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Cida des méd ia s brasile iras :

a ge ntes e co nômic os,


ree stru tu ra çã o urba na e reg iona l

MANUAL DA PESQU ISA 1


V ERSÃO II

TRABAL HO DE CAMPO
ORI ENTAÇÕ ES
P RO CE DIM ENTO S
P LANI L HAS

Pesquis a apoiada pelo MCT / CNPq

Edital Casadinho (07/2006)


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SUM ÁRIO

1. Apres entação
2. Pr ocedimentos de pesquisa
2.1 Pr ovidênci as par a a pr epar ação dos tr abal hos de cam po
2.1.1 Reuniões Pr eparatórias
2.1.2 Pr ovidências oper acionais
2.1.3 Pr ovidências de pesquisa
3. Orientações ger ais par a a c onduta das equipes
4. Orientações par a us o dos rec ursos fi nanceiros
5. Eixos e vari áveis: pr ovidênci as para o tr abalho de c am po e de
gabinete
5.1. Recor tes tempor ais
5.2. Eixo I - Ramos de ativ idades econômic as representativ as da
atuação dos nov os agentes econômic os
5.3. Eix o II - Dinâmica populacional e mercado de tr abalho
5.4. Eix o III - Equipamentos e infra-estruturas
5.5. Eix o IV - Condiç ões da moradia
6. Orientações ger ais, roteiros e pl anilhas, segundo os recortes
tem áticos
Anexo 1 – Redefinição das dinâmic as territoriais da ati vidade
industrial
(Eliseu)
Anexo 2 - Mor fol ogia urbana dos es paç os não-metropolitanos : a
relação entre a dispers ão e a com pacidade ( Francisco e Lisete)
Anexo 3 – Di nâmicas dos s er viços de educ ação e saúde e seus flux os
(Beatriz e equipe)
Anexo 4 – Rees trutur ação pr oduti va da pec uária e novas rel ações
cidade x c ampo ( Denis e)
Anexo 5 – Mercado imobiliário e transformações na estrutur ação intr a-
urbana e Pobrez a e desigual dades socioes paci ais em cidades de
por te médio ( Ever aldo)
Anexo 6 – Pr oduç ão do es paço público (Oscar)
Anexo 7 – Centr o e centr alidade, e dinâmicas econômicas das
cidades médias (William)
Anexo 8 – O processo de pr oduç ão da cidade informal marcado ela
favelização e pelos loteamentos irregul ares e as r espostas
promovidas pelo poder público atr avés das políticas de
des envol vimento urbano e de habitaç ão de inter ess e s ocial ( Renato)
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Anexo 9 – Centralidade urb ana e Reestrutur aç ão urbana ( Arthur)


Anexo 10 – Planilha par a anotações dos entrevistados
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1. A PRE SE NT A ÇÃO

Este “manual” tem c omo objetivo reunir uma série de infor mações,
orientações e sugestões que poss am fac ilitar e unif or miz ar pr ocedimentos
relativ os à consec uç ão da pesquisa “ Cidades médias: agentes econômic os,
rees trutur aç ão urbana e r egional”, financiada pelo CNPq, Edital Cas adinho ( 2006
a 2008).
Visto a partir dess a pers pec tiv a, ele s e c onstitui um r oteiro possív el,
uma espéc ie de ponto de par tida, a ser aperfeiç oado com a r ealiz ação da pr ópria
pesquis a.
Enquanto c onjunto de pr inc ípios e or ientaç ões gerais, ele dev e s er
acatado, s empre que possív el, par a não haver disparidades gr andes na
condução da pesquisa, o que inviabilizaria a comparaç ão entre as cidades
estudadas. Por outr o lado, ele deve refletir as es pec ific idades r egionais e de cada
cidade, de modo a possibilitar a apr eensão de par tic ular idades e s ingular idades .
Assim, coor denadores de equipes e demais pesquisadores podem e
devem aperfeiçoá-lo, modific á-lo, complementá-lo e, sobretudo, adaptá- lo,
confor me as dificuldades que enfrentar em na r ealizaç ão da pes quisa.
Para melhor fundamentar as or ientaç ões aqui contidas , os
pesquis ador es podem se v aler do pr ojeto da pes quis a, no qual fundamentos,
conc eit os e teorias es tão apr esentados , ainda que de forma sucinta, pois se tr ata
de uma pr opos ta. Igualmente, os pes quis adores poderão ler o artigo ‘O estudo
das ci dades médias brasileiras : um a proposta metodológica’, public ado no livro
“Cidades M édias: es paços em tr ansição”, organizado por Mar ia Encar nação
Spós ito ( SP: Ex press ão Popular, 2007), em que se des env olvem e fundamentam
os procedimentos metodológicos da pesquisa.

Presidente Prudente e Londr ina, julho de 2007.


Fortalez a, outubro de 2007.
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2. PR OCEDIMENT OS DE PES QUISA

2. 1. P ROVIDÊNCI AS PARA A PREPAÇÃO DOS TRABALHOS DE CAMPO

A realização do tr abalho de c ampo dev e s er prec edida de uma sér ie de


prov idências que poderão potenc ializar o uso do tempo, dur ante o per íodo da
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viagem à cidade es tudada .
Essas pr ovidências são de diferentes naturez as e poderão s er em
maior ou menor número do que os lembretes aqui assinalados , em funç ão da
dis tância das cidades, das r egiões em que se ins erem e do gr au de
conhecimento que os pesquisadores já tenham s obr e ela.
Elas ser ão agrupadas por assunto e s e apr es entam, a grosso modo, na
seqüênc ia em que é, supostamente, mais adequado que se realiz em.

2.1.1. Reuniões pr epar atórias


Essas r euniões dever ão ser feitas com antecedênc ia de cerc a de 30
dias do per íodo es tabelec ido para a realização do trabalho de campo. Nelas deve
se prior izar :
• dis tribuiç ão do projeto ou de súmula dele para membr os da equipe,
sobr etudo orientandos , que ainda não tenham tido contato com esse
documento, solicitando que a leitura dele seja feita antes da s aída em
campo;
• definição da composiç ão da equipe de pr epar aç ão e do trabalho de c ampo
(se os membr os não forem exatamente os mesmos), c om distr ibuição
entre eles do trabalho a s er r ealiz ado antes da v iagem – prov id ências
oper acionais e da pes quis a;
• se houv er poss ib ilidade, apr ov eitar a reunião par a fazer um balanç o de
outras atividades da pes quis a (leitur as realizadas, apresentaç ão de r elatos
síntes es das reuniões com todos os me mbr os da coor denação das
equipes etc) ;
• as infor maç ões obtidas c om base no tr abalho descrito a seguir (2.1.2 e
2.1.3) devem ser pass adas para o coor denador que as div ulga, c onfor me o
inter ess e aos membr os da equipe, preparando a todos para a r eunião a
ser realiz ada nas vésper as da viagem, na qual a div isão do trabalho é
refeita, se necessário, a consecuç ão das tarefas é checada e/ou
redistr ibuída, se for precis o, e últimos detalhes s ão c ombinados,

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A m aior parte das cidades da pes quisa não s ão aquelas onde residem as equipes res ponsáv eis
por elas e, para est es cas os, é que valem a m aior part e das “dicas ” apresentadas nest e item. N os
casos contrários, em que os pesquis adores moram na mes ma cidade em que se realiza a
pesquisa, dev em ser desc ons ideradas as sugestões que não s ão c abív eis.
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2.1.2. Pr ovidências oper acionais


• Levantamento dos pr eços de tr ansporte para a equipe, consider ando-se o
tamanho dela, a distância a s er percorrida e os meios de tr ansporte
dis poníveis , para a definiç ão do meio de loc omoção a s er utilizado.
Quando a equipe for de ônibus ou por outro meio, incluso aér eo, quando a
relaç ão cus to x benef ício ass im suger ir, dever á s er pensada a
poss ibilidade de aluguel de um carr o ou de um táxi (pr eço combinado por
dia e não medido por taxímetr o), par a os desloc amentos intra- ur banos,
pois iss o agiliza os trabalhos e possibilita melhor rendimento do tempo.
Aquis ição das passagens, quando for essa a opção ( lembrar que as
pass agens aéreas são mais bar atas quanto antes s ejam adquiridas).
• É possível que algumas IES disponibiliz em tr ans por te para trabalho de
campo de seus pr ofessor es. Dess a forma, é interess ante a consulta ao
setor responsável pelo transporte nas r es pec tivas univ ers idades . Esta
poss ibilidade pode ser especialmente inter essante par a a r ealizaç ão de
algum surv ey que o coordenador dec id a fazer e par a o qual prec is ará
contar c om um número maior de pess oas do que a equipe específica da
pesquis a.
• Levantamento dos pr eços de hospedagem, lembrando que é impor tante
que o hotel tenha serv iços de ac esso à inter net e uma sala ou es paço que
poss a s er utilizado pela equipe par a as r euniões de or ganização e
avaliação dos trabalhos, durante o per íodo de r ealizaç ão do campo.
Realiz aç ão da r es erva, depois de definida a melhor opção. Efetuação da
reserv a, ass im que a definiç ão for feita.
• Nas cidades com univ ers idades públic as, alguns hotéis têm convênios c om
as universidades, par a as quais c obr am preç os menores . Desta for ma, é
inter ess ante observar se nas cidades estudadas há algum hotel nesta
situaç ão, apres entar-s e como pr ofess or universitário, dizer que estará
vindo algumas vezes realizar tr abalho de campo na cidade. Tal medida
poderá baratear os custos de hospedagem, v iabiliz ando um maior número
de tr abalhos de c ampo ou de pessoas participantes , preserv ando-s e,
natur almente, as boas condições para a hospedagem e trabalho da
equipe. Par a estes c asos, é impor tante destac ar que o pagamento será
feito no balcão e não pela universidade conveniada.
• Obtenção e preparaç ão dos equipamentos e mater iais nec ess ários para a
realizaç ão do tr abalho de campo:
- cópia do projeto de pes quis a;
- cópias desse “ manual”;
- lap top com os progr amas nec essár ios (inc lus o os que possibilitam a
grav aç ão das fotos e a tr ansfer ência das entrev istas gr av adas);
- se o gr upo for de carr o e tiv er uma pequena impressora que poss a s er
lev ada, é interessante para a impr ess ão de documentos de última
hor a ( um ofício ex ig ido por uma empr es a, por exemplo);
- máquina fotogr áfica ( de pr efer ênc ia digital);
- grav ador de voz ( de pr eferênc ia digital e se a equipe dispuser de dois
apar elhos é melhor);
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- pil has, baterias e carr egador es;


- cartões de vis ita da ReCi Me;
- folderes da pesquisa;
- impress ões dos roteir os de entr ev istas;
- pas tas par a todos os membros da equipe, com o mater ial necessário
(papel, caneta, lápis etc);
- papel c om timbre da universidade, c aso seja prec iso a impr ess ão de
um ofíc io ou cois a do gêner o;
- aparelho GPS (quando possível e para o caso de alguém da equipe
saber oper ar o equipamento);
- pen dr iv e;
- lis ta de endereços, telefones, e- mails, nomes das instit uições,
empres as, pesquis ador es, ongs etc que ser ão c ontatados durante
trabalho de c ampo.

• Elaboraç ão de cartas e of íc ios que poder ão s er úteis para a r ealizaç ão do


trabalho de campo, ender eçados aos ór gãos, ins tituições, entidades e
empr esas a ser em vis itados, discr iminado as informaç ões solicitadas e/ou
o interesse de realiz ação de entrevista etc. Esses of ícios podem ter o
papel de carta de apr esentaç ão, no mo mento do pr imeir o c ontato pessoal.
• Divulgaç ão de todas as prov id ênc ias operac ionais entr e os me mbros da
equipe, após as tomadas de dec isões.
• Tentativa de obtenção do mapa das c idades ( em papel ou dig ital) e, se
poss ível, preparaç ão de vár ias cópias para a utilizaç ão pelos difer entes
membros da equipe. Pr epar ação de plantas croquis para a facilitação da
anotação de loc aliz aç ão de equipamentos, edific aç ões , par a a delimitaç ão
de setor es ou áreas de predomínio de um uso de solo etc.
• Levantamento das ins tituições, empres as, ongs, pesquisadores, sindicatos
etc e dos res pectivos c ontatos (telefone, e-mail) que serão realiz ados
durante tr abalho de campo, busc ando agendar as vis itas com
antec edênc ia, bem antes do trabalho de c ampo. A Platafor ma Lattes é
uma excelente for ma de pesquisa no que tange a seleção de profess ores /
pesquis ador es c om linhas de pesquisa atinentes as de noss o projeto e que
poderão s er contatados antes e dur ante os trabalhos de c ampo,
poss ibilitando tr oc as de infor mações de inter esse.

2.1.3. Pr ovidências de pes quisa

Boa parte de ativ idades que, anterior mente, eram r ealizadas em c ampo,
podem hoje ser efetuadas com antecedênc ia pela inter net, por meio de c onsulta à
lis ta telefônica ou através de c ontatos com pessoas conhec idas que mor am na
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cidade ou a conhecem c omo pesquisador es ou como c idadãos apenas. Suger e-


2
se, antes da viagem, que sejam ver ific ados em quais quer dess as fontes :

• No c aso de algum me mbro da pes quis a de c ampo não for conhecedor da


cidade em questão, pensar na realizaç ão de um trabalho inic ial de
reconhec imento da c idade, com aspectos gerais que contribuam c om a
noção de loc aliz ação e c ompreensão dos v etores de ex pansão urbana.
• Levantamento de informaç ões sobre a Prefeitur a Munic ip al ( nome do
prefeito e dos s ecretár ios cujas pastas inter essam à pesquisa), bem c om
dos tipos de dados já dis ponibilizados pelo poder público, os quais s ejam
de interess e do projeto, s egundo as v ariáv eis nele definidas. Destacam-se
as infor mações e contatos necess ár ios com s ecr etarias munic ipais que
cuidam de: saúde, educação, planejamento urbano e/ou obras, habitaç ão,
desenvolvimento econômico, cadastro tributário.
• Ef etuação dos mesmos proc edimentos, em r elação à Câmar a Municipal,
Associaç ão Comercial e Industr ial ( ou congêner e), Sebrae, Senac, Senai,
empr esas e agências municipais ou c ompanhias de des envolv imento
habitacional, Infraer o.
• Verific aç ão da ex istência e obtenç ão de dados, s e poss ível, relativos a
empr esas públic as ou de capital misto, que s ejam munic ipais ou estaduais,
que atuem como agências de desenvolvimento ou de gestão urbana ou de
desenvolvimento habitac ional ou CO HA Bs etc .
• Verific aç ão da disponibilidade de dados e de infor mações para contatos
em s ites de ór gãos ou instituições nacionais ou estaduais, que cuidem de
setores atinentes às v ariáveis da pesquisa (por exemplo, s it e do SUS, do
INEP, da CA PES).
• Verific aç ão de infor mações disponíveis em entidades de c lasse
(Associação Bras ileir a de Mantenedoras de Instituiç ões de Ens ino
Super ior) , sindicatos (que r epres entam os ramos de ativ idades mais
importantes da cidade e/ou ass ociados aos eix os de des envolv imento da
pesquis a), conselhos de categorias profiss ionais ou patr onais ( OA B,
CREA , Sociedades Rurais, Sindusc on, CRECI etc).
• Se houver infor mações ou for em obtidas no s ite da Prefeit ur a,
relativ amente à ex istência de grandes indústr ias e empr esas c omerc iais ou
de serv iç os, instaladas na c idade, pr ocurar vis itar os r espectiv os sites,
para ter um perfil pr évio da empr esa, par a avaliar a pertinência de vis ita
para r ealização de entrev ista e para pr epar ar o r espectivo roteir o.
• Visitar s ites da ABRA SCE (Ass oc iação Bras ileir a de Shopping Centers –
www .abrasce.c om.br), Embr atur ( Empresa Br asileir a de Turis mo –
www .turismo.gov.br), Assoc iação Br as ileira de Supermerc ados (A BRAS –
www .abrasnet.c om.br, Associaç ão Bras ileir a da Indústria de Hotéis -
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Algumas das dicas sugeridas, nesse subitem, aparecem novamente em 2.2., nos c am pos
relativos a (a) lev antamento a s er ef etuado antes da realizaç ão do trabalho de campo.
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www .abih.c om.br), enfim site que possam oferecer infor mações sobr e a
pres ença de grandes empr es as e/ou equipamentos c omerciais e de
serviç os no cidade es tudada.
• No site www.banco24horas .com.br, pode s e obter a lista de c aix as
eletr ônic os que ex istem na cidade, o que pode aux iliar o mapeamento
deles.
• Verific aç ão s e a c idade tem jor nais que es tão total ou parcialmente on- line
para ver ificar a composiç ão (s eções, se tem class ific ados ou não etc) e
acompanhar o noticiár io que antecede a v iagem par a atualizar quanto aos
acontec imentos munic ipais ou r egionais.
• Verific aç ão dos sites da Receit a Federal e Minis tério dos Tr ans por tes , para
aver iguar se a cidade tem portos – mar ítimo, fluvial ou sec o – ou Estações
Aduaneir as de Desembaraço ( EA Ds) - EA DI - Estação Aduaneira do
Inter ior.
• Verific aç ão dos sites das principais empresas aér eas, par a ver ificação das
linhas que oper am atendendo a cidade estudada.
• Verific aç ão do perfil dos curs os ou linhas de pesquisa de centr os
universitários ou univers idades localizadas nas cidades estudadas, para
avaliar s e é inter essante, c onforme a identidade deles c om a pes quis a,
uma vis ita par a lev antamento de material em bibliotec as ou contato c om
pesquis ador es.
• Observaç ão do maior númer o de dados dis poníveis s obr e a cidade nas
bases de dados mais importantes (IBGE, RAIS/CA GED, DATA SUS,
ins titutos de planejamento ou desenv olv imento estaduais c omo Seade
para São Paulo etc).
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3. O RIE NT A ÇÕES GE RAIS P AR A A CO ND UTA DA S EQUI PES

Além dos aspectos já destacados no item 2.1. (Pr ovidências para a


preparaç ão dos tr abalhos de campo), os c oordenadores 3 poder ão orientar os
membros da equipe de campo, c om vistas a ser em obs erv ados os seguintes
aspectos:

a) A definição de div isão de tr abalh o, dur ante o per íodo de r ealizaç ão do


trabalho de campo, no que conc er ne a tarefas mais oper ac ionais , é
importante. Poder ão s er des ignados membros da equipe para:
• tesour ar ia do gr upo – a s er por menoriz ado no item 4 deste manual;
• secretar ia do grupo – caber á a este pessoa, anotar o que é conversado
nas r euniões, que ocorrem ao começo e/ou final do dia, se possív el em
lap top, par a fac il itar a divulgação da “ata” entr e os membr os do gr upo;
• responsável pela or ganização das informações – caberá a este
pesquis ador guar dar , or ganizar e listar em planilha todo o mater ial
recebido nas instituições, ór gãos, empres as ou outr as entidades
(arquivos digitais , lis tas de dados , folders, folhetos) . Esta mes ma
pess oa poder á elaborar a lista c om todos os contatos (ver
recomendaç ão 7 deste mesmo item);
• responsável pelos regis tr os fotogr áfic os – caberá a este me mbr o da
equipe não apenas fazer a maior par te dos regis tros fotográfic os
necessários, mas também r ecolher na mes ma pasta do lap top, os seus
registr os e os feitos por outros colegas da equipe. Ele fará ainda a
lis tagem dos r egis tros fotogr áficos feitos , segundo o número de cada
arquivo, com a descriç ão da foto, o que poderá s er útil para a
elabor aç ão da legenda. O dia e o autor da foto dev em ser registr ados
ness a listagem;
• responsável pelas r epr es entações c artogr áfic as – caber á a ela pr epar ar
um mapa croquis, em númer o de c ópias sufic ientes par a todos os
3
A maior parte das s ugestões aqui contidas já é de conhecimento dos coordenadores, em f unção
de suas ex periências em pes quisa, m as estão arroladas, apenas, para ajudar a lembrar o que
precisa s er observ ado. Por outro lado, ref orçamos que este “m anual” é para s er lido por todos os
membros da equipe, s obret udo, alunos de iniciaç ão científ ica que estão f azendo sua “estréia” em
trabalhos de pesquisa em cam po, poderão enc ontrar aqui dicas úteis.
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membros da equipe, para que esses poss am ir registr ando locais,


