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TRABAL HO DE CAMPO
ORI ENTAÇÕ ES
P RO CE DIM ENTO S
P LANI L HAS
SUM ÁRIO
1. Apres entação
2. Pr ocedimentos de pesquisa
2.1 Pr ovidênci as par a a pr epar ação dos tr abal hos de cam po
2.1.1 Reuniões Pr eparatórias
2.1.2 Pr ovidências oper acionais
2.1.3 Pr ovidências de pesquisa
3. Orientações ger ais par a a c onduta das equipes
4. Orientações par a us o dos rec ursos fi nanceiros
5. Eixos e vari áveis: pr ovidênci as para o tr abalho de c am po e de
gabinete
5.1. Recor tes tempor ais
5.2. Eixo I - Ramos de ativ idades econômic as representativ as da
atuação dos nov os agentes econômic os
5.3. Eix o II - Dinâmica populacional e mercado de tr abalho
5.4. Eix o III - Equipamentos e infra-estruturas
5.5. Eix o IV - Condiç ões da moradia
6. Orientações ger ais, roteiros e pl anilhas, segundo os recortes
tem áticos
Anexo 1 – Redefinição das dinâmic as territoriais da ati vidade
industrial
(Eliseu)
Anexo 2 - Mor fol ogia urbana dos es paç os não-metropolitanos : a
relação entre a dispers ão e a com pacidade ( Francisco e Lisete)
Anexo 3 – Di nâmicas dos s er viços de educ ação e saúde e seus flux os
(Beatriz e equipe)
Anexo 4 – Rees trutur ação pr oduti va da pec uária e novas rel ações
cidade x c ampo ( Denis e)
Anexo 5 – Mercado imobiliário e transformações na estrutur ação intr a-
urbana e Pobrez a e desigual dades socioes paci ais em cidades de
por te médio ( Ever aldo)
Anexo 6 – Pr oduç ão do es paço público (Oscar)
Anexo 7 – Centr o e centr alidade, e dinâmicas econômicas das
cidades médias (William)
Anexo 8 – O processo de pr oduç ão da cidade informal marcado ela
favelização e pelos loteamentos irregul ares e as r espostas
promovidas pelo poder público atr avés das políticas de
des envol vimento urbano e de habitaç ão de inter ess e s ocial ( Renato)
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1. A PRE SE NT A ÇÃO
Este “manual” tem c omo objetivo reunir uma série de infor mações,
orientações e sugestões que poss am fac ilitar e unif or miz ar pr ocedimentos
relativ os à consec uç ão da pesquisa “ Cidades médias: agentes econômic os,
rees trutur aç ão urbana e r egional”, financiada pelo CNPq, Edital Cas adinho ( 2006
a 2008).
Visto a partir dess a pers pec tiv a, ele s e c onstitui um r oteiro possív el,
uma espéc ie de ponto de par tida, a ser aperfeiç oado com a r ealiz ação da pr ópria
pesquis a.
Enquanto c onjunto de pr inc ípios e or ientaç ões gerais, ele dev e s er
acatado, s empre que possív el, par a não haver disparidades gr andes na
condução da pesquisa, o que inviabilizaria a comparaç ão entre as cidades
estudadas. Por outr o lado, ele deve refletir as es pec ific idades r egionais e de cada
cidade, de modo a possibilitar a apr eensão de par tic ular idades e s ingular idades .
Assim, coor denadores de equipes e demais pesquisadores podem e
devem aperfeiçoá-lo, modific á-lo, complementá-lo e, sobretudo, adaptá- lo,
confor me as dificuldades que enfrentar em na r ealizaç ão da pes quisa.
Para melhor fundamentar as or ientaç ões aqui contidas , os
pesquis ador es podem se v aler do pr ojeto da pes quis a, no qual fundamentos,
conc eit os e teorias es tão apr esentados , ainda que de forma sucinta, pois se tr ata
de uma pr opos ta. Igualmente, os pes quis adores poderão ler o artigo ‘O estudo
das ci dades médias brasileiras : um a proposta metodológica’, public ado no livro
“Cidades M édias: es paços em tr ansição”, organizado por Mar ia Encar nação
Spós ito ( SP: Ex press ão Popular, 2007), em que se des env olvem e fundamentam
os procedimentos metodológicos da pesquisa.
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A m aior parte das cidades da pes quisa não s ão aquelas onde residem as equipes res ponsáv eis
por elas e, para est es cas os, é que valem a m aior part e das “dicas ” apresentadas nest e item. N os
casos contrários, em que os pesquis adores moram na mes ma cidade em que se realiza a
pesquisa, dev em ser desc ons ideradas as sugestões que não s ão c abív eis.
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Boa parte de ativ idades que, anterior mente, eram r ealizadas em c ampo,
podem hoje ser efetuadas com antecedênc ia pela inter net, por meio de c onsulta à
lis ta telefônica ou através de c ontatos com pessoas conhec idas que mor am na
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www .abih.c om.br), enfim site que possam oferecer infor mações sobr e a
pres ença de grandes empr es as e/ou equipamentos c omerciais e de
serviç os no cidade es tudada.
• No site www.banco24horas .com.br, pode s e obter a lista de c aix as
eletr ônic os que ex istem na cidade, o que pode aux iliar o mapeamento
deles.
