;
Evitar o aquecimento da capa da corda, com uma descida rápida de rapel, por
exemplo, pois tal aquecimento pode cristalizar as fibras da capa e diminuir sua
resistência (lembrar que 15 a 20% da resistência de uma corda se concentra
em sua capa);
Não permitir que as cordas entrem em contato com produtos químicos,
incluindo os derivados de petróleo, como querosene, gasolina ou diesel;
Se as cordas estiverem sujas, lavá-las com detergente neutro, e secá-las
estendidas sob a sombra, sem tensão;
E, principalmente, evitar a abrasão das cordas com arestas vivas, o que pode
causar inesperadamente a sua ruptura. As cordas são mais vulneráveis ao
corte sob tensão do que as fitas.
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4.1.1 Que antecedem seu uso
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4.1.2 Após o uso
A vida útil de uma corda não pode ser definida pelo tempo de uso. Ela depende
de vários fatores como o grau de cuidado e manutenção, frequência de uso, tipo de
equipamentos com que foi empregada, velocidade de descida, tipo e intensidade da
carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios ultravioletas, entre
outros.
Tenham sido utilizadas para fins para os quais não tenham sido destinadas
(salvamento de vidas humanas) como rebocar veículos, movimentação de
cargas, progressão em ambientes confinados, etc
Tenham sido submetidas a grandes forças de choque, como em balancinhos
de cortes de árvores.
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Anote todos os usos, lavagens, cortes, abrações, etc., pelos quais a corda
tenha passado. A identificação de cada corda é primordial.
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4.4 MÉTODOS DE ACONDICIONAMENTO
4.4.1 Oito
Acondicionamento em oito
4.4.4 Corrente
Acondicionamento em corrente
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4.4.5 Sacola
Fonte: http://bombeiroswaldo.blogspot.com
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5 RAPEL
O rapel consiste em uma descida controlada por uma corda. É utilizado o atrito
da corda com o corpo ou aparelho de frenagem.
5.1.1 Equipagem
Com o freio oito clipado ao mosquetão pelo olhal maior, faça uma alça na corda,
deixando o chicote da corda para a direita (socorrista destro) ou com o chicote para a
esquerda (socorrista canhoto). Passe a alça, de cima para baixo, pelo olhal maior e
envolva o olhal menor com alça formada. Retire o oito do mosquetão e clipe o olhal
menor ao mosquetão para então travá-lo.
Equipagem do oito
5.1.2 Blocagem
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corda para realizar uma tarefa como, por exemplo, pegar equipamento para mudar o
sentido do deslocamento ou fazer uma ancoragem em um salvamento.
Trava do oito
Sequência de blocagem
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5.1.3 Segurança
5.1.3.2 Autosseguro
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o nó abaixo do aparelho (oito), com o cuidado de não o deixar longo com a
possibilidade de entrar na peça e travá-la.
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O marchard unidirecional realizado acima do descensor uma vez acionado
(travando o sistema) proporciona ao socorrista uma soltura mais fácil que o prússico,
bastando o socorrista atuar com a mão fraca no nó no sentido da descida.
O nó blocante abaixo do descensor é mais cômodo, pois deixa a mão fraca livre
para realizar outros procedimentos (proteger a vítima, por exemplo) e ao ser acionado
é de fácil soltura. Contudo, vale ressaltar que a utilização do nó abaixo do descensor
não necessariamente precisa ser montado na perna. Conhecer os pontos estruturais
do cinto de segurança e saber os limites de ruptura é importante para escolher em
quais pontos podemos montar o autosseguro.
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Posições da alavanca:
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Trabalhador com as mãos livre. Posição de block correta. Posicionamento errado (A) para block
Posicionamento de descida
posicionamento de belay
Equipagem do ID na corda
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Podemos observar, na figura anterior, a posição de equipagem do descensor
I´D. O lado esquerdo do cabo se considera que seja de onde parte a ancoragem e o
lado direito é onde sempre estará posicionado o chicote do cabo para a equipagem
do I´D.
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6 RAPEL COM VÍTIMA
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PROCEDIMENTOS DA TÉNICA:
1- No patamar superior, executar o rapel com a mão “fraca”, garantindo sua
segurança por terceiros (solicitando “Atenção Segurança”) ou autossegurado;
2- Ao acessar o patamar da vítima, deixe o freio oito meio blocado (ajudará a não
se atrapalhar na saída com a vítima);
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9- Realize o rapel com o freio oito meio blocado, controlando a frenagem com a
mão “forte”;
PROCEDIMENTOS DA TÉCNICA:
1. Montar o aparelho ID na corda e acessar a vítima no patamar;
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Rapel com vítima utilizando o ID
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Rapel com vítima utilizando o mosquetão de reenvio após o ID
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7 MONTAGEM DE TIROLESA (HORIZONTAL E INCLINADA)
A tirolesa pode ser empregada para o resgate em diversos locais, tais como:
prédios, pontes, vales, cachoeiras, rios, ribanceiras, pedreiras, dentre outros.
