Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR PARA A PRÁTICA DA DANÇA DO
VENTRE
Camaçari, BA
2018.
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES/AVM
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR PARA A PRÁTICA DA DANÇA DO
VENTRE
(Luciaurea)
RESUMO
Uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, posto que
a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que este seja
suficientemente descrito e detalhado (GERHARDT; SILVEIRA, apud GIL 2007,
p. 43). Sobre a pesquisa bibliográfica,
INTRODUÇÃO 09
CONCLUSÃO 42
BIBLIOGRAFIA 43
WEBGRAFIA 45
9
INTRODUÇÃO
A dança é uma das linguagens expressivas mais importantes que existe, ela
aprimora as habilidades básicas, agrega integração e inclusão quando
praticada em grupo. A prática da dança tem aumentado gradativamente, e a
dança do ventre tem se expandido no país, muitos médicos estão indicando a
mesma para diversos tratamentos, como exemplo; tratamento contra
depressão, e tratamento contra o sedentarismo. E qual a relação do
desenvolvimento psicomotor, para a pratica da dança do ventre? A dança do
ventre especificamente trabalha com dissociação corporal, ou seja, a
capacidade de individualizar segmentos corporais que tomam parte na
execução de um gesto intencional. O que torna a dança clara, bonita e difícil de
ser executada é exatamente esse trabalho de dissociação e consciência
corporal.
O que vemos em sala de aula são alunas de todas as idades com muita
dificuldade de aprendizado, decorrente da carência de educação psicomotora,
problemas como lateralidade, ritmo, dissociação corporal, coordenação motora
fina, óculo manual e pedal, são apenas amostras de bloqueio de
aprendizagem. Trabalhar a educação psicomotora, dentro da dança, possibilita
contribuições para as alunas, não apenas nos movimentos propostos para a
mesma, contribui também, para o desenvolvimento de capacidades que as
acompanharão para toda a vida. A educação psicomotora é sem dúvida
importante para o aprendizado e pratica da dança do ventre, pois a mesma
agrega aprendizagens consideradas básicas, previne e corrigi inadaptações,
10
CÁPITULO I
A dança em si, sempre foi usada como linguagem expressiva, com a dança do
ventre, não é diferente. Os termos “danse du ventre” do francês (1798-invação
napoleônica no Egito), “belly dance” do inglês (adaptação do termo francês,
1882- ocupação britânica) e traduzidos para o português como dança do ventre
são termos ocidentais. O termo usado nos países árabes é “Raqs El Sharki”
que seria o equivalente a dança do oriente ou simplesmente “Raqs”, dança.
Segundo Cristina Antoniadis, em seu e-book Dança do Ventre Conceitos e
Histórico, material integrante do Curso de Especialização em Dança Oriental do
Pandora Danças (p.09).
Uma das razões para o mistério é um grupo chamado Ghawazi, do qual fazem
partes dançarinas profissionais errantes chamadas as Ghawazi (também
Ghawazze ou Ghazye, cujas origens são desconhecidas. A dança (raqs
sha’abi) das Ghawazi que ainda existe hoje se caracteriza por um contínuo
requebrar dos quadris de um lado para o outro, que também pode ser visto nos
movimentos clássicos da dança do ventre. Elas dançam em um compasso
rápido 4/4. A sua música deriva de instrumentos folclóricos como o mizmar, o
rebabi e o tabla baladi.
A dança do ventre e outros rituais da dança do nascimento na Antiguidade
preparavam o corpo da mulher para o ato físico do parto. A forma tradicional da
dança enfatizava mais o abdômen do que a pelve.
É bom lembrar que a dança do ventre não tem como primeira função o trabalho
terapêutico, embora apresente condições para isso devido à complexidade de
movimentos, é preciso equilíbrio, bom senso e observação constante para o
trabalho corporal, considerar as características individuais de cada aluna.
De acordo com o livro Sagrado Feminino, escrito por Ju Marconato não existe
tipo físico nem idade para praticar a arte milenar e seus benefícios são
encontrados com o tempo e pratica regular. A dança mobiliza aspectos físicos,
mentais, nossas energias femininas e nos desperta para luz interior. A prática
nos confere benefícios como:
Autoestima e autoconhecimento
18
O livro, Ventre que Encanta por, Luciana Ferraz do Amaral, faz referência às
palavras do obstetra Nelson Shiroshi Taki;
CÁPITULO II
uma pessoa manipular os objetos da cultura em que vive precisa ter certas
habilidades que são essenciais, precisa saber se movimentar no espaço
com desenvoltura, habilidade e equilíbrio, e ter o domínio do gesto e do
instrumento (coordenação fina). Esses movimentos desde o mais simples
ao mais complexo são determinados pelas contrações musculares e
controlados pelo sistema nervoso (BRANDÃO, apud OLIVEIRA, 2015,
p.42).
2.4 Relaxamento
Nosso próprio corpo possui mecanismo para liberar tensões, como o bocejo
ou o suspiro, entretanto, às vezes, isso não é suficiente para o grande
acúmulo de tensões.
24
2.9 Lateralidade
Jackson (1876) e Zazzo (1976), apud ALVES 2012, p.71 nos dizem que
“a dominância funcional de um lado do corpo é determinada não só pela
educação, mas pela predominância de um hemisfério cerebral sobre o
outro”.
CAPÍTULO III
Coordenação Visório-Motora
Coordenação Audiomotora
Coordenação Facial
Assim como não pode haver movimento sem atitude, também não pode
haver coordenação de movimentos sem um bom equilíbrio, permitindo o
ajustamento do homem ao seu meio.
CÁPITULO IV
Por ser uma dança inclusiva, pode ser praticada por mulheres
de todos os tipos físicos e faixas etárias. Entre os benefícios
físicos e emocionais que esta prática proporciona, destacam-se
a melhora da postura, a motricidade, o raciocínio e a
coordenação. Trabalha de forma lúdica diferentes cadeias
musculares, modelando o corpo, afinando a cintura e deixando-
o mais feminino. Através dos exercícios pélvicos, proporciona
uma melhora do metabolismo e uma sensação de bem-estar.
(MAHAILA, Brisa)
42
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
WEBGRAFIA