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Símbolos sempre fizeram parte do ocultismo, desde os primeiros alquimistas aos viciados em criptologia

medieval. Línguas antigas ou estrangeiras, línguas criadas ou recebidas por ocultistas vitorianos, línguas
mortas, línguas fictícias; aparentemente a cada geração alguém criava uma forma de complicar tudo.

Por anos esses símbolos e letras características eram exclusividade de livros, para ter acesso a elas era
preciso gastar algum tempo estudando-as e aprendendo a desenhá-las, isso quando se tinha acesso a elas,
já que livros eram objetos caros e as livrarias não possuíam uma diversidade deles. Com a internet isso
mudou, o acesso a cópias deste material ficou mais fácil, mas a reprodução dele n

�o, os símbolos ainda estavam na forma de páginas escaneadas muitas vezes com uma resolução baixa
que deixava muito a desejar; até que algumas pessoas começaram a reproduzir tudo isto na forma de
fontes, uma forma muito mais fácil de usar esses símbolos, inclusive para publicar materiais, criar amuletos,
lamens e armas mágicas. Não era mais necessário gastar horas desenhando letras enoquianas ou gregas em
um sigilo, tentando manter a fidelidade, agora bastava digitar, mesmo assim ainda era, e é, difícil,
encontrar fontes específicas em um único lugar, e não é raro mais da metade dos sites onde elas estavam
hospedadas estarem já fora do ar, a internet acaba se tornando um m r de links quebrados.

É por isso que a Morte Súbita Inc. reuniu em um arquivo mais de 25 tipos diferentes de fontes, e cada uma
com algumas variantes. Agora basta fazer o download do arquivo e instalar as fontes que queira na
máquina para conseguir incrementar textos e tratados, criar sigilos ou o que precisar. Além disso elas são
muito úteis para pessoas que simplesmente gostem de fontes e simbolos diferentes assim como para
jogadores de RPG que desejem criar um material com aparência mais real, antiga e maldita para suas
sessões.

Para fazer o download clique aqui.

Mas nós não simplesmente juntamos fontes e largamos aqui para que você pegue e intale em sua máquina,
vamos deixar um breve histórico sobre cada uma delas para servir como guia ou base de estudos também.

O Alfabeto Magi

Foi criado por Theophrastus Bombastus von Hohenheim - também conhecido como Paracelso - no século
XVI. Ele usava estes caracteres para gravar o nome dos anjos em talismãs que eram usados para tratar
doenças e trazer proteção para aquele que o usasse. 

Ele provavelmente foi influenciado em sua criação pelos vários outros alfabetos mágicos que existiam na
época e eram utilizados por outros pesquisadores e praticantes do ocultismo. Uma influência óbvia
também é o alfabeto hebraico, já que muitos textos mágicos e grimórios, influenciados pelos cabalistas,
traziam estudos e sigilos desenvolvidos com o alfabeto dos hebreus.

Símbolos Alquímicos

Há muito pouca coisa que se possa dizer sobre a alquimia que já não se tenha sido dito em algum lugar. Sua
origem já foi associada com o Egito, com a China, com Atlântida e mesmo com extra-terrestres, mas como
todo estudioso sabe a sua origem é apenas um fato alegórico, já que ela é uma arte prática e não
simplesmente especulativa. Desde tratados como O Segredo da Flor de Ouro a compêndios medievais
atribuídos a magos que haviam alcançado a imortalidade vemos a busca de homens não por riquezas ou
poder, mas evolução pessoal - tanto mental quanto espiritual. A busca pela sabedoria que a natureza
escondia em cada elemento que a constitui e dos processos de descobrir essas segredos ocultos, como
transmutar elementos, como criar novos e mais importante como tudo se relaciona. É por isso que
diferente de outras práticas mágicas a alquimia recebe o título de "proto ciência" já que não parava apenas
no aspecto especulativo da vida e não se focava apenas na mente das pessoas mas combinava elementos
da química, física, astrologia, arte, filosofia, metalurgia, medicina, ocultismo e religião.

Com o tempo aqueles atraídos por esta prática chegaram a uma espécie de consenso em como registrar
seus trabalhos não apenas criando símbolos que agilizassem sua leitura - imagine escrever enxofre a cada
vez que usasse este elemento, depois distinguindo os três, quatro tipos que surgissem e compare isso a
simplesmente desenhar o símbolo deste elemento ou de uma de suas derivações - como também a
esconde-se dos olhos profanos - lembre-se que eles não apenas buscavam um modo de tranformar metais
inferiores em ouro, mas lidavam com ácidos, explosivos, materiais tóxicos... era uma forma de evitar que
alguém resolvesse brincar com pólvora porque leu por acaso que isso era parte do processo de ficar imortal
ou podre de rico.

A simbologia Alquímica se tornou tão rica que seria praticamente impossível se reproduzir cada símbolo já
usado, mas aqui apresentamos uma compilação de alguns dos mais populares e usados e não apenas
símbolos de elementos, mas processos alquímicos, aparatos e elementos.

Escrita Angelical

Foi criada por Heinrich Cornelius Agrippa, também durante o século XVI, também conhecido como alfabeto
Celestial este foi dos dos vários alfabetos criados por este que foi um dos ocultistas mais conhecidos em
sua época e até hoje influencia muitos dos praticantes da Arte.

