Você está na página 1de 8

Estrutura da população ativa portuguesa

A estrutura ativa da população é a distribuição da população por setores de atividade.


A evolução da população ativa de um país é influenciada por fatores socioeconómicos e demográficos.
 Estrutura etária;
 Saldo migratório;
 Conjuntura económica nacional e internacional;

A evolução da população ativa reflete-se na variação da taxa de atividade.


pop ativa
relação entre a pop ativa e a pop total, em percentagem. ×100
pop total

O decréscimo da taxa de atividade (2008-2016) reflete:

A partir de 2017 inverteu-se a tendência. Para isso, houve a entrada no mercado de população nacional que estava no
desemprego e sobretudo o aumento da população ativa imigrante. Esta tem contribuído para o aumento da população
ativa, não só devido à componente demográfica (pop em idade ativa) mas também pela participação no mercado de
trabalho (taxa de atividade).

Setor Primário (setor com maior decréscimo):


 Modernização e mecanização do setor,
 Êxodo rural,
 Trabalho mal remunerado,
 Reflexo da aplicação da Politica Agrícola Comum (PAC).

Setor Secundário (regista evolução negativa):


 Maior evolução tecnológica,
 Deslocalização da indústria (mão-de-obra barata, vantagens competitivas e legislação permissiva).

Setor terciário (maior crescimento – terciarização do emprego):


 Feminização dos serviços,
 Novas atividades,
 Crescimento dos serviços sociais e administração pública,
 Expansão da Educação e Saúde,
 Aumento das atividades de turismo, lazer e cultura,
 Modernização da agricultura e indústria,
 Comércio.

Distribuição da Pop ativa por setor no país


O setor I domina o interior do país e a RA dos Açores,
O setor II predomina no litoral, centro e norte,
O setor III domina a AM Lisboa, Porto, Setúbal, Faro e Madeira (últimos dois – turismo).

Problemas
Sociodemográficos

A evolução demográfica em Portugal


evidencia uma tendência de
envelhecimento,
consequência do declínio da fecundidade
e aumento
da esperança de vida.

A evolução do número de idosos e de jovens ao longo dos últimos anos determinou um aumento do índice de
pop ≥ 65
envelhecimento da população portuguesa.  relação (%) entre o nº de idosos e jovens. ×100
pop 0−14

O índice de Envelhecimento é mais elevado no Interior Norte.


O Índice de Envelhecimento é menor no litoral Norte e costa Algarvia.

Por um lado, o aumento da esperança de vida é um indicador de desenvolvimento, por outro, a longevidade pode ter um
impacto negativo na renovação das gerações. Esta realidade demográfica acarreta um conjunto de implicações sociais e
económicas para o país que tendem a agravar-se se o cenário se mantiver.
Provoca os seguintes problemas:
 Aumento do número de pensionistas (pessoas que recebem uma pensão de reforma, sobrevivência ou invalidez)
 Diminuição da população ativa -> diminuição do número de contribuintes para o Estado
 Aumento das despesas do Estado
 Diminuição dos rendimentos do Estado
 Necessidade de investimento em novos tipos de centros de dia, lares de idosos, universidades sénior e Saúde
 Risco de rutura do sistema de segurança social.

Esta realidade traduz-se num aumento do esforço que a população dependente (jovens e idosos) exerce sobre a
população ativa. Esse esforço reflete-se no índice de dependência total, que é a soma do índice de dependência de jovens
e do índice de dependência de idosos.
pop 0−14+ pop ≥ 65
relação entre pop dependente (jovens e idosos) e a pop em idade ativa (15-64) (%) × 100
pop ativa
pop 0−14
relação entre a pop jovem e pop em idade ativa (%) ×100
pop ativa
pop ≥ 65
relação entre a pop idosa e a pop ativa (%) ×100
pop ativa

O IDT tem aumentado (aumento do nº de idosos, ultrapassa os jovens em 2000 )


O IDJ tem diminuído (diminuição da natalidade/fecundidade).
O IDI tem aumentado significativamente (envelhecimento).

No litoral é maior o esforço que os jovens exercem sobre a população ativa.


No interior é maior o esforço que os idosos exercem sobre a população ativa.

