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Introduzir os principais desafios impostos pela gestão estratégica em áreas
específicas das organizações, como gestão de pessoas, gestão financeira e
orçamentária.
TÓPICOS DE ESTUDO
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Gestão estratégica, “a arte do general”: estratégia no Blitzkrieg
–
EXPLICANDO
resposta em defesa.
No caso das instituições privadas, tal estratégia é tida como uma forma
de alcançar o lucro e a perenidade tão almejados. Quanto ao setor público –
local onde se enquadram as organizações do sistema de segurança pública,
focadas não no lucro, mas no alcance do interesse público –, a gestão
estratégica visa ao alcance de resultados em obediência aos princípios da
Administração Pública, como, por exemplo, legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, que são elencados pelo artigo 37 da
Constituição Federal:
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A impessoalidade exige uma atuação voltada ao atendimento de interesses
impessoais e gerais.
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O professor canadense Henry Mintzberg, uma das maiores autoridades mundiais no tema da
estratégia, é autor de diversos livros e artigos acadêmicos na área de gestão.
pautas do ambiente:
Considerando que o corpo desse animal real seja muito maior que a mera
soma de suas partes, busca-se a compreensão das diferentes partes e suas
características.
O caso da estratégia não foge à regra desse safári. Como exposto, há dez
diferentes escolas, com seus próprios autores e filosofias, disciplinas
subjacentes, defensores, mensagens, palavras-chave, processo básico, padrão
de mudança, agentes principais, ambiente, liderança, contexto, forma de
organização, tipicidade e temporalidade.
Um questionamento feito pelos autores não pode ser deixado de lado. “Os
estrategistas devem escolher entre todas essas ideias, como pratos em um
bufê, ou devem tentar combiná-las em pratos palatáveis, como fazem os
chefes de cozinha?” (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000, p.
270).
A resposta trazida pelo livro é simples e direta: sim para ambas as opções. A
despeito do fato de, no compêndio de ideias, as escolas serem apresentadas
separadas (posto que elas tenham se desenvolvido de maneira e época
totalmente distintas ao longo dos últimos 40 ou 45 anos), os autores deixam
claro que:
Todo processo de estratégia precisa combinar vários
aspectos das diferentes escolas. Será que alguém pode
imaginar a geração de estratégias em qualquer organização séria
sem aspectos mentais e sociais, sem as demandas do ambiente, a
energia da liderança e as forças da organização, sem concessões
entre o incremental e o revolucionário? E será que algum
processo estratégico pode ser seguido de forma realista como
puramente deliberado ou puramente emergente?
(MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000, p. 270, grifo
nosso).
A leitura indica que a estratégia não pode ser estática. Ela interage todo o
tempo com o ambiente (que é um traço da Escola Ambiental) – seja ele
interno, seja ele externo às organizações (o que diz respeito à Escola do
Design). Além disso, a estratégia – feita por gente – é subjetiva (conforme a
Escola Cognitiva). Os interesses sociais dessas pessoas também têm efeitos
sobre a estratégia (consoante à Escola do Poder).
Como posição, a estratégia olha “para baixo”, para o ponto onde está, assim
como para fora, para o mercado ou para o contexto ambiental. Em
comparação, com o olhar de perspectiva a estratégia olha para dentro –
dentro da organização, dentro das cabeças dos estrategistas – e
também para cima – para a grande visão da empresa.
ASSISTA
O fim último desta lei que institui o Susp é a ação para preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por
meio de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos
de segurança pública e defesa social da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, em articulação com a sociedade (BRASIL, 2018,
grifo nosso).
EXPLICANDO
resultados e impactos.
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
O Sistema Único de Segurança Pública (Susp) é integrado pelos órgãos de que
trata o art. 144 da Constituição Federal, além de agentes penitenciários ou
policiais penais, guardas municipais e demais integrantes estratégicos e
operacionais (BRASIL, 2018):
Quadro 6. Integrantes estratégicos do Susp. Fonte: BRASIL, 2018, artigo 9º. (Adaptado).
Diagrama 3. Integrantes operacionais do Susp. Fonte: BRASIL, 2018, artigo 9º.
(Adaptado).
Diante dessa organização, o Susp funcionaria a partir de operações com
planejamento e execução integrados (sendo ostensivas, investigativas, de
inteligência ou mistas), estratégias comuns, registros de ocorrências
unificados, integração de dados via sistemas eletrônicos, compartilhamento de
informações e intercâmbio de conhecimentos.