• Verific aç ão s e a c idade tem jor nais que es tão total ou parcialmente on- line
para ver ificar a composiç ão (s eções, se tem class ific ados ou não etc) e
acompanhar o noticiár io que antecede a v iagem par a atualizar quanto aos
acontec imentos munic ipais ou r egionais.
• Verific aç ão dos sites da Receit a Federal e Minis tério dos Tr ans por tes , para
aver iguar se a cidade tem portos – mar ítimo, fluvial ou sec o – ou Estações
Aduaneir as de Desembaraço ( EA Ds) - EA DI - Estação Aduaneira do
Inter ior.
• Verific aç ão dos sites das principais empresas aér eas, par a ver ificação das
linhas que oper am atendendo a cidade estudada.
• Verific aç ão do perfil dos curs os ou linhas de pesquisa de centr os
universitários ou univers idades localizadas nas cidades estudadas, para
avaliar s e é inter essante, c onforme a identidade deles c om a pes quis a,
uma vis ita par a lev antamento de material em bibliotec as ou contato c om
pesquis ador es.
• Observaç ão do maior númer o de dados dis poníveis s obr e a cidade nas
bases de dados mais importantes (IBGE, RAIS/CA GED, DATA SUS,
ins titutos de planejamento ou desenv olv imento estaduais c omo Seade
para São Paulo etc).
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l) Nos casos de regis tros fotogr áficos feitos, fazer algum tipo de refer ência
ao que foi fotografado, o local, o dia e o autor da foto para pass ar par a o
responsável pela organiz ação dess a infor maç ão.
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Mossoró, Campina Grande, S.Jos é do Rio Preto, Marília, Passo F undo, Londrina e Ourinhos.
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pres tação de contas não poderá ser feita. Destaca-s e que os tic kets dev em
registr ar, de maneir a c lar a, a data de utiliz ação e o local de or igem-destino.
33.654.831/0001-36
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Vale destac ar que para c ada equipe f oi designada um a quantia dif erente, de acordo c om os
lev antamentos de preç os das passagens rodov iárias por oc asião da confecção do projeto.
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(deniselias@uol.c om.br) infor mando: nome e endereç o c ompletos ; quantas e
quais pess oas irão ao tr abalho de c ampo ( pesquisadores , doutor andos,
mestr andos, alunos de I.C.) ; de quantos dias e per noites s er á o tr abalho de
campo; o banco, a agência e o número da conta banc ária para depós ito
(preferencialmente Banc o do Brasil ou Br adesco). Destacamos que as diár ias só
podem s er liberadas para os pesquisadores citados c omo c omponentes da
equipe do projeto. Desta for ma, para o c aso das diárias serem repassadas via
depósito banc ário, as contas dev em ter c omo titulares tais pes quisador es,
visando não cr iar problemas junto ao CNPq por ocasião da pr estação de c ontas.
A coordenador a prov idenciar á o envio dos rec ursos , tendo em vista o número de
pess oas e de dias/per noites prev is tos par a o trabalho de c ampo.
Nº Pr oc esso 620172/2006-1
Recebi de Denise de Souza Elias
CPF: 114.062.518- 79
7) Como não há diár ias pr evis tas em número s ufic iente par a equipes
grandes e, ainda, c omo não podemos emitir diárias em nomes que pesquisador es
não listados no pr ojeto ( é o cas o de muitos alunos e mes mo de profess or es que
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Se tais inf ormaç ões estiv erem corretas e atualizadas na lista das equipes, não é necessária a
repetiç ão destas inf orm ações.
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Uma para ser anexada ao R elatório Financeiro e outra para c ópia de segurança.
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entrar am depois no pr ojeto) , suger e-se o seguin te proc edimento com os recurs os
obtidos pela equipe:
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A experiência do trabalho de c ampo piloto m ostrou que os recursos são m ais que s uf icient es,
pois c om diárias emitidas para 5 pess oas, trabalharam 9 pess oas e, ainda, sobrou um s aldo de
20% do t otal, mesmo após o pagament o do c ombustív el dos três v eículos que se des locaram até
Londrina.
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A realiz ação da pesquis a deve ser orientada pelos Eixos e Var iáveis
que for am definidos no projeto de pesquisa. Assim, o que s e apresenta nesse
item, são orientaç ões , proc edimentos e, quando for o cas o, a indicaç ão de
planilhas . Esse material dev e orientar as equipes r espons áveis por c ada c idade,
de for ma a que as var iáveis que são c omuns a todos s ejam c ontempladas, uma
vez que constam do pr ojeto apr ovado pelo CNPq e, sobretudo, porque, com elas,
poderemos ter bas e de comparação entre as cidades es tudadas.
Além dessas v ariáveis, c omuns a todas as equipes e que devem s er
objeto de atenç ão es pec ial, o c oordenador em c onjunto c om sua equipe poderá
definir outr as v ariáveis e proc edimentos para tratar das es pecific idades, se julgar
necessário e, confor me aspectos que cons ider a relevantes para c arac ter izar a
cidade sob s ua responsabil idade, diferenc iando-a das demais .