Devido ao decréscimo da pop ativa e aumento da pop idosa, o índice de sustentabilidade potencial irá continuar a
diminuir. quociente entre a pop ativa e o nº de idosos. Mede o esforço que a pop idosa exerce sobre a pop ativa
pop ativa
× 100
pop idosa

Baixo Nível Educacional e situação perante o emprego


Apesar dos níveis de instrução e qualificação profissional terem vindo a aumentar, continuam a ser baixos quando
comparados com os restantes países da União Europeia. O nível de instrução e qualificação profissional afetam a taxa de
atividade e a situação perante o emprego. Após a retoma da economia da crise de 2008, o crescimento da atividade
produtiva refletiu-se na melhoria da situação do mercado de trabalho, com a redução do desemprego.

Uma população menos instruída e com um nível de qualificação profissional inferior tende a registar uma maior taxa de
desemprego e vice-versa. Assim, os níveis de instrução e de qualificação profissional condicionam os tipos de emprego.

Uma pop mais instruída e com maior qualificação profissional acede a empregos mais estáveis e mais bem remunerados.
Contrariamente, a precariedade laboral, associada a contratos de trabalho temporário e a contratos por tempo
indeterminado afetam sobretudo a pop à procura do 1º emprego e os que, apesar de inseridos no mercado de trabalho
têm uma menor qualificação profissional.

Tem-se registado uma diminuição da:


 população sem nenhum nível de ensino concluído (envelhecimento e morte dessa pop e escolaridade obrigatória)
 população com apenas 1º e 2º ciclo (por causa do alargamento da escolaridade obrigatória)

A taxa de analfabetismo diminuiu por morte da população analfabeta (que é a mais idosa).
Há um aumento da população com o 3º ciclo, ensino secundário e superior concluídos (alargamento da escolaridade
obrigatória e necessidade de maior formação). Há uma maior participação da mulher nos diferentes níveis de
escolaridade, mas são também as mulheres quem tem maiores taxas de analfabetismo.

Isto é também possível devido a fatores como:


 maior sensibilização dos pais das vantagens da educação,
 alargamento da escolaridade obrigatória para o 9ano e depois 12ano,
 aumento da oferta educativa no secundário (incluindo cursos profissionais),
 alargamento da cobertura de instituições de ensino superior à generalidade dos distritos.

Um baixo nível educacional, a baixa qualificação profissional da população e a precariedade do emprego originam
problemas como:
 Menores níveis de criação de riqueza,
 Menor produtividade,
 Menor empreendedorismo,
 Maiores custos sociais e com o setor público,
 Menor coesão social. aumento da emigração

Características do desemprego:
Maior desemprego nas mulheres,
mas maior aumento do desemprego masculino nos últimos anos
Aumento de jovens desempregados (15-24 anos) e desempregados com mais de 45 anos
Aumento dos desempregados com níveis de escolaridade mais elevados (o que é uma das causas da sua emigração)
Aumento dos desempregados de longa duração

Medidas para rejuvenescer e valorizar a pop


(incentivos à natalidade)
 Aumento do abono de família,
 Aumento da rede de creches e infantários públicas,
 Redução de impostos para famílias numerosas,
 Aumento do período de licença parental. A valorização da população (educação e
formação) deve ser uma prioridade do
(maior qualificação de mão-de-obra) país de modo a melhorar a sua
Permitiriam: qualidade de vida e promover o
 Maior facilidade de ingresso no mercado de trabalho, desenvolvimento sustentável
 Remunerações mais elevadas,
 Remunerações mais elevadas.
Para isso seria necessário adotar medidas como:
 Apostar em serviços de psicologia e orientação vocacional (orientação mais precoce),
 Valorizar o ensino profissional (contra o esteriotipo que o apresenta como uma segunda escolha),
 Promover e articular entre a formação escolar e vida profissional (cooperação escolas-empresas),
 Implementar e continuar programas de educação de adultos,
 Apostra nas áreas de investigação e desenvolvimento por parte do Estado e Empresas.

Distribuição da População portuguesa


A desigual distribuição da densidade populacional caracteriza-se por um
 litoral densamente povoado  interior cada vez mais envelhecido e despovoado  contraste norte-sul

Portugal tem conhecido um cresciimento demográfico assimétrico e marcado pela litoralização e bipolarização.
Bipolarização: concentração de população e de atividades económicas em torno de dois polos urbanos. No continente:
Porto e Lisboa. Nos Açores: São Miguel e Terceira. Na Madeira: Sul da Ilha (Funchal).
Litoralização: processo de progressiva concentração de pop e de atividades económicas ao longo do litoral, associado à
perda de dinamismo do interior.