Os alfabetos que Agrippa criou possuiam similaridades entre si em termos de formas e estilo, todos traziam
serifas pouco comuns na forma de círculos e eram muito semelhantes aos caracteres gregos e hebraicos,
mas apesar das semelhanças temos que nos contentar apenas com uma análise superficial entre os
alfabetos de Agrippa e os já existentes já que não existe um material que descreva o processo usado para
se criá-los. 

Este alfabeto era usado para se comunicar com anjos.

Aramaico

Aramaico é a designação que recebem os diferentes dialetos de um idioma com alfabeto próprio e com
uma história de mais de três mil anos, utilizado por povos que habitavam o Oriente Médio. Foi a língua
administrativa e religiosa de diversos impérios da Antiguidade, além de ser o idioma original de muitas
partes dos livros bíblicos de Daniel e Esdras, assim como do Talmude.

Pertencendo à família de línguas afro-asiáticas, é classificada no subgrupo das línguas semíticas, à qual
também pertencem o árabe e o hebraico.
Muitos acreditam que o Aramaico foi a língua falada por Jesus e até os dias de hoje é falada por algumas
comunidades no Oriente Médio principalmente no interior da Síria. Sua longevidade se deve ao fato de ser
escrito e falado pelos aldeões que durante milênios habitavam as cidades ao norte de Damasco, capital da
Síria, entre elas reconhecidamente os vilarejos de Maalula e Yabrud,  além dessas outras aldeias da
Mesopotâmia como Tur'Abdin ao sul da Turquia.

No início do século passado, devido a perseguições políticas e religiosas, milhares de pessoas que tinham o
Aramaico como língua nativa fugiram para o ocidente onde ainda hoje restam poucas centenas, vivendo
nos Estados Unidos da América, na Europa e na América do Sul e que curiosamente falam e escrevem
fluentemente o idioma.

A história do aramaico pode ser dividida em três períodos:

- Arcaico 1100 a.C.–200 D.C.), incluindo:


O aramaico bíblico, do hebraico.
O aramaico de Jesus.
O aramaico dos Targum.

- Aramaico Médio (200–1200), incluindo:


Língua siríaca literária.
O aramaico do Talmude e dos Midrashim.

- Aramaico moderno (1200–presente)

Símbolos Astrológicos

Hoje a astrologia é vista por muitos simplesmente como uma superstição ou a crença de que planetas
podem reger a personalidade das pessoas ou prever o futuro mas isso está muito longe da verdade. A
astrologia foi a primeira ciência a estudar os corpos celestes.

Os documentos mais antigos encontrados hoje sugerem que o estudo dos astros já acontecia três milênios
antes da nossa era e já naquela época, mesmo sem a tecnologia que temos hoje, haviam mapas celestes
surpreendentes, que registravam posições de planetas, mapeamento de estrelas e constelações, relações
de fenômenos físicos como a ligação entre a maré e os ânimos das pessoas com os astros e o registro de
cometas, o surgimento de super novas, etc.

A parte deste estudo que se popularizou foi o uso dele para tentar prever o futuro, o que não chega a ser
algo absurdo, se levarmos em conta que cada planeta e estrela possuiu sua órbita, seus atributos como
gravidade, luminosidade e todos estão relacionados, como uma grande engrenagem cósmica, tornando
possível relacionar a posição da lua e de estrelas como Sírius como grandes secas ou cheias de rios, o
avanço das marés, as estações do ano e as coisas relacionadas a elas como migração de animais, resultado
de colheitas e não apenas da terra mas de outros astros como as estações do sol - relacionadas com as
quandidades de manchas solares, a ligação com tempestades e muitas outras coisas. Relegar a astrologia à
simples superstição é o mesmo que associar as ollimpíadas a uma simples entrega de medalhas para que os
países celebrem quem tem o melhor saltador de vara. Para se ter uma idéia da influência desses estudos,
fora do brasil muitos paises de lingua saxônica e espanhola ainda tem os dias da semana nomeados graças
ao astro que estava relacionado a eles:

Segunda-Feira

em inglês: Monday
em espanhol: Lunes
em catalão: Dilluns
em norueguês: Mandag
em francês: Lundi
em Italiano: Lunedi
em japonês: 月曜日 (Getsuyôbi)
em alemão: Montag

todos esses querem dizer: dia da Lua, assim ocorrem com os outros dias, associados a planetas, estrelas ou
deuses que tinham sua contraparte celeste.

Os símbolos astrológicos, assim como os alquímicos, serviam para que se pudesse ter acesso rápido a
informações, ao invés de tabelas e mais tabelas com nomes encontramos símbolos que representam os
planetas e o sol, as estações, os elementos, já que o Sol por exemplo não era apenas uma estrela, mas
estava relacionado com estações do ano, com Deuses, com obrigações, com a hora do dia, etc. o símbolo
trazia não apenas uma forma rápida de se registrar a informação, mas também uma forma de se condensá-
la.

Temos aqui não apenas os símbolos astrológicos, mas também os símbolos associados ao zodíaco.

Cuneiforme Persa

Escrita cuneiforme foi desenvolvida pelos sumérios e é a designação geral dada a certos tipos de escrita
feitas com auxílio de objetos em formato de cunha. É, juntamente com os hieróglifos egípcios, o mais
antigo tipo conhecido de escrita, tendo sido criado pelos sumérios por volta de 3500 a.C. Inicialmente a
escrita representava formas do mundo (pictogramas), mas por praticidade as formas foram se tornando
mais simples e abstratas.