A seguir, os eixos s erão apresentados, com s uas v ariáveis , c om a
indicação das ativ idades ou procedimentos a ser em realiz ados 9, class if ic ados em
três tipos:
(a) levantamento a s er efetuado antes da realizaç ão do trabalho de c ampo
(equip e r espons ável pela cidade estudada), sendo que é poss ível que uma
par te tenha que s er lev antadas, complementadas ou processadas, por falta
de dados ou dificuldade de sistematização em trabalho de campo e após
este;
(b) atividades a ser em realiz adas dur ante o trabalho de campo ( equipe
responsáv el pela cidade es tudada);
(c) tratamento de dados, que será realizado em gabinete (res pons áveis
pelos temas).
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Já modif icado da Versão I, mais ainda em processo de c onstrução.
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parec em, em pr imeir a anális e, s er em mais s ignificativas dos anos de 1990 para
cá, quando se verific aram, no Brasil, as dec orr ênc ias e rebatimentos da nova
div is ão inter nacional e regional do tr abalho, reflexo da passagem de formas
fordis tas par a formas de acumulação flexível.
Assim, o ano de 1990 poder ia s er considerado base, a partir da qual se
deve pr ioriz ar o lev antamento de infor maç ões .
Entr etanto, não s e deve tomar ess a data de modo r ígido, tendo em
vista que:
• para algumas var iáveis é in teressante ampliar o per íodo das infor mações,
se iss o for s ignific ativo ( por exemplo, políticas habitacionais municipais ou
não; dados de populaç ão; dados de merc ado de trabalho etc);
• nem sempr e há dis ponibilidade de informaç ões par a o per íodo que
desejamos (algumas prefeit uras municipais ou órgãos s ão mais
organizados que os outros , c onforme a cidade, r egião ou Estado) ;
• há difer enç as entr e as cidades estudadas, ou s eja algumas vivenc iar am
antes as mudanças que estão sendo objeto de análise, enquanto outr as,
de fato, ain da nem sentir am de modo s ignific ativ o as alterações em foco;
• deve-se, quando adequado e poss ív el, estabelecer interv alos temporais
para a tomada da infor mação, que deve s e combinar c om bases de dados
mais amplas ( por exemplo, indicadores que têm que ser r elativ iz ados, v is-
à-vis ao tamanho populacional, dever ão tomar como r eferência os anos
dos c ens os e c ontagens populacionais – 1970, 1980, 1991, 1996, 2000,
2007);
• em outr os cas os, s éries his tóric as anuais são importantes para se
perc eber em que momento do per íodo analis ado as mudanças ocorr em de
modo mais clar o (por ex emplo, dados r elativ os a lic enç as par a c ons truir e
habite-se);
• sempr e que houver infor mação anterior que possa s ervir como parâmetro
de longa ou média duração, ela dev e s er anotada ( por ex emplo, uma
infor maç ão dis ponível de 1970 ou 1980).
maior es, tentar obter uma entr evis ta com o gerente, para saber
infor mações sobr e a empr esa.
• Loc aliz ar todos os estabelecimentos na planta croquis da cidade;
dis tinguir os que se loc aliz am em s hopping-centers
• Por oc as ião das entr evis tas com ger entes ou outros funcionários
adminis trativos, buscar saber se ex iste distribuição de produtos da
agr opecuária loc al ou regional; se existe algum tipo de contr ato
espec ial com os produtores de hor tifrutigr angeir os par a distr ibuição
nos super mercados loc ais.
o número de estabelecimentos
o número de pess oas empr egadas / trabalhando no s etor
o identific ar as maiores empr esas de c ada ramo, respectivamente,
segundo número de empregados, faturamento anual e tecnologia
avanç ada ( no que tange a este quesito, deve ser poss ível buscar a
infor maç ão na classificaç ão da revis ta Ex ame, “ Maior es e Melhor es”
-regional e nac ional, entr e outras).
o Para as maiores empresas dos res pectiv os s etores:
j. Faturamento anual – 2006
k. Ano de instalação
l. Loc aliz aç ão das empres as na cidade
m. Filiais / matriz – municípios
n. Númer o de func ionár ios
o. Importânc ia perante o comérc io / s erviços do
munic ípio
p. Gr upo / holding a qual pertenc e (c as o seja o caso)
par a agroindústr ias , produtos far mac êutic os e v eterinár ios , av iação
agr ícola etc).
• Verific ar se há empr esas do “terc iário de serviços ou mais
capitalizado” que s e voltam ao agronegócios ( telefonia agr ícola,
infor mátic a para empres as r ur ais, consultorias, consórcios etc).
• Verific ar s e há s indicatos de trabalhadores r urais e ass ociações ou
sociedades de pr opr ietários rurais. Proc ur ar vis it á-los e, se possív el,
realizar entrev istas.
O bserva ção: s eria inter essante es tabelec er um quadr o c ompar ativo entre o que
se tem no c entro e no shopping-center .
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A princípio, considerar, apenas, redes que tenham, no mínimo, v inte lojas (no total da rede,
independentem ente, da localização na cidade pes quisada).
