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Nada será como antes, o "novo normal" está aí dizem os futurólogos, os mesmos que não
conseguiram prognosticar a pandemia que estamos vivendo. Nem de perto estava nas previsões
desses Nostradamus 4.0, vaticinar a recessão (ou depressão) econômica e suas consequências
que estamos vivendo, nem quando a Covid-19 já era uma realidade no mundo, nem, quando o
vírus chegou ao Brasil.
Nada será como antes, o "novo normal" está aí dizem os futurólogos, os mesmos que não
conseguiram prognosticar a pandemia que estamos vivendo. Nem de perto estava nas previsões
desses Nostradamus 4.0, vaticinar a recessão (ou depressão) econômica e suas consequências
que estamos vivendo, nem quando a Covid-19 já era uma realidade no mundo, nem, quando o
vírus chegou ao Brasil.
Pesquisa recente da McKinsey & Company M&S sobre os impactos da Covid-19 no Brasil
mostram algumas tendências interessantes. Está ocorrendo um aumento das compras on-line em
40%, apesar do corte de renda da população, e a perspectiva é a manutenção dessas compras
on-line pós Covid-19. Além disso, a pesquisa revela que 35% das pessoas entrevistadas reduzirá
suas idas às lojas físicas. O varejo está migrando com força para a internet!
Nessa mesma tendência, as pessoas que, antes da crise, ainda iam às agências bancárias ou
lotéricas para pagar suas contas e, agora utilizam internet, não duvidarão em continuar realizando
suas transações on-line pós-pandemia.
No âmbito dos novos negócios, talvez os grandes fundos de capital que atuam no mercado
cobrem mais resultados positivos às empresas que ainda não dão lucro, são consideradas
promissoras, como o Uber que, no primeiro trimestre de 2020, teve US$2,9 bilhões de prejuízo e
queda de 18% no faturamento.
Aos poucos a atividade econômica está voltando a funcionar nos países que já controlaram a
pandemia. Fotos de restaurantes e de teatros que mostram como o distanciamento social passa a
ser uma prática recorrente, nos dizem que, dar viabilidade econômica a esses negócios, será
cada vez mais desafiador. Esse comportamento da sociedade é natural, afinal, todos os seres
humanos lutarão sempre para se mantiverem vivos. Ao respeito, Albert Einstein dizia: “Estranha
criatura o homem; não pede para nascer, não sabe viver, e não quer morrer”. Foi assim o
comportamento humanos nas outras pandemias, não será diferente agora. Tudo isso até a vacina
para a Covid-19 surgir e voltar tudo ao “quase” normal."
Hugo Eduardo Meza Pinto, economista e doutor, é professor da Faculdade Estácio Curitiba e
associado da empresa de Economia Criativa Amauta."