Ordenamento do território: organização do território através da elaboração de planos tendo em vista um


desenvolvimento económico e social com base nos recursos naturais e humanos, com objetivos e estratégias definidos.
(o que se pretende fazer)

Planeamento: organização de ações a realizar no território, visando a sua transformação de forma ordenada, continua,
dinâmica e harmoniosa. (planos para alcançar os objetivos)

Fatores Naturais
 Clima: O interior tem um clima agreste que condiciona a prática da agricultura e torna estas áreas repulsivas à fixação
humana. O litoral tem amenidade térmica, maior disponibilidade de água, o que favorece a atividade agropecuária.
 Relevo: No interior é mais acidentado. No litoral há mais planícies.
 Solo: No interior o solo não é tão fértil. São mais férteis nas áreas planas, junto aos rios, são mais rentáveis para a
prática agrícola e também para a indústria agroalimentar.

Fatores Humanos
 Mobilidade (fator histórico) êxodo rural dos jovens/adultos provocou decréscimo demográfico e envelhecimento da
pop (menos dinamismo socioeconómico). A chegada de pop ao litoral manteve o seu aumento demográfico e
rejuvenescimento, expansão urbana e surgimento de mais infraestruturas para um maior dinamismo socioeconómico.

(emigração) mais no interior porém atualmente afeta também Porto e Lisboa. O movimento de saída da pop reflete-se
no decréscimo da população e num menor dinamismo económico.
(imigração) abrandou as assimetrias regionais pois apesar de ser + elevada nas áreas urbanas do litoral, houve também
a fixação de imigrantes em áreas do interior.

 Acessibilidade: consiste na diversidade e densidade de redes de transportes ou infraestruturas o que dificulta ou


agiliza a concentração de atividades económicas e população.
 Atividades económicas: No interior há um desenvolvimento industrial e terciário mais lento, dependente da
agricultura, com poucas ofertas de emprego fora do setor 1º. No litoral há maior fixação de atividades económicas dos
setores 2º e 3º, por isso mais propenso à criação de emprego e de riqueza.
 Atração urbana: é nas cidades que há maior desenvolvimento económico, monopolizando a maioria das atividades
económicas, sociais e culturais, proporcionando emprego e possível melhoria de qualidade de vida, o que as tona mais
atrativas à fixação da pop. No interior há menos cidades e mais pequenas, as capitais de distrito têm maior dinamismo
socioeconómico e demográfico. No litoral é onde se concentram mais cidades de maior dimensão.

Problemas da desigual distribuição da pop (causas na ficha p/1)


O sobrepovoamento das áreas do litoral exerce uma grande pressão sobre os recursos físicos o que poderá provocar a
sua escassez, diminuindo a qualidade de vida da pop. A excessiva concentração humana e de atividades económicas
no litoral resulta numa série de problemas ambientais, sociais e humanos. A densidade pop deve ser adequada à
capacidade de carga humana que cada região pode suportar de modo a não por em causa o seu desenvolvimento.

Capacidade de Carga Humana: nº de indivíduos que um dado território pode suportar sem que se verifique
degradação dos seus recursos.
Problemas no litoral:
 Aumento do nível de poluição e de produção de resíduos urbanos,
 Aumento do risco de cheias e inundações – impermeabilidade dos solos pelas construções antrópicas,
 Sobrelotação dos equipamentos e infraestruturas,
 Elevada densidade de construção,
 Ausência de espaços verdes,
 Aumento do desemprego e subemprego,
 Aumento da pobreza e perda da qualidade de vida,
 Aumento dos bairros clandestinos,
 Aumento de doenças associadas ao ritmo de vida urbano e stress.

Problemas do despovoamento do interior:


 Aumento da erosão dos solos e desertificação,
 Escassa oferta de bem e serviços,
 Encerramento e/ou abandono de equipamentos,
 Aumento do isolamento e solidão dos idosos,
 Envelhecimento regional,
 Fraco dinamismo empresarial,
 Falta de mão-de-obra,
 Fraca qualificação da mão-de-obra,
 Acessibilidade condicionada.

