Você está na página 1de 4

Trabalho economia 11º

Os jovens portugueses
Conteúdos a abordar
1. Introdução
2. Dados sobre os jovens portugueses e o desemprego em Portugal
3. Portugal e a UE
4. Os NEETS e medidas de combate ao desemprego jovem

Introdução
Olá a todos! Ao longo desta apresentação pretendemos fazer uma caracterização dos
jovens portugueses. Com a diminuição do abandono escolar e a massificação do ensino
secundário e superior, Portugal conseguiu produzir a geração mais qualificada de
sempre. Esta geração jovem é a que mais estudos completou, mas também a que
apresenta uma maior taxa de desemprego.
Vamos agora apresentar algumas noções essenciais
Como se vê por este esquema, a população pode ser repartida em duas secções:
população ativa e população inativa. A população ativa engloba aqueles que estão em
idade ativa e têm capacidade e vontade para trabalhar, podendo subdividir-se em
população empregada e em população desempregada. Já a população inativa inclui
aqueles que não estão empregados nem desempregados, independentemente da sua
idade.
O desemprego jovem refere-se à quantidade de população ativa entre 15 e 24 anos de
idade que se encontra desempregada.

Dados sobre os jovens portugueses e o desemprego em Portugal

Gráfico Abandono escolar


Desde o final do século xx ate aos dias de hoje, a taxa de abandono escolar em
portugal tem vindo a diminuir, e de maneira significativa em 1992 esta taxa rondava os
50%. Em 2022 situa se nos 6%. Uma tendência que se verifica ao longo do tempo é a
de que os indivíduos do sexo masculino abandonaram mais vezes a escola do que os
indivíduos do sexo feminino. Em 2022, 8 a cada 100 jovens do século masculino
abandonam a escola, ao passo que apenas 4 a cada 100 jovens do sexo feminino o
fazem. Os motivos para isto podem prender se com: mais homens repetentes, maior
sucesso escolar feminino, necessidade de trabalhar aliada à cultura de em portugal
haver mais homens do que mulheres a trabalhar e uma taxa de criminalidade jovem
mais elevada no sexo masculino.
Gráfico Alunos matriculados no nível superior
Em 1991, 187 mil indivíduos estavam matriculados no ensino superior. Este número foi
crescente até 2003, quando Portugal atingiu os 400 mil alunos matriculados. O valor
diminuiu até 2015, o que coincidiu com os anos da crise, onde muitos jovens foram
forçados a trabalhar para apoiar as suas famílias, e noutros casos não era possível
pagar as propinas. Posteriormente , este valor tem vindo a crescer atingindo o máximo
de 433.000 alunos matriculados no ensino superior em 2022. Contudo , é difícil prever
como irá evoluir este número, visto que muitos jovens não pretendem ingressar no
ensino superior e devido também ao difícil acesso à habitação nas maiores zonas
urbanas, onde se localizam as melhores universidades.
*prints notícias*

Como se verifica por estas notícias, os níveis de desemprego em Portugal e na UE têm atingido
limites recorde, especialmente na faixa etária dos jovens. Este é um problema que preocupa a
esfera pública portuguesa, e que, tem registado a intervenção da UE.

Dados desemprego jovem no total do desemprego


No primeiro gráfico, podemos constatar que a taxa de desemprego em portugal foi
crescente desde 1960 até 2011, tendo diminuído ligeiramente nos últimos anos. É
importante ressalvar que o grupo etário mais afetado pela taxa de desemprego é o dos
15-24, desde 1960 até 2021 (se excluirmos, claro está, a elevada percentagem de
desemprego entre os 12-14 anos, contabilizada até 1991). Adicionalmente , também o
grupo dos 25-34, que ainda engloba bastantes indivíduos considerados jovens,
também apresenta um elevado racio, de quase 10% isto é, em cada 100 pessoas ativas
dos 25 aos 34 anos, 10 estão desempregadas.
Taxa de desemprego: Total e por grupo etário (%)
No 2o gráfico, é apresentada uma informação mais detalhada, anual. Como referido
anteriormente, a taxa de desemprego em portugal foi crescente sensivelmente até
2014. A partir daí tendo vindo a descer, com algumas oscilações, estabilizando nos 6-
7% nos anos mais recentes. Mais uma vez, a confirmação de que existe mais
desemprego nos grupos etários que englobam os jovens , sendo que 19 em cada 100
jovens ativos com menos de 25 anos em 2022 estavam desempregados.

