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O setor metalúrgico atua de forma muito abrangente, operando desde a extração de metais

até o tratamento e refinamento. Isso significa que os ambientes de trabalho são dos mais
variados, aumentando assim a quantidade de riscos aos trabalhadores e a necessidade de
trazer segurança para a operação. Para minimizar os riscos e padronizar os métodos de
segurança foram criadas as normas regulamentadoras, regras que definem os requisitos
necessários para que empresas do setor industrial sejam consideradas seguras e possam
funcionar.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 270 milhões de acidentes de


trabalho

ocorrem por ano no mundo, e deste número 2 milhões são vítimas fatais. As estatísticas
mostram ainda que o custo

total estimado desses acidentes, além das doenças profissionais, equivale a 4% do PIB global
(CAVALCANTE et

al., 2015).

No Brasil, a estimativa é de que a cada 48 segundos um trabalhador sofre algum acidente de


trabalho e a

cada 3h, 38 minutos e 43 segundos um trabalhador é vítima fatal. Entre os anos de 2012 a
2017, foram notificadas

14.412 mortes e 4,26 milhões de acidentes de trabalho, mas esses números são maiores visto
que apenas um a cada

sete acidentes são devidamente registrados. As estatísticas também revelam que um dos
motivos para tantos

acidentes consiste na falta de treinamento e qualificação dos funcionários, principalmente


terceirizados, que

constituem 4 a cada 5 acidentes de trabalho, evidenciando a negligência das empresas


(ROCHA, 2018).

Dentre os acidentes de trabalho, a maioria registrada entre os anos de 2012 e 2017 foi por
corte, laceração,

ferida, contusão e pequenos cortes com alta profundidade, representando 21,03%, seguido
dos acidentes com

fratura que foram cerca de 17,05% e 15,74% foram devido a contusão e esmagamento na
superfície (ROCHA,

2018).

Estão contidas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), obrigações, direitos e deveres que
devem
ser cumpridos pelo trabalhador, bem como empregadores para garantir a segurança e saúde
de todos os envolvidos

(NASCIMENTO, 2016).

Além da CLT, existem normas de segurança que tratam especificamente sobre o tema,
conhecidas como

Normas Regulamentadoras. Dentre as normas existe a NR-09 que especifica sobre o programa
de prevenção para

riscos ambientais (PPRA). Segundo a portaria MTE n.º 1471 de 2014, é obrigatório estabelecer
um PPRA em

todas as empresas ou instituições que admitam trabalhadores como empregados (BRASIL,


2014).

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Para Bianchi (2014), as características do trabalho, tais como o local, os equipamentos e até
mesmo

relações interpessoais, podem gerar riscos ao trabalhador que pode prejudicá-lo, bem como
gerar prejuízos a

empresa. Sendo assim, é importante identificar quais são estes riscos para melhorar as
condições de trabalho.

Segundo Cavalcante et al. (2015), a falta de recursos preventivos que culmina em acidentes de
trabalho

faz deste o principal motivo da busca ao Auxílio-doença no Brasil. A escassa disseminação de


informações sobre

o assunto e as limitações de conhecimento sobre meios de comunicação torna o processo de


redução nas taxas de

acidente ainda mais difícil.

Cavalcante et al. (2015) afirma que no Brasil, a atenção a saúde do trabalhador precisa ser
intensificada,

visando a assistência à saúde, fiscalização e melhorias no sistema de aplicação da legislação


nos casos notificados

bem como nas formas de promoção e prevenção. O autor também afirma que um grande
agravante para acidentes

de trabalho no país é o exercício da função em locais públicos, deixando o trabalhador exposto


a riscos que vão

além dos já existentes na profissão, tais como a violência urbana e trânsito.


Os riscos de acidentes estão presentes em todas as áreas de trabalho, incluindo o setor
metalúrgico que é

considerada uma das atividades que mais comprometem a saúde do trabalhador (DIAS;
ARAÚJO, 2015). Nos

processos produtivos deste ramo, utilizam-se materiais, máquinas e ferramentas que


constantemente resultam em

acidentes.