A estrutura formal do Susp será dada pela formação de conselhos, mediante proposta
encaminhada pelos chefes dos Executivos aos respectivos Legislativos em todos os níveis da
federação. Tais conselhos:
[...] congregarão representantes com poder de decisão dentro de
suas estruturas governamentais e terão natureza de colegiado,
com competência consultiva, sugestiva e de
acompanhamento social das atividades de segurança pública
e defesa social (BRASIL, 2018, grifo nosso).
Os conselhos serão compostos por representantes de diferentes órgãos e
entidades, para além dos órgãos que compõem o Susp, como exposto no
Diagrama 4:
Diagrama 4. Composição dos conselhos. Fonte: BRASIL, 2018, artigo 21. (Adaptado).
EXPLICANDO
Toda a gestão de ações no âmbito de organizações estatais que atuam na segurança pública se
dá a partir de princípios constitucionais de gestão financeira, com um grande peso da
legalidade.
SINTETIZANDO
UNIDADE 2.
Introdução à gestão de projetos:
demanda, viabilidade, controle e
infraestrutura
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TÓPICOS DE ESTUDO
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Avaliação de demandas de um projeto
–
// Infraestrutura organizacional
// Infraestrutura social
EXPLICANDO
Professional).
Diagrama 2. Definição de projeto para Pfeiffer. Fonte: Pfeiffer, 2005. (Adaptado).
Identificação
–
Durante a etapa de identificação ocorre o reconhecimento do problema.
Além disso, nesta etapa se iniciam a coleta e a aquisição de dados e
informações sobre o problema, como uma forma de alimentar o processo de
desenho de intervenções.
Anteprojeto
–
EXPLICANDO
ASSISTA
Luis de Sebastián (1999) expõe uma metodologia para ser utilizada em uma
análise de stakeholders – ou envolvidos. Segundo o autor, tal análise
deveria levar em consideração as oposições e os apoios que uma
intervenção traz consigo.
[...] qualquer intervenção pública que possa alterar o “status quo” gerará reações contrárias
daqueles que estão satisfeitos com a situação como ela está, porque se beneficiam dela, e
aqueles que querem que ela mude, porque esperam obter mais vantagens em suas
alternativas (SEBASTIÁN, 1999, p. 3 – tradução livre).
Seguindo, então, a metodologia proposta por ele, não basta identificar quem
são os grupos ou pessoas afetadas:
Para que a análise tenha abrangência operacional, é necessário determinar para cada parte
quais são as reais razões para a oposição ou apoio, as forças sociais e os recursos materiais
que cada um fornece, quais alianças ela formará ou estará disposta a formar, quais ações
estará disposta a tomar para se opor ou apoiar, que possibilidades devem ser negociadas
com a oposição, como modificar o projeto etc. Devemos ter um quadro das forças que serão
mobilizadas em uma direção ou outra em maior detalhe possível (SEBASTIÁN, 1999, p. 4
– tradução livre).
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Interesses e motivações;
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Poder de persuasão/influência;
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Resultados da ação dos envolvidos.
Análise do problema
Uma estratégia muito utilizada como diagnóstico de projetos de intervenções
sobre problemas sociais é a “árvore de problemas”. A ideia principal de uma
“árvore de problemas” é estabelecer uma hierarquia de causas e efeitos a
partir de um problema central.
Por fim, o passo nove aborda a questão dos pressupostos, que podem
ser definidos como aquilo que o grupo do projeto não tem controle
direto, mas que em todo o caso constitui uma condição para a
realização dos objetivos. Sabe-se que o êxito do projeto depende
das normas, leis, decretos, vontade política, entre outros. Tais
pressupostos também deverão ser analisados antes de iniciar o
projeto.
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Reduzir o montante de tempo necessário;
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VIABILIDADE ECONÔMICA E
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
CONTEXTUALIZANDO
INFRAESTRUTURA SOCIAL
Por sua vez, a viabilidade social, tão necessária para garantir a efetividade
das respostas tomadas a cabo em um projeto, está relacionada à recepção que
a população afetada tem com relação ao projeto. Isso se deve a hábitos e
práticas sociais que podem impactar a efetividade de repostas ao
problema.
SINTETIZANDO
A gestão de projetos é um conjunto de ferramentas e técnicas para transformar
a estratégia em resultados, passando pelo planejamento, organização e
gerenciamento de recursos para o alcance de diversos objetivos.