áreas vis itadas ou outr os pontos que ac har c onv eniente. O res ponsável
pass a todas as infor mações para uma planta ou mapa pr incipal de
modo a r eunir tudo que foi anotado num únic o documento car togr áfico.

b) A divisão do trabalho, entre os membr os da equipe, no que c onc er ne aos


contatos a ser em r ealizados, dev erá cons ider ar pelo menos dois pontos:
• grau maior ou menor de dificuldade do c ontato a ser estabelecido ou
das infor mações a ser em obtid as, de modo a destinar as tarefas mais
dif íceis aos membros mais exper ientes da equipe (pes quisador es,
doutorandos e mestrandos);
• o interesse do c ontato ou dos dados para o tema de trabalho do
membro da equipe (s ubpr ojetos de IC, MS, DR e os rec ortes temátic os
dos pes quis adores doutor es, de for ma a que o pes quis ador poss a, de
um lado, dar infor maç ões necessár ias r elativ as ao assunto, por
conhecê- lo melhor e, de outro, apr oveite o c ontato par a apreender o
máximo s obre o assunto de seu interesse.

c) Os contatos deverão s er es tabelec idos, sempre, a partir da apresentação


do folder do projeto e do c artão de apr esentaç ão da ReCiMe. Antes de sair
para os contatos , ter o c uidado de anotar no v erso dos car tões de
apres entaç ão o nome e o contato (telefone ou e- mail) do pes quis ador que
está se dir igindo à instituição a s er contatada (isso poder á s er feit o a
caneta c om letr a de for ma ou por meio de etiquetinhas c olantes).

d) A ex per iênc ia em Londr ina (piloto do tr abalho de c ampo) demonstr ou que


a ida dir eto à instit uição ou ór gão ou empresa, muitas vezes , é mais
produtiva do que antecedida de ligaç ão telefônica, pois por esta via, o
contato pode ser postergado.

e) Para o contato pess oal ser bem estabelecido, é importante que o


pesquis ador s eja orientado a ofer ecer elementos ess enc iais par a que a
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pess oa contatada entenda do que se tr ata e valoriz e a concessão das


infor maç ões e/ou de entrevista, a saber:
• apres entar suc intamente o perfil da pesquisa, infor mando que ela está
sendo desenvolvida no país todo e que a “tal” c idade foi uma das
escolhidas par a o estudo;
• infor mar que o tema da pes quisa é sobr e cidades médias, mas que
estão sendo estudadas, também, c idades que já estão ultrapass ando
este limiar e ess a é uma das r az ões do estudo (esse ponto é
importante para as maior es cidades do nosso grupo, pois sentimos que
dir igentes públicos e institucionais que estão tr abalhando para o
reconhec imento da condição de metr ópole dess as cidades, no plano
polític o- adminis trativo, podem ter atitude negativ a em r elaç ão à
conc ess ão de infor mações s ó de saber que o objeto da pes quis a são
as cidades médias) ;
• infor mar, também, que a pesquisa está sendo realizada por quas e uma
dezena de univ ersidades e que está sendo financiada pelo Conselho
Nacional de Des envolv imento Científic o e Tecnológic o ( CNPq) e
Ministér io de Ciências e Tecnologia (MCT). O Edital Cas adinho é
parc eria dessas duas ins tituiç ões e, no geral, as pessoas não sabem o
que é o CNPq, mas r espeitam quando s e faz refer ência ao ministério.

f) Em cas o de instituiç ões , entidades ou ór gãos, em que muitos dados vão


ser s olic itados ( por exemplo, Pr efeitur a Municipal ou Ass oc iaç ão Comerc ial
e Industr ial ou c ongêner e) suger e-s e que o pr imeiro contato s eja feito pelo
coor denador da equipe, acompanhado de outros membros que poder ão,
depois, per manec er levantando, anotando ou r ecolhendo informações de
difer entes fontes, s ecr etarias, dir etorias etc .

g) Em todos os contatos feitos, ter o c uidado de anotar o nome c ompleto


da pessoa c ontatada, endereço, telefone e–mail, função, quando possív el,
bem como o nome completo da instituição, do órgão ou da empres a.
Essas infor maç ões são impor tantes par a facilitar contatos futur os e por que
pretendemos, no relatório final e nas publicaç ões, listar as refer ências de
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todos que c ontribuír am para a pes quisa. Assim s endo, é recomendável


registr ar tais infor mações em planilha. Busc ar armazenar em ordem
alfabética vis ando fac ilitar a busc a futur a ( exemplo em A NEXO 10).

h) Em muitos casos, os contatados e entrevistados per guntam s e


poderiam ter acess o aos r esult ados da pes quisa ( no ger al, pensam que vai
sair o res ultado no mês seguinte) e, quanto a is to, é importante esclarec er
que a pesquisa ser á concluída no final de 2008 e é possív el s e
compr ometer a env iar res ultados ao final ( poder á se na for ma de CD, por
exemplo) .

i) Apesar do noss o clima tr opic al, é importante or ientar os membr os da


equipe a não se ves tir em ou calç ar em de modo muito informal (ev itar
bermudas, tops , mini saias, decotes, frentes-únic as, blusas de alc inhas
finas , c hinelo ‘havaiana’, camisetas de estampas ou escritas muito
chamativ as ou polêmicas etc). Isto pode par ecer formalis mo, mas vamos
lembr ar que no mundo das empr esas e das ins tituições, a aparênc ia de
quem pede pode s er um fator que fav orec e ou dificulta a obtenção do que
se deseja.

j) Ao sair de uma instituição, órgão, empr esa ou entidade, o pes quisador


dever á anotar tudo que não foi possív el r egistrar, no momento. Às v ez es,
um c omentário que foi feito ao final do c ontato, ou após o grav ador s er
desligado. Em outras oc asiões, trata-se de anotar o que pr ecis a s er
cobr ado pos ter ior mente, quando os contatados ficam de remeter depois
infor maç ões que es tão es tav am disponív eis no momento da vis ita
(ativ idade do r esponsável pela s ecretar ia).

l) Nos casos de regis tros fotogr áficos feitos, fazer algum tipo de refer ência
ao que foi fotografado, o local, o dia e o autor da foto para pass ar par a o
responsável pela organiz ação dess a infor maç ão.
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m) Em cas o de v is itas às instituições, entrev istas ou outr os tipos de


atividades c omo obs erv ações de setores da cidade, anotar s empre na
planta cr oquis, entregue no c omeço do tr abalho de c ampo, onde se
loc aliz am os pontos vis it ados .

4. O RIE NT A ÇÕES PA RA US O DE R ECU RSOS FI N AN CEI ROS

O us o dos rec urs os financeir os é um ponto a s er observ ado c om


cuidado, por caus a dos detalhes que a pr estação de c ontas do CNPq exige.
Apres entam-se algumas orientaç ões para a liber ação dos rec urs os e a prestação
de c ontas que deverão ser, de todo modo, s eguidas. Inc luem-s e, ain da,
sugestões, a serem acatadas ou adaptadas confor me decis ão do c oordenador,
de modo a facilitar o trabalho de campo.

a) A aquisiç ão das passagens aéreas, quando for o caso ( participação em


w orkshops, por ex emplo), s erão feitas de modo centr aliz ado (pela coor denação
do projeto – Carminha ou Denis e, confor me o local de realiz ação da atividade),
para fac ilitar os pagamentos e os dados das passagens r emetidas pela inter net.
Ainda no que tange as passagens aér eas, todas dev em s er c uidadosamente
guar dadas e entr egues às coor denador as, o mais br eve poss ível após a
utiliz ação, uma vez que s ão exigidas pelo CNPq, como comprovante de uso da
verba de tal r ubric a, e dever ão ser encaminhadas à instituiç ão, por oc asião do
Relatório Financ eiro, que ser á c onfecc ionado sob a res pons abilid ade de Denis e.

b) Visando os trabalhos de campo nas cidades cuja distânc ia entr e o


loc al de res idência da equipe e a cidade objeto de estudo per mite desloc amentos
4
rododov iários , as passagens rodoviár ias , quando couber, devem s er adquiridas
pelas c oor denações das equipes ou por alguém por elas designado e, em
seguida, o r eembols o poder á s er solicitado à Denis e Elias , c oor denadora do
projeto junto ao CNPq e res pons áv el pela parte financeir a. Par a isso, será
necessário guardar todos os tickets de pass agens utilizadas , s em o que a

4
Mossoró, Campina Grande, S.Jos é do Rio Preto, Marília, Passo F undo, Londrina e Ourinhos.
15

pres tação de contas não poderá ser feita. Destaca-s e que os tic kets dev em
registr ar, de maneir a c lar a, a data de utiliz ação e o local de or igem-destino.

c) A rubric a destinada à compra de passagens r odoviárias poder á,


também, de acor do com as conv eniênc ias de cada equipe, ser utiliz ada para
5
compr a de combustív el . Para tanto, destacamos alguns pontos. É necessár io
que os postos de abastecimento de combustível estejam localizados nas cidades
nas quais residem os coordenador es, nas pr óprias cidades objeto de estudo ou
ainda na(s) rodov ia(s) de inter lig ação entre as mes mas. V isando atender as
exigênc ias do CNPq, tais despesas devem s er compr ovadas com a emissão de
notas fiscais, as quais são entr egues ao CNPq por oc asião do envio do relatório
financ eir o. Destac amos que não são aceitos cupons fiscais, mas somente notas
fiscais de serv iços (duas vias), pess oa jur ídic a. Da mes ma for ma, todas as notas
fiscais devem estar acompanhadas de recibo, o qual deve ser confeccionado em
papel timbr ado do posto ou, se impr esso na hor a, c onter as infor maç ões básic as
do pr estador de s erv iço/pessoa jur ídica, inc luindo o CNPJ do mes mo. Par a a
emiss ão de notas fisc ais , faz em-se nec ess ários alguns c uidados. Quais são eles:

 todas as notas devem es tar em nome de:


CNPq / Denise de Souz a Elias;
 todas as notas devem conter:
a) o número do pr ocesso junto ao CNPq:
Processo 620172/2006- 1
b) como ender eço:
Rua Vicente Leite, 2121, apto 301, Fortaleza/Cear á

c) como CNPJ o do CNPq:

33.654.831/0001-36

d) As des pesas de hotel e alimentação ser ão cobertas por diárias. Para


a liberaç ão das diárias, o coordenador da equipe, c om antec edência de 15 di as,
deve fazer a solicitação diretamente à Denise Elias , via e-mail

5
Vale destac ar que para c ada equipe f oi designada um a quantia dif erente, de acordo c om os
lev antamentos de preç os das passagens rodov iárias por oc asião da confecção do projeto.
16

6
(deniselias@uol.c om.br) infor mando: nome e endereç o c ompletos ; quantas e
quais pess oas irão ao tr abalho de c ampo ( pesquisadores , doutor andos,
mestr andos, alunos de I.C.) ; de quantos dias e per noites s er á o tr abalho de
campo; o banco, a agência e o número da conta banc ária para depós ito
(preferencialmente Banc o do Brasil ou Br adesco). Destacamos que as diár ias só
podem s er liberadas para os pesquisadores citados c omo c omponentes da
equipe do projeto. Desta for ma, para o c aso das diárias serem repassadas via
depósito banc ário, as contas dev em ter c omo titulares tais pes quisador es,
visando não cr iar problemas junto ao CNPq por ocasião da pr estação de c ontas.
A coordenador a prov idenciar á o envio dos rec ursos , tendo em vista o número de
pess oas e de dias/per noites prev is tos par a o trabalho de c ampo.

e) As solicitações de diár ias dev em vir ac ompanhadas dos res pectiv os


recibos, pr óprios para diárias (v er no s ite do CNPq, no Manual de Prestaç ão de
Contas, ANEX O V), já c om todos os dados preenchidos e assinado, em duas
vias 7. Em alguns c asos, não será possível o envio do rec ibo já ass inado. Para
estes casos, o envio do documento dev e também ser feito, já c om todas as
demais inf or mações preenchidas mes mo que s em a assinatur a, a qual seria
poster ior mente rec olhida, por ocasião de encontro coletiv o. O pesquisador que
estiver fazendo a solicitaç ão das diárias dev erá pr eenc her seus res pectiv os
dados nos campos de “Pr estador de Serviç o”, sendo que, par a rec ib os de diár ias,
não há nec ess idade de tes temunhas. O r ecibo deve já vir, também, c om os
respectiv os campos destinados à “ Beneficiária” preenc hidos. Para tanto, seguem
os dados abaixo:

 Nº Pr oc esso 620172/2006-1
 Recebi de Denise de Souza Elias
 CPF: 114.062.518- 79

7) Como não há diár ias pr evis tas em número s ufic iente par a equipes
grandes e, ainda, c omo não podemos emitir diárias em nomes que pesquisador es
não listados no pr ojeto ( é o cas o de muitos alunos e mes mo de profess or es que

6
Se tais inf ormaç ões estiv erem corretas e atualizadas na lista das equipes, não é necessária a
repetiç ão destas inf orm ações.
7
Uma para ser anexada ao R elatório Financeiro e outra para c ópia de segurança.
17

entrar am depois no pr ojeto) , suger e-se o seguin te proc edimento com os recurs os
obtidos pela equipe:

• todos os que r eceberem diárias desc ontam os cheques


ou s acam os rec ursos (quando o depós ito for feito dir eto em s ua
conta corr ente) e entregam para a pessoa esc olhida para fazer a
função de tes our eiro do gr upo;

• o tes oureir o se responsabiliz a por fazer todos os


pagamentos (hotel, refeiç ões, despesas pequenas como x erox,
aquisiç ão de pilhas, táxis etc) e guar da todos os compr ovantes;

• ao final do trabalho de campo, entr ega a planilha com a


pres taç ão de contas par a o coor denador da equipe, bem c omo o
8
saldo r estante . Ess es rec ursos ficam com o c oor denador da
equipe (não prec isam s er devolv idos para a c oordenaç ão ger al)
par a serem utilizados nos trabalhos de campo seguintes ou para
cobr irem pequenas despesas da própr ia pes quisa, tais como:
compr a de papel, pastas ou outr os materiais de c ons umo para a
cons ec ução da pesquis a; cópia de algum mater ial de
orientação/discussão par a a equipe etc.

• seria inter essante que o coor denador da equipe


indicass e, por oc asião de um próx imo pedido de diárias, s e poderá
ou não contar com alguma s obra de trabalho de campo anterior.

8
A experiência do trabalho de c ampo piloto m ostrou que os recursos são m ais que s uf icient es,
pois c om diárias emitidas para 5 pess oas, trabalharam 9 pess oas e, ainda, sobrou um s aldo de
20% do t otal, mesmo após o pagament o do c ombustív el dos três v eículos que se des locaram até
Londrina.
18

5. EIXOS E VARI ÁVEIS: PROCEDIMENTOS PARA O TRABALHO DE CAMPO E DE GABINETE

A realiz ação da pesquis a deve ser orientada pelos Eixos e Var iáveis
que for am definidos no projeto de pesquisa. Assim, o que s e apresenta nesse
item, são orientaç ões , proc edimentos e, quando for o cas o, a indicaç ão de
planilhas . Esse material dev e orientar as equipes r espons áveis por c ada c idade,
de for ma a que as var iáveis que são c omuns a todos s ejam c ontempladas, uma
vez que constam do pr ojeto apr ovado pelo CNPq e, sobretudo, porque, com elas,
poderemos ter bas e de comparação entre as cidades es tudadas.
Além dessas v ariáveis, c omuns a todas as equipes e que devem s er
objeto de atenç ão es pec ial, o c oordenador em c onjunto c om sua equipe poderá
definir outr as v ariáveis e proc edimentos para tratar das es pecific idades, se julgar
necessário e, confor me aspectos que cons ider a relevantes para c arac ter izar a
cidade sob s ua responsabil idade, diferenc iando-a das demais .
A seguir, os eixos s erão apresentados, com s uas v ariáveis , c om a
indicação das ativ idades ou procedimentos a ser em realiz ados 9, class if ic ados em
três tipos:
(a) levantamento a s er efetuado antes da realizaç ão do trabalho de c ampo
(equip e r espons ável pela cidade estudada), sendo que é poss ível que uma
par te tenha que s er lev antadas, complementadas ou processadas, por falta
de dados ou dificuldade de sistematização em trabalho de campo e após
este;
(b) atividades a ser em realiz adas dur ante o trabalho de campo ( equipe
responsáv el pela cidade es tudada);
(c) tratamento de dados, que será realizado em gabinete (res pons áveis
pelos temas).

5.1. R ECOR TE S T EM POR AIS


A maior parte das dinâmicas e proc ess os priorizados nessa
pesquis a, em ter mos de mudanças , ruptur as, alterações mais s ig nificativ as

9
Já modif icado da Versão I, mais ainda em processo de c onstrução.
19

parec em, em pr imeir a anális e, s er em mais s ignificativas dos anos de 1990 para
cá, quando se verific aram, no Brasil, as dec orr ênc ias e rebatimentos da nova
div is ão inter nacional e regional do tr abalho, reflexo da passagem de formas
fordis tas par a formas de acumulação flexível.
Assim, o ano de 1990 poder ia s er considerado base, a partir da qual se
deve pr ioriz ar o lev antamento de infor maç ões .
Entr etanto, não s e deve tomar ess a data de modo r ígido, tendo em
vista que:
• para algumas var iáveis é in teressante ampliar o per íodo das infor mações,
se iss o for s ignific ativo ( por exemplo, políticas habitacionais municipais ou
não; dados de populaç ão; dados de merc ado de trabalho etc);
• nem sempr e há dis ponibilidade de informaç ões par a o per íodo que
desejamos (algumas prefeit uras municipais ou órgãos s ão mais
organizados que os outros , c onforme a cidade, r egião ou Estado) ;
• há difer enç as entr e as cidades estudadas, ou s eja algumas vivenc iar am
antes as mudanças que estão sendo objeto de análise, enquanto outr as,
de fato, ain da nem sentir am de modo s ignific ativ o as alterações em foco;
• deve-se, quando adequado e poss ív el, estabelecer interv alos temporais
para a tomada da infor mação, que deve s e combinar c om bases de dados
mais amplas ( por exemplo, indicadores que têm que ser r elativ iz ados, v is-
à-vis ao tamanho populacional, dever ão tomar como r eferência os anos
dos c ens os e c ontagens populacionais – 1970, 1980, 1991, 1996, 2000,
2007);
• em outr os cas os, s éries his tóric as anuais são importantes para se
perc eber em que momento do per íodo analis ado as mudanças ocorr em de
modo mais clar o (por ex emplo, dados r elativ os a lic enç as par a c ons truir e
habite-se);
• sempr e que houver infor mação anterior que possa s ervir como parâmetro
de longa ou média duração, ela dev e s er anotada ( por ex emplo, uma
infor maç ão dis ponível de 1970 ou 1980).

 Ei xo I: Ramos de atividades econômica s representativa s da atuação dos


20

novos agentes econômicos

 Variável 1: G randes equipamentos industriais e/ou de t ecnologia


avançada
Esta vari ável es tá dir etamente associada aos rec ortes temáticos de Eliseu,
Francisco / Lis ete, Arthur e Denise. Ver, r especti vamente, Anexos 1, 2, 4 e
9.