2.3 RISCOS DE ACIDENTES NO SETOR METALÚRGICO

Segundo Alves (2012), a indústria metalúrgica é responsável por grande parte dos acidentes de
trabalho

associados à utilização de máquinas. Uma vez que há utilização de diversas máquinas e


ferramentas nos processos

produtivos, torna-se necessária a proteção mínima adequada para minimizar o contato do


operador com os riscos

que elas oferecem.

O estudo de Nascimento (2016) revela que umas das principais causas de acidentes de
trabalho em

metalúrgicas é a experiência na prática profissional, que leva o trabalhador a ser negligente


com alguns aspectos

como uso de EPI’s, não evitar distrações e ser imprudente. A pesquisa também mostra que o
local de trabalho,

equipamentos e máquinas em péssimas condições de conservação leva a ocorrência,


principalmente, de quedas,

colisão com objetos e queimaduras.

Para Dyniewicz (2009), como as empresas acabam negligenciando a segurança dos


trabalhadores em

detrimento da maior produção e lucro, eles acabam sobrecarregados. As principais


reclamações dos funcionários

da área metalúrgica envolvem dores musculares, dor de cabeça e zumbido no ouvido.

Ainda segundo Dyniewicz (2009), a perda auditiva provocada pelo ruído pode ser crescente,
conforme o

trabalhador fica exposto a fonte, o que é bastante comum na indústria metalúrgica. Para o
autor, os programas de

preservação auditiva não são adequadamente aplicados, bem como a manutenção do risco de
lesões auditivas e as

legislações existentes.
Cada máquina ou ferramenta pode apresentar um risco ao trabalhador que depende de suas
características,

principalmente de funcionamento, e que englobam movimentos de rotação, alternados,


translação e oscilação. Na

utilização de serras, por exemplo, o movimento rotativo da serra juntamente com a translação
da peça ou da própria

ferramenta de corte pode resultar em cortes e escoriações do operador através de partículas


abrasivas, dentes de

serras, gumes das ferramentas etc., que são acidentes frequentes nessa indústria (ALVES,
2012).

É fundamental a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI) desenvolvidos para


evitar

diversos acidentes de trabalho, inclusive nas indústrias metalúrgicas. Segundo Alves (2012), os
mais comumente

encontrados são os óculos de proteção e viseiras, protetores auditivos, aventais de couro,


batas, calçados de

segurança em couro, borracha ou material plástico e biqueira de aço e diversos tipos de luvas
de proteção.

O estudo de Dias e Araújo (2015) realizado em uma empresa de soldagem localizada em um


município

do Sudoeste da Bahia com 12 colaboradores, revela que os entrevistados, apesar de


demonstrarem algum

conhecimento sobre os riscos a que estão expostos, não houve consenso ao listá-los, visto que
a pouca informação

obtida provém principalmente de conhecimentos práticos ao invés de estudos ou do interesse


da empresa em deixá-

los cientes da exposição.

Os acidentes de trabalho no ramo metalúrgico podem ser provenientes de várias etapas do


processo

produtivo, que vão desde postura inadequada até cortes devido à má utilização de máquinas e
ferramentas,

possibilitando classificar esses acidentes de acordo com os riscos ambientais.

A Inspeção de Segurança é um processo que ajuda as empresas no cumprimento das


obrigações legais, promove a manutenção de um bom ambiente de trabalho e, por
consequência, protege os trabalhadores evitando doenças ocupacionais e acidentes.
Trata-se de uma série de procedimentos de caráter preventivo, que ajudam a identificar,
avaliar e investigar serviços, ambientes ou até mesmo produtos em condições perigosas para a
segurança e saúde da equipe trabalhadora e podem ser classificadas em:

 Inspeções gerais: realizadas em todos os setores, contam com a presença de médicos


do trabalho, técnicos de segurança, engenheiros de segurança e membros do CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes);

 Inspeções parciais: acontecem somente em certos setores, vistoriando atividades


específicas;

 Inspeções especiais: costumam ser realizadas em situações excepcionais, porque as


visitas costumam acontecer de forma mais técnica e detalhada;

 Inspeções eventuais: como o nome sugere, elas acontecem sem um local ou período
determinado ou fixo;

Inspeções periódicas: avaliam riscos no manuseio de ferramentas de trabalho, equipamentos e


máquinas.