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(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo
• Tentar obter a Planta Genéric a de Valor es geralmente disponível na
Secretaria de Finanç as (ver ificar a data da última atualização, para se
verificar s e a pla nta está muito ultrapassada);
• Tentar obter o númer o de alv arás par a cons truç ão e habite-se
fornec idos , por ano, pela Pr efeitura Municipal (se poss ív el, obter uma
série dos dez últimos anos);
• Consulta aos classificados do(s) principal( is) jor nal( is) para
verificação das c orr etoras que são mais c it adas
• Ir ao princ ipal jor nal da cidade e tentar cons eguir os c lass ific ados dos
meses de outubro e dezembr o dos anos de 1990, 1995, 2000, 2005 e
2006. Se não for possív el os de 1990, 1995, 2000 que seja tentado os
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Aqui seria bom s eguir a sugestão do Renato e definir um tipo de imóvel padrão para pesquis ar,
exemplo – cas a de 3 quartos ou apartamento etc. Lapidar.
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Tendo em v ista as dif erenças entre as c idades (t am anho, existência de jornais com
classif icados, dinamismo econômico etc), é difícil se obter para todas as cidades inf orm ações
precisas, por isso c ada equipe procura lev antar dados que possibilitem av aliar as tendências de
cresci men to e valorização. Para iss o, m uitas vezes a entrev ista c om um prof issional experiente
pode ser útil. Pedir ao corr etor, s e a entr evis ta for concedida, que ajude a
loc aliz ar ár eas de maior valorização no mapa da c idade.
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Oscar pede es pecial observação do texto do anex o, porque ex istem informações solicitadas –
principal mente de observaç ão simples em campo – que não estão detalhadas nas variáv eis.
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o Ano de fundaç ão
o Número, tamanho e tipos de pista
o Class ificação do aeroporto
o Se oper am v ôos comerciais r egulares ou s ó particulares
o Se possui v ôos comerciais r egular es, quais empr esas oper am, para
quais lugar es é possív el par tir a partir de Mossor ó, de onde chegam
vôos (pesquisa origem / destino)
o Capacidade de passageir os
o Pous os e decolagens por ano
o Há ou não terminal de car ga (Havendo ter minal de car ga, não seria
inter ess ante saber o tipo de c ar ga e a tonelagem)
o Seria interessante saber quais os principais aer oportos loc aliz ados
nas proximidades, ou com que aeroportos aquele se r elac iona mais
frequentemente.
Variável dir etamente ass ociada aos rec ortes temátic os de Eliseu, Francisco /
Lisete, Denise, William e Arthur . Ver os Anex os 1, 2, 4, 7 e 9.
• Site da pr efeitura
• Secretaria de Estado do Tur is mo – SETUR
• Buscar saber se ex iste assoc iação de proprietár ios empres ár ios do
setor hoteleir o na escala de moss oró ou mes mo do estado
• Se possív el, realizar entrev is tas com a ger ênc ia desses espaç os ou
com Secretaria Municipal de Tur ismo ou Des envolv imento
Ec onômico, onde possa haver ess es dados.
c.4) Camelódromos:
Destacar s e estão localizados em espaços públic os abertos, es paç os
públic os fechados ou espaç os priv ados; s e r espondem a iniciativ as de
regulariz ação da Pr efeitur a e/ou auto- or ganização dos própr ios camelôs .
Levantar informaç ões na Pr efeitura ou na associação dos camelôs s obr e o
número de bancas , for ma da concessão do espaç o ( gr atuito, aluguel etc.) .
Verific ar a prox imidade de ter minais de tr ansporte ur bano ou pontos de
conc entr ação de paradas das linhas de ônibus .
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AN EX O 1
RE CO RT E TE M ÁTI CO – RE DE F INI ÇÃO DA S DIN ÂM ICA S TER RI T OR IA IS DA A TI V IDAD E I NDU STRI AL
(ELI S E U)
b) questões que or ientam a realizaç ão da pes quisa em tor no dess as var iáv eis
(as questões c ontidas no item V do pr ojeto podem s er um c omeço)
• O que é possível observar quanto à arr ecadação do ICMS e ICM?
• No caso das gr andes indústrias, é poss ível obs erv ar a participação das
mes mas par a a arrec adaç ão do ICM total da cidade?
• Quanto do c onsumo de ener gia elétric a está ass ociado ao setor rural?
• Como s e pr ocessa a evolução do PIB?
• Como vem se transfor mando a distr ibuição da População
Ec onomicamente Ativ a, s egundo setor es econômicos ?
• É poss ível observar tr ansfor maç ões s ignificativ as na oc upação da
populaç ão nas últimas duas / tr ês décadas ?
• Quais os elementos que poderiam s er c it ados como ex emplo da difus ão do
circuito s uperior da ec onomia urbana?
• Quais os efeitos que podem s er obs ervados da difusão do sistema de
produção flexív el (s ubc ontratação, des emprego; terc eir iz aç ão etc)?
• Quais as principais carac ter ísticas que poderiam ser assoc ia das à
for mação de um mercado de trabalho formal?
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f) ins tituições, or ganizaç ões, secr etar ias munic ipais ou estaduais, empr es as
ou entidades a ser em v is it adas dur ante o tr abalho de campo e, s e for o cas o,
roteir os básicos para o levantamento de infor mações ou realiz aç ão de enquetes
ou entrev is tas
• Visita, se ex istir, à Ass oc iaç ão Comercial e Industr ial (ou c ongênere) para
obtenção das infor maç ões dis poníveis .
• Se poss ível, vis ita a algum s indicato de r amos de atividade industrial forte
na cidade, para obter dados r elativ os à difus ão do sistema de produção
flexív el (subcontrataç ão, desemprego, terceir izaç ão etc).
