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Matemática Financeira – Prof.

João Roberto Rezende

Value in “n”
DISCOUNT ( - ) CAPITALIZATION ( + )

PV FV

- Interest +Interest
n–p n n+p

Sumário
Pá gina 1
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4

REVISÃO GERAL DE MATEMÁTICA........................................................................................8

NÚMERO RACIONAL................................................................................................................................................8
NÚMERO IRRACIONAL............................................................................................................................................11
POTENCIAÇÃO......................................................................................................................................................11
RADICIAÇÃO........................................................................................................................................................13
LOGARITMOS.......................................................................................................................................................15

UTILIZAÇÃO DA CALCULADORA FINANCEIRA HP 12C.......................................................19

LIGAR E DESLIGAR A CALCULADORA..........................................................................................................................19


VISOR.................................................................................................................................................................20
LIMPEZA DOS REGISTRADORES................................................................................................................................21
A LÓGICA RPN.....................................................................................................................................................21
SEPARADORES DE DÍGITOS (MILHARES E DECIMAL).......................................................................................................22
ALTERAR O NÚMERO DE CASAS DECIMAIS EXIBIDAS NA CALCULADORA.............................................................................22
NOTAÇÃO CIENTÍFICA............................................................................................................................................23
TECLA DE COMUTAÇÃO, TROCA OU “SWAP”..............................................................................................................23
[PREFIX]............................................................................................................................................................24
[RND]............................................................................................................................................................... 24
[FRAC]..............................................................................................................................................................24
[INTG]...............................................................................................................................................................24
TROCA DE SINAL [CHS] – CHANGE SIGN..................................................................................................................24
INVERSO DE UM NÚMERO [1/X]..............................................................................................................................25

RAIZ QUADRADA DE UM NÚMERO - [ √ x ]..............................................................................................................25


POTENCIAÇÃO - [YX]..............................................................................................................................................25
CÁLCULO DE RAÍZES - [1/X] [YX]..............................................................................................................................25
LOGARITMO NATURAL DE UM NÚMERO - [LN]..........................................................................................................26
LOGARITMOS EM GERAL - [LN]  [LN].....................................................................................................................26
ANTILOGARITIMO DE UM LOGARITMO NATURAL - [EX]..................................................................................................26
VARIAÇÃO PERCENTUAL.........................................................................................................................................26

CONVERSÃO DE UNIDADES DE TEMPO...............................................................................28

EXERCÍCIOS PROPOSTOS....................................................................................................32

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS.......................................................................44

Pá gina 2
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MATEMÁTICA FINANCEIRA.................................................................................................53

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................55
CONCEITOS FUNDAMENTAIS...................................................................................................................................59
TAXA DE JUROS....................................................................................................................................................60
REPRESENTAÇÃO DAS VARIÁVEIS..............................................................................................................................62

CALCULADORAS FINANCEIRAS E CÁLCULOS FINANCEIROS..............................................62

AS TECLAS DE FUNÇÃO FINANCEIRA.........................................................................................................................63

TAXAS DE JUROS.................................................................................................................64

VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO.......................................................................................70

CAPITALIZAÇÃO SIMPLES...................................................................................................72

CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA...............................................................................................78

UTILIZAÇÃO DE CALCULADORAS FINANCEIRAS................................................................83

TAXA NOMINAL....................................................................................................................91

TAXA EFETIVA......................................................................................................................92

EXERCÍCIOS.........................................................................................................................93

CAPITALIZAÇÃO SIMPLES.................................................................................................................................93
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA............................................................................................................................98

Pá gina 3
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INTRODUÇÃO
A Matemática Financeira compreende, fundamentalmente, o estudo do Valor do Dinheiro no
Tempo.
Este estudo é realizado utilizando-se os inúmeros recursos existentes nesta fantástica ciência que é a
Matemática.

Matemática, em grego, significa “saber pensar”

Desta forma, o estudo da Matemática Financeira não é um estudo focado na matemática


propriamente dita. A matemática, neste caso, é uma valiosa ferramenta para a solução dos
problemas financeiros do dia a dia.