Principalmente levando em conta que, com o tempo, os materiais podem ficar deteriorados.

O assunto tem interface com o projeto “Elaboração e Atualização de Conteúdos


Informativos/Orientativos para a Indústria da Construção” da Comissão de Políticas de
Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, em correalização com o Serviço Social da Indústria (Sesi
Nacional).

O que é a prevenção de acidentes?


Prevenção de acidentes é um conjunto de medidas e ferramentas que visa preservar a
saúde e a vida, evitando imprevistos que podem ser fatais.

O acidente de trabalho, conforme a Lei nº 8.213/91, é aquele que ocorre no exercício da


função e provoca lesão corporal ou perturbação funcional, causando morte, perda ou
redução permanente ou temporária da capacidade laboral.

Segundo informações do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o  Brasil ocupa o 4º


lugar no ranking mundial de acidentes fatais de trabalho. Veja abaixo uma breve
reportagem do Tribunal sobre o tema.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), regulada atualmente pela NR-5


da Secretaria do Trabalho, deve ser formada por representantes do empregador e dos
empregados.
Ela tem como objetivo prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho,
identificando riscos no exercício laboral.

Através da elaboração de um plano de trabalho, a Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes participa ativamente da implementação e do controle de qualidade de
medidas preventivas.

O plano de prevenção de acidentes de trabalho será um documento crucial para o gestor.


Nele estarão explicadas todas as ações que serão promovidas na organização, facilitando
o processo de controle e aprimoramento de riscos.

Na elaboração do plano devem ser considerados alguns fatores importantes, tais como:

 Relação de EPIs utilizados em determinadas atividades;


 Mapa de riscos laborais;
 Rotinas de manutenção preventiva de máquinas e equipamentos;
 Estipulação de padronização de processos;
 Método de documentação de acidentes, entre outros fatores relevantes conforme
a área de atuação da empresa.
 Os Programas de Prevenção de Acidentes nas empresas avaliam riscos no
ambiente de trabalho – sejam eles químicos, biológicos ou físicos – e
estabelecem as medidas contínuas de prevenção e respostas a riscos.
 Ao implementar um programa de prevenção, o gestor deve levar em conta as
Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho que devem ser seguidas.

Isso sem deixar de lado o treinamento dos colaboradores, promovendo uma autêntica
mudança de cultura na empresa. O Programa, portanto, pode e deve envolver
campanhas inteColocar em prática o que foi planejado é fundamental. Por isso, as ações
de prevenção devem ser implementadas, conforme o plano e o programa de prevenção
de acidentes.

No entanto, não se deve perder de vista aquilo que precisa ser feito quando um acidente
ou incidente ocorrer. Para isso, as ações de prevenção e o treinamento de primeiros
socorros devem ser conjugados.

Primeiros socorros, tais como imobilização adequada em fraturas, manobras para


contenção de sangramento e de ressuscitação cardiopulmonar são apenas alguns
exemplos do que deve ser treinado.

. Há muitas ferramentas de prevenção de segurança do trabalho que minimizam riscos.


Contar com os recursos adequados para o seu perfil de empresa é crucial para cultivar
uma rotina de trabalho segura mantendo a produtividade.

Além das iniciativas já mencionadas, outras ferramentas podem ser inseridas na rotina,
tais como:

 Relação de EPIs necessários para cada função;


 Listas de exames médicos obrigatórios;
 Controle de laudos técnicos para ambientes perigosos e insalubres
 DDS – diálogo diário de segurança
 Relatório de Ocorrências, entre outros.

Dependendo do grau de complexidade e do tamanho de sua empresa, um checklist


digital de todas as exigências rotineiras de segurança do trabalho será primordial.

Prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo


saber como agir corretamente no momento em que eles ocorrem.