• Nos dois c asos , s e poss ível e houver alguém dis ponível, faz er pequena
entrev is ta.
AN EX O 2
RE CO RT E TE M ÁT ICO –M ORF OL O GI A UR BANA S D OS ES PAÇO S N ÃO-M ET RO P OL IT AN O S: A
R E LA ÇÃO EN TRE A DI S PE RS ÃO E A C OMP AC ID AD E
(FRA N CI SCO E LI S ET E )
Variáveis da pesquisa
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Acreditamos também na nec essidade da pes quisa se ater na oc orr ênc ia,
espac ia lizaç ão e intensidade nas dif er entes cidades dos pr ocessos abrangidos
por este recorte temático. No cas o do estudo das novas morfologias, a
abor dagem tendo a c omplementar uma anális e da escala mais específ ica da
cidade assim como uma anális e da região de influênc ia direta (imediata) da
cidade média. Entendemos que pela multiplicidade de tamanho dos municípios
alv os desta pesquisa, a referida ár ea de influência direta pode estar tendo do
própr io município ou dos munic ípios circunviz inhos.
AN EX O 3
EDUC AÇÃO
Pós-graduação:
Lato Sens u - es pecialidades
Sctrito Sensu - especialidades
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3- Mapeamentos
SAÚDE
Número de Hospitais e setores médicos especializados de baixa, m édia e alta c om plex idade
Número de Leitos
Clínic as especializadas
Laboratórios
Lojas de equipam entos hos pitalares
Áreas médicas - especialidades
Cons ideraremos também os setores auxiliares (as inov ações relacionadas ao setor de medicina
estética e esportiv a e s eus centros de estétic a, fisoterapia, entre outros)
3- Mapeamentos
AN EX O 4
RE CO RT E TE M ÁTI CO - RE E ST RU TURA ÇÃO P R ODU TI V A DA AG RO P EC U ÁRI A E NO V AS REL AÇÕ ES
C AMP O-C I DA D E (DEN I SE ELIA S)
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NOTAS M ETODOLÓGICAS
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Destacamos que a metodologia aqui ap resent ada é resultado d e pro cesso de construção coletiva realizada
co m outro pesquisador do grupo de p esquisa (CNPq), por nós coordenado, o arquiteto-urbanista Renato
Pequeno, coordenador do Labo ratório d e Estudos de Habitação e A mbient e Urb ano (LEHAU), da
Universidade Federal do Ceará (UFC), notad amente a partir d a pesquisa desenvolvida conjuntamente de
2003 a 2006 , apoiada pelo CNPq (edital Univers al), Ec on omia p olítica d a urbaniz ação do Bai xo
Jagu arib e-CE . Para u m estudo mais detalhado sobre o assunto, ver Elias (2003).
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Deter minados objetiv os, sendo alguns gerais e outros mais espec ífic os,
devem nortear os estudos e pesquisas par a avanç ar mos nas pr opos ições
inerentes ao rec onhec imento do pr ocesso de (re) pr oduç ão do espaço urbano não
metr opolitano pr omovido pela r eestruturação produtiva da agr opec uár ia.
Destacar íamos: compreender os pr ocessos que r egem a reestr uturação produtiva
da agropec uária; avançar nas formulaç ões da noção de cidade do agr onegóci o,
propondo parâmetros metodológicos para sua c ompreensão; analisar a dinâmica
socioespac ial das cidades do agr onegóc io, a par tir das diferentes escalas de
anális e; investigar as novas funç ões ex ercidas pelas c idades ass oc iadas ao
agronegócio; analisar o apr ofundamento das des igualdades socioespaciais na
cidade e no campo.
Q uestões norteadora s
produtivo agríc ola e as atividades agr opec uárias assoc iadas ao agronegóc io? As
indústrias ass ociadas ao complex o agr oindus trial são importantes quanto à
arrec adação do ICM? Quantos dos empr egos industr iais es tão ass ociados aos
difer entes r amos do setor industr ial inerentes ao agr onegócio? Quanto do
cons umo de ener gia elétr ica es tá associado ao setor rural? Quanto do total dos
fluxos do tr ans porte de car gas es tá associado ao agronegóc io? Quanto do PIB
está ass oc iado ao agronegócio? No aer oporto ou pistas de pouso locais , é
poss ível observar o fluxo de pr odutos inerentes ao agr onegócio? Qual a
partic ipaç ão do PIB agr íc ola no PIB total? Qual o destaque do ens ino técnic o e
tecnológico ass oc iado ao agronegócio em relação ao númer o total de cursos e
matr íc ulas do ensino de terc eiro grau? É possív el detec tar quanto dos
empr éstimos realiz ados nas agências banc árias s e ass ocia ao agronegóc io?
Como s e dá a partic ipação da PEA agr ícola na PEA total? Quanto da PEA
assoc iada ao setor terc iário está empr egada no comérc io e nos serviç os
inerentes ao agr onegóc io? Como s e observam a formação e a difusão do
mercado de tr abalho agr ícola formal? Quais pr odutos do agr onegócio oferec em
mais empregos for mais durante o per íodo da safra? É poss ív el perc eber serviç os
inerentes ao agr onegócio ass oc iados ao circuito superior da ec onomia ur bana? A
difus ão da pr oduç ão agr ícola ligada ao agronegóc io es tá c ontr ibuindo par a o
proc ess o de êx odo r ural? Em que gr au se v erifica a demanda de mão de obra
espec ia lizada par a o agr onegócio? Como essa demanda está influenc iando no
proc ess o de migração descendente, ou seja, de mão-de- obra es pecializ ada?
