confundimos

bom dia. para começar essa

segunda-feira... ops. quarta. de
qualquer forma, como tem cara de
segunda, aproveite esse recomeço
como uma nova chance para uma
semana produtiva. vai que vai.

As respostas contra
a COVID-19 na
Holanda e na China
MUNDO

(Foto: Eva Plevier | Reuters)

Depois de rodarem muito pelos canais
de Amsterdam durante o verão, os
holandeses estão tendo um déjà-vu: as
medidas de prevenção contra o
coronavírus voltaram.

As políticas são as mesmas que você

já conhece, como a exigência do uso
de máscaras, as regras
de distanciamento de 1,5 metro e
o passaporte de saúde.

As medidas não foram reintroduzidas à

toa, claro. Segundo o primeiro
ministro, as infecções e as internações
hospitalares estão aumentando
rapidamente, o que fez com que os
cidadãos também fossem aconselhados a
trabalhar mais de casa.

Os números: Em relação à semana

passada, o país registou aumento de
44% no número de novos infectados.

A relevância… A novidade torna a

Holanda um dos primeiros países da
Europa a restabelecer as restrições,
apesar dos casos também subirem em
outras nações.

Mudando de continente

Por causa de um uma viajante que testou

positivo para a COVID-19 em
Shangai, mais de 34 mil visitantes
ficaram presos dentro da Disney
chinesa.

O que aconteceu? Após esse caso

positivo, iniciou-se na China um esforço
agressivo de rastreamento, em uma
estratégia de “tolerância zero”.

A tática fez com que a equipe da

Disney fechasse o parque
silenciosamente para testar quase 34
mil visitantes, sendo liberados só
perto da meia-noite.

No final da conta, todos testaram

negativo, mostrando a rigidez extrema da
resposta da China ao vírus. É exagero ou
a precaução é válida?

O que mais é destaque ao redor do

mundo?

Faltou acessibilidade. Ministra de

Israel, que é cadeirante, não
consegue participar da COP26
porque não havia acesso adequado
Para todos: Argentina e Uruguai
reabrem fronteiras para estrangeiros
após 18 meses
Problema sério. Madagascar é vítima
da primeira fome ligada ao
aquecimento global

Obrigatoriedade da
vacinação para
trabalhar divide
opiniões
BRASIL

(Imagem: Yulia Reznikov | Reprodução)

Dilema para as empresas. O mês

começou com o Ministério do Trabalho
proibindo que empresas exijam o
comprovante de vacinação no ato da
contratação ou na manutenção do
emprego de um funcionário.

A diretriz coloca a obrigação de

apresentar o comprovante de
vacinação de funcionários como uma
prática discriminatória, tal como exigir
um teste de gravidez negativo de uma
funcionária antes de contratá-la.

A questão é complexa, e aqui

estão dois lados da moeda:
 Pelo artigo 7º da Constituição
Federal, são proibidas práticas
discriminatórias no ato de contratação,
com objetivo de não criar empresas
“segregacionistas”. Exigir o
comprovante, nessa ótica, pode
ser abusivo.

Por outro lado, o texto constitucional

também estabelece que funcionários
devem ter sua segurança e saúde
preservadas em suas atividades
profissionais. Permitir que não vacinados
trabalhem, por esse olhar, pode ser
ofensivo aos demais.

Um ponto importante: Na própria

diretriz do Ministério do Trabalho, o
artigo 3º indica a testagem periódica
obrigatória como forma de comprovar a
não contaminação por COVID-19.

O grande problema é que já tem gente

perdendo o emprego por isso… A
Prefeitura de São Paulo, na semana
passada, demitiu três funcionários que
recusaram a imunização contra a
COVID-19.

No mesmo sentido, algumas

empresas privadas brasileiras já
começam a exigir vacinação para
todos os funcionários.

Ontem, em movimento contrário ao

governo, o Tribunal Superior do
Trabalho disse que começará a exigir o
comprovante de vacinação para quem
quiser entrar na Corte a partir de
hoje. Isso ainda vai dar o que falar…

Além disso, o que mais é destaque no

Brasil?

COP26. Brasil e mais de cem países

fecham acordo para acabar com o
desmatamento
Setor industrial. Demanda por
profissionais da indústria aumenta
54% em 2021
Bolsonaro na Itália. Presidente
participa de homenagem a pracinhas
mortos na 2ª Guerra na cidade de
Pistoia

Meta deleta 1 bilhão

de rostos e seu
sistema de
reconhecimento
facial
TECNOLOGIA
 (Imagem: Meta | Reprodução)

No more faces. Dias depois de um dos

maiores rebrandings da história, a Meta
(antigo Facebook) anunciou que
está encerrando suas operações em
relação ao sistema de reconhecimento
facial, que foi utilizado pela companhia
nos últimos 10 anos.

Por que isso é relevante? Desde 2010,

a empresa utiliza um sistema que facilita
o reconhecimento de rostos nas fotos
publicadas na rede. Mais de 1/3 dos
usuários ativos diários concederam
permissão para serem reconhecidos.

O aplicativo do Facebook dava às

pessoas a opção de serem notificadas
automaticamente quando apareciam
em fotos ou vídeos postados por outros
usuários, e fornecia recomendações
sobre quem marcar nas fotos.