(a) Informações a s er em busc adas e or ganizadas:


o número de estabelecimentos industr iais
o número de pess oas empr egadas / trabalhando no s etor
o Verific ar se há empres as localizadas entre as 500 maiores listadas
na public aç ão “ Maiores e Melhores” empr esas industriais da Revis ta
EXAME ( nacional e r egional).
o identific ar as 10 maior es indús trias da cidade, respectivamente,
segundo número de empregados, faturamento anual e tecnologia
avanç ada. No que tange a este quesito, pode ser buscada a
infor maç ão na mes ma fonte s upr ac itada, entr e outras.
o Para as 10 maiores indústrias da cidade:
a. Faturamento anual – 2006
b. Ano de instalação
c. Loc aliz aç ão da empres a na cidade
d. Ramo de atuação
e. Ex istência de filiais em quais municípios, em caso de
empres a matr iz
f. Loc aliz aç ão da matr iz em qual município, em caso
de empresa filial
g. Númer o de func ionár ios
h. Importânc ia per ante o parque indus trial do
munic ípio, sendo impor tante cons ider ar a existência
de outr as empr esas no município, ou região que
fossem a elas assoc iadas no fornecimento de
ins umos, embalagens, etc .
i. Gr upo / holding a qual pertenc e (c as o seja o caso)
o existênc ia de equipamentos indus triais associados aos complex os
agroindustr iais , independente de apar ecerem ou não entre as 10
indústrias mais impor tantes do município, tais como indústrias de:
 alimentos
 ins umos químicos
21

 máquinas agr ícolas


 máquinas para agroindústrias
 produtos farmacêutic os e v eterinários, entre outr os
As mes mas infor mações listadas par a as 10 indústr ias mais
importantes devem s er buscadas para as indús trias iner entes ao
agronegócio.

Possíveis fontes de dados s ecundários:


• de dados do RAIS/CAGED ( CNA E) e do IBGE, Classific ação
Nac ional de Empr egos
• Visitar os sites da Pr efeitura Municipal, da Secr etaria Estadual (a que
se ass ocia o setor industrial no res pectiv o Estado) e da Federação da
Indústria do res pec tiv o Estado, para levantar todos os dados e
contatos que poder ão fac ilitar o lev antamento de informações sobre
indústr ia.
• No cas o das 500 na public ação “ Maiores e Melhores” empres as
industr iais da Revis ta EXAME (nacional e r egional). Seria
inter ess ante buscar s aber s e exis te uma listagem similar para o
Estado, elabor ada por alguma ins tituiç ão es tadual
• relatór ios da Gaz eta Mercantil.

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Visita à Associação Comercial e Industr ial ( ou c ongêner e), para
lev antamento de todas as infor mações possíveis sobre o setor
industr ial. No cas o de não exis tir uma listagem ger al, além dos dados
bás icos do s etor, tr abalhar com as 10 maiores empres as industr iais
de cada c idade.
• Visita à Secr etar ia Munic ipal da Indústria ou de Des envolv imento
Ec onômico ( ou congênere onde estejam s ediados os assuntos
relativ os às indús trias), para lev antamento de todas as informações
possíveis sobr e o s etor indus trial. Não hav endo informações
organiz adas sobr e o s etor, pr iv ilegiar as as 10 maior es empres as
industr iais de cada c idade.
22

• Verific ar no c adastr o mobiliário da prefeitur a as 10 maior es empres as


industr iais pelo cadastr o mobiliário da Pr efeitur a Municipal,
considerando-se os tr ibutos que ela rec olhe, r ecolhendo as
infor mações: - ramo industrial a que pertence; - endereço para
loc aliz ar no mapa da cidade. Após a obtenção dess a listagem,
verificar na r evis ta Maiores e Melhor es, a rec eita delas.
• Visita à equipe r esponsáv el pelo Plano Dir etor da cidade (ver ificar a
que s ecretar ia municipal esteve vinc ulada à for mulação do plano),
par a v er se é poss ív el obter a planta e demais infor mações de
dis tritos industr iais , centr os in dustr ia is ou localização de
estabelec imentos industriais que estão fora de setor es
espec ializados, s eja segundo os s etores pr odutivos, s eja segundo os
espaç os especializados (dis tritos industriais, por exemplo) .
• Anotaç ão, na planta cr oquis, das informações obtidas na Pr efeitura e
demais aspectos obs ervados, par a aux iliar na v er ificação das
dinâmic as de estrutur ação da cidade (atenção es pecial para a
delimitação na planta dos distr itos industr iais ou similares) .

 Variável 2: supermer cados e hipermercados


Esta variável está diretamente ass ociada aos r ecor tes temáticos de
Francisco / Lisete, Denis e, W illiam e Arthur. Ver , res pecti vamente, Anex os
2, 4, 7 e 9.

Informações a s er em busc adas e or ganizadas:


o Número de estabelec imentos
o Nome
o Área br uta locáv el
o Ano de instalaç ão
o Número de check outs (c aix as)
o Mix – oferta de mercador ias e v ariedades
o Ticket médio
o Vagas no estacionamento
23

o Se ex iste ou s e faz parte de rede e qual a escala da mes ma ( Tratando-se


de r ede, seria bastante interess ante ver if icar a sua distr ibuição espac ial no
munic ípio / r egião)
o Localizaç ão no munic ípio / cidade

Possíveis fontes de dados secundários :


• Consulta ao site da A BRAS (Ass oc iação Brasileir a de
Super mercados) par a ver ificação das empres as s ediadas na cidade
pes quis ada.
• Visita aos sites das principais redes de hiper mercados e
super mercados que atuam na escala nac ional ou na regional para
lev antamento de outros dados sobre unidades loc aliz adas na cidade
estudada. Neste cas o, as listas telefônicas tb podem s er
inter ess antes como fontes de infor mação!

Des taque importante: c ons ider am-s e super mercados e


hipermerc ados os estabelecimentos que apr esentam, em ger al, as
seguintes car acterís ticas:
o superm ercados - princ ipais seções de vendas constituídas de
mercearia, bazar e per ecív eis ; cerca de 1.500 a 5.000 itens em
expos ição; de 3 a 40 check- outs e mais de 300 m2 de áreas de
vendas;
o
hipermerc ados - pr incipais seç ões de v endas constituídas de
mercearia, bazar, perec íveis, têxteis e eletr odomésticos ; mais
de 5.000 itens em expos iç ão; mais de 40 check-outs e mais de
2
5.000 m de ár eas de v endas e uma “ área de influência”
super ior a 5 km2.
Fonte: A BRAS – Ass oc iação Bras ileira de Super merc ados
(http://www.abrasnet.c om.br/institucional/ index _abras.htm), citada por Secr etaria
de Acompanhamento Ec onômic o, Minis tér io da Fazenda, 2004.

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Lev antamento complementar dos hipermerc ados e super mercados de
grande porte localizados na cidade (5.000 metros quadrados de ABL).
Selecionar as cinco maiores
• Se houver, estabelecimentos – hiper mercados ou s uper mercados –
de r edes locais ou regionais, mes mo que não estejam entr e os cinco
24

maior es, tentar obter uma entr evis ta com o gerente, para saber
infor mações sobr e a empr esa.
• Loc aliz ar todos os estabelecimentos na planta croquis da cidade;
dis tinguir os que se loc aliz am em s hopping-centers
• Por oc as ião das entr evis tas com ger entes ou outros funcionários
adminis trativos, buscar saber se ex iste distribuição de produtos da
agr opecuária loc al ou regional; se existe algum tipo de contr ato
espec ial com os produtores de hor tifrutigr angeir os par a distr ibuição
nos super mercados loc ais.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete


• Elaboração de um mapa do Bras il com a loc aliz ação das fili ais das
principais redes de hiper mercados do país, com destaque na
repr es entação para as c idades estudadas no pr ojeto.

 Variável 3: ser viços de saúde especializados


Esta variável está diretam ente associada aos r ec ortes temáticos de Beatriz
e equipe, Fr ancisc o / Lisete, William e Arthur. Ver os , Anex os 2, 3, 7 e 9.

(a) Infor maç ões a ser em buscadas e organiz adas :


o Número de hos pitais e setor es médicos es pec ializ ados
de baixa, média e alta complexidade
o Nome dos princ ipais estabelecimentos
o Ano de instalaç ão
o Número leitos
o Áreas médicas - espec ia lidades
o Clínic as espec ializadas
o Laboratór ios
o Lojas de equipamentos hospitalares
o Localizaç ão no munic ípio / cidade
o Importante obs erv ar os setor es aux iliares r elacionados
ao setor de medicina estética e es por tiv a e seus
centros de estética, fis ioterapia, entre outr os.
25

Poss íveis fontes de dados s ecundários:


• Lev antar os dados disponíveis no DA TASUS.
• Ministér io da Saúde - Pesquis a médic o s anitár ia
• IPEA
• Visitar site da Secr etar ia Estadual de Saúde, para ver if ic ar os dados
dis poníveis.
• Visitar site da Prefeitur a Munic ipal para lev antar infor mações s obr e a
Secretaria Municipal de Saúde e Conselho Munic ipal de Saúde
(tentar obter cópia do Plano Munic ipal de Saúde em v igor) .
• Lis ta telefônic a, sobr e c onvênios de s aúde s ediados na c idade ou que
atuam com gr ande importância nela.
• IBG E
• Banco de Dados Integrados - Prefeitura Munic ipal - acesso pela
inter net (não existe para todas as cidades)

(b) atividades a s er em r ealizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Visita à Secretar ia Munic ipal de Saúde, par a complementação de
dados, com des taque par a a existênc ia de grandes equipamentos
des tinados à saúde (5 maiores hospitais , 5 maiores centr os de alta
complexidade etc) , qualificando: - a capacidade de atendimento
(númer o leitos e/ou número de atendimentos); - o perfil especializado
(por ex emplo, oncologia, gastro, c ardio etc) ; - origem (c idade de
residência) dos atendidos; - endereç o para loc aliz ação do hospital ou
equipamento; - s e é particular, público, univ ersitár io, filantrópico etc.
• Tentar obter infor maç ões, na Pr efeitur a ou cons ultando lista
telefônica, sobre c onv ênios de saúde sediados na cidade ou que
atuam com gr ande importância nela.
• Loc aliz ar na planta cr oquis os gr andes equipamentos destinados à
saúde.
• Tentar obter entr ev ista, se necess ár io, com o Pres idente ou me mbro
do Conselho Munic ipal de Saúde. Se não tiver sido obtido, solicitar o
Plano Municipal de Saúde.
26

• Tentar obter entrev ista c om repr esentante de c onv ênio de s aúde


loc al.
• Consultar lista telefônic a para c omplementaç ão de dados.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete


• Tabulação dos dados do SUS e demais dados lev antados no campo
• Elaborar c artogr ama c om a r epres entaç ão dos equipamentos e
importância do atendimento e da especializ ação.

 Variável 4: ensi no superior, com destaque para a pós-gradua ção


Variável dir etamente ass ociada ao rec orte temático de Beatriz e equipe e
Denise. Ver os Anexos 3 e 4.

(a) Informações a s er em busc adas :


o Instituiç ões de ens ino superior
o Discr iminaç ão dos cursos ( especialidades) , s egundo as gr andes ár eas do
conhecimento e ins tituições
o Ex is tênc ia ou não de Curs os tec nológic os, segundo tipos
o Ex is tênc ia ou não de Curs o de gr aduaç ão à distânc ia, s egundo tipos
o Os dados sobr e pós-graduaç ão são muito impor tantes, espec ia lmente os
de sc trito s ensu ( mestr ados e doutorados) (discr iminar as especialidades),
mas, sendo possív el, lev antar também os de lato sensu - es pec ia lidades
o Observar atentamente os curs os de graduação e de pós-gr aduação
voltados par a as demandas do agr onegócio ( engenhar ia genétic a, ges tão
do agronegóc io, engenharia de alimentos, irrigação, rec urs os hídric os,
veterinária, agr onomia, biotec nologia etc);
o Número de alunos , s egundo gr aduaç ão e pós, assim como segundo as
espec ia lidades e instituições
o Or igem dos alunos da gr aduação e pós-graduaç ão

Possíveis fontes de dados secundários:


• Lev antamento de infor maç ões, no s ite da Pr efeitur a ou da c idade,
relativ as a universidades e centros universitários que ali se localizam;
27

• Lev antamento, no site do INEP ( MEC), do maior númer o de


infor mações sobre o ensino superior na cidade, relativamente a
univ ersidades e c entros universitários (curs os, númer o alunos,
conceitos em avaliaç ões nacionais etc);
• Lev antamento, no site da CA PES, r elativ o aos programas de pós-
graduação, par a obtenção das infor mações concer nentes aos
programas de pós strictu s ens u existentes nas c idades (número de
profess or es doutores, notas na av aliação etc);
• Visita aos s ites das univ ersidades, para complementar os dados
relativ os aos curs os de graduação e pós-gr aduação (cursos, número
de alunos por curso, professor es c om doutor ado e mestr ado);
• Lev antamento, no site do CNPq, das infor maç ões relativ as a bols as
de iniciaç ão científic a, mes trado, doutor ado e pr odutividade;
• Sites IBGE; INEP/MEC; IPEA; site LISTEL (c atálogo telefônico)
Pedir para Beatr iz e equipe par a ajudar a delimitar melhor os tipos de
dados e c onfir mar s e pode levantar esses dados para todas as c idades.

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Verific ação da existência de ens ino profissional nas cidades
( CEFETs, SENA I, SENAC, FA TECs etc), para av er iguar o perfil de
for mação profiss ional dos curs os. Ess es dados podem ser obtidos no
núc leo de ens ino regio nal ( divisão, dir etoria etc , pois em cada estado
há uma denominação difer ente);
• Loc aliz aç ão no mapa cr oquis , das universidades e centr os de ens ino
profiss ionaliz ante que ex is tem na cidade.
• Tentar obter infor mações nas universidades e c entr os de for mação
profiss ional relativas : - às cidades de proc edênc ia dos alunos (dar
ênfase par a as infor mações relativas à or igem dos alunos de pós-
graduação, porque ess e dado é mais r elev ante par a v er o alc ance
regional da univ ersidade); - existênc ia ou não de ensino à dis tância e
abr angência do terr itório coberto por es ta for ma de ensino; - perfil
predominante da for mação nas univ ersidades (por exemplo, curs os
das áreas de agr ár ias que podem apoiar os agr onegócios, c urs os em
28

biomédicas que podem apoiar uma cidade pólo na ár ea de s aúde


etc).

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete


• Or ganiz ação de tabela(s) e cartogr amas com os dados lev antados.

 Variável 5: empresa s ( comér cio e serviços) a ssociada s à agricultura


científica e ao agronegócios
Variável dir etamente ass ociada ao r ec orte tem ático de Denise. Ver o Anexo 4.
(a) Informações a s er em busc adas :
o empres as c omerci ais associadas ao agr onegóci o:
- máquinas e implementos agr ícolas
- equipamentos par a irr igaç ão
- sementes selecionadas
- pr odutos veter inár ios
- agrotóxic os etc ;
o empres as de ser viços associados ao agr onegócio:
- pesquis a agropec uária ( Embr apa e instituições estaduais,
públicas e/ou priv adas)
- análise de s olos
- av iaç ão agr ícola
- consultor ia agr íc ola
- assessor ia par a implantação de irrigação
- manutenç ão de máquinas agr ícolas
- infor mática voltada para máquinas e implementos agr ícolas
(trator es c om GPS, por exemplo)
- empresas de tr ansporte de c argas
- empresas de telefonia rur al
- empresas v oltadas ao tur ismo, c om pac otes de tur is mo rur al
- empresas de gestão de r ecursos humanos
- empresas pr ovedoras de Inter net
- verificar a ex is tência de s indicato de pr odutor es r ur ais ou de
empres a / ass oc iação

 Detalhamentos para cada ramo:


29

o número de estabelecimentos
o número de pess oas empr egadas / trabalhando no s etor
o identific ar as maiores empr esas de c ada ramo, respectivamente,
segundo número de empregados, faturamento anual e tecnologia
avanç ada ( no que tange a este quesito, deve ser poss ível buscar a
infor maç ão na classificaç ão da revis ta Ex ame, “ Maior es e Melhor es”
-regional e nac ional, entr e outras).
o Para as maiores empresas dos res pectiv os s etores:
j. Faturamento anual – 2006
k. Ano de instalação
l. Loc aliz aç ão das empres as na cidade
m. Filiais / matriz – municípios
n. Númer o de func ionár ios
o. Importânc ia perante o comérc io / s erviços do
munic ípio
p. Gr upo / holding a qual pertenc e (c as o seja o caso)

Possív eis fontes de dados s ec undários:


• Verific ar no RAIS/CAGED (empr esas / CNAE), s egundo s etores de
atividades (há uma grande nív el de subdivis ões)
• Visitar o site da Prefeitur a par a v er ificar s e há uma s ecr etaria
munic ipal que dá apoio ao s etor – lev antar as informações
dis poníveis.
• Lis ta telefônica. Observ ar que muitas cidades já têm listas telefônic as
em meio digital, o que facilita a consulta.
• Cadastr o mobili ár io municipal.
• IPEA
• IBG E

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Pr ocur ar levantar as empr esas comerciais e de serviços que se lig am
dir etamente ao setor do agronegócios (venda de tratores, indústrias
de alimentos , de insumos agr ícolas , máquinas agr íc olas, máquinas
30

par a agroindústr ias , produtos far mac êutic os e v eterinár ios , av iação
agr ícola etc).
• Verific ar se há empr esas do “terc iário de serviços ou mais
capitalizado” que s e voltam ao agronegócios ( telefonia agr ícola,
infor mátic a para empres as r ur ais, consultorias, consórcios etc).
• Verific ar s e há s indicatos de trabalhadores r urais e ass ociações ou
sociedades de pr opr ietários rurais. Proc ur ar vis it á-los e, se possív el,
realizar entrev istas.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 6: r ede bancária e financeira


Variável diretamente ass ociada ao recor te temático de W illiam e Arthur.
Ver os Anexos 7 e 9.

(a) Infor mações a serem buscadas:


o Identif ic aç ão dos bancos com agências (bancos pr ivados e bancos
públicos)
o Númer o de caix as eletr ônic os, segundo os difer entes
bancos
o escritór io da Bols a de Valores e Merc ador ias
o Corr etor as e Factor es
o Assessoria, c onsult or ia financeira
o Se poss ível, agências de c orreio e outros que ofereç am o s erv iço
de pagamento de contas

Para cada um des tes tipos de empres a, procur ar:


o Númer o de agências ou postos (faz endo a distinção),
segundo os diferentes banc os
o Númer o de contas
o Movimentação financ eira
o Volume de crédito, s egundo tipos (rur al, imobiliário etc)
o Loc aliz aç ão na c idade / munic ípio
o ano de instalação par a todos os estabelecimentos
identificados
31

Observaç ões importantes:


 As etapas / os momentos (per iodizaç ão) de dif usão da rede bancár ia e a
div ers if icaç ão do s etor financ eir o, segundo númer o, nível e distribuiç ão são
itens importantes par a inv estigaç ão.

Poss íveis fontes de dados s ecundários:


• sit e da FEBRABAN, para lev antar dados ger ais, tais c omo: banc os
com agências na cidade; número de agências s egundo banc o;
númer o de caixas eletr ônic os.
• sit es das principais r edes bancárias par a v er se é poss ível levantar
dados adic ionais .
• Ver se é possív el levantar dados s obr e caixas eletrônicos 24 hor as
exis tentes na cidade. www .banco24horas .com.br
• sit e do Banco Centr al
• Lev antar no IBG E Cidades ( 2004) os dados r elativos aos depósitos
por cidade.
• Sites dos pr óprios bancos , das diferentes empr esas associadas a
crédit o pess oal etc. Por exemplo, no site da Fininv est é possível
lev antar a existênc ia de lojas s egundo cidade
(http://www.fininv est.com.br /hom/index.as p)
William a Arthur ver ific arão se podem or ganizar esses dados para todas
as c idades .