Quais as car acter ístic as do s istema de produção flex ível, como de terceir iz ação e
subc ontr atação, que já pode ser observadas a partir da difus ão do agronegóc io?
Quais as difer enç as que se pode obs ervar no comérc io dur ante de s afra e os
períodos de entressafra das pr inc ipais c ultur as inerentes ao agronegócio? Os
períodos de maior nív el de empr ego coincidem com os per íodos de s afra das
princ ipais c ulturas ass oc iadas ao agronegócio? Quais as r elaç ões possíveis entre
os difer entes níveis de empr ego e as difer entes fases do c alendário agr íc ola? É
poss ível observ ar a formação de novas regiões produtivas a partir da difus ão do
agronegócio? Como se dá o comportamento da dinâmic a populac ional,
notadamente no que tange ao êxodo rur al e à chegada de mão de obra
espec ia lizada após o incremento do agronegócio? Qual a origem da mão de obra
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espec ia lizada que chega par a trabalhar no agronegócio? Ainda quanto aos
migr antes desc endentes , é poss ível observar s ua distr ibuição s egundo gênero?
Como ev olui a tax a de urbaniz ação após a difusão do agr onegóc io? Quais as
carac ter ísticas que podem melhor tr aduzir a pr esenç a do Estado no que se refere
aos s istemas de aç ão iner entes à difusão do agr onegócio? É poss ível observar a
difus ão de empresas assoc iadas ao circuito super ior da ec onomia agríc ola
atuando na ec onomia urbana das c idades do agr onegóc io? Observa-se o
incremento do subemprego e do desemprego no período de entr essafra? Quais
são os princ ipais impactos socioes paciais da dif usão do agr onegócio, na cidade e
no c ampo? Quais são as mudanças mais significativas na forma de uso e
ocupação do espaç o agr ícola?
Estas são algumas das pr incipais questões que podem nortear nosso
recor te temátic o.
Vale destac ar que uma parte dess es não são relevantes somente para
noss o recorte temático, mas par a vár ios outros, muito embora estaremos
privilegiando os que mais de perto colaborem com a percepç ão das relações
campo-c idade. Da mes ma forma, não citaremos alguns dos eixos que
cons ider amos estr uturais para o es tudo de qualquer cidade.
1) Sistemas de objetos
regiões produtiv as se inser em. Par ece-nos fundamental c ons ider ar os sis temas
de obje tos viabilizadores de toda s orte de fluxos, assim como os demais fix os
inerentes à agropecuár ia globalizada, c om os quais s e for mam as r edes
agroindustr iais .
aos trans por tes (aeroportos, pistas de pouso, ter minais intermodais,
portos , r odovias federais , r odovias estaduais , es tradas v icinais, rodov iár ias,
ter minais rodov iár ios urbanos);
corres pondênc ia, c entr ais telefônic as, ter minais telefônicos em serviç o, emissor as
de rádio, provedor es da Inter net, antenas par abólicas, etc);
2) Ec onomia ur bana
Com a fluidez poss ív el a partir da constr ução dos moder nos sistemas de
objetos, acirr a-se a divis ão territor ial e social do trabalho agropec uár io,
intens if icando as troc as de todas as natur ezas, dif undindo o comércio e os
serviç os, c om profundos impactos na vida soc ial e no terr itório. Assim s endo,
conhecer a expansão do consumo, espec ialmente do cons umo pr odutiv o, e suas
for mas, a intensidade, qualidade e natureza dos flux os, de matéria e de
infor maç ão, é importante para indicar o leque de nov as relações entr e a cidade e
o campo, explicitando for mas de or ganiz ação interna dos es paç os urbanos e as
novas r elaç ões entre os difer entes elos das redes agroindustr iais.
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Como res ultado da ex pansão do agronegócio, res pons ável pela difus ão de
um nov o modelo de pr odução agr opecuár ia, v ár ios es paços agr ários
transfor mam-s e em pontos ou nós das redes agr oin dustr ia is globalizadas e o
comportamento endógeno das r elaç ões de tr abalho é tr ansfor mado. Desse modo,
a mudança do padrão de produção ac ompanha-se de um aumento do mercado
de tr abalho agr íc ola em moldes c apitalis tas , especialmente a partir dos anos
1990.
O âmago da for mação de um merc ado de trabalho agr opec uário enc ontr a-
se nas nov as relações s ociais de produção difundidas com o agronegócio, que
expr opriam os pequenos proprietár ios e ex pulsam os que não detêm a
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a migraç ão, seja campo-c idade, seja da cidade maior para a menor,
assoc iada a mão-de- obr a es pec ializ ada;
a for maç ão do mercado de trabalho agr íc ola for mal, seja de mão-
de-obra braç al, seja de mão- de-obr a espec ia lizada;
as políticas públic as de ger ação de empr ego agr íc ola, ass im como
de pr evidência r ur al, entre outros.