Portanto, a Matemática Financeira está focada na análise das variáveis envolvidas e na interpretação
das respostas obtidas. Este fato pode ser observado pela utilização das Calculadoras Financeiras, que
através de funções financeiras específicas realizam automaticamente os inúmeros cálculos envolvidos
em problemas de ordem financeira.
De fato, uma calculadora financeira simplifica muito os cálculos financeiros, entretanto a correta
solução dos problemas financeiros depende da correta análise e interpretação das informações
de um problema financeiro. A calculadora somente irá realizar os cálculos corretamente se as
informações fornecidas estiverem corretas.

Pá gina 4
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Para tanto, é necessário o conhecimento de alguns procedimentos matemáticos simples, para a


correta solução dos problemas que irão surgir no estudo da Matemática Financeira.
Para a correta solução dos problemas financeiros e das expressões algébricas associadas é
necessário o domínio das operações matemáticas básicas assim como a sequência de resolução das
mesmas em uma expressão:

Logaritmos ou Potenciação ou Radiciação;

Divisão ou Multiplicação;

Adição ou Subtração:

Também existem os sinais de associação – Parênteses ( ), Colchetes [ ] e Chaves { }, que definem as


prioridades das operações a serem realizadas em uma expressão.

Por convenção devem ser executadas as operações matemáticas na seguinte sequência:

- Primeiro PARÊNTESES – ( );

- Segundo COLCHETES – [ ];

- Terceiro CHAVES { }.

Nas páginas seguintes serão propostos diversos exercícios com os seguintes objetivos:

 Recordar alguns conceitos matemáticos;


 Conhecer e praticar a solução de expressões matemáticas com uso de calculadoras;
 Demonstrar que o raciocínio e compreensão matemática não é algo impossível de ser alcançado.
O aprendizado de matemática é muito mais uma questão de esforço pessoal;
 Mostrar que a Matemática Financeira é mais fácil do que falaram para você !!!!
Assim, desejo a você um ótimo estudo e conte comigo sempre que precisar.

Você sabia que pode fazer uma declaração de amor matemática?

A matemática também é engraçada!!!

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O Kalvin é ótimo sempre!

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REVISÃO GERAL DE MATEMÁTICA

Número Racional
Qualquer número que é a razão de dois números inteiros é chamado de racional.
a
Um número racional é expresso através de uma razão ou fração => b . Nesta fração o número a é
chamado de numerador e o número b é chamado de denominador.
1 4 −3 56230
Por exemplo: 1 , 5 , 6 , 12389 ...
Para os números racionais adotam-se as seguintes definições:
a c
1ª. Igualdade (equivalência): b = d  ad = bc. Também dizemos que são proporcionais.
a c ad+ bc
2ª. Adição: b + d = bd
a c ac
3ª. Multiplicação: b . d = bd
Representação Decimal:
a
Todo número racional b pode ser representado por um número decimal. Para tanto basta dividir o
número inteiro a pelo número inteiro b. Ao realizar este cálculo podem ocorrer duas situações:
1ª) O número decimal apresenta uma quantidade finita de algarismos diferentes de zero. Neste caso
é uma decimal exata.
Por exemplo:
20 8 1000 65
5 =4 4 =2 25 = 40 100 = 0,65
2ª) O número decimal possui uma quantidade infinita de algarismos que ocorrem periodicamente.
Neste caso possui uma dízima periódica.
2
3 = 0,66666... = 0,6 - dízima periódica com período 6

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11
7 = 1,571428571428571428... = 1,571428 - dízima periódica com período 0,571428
22
12 = 1,83333... = 1,83 - dízima periódica com período 3