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Loc aliz aç ão no mapa cr oquis de todas as agências banc árias
exis tentes na cidade e dos caixas eletrônicos 24 hor as. Se possív el,
loc aliz ar também os c aixas eletr ônic os dos pr incipais banc os, para
avaliar mos de há tendência de ac ompanhamento dos setor es
residenciais de maior poder aquis itiv o.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 7: empresas de consultoria


32

Variável diretamente associ ada ao rec orte temático de Eliseu e Denis e.


Ver os Anexos 1 e 4.

(a) Infor mações a s er em busc adas :


 empr esas de cons ultor ia, segundo ramos:
o Consultor ia atuar ial
o Consultor ia em hardw are
o Consultor ia em assuntos educ acionais
o Consultor ia em r ecursos humanos
o Consultor ia em s egur ança
o Consultor ia em s istema hipotec ár io
o Consultor ia financ eir a
o Consultor ia c omércio exterior
o Consultor ia em s ustentabilidade do meio ambiente
o Consultor ia em adminis traç ão de empresas
o Consultor ia em engenharia de transportes
o Consultor ia para implantação de irrigação
o Consultor ia em pesquis a e desenv olv imento
o Consultor ias para serv iç os de engenhar ia, assess or ia jur ídic a,
demais atividades que car acterizem a prestaç ão de serviç os
espec ializados, incluindo para a agropecuár ia...
o outras

Possív eis fontes de dados s ec undários:


• Verific ar no RAIS/CAG ED (a c lasse CNAE apr esenta maior número
de ativ idades)
Observaç ão. A div isão CNA E s e subdivide em grupos e estes, em classes: em
1995 er am 565 ativ idades e em 2000 e 2005, 616 atividades. Talv ez fosse
inter ess ante ter mos a lista ger al par a c ada cidade, pois, assim, ter íamos um
panorama interess ante, até por que s abemos que algumas cidades não terão
grande parte das poss ibilidades apr esentadas, o que nos daria, também, algumas
difer enças entr e as cidades.
• Consultar sites de pr efeitur a e outr as entidades ou ór gãos.

• Obs ervar a Lista de Serviços do Código Tributário Nacional qual é o


númer o c orres pondente às empr esas de Consultor ia, par a lev antar no
Cadastr o Mobiliár io s e há empr esas c lass ific adas c omo tal.
33

• Site da Assoc iação Comerc ial (e Industr ial) ou c ongênere


• Lis ta telefônic a

(b) atividades a s er em r ealizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Consulta à lista telefônica par a verific ação se há empr esas de
consultoria (v erificar s e há Listel, cujas listas estão dis ponív eis na
inter net);
• Tentativa de obtenção de infor maç ão adicional na Prefeitura
Munic ipal;
• Se possível, vis ita à(s) princ ipal(is) empr esa(s) para realiz aç ão de
lev antamento de infor mações e/ou pequena entrevista ( duas
infor mações s ão fundamentais (r amos em que a empres a presta
consultoria, porque ess e dado ajuda a definir o perfil ec onômico da
cid ade e origem da empresa se consultor ia, par a av aliar é filial de
empres a maior, nacional ou multinac ional, ou se é de c apitais
regionais mes mo) ;
• Em vis it a ao SEBRA E ou escritór io regional da Feder ação da
Indústria do res pectivo estado da feder ação ou da Assoc iação
Comerc ia l e Indus trial ou congênere, pode-se obter infor mação
relativ a à exis tênc ia desses tipos de empres as;
• Loc aliz aç ão no mapa croquis da(s) pr inc ipa( l)is empres a(s).

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 8: redes e filiais de venda de eletrodomésticos, eletrônicos,


magazines, lojas de departamentos
Ver anex o 9 – planilha rec orte temático Arthur

(a) Infor mações a s er em busc adas :


o Número de estabelec imentos
o Nome
o Ano de instalaç ão
34

o Gr upo propr ietár io (tratando-s e de empres a


pertencente a holding, buscar c ontextualizar )
o Ofer ta de merc ador ias e var iedades
o Localizaç ão na cidade
o Número de empregados
o Or igem das mercador ias
o Matr iz ou filial
o perfil soc ioeconômico dos us uár ios
o verific ar o alcance ( in tra- urbano e/ou inter- urbano etc)

O bserva ção: s eria inter essante es tabelec er um quadr o c ompar ativo entre o que
se tem no c entro e no shopping-center .

Possív eis fontes de dados s ec undários:


• Consultar os s ites das principais redes de comerc ializaç ão de
10
eletr odoméstic os e eletr ônic os nac ionais ou regionais (por exemplo,
Cas as Bahia, Ins in uante, C & A, Renner, Lojas Par aíba, Riachuelo
etc).
• Visitar os sites da Pr efeitura Municipal, da Secr etaria Estadual (a que
se ass ocia o setor c omerc ial, para lev antar todos os dados e contatos
que poder ão facilitar o levantamento de infor mações.
• Verific ar se há empres as localizadas ness a cidade, entr e as 500 na
publicação “ Maiores e Melhores” empr esas industr iais da Revista
EXA ME ( nacional e r egional).
• relatór ios da Gaz eta Mercantil.

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Consulta à lis ta telefônica par a ver ific ação s e há outras empres as
(complementação de lista)
• Tentativa de obtenção de infor maç ão adicional na Prefeitura
Munic ipal
• Verific ar s e nessas cidades, há centr os de distr ibuiç ão dessas r edes .

10
A princípio, considerar, apenas, redes que tenham, no mínimo, v inte lojas (no total da rede,
independentem ente, da localização na cidade pes quisada).
35

• Loc aliz aç ão no mapa croquis das princ ipais lojas e centros de


dis tribuição.

(c) tratamento de dados , que s er á r ealizado em gabinete

 Variável 9: empresas do setor imobiliário


Variável diretamente ass ociada ao recor te temático de Ever aldo, Renato,
Franciso/Lisete. Ver os Anex os 2, 5 e 8..

(a) Infor mações a s er em busc adas :


o Imobiliár ias e Corr etor as
o Perfil
 Número
 Localizaç ão
 Ano instalaç ão
 Perfil de mercado
 Buscar class if icar , segundo tipo e importância de negócios
o Planta Genéric a de Valores (ger almente disponível no s ite da
Secretar ia de Finanças. Ver ificar a data da última atualizaç ão, para
se verif ic ar s e a planta está muito ultrapassada)
o Buscar, junto s it es da Pr efeitura Municipal ou da Câmar a dos
Vereador es, c ópias das Leis que compõem o Plano Diretor
( Parcelamento, Zoneamento, Código de Obr as, Per ímetro Ur bano).
Se poss ível, obter as pla ntas anexas a estas leis ;
o Verific ar no site da Pr efeitura Municipal, se há plantas c om a
evolução da expansão terr itor ial ur bana ( implantação de
loteamentos , segundo datas / per íodos). Buscar obter, no mínimo,
uma tabela com a listagem das datas de apr ovação dos
loteamentos .
o Verific ar qual é o jornal de maior c irculaç ão local; neste, v erific ar se
o jor nal dis ponibiliza na internet os anúnc ios de class ificados e
desde quando;
o Cons ulta aos c lass ific ados do(s) pr incipal( is) jor nal( is) para
verific aç ão: das corr etor as que são mais c itadas; das principais
imobiliárias que anunciam no jornal (o domingo é o dia de maior
freqüência de anúncios).
o Anotação dos bairros mais c itados nos classificados, com os preç os
oferec idos ( mes mo que não seja feito um lev antamento s istemático
36

nos c lass if ic ados, é importante ess a observaç ão mais genéric a para


se ter noção dos s etor es da cidade mais v aloriz ados em termos de
preç os dos imóv eis e terr enos)11.
o No s ite do principal jornal da cidade, tentar cons eguir os
class ific ados dos mes es de outubr o e dezembro dos anos de 1990,
1995, 2000. Se não for poss ív el os de 1990, 1995, 2000 que s eja
tentado os de 2005 e 2006, seja no jor nal, s eja em alguma
bibliotec a públic a (fotocopiando os clasific ados) . Todo o tr atamento
dos dados ser á realiz ado em Pres idente Pr udente (sugestão
Ev eraldo) .

Possív eis fontes de dados s ec undários:


• sit es dos principais jornais ( publicidades, class ificados)
• sit e da Caix a Ec onômica Feder al ( e estaduais onde houv er) para
tentar obter dados de financ iamento de imóv eis.
• sit e da pr efeitura
• sit e da Secretar ia da Finanç as

12
(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo
• Tentar obter a Planta Genéric a de Valor es geralmente disponível na
Secretaria de Finanç as (ver ificar a data da última atualização, para se
verificar s e a pla nta está muito ultrapassada);
• Tentar obter o númer o de alv arás par a cons truç ão e habite-se
fornec idos , por ano, pela Pr efeitura Municipal (se poss ív el, obter uma
série dos dez últimos anos);
• Consulta aos classificados do(s) principal( is) jor nal( is) para
verificação das c orr etoras que são mais c it adas
• Ir ao princ ipal jor nal da cidade e tentar cons eguir os c lass ific ados dos
meses de outubro e dezembr o dos anos de 1990, 1995, 2000, 2005 e
2006. Se não for possív el os de 1990, 1995, 2000 que seja tentado os
11
Aqui seria bom s eguir a sugestão do Renato e definir um tipo de imóvel padrão para pesquis ar,
exemplo – cas a de 3 quartos ou apartamento etc. Lapidar.
12
Tendo em v ista as dif erenças entre as c idades (t am anho, existência de jornais com
classif icados, dinamismo econômico etc), é difícil se obter para todas as cidades inf orm ações
precisas, por isso c ada equipe procura lev antar dados que possibilitem av aliar as tendências de
cresci men to e valorização. Para iss o, m uitas vezes a entrev ista c om um prof issional experiente
pode ser útil. Pedir ao corr etor, s e a entr evis ta for concedida, que ajude a
loc aliz ar ár eas de maior valorização no mapa da c idade.
37

de 2005 e 2006, seja no jor nal, seja em alguma biblioteca pública


(fotocopiando os clasificados). As equipes podem enviar o mater ial
pelo corr eio e todo o tr atamento dos dados s er á realiz ado em
Pr esidente Prudente (sugestão Ever aldo).
• Anotaç ão dos bairr os mais citados nos classificados , com os preç os
oferec idos (mes mo que não seja feito um lev antamento s istemático
nos class ificados, é impor tante essa obs ervaç ão mais genér ic a para
se ter noç ão dos setor es da c id ade mais valoriz ados em termos de
13
preç os dos imóv eis e terrenos) .
• Faz er vis itas às corretoras maior es par a obtenção de informações
adic ionais e/ou realiz aç ão de entr evis tas (c ada equipe define o que é
relevante, em ter mos do númer o de c orr etoras, para uma
compr eens ão ger al do merc ado imobiliár io);
• Obter junto à Prefeitura Munic ipal ou Câmar a dos Ver eadores, cópias
das Leis que compõem o Plano Diretor ( Parcelamento, Zoneamento,
Código de Obras , Per ímetr o Urbano). Se poss ív el, obter as plantas
anexas a estas leis;
• Verific ar na Prefeitura Munic ipal, se há plantas com a evolução da
expansão terr itor ial urbana (implantação de loteamentos no tempo).
Se houver, ao menos , uma tabela com a lis tagem das datas de
apr ovação dos loteamentos , tentar obtê- la.
• Faz er vis itas às corretoras maior es par a obtenção de informações
adic ionais e/ou realiz aç ão de entr evis tas (c ada equipe define o que é
relevante, em ter mos do númer o de c orr etoras, para uma
compr eens ão ger al do merc ado imobiliár io);

(c) tr atamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete


• Elaboração das repr esentaç ões cartogr áficas dos dados obtidos

 Ei xo II: Dinâmica populacional e mercado de trabalho

13 Aqui ser ia bom s eguir a s ugestão do Renato e definir um tipo de imóv el


padr ão par a pesquisar, ex emplo – cas a de 3 quar tos ou apartamento etc.
Lapidar.
38

 Variável 10: evolução população total, urbana e rural

Informações a s er em busc adas e or ganizadas:


 População total: 1970, 1980, 1991, 2000, e stim ativa para 2006 ou 2007
 População u rbana: 1970, 1980 , 1991, 2000, e stim ativa para 2006 ou 20 07
 População rural: 1970, 1980, 1 991, 2000, e stim ativa para 200 6 ou 2007
 Evolução da população total: 1970 -1980, 1980-1991, 1991-2000, 2000-
2007 e 1970 -2007 (núm ero s ab solutos e relativos)
 Evolução da população urbana: 1970-1980, 1980 -199 1, 1991-2 000, 2000-
2007 e 1970 -2007 (núm ero s ab solutos e relativos)
 Evolução da pop ulação ru ral: 1970-1980, 1980 -1991, 1991 -2000, 2000-
2007 e 1970 -2007 (núm ero s ab solutos e relativos)
 taxa de urba nização (po pulação u rbana / população total), para todos os
anos con siderado s para análise

Fonte de dados sec undários :


• sit e IBGE ( Cens os Demográfic os, Sidr a)

 Variável 11: migração (campo-cidade; de mão-de- obra especializada


da cidade maior para a cidade menor)

(a) lev antamento a s er efetuado antes da realiz ação do tr abalho de campo

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Verific ar s e há algum s etor da Prefeitur a Municipal res pons áv el por
programas de apoio a migrantes (ger almente, são associados a
secretarias de serv iço soc ia l). Se poss ív el, r ealizar uma pequena
entrev ista.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 12: di stribuição do emprego formal, segundo os diferentes


setores da economia
39

(a) / (c) Informações a serem buscadas e organizadas:


o Emprego for mal, segundo os pr inc ipais setor es da economia: 1985,
1995, 2005 (par a inic iar , utiliz ar a pr imeir a subdivisão da
Rais /Caged que indic a cinco gr andes s etores /subdiv isões)
o Variaç ão do empr ego formal: 1985- 1995, 1995-2005, 1985-2005
(números absolutos e relativ os)

Fonte de dados sec undários :


o Ministér io do Trabalho: Rais/Caged

Observação: Num primeiro mo mento, as tabelas dev em s er ger ais, c om


objetivo de dar uma visão panor âmic a da ev oluç ão do merc ado de tr abalho
for mal e do númer o de empres as, segundo os diferentes setor es econômic os.
Dess a forma, par tir s empre dos dados gerais e, depois, a partir dos interess es
espec íf ic os e do que as pr ópr ias tabelas mostr arem, poderíamos partir para os
detalhamentos.

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Verific ar s e há algum s etor da Prefeitur a Municipal res pons áv el por
programas de apoio a des empr egados ( ger almente, s ão ass ociados a
secretarias do trabalho ou desenv olv imento econômic o). Há estados
bras ileir os, em que há apoio em s ecretar ias estaduais .

 Variável 13: evolução da P EA

(a) lev antamento a s er efetuado antes da realiz ação do tr abalho de campo

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Verific ar s e há algum s etor da Prefeitur a Municipal res pons áv el por
compilação de dados sobr e distr ibuiç ão da população
economic amente ativ a.
• Verific ar s e há alguma infor mação em Ass oc iação Comerc ia l e
Industrial da cidade.
40

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 14: evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

(a) lev antamento a s er efetuado antes da realiz ação do tr abalho de campo

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Verific ar s e há alg uma infor maç ão na Pr efeitur a sobr e distr ibuição
intra-ur bana de indicadores ec onômic os e s ociais ( por exemplo, mapa
da inc lusão/exclusão social) .

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Ei xo III: Equipamentos e infra-estrut ura s

 Variável 15: shopping cent ers


Variável dir etamente associ ada aos r ecortes tem átic os de Francisco /
14
Lisete, W illiam, Arthur e O scar. Ver os Anexos 2, 6, 7 e 9 .

(a) Informações a s er em busc adas e or ganizadas:


o Número de estabelec imentos
o Nome
o grupo pr opr ietário (tr atando-se de empresa per tenc ente a holding, busc ar
contextualiz ar )
o Área br uta locáv el (ABL)
o Ano de instalaç ão
o número de lojas
o lojas ânc or as princ ipais
o princ ipais r edes e franquias pres entes
o Vagas no estacionamento
o Localizaç ão no munic ípio / cidade

14
Oscar pede es pecial observação do texto do anex o, porque ex istem informações solicitadas –
principal mente de observaç ão simples em campo – que não estão detalhadas nas variáv eis.
41

o Estimativa de número e tipos de us uários


o perfil soc ioeconômico dos us uár ios
o verific ar o s eu alcance (intra- urbano e/ou inter-ur bano etc)

Possíveis Fontes de dados s ecundários:


• Consulta ao site da Associação Brasileir a de Shopping Centers
(Abrasce h ttp:// www.abra sce.com .br) e/ou o s it e do pr óprio s hopping-
centers
• Consulta site da Ass oc iação Comerc ial
• Sites: da prefeit ur a, jornais da cidade

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Complementar ou lev antar infor mações não obtidas no site
• Loc aliz ar no mapa cr oquis os s hopping c enters.
• Tentar obter a infor maç ão dos anos de implantaç ão dess es
empreendimentos
• Verific ar s e há outros empreendimentos do tipo Shopping temátic os
(dec or ação etc)
• Se houver, s hopping c enter de c apitais locais ou r egionais, tentar
obter uma entr evista.
• Se poss ível, obs ervar as cidades das plac as dos veículos
estacionados, par a se av aliar abr angência r egional destes
equipamentos . Ess a observaç ão é mais importante aos finais de
semana, o que fica difícil para quem não mor a na cidade estudada.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 16: aeroportos


Variável dir etamente ass ociada aos rec ortes temátic os de Eliseu, Francisco /
Lisete, W illiam e Arthur . Ver os Anex os 1, 2, 7 e 9

(a) Informações a s er em busc adas e or ganizadas:


o Nome
42

o Ano de fundaç ão
o Número, tamanho e tipos de pista
o Class ificação do aeroporto
o Se oper am v ôos comerciais r egulares ou s ó particulares
o Se possui v ôos comerciais r egular es, quais empr esas oper am, para
quais lugar es é possív el par tir a partir de Mossor ó, de onde chegam
vôos (pesquisa origem / destino)
o Capacidade de passageir os
o Pous os e decolagens por ano
o Há ou não terminal de car ga (Havendo ter minal de car ga, não seria
inter ess ante saber o tipo de c ar ga e a tonelagem)
o Seria interessante saber quais os principais aer oportos loc aliz ados
nas proximidades, ou com que aeroportos aquele se r elac iona mais
frequentemente.

Fontes de dados secundários :


• Visitar sites das princ ipais empres as aér eas e INFRAERO para
obtenç ão de informações. Há aer oportos que não são administr ados
pela INFRAERO, portanto, é preciso ver ificar outr os ór gãos estaduais
ou não a que se submete o aeroporto s ediado na cidade.
Fr ancisco vai fazer um pr imeiro lev antamento no s ite e infor mar cada
equip e sobre o que será necessár io lev antar em c ampo.

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Loc aliz ar o aeroporto no mapa cr oquis
• Verific ar as empr esas que oper am na cidade (conferir ou
complementar dados obtid os nos s it es);
• Se possível, obter freqüência e destino dos v ôos; pelo registro das
tax as de embarque do aeroporto, tentar obter número de
passageir os;
• Tentar obter infor mações, no Aer oporto, s obr e o númer o de aviões
par ticular es que per manec em nos hangares da cidade, bem como se
há empr esas de táxis aéreos. Observar se os proprietár ios ou
loc atár ios de aviões são empresár ios rur ais ou urbanos e v erific ar os
ramos de ativ idades pr edominantes.
43

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 17: terminais intermodai s e plataformas logí sticas


Variável dir etamente ass ociada aos rec ortes temátic os de Eliseu, Francisco /
Lisete, Denise e Ar thur. Ver os Anex os 1, 2, 4 e 9.