AN EX O 5
RE CO RT E TE M ÁTI CO
M ERC AD O IM OBIL I ÁRI O E TR ANS F OR MAÇÕE S NA EST RU TURA ÇÃO I NT RA -URB AN A
PO BR EZA E D ESI G UA LDAD ES SOC IO E SPA CI AI S EM C ID AD ES D E P OR T E M ÉDI O
(EVE R AL D O)
Envio, a seguir, duas suges tões (que tentam explorar um pouco mais minhas
poss íveis contr ibuições) . A primeira s eria mais fácil: s eria apenas trabalhar
com os microdados para as cidades estabelecidas. A s egunda depender ia dos
esforços das equipes parc eir as para o acesso aos dados:
1) A proposta é c ons truir indicador es, atr avés de dados s ecundários (IBGE –
Setor censitário, Micr odados e outras fontes), de pobrez a e desigualdades na
escala intra- urbana de maneira a pr oblematiz ar os proc essos de produç ão do
espaç o urbano nestas c idades a par tir de par âmetros a ser em elaborados.
Além dos indic adores demográficos, de dis tr ibuição da r enda, esc olar idade,
habitacionais e sanit ários é poss ív el, também, elaborar indicador es a res peito
da população oc upada, s egundo c ategorias soc io econômicas, ou seja,
produzir inf ormações a respeito das alterações das oc upações entr e 1991 e
2000 (utiliz ando-s e dos microdados do IBGE) para uma anális e da
compos ição e es trutur aç ão do mercado de trabalho. Tal infor mação seria
relev ante para discutir mos tr ansfor mações da estrutur a econômica de cada
cidade o que me parece cr ucial para pensar mos s eu papel na r ede ur bana
bras ileir a.
Minha sugestão, inclusiv e, é que c ada equipe regional pudesse estabelec er
outros es paç os ur banos (pr óximos , viz inhos ou da r egião de entorno de cada
cidade par a faz er mos a mes ma anális e e v erific ar mos as relações que são
estabelec idas. Ou seja, as mudanç as nas cidades de porte médio encontr am
qual c orres pondênc ia na sua ár ea de influênc ia imediata?)
2) A segunda poss ib ilidade, que não é inc ompatível com a anter ior, r efere-se
a produção de indic adores sobre os merc ados de terr as e edific ações
urbanas . Retomando as análises que já fiz sobre o mercado imobiliár io de
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AN EX O 6
RE CO RT E TE M ÁTI CO : PR ODU ÇÃO DO ES P AÇO P ÚBL IC O
(OSC A R)
Visita às Secreta ria s de Obras Municipais (d ependendo da cidade pode se r numa outra
secretaria municipal que trate das á rea s de lazer) para levantar:
• Dado s ge rai s so bre a s p raça s e parqu e s pú blicos.
• Existência de programa s de manutenção desses e spaço s público s.
• Existência de algum programa de criação de á reas de laze r nas periferia s das
cidade s, e specialmente de stinadas para p opulação de baixa renda.
Se exi ste: detalhar o s tipos de área s de lazer e equipamentos in stalado s.
AN EX O 7
RE CO RT E TE MÁT I CO : CE NT R O E C E NTALI DAD E , E DI N ÂMI CA S E C ON ÔMIC AS DA S CI DA D ES
M É DIA S
(WIL L I AM )
a. ABL
b. Número de lojas
c. Vagas em estac io namento
d. Ano de instalaç ão
e. Localizaç ão no mapa
ANEX O 8
RECORTE TEMÁTI CO: O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA CI DADE I NFORMAL MARCADO PELA
FAVELIZAÇÃO E PELOS LOTEAMENTOS I RREGULARES E AS RESPOSTAS PR OMOVI DAS
PELO POD ER PÚBLI CO ATRAVÉS DAS POLÍTI CAS DE DESENVOLVI MENTO URBANO E DE
HABI TAÇÃO DE I NTERESSE S OCI AL.
(RENATO PEQUENO)
O pr ocesso de pr odução da cidade infor mal marc ado pela faveliz ação e pelos
loteamentos irregular es e as r espostas promovidas pelo poder públic o atrav és
das politicas de des envolv imento ur bano e de habit ação de interesse social.
cidades médias, mer ecendo ainda reflex ão sobr e a sua pertinência para os
munic ípios vizinhos e / ou da região de influência.
A análise das condições de moradia podem s er inic iadas a partir dos dados
cens itár ios do IBG E.
• Cens o demogr áfic o IBGE 1991, 2000 – Universo: dados por setor
cens itár io;
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• Cens o demogr áfico IBGE 1991 e 2000 – Amostr a. Microdados por AEDs
(áreas de ex pansão dos dados / área de ponder ação); neste cas o, o IBGE
tem apr esentado uma s ér ie de dific uldades para tr abalhar c om as APs /
A EDs par a 1991, pois na época não havia bases em meio digital.
A par tir das bas es de dados suprac itadas é poss ível obter informaç ões por setor
cens itár io, por área de expansão de dados (A ED) ou por município c ons ider ando
div ers as var iáv eis, podendo-se es pac ializ ar as condições de moradia no que se
refere à condição de propriedade do domicílio e do terr eno, acesso às r edes de
infra- estr utur a, ac ess o aos bens de consumos, densidade domic iliar, número de
cômodos, existência de banheiro, dentre outr os. Além disso, tem-se a
poss ibilidade de construç ão de indicador es sintétic os reunindo infor maç ões das
mes mas bases c ensitárias consider ando educ ação, migraç ão, família, r enda,
ocupação, entr e outros.