Deve-se ao matemático John Napier a notação decimal para frações e pela criação de um
dispositivo conhecido como "bastões de Néper", que realizava operações aritméticas de maneira
prática e foi o precursor das réguas de cálculo surgidas logo em seguida. Foi nestes “bastões” que
Napier utilizou o ponto e a vírgula como separatriz decimal. Ele Nasceu em uma família
importante de Edimburgo, Escócia, em 1550. Há várias ortografias diferentes para seu sobrenome,
Napeir, Naper, Néper, etc, além da forma usada atualmente. Faleceu em 4 de abril de 1617.
Em algumas situações é mais fácil trabalhar com os números em forma decimal ao invés da forma
fracionária. Por exemplo:
1 8
+ =
4 5 0,25 + 1,6 = 1,85
Observe que realizar a adição de dois números decimais é mais simples que efetuar a soma das
frações.
Ao realizar cálculos com números decimais, é necessário um cuidado adicional com relação à
quantidade de casas decimais que serão utilizadas para a realização do cálculo, pois diversas vezes
poderá não ocorrer um decimal exato como visto acima.
Por exemplo:
1/5 = 0,2 (decimal exato)
7/4 = 1,75 (decimal exato)
1/3 = 0,33333333333333333...............ou seja uma dízima periódica de período 3.
Neste caso, qual será a resposta, ou o número a ser utilizado: 0,3, 0,33, 0,333, 0,3333 ???
Para evitar este tipo de problema, devemos utilizar em nossos cálculos uma calculadora e além disto,
deveremos efetuar os cálculos de forma direta, sem apagar os resultados intermediários para digitá-
los novamente.
Para diminuirmos os erros de arredondamento em nossos cálculos, estes deverão ser realizados com
no mínimo 4 (quatro) casas decimais (ou mais se forem necessárias para uma maior precisão).

Pá gina 9
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Ao executar um cálculo, poderão ocorrer arredondamentos dos valores envolvidos, e estes


arredondamentos poderão ser ou não significativos.
Para determinar a relevância do arredondamento é necessário estabelecer um relativo, ou seja, a
diferença do arredondamento em relação ao valor a ser arredondado.
Será que uma diferença de R$ 0,10 (dez centavos) em um cálculo será relevante?
Com base apenas no valor absoluto da diferença não teremos condições de estabelecer sua
relevância, cabendo sempre a colocação “depende”.
Supondo que a diferença de preço de um determinado produto seja de R$ 0,10 entre duas lojas –
Preço A – Preço B = R$ 0,10, esta diferença será significativa em função dos preços A e B.
Por exemplo, seja a Preço A = R$ 1,20 e o Preço B R$ 1,10, temos que a diferença entre estes
preços é de R$ 0,10 - R$ 1,20 – R$ 1,10 = R$ 0,10.
Ao estabelecer uma razão entre A e B teremos:
1 , 20
=1 ,0909−1=0 ,0909 x100=9 , 09 %
1 , 10
Desta forma a diferença de R$ 0,10 representa uma variação de preços de 9,09% o que é bastante
significativo.
Entretanto, em outra situação podemos ter Preço A = R$ 25.623,64 e o Preço B R$ 25.623,54, temos
que a diferença entre estes preços é de R$ 0,10 - R$ 25.623,64 – R$ 25.623,54 = R$ 0,10.
Ao estabelecer uma razão entre A e B teremos:
25 .623 , 64
=1 , 0000039−1=0 , 0000039 x 100=0 ,00039 %
25 .623 , 54
Desta forma a diferença de R$ 0,10 representa uma variação de preços de 0,00039% ou seja, uma
diferença pouco significativa.
Ao realizar cálculos com quatro decimais, embora ocorram diferenças, estas serão pouco significativas
em nossos cálculos.
Por exemplo, quanto seria 1/3 de R$ 1.000.000,00?
Com o cálculo exato temos que este valor é de R$ 333.333,33, entretanto, ao efetuar
arredondamentos teremos:
Decimai 1/3 X R$ 1.000.000,00 Variação Absoluta Variação %
s
1 0,3 R$ 300.000,00 R$ 33.333,33 11,1111%
2 0,33 R$ 330.000,00 R$ 3.333,33 1,0101%
3 0,333 R$ 333.000,00 R$ 333,33 0,1001%
4 0,3333 R$ 333.300,00 R$ 33,33 0,0100%
5 0,33333 R$ 333.330,00 R$ 3,33 0,0009%
6 0,333333 R$ 333.333,00 R$ 0,33 0,00009%

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7 0,3333333 R$ 333.333,30 R$ 0,03 0,000009%


8 0,33333333 R$ 333.333,33 R$ 0,00 0,00%

Com 4 decimais temos uma diferença de 0,01% na resposta exata, o que não invalida a mesma.
É importante destacar que estas considerações sobre arredondamentos são pertinentes apenas aos
cálculos que serão desenvolvidos ao longo do nosso estudo da Matemática Financeira, devendo haver
uma análise crítica para outras situações, como por exemplo, nos cálculos do mercado cambial (troca
de moedas), cálculos científicos, custos e outros.