(a) Informações a s er em busc adas e or ganizadas:


o Pr inc ipais tipos de transporte
o Tipos de mercador ias
o Movimento e destino dos embarques e des embar ques

Fontes de dados secundários :


• Site da Receita Federal
• Site do Minis tério dos Tr ansportes
• Site Cidades ?
• Site da pr efeitura
• Site da Assoc iação Comerc ial e Industrial
Arthur vai fazer um primeiro levantamento no s ite e infor mar cada equipe
sobre o que ser á necessár io levantar em campo.

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Loc aliz ar o ter minal no mapa cr oquis
• Tentar obter infor maç ões sobr e o terminal ou platafor mas. Se
possível, obter freqüência e destino dos embar ques e desembarques,
bem como os tipos de merc adorias que passam por esse ter minal.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 18: rodovia s de acesso e respectivos usos do solo


44

Variável dir etamente ass ociada aos rec ortes temátic os de Eliseu, Francisco /
Lisete, Denise, William e Arthur . Ver os Anex os 1, 2, 4, 7 e 9.

(a) Informações a s er em busc adas e or ganizadas:


o princ ipais rodovias (feder ais, estaduais) e estradas vicinais: nome,
princ ipais ligaç ões . Par a o caso das estradas vicinais, tipo de
produção pr inc ipal es goada.
o Levantar, em mapas rodov iár ios, vias r odoviár ias que s erv em a
cidade, ver ificando a hier arquia entr e elas , com o objetiv o de avaliar
o grau de artic ulação entr e a cidade e outr os Estados.
o Observar imagem google-earth, detectar entrocamentos mais
importantes.
o existênc ia do ter minal r odov iário
o perc urso por onde os flux os de pass ageir os e car ga que atr avess am
a cidade (também se houver seria interess ante saber a intensidade
do fluxo nestas vias pr incipais)

Algumas possíveis fontes de dados secundári os:


• Obter infor mações no site do Departamento de Es tradas de Rodagem
• Site prefeitur a / Site secr etaria de tur is mo

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Tentar verific ar os ac ess os das pr incipais rodovias à c idade estudada,
obs erv ando que tipos de empres as (agropecuár ias , indus triais,
comerc iais e de serv iços) estão localizadas , nas prox imidades dess es
acessos. Se for observado, que ess as áreas de entroncamento
abr angem mais de um município (nos limites que c ompõem a
aglomeraç ão urbana), registrar is so;
• Quando há listas telefônic as digitais, listagem por v ias poderão s er
retiradas com o r ol de empresas que estão loc aliz adas ness as
avenidas, vias mar ginais que compõem ou dão acesso a ess es
entroc amentos. Mais que fazer um lev antamento de tudo, devemos
des tac ar as empres as que pr evalecem e que ajudam a caracter izar a
“orientação” pr odutiv a da cidade.
45

• Outr o modo de faz er ess e lev antamento é por meio do r egistro


fotográfico das pr incipais empres as ou de grupos de empr esas que
compõem um c omplexo ou c adeia, que pode ser s ignificativ o para
caracteriz ar ess a c idade e s eu perfil econômico (por exemplo, em
Itajaí, c ontai ners ; em Uber lândia, empres as atacadistas; em Londrina,
empres as de vendas de máquinas agr íc olas e veículos etc).

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 19: hotéi s de redes nacionai s e internacionais


Variável dir etamente ass ociada aos r ecortes temáticos de Francisco / Lisete,
Denise, William e Arthur. Ver os Anexos 2, 7 e 9.
(a) Informações a s er em busc adas e or ganizadas:
o nome do estabelecimento
o númer o de apto, segundo classes c ons ider adas para
classific ação (single, duplo, triplo etc)
o preç os das diárias, s egundo as mesmas classificações
o loc aliz ação
o identificar as dif er entes classes de serviç os de hos pedagem
o númer o de empr egados do hotel, pois iss o é utilizado para a
própria class ificaç ão em ter mos de es trelas
o buscar identificar se o equipamento pertence a algum grupo
com outr os empreendimentos na c idade, independente do
setor de atuaç ão
o ins erç ão dos hotéis em redes r egionais, estaduais , nac io nais
o telefones
o nome de um c ontato

Algumas possíveis fontes de dados secundári os:


• Visita aos sites das princ ipais r edes de hotéis que operam no país
(por ex emplo, Accors, Atlântic a, Blue Tr ee, Melia etc) e v erif ic ar se
dis põem de unidades na c idade es tudada)
• Lis ta telefônic a
• Site dos pr óprios hotéis
46

• Site da pr efeitura
• Secretaria de Estado do Tur is mo – SETUR
• Buscar saber se ex iste assoc iação de proprietár ios empres ár ios do
setor hoteleir o na escala de moss oró ou mes mo do estado

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Loc aliz ar no mapa cr oquis os pr inc ipais hotéis ( des taque par a os
hotéis c inco estrelas e par a os hotéis de r edes) ;
• Tentar faz er pequenas entr ev istas nos principais hotéis par a v erif ic ar
quais os perfis dos hóspedes;
• Verific ar s e há, na c idade, além dos hotéis de gr andes redes, alg um
equipamento de gr ande porte e/ou de alto lux o, de c apitais r egionais
e locais.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 20: di stritos industriais e condomínios empr esariais


Variável dir etamente ass ociada aos rec ortes temátic os de Eliseu, Francisco /
Lisete, Denise e Ar thur. Ver os Anex os 1, 2, 4 e 9.

(a) Infor mações a s er em busc adas e or ganizadas:


o Ex is tênc ia de distr itos industr iais
o Ex is tênc ia de condomínios empr es ariais
 Ano de instalaç ão do dis tr ito ou condomínio
 Se públic os ou priv ados
 Número de estabelecimentos , segundo r amos (tipo de
indústria ou empres a)
 Estabelecimentos, segundo número de funcionários
 Localizaç ão na cidade / município
 Ex is tênc ia de novas formas de conglomerados produtiv os
 Fatur amento anual – 2006
 verific ar o perfil desses distr itos: es pecializados ou não,
tradic ionais ou moder nos , compondo ou não arr anjos
47

produtivos loc ais, se es tão apoiados por inc ubador as de


empr esas etc.

Algumas possíveis fontes de dados secundár ios:


• Visitar os sites da Pr efeitura Municipal, da Secr etaria Estadual (a que
se associa o s etor industrial no respectiv o Estado)
• Lis ta telefônic a
• Consulta ao Plano Diretor

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Verific ação de informações disponív eis no Plano Diretor, para
completar as infor mações do s ite;
• Obs ervar o ano de implantação dos distritos par a compr eender os
contex tos histór icos em que s e ins er em;
• Loc aliz ar no mapa cr oquis ess es distritos ou condomínios ;
• Tentar obter informações sobre os tipos de empr esas instaladas
nesses distr itos (r amos de atividades, número de empres as
implantadas, impor tânc ia delas em ter mos de capitais e tecnologia,
númer o de empregos, abr angênc ia esc alar da c omerc ializ ação dos
produtos e serviç os etc)
• Se possív el, r ealizar entrev istas c om uma ou outr a empr esa, para se
perc eber melhor o perfil desses distr itos. Verific ar se as maior es
empres as obtid as como as maior es, no levantamento feito em
“ Maior es e Melhores” , (Eixo I), es tão localizadas ou não ness es
dis tritos ou condomínios .

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Variável 21: espaços fi xos e transitórios para a realização de grandes


event os (para festas, feiras, parques, festivai s, convenções etc)
Variável dir etamente ass ociada aos r ecortes temáticos de Francisco / Lisete,
Denise, Oscar e W illiam. Ver os Anexos 2, 4,6 e 7.
48

(a) Informações a s er em busc adas e or ganizadas:


o Ex is tênc ia de gr andes espaç os / equipamentos / centros de eventos
nos quais se realiz am ev entos periódicos ou eventuais, tais como:
- festas de peão de boiadeiro
- feir as industr iais
- feir as agr opecuárias
- festiv ais de mús ica, teatr o, dança, festas r eligiosas
- convenç ões médicas
- car naval for a de época
o Localizaç ão na cidade / município
o Se s ão públicos ou pr ivados
o Capacidade
o públic o envolvido
o Valor da diár ia / da mens ali dade do Centr o de convenç ão, do
parque etc
o Público mais freqüente – origem (c idade) e camada s ocial
o Pr inc ipais períodos nos quais ocorr em os eventos (calendário)
o Alcance dos ev entos: local, regional, nacional, inter nacional
o Importância em ter mos c apitais e tecnologia
o Verific ar se há hotéis, res taur antes , empr esas de serviç os (correio,
banc os, c aixas eletrônicos etc) instaladas junto a esses espaç os.

Algumas possíveis fontes de dados secundár ios:


• Consulta ao site da Pr efeitura par a ver ificar as informações
dis poníveis s obre a existênc ia dess es empr eendimentos e se há
calendários de ev entos .
• Plano Dir etor
• Lis ta telefônic a
• Site da Assoc iação Comerc ial

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Verific ação de infor maç ões dis poníveis no Plano Dir etor;
• Loc aliz ar no mapa cr oquis ess es espaços;
49

• Se possív el, realizar entrev is tas com a ger ênc ia desses espaç os ou
com Secretaria Municipal de Tur ismo ou Des envolv imento
Ec onômico, onde possa haver ess es dados.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete

 Ei xo IV: Condições da moradia


Este eix o é composto de 12 variáveis (22 a 33). Em função da intensa
artic ulação entre elas, as orientações ser ão apresentadas de modo geral, em
conjunto, e estão detalhadas no anexo.
O bservaç ão: existem informações solicitadas – principalmente de
obser vação sim ples em c ampo – que não estão detalhadas nas variáveis, para as
quais devem s er c onsultados os anexos .
Ver anex o 2 – planilha rec orte temático Fr ancisco e Lisete
Ver anex o 5 – planilha rec orte temático Everal do
Ver anex o 6 – planilha rec orte temático Oscar
Ver anex o 8 – planilha rec orte temático Renato

 Variável 22: favela s e áreas de ri sco


 Variável 23: loteamentos irregulares e clandestinos
 Variável 24: programas habitacionais de int eresse social públicos e
não governamentai s
 Variável 25: loteamentos e condomínios fechados
Planilha r ecorte temático Oscar .
(b) atividades a serem realiz adas durante o tr abalho de c ampo
Levantar na Pr efeitura Munic ipal os seguintes dados: s uperfíc ie total, ár ea
média dos lotes, ano de implantação, incor por adora, infra- estr utur as disponíveis.
No caso de loteamentos fechados v erificar a existência de legislaç ão
munic ip al es pec ial que possibilite o us o exclusiv o das ár eas públic as internas nos
loteamentos .
Verific ar a pr ox imidade dos loteamentos e condomínios fechados de nov as
áreas de comércio e s erviços, es pecialmente as ass ociadas a s hopping c enters .
Localizar os condomínios e loteamentos fechados no mapa da cidade.

 Variável 26: inter venções do m ercado imobiliário de locação


50

 Variável 27: uso residencial e diver sificado na s área s centrais


associado à verticalização
Pl anilha rec orte temático Oscar.
(b) atividades a serem realiz adas durante o tr abalho de c ampo
b.1) Praças nos centr os tr adic ionais:
Observar os princ ipais us os destacando se possibilit am o us o por par te
dos pedestres ou se são destinadas para estac ionamentos, par adas de ônibus
etc.
Br eve descrição da pr aç a: s eu mobiliár io ur bano, ar bor iz ação, serviç os,
banc as e vendedor es.

c.2) Praç as nos bairros :


Visita às Secretar ias de Obr as Munic ipais (dependendo da c id ade pode
ser numa outra secretaria munic ipal que trate das ár eas de laz er) par a levantar:
• Dados gerais s obr e as pr aças e par ques públicos .
• Ex istênc ia de pr ogramas de manutenção desses espaç os públicos.
• Ex istênc ia de algum programa de cr iação de áreas de laz er nas
periferias das c idades, es pec ialmente des tinadas par a populaç ão de baix a r enda.
Se existe: detalhar os tipos de áreas de laz er e equipamentos instalados .

c.3) Calç adões (ruas de pedestres) :


Descr ição dos calçadões ou r uas de pedestr es destac ando: tipo de
comercio ( popular, sofis ticado, misto); prox imidade de terminais de tr ansporte
urbano ou pontos de concentr ação de paradas das linhas de ônibus; av aliar a
cons erv ação do mobiliár io ur bano ( pis o, c anteiros, lixeir as, luminárias etc.)
Verific ar o avanço ou não das lo jas no espaço público c om bancas de
produtos, mes as e c adeiras; também observar s e o calçadão é utiliz ado por
camelôs.

c.4) Camelódromos:
Destacar s e estão localizados em espaços públic os abertos, es paç os
públic os fechados ou espaç os priv ados; s e r espondem a iniciativ as de
regulariz ação da Pr efeitur a e/ou auto- or ganização dos própr ios camelôs .
Levantar informaç ões na Pr efeitura ou na associação dos camelôs s obr e o
número de bancas , for ma da concessão do espaç o ( gr atuito, aluguel etc.) .
Verific ar a prox imidade de ter minais de tr ansporte ur bano ou pontos de
conc entr ação de paradas das linhas de ônibus .
51

 Variável 28: déficit habitacional: co-habitação, improvi sação e uso de


materiais rústicos
 Variável 29: condições inadequada s de moradia: densidade
excessi va, irregularidade fundiária, carência de infra-estrutura e de
instalações sanitárias no domicílio
 Variável 30: int erfaces entr e a questão habitacional e os conflitos de
uso do solo, problema s de mobilidade, precariedade da s redes de
infra-estrut ura, acessibilidade deficient e aos equipament os sociais e
serviços urbanos
 Variável 31: políticas públicas habitacionais nas diferentes esferas de
governo
 Variável 32: processos de planejamento urbano e habitacional
 Variável 33: instrumentos de gestão do solo

Para o conjunt o de variávei s deste ei xo, suger e- se.


Cons ultar os s ites das pr efeitur as munic ipais das r espectivas c idades
da ReCi Me e de seus r espectiv os es tados par a aver iguar a ex is tênc ia,
inc lusive de arquivos par a dow nload, assoc iados aos seguintes ins trumentos.
- Política de des env olvimento urbano
- Planos diretor es
- Política habit acional de inter ess e s ocial
- Programas habitacionais
Para o c onjunto de cidades, dados s ecundários podem s er obtidos a
partir das s eguintes bases, dados agregados por munic ípio:
SNIU, SNIC, SNIS, Atlas do des envolv imento humano no Bras il
Fundação João Pinheir o, Tipolo gias de cidades ( MC)
Todas elas são ac ess íveis atr avés do site do ministério das cidades,
inc lusive para dow nload ( http://w ww .cidades.gov.br).
Importante obs erv ar o quadr o de var iáveis disponíveis em c ada base, e
selec ionar aquelas impor tantes para os nossos estudos .
Quadr os com os dados destas bases sobr e as c idades da ReCiMe no
que s e refer e às variáveis assoc iadas ao eixo IV habitação e ins trumentos de
planejamento urbano estão sendo também r ealizados, devendo os mesmos
serem disponibiliz ados o mais br eve.
Maior es detalhamentos das var iáv eis deste eixo ser ão obtidas atr av és
dos estudos das condições domic ili ar es a partir dos dados c ens itár ios do
IBGE, agregados por setor censitário ou por ár ea de ponderaç ão, os quais
serão desenvolvidos pos ter ior mente c onfor me a progr amaç ão disc utida no
w orkshop de agos to de 2007.
52

(a) levantamento a ser efetuado antes e depois da realiz ação do tr abalho de


campo
• Levantamento de dados junto a: - IBGE, - Ministério das Cidades, -
Fundação João Pinheiro ( déficit habitacional, c o-habitaç ão,
domic ílios impr ovis ados, densidade exc ess iv a etc), - SEADE ( par a o
Estado de São Paulo) e congêner es par a outr os estados quando
houv er etc;

Observação importante : Renato já r ealiz ou par a todos os munic ípios da


pesquis a do Casadin ho, ass im c omo par a as unidades da feder ação em que os
munic ípios se inserem.
1. Munic ípios ReCi Me – domic ílios total, ur banos e rurais; deficit
total, ur banos e rur ais; e vagos total, ur banos e rur ais - municipios
recime.xls
2. Munic ípios ReCiMe - 121 - Déf icit Habit acional Bás ico.Xls
3. Munic ípios ReCiMe - 125 - Coabitaç ão e domicílios
impr ov isados.Xls
4. Munic ípios ReCiMe - 211 - Inadequação dos domicílios
urbanos.Xls
5. Munic ípios ReCi Me - 212 - Inadequação dos domic ílios em
aglomerados subnor mais.Xls
6. Munic ípios ReCiMe - 221 - Caracter ísticas da inadequação
fundiária.Xls
7. Munic ípios ReCiMe - 222 - Inadequaç ão fundiária urbana.Xls
8. Munic ípios ReCi Me - 252 - Carência de infra-estrutur a, por faixa
de renda.Xls
9. Munic ípios ReCiMe - 254 - Domic ílios ur banos com 2 cr itér ios de
carênc ia de infra-es trutur a.Xls
10. Munic ípios ReCi Me - 256 - Domic ílios urbanos s egundo car ência
de infra-estrutura.Xls
53

• Tentar obter a infor maç ão junto à Caixa Ec onômic a Federal, para se


verificar a ev oluç ão rec ente do número de financiamentos de imóveis
obtidos par a a cidade estudada.
Observação: Estas informaç ões foram obti das apenas junto ao Ministério das
Cidades, junto a Secretaria Nacional de Pr ogramas Urbanos, ficando r estrita a
Mossor ó e Londrina.

Por enquanto, nenhuma equipe deve se preocupar com esse


lev antamento/tratamento de infor mações, pois v amos tentar fazer um
trabalho centr aliz ado (confir mar equipe Moss oró).

(b) ativ idades a s erem realizadas dur ante o trabalho de c ampo


• Visita a Secr etarias munic ipais que tr atam das polític as habitac ionais,
par a obtenção de dados e mapeamentos, bem como do Plano Diretor
das cidades;
• Verific ação s e há companhias mistas municipais ou estaduais
( COHA Bs por exemplo), agênc ias de fin anciamento, que também
coor denam ou financ iam políticas habitacionais, observando os tipos
de programas desenvolvidos ou em des envolv imento (regular izaç ão,
desfav ela mento, Pr ograma de Arr endamento Residenc ial etc);
• Obtenção de todos os mapeamentos já ex is tentes sobre setor
residencial (ver ificação nos mapeamentos diagnóstic os dos Planos
Dir etor es mais recentes);
• Esforç o de localiz ação no mapa croquis das ár eas res idenc iais
voltadas aos segmentos de mais baix o e mais alto poder aquisitivo;
• Des taques par a os loteamentos fechados: superfíc ie total, ár ea média
dos lotes, ano de implantaç ão, incor por ador as (v er ificar se são
capitais locais ou não), legis lação municipal, proximidade de outr os
grandes equipamentos etc (detalhamento no anexo 6) ;
• Registr o fotográfico das áreas residenc ia is mais “típicas” de cada
segmento socioeconômico.