Início de incêndio e outros sinistros de menor vulto podem deixar de


transformar-se em tragédia se forem evitados e controlados com
segurança e tranquilidade por pessoas devidamente treinadas. Na
maioria das vezes, o pânico dos que tentam se salvar faz mais vítimas
que o próprio acidente.

O primeiro passo é solicitar ao setor competente, a elaboração do


Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCIP), onde estarão
detalhados os procedimentos que deverão ser distribuídos para todos,
contendo informações sobre todas as precauções necessárias, como:
os cuidados preventivos; a conscientização sobre o planejamento de
como atuar na hora do abandono do local de trabalho; a indicação de
medidas práticas sobre o combate e o abandono.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o mais correto inclusive é que todos


coloquem em prática as normas estabelecidas sobre os cuidados
preventivos e o comportamento diante do incidente, promovendo
exercícios, através da simulação de incêndios. Esse tipo de prática
contribui suficientemente para a prevenção e a segurança de todos.
Mas para efetuar essa operação é necessário um fator indispensável:
a existência – em perfeito estado de uso e conservação – de
equipamentos destinados a combater incêndios.
 

Extintor com água pressurizada: indicado para incêndios de classe


A (madeira, papel, tecido, materiais sólidos em geral). A água age por
resfriamento e abafamento, dependendo da maneira como é aplicada.

Extintor com gás carbônico: indicado para incêndios de classe C


(equipamento elétrico energizado), por não ser condutor de
eletricidade. Pode ser usado também em incêndios de classes A e B.

Extintor com pó químico seco: indicado para incêndio de classe B


(líquido inflamáveis). Age por abafamento. Pode ser usado também
em incêndios de classes A e C.

REGRAS BÁSICAS
 Mantenha sempre à vista o telefone de emergência do Corpo de
Bombeiros – 193;
 Conserve sempre as caixas de incêndios em perfeita condições
de uso e somente as utilize em caso de incêndio;
 Os extintores devem estar fixados sempre em locais de fácil
acesso, devidamente carregados e devem ser revisados
periodicamente, através da utilização do cheklist de inspeção
mensal; 
 Revisar periodicamente toda a instalação elétrica do prédio,
procurando inclusive constatar também a existência de
possíveis vazamentos de gases;
 Evitar o vazamento de líquidos inflamáveis;
 Evitar a falta de ventilação;
 Não colocar trancas nas portas de halls, elevadores, porta corta-
fogo ou outras saídas para áreas livres. Nem obstruí-las com
materiais ou equipamentos;
 Não deixar estopas ou flanelas embebidas em óleos ou graxas
em locais inadequados;
 Alertar sobre o ato de fumar em locais proibidos (como
elevadores) e sobre o cuidado de atirar fósforos e pontas de
cigarros acessos em qualquer lugar;
 Aconselhar os trabalhadores para que verifiquem antes de sair
de seus locais de trabalho, ao término da jornada de trabalho, se
desligaram todos os aparelhos elétricos, como estufas, ar
condicionado, exaustores, dentre outros;
 Em caso de incêndio, informar o Corpo de Bombeiros o mais
rápido possível: a ocorrência, o acesso mais fácil para a
chegada ao local e o número de pessoas acidentadas, inclusive
nas proximidades;
 Nunca utilizar os elevadores no momento do incêndio;
 Evitar aglomerações para não dificultar a ação do socorro e
manter a área junto aos hidrantes livre para manobras e
estacionamento de viaturas.

PREVENÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO
Prevenção a incêndios nos locais de trabalho

Prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo


saber como agir corretamente no momento em que eles ocorrem.
Início de incêndio e outros sinistros de menor vulto podem deixar de
transformar-se em tragédia se forem evitados e controlados com
segurança e tranquilidade por pessoas devidamente treinadas. Na
maioria das vezes, o pânico dos que tentam se salvar faz mais vítimas
que o próprio acidente.