Os primeiros pictogramas eram gravados em tabuletas de argila, em sequências verticais de escrita, e com
um estilete feito de cana que gravava traços verticais, horizontais e oblíquos. Então duas novidades
tornaram o processo mais rápido e mais fácil: as pessoas começaram a escrever em sequências horizontais
(rotacionando os pictogramas no processo), e um novo estilete em cunha inclinada passou a ser usado para
empurrar o barro, enquanto produzia sinais em forma de cunha. Ajustando a posição relativa da tabuleta
ao estilete, o escritor poderia usar uma única ferramenta para fazer uma grande variedade de signos.

A escrita cuneiforme foi adotada subsequentemente pelos acadianos, babilônicos, elamitas, hititas e
assírios e adaptada para escrever em seus próprios idiomas; foi extensamente usada na Mesopotâmia
durante aproximadamente 3 mil anos.

Nós escolhemos liberar a versão persa do alfabeto cuneiforme porque o primeiro registro escrito sobre os
persas se encontra numa inscrição assíria de 834 a.C., que menciona tanto Parsua ("persas") quanto
Muddai ("medos"), este termo utilizado pelos assírios, Parsua, era uma designação especial utilizada para
se referir às tribos iranianas do sudoeste (que referiam-se a si próprios como 'arianos'), e vinha do persa
antigo Pârsâ. Os gregos (que até então utilizavam nomes relacionados a Média e aos medos) começou, a
partir do século V a.C., a utilizar adjetivos como Perses, Persica ou Persis para se referir ao império de Ciro,
o Grande.

Enoquiano

O enoquiano foi uma línguagem divulgada pelo astrólogo e mago da corte victoriana Dr. John Dee, que
junto com seu assistente Edward Kelley, a recebeu dos anjos no século XVI. 

O Alfabeto é usado na prática da Magia Enoquiana e comunicação com os anjos.

Para se aprofundar na magia Enoquiana você pode visitar a nossa sessão dedicada ao assunto, clicando
aqui. Este link contem uma sessão de downloads onde é possível conseguir o programa visual enochian,
para PC's, que permite trabalhar com as tabelas e chamadas enoquianas com caracteres enoquianos e
latinos.

As versões do alfabeto enoquiano aqui trazem os mesmo caracteres com apenas algumas mudanças no
estilo. Temos também duas versões deles que trazem os caracteres simples e a versão acentada dele que
apaerecem no Loagaeth.

Etrusco

Os Etruscos eram um aglomerado de povos que viveram na península Itálica na região a sul do rio Arno e a
norte do Tibre, então denominada Etrúria e mais ou menos equivalente à atual Toscana, com partes no
Lácio e a Úmbria. Eram chamados Τυρσηνοί, tyrsenoi, ou Τυρρηνοί, tyrrhenoi, pelos gregos e tusci, ou
depois etrusci, pelos romanos; eles auto-denominavam-se rasena ou rašna.

Até hoje a história dos Etruscos permanece uma colcha de especulações, não se sabe ao certo quando eles
se instalaram na região, mas foi provavelmente entre os anos 1200 e 700 a.C.. Nos tempos antigos, o
historiador Heródoto acreditava que os Etruscos eram originários da Ásia Menor, mas outros escritores
posteriores consideram-nos italianos.

A Etrúria era composta por cerca de uma dúzia de cidades-estados (Volterra, Fiesole, Arezzo, Cortona,
Perugia, Chiusi, Todi, Orvieto, Veio, Tarquinia, Fescênia, etc.), cidades muito civilizadas que tiveram grande
influência sobre os Romanos. A Fescênia, próxima a Roma, ficou conhecida como um local de devassidão.
Versos populares licenciosos, na época muito cultivados entre os romanos, ficaram conhecidos como
versos fesceninos (obscenos). Os últimos três reis de Roma, antes da criação da república em 509 a.C., eram
etruscos.

 A sua língua, que utilizava um alfabeto semelhante ao grego, era diferente de todas as outras e ainda não
foi decifrada, aparentemente não era aparentada com as línguas indo-européias. Sua fonética é
completamente diferente da do grego ou do latim. O etrusco utilizava a variante calcídica do alfabeto
grego, pelo qual pode ser lido sem dificuldade, embora não compreendido. Deste alfabeto grego básico,
algumas das letras não eram utilizadas em etrusco e ademais acrescentavam um grafema para /f/ e a
digamma grega utilizava-se para o fonema /v/ inexistente em grego.

As principais evidências da língua etrusca são epigráficas, que vão desde o século VII a.C. (diz-se que os
etruscos começaram a escrever no século VII a.C., mas a sua gramática e seu vocabulário diferem de
qualquer outro conhecido do mundo antigo) até princípios da era cristã. São conhecidas cerca de 10.000
destas inscrições, que são sobretudo breves e repetitivos epitáfios ou fórmulas votivas ou que assinalam o
nome do proprietário de certos objetos. Além deste material, existem alguns outros testemunhos mais
valiosos:
1. O Liber Linteus ou texto de Agram é o texto etrusco mais extenso com 281 linhas e mais de 1.300
palavras. Escrito num rolo de linho, posteriormente foi cortado a tiras e utilizado no Egito para envolver o
cadáver mumificado de uma mulher nova; conserva-se atualmente no museu de Zagrebe (provavelmente
quando isto sucedeu considerava-se que tinha mais valor o rolo de linho que o próprio texto, que
paradoxalmente hoje é nosso melhor testemunho da língua; talvez se não tivesse sido conservado como
envoltura nem sequer teria chegado até nós).