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// Legalidade e ética
// Transparência
Ambiente da organização
Seção 2 de 4
Para estudar a relação entre ambiente e organização, no cerne de uma
discussão sobre gestão estratégica, é necessário compreender alguns aspectos
teóricos. As primeiras ideias introduzidas nesta unidade serão as discussões de
Daniel Katz e Robert L. Kahn, em Psicologia social das organizações, de
1966. Os autores apresentam a transformação de insumos em produtos em
organizações entendidas como sistemas abertos – tal qual organismos vivos.
Para isso, Katz e Kahn apresentam seu modelo e os principais conceitos da
teoria – as ideias de importação, transformação, exportação, ciclos de eventos,
entropia negativa, feedback, homeostase, diferenciação e equifinalidade.
Para confirmar tal teoria, Miguel Pina e Cunha aplica os princípios expostos
por Hannan e Freeman para explicar o comportamento das organizações. Para
ele, é necessário conjugar os níveis de análise organizacional e ecológico a
fim de procurar abordagens capazes de tornar explícitos os mecanismos
organizacionais de aquisição de recursos.
Katz e Kahn (1976, p. 42) afirmam que a estrutura das organizações é alterada
pelos dispositivos de que dispõem para proteger as organizações e mantê-las
em estabilidade: “Os próprios esforços da organização para manter um
ambiente externo constante produzem mudanças na estrutura organizacional”.
EXPLICANDO
ciência que se ocupa do estudo das relações entre os seres vivos e seu
Organizações são afetadas por seus ambientes de acordo com os modos pelos
quais os gerentes ou líderes formulam estratégias, tomam decisões e as
implementam. Assim, gerentes bem-sucedidos são capazes de salvaguardar
suas organizações de perturbações ambientais. Em síntese,
EXPLICANDO
da necessidade de reprodução.
Quadro 3. Conceitos de isomorfismo, competição e nichos. Fonte: HANNAN; FREEMAN,
2005. (Adaptado).
Essa relação pode ser vista graficamente no esquema trazido pelo próprio
livro de Tenório, Silva e Carvalho (1991).
Diagrama 6. Diagnóstico e etapas básicas na elaboração de projetos. Fonte: TENÓRIO;
SILVA; CARVALHO, 1991, p. 15.
MATRIZ SWOT
LEGALIDADE E ÉTICA
TRANSPARÊNCIA
Ivone Costa (2005) afirma que a busca pela ética na gestão de políticas de
segurança pública deve levar a um retorno da confiança nas instituições que
lidam com o tema – o que traria também um reforço a valores, como vida e
paz. Com a transparência ocorre o mesmo processo, sendo necessária
às práticas cidadãs no contexto da República.
Por esse motivo, a Lei que institui o Susp elenca como princípios
a transparência (sobretudo de dados não sigilosos), a responsabilização e
a prestação de contas. Além disso, em contrapartida à prevalência do
conhecimento prático e do tirocínio policial, ela preconiza a promoção da
produção de conhecimento sobre segurança pública, incentivando
a padronização e sistematização desses dados, com padrões de
interoperabilidade, para permitir compartilhamento e intercâmbio de
informações.
CONTEXTUALIZANDO
SINTETIZANDO
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Construção de um edifício;
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Desenvolvimento de um software;
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EXPLICANDO
A matriz de responsabilidades é uma ferramenta utilizada para o
atividade.
À medida que o ambiente no qual as organizações operam se torna mais global, competitivo e
exigente, há um movimento de complexificação e é necessário que as organizações se
adaptem. Em muitos casos, elas precisam aumentar sua produtividade ao mesmo tempo em
que devem se tornar mais eficientes, fazendo mais com menos.
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Os requisitos são efetivamente definidos e gerenciados adequadamente;
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Horine (2013) também descreve entraves que devem ser evitados para que
um projeto alcance seus resultados de modo satisfatório. A partir de sua
experiência, as razões para o insucesso de um projeto podem ser classificadas
em dois tipos: problemas no nível do projeto e problemas no nível da
organização. Alguns problemas no nível da organização envolvem patrocínio
inadequado, falta de suporte da gestão e impactos subestimados, por
exemplo. Nestes casos, possíveis soluções seriam a educação dos
patrocinadores, a garantia de envolvimento da gestão e a utilização
de projetos-piloto, respectivamente.
EXPLICANDO
EXPLICANDO
ANALYSIS (Análise)
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RESPONSE (Resposta)
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ASSESSMENT (Avaliação)
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Por que agiram de tal forma, o que permite entender as vantagens que um
infrator pode obter, levantando dados para pensar em ações de prevenção;
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Como o infrator realizou o crime, que diz respeito às decisões tomadas e ao
planejamento (ou sua ausência).
SINTETIZANDO