Soluções para atenuar a desigual distribuição da pop no território:


o Interior mais atrativo baseado na sua beleza paisagística,
o Valorização dos recursos endógenos (produção de energia renovável, atividades de lazer…),
o Incremento do dinamismo económico e social,
o Criação de serviços de apoio à pop,
o Melhoria e aumento da rede de transportes,
o Atribuição de incentivos à fixação de atividades económicas,
o Atribuição de incentivos á fixação da pop jovem mais qualificada (parcerias com universidades, etc),
o Instalação de serviços (água, saneamento, etc).

Recursos do subsolo  Materiais extraídas da Natureza com o propósito de satisfazer necessidades humanas.
Os recursos do subsolo classificam-se em recursos
minerais/hidrominerais. Também são renováveis/ não
renováveis.

Unidades morfoestruturais (geomorfológicas)

Maciço Antigo (Hespérico)


Está dividido pela Cordilheira Central, podendo-se individualizar:
– a norte, um relevo mais acidentado e de maior altitude média, marcado pela existência de grandes montanhas e de
planaltos, recortados por vales profundos e encaixados, e atravessado por importantes alinhamentos tectónicos;
– a sul, um relevo mais aplanado e de menor altitude média (Meseta Sul), compartimentado por acidentes
tectónicos,em que se destaca a peneplanície alentejana.

Orlas Mesocenozoicas Ocidental e Meridional

Menor diversidade litológica, predominando as rochas sedimentares, como as areias,


os arenitos, as argilas e os calcários
Formaram-se nas eras Mesozoica e Cenozoica e resultaram da acumulação de
sedimentos provenientes da erosão dos grandes relevos do Maciço
Antigo. Existência de modelado cársico, serras, colinas, planaltos
interiores e depressões. Contêm a maioria das jazidas:
– de minerais não metálicos, como as de sal-gema e caulino;
– de rochas industriais, como calcário, areias, argilas e arenitos.
Orla Mesocenozoica Ocidental

Tem uma largura de 60 km e estende-se ao longo do litoral, de Espinho até à Serra da
Arrábida, separando-se do Maciço Antigo por um acidente complexo, de direção norte-
sul, a falha Porto – Tomar.

A norte de Coimbra predominam as areias, os arenitos, as margas, a argila e algum


calcário
A sul de Coimbra é principalmente constituída por calcário, emerge o Maciço Calcário
Estremenho. A serra de Sintra essencialmente granítica, e a serra da Arrábida, de
natureza calcária

Orla Mesocenozoica Meridional:


Ocupa a faixa litoral algarvia. É plana e possui uma menor altitude junto à costa e, à
medida que se avança para o interior, a altitude aumenta.
Apresenta uma estrutura mais simples, mergulhando ligeiramente para sul
Aqui predominam rochas sedimentares, como as areias, as argilas, os arenitos e os calcários.

Bacia sedimentar do Tejo e do Sado (Bacia Cenozoica do Baixo Tejo e Alvalade)


Resultaram da acumulação de sedimentos marinhos e fluviais, em áreas tectonicamente deprimidas, que formam as
planícies aluviais do Tejo e do Sado.
Apresentam diversidade geológica mais recente, formada nos períodos Paleogénico, Neogénico e Quaternário
Na sua constituição predominam as rochas sedimentares, como as areias, o cascalho, as argilas e conglomerados
Contêm a maioria das jazidas:
– de rochas industriais, como o calcário, as areias e as argilas.

Região Autónoma dos Açores


Situa-se na zona de contacto das placas litosféricas
americana, eurasiática e africana, pelo que apresenta
atividade vulcânica e sismicidade.
Os recursos litológicos principais incluem basaltos,
traquitos, argilas, pedra-pomes, obsidianas, entre outros.

Região
Autónoma da Madeira
Aqui afloram rochas de dois tipos principais:
• rochas vulcânicas, que estão diretamente
associadas ao vulcanismo (basalto, lava
consolidada, cinzas vulcânicas) que originou a
própria ilha,
• rochas sedimentares, que, resultaram, maioritariamente, da erosão das anteriores, e de depósitos sedimentares
associados a antigas praias, por vezes com fósseis marinhos.

Minerais Metálicos
Os principais minerais metálicos são o cobre, zinco, chumbo, tungsténio, estanho, ouro, titânio, ferro, manganês.
O Maciço é a unidade morfoestrutural que apresenta uma maior presença de minerais metálicos.
O cobre, zinco e chumbo são, por ordem, os minerais de maior importância económica no país.