2. Alguns textos sobre materiais não perecíveis como uma tabela de argila encontrada perto de Cápua de
cerca de 250 palavras, o cipo de Perugia (ver foto) escrito por duas caras e com 46 linhas e cerca de 125
palavras, um modelo de bronze de um fígado encontrado em Piacenza (cerca de 45 palavras).

3. Além destes testemunhos temos duas mais inscrições interessantíssimas: a primeira delas é a inscrição
de Pyrgi, encontrada em 1964, sobre lâminas de ouro que apresenta a peculiaridade de ser um texto
bilíngüe em etrusco e púnico-fenício e que ampliou consideravelmente nosso conhecimento da língua. A
segunda das inscrições resulta algo intrigante, já que foi encontrada na ilha de Lenos (N. do mar Egeu,
Grécia). Composta de 34 palavras, parece escrita num dialeto diferente dos encontrados na Itália, quer seja
sintomático da presença de colônias etruscas em outros pontos do mediterrâneo, quer de uma língua irmã
do etrusco, o lénio, embora se acredite que a presença de uma só inscrição não aclara grande coisa.

Seguramente a inscrição de Pyrgi é a única inscrição etrusca razoavelmente longa que podemos traduzir ou
interpretar convenientemente graças a que o texto púnico, que parece ser uma tradução quase exata do
texto etrusco, é perfeitamente traduzível. Quanto ao acesso às inscrições: a maioria de inscrições etruscas
conhecidas e publicadas encontram-se recolhidas no corpus inscriptionum etruscarum (CIE).

Fenício

A Língua fenícia era falada originalmente na região do litoral do Mediterrâneo oriental conhecida como
Fenícia pelos gregos e latinos, como Pūt pelos Egípcios antigos, como Canaan no próprio Fenício, em
hebreu e em aramaico; é uma das Línguas semíticas Ocidentais, Centrais, do Noroeste, do subgrupo das
Canaanitas; o Hebreu é, dentra as línguas vivas, a mais próxima ao fenício. A região onde se falava o fenício
é aquela onde ficam hoje o Líbano, o litoral da Síria, o norte de Israel, Malta.

A Língua Fenícia foi sendo conhecida por inscrições encontradas no sarcófago de Ahiram (rei de Biblos), nos
túmulos de Kilamuwa e de Yehawmilk em Biblos, também em notas ocasionais em obras escritas em outras
línguas. Autores romanos como Salústio citam certos livros escritos em Púnico, mas nenhum dessas obras
sobreviveu, exceto algumas poucas traduções (Ex, um tratado de Mago) ou em pequenos trechos (Ex. nas
peças de Plauto). Na Estela Funerária dita de Melqart descoberta em 1694 havia inscrições em grego antigo
e em Cartaginês (Púnica) e isso permitiu ao estudioso francês decifrar e reconstruir o alfabeto Cartaginês e
as mais antigas inscrições conhecidas em Fenício vieram de Biblos e datam cerca de 1000 AC. Inscrições
Púnicas e Fenícias foram encontradas no Líbano, Síria, Israel, Chipre, Sardenha, Tunísia, Marrocos, Argélia e
até na Península Ibérica, até os primeiros séculos da Era Cristã.

Uma curiosidade para os Brasileiros que se relaciona com os fenícios é a Pedra da Gavea, no Rio de Janeiro.
Entre os bairros da Barra da Tijuca e São Conrado, no Rio de Janeiro, e a 842 metros acima do nível do mar
existe uma montanha com a face de um gigante desconhecido. Seu nome Gávea, remonta à época do
descobrimento, quando os portugueses que aqui chegaram notaram que ela era um observatório perfeito
das caravelas que chegavam. A face que vemos quando olhamos para ela parece uma figura esculpida e
existem inscrições antigas em um de seus lados.

No século XIX algumas "marcas" na rocha chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I, apesar de seu pai,
D. João VI, rei de Portugal, já ter recebido um relatório de um padre falando sobre as marcas estranhas, as
quais foram datadas de antes de 1500. Até 1839, pesquisas oficiais foram conduzidas e no dia 23 de março,
em sua oitava seção extraordinária, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil decidiu que a Pedra da
Gávea deveria ser extensamente analisada, ordenando então o estudo do local e suas inscrições. Uma
pequena comissão foi formada para estudar a rocha. 130 anos mais tarde o jornal O Globo questionou tal
comissão, querendo saber se eles realmente escalaram a rocha, ou se simplesmente estudaram-na usando
binóculos. O relatório fornecido pelo grupo de pesquisa diz que eles "viram as inscrições e também algumas
depressões feitas pela natureza." No entanto, qualquer um que veja estas marcas de perto irá concordar
que nenhum fenômeno natural poderia ser responsável por elas.

