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DISCIPLINA: Introdução às Práticas em Jornalismo

PROFESSOR: Ivan Satuf

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO 1

O AGRAVAMENTO DO DESEMPREGO DEVIDO A PANDEMIA

A pandemia chegou para acabar com o vínculo empregatício de mais de 255


milhões de pessoas em todo o mundo no ano de 2020. A quantidade de desempregados na
pandemia é quatro vezes maior do que a da crise financeira de 2009. Em 2021, no Brasil, o
desemprego atingiu a taxa de 14,7% no 1° trimestre do ano.

Os dados foram expostos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) que


publicou um relatório mostrando esse número referente a 2020. Aqui no Brasil, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esses dados alarmantes que tendem a
intensificar de acordo com a piora da pandemia aqui no nosso país.
As autoridades econômicas demonstram preocupação já que até o momento a
pandemia em território nacional ainda não foi controlada. Segundo os dados do site oficial
do governo, Coronavírus Brasil, até o dia 23/07/2021 o país estava com 19.632.443 casos
confirmados, 108.732 casos novos e um drástico número de 548.340 óbitos confirmados.
Números preocupantes para quem já pensa em uma retomada da economia.

AS MULHERES SÃO AS MAIS AFETADAS PELO DESEMPREGO

As mulheres foram mais afetadas pelo desemprego do que os homens na pandemia.


Elas sofreram mais o impacto do que o público masculino, globalmente falando, as perdas
são de 5% delas contra 3,9% deles. O grupo foi o mais afetado com a perda de vagas em
empregos ditos formais no Brasil, e ficam as incertezas também para o período pós
pandemia.

“Acho preocupante o período que estamos vivendo, tanto politicamente, sanitariamente e


economicamente, e por eu ser uma jovem mulher que está entrando na vida adulta e sem
nenhuma perspectiva, assim como milhares de outras brasileiras que enxergam o seu futuro
como uma incógnita. Por mais que eu faça uma faculdade e que eu tenha experiência, o
emprego formal parece um sonho cada vez mais distante”, disse a estudante Hellen Alves,
de 19 anos.

“Quando tudo isso passar, a questão do desemprego pode melhorar mas não totalmente
porque ainda temos milhares de desempregados e para conseguir reverter isso será muito
dificil”, concluiu.

READAPTAÇÃO E ESPERANÇA

Há em meio a esse caos quem também enxergue com esperança o futuro pós
pandemia, a arte de se reinventar terá que ser colocada em prática mais do que nunca. A
adaptação para o trabalho em casa trouxe descobrimentos e produções satisfatórias para
alguns, o que indica que a tendência do home office veio para ficar. A esperança nas
adaptações para evitar desempregos e surgimento de novos postos de trabalho nunca
morrem.

“O pós pandemia é um período para rever muitas estratégias, se reinventar, sempre inovar
e buscar se adaptar ao mercado para permanecer nele. As lojas online decolaram na
pandemia e foi para muitas e muitos desempregados a saída para a crise”, concluiu Juliana
Alves Silva, formada em história pela URCA e atualmente vendedora de uma loja de
roupas.
Crédito/Descrição da Imagem: Gráfico em vermelho com seta declinando representando a
queda do número de pessoas trabalhando. Imagem: Jornal da USP/Luana Franzão.

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