O primeiro passo é solicitar ao setor competente, a elaboração do


Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCIP), onde estarão
detalhados os procedimentos que deverão ser distribuídos para todos,
contendo informações sobre todas as precauções necessárias, como:
os cuidados preventivos; a conscientização sobre o planejamento de
como atuar na hora do abandono do local de trabalho; a indicação de
medidas práticas sobre o combate e o abandono.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o mais correto inclusive é que todos


coloquem em prática as normas estabelecidas sobre os cuidados
preventivos e o comportamento diante do incidente, promovendo
exercícios, através da simulação de incêndios. Esse tipo de prática
contribui suficientemente para a prevenção e a segurança de todos.
Mas para efetuar essa operação é necessário um fator indispensável:
a existência – em perfeito estado de uso e conservação – de
equipamentos destinados a combater incêndios.

Extintor com água pressurizada: indicado para incêndios de classe


A (madeira, papel, tecido, materiais sólidos em geral). A água age por
resfriamento e abafamento, dependendo da maneira como é aplicada.
 

Extintor com gás carbônico: indicado para incêndios de classe C


(equipamento elétrico energizado), por não ser condutor de
eletricidade. Pode ser usado também em incêndios de classes A e B.

Extintor com pó químico seco: indicado para incêndio de classe B


(líquido inflamáveis). Age por abafamento. Pode ser usado também
em incêndios de classes A e C.

 Extintor com pó químico especial: indicado para incêndios de


classe D (metais inflamáveis). Age por abafamento.

A prudência também é outro fator primordial no combate aos


incêndios. Todos sabem que qualquer instalação predial deve
funcionar conforme as condições de segurança estabelecidas por lei,
que vão desde a obrigatoriedade de extintores de incêndios, hidrantes,
mangueiras, registros, chuveiros automáticos (sprinklers) e escadas
com corrimão. Entre esses equipamentos, o mais utilizado no combate
a incêndios é o extintor, que deve ser submetido a manutenção pelo
menos uma vez por ano, por pessoas credenciadas e especializadas
no assunto. É importante também, além de adquirir e conservar os
equipamentos de segurança, saber manuseá-los.

Regras Básicas

 Mantenha sempre à vista o telefone de emergência do Corpo de


Bombeiros – 193;
 Conserve sempre as caixas de incêndios em perfeita condições
de uso e somente as utilize em caso de incêndio;
 Os extintores devem estar fixados sempre em locais de fácil
acesso, devidamente carregados e devem ser revisados
periodicamente, através da utilização do cheklist de inspeção
mensal; 
 Revisar periodicamente toda a instalação elétrica do prédio,
procurando inclusive constatar também a existência de
possíveis vazamentos de gases;
 Evitar o vazamento de líquidos inflamáveis;
 Evitar a falta de ventilação;
 Não colocar trancas nas portas de halls, elevadores, porta corta-
fogo ou outras saídas para áreas livres. Nem obstruí-las com
materiais ou equipamentos;
 Não deixar estopas ou flanelas embebidas em óleos ou graxas
em locais inadequados;
 Alertar sobre o ato de fumar em locais proibidos (como
elevadores) e sobre o cuidado de atirar fósforos e pontas de
cigarros acessos em qualquer lugar;
 Aconselhar os trabalhadores para que verifiquem antes de sair
de seus locais de trabalho, ao término da jornada de trabalho, se
desligaram todos os aparelhos elétricos, como estufas, ar
condicionado, exaustores, dentre outros;
 Em caso de incêndio, informar o Corpo de Bombeiros o mais
rápido possível: a ocorrência, o acesso mais fácil para a
chegada ao local e o número de pessoas acidentadas, inclusive
nas proximidades;
 Nunca utilizar os elevadores no momento do incêndio;
 Evitar aglomerações para não dificultar a ação do socorro e
manter a área junto aos hidrantes livre para manobras e
estacionamento de viaturas.

Normas de Segurança

Entre as normas de segurança estabelecidas por lei para as


instalações prediais, estão a conservação e a manutenção das
instalações elétricas. Existem vários tipos de sistemas de proteção
das instalações elétricas, como fusível tipo rolha, disjuntor, entre
outros. Todos devem estar funcionando perfeitamente, pois qualquer
princípio de incêndio pode ser ocasionado por descargas de curto-
circuíto.