Verifique o grau de inclinação (deve variar entre 25º a 30º), o qual também
poderá atingir uma inclinação bem maior, às vezes, atingindo 45º, porém, o cuidado
deverá ser extremo, pois vários são os fatores que influenciarão no sistema: distância,
altura entre um ponto e outro, preparação dos materiais e dos pontos de fixação e as
técnicas que serão empregadas.
É importante saber identificar, por meio de uma inspeção prévia, que a distância
a ser percorrida em um sistema no plano inclinado não poderá ser superior a 70
(setenta) metros para uma altura média de 30 (trinta) metros, razão pela qual teremos
que observar: velocidade, atrito e desgaste do material empregado e sistema de freio
ineficiente em função do ângulo de visão.
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Todo sistema inclinado deverá ter um sistema de segurança partindo sempre
do ponto superior, para impedir a velocidade excessiva, pois se deve manter sempre
uma velocidade lenta e constante e, principalmente, isenta de trancos durante todo o
percurso.
Esteja sempre atento aos mosquetões para que não permaneçam destravados
durante a operação, pois, em decorrência do atrito deles com o cabo de sustentação,
podem destravar por si só. Observar também a saída das vítimas, para que não ralem
em cantos ou quinas vivas e venham a sofrer escoriações.
Vantagens
MONTAGEM DA TIROLESA
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Ponto móvel do sistema de forças.
Ponto de ancoragem
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7.2 UTILIZANDO SISTEMA INDEPENDENTE
Nas imagens a seguir, optamos por fazer a tração dos cabos utilizando o
sistema 3:1 independente, mas pode-se utilizar outros sistemas independentes, tais
como: 4:1, 5:1, 6:1, porém, deve-se lembrar que quanto mais aumentamos a
passagem da corda pelas roldanas, aumentamos também o atrito e,
consequentemente, temos mais dificuldade em tracionar os cabos.
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Deve-se lembrar também que, como procedimento de segurança, um nó
azelha, simples ou em oito, deve ser feito no chicote do cabo que os militares
empunharão para realizar a tração, pois, caso o cabo venha a se desprender das
mãos deles, o nó não permitirá que a corda corra livre nas roldanas, com esse
procedimento é possível impedir um possível acidente.
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8 ASCENSÃO
Montagem do sistema
Execução
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8.2 UTILIZANDO BLOCANTES: ASCENSORES DE PUNHO E VENTRAL
São dispositivos que, quando engatados em uma corda, permitem que ela
deslize livremente através deles apenas em uma direção, podendo também deslizar
no sentido oposto, quando o equipamento for liberado manualmente. Servem para o
deslocamento vertical em corda fixa e para autossegurança. Os ascensores são
destinados ao uso para chegar até a vítima quando não há outro acesso fácil.
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Quanto à regulagem do estribo: com o ascensor de punho em uma das mãos
e com os pés dentro da alça, regule o ascensor de punho de forma que o antebraço e
o braço formem um ângulo de aproximadamente 90°; após feito o ajuste, devemos
finalizar o nó UIAA com arremate. Essa altura depende muito da elasticidade do
socorrista, pois essa mesma medida de altura pode ser feita com apenas um dos pés
na alça, por exemplo.
● Ascensor Ventral
O ascensor ventral é fixado com o mesmo mosquetão que une a parte inferior
e superior do cinto tipo paraquedista; no olhal superior do blocante ventral iremos usar
uma fita ou corda bem fina (pode ser utilizado também um mosquetão) para prender
no ponto de ancoragem do cinto localizado na altura do tórax para não atrapalhar no
decorrer do trabalho/atividade, melhorando o desempenho na ascensão.
83
8.2.2 Montagem do sistema para operação
Figura
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8.8.3 Técnica de subida
Este é o último subitem do capítulo que trata da ascensão, até agora você
aprendeu a subir por um cabo utilizando cordeletes e equipamentos blocantes. Mas,
como mudar o sentido de deslocamento, uma vez que você chegou à altura desejada
e realizou seu trabalho ou salvamento?