As principais jazidas de Minerais Metálicos em Portugal localizam-se no Norte Interior, Centro e Alentejo.
Cobre
Decréscimo registado desde 2015, quer no total de
produção, quer no seu valor económico. É um mineral
metálico que deteve, em 2019, o maior valor de
produção, o que resultou:
- do bom desempenho das minas
- do aumento da cotação nos mercados internacionais
É usado sobretudo como condutor elétrico.

Zinco
Aumento da sua produção, que se acentuou a partir de
2018, sendo explorado, atualmente, nas minas de
Neves-Corvo, Aljustrel e Lousal.
Maioritariamente aplicado na produção de ligas
metálicas e na galvanização do aço.

Chumbo
Usado na produção de acumuladores elétricos,
laminados e de pigmentos e ainda no fabrico de munições e de ligas diversas. Em 2019 foi o 3º metal mais explorado em
Portugal.
Exploração faz-se nas minas de Neves-Corvo, Aljustrel e Lousal.

Tungsténio (volfrâmio):
Papel fundamental na indústria de armamento e na indústria elétrica.
Após 1960 houve redução da procura deste mineral devido ao surgimento de novos
mercados produtores. Isso provocou o encerramento de muitas minas de pequena
e média dimensão. As minas da Panasqueira são as únicas que se encontram em
atividade.

Estanho
Tem menor expressão no subsetor dos minerais metálicos. É usado na construção
de tubos e válvulas, no fabrico de recipientes para a conservação de alimentos e
bebidas.
Explorado nas minas de Neves-Corvo e da Panasqueira
A produção aumentou desde 1990, com o início da sua extração na mina de Neves-
Corvo, que permitiu ao nosso país ser o maior produtor de estanho da União
Europeia. Porém, a produção tem decrescido, em consequência do encerramento
de minas, provocado pelo decréscimo da sua cotação no mercado internacional.

Minerais não Metálicos


A produção dos minerais não metálicos domina nas regiões do Norte e Centro pois
concentram maior nº de minas.

Caulino
Explorado nas minas da Orla Mesocenozoica Ocidental e do litoral ocidental entre
Aveiro e Viana do Castelo.
Destinado ao mercado interno e é utilizado quase na totalidade na indústria cerâmica (fabrico de pastas para grés
cerâmico e cerâmica branca) e, em muito menor percentagem, na indústria do papel.

Quartzo
Explorado no Centro, nas NUTS III Viseu Dão Lafões e Beira Baixa, e no Norte, na NUTS III Alto Minho e Alto Tâmega.
Aplicado principalmente em aparelhos óticos e equipamentos eletrónicos.

Feldspato
Explorado nas regiões Norte e Centro, destacando as NUTS III Viseu Dão Lafões e Beira Baixa.
Aplicado fundamentalmente na indústria cerâmica.

Sal-Gema
Explorado em Campina de Cima (Loulé, NUTS III Algarve), em Matacães (Torres Vedras, NUTS III Oeste) e em Carriço
(Pombal, NUTS III Região de Leiria).

Talco
Explorado nas minas da NUTS III Terras de Trás-os-Montes. Usado na indústria da cerâmica, como fundente, e como carga
nas indústrias de papel, tintas e fertilizantes.

Principais Rochas industriais  as mais exploradas no país são os calcários, os granitos, as areias e as argilas.
Areias comuns e especiais
Encontram-se ao longo do litoral, com valores mais elevados na Bacia Sedimentar do Tejo e do Sado. As areias especiais
são depósitos de areias siliciosas com elevado teor de quartzo.
Usado na construção civil e obras públicas. As areias especiais destinam-se à indústria do vidro, cerâmica e fundição, mas
também para filtros, serragem de mármores.

Granitos
Explorado no Maciço Antigo, sobretudo no Norte e no Alentejo. Aplicado na indústria da construção civil e obras públicas.

Argilas
Extraído nas Olas Mesocenozoicas Ocidental e Meridional. Usado na indústria da cerâmica, fabrico de telhas/tijolos.

Calcários
Extraído na Orla Mesocenozoica Ocidental e Meridional (Maciço Calcário Estremenho e Algarve). Aplicado na construção
civil e obras públicas, também para fazer cimento, cerâmica e cal.

Rochas Ornamentais
 rochas carbonatadas: mármore, calcário microcristalino e sedimentar e brecha calcária.
 rochas siliciosas: granito, pórfiro ácido, serpentinito, sienito, gabro e diorito.
 ardósias e xistos ardosíferos.

Você também pode gostar