Qualquer edificação possui um projeto de circuito elétrico, que


dimensiona tipos e números de pontos de corrente (tomadas) ou luz,
conforme suas características de consumo. Quando na presença de
uma sobrecarga este circuito não dimensionado para uma corrente de
curto-circuito eleva-se em muito a temperatura, iniciando o processo
de fusão do fio, ou pior, o início de um incêndio. Por este motivo
cuidado com a utilização de benjamins.

Todos os trabalhadores devem estar sempre atentos às normas


básicas de segurança contra incêndio para evitar acidentes. Prevenir é
a palavra de ordem e todos devem colaborar, pois é mais importante
evitar incêndios do que apagá-los.

Alarme Geral

Ao primeiro indício de incêndio, transmita o alarme geral e chame


imediatamente o Corpo de Bombeiros.

Combate ao Fogo

Desligue a chave elétrica geral, em caso de curto-circuito. Procure


impedir a propagação do fogo combatendo as chamas no estágio
inicial.

Utilize o equipamento de combate ao fogo disponível nas áreas


comuns da edificação.

Evacuação da Edificação

Não sendo possível eliminar o fogo, abandone o edifício rapidamente,


pelas escadas. Ao sair, feche todas as portas atrás de si, sem trancá-
las.

Não utilize o elevador como meio de escape.

Não sendo possível abandonar o edifício pelas escadas, permaneça


no pavimento em que se encontra, aguardando a chegada do Corpo
de Bombeiros.
Somente suba ao terraço se o edifício oferecer condições de
evacuação pelo alto, ou se a situação o exigir.

Instruções complementares

 Desligue imediatamente o equipamento que estiver


manuseando e feche as saídas de gás;
 Procure sempre manter a calma e não fume. Não tire as roupas.
Dê o alarme;
 Mantenha, se possível, as roupas molhadas;
 Jogue fora todo e qualquer material inflamável que carregue
consigo;
 Em situações críticas feche-se no banheiro, mantendo a porta
umedecida pelo lado interno e vedada com toalha ou papel
molhados;
 Em condições de fumaça intensa cubra o rosto com um lenço
molhado;
 Não fique no peitoril antes de haver condições de salvamento,
proporcionadas pelo Corpo de Bombeiros. Indique sua posição
no edifício acenando para o Corpo de Bombeiros com um lenço;
 Aguarde outras instruções do Corpo de Bombeiros;
 Em caso de incêndio, se você se encontra em lugar cheio de
fumaça procure sair, andando o mais rente possível do piso,
para evitar ficar asfixiado;
 Em regra geral, uma pessoa cuja roupa pegou fogo procura
correr. Não o faça: a vítima deve procurar não respirar o calor
das chamas. Para o evitar, dobre os braços sobre o rosto,
apertando-os: jogue-se ao chão e role, ou envolva-se numa
coberta ou num tecido qualquer;
 Vendo correr uma pessoa com as roupas em chamas, não a
deixe fazê-lo. Obrigue-a a jogar-se ao chão e rolar lentamente;
 Use de força, se necessário, para isso;
 Se for possível, use extintor ou mangueira sobre o acidentado;
 No caso de não haver nada por perto, jogue areia ou terra na
vítima, enquanto ela está rolando. Se puder, envolva o
acidentado com um cobertor ou com panos grossos;
 Envolva primeiro o peito, para proteger o rosto e a cabeça.
Nunca envolva a cabeça da vítima, pois assim você a obriga a
respirar gases;
 Ao perceber um incêndio não se altere. Estando num local com
muitas pessoas ao redor, não grite nem corra. Acate as normas
de prevenção e evite acidentes;
 Trate de sair pelas portas principais ou de emergência, de
maneira rápida, sem gritos, em ordem, sem correrias. Nunca
feche com chaves as portas principais e as de emergência;
 Não guarde panos impregnados de gasolina, óleos, cera ou
outros inflamáveis;
 Após o uso do extintor, notificar o setor responsável para
recarregamento.

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