Estes dados enc ontr am-se organizados por município, todav ia apenas para
aqueles com mais de 25 mil habitantes, contendo infor maç ões a res peito do
défic it habitacional (co-habitação, improv is ados, cômodos cedidos ou alugados);
domic ílios v agos; da inadequação domiciliar ( densidade excess iv a, falta de
ins talações sanitárias, irregular idade fundiária, pr ecariedade das infra-estrutur as).
Entr etanto, a par tir dos micr o-dados também é possível identific ar o defic it por
área de ex pansão de dados, diferenc iando-se as áreas que c ompõem os
munic ípios e mesmo os municípios na esc ala de r egião.
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1. Sugiro uma análise inicial dos dados obtidos para pos ter ior definiç ão de r oteiro
de tr abalho de c ampo, a qual abordaria:
- mapas de uso e ocupação do s olo, sis tema v iário e divisão de bairr os
- flux os de favelizaç ão ao longo do tempo;
- ocorrência de loteamentos c la ndes tinos;
- dis tr ibuição dos c onjuntos;
2. Os trabalhos de campo com infor maç ões a ser em lançada em croquis estariam
assoc iados às poss ív eis áreas s elec io nadas para realiz ação de es tudos de cas o
1. Verif ic ar junto às instituiç ões loc ais (item G) a ex istência de bases de dados e
documentos sugeridos no item F;
2. Inves tigar junto às instituiç ões res pons áveis a atual situação da polític a ur bana
e habitacional de inter ess e s ocial:
- Quadr o institucional munic ipal ass ociado à política urbana e habitac ional e suas
interfaces c om esferas de governo
- Atual c ondiç ão do plano diretor: des atualiz ado; revisto s egundo princ ípios do
Estatuto da cidade; não implementado
- Ano de apr ovação do plano diretor atual e do anter ior;
- Secr etaria munic ipal r es ponsável pela elaboraç ão e / ou empr esa contr atada;
- Condições de implementaç ão do plano dir etor;
- Exis tência de PHIS municipal, secr etaria municipal responsáv el pela elabor ação
e / ou empresa contratada;
- Conteúdo da PHIS: pr inc ípios ger ais , pr ogr amas, pr ojetos: funcionamento,
artic ulações, instituições envolv idas, alc anc e, interfac e c om a política ur bana;
- Quadr o de intervenç ões pr omovidas pelo poder público ass oc iadas á pr ovisão
de moradia de inter ess e soc ial, buscando r econhec er a lógica da sua distr ibuição
espac ia l e os impactos da sua localizaç ão no pr ocess o de des envolv imento
urbano
- Conjunto de instituições r espons áveis pela produção da moradia social numa
pers pectiva histór ica: pr é BNH (Vilas oper ár ias, IAPs, etc .); BNH e COHAB; pós
BNH fragmentação das ações
- Condiç ões de mobilidade intra-ur bana associada às áreas dos conjuntos
habitacionais, identif ic ando o s eu poder de atr ação e repuls ão em r elaç ão às
difer entes c ategor ias sóc io-oc upacionais
- Dinâmica imobiliár ia pres ente nos conjuntos habitac io nais ;
- Tr ansformaç ões nos pr ojetos ur banísticos dos c onjuntos e no seu entorno
imediato: implantaç ão de novos equipamentos s oc iais; intervenç ões no sis tema
viário; mudanças de uso; adens amento; favelização no entor no; mudanças nas
tipologias habitacionais ( acr éscimos), sobr eposições, justaposições, etc.;
- Verific ar o quadr o de interv enções promovidas pelo poder público ass ociadas á
urbanização e a r emoç ão de favelas , busc ando rec onhecer a lógic a da sua
dis tribuiç ão es pac ial e os impactos da sua localizaç ão no process o de
desenvolvimento ur bano
- Ex istência de pr ogr ama munic ip al de urbaniz ação de favelas e r egular iz ação
fundiária inser ido na política habitac ional;
- analisar os fluxos de favelizaç ão ass ociados aos pr oc essos naturais, às leis, ao
sistema viár io.
- inv estigar a dinâmica do mercado imobiliár io impuls ionando o surgimento e a
remoç ão de novas favelas considerando os s eguin tes as pectos: o mercado
imobiliário no entor no as fav elas; o mercado infor mal ins erido na favela
Outras sugestões:
Verific ar possibilidade de realização futura de estudos de caso, adotando:
- favela urbaniz ada e outr a não urbanizada;
- conjunto habitacional antig o e outr o novo.
AN EX O 9
RE CO RT E TE M ÁTI CO : CE N TRA LI DAD E UR BA NA E RE E ST RUTU RA ÇÃO URB AN A
( ART H UR )
Já foi entregue, mas s erá reformulado.
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Ci dades m édi as brasi lei r as: agentes econôm i cos, r eestr utur aç ão ur bana e regi on al
MC T/ CN Pq , Edi tal Casadinho , 2006-2008
ANEXO 10
Instituição / Contato / Setor de e-m ails Telefones Endereço Post al Estado Data
Em presa cargo Atividade