(c) tratamento de dados, que s erá realiz ado em gabinete


54

• Tratamento es tatístic o de todos os dados levantados


• Elaboração de mapas por tema (ár eas de risco, ár eas de loteamentos
fechados, ár eas de conjuntos res idenciais com informações
agr egadas que aux iliem a compr eender lógic as de estr utur ação do
espaç o da c idade, c omo por ex emplo, aeroporto, shopping centers,
dis tritos indus triais etc)
• Elaboração de mapa s íntese com todos os tipos de uso de s olo
residencial, mostr ando tendências e não detalhes.
55

6. O RIE NT A ÇÕES GE RAIS, R O TEI ROS E PL A NI L HAS, SEG UN DO OS RE CO RT ES


TEM Á TI COS: A NEX OS

AN EX O 1
RE CO RT E TE M ÁTI CO – RE DE F INI ÇÃO DA S DIN ÂM ICA S TER RI T OR IA IS DA A TI V IDAD E I NDU STRI AL
(ELI S E U)

a) variáv eis signific ativ as par a o desenvolv imento dess e r ecor te


 Eixo I: Ramos de ati vidades ec onômicas repr esentati vas da atuação
dos novos agentes econômicos
 grandes equipamentos industriais e/ou de tec nologia av anç ada
 empr esas de cons ultor ia

 Eixo II: Dinâmica populaci onal e mercado de tr abalho


 dis tribuiç ão do empr ego for mal, segundo os difer entes setor es da
economia;
 evolução da PEA;
 evolução do Índice de Des envolv imento Hu mano (IDH).

b) questões que or ientam a realizaç ão da pes quisa em tor no dess as var iáv eis
(as questões c ontidas no item V do pr ojeto podem s er um c omeço)
• O que é possível observar quanto à arr ecadação do ICMS e ICM?
• No caso das gr andes indústrias, é poss ível obs erv ar a participação das
mes mas par a a arrec adaç ão do ICM total da cidade?
• Quanto do c onsumo de ener gia elétric a está ass ociado ao setor rural?
• Como s e pr ocessa a evolução do PIB?
• Como vem se transfor mando a distr ibuição da População
Ec onomicamente Ativ a, s egundo setor es econômicos ?
• É poss ível observar tr ansfor maç ões s ignificativ as na oc upação da
populaç ão nas últimas duas / tr ês décadas ?
• Quais os elementos que poderiam s er c it ados como ex emplo da difus ão do
circuito s uperior da ec onomia urbana?
• Quais os efeitos que podem s er obs ervados da difusão do sistema de
produção flexív el (s ubc ontratação, des emprego; terc eir iz aç ão etc)?
• Quais as principais carac ter ísticas que poderiam ser assoc ia das à
for mação de um mercado de trabalho formal?
56

c) dados já disponív eis que auxiliam a análise do recorte estabelecido


(indicar a fonte e sugerir , quando for o caso, o tipo de tr atamento estatístico ou
cartográfico a s er r ealizado)
• Dados do RAIS/CA GED do Ministério do Tr abalho e do Emprego
• Micro dados do IBGE
• Dados r elativos ao IDH

d) material cartográfic o já dis ponível (de bas e ou temátic o) que poderá


auxiliar o tr abalho de c ampo a s er realizado ou, ainda, poder á ser utilizado
poster ior mente para a anális e
Não há, mas com os dados disponív eis citados em “ca ”, poder ão s er
elabor adas repr esentações car togr áficas.

e) dados a s erem lev antados em c ampo


• Verific aç ão da exis tênc ia de distritos indus triais (obter os dados
dis poníveis – número de empresas , ramos das atividades indus triais,
número de empregados etc), bem c omo Registr o fotogr áfico das principais
unidades industriais.

f) ins tituições, or ganizaç ões, secr etar ias munic ipais ou estaduais, empr es as
ou entidades a ser em v is it adas dur ante o tr abalho de campo e, s e for o cas o,
roteir os básicos para o levantamento de infor mações ou realiz aç ão de enquetes
ou entrev is tas
• Visita, se ex istir, à Ass oc iaç ão Comercial e Industr ial (ou c ongênere) para
obtenção das infor maç ões dis poníveis .
• Se poss ível, vis ita a algum s indicato de r amos de atividade industrial forte
na cidade, para obter dados r elativ os à difus ão do sistema de produção
flexív el (subcontrataç ão, desemprego, terceir izaç ão etc).
• Nos dois c asos , s e poss ível e houver alguém dis ponível, faz er pequena
entrev is ta.

g) loc aliz aç ões a s erem r egistr adas cartograficamente, em cr oquis, durante a


realizaç ão do tr abalho de campo
57

• demarcação, no mapa da cidade, de dis tritos industriais, s e houver , bem


como de outras áreas de maior concentração de indústrias (privilegiar as
grandes indústrias ass ociadas a capit ais nacionais e internacionais).

AN EX O 2
RE CO RT E TE M ÁT ICO –M ORF OL O GI A UR BANA S D OS ES PAÇO S N ÃO-M ET RO P OL IT AN O S: A
R E LA ÇÃO EN TRE A DI S PE RS ÃO E A C OMP AC ID AD E

(FRA N CI SCO E LI S ET E )

Variáveis significativas par a o desenvolvim ento desse recorte

O recorte s erá divi dido nos seguintes gr upos de variáveis:

I. Novas formas de produção da forma urbana


Novas relações com o sitio físic o. Do tecido ur bano tradicional aos nov os
territórios morfoló gicos . Densidade ur bana, v erticalização e dispers ão. Gr andes
equipamentos urbanos. Grandes interv enções públic as e privadas .

II. Novas lógicas de produção do espaç o urbano


Novas for mas de uso e apr opriaç ão do es paço ur bano. Nov os agentes
produtores. Novas loc aliz ações dos espaç os de produç ão e cons umo. Formas de
produção da c idade formal e infor mal: loteamentos , oc upações, novos distritos.
Políticas Públic as Urbanas

III. Novas estruturas urbanas


A dis pos ição das infra-es trutur as bás icas pelo territór io. As infra-es tr uturas para
circulação de bens e pessoas e o s istema de mobilidade. Novas formas de
circulação da informação e nov as estr atégias de localização da produç ão.
Gr andes intervenç ões no sistema de infra- estr utura.

Variáveis da pesquisa
58

Acreditamos também na nec essidade da pes quisa se ater na oc orr ênc ia,
espac ia lizaç ão e intensidade nas dif er entes cidades dos pr ocessos abrangidos
por este recorte temático. No cas o do estudo das novas morfologias, a
abor dagem tendo a c omplementar uma anális e da escala mais específ ica da
cidade assim como uma anális e da região de influênc ia direta (imediata) da
cidade média. Entendemos que pela multiplicidade de tamanho dos municípios
alv os desta pesquisa, a referida ár ea de influência direta pode estar tendo do
própr io município ou dos munic ípios circunviz inhos.

I. Novas formas de produção da forma urbana

 Relação entr e o sítio e a form a de ocupação do espaço;


 Ár eas de ex pansão urbana rec ente
 Conti nui dade/ Descontinui dade da mal ha urb ana da cidade
 Novos es paç os da verticalização.
 A r es pos ta formal da cidade as inter venções urbanas rec entes
 Conti nui dade-desc ontinuidade físic o-espacial na pr oduç ão dos novos
espaç os urbanos
 Novas l ocalizaç ões dos gr andes equipamentos urbanos de us o coletivo

II. Novas lógicas de produção do espaç o urbano


 Alteração r ecente nos usos dos espaç os.
 Participação dos poderes público e privado e seus instr umentos
 Novas formas apropriações do espaço.
 Novos distritos ou áreas industriais e c omerciais
 Novas l ocalizaç ões dos es paços de pr oduç ão e cons umo.
 Form as de atuação dos novos agentes produtores do espaço e a rel ação
com os agentes tr adicionais.
 Políticas Públic as de intervenção ur bana

III. Novas estruturas urbanas


 A dispos ição das infra- estr uturas básic as pelo terr it ór io, como saneamento,
e energia
59

 Interv enç ões na infra- estr utura viár ia ( loc al e r egional)


 Alterações r ecentes s istema de mobil idade.
 O ac esso às nov as tecnologias de circ ulaç ão da infor maç ão e nov as
estratégias de localização da produção.
 Gr andes intervenç ões no sistema de infra- estr utura.
 O sis tema de c entralidades na c idade c ontemporânea

h) Procedimentos de pesquisa por variáveis

I. Novas formas de produção da forma urbana

 Desenvol vimento de uma base cartográficas ( do IBG E ou de uma outra


com maior es detalhes), marc ando a topografia, r ecurs os hídricos, sistema
viári o, di visão inter e intr a-municipal)
 Apres entação da form a de ocupaç ão do espaç o urbano ( destacando a
relaç ão entr e o estr utura fundiária r ural e a urb ana);
 Delimitaç ão das áreas de expansão r ecente, destacando a c ontinuidade-
desc ontinuidade es pacial;
 Reconhecimento da disposiç ão da mal ha urb ana da ci dade pr oduzidos na
sua conti nui dade ou ruptura
 Mapeamentos das novas l ocalizações do proc esso de verticalizaç ão.
 Mapeamentos das intervenções urbanas r ecentes, destac ando a resposta
espacial da cidade
 Mapeamento dos grandes equipamentos urbanos
 Compar ação dos modelos e conceitos de malha urb ana

II – Novas l ógic as de produç ão do espaço urb ano


 Levantamento de usos
 Levantamento e pes quisa de docum entos sobr e os us os pr etéritos e
compar ações c om o atual
 Levantamento dos i nstr umentos de planejamento urbano utilizados nos
últimos dez anos
60

 Identificar nas principais inter venções do poder público as novas lógicas de


produção
 Mapeamento dos distritos e áreas industriais identificando o s egmento das
empr esas instal adas e as infr a-estrutur as disponibilizadas
 Pesquisa de campo nas áreas de expans ão urbana i dentificando os novos
agentes pr odutores e sua atuaç ão, comparando com pesquis as anterior es
realizadas no mesmo enfoque.

III. Novas estruturas urbanas


 Mapeamento das infra- estr uturas básicas pelo terr itório, como
saneamento, e energia, bem como dados da expans ão r ecente das r edes
 Mapeamento da infra- estr utur a de tr ans porte loc al e r egional
 Levantamento dos projetos de alter ação do s is tema de mobili dade (
implantados recentemente ou em pr ojeto de implantação).
 Levantamento do acesso as novas tec nologia de circ ulação da infor mação
pelos div ers os s egmentos ( r esidencial, industr ial e comerc ial)
 Mapeamento das grandes interv enç ões no sis tema de infra-es trutura.
 O sis tema de c entralidades na c idade c ontemporânea

AN EX O 3

RE CO RT E TE M ÁTI CO – DI NÂM ICA DO S S E RVI ÇOS DE E DU CAÇÃO E S A ÚD E , E S EU S F LUX O S


( BEA T RIZ E EQUI P E UBE RLÂN DI A )

EDUC AÇÃO

Número de cursos superiores


Origem dos alunos da graduação e pós-graduação

Tipo de C ursos tecnológicos


Tipo de C urso de graduação à distância

Pós-graduação:
Lato Sens u - es pecialidades
Sctrito Sensu - especialidades
61

1- Lev antamento de dados prim ários nas instit uições de ensino

2- Lev antamento de dados sec undários


IBGE - INEP/ MEC - IPEA - cat alogo t elefônico e para U berlândia - Banc o de D ados Int egrados -
Prefeitura Municipal - acesso pela internet

3- Mapeamentos

SAÚDE

Número de Hospitais e setores médicos especializados de baixa, m édia e alta c om plex idade
Número de Leitos
Clínic as especializadas
Laboratórios
Lojas de equipam entos hos pitalares
Áreas médicas - especialidades

Cons ideraremos também os setores auxiliares (as inov ações relacionadas ao setor de medicina
estética e esportiv a e s eus centros de estétic a, fisoterapia, entre outros)

1- Lev antamento de dados prim ários nas instit uições de saúde

2- Lev antamento de dados sec undários


IBGE - Ministério da Saúde - Pesquisa médico sanit ária - Banc o de dados do D ATASU S- IPEA -
catálogos telef ônicos, Pref eituras m unicipais e para Uberlândia - Banc o de Dados I ntegrados -
Prefeitura Municipal - acesso pela internet

3- Mapeamentos

AN EX O 4
RE CO RT E TE M ÁTI CO - RE E ST RU TURA ÇÃO P R ODU TI V A DA AG RO P EC U ÁRI A E NO V AS REL AÇÕ ES
C AMP O-C I DA D E (DEN I SE ELIA S)

15
NOTAS M ETODOLÓGICAS

15
Destacamos que a metodologia aqui ap resent ada é resultado d e pro cesso de construção coletiva realizada
co m outro pesquisador do grupo de p esquisa (CNPq), por nós coordenado, o arquiteto-urbanista Renato
Pequeno, coordenador do Labo ratório d e Estudos de Habitação e A mbient e Urb ano (LEHAU), da
Universidade Federal do Ceará (UFC), notad amente a partir d a pesquisa desenvolvida conjuntamente de
2003 a 2006 , apoiada pelo CNPq (edital Univers al), Ec on omia p olítica d a urbaniz ação do Bai xo
Jagu arib e-CE . Para u m estudo mais detalhado sobre o assunto, ver Elias (2003).
62

Deter minados objetiv os, sendo alguns gerais e outros mais espec ífic os,
devem nortear os estudos e pesquisas par a avanç ar mos nas pr opos ições
inerentes ao rec onhec imento do pr ocesso de (re) pr oduç ão do espaço urbano não
metr opolitano pr omovido pela r eestruturação produtiva da agr opec uár ia.
Destacar íamos: compreender os pr ocessos que r egem a reestr uturação produtiva
da agropec uária; avançar nas formulaç ões da noção de cidade do agr onegóci o,
propondo parâmetros metodológicos para sua c ompreensão; analisar a dinâmica
socioespac ial das cidades do agr onegóc io, a par tir das diferentes escalas de
anális e; investigar as novas funç ões ex ercidas pelas c idades ass oc iadas ao
agronegócio; analisar o apr ofundamento das des igualdades socioespaciais na
cidade e no campo.

Q uestões norteadora s

Na busca pela compr eensão das nov as relações campo-cidade,


espec ia lmente nas ár eas que passam por impor tante pr oc ess o de reestr utur ação
produtiva da agr opecuária, são muitas as problemáticas que podem s er
arroladas. Dessa forma, é impor tante s elecionar algumas, pr iv ilegiando questões
norteador as que poss am melhor tr aduzir es ta pr odução e nos fazer avanç ar na
cons ecução dos objetivos supracitados.

A seguir, des tac amos algumas questões: As atividades ec onômic as


predominantes estão de alguma for ma ligadas ao agr onegóc io? Os ramos
econômic os inerentes ao complexo agr oindustr ial estão entre as ativ idades mais
dinâmic as em ter mos de valor da produç ão? O agr onegócio, em seus diferentes
ramos , é r es pons ável por que perc entual dos empregos for mais? Qual a
importância do consumo pr odutivo agr ícola mediante o consumo total da cidade
estudada? Quais serviç os e c omércios estão intr insecamente ass ociados ao
cons umo produtiv o agrícola? Quais as observaç ões poss ív eis quanto aos flux os
de or igem e destino dos produtos e serviç os inerentes ao c onsumo produtivo
agrícola? É possível obs ervar hegemonia dos estabelecimentos c omerc iais e de
serviç os iner entes ao consumo pr odutivo agr íc ola no que tange ao número de
estabelec imentos e ao valor br uto das oper ações ? Quais os tipos de relações
comerciais estabelec idas entr e os estabelec imentos iner entes ao consumo
63

produtivo agríc ola e as atividades agr opec uárias assoc iadas ao agronegóc io? As
indústrias ass ociadas ao complex o agr oindus trial são importantes quanto à
arrec adação do ICM? Quantos dos empr egos industr iais es tão ass ociados aos
difer entes r amos do setor industr ial inerentes ao agr onegócio? Quanto do
cons umo de ener gia elétr ica es tá associado ao setor rural? Quanto do total dos
fluxos do tr ans porte de car gas es tá associado ao agronegóc io? Quanto do PIB
está ass oc iado ao agronegócio? No aer oporto ou pistas de pouso locais , é
poss ível observar o fluxo de pr odutos inerentes ao agr onegócio? Qual a
partic ipaç ão do PIB agr íc ola no PIB total? Qual o destaque do ens ino técnic o e
tecnológico ass oc iado ao agronegócio em relação ao númer o total de cursos e
matr íc ulas do ensino de terc eiro grau? É possív el detec tar quanto dos
empr éstimos realiz ados nas agências banc árias s e ass ocia ao agronegóc io?
Como s e dá a partic ipação da PEA agr ícola na PEA total? Quanto da PEA
assoc iada ao setor terc iário está empr egada no comérc io e nos serviç os
inerentes ao agr onegóc io? Como s e observam a formação e a difusão do
mercado de tr abalho agr ícola formal? Quais pr odutos do agr onegócio oferec em
mais empregos for mais durante o per íodo da safra? É poss ív el perc eber serviç os
inerentes ao agr onegócio ass oc iados ao circuito superior da ec onomia ur bana? A
difus ão da pr oduç ão agr ícola ligada ao agronegóc io es tá c ontr ibuindo par a o
proc ess o de êx odo r ural? Em que gr au se v erifica a demanda de mão de obra
espec ia lizada par a o agr onegócio? Como essa demanda está influenc iando no
proc ess o de migração descendente, ou seja, de mão-de- obra es pecializ ada?
Quais as car acter ístic as do s istema de produção flex ível, como de terceir iz ação e
subc ontr atação, que já pode ser observadas a partir da difus ão do agronegóc io?
Quais as difer enç as que se pode obs ervar no comérc io dur ante de s afra e os
períodos de entressafra das pr inc ipais c ultur as inerentes ao agronegócio? Os
períodos de maior nív el de empr ego coincidem com os per íodos de s afra das
princ ipais c ulturas ass oc iadas ao agronegócio? Quais as r elaç ões possíveis entre
os difer entes níveis de empr ego e as difer entes fases do c alendário agr íc ola? É
poss ível observ ar a formação de novas regiões produtivas a partir da difus ão do
agronegócio? Como se dá o comportamento da dinâmic a populac ional,
notadamente no que tange ao êxodo rur al e à chegada de mão de obra
espec ia lizada após o incremento do agronegócio? Qual a origem da mão de obra
64

espec ia lizada que chega par a trabalhar no agronegócio? Ainda quanto aos
migr antes desc endentes , é poss ível observar s ua distr ibuição s egundo gênero?
Como ev olui a tax a de urbaniz ação após a difusão do agr onegóc io? Quais as
carac ter ísticas que podem melhor tr aduzir a pr esenç a do Estado no que se refere
aos s istemas de aç ão iner entes à difusão do agr onegócio? É poss ível observar a
difus ão de empresas assoc iadas ao circuito super ior da ec onomia agríc ola
atuando na ec onomia urbana das c idades do agr onegóc io? Observa-se o
incremento do subemprego e do desemprego no período de entr essafra? Quais
são os princ ipais impactos socioes paciais da dif usão do agr onegócio, na cidade e
no c ampo? Quais são as mudanças mais significativas na forma de uso e
ocupação do espaç o agr ícola?

Estas são algumas das pr incipais questões que podem nortear nosso
recor te temátic o.

Tema s, processos e variáveis

Da mes ma for ma, parec e- nos importante como norte metodológico, a


escolha de temas, processos e v ariáveis com os quais s eja possív el r econhecer a
espec if icidade atual das relações campo-cidade e da pr odução dos es paç os
urbanos não metr opolitanos, fruto da difus ão do agr onegócio. Ass im s endo, como
estratégia de aç ão, parec e-nos fundamental buscar reuni-los s egundo eixos .

Vale destac ar que uma parte dess es não são relevantes somente para
noss o recorte temático, mas par a vár ios outros, muito embora estaremos
privilegiando os que mais de perto colaborem com a percepç ão das relações
campo-c idade. Da mes ma forma, não citaremos alguns dos eixos que
cons ider amos estr uturais para o es tudo de qualquer cidade.

Destacar íamos: 1) Sis temas de objetos; 2) Economia urbana; 3) Mercado


de tr abalho agropecuário e dinâmic a populac ional.

1) Sistemas de objetos

A instalação de novos agentes econômicos ass ociados às redes


agroindustr iais , ex ige toda s orte de s istemas de objetos vis ando à fluidez do
território, multiplic ando as r elaç ões de difer entes natur ezas nas quais as nov as
65

regiões produtiv as se inser em. Par ece-nos fundamental c ons ider ar os sis temas
de obje tos viabilizadores de toda s orte de fluxos, assim como os demais fix os
inerentes à agropecuár ia globalizada, c om os quais s e for mam as r edes
agroindustr iais .