Após o primeiro relatório, ninguém voltou a falar oficialmente sobre a Pedra até 1931, quando um grupo de
excursionistas formou uma expedição para achar a tumba de um rei fenício que subiu ao trono em 856 a.C.
Algumas escavações amadoras foram feitas sem sucesso. Dois anos depois, em 1933, um grupo de
escaladas do Rio de Janeiro organizou uma expedição gigantesca com 85 membros, o qual teve a
participação do professor Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra "in loco" sobre a
"Cabeça do Imperador" e suas origens.

Em 20 de janeiro de 1937, este mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um número ainda
maior de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos da cabeça até o topo, usando cordas.
Esta foi a primeira vez que alguém explorava aquela parte da rocha depois dos fenícios, se a lenda está
correta.

Segundo um artigo escrito em 1956, em 1946 o Centro de Excursionismo Brasileiro conquistou a orelha
direita da cabeça, a qual está localizada a uma inclinação de 80 graus do chão e em lugar muito difícil de
chegar. Qualquer erro e seria uma queda fatal de 20 metros de altura para todos os exploradores. Esta
primeira escalada no lado oeste, apesar de quase vertical, foi feita virtualmente a "unha". Ali, na orelha, há
a entrada para uma gruta que leva a uma longa e estreita caverna interna que vai até ao outro lado da
pedra.

Em 1972, escaladores da Equipe Neblina escalaram o "Paredão do Escaravelho" - a parede do lado leste da
cabeça - e cruzaram com as inscrições que estão a 30 metros abaixo do topo, em lugar de acesso muito
difícil. Apesar do Rio ter uma taxa anual de chuvas muito alta, as inscrições ainda conservavam-se quase
intactas.

Em 1963 um arqueólogo e professor de habilidade científica chamado Bernardo A. Silva Ramos traduziu-as
como:

LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT

Que lidas ao contrário:

TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL

Ou:

TIRO, FENÍCIA, BADEZIR PRIMOGÊNITO DE JETHBAAL

Além disso existem alguns outros fatos interessantes relacionados com a pedra:
    
- A grande cabeça com dois olhos (não muito profundos e sem ligação entre eles) e as orelhas;

- As enormes pedras no topo da cabeça a qual lembra um tipo de coroa ou adorno;

- Uma enorme cavidade na forma de um portal na parte nordeste da cabeça que tem 15 metros de altura e
7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
- Um observatório na parte sudeste como um dolmen, contendo algumas marcas;

- Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;

- As famosas e controversas inscrições no lado da rocha;

- Algumas outras inscrições lembrando cobras, raios-solares, etc, espalhados pelo topo da montanha;
 
- O local de um suposto nariz, que teria caído há muito tempo atrás

Roldão Pires Brandão, o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas no


Rio afirmou: "É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo
de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a
grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca". (O
GLOBO)

Hoje já se sabe que em 856 a.C., Badezir tomou o lugar de seu pai no trono real de Tiro, isso fez com que
muitos acreditassem que a Pedra da Gávea poderia ser o túmulo deste rei.

Segundo consta, outros túmulos fenícios que foram encontrados em Niterói, Campos e Tijuca sugerem que
esse povo realmente esteve aqui. Em uma ilha na costa do Estado da Paraíba, pedras ciclope e ruínas de um
castelo antigo com quartos enormes e diversos corredores e passagens foi encontrado. De acordo com
alguns especialistas, o castelo seria uma relíquia deixada pelos fenícios, apesar de haver pessoas que
contextem essa teoria.

Alfabeto dos Gênios

Também conhecido como Alfabeto da Linguagem Celestial, Alfabeto dos Anjos ou Escrita Celestial.

Cada símbolo deste alfabeto está relacionado com um gênio específico. Os valores fonéticos de cada um
deles é derivado do nome do gênio específico. Além disso cada um dos símbolos possui associação com os
sinais utilizados na geomancia como vemos no gráfico abaixo:

os nomes dos símbolos são:


Agiel - Belah - Chemor - Din - Elim - Fabas - Graphiel - Hecadoth - Iah - Kne - Labed - Mehod - Nebak -
Odonel - Paimel - Quedbaschemod - Relah - Schethalim - Tiriel - Vabam - Wasboga - Xoblah - Yshiel - Zelah

Gênio é a tradução usual em português para o termo árabe jinn, mas não é a forma aportuguesada da
palavra árabe, como geralmente se pensa. A palavra em português vem do Latim genius, que significa uma
espécie de espírito guardião ou tutelar do qual se pensava serem designados para cada pessoa quando do
seu nascimento. A palavra latina tomou o lugar da palavra árabe, com a qual não está relacionada. O termo
parece ter entrado em uso no português através das traduções francesas d'As Mil e Uma Noites, que
usavam a palavra génie como tradução de jinni, visto que era similar ao termo árabe em som e significado,
uso que acabou se estendendo também para o português.

Entre os arqueólogos lidando com antigas culturas do Oriente Médio, qualquer espírito mitológico inferior
a um deus é freqüentemente referenciado como um "gênio", especialmente quando descrevem relevos em
pedra e outras formas de arte. Esta prática se inspira no sentido original do termo "gênio" como sendo
simplesmente um espírito de algum tipo.