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8.3.1 Usando cordeletes
Sequência procedimental:
Você está fazendo a ascensão em cabo e chegou à altura desejada. Você está
ancorado à corda pelos nós inferior (com uma alça para estribo e apoio dos pés) e
outro superior (preso à sua cadeirinha, com espaço para correr para cima e para
baixo). A partir daí, para iniciar sua descida, faça:
1. Com o peso no prusik inferior (estribo), fique com o corpo na posição ereta,
esticando as pernas para alcançar o prusik superior (cadeirinha);
2. Enquanto uma mão segura no cabo logo acima do nó (superior), com o objetivo
de se equilibrar, a outra afrouxa o nó prusik superior (cadeirinha), para que esse
possa correr livremente para baixo;
3. Descer o prusik superior até o aproximar do prusik inferior (estribo)
(aproximadamente 15 cm de distância);
4. Soltar o peso do corpo no prusik superior, liberando totalmente a tensão do
prusik inferior;
5. Afrouxar o prusik inferior, para que possa correr livremente para baixo e,
posteriormente, correr o nó para baixo;
6. Deslocar o peso para o prusik inferior novamente, para que possa repetir os
passos anteriores.
Caso queira mudar para subida basta seguir os procedimentos inversos, conforme
já visto no item ascensão com cordeletes.
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Objetivo: Realizar descida no cabo em que se está subindo, utilizando
blocantes, sem precisar chegar ao ponto de ancoragem para equipar o freio oito e
fazer o rapel.
Sequência procedimental:
Sequência procedimental:
Enquanto fazia seu rapel, você precisou voltar a subir pelo cabo. Com seus
equipamentos de blocagem a postos na cadeirinha, siga a sequência:
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3. Apoiar-se no estribo e colocar o blocante ventral, que deverá estar aberto, entre
a peça oito e o blocante de punho;
4. Descer do estribo e ficar apoiado no blocante ventral;
5. Retirar a blocagem do oito e iniciar a subida.
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9 OITO FIXO
Vale ressaltar que o padrão utilizado pelo CBMES para salvamento em alturas
envolve uma operação com duas cordas (principal e backup). Só abrimos mão da
segunda corda se por algum motivo mais uma linha pode atrapalhar o resgate e em
um resgate técnico individual.
Entende-se como resgate técnico individual aquele onde temos o controle total
da ancoragem, das quinas, da vítima e do ambiente. O fato de não termos contato
visual com o socorrista ou termos uma vítima com lesões graves, por exemplo, faz
com que a equipe utilize o backup.
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9.1.1 Considerações importantes para a montagem da técnica
Vale destacar que a técnica do oito fixo pode ser utilizada usando outros
descensores como o rack ou mesmo o ID na corda primária.
90
Técnica de oito fico com o Rack
91
(uso na ancoragem). Faça esse procedimento conectado a uma segunda ancoragem,
transferindo-se ao I’D somente após o teste. Se a corda estiver instalada
incorretamente não ocorrerá esse travamento.
Para descer cargas de até 150-200 kg, basta utilizar o mosquetão auxiliar. Para
cargas maiores deverá ser realizado um nó dinâmico (ou Nó UIAA) no mosquetão
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auxiliar e o I’D deverá ser operado por duas pessoas, sendo que uma controlará a
liberação da alavanca e a outra controlará o atrito com o nó, conforme figura a seguir:
94
10 VANTAGEM MECÂNICA
95
Vm < 1: temos uma desvantagem mecânica. Nesse caso não haverá interesse em se
utilizar ou empregar o sistema.
Sistema 1:1
97
10.1.2 Sistemas Pares
98
10.3 SISTEMA DE CAPTURA DE PROGRESSO (AUTO BLOCANTE)
99
Os sistemas simples dividem-se em estendidos, reduzidos, independentes
ou dependentes;
Neste sistema a corda percorre todo o espaço entre o ponto fixo e o ponto
móvel (carga);
100
Sistemas 3:1 (sem desvio) e 3:1 (com desvio)
Observação: Os dois sistemas possuem captura de progresso
101
10.4.2 Sistema simples reduzido
102
Sistema 3:1 Simples Reduzido Vertical. Nó Prússico como bloqueador
estrutural (vermelho) e captura de progresso (verde)
Neste caso se tem dois ou mais sistemas que trabalham juntos de forma
independente.
103
Sistema Simples Independente 5:1, Vertical com captura de progresso na
corda principal
104
10.5 SISTEMA INTEGRADO DESCIDA/SUBIDA – ID
105
106
11 REFERÊNCIAS
107
Unidade Especial de Resgate e Emergência (UERE). Manual de Técnicas Verticais.
Belo Horizonte, 2001.
108