É r elev ante, também, r econstruir a lógic a espac ial dos pr oc ess os


produtivos. Par a tanto, muito nos aux ili am as categorias circuitos espaciais da
produção e círc ulos de c ooperaç ão. Segundo Milton Santos ( 1986, 1988, 1994),
os c ircuitos constit uem as diversas gamas e fases corr es pondentes aos
proc ess os produtiv os. Os circ uitos espac ia is nos dão a situaç ão relativ a dos
lugares, isto é, a definiç ão, num dado momento, da res pectiva fração de um
deter minado lugar em função da div isão terr itorial do trabalho do setor
cons ider ado para anális e. Par a se estudar em os circuitos es paciais de uma
deter minada produç ão, é necessár io consider ar as relações téc nicas e
econômic as envolvidas, ass im como a inter aç ão entr e as mes mas. Os flux os
imater iais também devem s er considerados como parte das inv estigaç ões, uma
vez que são capazes de r evelar o caminho dos flux os dir etiv os, de infor mação e
financ eir os. Mostr a, ass im, não apenas as hor izontalidades, mas també m as
verticalidades ( Santos , 1996) criadas com a or ganizaç ão das r edes agr oin-
dustriais, deter minantes dos pr incipais aspectos da f unc ionalidade e da dinâmica
do territór io.

As variáveis abaix o nos r ev elar ão a nov a composiç ão téc nic a e or gânic a


do território ur bano e r ur al e sua capacidade de fluidez, além de nos auxiliar na
compr eens ão da unicidade técnica (Santos, 1996) . Dessa for ma, par a os
sistemas de objetos, cons ider ar íamos importante destac ar os ass ociados :

 aos equipamentos industriais assoc iados aos complex os


agroindustr iais (indús trias de alimentos, de insumos químicos, de máquinas
agrícolas, de máquinas para agroindústr ias, de produtos farmac êutic os e
veterinários, entre outr os);

 aos trans por tes (aeroportos, pistas de pouso, ter minais intermodais,
portos , r odovias federais , r odovias estaduais , es tradas v icinais, rodov iár ias,
ter minais rodov iár ios urbanos);

 às telecomunic aç ões (agências de corr eios , caixas de c oleta de


66

corres pondênc ia, c entr ais telefônic as, ter minais telefônicos em serviç o, emissor as
de rádio, provedor es da Inter net, antenas par abólicas, etc);

 à eletr if ic ação (c entrais de geraç ão e tr ansfor maç ão, ur bana e r ur al);

 aos equipamentos de hos pedagem (hotéis);

 aos espaços para a r ealização de eventos ligados à agr opec uária


(feiras agropec uár ias, fes tas de peão de boiadeir o etc);

 aos associados à armazenagem agr ícola ( armaz éns e s ilos);

 aos assoc iados à irrigaç ão (per ímetros irr igados, canais de


irrigação, adutoras) , entre outros.

2) Ec onomia ur bana

No Brasil, a r ees truturaç ão pr odutiv a da agropecuár ia tem pr omov ido


profundos impactos soc ioes pac iais , quer no campo quer nas cidades. Nov as
for mas de uso e ocupaç ão do espaço agr ár io têm se c olocado. Iss o ex plic a em
parte a reestrutur ação do território e a organizaç ão de um novo sis tema ur bano,
muito mais c omplexo, res ultado da difusão do agronegócio globaliz ado, que têm
poder de impor es pec ializ ações pr odutivas ao terr itório, s eja no campo, s eja na
cidade. Dessa forma, o estudo da economia urbana é importante para
observar mos as novas funções exercidas pelas cidades, aqui inc luindo as
vinculadas ao agr onegóc io globalizado.

Com a fluidez poss ív el a partir da constr ução dos moder nos sistemas de
objetos, acirr a-se a divis ão territor ial e social do trabalho agropec uár io,
intens if icando as troc as de todas as natur ezas, dif undindo o comércio e os
serviç os, c om profundos impactos na vida soc ial e no terr itório. Assim s endo,
conhecer a expansão do consumo, espec ialmente do cons umo pr odutiv o, e suas
for mas, a intensidade, qualidade e natureza dos flux os, de matéria e de
infor maç ão, é importante para indicar o leque de nov as relações entr e a cidade e
o campo, explicitando for mas de or ganiz ação interna dos es paç os urbanos e as
novas r elaç ões entre os difer entes elos das redes agroindustr iais.
67

Dess a forma, c onhecer a expansão do c onsumo e suas for mas, ass im


como a intensidade, qualidade e natur eza dos fluxos de matér ia e de informaç ão,
parec em importantes para indicar a gama de relações entr e a cidade e o campo,
assim como novas for mas de or ganizaç ão interna das cidades .

Os elementos estr utur antes da ec onomia urbana das áreas de expans ão


do agr onegóc io podem ser enc ontr ados na difusão do cons umo produtivo
(Santos , 1988; Elias, 2003a,b), que cresc e com a inc orporação de c iênc ia,
tecnologia e infor mação ao es paç o agr ár io , obr igando as c idades pr óximas a
supr ir s uas demandas por ins umos materiais e intelectuais. Vale lembr ar que
para a difus ão do consumo produtiv o, no c as o o agr ícola, devemos cons ider ar os
sistemas de objetos, os s istemas de ação e os fluxos corr espondentes. Entre as
variáv eis ass oc iadas, destacaríamos:

 equipamentos industr iais associados aos c omplexos


agroindustr iais (indús trias de alimentos, de insumos químicos, de máquinas
agrícolas, de máquinas para agr oindústr ias, de produtos farmacêutic os e
veterinários, entre outr os);

 cursos de gr aduaç ão e de pós-gr aduaç ão voltados par a as


demandas do agronegócio ( engenhar ia genétic a, gestão do agr onegóc io,
engenharia de alimentos, irrigação, r ec ursos hídr icos , veter inár ia, agronomia,
etc);

 empres as comerciais ass ociadas ao agronegóc io ( máquinas e


implementos agr ícolas, sementes selecionadas, produtos veterinár ios,
agrotóxicos , etc);

 empres as de s erviç os assoc ia dos ao agr onegócio ( pesquisa


agropec uária, análise de solos , aviaç ão agr ícola, cons ultoria agr ícola, telefonia
rural, irr igaç ão, manutenç ão de máquinas agríc olas, infor mática, empr esas de
gestão de r ecursos humanos, de tr ansporte de c argas, entre outr as);

 empres as prov edoras de Inter net;

 empres as de telefonia r ural;

 empres as de turis mo rur al;


68

 serviços inerentes ao novo nexo financ eiro e à monetariz aç ão da


vida s ocial e da difusão do crédito rur al ( agências bancárias, es pec ialmente de
banc os priv ados , c aix as eletrônicos , escritór io da Bolsa de V alor es e
Mercadorias, c orr etoras , etc). As etapas de difusão da rede bancária e a
div ers if icaç ão do s etor financ eir o, segundo número, nív el e distr ibuição são itens
importantes par a inves tigação.

3) Mercado de tr abalho agropecuário e dinâmica populac ional

O estudo do merc ado de trabalho agr ícola nos ajuda a melhor


compr eender como v êm s e dando as mudanç as nas relaç ões sociais de
produção, já que a flexibilidade que rege o atual padr ão produtivo reflete de for ma
inc onteste no modo de or ganizar e gerir o trabalho. Diante desse nov o quadro no
mundo do tr abalho, tor na-se imprescindív el compreender a ev oluç ão do mercado
de tr abalho for mal no setor da agr opec uár ia, pois o sur gimento de uma c lasse de
trabalhadores agr íc olas ass alar iados r epr esenta a materializ ação do mov imento
do c apital no c ampo. Como os regimes de explor ação da terr a estão dir etamente
assoc iados à for ma de sua apropriaç ão, o acirramento da terr itorializ aç ão do
capital nos es paços agr ícolas é conc omitante à diminuição da ex plor ação
indireta, com a gradativa diminuição da c essão da terr a pelo pr oprietár io c om a
obtenção de rendas pr é-capitalis tas, como a da divisão ( meia ou terça, por
exemplo) da pr odução obtida, tor nando inv iáv el a permanência dos que não
detém a pr opriedade da terra.

Como res ultado da ex pansão do agronegócio, res pons ável pela difus ão de
um nov o modelo de pr odução agr opecuár ia, v ár ios es paços agr ários
transfor mam-s e em pontos ou nós das redes agr oin dustr ia is globalizadas e o
comportamento endógeno das r elaç ões de tr abalho é tr ansfor mado. Desse modo,
a mudança do padrão de produção ac ompanha-se de um aumento do mercado
de tr abalho agr íc ola em moldes c apitalis tas , especialmente a partir dos anos
1990.

O âmago da for mação de um merc ado de trabalho agr opec uário enc ontr a-
se nas nov as relações s ociais de produção difundidas com o agronegócio, que
expr opriam os pequenos proprietár ios e ex pulsam os que não detêm a
69

propr iedade da terr a, pr omovendo o êxodo rur al ( migr aç ão ascendente) e


aumentando o contin gente de trabalhador es agr ícolas não rur ais, que pass am a
ser tempor ár ios .

Como o agronegócio utiliza gr ande c ontingente de mão-de-obra


especializada, em todos os arranjos terr itor iais pr odutivos agrícolas é poss ível
observar o acirramento da div isão social do tr abalho no setor. O mercado de
trabalho agr ícola já se mostr a hierarquiz ado e apr esenta em uma de s uas pontas o
trabalhador es pec ializado. Este é um profissional de origem e v ivência urbanas,
que passa a ser o assalar ia do per manente (engenheir o genetic ista, técnico
agríc ola, veter inário, administrador agr ícola, agrônomo, piloto de av ião agr ícola,
adminis trador etc.) dos setores assoc iados ao agronegócio, c om elevada
composição orgânica do capital. A intensa difusão de capital, tec nologia e
infor maç ão na ativ idade agropecuár ia vem aumentando a divisão das tarefas e
funções produtivas e adminis trativas. Par alelamente, pr ocessou-s e uma alter ação
qualitativ a e quantitativa de antigas funções, com importantes transformações no
merc ado de tr abalho agrícola. Entre as c ons eqüências dessas mudanç as,
apres entam-se novas dinâmicas populacionais , c omo a da migr ação descendente
(da c idade maior par a a cidade menor) de pr ofiss ionais espec ializados no
agronegócio, de or igem e viv ênc ia urbanas .

Entr e as v ariáveis e indic ador es assoc iados a es tes temas e seus


respectiv os proc essos, c onsideramos fundamental cons ider ar:

 a evolução da populaç ão total, ur bana e r ural e da tax a de


urbanização;

 a migraç ão, seja campo-c idade, seja da cidade maior para a menor,
assoc iada a mão-de- obr a es pec ializ ada;

 a estr utura do emprego for mal;

 a ev olução da mão-de- obr a espec ializada ass ociada ao


agronegócio;

 a distr ib uição do empr ego formal, segundo os difer entes r amos do


agronegócio;

 a evolução da PEA agr íc ola, em relação a PEA total;


70

 a for maç ão do mercado de trabalho agr íc ola for mal, seja de mão-
de-obra braç al, seja de mão- de-obr a espec ia lizada;

 o aparec imento de novas categorias de trabalhador agr íc ola, como


a do agr ícola não r ural, no total da mão de obr a empr egada no setor ;

 o nív el de s ubempr ego agríc ola;

 as políticas públic as de ger ação de empr ego agr íc ola, ass im como
de pr evidência r ur al, entre outros.

AN EX O 5
RE CO RT E TE M ÁTI CO
M ERC AD O IM OBIL I ÁRI O E TR ANS F OR MAÇÕE S NA EST RU TURA ÇÃO I NT RA -URB AN A
PO BR EZA E D ESI G UA LDAD ES SOC IO E SPA CI AI S EM C ID AD ES D E P OR T E M ÉDI O
(EVE R AL D O)

Envio, a seguir, duas suges tões (que tentam explorar um pouco mais minhas
poss íveis contr ibuições) . A primeira s eria mais fácil: s eria apenas trabalhar
com os microdados para as cidades estabelecidas. A s egunda depender ia dos
esforços das equipes parc eir as para o acesso aos dados:

1) A proposta é c ons truir indicador es, atr avés de dados s ecundários (IBGE –
Setor censitário, Micr odados e outras fontes), de pobrez a e desigualdades na
escala intra- urbana de maneira a pr oblematiz ar os proc essos de produç ão do
espaç o urbano nestas c idades a par tir de par âmetros a ser em elaborados.
Além dos indic adores demográficos, de dis tr ibuição da r enda, esc olar idade,
habitacionais e sanit ários é poss ív el, também, elaborar indicador es a res peito
da população oc upada, s egundo c ategorias soc io econômicas, ou seja,
produzir inf ormações a respeito das alterações das oc upações entr e 1991 e
2000 (utiliz ando-s e dos microdados do IBGE) para uma anális e da
compos ição e es trutur aç ão do mercado de trabalho. Tal infor mação seria
relev ante para discutir mos tr ansfor mações da estrutur a econômica de cada
cidade o que me parece cr ucial para pensar mos s eu papel na r ede ur bana
bras ileir a.
Minha sugestão, inclusiv e, é que c ada equipe regional pudesse estabelec er
outros es paç os ur banos (pr óximos , viz inhos ou da r egião de entorno de cada
cidade par a faz er mos a mes ma anális e e v erific ar mos as relações que são
estabelec idas. Ou seja, as mudanç as nas cidades de porte médio encontr am
qual c orres pondênc ia na sua ár ea de influênc ia imediata?)

2) A segunda poss ib ilidade, que não é inc ompatível com a anter ior, r efere-se
a produção de indic adores sobre os merc ados de terr as e edific ações
urbanas . Retomando as análises que já fiz sobre o mercado imobiliár io de
71

Pr esidente Pr udente, ser ia possív el (dada a disponibilidade dos dados)


elabor ar uma análise sobre tais merc ados tanto em s ua interface com a
produção do espaço ur bano (expans ão, vertic aliz ação, segmentaç ão de
mercados, segr egação, valor ização/desvaloriz aç ão de ár eas) quanto com
a questão das desigualdades aí pr oduzidas. Acr edito que enc ontraremos
várias “c omunalidades” entre as c idades analis adas o que possibilit aria
uma discuss ão comparativa interessante sobre o papel que c umprem os
bens imobiliár ios na for maç ão e confor mação da r iqueza urbana nas
cidades de porte médio.
A questão mais c omplexa aqui é obter mos os dados de uma maneira
comum (as mesmas fontes , os mes mos dados e indic adores) e que
permita a c ompar abilidade. Minha s ugestão inic ial é o ITBI (até por minha
familiaridade), mas é nec essár io chec ar se é poss ível ac ess ar guias nas
Pr efeitur as, fotocopiar e env iar par a Pr udente.
Sugir o tr abalharmos (inicialmente) c om o per íodo 1990/2006, s endo
estip ulada uma amos tra de guias r elativas s empre ao segundo s emestre
de cada ano (c om s obem os números de guias).

AN EX O 6
RE CO RT E TE M ÁTI CO : PR ODU ÇÃO DO ES P AÇO P ÚBL IC O
(OSC A R)

a) Le vantamento a ser efet uado antes da realização do trabalho de cam po


Realizar um levantamento nos jornais da cidade (internet ) sobre a utilização de praça s e
calçadõe s centrai s das cidades pa ra m anifestaçõe s reivindicativa s.
Visita r o site da Prefeitura e pro cu rar info rmaçõe s sobre principais praças e pa rques da
cidade. Verificar a exi st ência de prog ramas de re vitalização e/ou im plementação de
áreas ve rdes.
Levantar no site da Ab ra sce (htt p:// www.abrasce.com.br/ ) ou no s sites do s p róp rios
shoppings inform ações sobre: superfí cie, núm ero de loja s, loja s ân co ras, estimativa de
u suá rios, perfil socioeconômico do s u suá rios, ve rificar o seu alcan ce (int raurbano e/ou
interurba no).

b) Atividades a se rem realizada s du rante o trabalho de campo


b.1) P raça s n os cent ros t radicionai s:
Ob se rvar os p rincipai s u so s de stacando se po ssibilitam o uso po r pa rte do s pe dest res ou
se são de stinada s pa ra e st acionam ento s, parada s de ônibus etc.
Breve de scrição da p raça: seu mobiliário urbano, a rborização, se rviço s, bancas e
vendedo res.

c.2) Praça s nos bairros:


72

Visita às Secreta ria s de Obras Municipais (d ependendo da cidade pode se r numa outra
secretaria municipal que trate das á rea s de lazer) para levantar:
• Dado s ge rai s so bre a s p raça s e parqu e s pú blicos.
• Existência de programa s de manutenção desses e spaço s público s.
• Existência de algum programa de criação de á reas de laze r nas periferia s das
cidade s, e specialmente de stinadas para p opulação de baixa renda.
Se exi ste: detalhar o s tipos de área s de lazer e equipamentos in stalado s.

c.3) Calçadõe s (rua s de pedest res):


De scrição d o s calçadõ e s ou ruas de pede stre s d estacando: tipo de comercio (po pular,
sofisticado, misto); proxim idade de terminais de tran spo rte urbano ou ponto s de
concentra ção de pa radas das linhas de ônibu s; a valiar a con se rva ção do mobiliário
urbano (pi so, canteiros, lixeiras, lum inárias etc. )
Verificar o a vanço ou não da s lojas no espaço público com bancas de p roduto s, m e sa s e
cadeiras; tam bém obse rvar se o calçadão é utilizado por cam elô s.

c.4) Cam elódrom os:


De stacar se e stão localizados em espaço s públicos abe rtos, espaço s público s fechados
ou e spa ços privado s; se re spo ndem a iniciativa s de regularizaçã o da Prefeitura e/ou
auto-o rganiza ção do s p róp rios cam elô s.
Levantar info rmaçõe s na Prefeitura o u na associação do s cam elôs sobre o núm ero de
banca s, form a da conce ssã o do espaço (g ratuito, aluguel etc. ).
Verificar a pro xim idade de term inais de transporte urbano ou ponto s de concentra ção de
paradas das linhas de ônibu s.

c.5) Centros de e ventos:


De stacar se são espaço s públicos e/ou privad o s) e o s principai s evento s re alizado s.
Também interessa te r uma noçã o do alcan ce desses evento s: local, regional, nacional ou
internacional.

c.6) Shopping cente rs:


Levantar pa ra cada um: supe rfície, número d e lojas, lojas ân cora s, e stimativa de
u suá rios, perfil socioeconômico do s u suá rios, ve rificar o seu alcan ce (int raurbano e/ou
interurba no). Algun s desses dados podem se r enco ntra do s no site da Ab ra sce
(http:// www.abra sce. com .br/ ) ou no s sites dos p róp rio s shoppings.

c.7) Loteamento s e condom ínio s fechados:


Levantar na Prefeitu ra Municipal os seg uinte s dado s: superfí cie total, área m édia dos
lotes, ano de implantação, incorporadora, infra -est rutu ras di sponívei s.
No ca so de loteamento s fecha dos verificar a e xi stência de legislaçã o m unicipal especial
que possibilite o uso exclusivo das área s públicas interna s no s loteamentos.
73

Verificar a p roximidade do s loteamentos e condom ínios fechado s de no vas áreas de


comércio e se rviços, especialm ente as associada s a shopping cente rs.

c) Tratam ento de dados que se rá re alizado em gabinete


Localizações a se rem regi st rada s cartograficamente:
• Praça s n o s cent ros t radicionai s
• “Calçadõe s”
• “camelódrom os”
• Parques público s e principai s á rea s de laze r
• Cent ro s de eventos
• Shopping centers
• Loteamento s e co ndomínios fe chados

AN EX O 7
RE CO RT E TE MÁT I CO : CE NT R O E C E NTALI DAD E , E DI N ÂMI CA S E C ON ÔMIC AS DA S CI DA D ES
M É DIA S
(WIL L I AM )

-Atividades Econômicas (tipolo gia; localização; padrão


socioespacial)
-Fluxo s de autom óveis ( intensidade, dir eção e sentidos –
concentração e disper são)
Variáveis -Transporte coletivo urbano e interur bano
-Correspon dên cias (corr eios) – tipolo gia (vo lum e, origem e
destino)
-Relaçõ es informacionais (comunicação telefônica e de dados)

-Prefeituras M unicipais (arr ecadação de I SS)


-(ANTT; Con cessionárias de pedágio; ór gão s estaduais e
municipais)
Dado s já dispon íveis
-órgão s m unicipais
-Correios ( so b solicitação)
-Anatel; empresas telefôn icas e prov edores de internet.
Difícil men surar par a as difer entes realidades – não tenho
conhecimento – acredito que som ente com a pesquisa e com
Material Cartogr áfico produção própria. Par a o trabalho de cam po em Londr ina serão
preparado s materiais para fo car o s estudo s – elaboração
próxim a a sua realização e po sterior ao trabalho piloto.