Fonte Grega

O alfabeto utilizado para escrever a língua grega teve o seu desenvolvimento por volta do século IX a.C. e é
usado até os nossos dias. Anteriormente, o alfabeto grego foi escrito mediante um silabário, utilizado em
Creta e zonas da Grécia continental como Micenas ou Pilos entre os séculos XVI a.C. e XII a.C. O Grego que
reproduz parece uma versão primitiva dos dialectos Arcado-cipriota e Jónico-ático e é conhecido
habitualmente como Micénico.

Crê-se que o alfabeto grego deriva duma variante do semítico, introduzido na Grécia por mercadores
fenícios. Dado que o alfabeto semítico não necessita de notar as vogais, ao contrário da língua grega e
outras da família indo-europeia, como o latim e em consequência o português, os gregos adaptaram alguns
símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais. Este facto pode considerar-se
fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das línguas Europeias.

Por ter sido considerado durante séculos como uma língua culta muitos estudos filosóficos e mágicos foram
feitos e registrados nesta língua, inclusive em séculos recentes como podemos ver em livros de Eliphas Levi,
Francis Barret e outros.

Dentro da pasta de fontes gregas estamos disponibilizando também a fonte Apollonian, uma fonte baseada
no grego que surgiu no período da baixa Idade Média e era tida pelos ocultistas como um alfabeto secreto
criado por Apolônio de Tiana.

Fonte Hebraica

Enquanto o termo "hebreu", refere-se a uma nacionalidade, ou seja especificamente aos antigos israelitas,
a língua hebraica clássica, uma das mais antigas do mundo, pode ser considerada como abrangendo
também os idiomas falados por povos vizinhos, como os fenícios e os cananeus. De facto, o hebraico e o
moabita são considerados por muitos, dialectos da mesma língua.

O hebraico assemelha-se fortemente ao aramaico e, embora menos, ao árabe e seus diversos dialetos,
partilhando muitas características linguísticas com eles.

O hebraico também mudou. A diferença entre o hebraico de hoje e o de três mil anos atrás é que o antigo
era um abjad ou seja, não possuía vogais para formar sílabas. As vogais foram os sinais diacríticos
inventados pelos rabinos para facilitar na pronúncia de textos muito antigos e posteriormente desativados,
nos meios de comunicação atuais.

Não existe um estudioso ou praticante sério de magia que nunca tenha cruzado com o hebraico. Durante a
idade média o estudo da cabala e o desenvolvimento mágico da cultura dos judeus influenciou
praticamente todos os grandes magos dos quais já ouvimos falar. De livros que exaltam a grandiosidade de
Deus a tratados que ensina a chamar demônios de forma que se manifestem e obedeçam ao operador o
hebraico se tornou a base para a confecção de sêlos e sigilos mágicos, círculos de evocação, amuletos de
proteção e muito mais. 

É uma língua que se torna indispensável para o estudioso da magia medieval, da cabala e da demonologia.
E com esta fonte se torna muito mais fácil se criar novos amuletos e sigilos sem a necessidade de um
domínio completo da grafia original das letras.

Hieróglifos Egípcios

Hieróglifo ou Hieroglifo é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações, tais como os egípcios, os
hititas, e os maias. Também se aplica, depreciativamente, a qualquer escrita de difícil interpretação, ou que
seja enigmática. Originário duas palavras gregas: ἱερός (hierós) "sagrado", e γλύφειν (glýphein) "escrita".
Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever
esses sinais "sagrados".

A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo e era
vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos. Com o tempo
evoluiu para formas mais simplificadas, como o hierático, uma variante mais cursiva que se podia pintar em
papiros ou placas de barro e, ainda mais tarde, com a influência grega crescente no Oriente Próximo a
escrita evoluiu para o demótico, fase em que os hieróglifos iniciais ficaram bastante estilizados havendo
mesmo a inclusão de alguns sinais gregos na escrita.

Os hieróglifos foram usados durante um período de 3500 anos para escrever a antiga língua do povo
egípcio. Existem inscrições desde antes de 3000 a.C. até 24 de Agosto de 394, data aparente da última
inscrição hieroglífica, numa parede no templo de Ilha de Filae. Constituíam uma escrita monumental e
religiosa, já que eram usados nas paredes dos templos, túmulos, etc. havendo poucas evidências de outras
utilizações. Durante os mais de três milênios em que foram usados, os egípcios inventaram cerca de 6900
sinais. Um texto escrito nas épocas dinásticas não continha mais do que 700 sinais, mas no final desta
civilização já eram usados milhares de hieróglifos, o que complicava muito a leitura, sendo isso mais um dos
fatores que tornavam impraticável o seu uso e levaram ao seu desaparecimento.

O arquivo que estamos disponibilizando traz os hieróglifos do chamado "alfabeto" egípcio. São estes os
sinais hieroglíficos que mantiveram o seu valor fonético praticamente inalterado durante mais de 3000
anos, desde os tempos pré-dinásticos até ao século 5 d.C.

Alfabeto Kemético

Kemet era o nome do antigo egito, (kṃt), ou "terra negra" (de kem, "negro"). Como vimos, as formas mais
antigas de hieróglifos era pictogramas mas com o tempo eles evoluiram para um sistema escrito muito
similar ao chines, onde cada caracter representava tanto sílabas quanto palavras.