Emigração: Total e jovem


Como podemos verificar na tabela, os anos da crise correspondem ao aumento
exponencial das emigrações. o valor máximo foi de 53000 em 2013. Após 2013 o valor
tem diminuído, mantendo se estável nos últimos anos, entre os 25 e os 28 mil. Desde
2008 até 2021 a tendência é sempre recorrente. os grupos etários que mais emigram
são 20-24 e 25-29, ou seja, a mão de obra mais jovem e qualificada que sai para países
mais desenvolvidos onde o seu conhecimento e trabalho serão melhor remunerados.
Como se verifica por este vídeo, os jovens portugueses não têm, muitas vezes, outra
opção que não emigrar.

Portugal e a UE
No que toca ao capítulo da taxa de desemprego dos 15 aos 64 anos, portugal encontra
se acima da média dos 27 países da união europeia. Em 2022, a média do total do
desemprego era de 6.2% na UE, superior aos 4.6% em Portugal. Em termos de
habitantes nacionais , em portugal a média de 2022 era de que 4.5 a cada 100
indivíduos ativos estivessem desempregados, superando os 5.7% da UE.
No que toca aos habitantes estrangeiros, a média de portugal 5.7% encontra se
bastante abaixo da da UE, 10.8%
Podemos concluir que a situação de Portugal, apesar de não ser de todo desfavorável,
ainda pode perfeitamente melhorar, aproximando se de países como os Países Baixos,
a Noruega ou a República Checa, que apresentam taxas muito inferiores às taxas
médias da UE.

Os NEETS e medidas de combate ao desemprego jovem

Jovens que não trabalham nem estudam dados 2021


Existem cerca de 175 mil jovens inactivos/as em Portugal. não estudam, não trabalham, nem
frequentam formação profissional. Estes representam 14,2% do total dos jovens.

Estão aqui os tipos de NEETS (explicar)

Medidas de combate ao desemprego jovem


A União Europeia declarou 2022 o Ano da Juventude dizendo ser em reconhecimento dos
sacrifícios que a geração mais jovem fez durante a pandemia da Covid-19.

Para ajudar a ultrapassar a clivagem e conduzir os jovens para o mercado de trabalho, a


Garantia para a Juventude, da UE, garante que todos os jovens com menos de 30 anos, e
que se inscrevam, receberão, no prazo de quatro meses, uma oferta de emprego,
aprendizagem, educação, ou formação. Esta ação foi capaz de ajudar mais de 36000 jovens.
Medidas de combate ao desemprego jovem

De modo a colmatar o desemprego, os Governos põem em prática várias medidas. Estas


enquadra-se nas políticas ativas quando pretendem dotar as pessoas com capacidades que
minimizem a duração do desemprego, enquanto que as passivas pretendem garantir um
forte rendimento no período do desemprego.

As primeiras surgem sob a forma de:

serviços públicos de emprego – medidas de apoio à procura de emprego. Estas


unidades governamentais prestam sobretudo serviços de assistência na procura de
emprego, podendo ir do simples disponibilizar de chamadas grátis para contactar as
empresas que listaram empregos, passando pela ajuda na elaboração de currículos,
estratégias personalizadas de procura de emprego e definição de formação adequada
a cada desempregado.

formação profissional;

medidas de emprego para os jovens. Estes programas destinam-se a preencher as


lacunas de uma educação formal incompleta, mas pouco se distinguem da formação
em geral, podendo ser vistos com uma alternativa à educação em sala de aula.

Subsídio ao emprego, são transferências de dinheiro público para garantir a


contratação de determinados grupos de indivíduos julgados em desvantagem no
mercado de trabalho.

Já as segundas podem ser postas em prática através de subsídios de desemprego.

Você também pode gostar