 Variável 1: G randes equipamentos industriais e/ou de tecnologia


avançada
74

Se localizada empres as na lista maiores e melhores de exame, procur ar os


seguintes dados :
q. Fatur amento anual – 2006
r. Ano de instalaç ão
s. Localizaç ão das empresas no mapa
t. Ano de instalaç ão
u. Ramo de atuaç ão
v. Filiais – municípios
w . Número de func ionár ios

Com entr ev ista junto à gerência industrial:

x. Possui empres as parceiras (que desempenham papéis anter iores na


cadeia pr odutiv a) localizaç ão das empr esas.
y. Localizaç ão dos for necedores ( municípios ou área da c idade)
z. Localizaç ão do mercado c onsumidor (destino das merc ador ias)
aa. Serviç os que busc a em outr a cidade ( quais serv iços e quais c idades ?) ex:
Aeroporto, banc o; consultor ia; treinamento; pr ogr amas de qualidade etc.
bb. Motivo de escolha da cidade
cc. Meio de transporte para esc oamento de produção

Variável 2: supermer cados e hipermercados

a. Localizaç ão no mapa dos hiper mercados


b. Ano de instalaç ão
c. ABL – Ár ea br uta locáv el
d. Número de check outs (c aix as)
e. Mix – oferta de mercador ias e v ariedades
f. Ticket médio

Variável 6: r ede bancária e financeira

a. Localizaç ão no mapa das agênc ias e banco 24 horas.

Variável 8: r edes e filiais de venda de eletrodomésticos, eletrônicos,


magazines, lojas de departamentos

a. Localizaç ão da loja e Centr o de distr ibuição (na c idade)

 Variável 15: shopping cent ers


75

a. ABL
b. Número de lojas
c. Vagas em estac io namento
d. Ano de instalaç ão
e. Localizaç ão no mapa

A partir de entr evista:


f. Pr ojetos de expansão
g. Público alvo (escala e escopo)
h. Lojas anc or as – por que escolher am localizaç ão do Shopping?

 Variável 16: aeroportos

a. pous os e decolagens por ano


b. princ ipais destinos dos vôos

 Variável 18: rodovia s de acesso e respectivos usos do solo

 Variável 19: hotéi s de redes nacionai s e internacionais

a. loc aliz aç ão dos hotéis


b. número de apartamentos
c. preç o da diária

A partir de entr evi sta:


d. motivo de instalaç ão na c idade
e. Pr ojetos de expansão
f. Meios de atr ação de hós pedes - public idade

 Variável 21: espaços fi xos e transitórios para a realização de grandes


event os (para festas, feiras, parques, festivai s, convenções etc)

a. Localizaç ão no mapa dos centr os de conv enç ões, feiras, parques


b. Capacidade e público env olv ido
c. Valor da diár ia do Centro de c onvenção
d. Público mais freqüente – origem (c idade) e camada s ocial
76

ANEX O 8
RECORTE TEMÁTI CO: O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA CI DADE I NFORMAL MARCADO PELA
FAVELIZAÇÃO E PELOS LOTEAMENTOS I RREGULARES E AS RESPOSTAS PR OMOVI DAS
PELO POD ER PÚBLI CO ATRAVÉS DAS POLÍTI CAS DE DESENVOLVI MENTO URBANO E DE
HABI TAÇÃO DE I NTERESSE S OCI AL.
(RENATO PEQUENO)

Definição dos procedim entos

Re corte analít ico que comanda a escolha das variáveis :

O pr ocesso de pr odução da cidade infor mal marc ado pela faveliz ação e pelos
loteamentos irregular es e as r espostas promovidas pelo poder públic o atrav és
das politicas de des envolv imento ur bano e de habit ação de interesse social.

Variáveis significativas par a o desenvolvim ento desse recorte

De acor do com o r ecor te, poder ia s ubdividir as variáveis e demais pr ocedimentos


nestes dois grandes eixos:

I. A c idade espontânea e infor mal:


loteamentos c landestinos e irr egulares, favelas, ár eas de r isco, aglomer ados
subnormais, déficit habit acional,
II. A cidade das políticas públic as de des env olvimento ur bano e habit acional de
inter ess e social:
planos diretores, leis de uso e ocupaç ão do s olo ur bano, instrumentos de ges tão
polític as habitacionais, conjuntos habitacionais, favelas urbaniz adas, infra-
estrutura ur bana, pr oc essos de r egularizaç ão fundiária.

Questões que orient am a realiz ação da pesquisa em torno dessas variáveis

Sugir o abaixo uma listagem de proc ess os a s er em abordados quanto à sua


ocorr ência, es pac ializaç ão e intens id ade nas difer entes cidades , como
proc edimento metodológico par a anális e dos objetos de estudo. Impor tante
cons ider ar que em s ua maioria os mesmos se voltam para o intr a- urbano das
77

cidades médias, mer ecendo ainda reflex ão sobr e a sua pertinência para os
munic ípios vizinhos e / ou da região de influência.

• A cidade espontânea e infor mal:


• Pr ecariedade das condiç ões de habitação por conta dens idade exc essiva
e do porte da moradia;
• Aumento de moradias sem banheir os próx imas aos rec urs os hídr icos e às
faixas de pr eservaç ão ambiental;
• Auto-ver ticalização decorrente de uma nov a ger ação na fav ela e do
empobrecimento pr ogress ivo;
• Incremento da cohabitaç ão como estr atégia de sobr eviv ência dos mais
pobr es intensificando a oc upação do solo;
• Pr esenç a de merc ado imobiliár io informal e expansão do mercado de
loc aç ão de c ômodos (c ortiço na favela)
• Intensif ic aç ão da favelizaç ão nos espaços destinados às áreas de
pres ervação e de proteção ambiental;
• Favelização nos espaços destinados ao lazer e e ao longo de vias nos
loteamentos per if éricos irr egular es;
• Desfavelizaç ão pr omovida pelo poder públic o nas áreas de inter esse do
mercado imobiliário;
• “ Expulsão branca” de fav elas de áreas valor iz adas pelo mercado
imobiliário;
• Surgimento de cor tiços, nas ár eas centrais nos espaç os per iféric os e nas
favelas c om localizaç ão priv ilegiada;
• Pr esenç a de loteamentos irr egular es despr ov idos de infra-estrutur a;
• Formação de núc leos fav elados nas entr adas das c idades em suas faix as
de tr ans ição ur bano-r ural;
• As zonas de transiç ão como alternativ as para a expansão da cidade
espontânea
• surgimento de ONGs e mov imentos s ociais atuantes na questão da
moradia;
• A cidade das políticas públicas de des envolv imento
urbano e habitac ional de inter esse social:
78

• Implantação de conjuntos habitacionais periféric os induzindo a expansão


urbana, r emanescendo vazios que fav orecem a especulaç ão imobiliár ia;
• Diss eminaç ão (desde anos 1990) de micr o-c onjuntos habitacionais
fragmentando espacialmente a oferta de habitaç ão e c ontribuin do com a
div ers id ade sóc io-espacial;
• Conjuntos habitacionais c om taxas repres entativ as de imóveis v agos em
decorrência da sua localizaç ão per ifér ica;
• Condições insatis fatór ias de mobilidade inter ligando as áreas de HIS c om
o centro e os locais de trabalho
• Associaç ão da localização dos conjuntos c om movimentos pendulares;
• Implantação de conjuntos habitacionais nas proximidades de áreas
ambientalmente frágeis;
• Disponibilidade de infra-estr utura de saneamento nas ár eas c om
predominânc ia de conjuntos habitac ionais atraindo nov as ocupações;
• Zonas de tr ansição urbano-r ural como alternativa de loc aliz aç ão de nov os
projetos de habitaç ão de inter esse soc ial;
• Oc orr ênc ia de conjuntos habitac ionais em situaç ão fundiária irr egular ;
• Desc onexão entre a c id ade legal e a cidade r eal nos pr ocedimentos de
planejamento e gestão do solo ur bano;
• Inserção da questão habitacional nos planos dir etores : r egular iz ação
fundiária e definição de novas ár eas par a HIS
• Ex is tênc ia / necessidade de lei de proteção de mananc iais na esc ala
regional assoc iada à expans ão da favelização;
• Condições pr ec árias de desenvolvimento institucional no setor
habitacional;
• Repr esentatividade dos rec urs os do orç amento munic ipal investidos em
habitação e desenv olv imento ur bano;

Dados já disponíveis que auxiliam a análise do recorte estabelecido

A análise das condições de moradia podem s er inic iadas a partir dos dados
cens itár ios do IBG E.
• Cens o demogr áfic o IBGE 1991, 2000 – Universo: dados por setor
cens itár io;
79

• Cens o demogr áfico IBGE 1991 e 2000 – Amostr a. Microdados por AEDs
(áreas de ex pansão dos dados / área de ponder ação); neste cas o, o IBGE
tem apr esentado uma s ér ie de dific uldades para tr abalhar c om as APs /
A EDs par a 1991, pois na época não havia bases em meio digital.

A par tir das bas es de dados suprac itadas é poss ível obter informaç ões por setor
cens itár io, por área de expansão de dados (A ED) ou por município c ons ider ando
div ers as var iáv eis, podendo-se es pac ializ ar as condições de moradia no que se
refere à condição de propriedade do domicílio e do terr eno, acesso às r edes de
infra- estr utur a, ac ess o aos bens de consumos, densidade domic iliar, número de
cômodos, existência de banheiro, dentre outr os. Além disso, tem-se a
poss ibilidade de construç ão de indicador es sintétic os reunindo infor maç ões das
mes mas bases c ensitárias consider ando educ ação, migraç ão, família, r enda,
ocupação, entr e outros.

A utilizaç ão das categorias sócio-oc upacionais, conforme v em sendo r ealizado no


observatório das metrópoles, também nos permitir ia ger ar tipologias s ócio-
espac ia is na região e no intr a-urbano das cidades médias, podendo ass im a partir
dos dados censitár ios obs ervar as possív eis desigualdades sócio- espac iais
pres entes nestes agr upamentos .

• Défic it habitacional, domic ílios v agos e condiç ões inadequadas de moradia


– Fundação João Pinheiro / Minis tér io das cidades, Cd c om dados e
proc edimentos metodoló gicos utilizando os dados do IBGE 2000:

Estes dados enc ontr am-se organizados por município, todav ia apenas para
aqueles com mais de 25 mil habitantes, contendo infor maç ões a res peito do
défic it habitacional (co-habitação, improv is ados, cômodos cedidos ou alugados);
domic ílios v agos; da inadequação domiciliar ( densidade excess iv a, falta de
ins talações sanitárias, irregular idade fundiária, pr ecariedade das infra-estrutur as).
Entr etanto, a par tir dos micr o-dados também é possível identific ar o defic it por
área de ex pansão de dados, diferenc iando-se as áreas que c ompõem os
munic ípios e mesmo os municípios na esc ala de r egião.
80

Tanto as bases cens itárias ( universo e amostr a) c omo os dados da Fundação


João Pinheir o / IBGE podem receber tratamento es tatístic o com o SPSS, ass im
como ger ar os r espectivos c artogramas com o uso do Archiview , por exemplo.

M aterial cartográfico já disponível (de base ou temático) que poderá auxiliar


o trabalho de cam po a ser realizado ou, ainda, poderá ser utilizado
posteriormente para a análise.

Bases c artogr áfic as do IBGE, c ontendo as subdiv is ões dos estados em


munic ípios, dos munic ípios em distr itos e s etores censitários e das sedes ur banas
(inclusiv e de alguns distr itos) em setor es.

Dados a serem levant ados em campo

Verific ar a existênc ia de outra bas e c om maiores detalhes ( topogr afia, recurs os


hídric os, sis tema v iário, limites de bairro, etc) produz ida no próprio munic ípio

I. A cidade espontânea e informal.


- Mapa de favelas e ár eas de risc o
- cadastr os de favela e áreas de risc o: informações sobr e as ár eas de fav ela: ano
de oc upação, número de famílias, número de ár eas , dis tribuiç ão es pac ial na
cidade, ocorrência de remoç ões , urbaniz ação, r egular ização fundiár ia, interface
com as áreas c om loteamentos clandestinos , pr es enç a de áreas de risc o,
ocupações em áreas de pr eserv aç ão per manente urbanas, pres ença de favelas
do tipo ponta de r ua
- Mapa de loteamentos c landes tinos e / ou loteamentos irr egulares
- cadastr o de loteamentos irregular es: ano de oc upação, loc aliz ação, ocorr ência
de c ontr ole a partir do poder loc al, c ar acterísticas urbanísticas, perfil do
compr ador , condições de compr a e venda

II. A cidade das polít icas públicas de desenvolvimento urbano e


habitacional de interesse social;
- pla nos dir etor es municipais,
- leis de uso e ocupação do s olo,
- lei de parcelamento do s olo,
81

- política habitac ional de inter esse soc ial,


- listagem e mapeamento de conjuntos habitacionais (se poss ível c om
delimitaç ão ano de implantação, númer o de UHs, agente promotor e financ iador,
situaç ão fundiária),
- pla no urbanístico e tipologia habitacional utilizada

i) instituições, organizações, secretarias m unicipais ou estaduais,


empresas ou entidades a serem visitadas durante o trabalho de cam po e, se
for o caso, roteiros básicos para o levantamento de inf ormações ou
realização de enquetes ou entrevistas.

- Prefeituras e escr itór ios regionais de órgãos estaduais: Setor es de planejamento


e controle urbano, habitacional, meio ambiente e obr as
- ONGs atuando nas áreas de planejamento ur bano
- movimento soc ial e pas tor ais ass oc iadas â mor adia e ao solo ur bano
Feder aç ões de bairro e favelas,

Localizações a serem registradas cartograficamente, em croquis, durante a


realização do trabalho de cam po.

1. Sugiro uma análise inicial dos dados obtidos para pos ter ior definiç ão de r oteiro
de tr abalho de c ampo, a qual abordaria:
- mapas de uso e ocupação do s olo, sis tema v iário e divisão de bairr os
- flux os de favelizaç ão ao longo do tempo;
- ocorrência de loteamentos c la ndes tinos;
- dis tr ibuição dos c onjuntos;

2. Os trabalhos de campo com infor maç ões a ser em lançada em croquis estariam
assoc iados às poss ív eis áreas s elec io nadas para realiz ação de es tudos de cas o

Procedimentos a serem adotados pelas equipes de campo, de modo a


orientar o trabalho e dar algum a uniformidade aos le vantamentos;
82

1. Verif ic ar junto às instituiç ões loc ais (item G) a ex istência de bases de dados e
documentos sugeridos no item F;

2. Inves tigar junto às instituiç ões res pons áveis a atual situação da polític a ur bana
e habitacional de inter ess e s ocial:
- Quadr o institucional munic ipal ass ociado à política urbana e habitac ional e suas
interfaces c om esferas de governo
- Atual c ondiç ão do plano diretor: des atualiz ado; revisto s egundo princ ípios do
Estatuto da cidade; não implementado
- Ano de apr ovação do plano diretor atual e do anter ior;
- Secr etaria munic ipal r es ponsável pela elaboraç ão e / ou empr esa contr atada;
- Condições de implementaç ão do plano dir etor;
- Exis tência de PHIS municipal, secr etaria municipal responsáv el pela elabor ação
e / ou empresa contratada;
- Conteúdo da PHIS: pr inc ípios ger ais , pr ogr amas, pr ojetos: funcionamento,
artic ulações, instituições envolv idas, alc anc e, interfac e c om a política ur bana;
- Quadr o de intervenç ões pr omovidas pelo poder público ass oc iadas á pr ovisão
de moradia de inter ess e soc ial, buscando r econhec er a lógica da sua distr ibuição
espac ia l e os impactos da sua localizaç ão no pr ocess o de des envolv imento
urbano
- Conjunto de instituições r espons áveis pela produção da moradia social numa
pers pectiva histór ica: pr é BNH (Vilas oper ár ias, IAPs, etc .); BNH e COHAB; pós
BNH  fragmentação das ações
- Condiç ões de mobilidade intra-ur bana associada às áreas dos conjuntos
habitacionais, identif ic ando o s eu poder de atr ação e repuls ão em r elaç ão às
difer entes c ategor ias sóc io-oc upacionais
- Dinâmica imobiliár ia pres ente nos conjuntos habitac io nais ;
- Tr ansformaç ões nos pr ojetos ur banísticos dos c onjuntos e no seu entorno
imediato: implantaç ão de novos equipamentos s oc iais; intervenç ões no sis tema
viário; mudanças de uso; adens amento; favelização no entor no; mudanças nas
tipologias habitacionais ( acr éscimos), sobr eposições, justaposições, etc.;

3. dando-se ênfas e na questão da favelização e irregular id ade fundiár ia


83

- Verific ar o quadr o de interv enções promovidas pelo poder público ass ociadas á
urbanização e a r emoç ão de favelas , busc ando rec onhecer a lógic a da sua
dis tribuiç ão es pac ial e os impactos da sua localizaç ão no process o de
desenvolvimento ur bano
- Ex istência de pr ogr ama munic ip al de urbaniz ação de favelas e r egular iz ação
fundiária inser ido na política habitac ional;
- analisar os fluxos de favelizaç ão ass ociados aos pr oc essos naturais, às leis, ao
sistema viár io.
- inv estigar a dinâmica do mercado imobiliár io impuls ionando o surgimento e a
remoç ão de novas favelas considerando os s eguin tes as pectos: o mercado
imobiliário no entor no as fav elas; o mercado infor mal ins erido na favela

4. Realiz ar entrev ista qualitativ a com r epres entante de movimento s oc ial e / ou


ONG atuante no s etor ver ificando a situaç ão da política ur bana e habitacional sob
outro ponto de vis ta, des tacando os seguintes pontos :
- identif ic ação dos atores env olv idos e seus papéis
- car acterísticas da polític a s etorial  clientelismo, continuidade, remoção, inter-
setorialidade, partic ip ação, c ons elhos

Outras sugestões:
Verific ar possibilidade de realização futura de estudos de caso, adotando:
- favela urbaniz ada e outr a não urbanizada;
- conjunto habitacional antig o e outr o novo.

AN EX O 9
RE CO RT E TE M ÁTI CO : CE N TRA LI DAD E UR BA NA E RE E ST RUTU RA ÇÃO URB AN A
( ART H UR )
Já foi entregue, mas s erá reformulado.
84
Ci dades m édi as brasi lei r as: agentes econôm i cos, r eestr utur aç ão ur bana e regi on al
MC T/ CN Pq , Edi tal Casadinho , 2006-2008
ANEXO 10

LISTA DE CONTATOS DE PESSOAS ENTREVI STADAS

Instituição / Contato / Setor de e-m ails Telefones Endereço Post al Estado Data
Em presa cargo Atividade

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