E assim se desenvolveu um alfabeto que apesar de se manter sofisticado como os pictogramas anteriores -
por exemplo a letra que significava boca podia ser seguida por um determinativo (um tipo especial de
caracter que servia para indicar o sentido de letras individuais) que determinasse se a boca estava
relacionada com o ato de comer ou de conversar.
Com o passar do tempo este alfabeto evoluiu ainda mais, onde cada simbolo se
torna uma letra que indicava o primeiro som da palavra e se cria um sistema que indicava se o símbolo
deveria ser interpretado como uma palavra completa ou apenas como uma letra.

As fontes apresentadas aqui não são simples transcrições do alfabeto latino, algumas letras não possuiam
relações com as nossas modernas algumas faltavam, outras eram adições, e o sistema numérico está mais
próximo do romano do que do árabe. Aqui temos duas versões desta fonta a cursiva e uma com ângulos
que era a forma como ela era gravada em pedra, metais ou madeira.

Malachim

Outra das escritas criadas por Agrippa. Ela foi derivada também dos alfabetos grego e hebraico e até hoje é
usada, em certo grau, por maçons modernos. Esta versão foi feita em cima da que aparece no Biblioteca
Magna Rabbinica de Bartolozzi editado em 1675.

Travessia do Rio

Mais uma fonte de Agripa, também conhecida como Passage de Fleuve. Este alfabeto foi derivado do
alfabeto hebraico. Este alfabeto era usado para se escrever de forma que aquilo registrado não pudesse ser
compreendido e também em sigios e selos mágicos.

Runas

As runas são um conjunto de alfabetos relacionados que usam letras características (também chamadas de
runas) e eram usadas para escrever as línguas germânicas, principalmente na Escandinávia e nas ilhas
Britânicas.

Em todas as suas variedades, as runas podem ser consideradas como uma antiga forma de escrita da
Europa do Norte. 

As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150, e o alfabeto foi substituído pelo alfabeto
latino com a cristianização, por volta do século VI na Europa central e no século XI na Escandinávia.

Elas também eram usadas como oráculos, ou Runemal como era chamada a esta arte pelos iniciados.

Contam as lendas vikings que os deuses moravam em Asgard, um lugar localizado no topo de Yggdrasil, a
Árvore que sustenta os nove mundos. Nesta árvore, o deus Odin conheceu a sua maior provação e
descobriu o mistério da sabedoria: as Runas. Alguns versos do Edda Maior, um livro de poemas compostos
entre os séculos IX e XIII, cantam esta aventura de Odin em algumas de suas estrofes:

"Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento,


Lá balancei por nove longas noites,
Ferido por minha própria lâmina, sacrificado a Odin,
Eu em oferenda a mim mesmo:
Amarrado à árvore
De raízes desconhecidas.

Ninguém me deu pão,


Ninguém me deu de beber.

Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas,


Até que vi as Runas.

Com um grito ensurdecedor peguei-as,


E, então, tão fraco estava que caí.

Ganhei bem-estar
E sabedoria também.

Uma palavra, e depois a seguinte,


conduziram-me à terceira,
De um feito para outro feito."

Esta é a criação mítica das Runas, na qual o sacrifício de Odin (que logo depois foi ressucitado por magia)
trouxe para a humanidade essa escrita alfabética antiga, cujas letras possuiam nomes significativos e sons
também significativos, e que eram utilizadas na poesia, nas inscrições e nas adivinhações, mas que nunca
chegaram a ser uma língua falada.

Graças a estas crenças as runas sempre tiveram um significado que ia além da simples função de uma letra
ou um simples alfabeto. E aqui disponibilizamos alguns tipos diferentes de runas:

Runas Futhark

A forma rúnica mais antiga usada pelas tribos germânicas, ela aparece em inscrições em artefatos como
jóias, amuletos, ferramentas, armas e pedras. Mais tarde foi simplificada na Escandinávia e depois alterada
pelos anglo-saxões e Frisões, mas diferente dessas novas versões que permanece em uso até os dias de
hoje, a sabedoria do Futhark antigo foi perdida e apenas em 1865 pode ser novamente decifrada pelo
estudioso noruegues Sophus Bugge.

Runas Germânicas

Uma outra versão das Runas Futhark

Runas Inglesas

Conhecidas como Futhorc, a versão desenvolvida pelos anglo saxões das 24 runas Futhark originais, que
continha entre 26 e 33 caracteres. Teve seu uso iniciado no século V.

Runas de Cthulhu

Contém três tipos diferentes de caracteres, os hieroglifosde Cthulhu, pictogramas que trazem símbolos que
fazem parte do universo lovecraftiano. As Runas de Cthulhu, caracteres desenvolvidos com o mesmo
princípio das runas. O afabeto de Nug-Soth, como mostrado no necronomicon.

Apesar de apenas o alfabeto de Nug-Soth ter um valor "histórico" por aparecer em uma das primeiras
versões do Necronomicon, os outros dois alfabetos se tornaram populares entre alguns praticantes de
magia negra e magia do caos e são muito utilizados em trabalhos que envolvam o Mito Lovecraftiano ou
belíssimas reproduções de novas versões (ou versões antigas, como preferir) do tomo escrito por Abdul Al-
Hazred.

Sânscrito

A língua sânscrita, ou simplesmente sânscrito, (सं स्कृत; em devanāgarī, pronuncia-se saṃskṛta) é uma língua
da Índia, com uso litúrgico no Hinduísmo, Budismo, Jainismo. O sânscrito faz parte do conjunto das 23
línguas oficiais da Índia.