+1B de rostos reconhecidos

Como consequência, a empresa excluirá

mais de 1 bilhão de modelos de
reconhecimento facial individual — jeito
chique de falar rostos — que possui em
seu banco de dados.

Isso é o mesmo que dizer que o

Facebook “sabia” quem era 1 a cada
4 pessoas que usa a
internet, considerando o número de
4,66 bilhões de internautas no
mundo. Um prato cheio para as
acusações de antitruste.

Key-point: O movimento acontece no

ápice das críticas ao controle de
privacidade da companhia e mostra um
certo receio sobre como o sistema de
reconhecimento facial poderá ser
utilizado em larga escala e regulado. Leia
o relatório do FB na íntegra.

Outra coisa que movimentou a

internet ontem...

O iFood parece ter sido hackeado e

diversos restaurantes apareceram com
nomes trocados na plataforma.
Aparentemente, o hacker tem seu lado
político bem claro...
Qual destino não sai
da sua bucket list?
PATROCINADO POR WARREN

Bucket list é aquela lista de coisas para

fazer antes de morrer, como comer
croissant em Paris ou mergulhar nas
Maldivas. Por causa da pandemia, esse
pensamento ficou um pouco de lado,
mas…

Agora que as fronteiras estão reabrindo,

o desejo de rodar o mundo está de
volta. Para que sua viagem saia do
imaginário, é preciso começar de
algum lugar.

A palavra é investindo. A Warren é

sua grande parceira nesse processo,
ajudando você a cuidar do seu
dinheiro para conquistar grandes
coisas.

Na Warren, o seu sonho vira um

objetivo, que se torna uma carteira de
investimentos personalizada para fazer
seu dinheiro render até chegar a hora de
realizá-lo.

A Warren, fiscalizada pelo Banco Central,

CVM e Anbima, é uma plataforma
completa de investimentos, que te dará a
estratégia ideal para o seu objetivo. Se o
seu sonho é diferente do seu primo,
por que você teria uma carteira igual
a dele?

Coloque os seus sonhos na

prática. Clique aqui para conhecer a
revolução que a Warren está fazendo e
invista de um jeito inteligente!

O TikTok vai mudar a

rotina de trabalho na
China?
NEGÓCIOS

(Imagem: China Stringer Network | Reuters)

Mudança importante. A ByteDance —
dona do TikTok — ordenou que seus
funcionários terminem o dia às 19h,
colocando-se como uma das primeiras
empresas de tecnologia do país a
determinar menos horas de trabalho.

Se você está acostumando a largar a

caneta às 17h, saiba que, na
China, não é bem assim…

O ritmo de trabalho do país é conhecido

como “996”, porque os funcionários
costumam trabalhar das 9h às 21h seis
dias por semana — sim, até aos
sábados.

Essa cultura tem atraído diversas críticas,

principalmente depois dos casos
de mortes associadas ao excesso de
trabalho. Nas redes sociais, as
reclamações são constantes.

A decisão da ByteDance

Os funcionários da empresa só deverão

trabalhar das 10h00 às 19h00, de
segunda a sexta, e terão que pedir
permissão para ficar além desse
horário.

Zoom out: Ao implementar a nova

política, a ByteDance mostra que está se
esforçando para melhorar o bem-estar
do trabalhador, colocando-se como uma
empresa global e mais alinhada aos
costumes do Ocidente do que da China
em específico.

A Black Friday da
retomada
PATROCINADO POR AZUL

As viagens estão de volta e, por isso, a

Azul está com a maior campanha que o
mês de novembro já viu.

Hoje, o site da Azul estará cheio de

ofertas para você, que não
conseguiu viajar do ano passado pra
cá e agora vai poder apertar os
cintos com desconto.

Melhor que viajar, só viajar com

promoções. É o seu sonho de verão se
tornando realidade!

Você vai se surpreender com as ofertas

que em breve estarão no ar. Quem avisa
amigo é… Clique aqui para já ir se
preparando e não perder nada. Dica
extra: verifique os pontos do seu cartão
de crédito e já transfira para a
Azul. #spoiler.

Agora é a vez do
metano
CLIMA

(Foto: Ricardo Moraes | Reuters)

Com a COP26 rolando, o clima não sai

de pauta. Ontem, o Brasil e mais de cem
países aderiram ao Compromisso Global
do Metano.

Qual foi o compromisso? O esforço

para reduzir em 30% as emissões do
gás até 2030, em relação aos números do
ano passado.

Aulinha de ciência:

Você deve saber que o metano é um gás

produzido no aparelho digestivo do gado
e em processos naturais.
 No entanto, talvez ainda não saiba
que mais da metade do gás tem
origem em atividades humanas,
como os resíduos de aterros e a
produção de óleo, por exemplo.

O problema é que o metano acelera a

elevação da temperatura na Terra. Só
para efeitos de comparação, segundo
especialistas, o metano é 80 vezes mais
potente nesse processo do que o
dióxido de carbono — o famoso CO2.

Já que o gás é responsável por 30% do

aquecimento global, reduzir suas
emissões é uma das melhores formas de
desacelerar as mudanças climáticas.

Bom saber: O Brasil é o 5º país em

emissões de metano, principalmente
por causa da agropecuária, que é o
segundo maior emissor de gases de
efeito estufa por aqui.

Vocês gostaram,
então aí está…
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