Com relação à sua origem, a língua sânscrita é uma das línguas indo-européias, pertencendo, portanto, ao
mesmo tronco lingüístico de grande parte dos idiomas falados na Europa. Um dos sistemas de escrita
tradicionais do sânscrito é o devanāgarī, uma escrita silábica cujo nome é um composto nominal formado
pelas palavras deva ("deus", "sacerdote") e nāgarī ("urbano(a)"), que significa "[escrita] urbana dos
deuses". O sânscrito foi registrado ao longo de sua história sob diversas escritas, visto que cada região da
Índia possui uma escrita e uma tradição cultural particularmente diferenciada. A escrita devanágari (seu
nome, em português, é acentuado como proparoxítona) acabou-se tornando a mais conhecida devido a ser
a mais utilizada em edições impressas de textos originais.

É uma das línguas mais antigas da família Indo-Européia. Sua posição nas culturas do sul e sudeste asiático
é comparável ao latim e o grego na Europa e foi uma proto-língua, pois influenciou diversas outras línguas
modernas. Ela aparece em forma pré-clássica como o sânscrito védico, sendo o idioma do Rigveda o seu
estado mais antigo preservado, desenvolvido em torno de 1500 a.C.[1]; de fato, o sânscrito rigvédico é uma
das mais antigas línguas indo-iranianas registradas, e um dos membros mais antigos registrados da família
de línguas indo-européias[2]. O sânscrito é também o ancestral das linguagens praticadas da Índia, como o
Pali e a Ardhamgadhi. Pesquisadores descobriram e preservam mais documentos em sânscrito do que
documentos em latim e grego. Os textos védicos foram escritos em uma forma de sânscrito.

Alfabeto Tebano

As origens do alfabeto Tebano se perderam há muito tempo, ele é conhecido como as Runas de Honório -
já que muitos atribuem sua criação a Honório de Thebas, mas durante a idade média ficou conhecido
também como o alfabeto das bruxas.

Este alfabeto é notável por não possuir nenhuma correspondência com o alfabeto latino, à excessão das
letras j e u (ou I e V). Ele surgiu a primeira vez na publicação Polygraphia de Johannes Trithemius, de 1518.
Enquanto Trithemius o atribuia a Honório, seu estudante mais conhecido, Agrippa, o atribuiu a Pietro
d'Abano.

Hoje em dia este alfabeto é muito usado por praticantes de Wicca e outras formas mais antigas de
paganismo. Alguns o chamam também de Escrita Angélica(l) e é usada também como forma de
comunicação com anjos já que muitos crêem que caso se queira pedir algo para um anjo a chance de ser
agraciado com um resultado positivo é muito maior caso se use esta escrita.

Alfabeto das Adagas

Este alfabeto é uma cifra baseada no alfabeto latino e é usado para propósitos mágicos, como desenvolver
imagens, selos ou mesmo textos inteiros. Existem inclusive cartas como as de taro e peças como as de
dominó que usam esses símbolos como formas divinatórias, ele aparece a primeira vez no livro A Visão e A
Voz de Aleister Crowley.

BÔNUS

Além das fontes de símbolos, nós coletamos algumas fontes desenvolvidas pela Howard Philips Lovecraft
Historical Society para fins mais lúdicos. Inspirada pelos contos do autor essas fontes reproduzem os meios
de comunicação de época de forma extremamente fiel. Estas fontes podem ser usadas por pessoas que
desejem dar uma aparência antiga e real para documentos, tratados e mesmo panfletos e livros.

HPLHS-OldStyle1, PLHS-OldStyle Italic, HPLHS-OldStyle Small Caps,  são fontes digitalizadas diretamente do
catálogo Linotype da década de 1930.

HPLHS-Blackletter é uma fonte texturizada e irregular que simula uma letra escrita à mão inspirada no
engravador frances Charles Demengeot. É o tipo de letra usada para se escrever tomos de ocultismo que
parecem ter sido escritos por monges loucos.

HPLHS-WW2Blackletter foi baseada em documentos alemães reais da década de 1930. Existe em duas
versões: uma com ornamentos e outra sem.

HPLHS-Telegram é uma réplica detalhada das fontes usadas em telegramas reais da Western Union nas
décadas de 1920 e 1930.

HPLHS-Headline One é uma réplica das letras usadas em cabeçalhos de jornais da época.

HPLHS-Headline Two é uma adaptação mais rústica da fonte Erbar, usada nas máquinas de linotipo usadas
para o corpo das notícias em jornais das décadas de 1920 e 1930.

HPLHS-SlabSerif é um alfabeto condensado baseado nas letras esculpidas em madeira, era muito usado em
subtítulos em notícias de jornais, posteres de procurados e outras coisas do tipo.

NOTA

É importante notar que todas as fontes aqui apresentadas tem como o objetivo complementar trabalhos
mágicos. Muitas delas faziam partes de sistemas que possuem uma gramática própria enquanto outras
eram apenas transliterações. Caso você não tenha conhecimento dos sistemas em que elas são utilizadas
elas ainda servem como curiosidade. Mas as fontes e caracteres por sí próprios não possuem muito valor, é
necessario um estudo para saber como utilizá-los da maneira correta.

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