Número Irracional
Diferentemente dos números racionais, existem números em que a representação decimal com
infinitas casas decimais não é periódica, sendo estes números ditos irracionais.
São exemplos de números irracionais:

√ 2=1,4142136 ...
 = 3,1415926...
e = 2,718281828459 ...
1+ √ 5
=1 , 61803. . .
número de ouro  = 2

Outros números irracionais podem ser obtidos através da expressão √x sendo x um número primo

(todo número divisível somente por ele mesmo e por 1 é chamado de primo). São irracionais √3 , √5
entre outros.
Potenciação

Quantos grãos de areia existem no Universo?


Pode parecer uma pergunta estranha, entretanto, no século III viveu um sábio grego, o matemático
Arquimedes, que se preocupava com esta questão. Na sua concepção, o universo era uma esfera
limitada pelas estrelas fixas. Para encontrar o volume desta esfera, Arquimedes procurou a resposta
para a questão acima. Muito mais importante do que o resultado que ele obteve foi o método que

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utilizou para chegar à resposta. Como precisava trabalhar com números muito grandes, ele
desenvolveu uma forma bastante simples de representá-los, as potências.
Aliás, a resposta de Arquimedes para a questão acima é que caberiam 10 51 grãos de areia no
Universo, um número astronomicamente grande.
Potência é um produto indicado de fatores iguais
an = a . a . a . a . a . a .........a
^.........n vezes ...........^
NOMENCLATURA:
an = z a = base
n = expoente
z = potência

CASOS NOTÁVEIS:
a1 = a
a0 = 1 (você saberia demonstrar esta igualdade?)
a-n = 1 / an , que corresponde ao inverso do número a, com a =/= 0
PROPRIEDADES:
. am . an = a m+n

. am / an = a m-n
com a =/= 0
. an . bn = (a . b)n
. an / bn = (a / b)n com b =/= 0
. (am)n = a m.n

As calculadoras realizam os cálculos de potenciação através da tecla <yx> ou <xy>

Para pensar.
Transformando em potência temos:
5 x 5 x 5 x 5 = 54
1,5 x 1,5 x 1,5 = 1,53
e como será:
a) –3 x –3 x –3 x –3 ?
Em potenciação mantemos a base –3 e somamos os expoentes 1+1+1+1 = 4. Portanto (-3) 4 = 81
(positivo)

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b) –3 x –3 x –3
Em potenciação mantemos a base –3 e somamos os expoentes 1+1+1 = 3 portanto temos (- 3) 3 =
-27 (negativo)
c) – 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3
Em potenciação mantemos a base 3 e somamos os expoentes 1+1+1+1+1+1 = 6 portanto teremos
-(3)6 = -729 (negativo)

Por exemplo:
1,556 = 13,8672

Na HP 12C teremos:
1,55 <enter> 6 <yx> resultado 13,8672.

Em outras máquinas devemos executar:


72 < ^ > 5 <=> resultando em 13,8672.
Observe que foi utilizado o sinal “^”, que é utilizado como operador de potenciação em diversas
calculadoras. Por vezes a potenciação também é representada pela tecla <yx>.

Radiciação

A Radiciação é um caso especial de Potenciação. Neste caso a potência possui um expoente


fracionário, ou seja, am/n:
NOMENCLATURA:
n
a m/n
= √ am = y onde: √ = símbolo radical
a = radicando
n = índice
m = expoente
y = raiz
x
As calculadoras financeiras em sua maioria, NÃO POSSUEM uma tecla (ou função) √y (esta função

é comum nas calculadoras científicas), possuindo, no máximo, a tecla √ x , que efetua o cálculo da
2
RAIZ QUADRADA do número x ( √ x ).
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Para a execução do cálculo de radiciação em uma calculadora devemos utilizar, COMBINADAMENTE,


as teclas <1/x > (de inverso) e <yx> (de potenciação).
Por exemplo:
i1
P1 = 721/5 (observe que 721 = 72).

Na HP 12C teremos:
72 <enter> 5 <1/x> <yx> resultado 2,352158.

Em outras máquinas devemos executar:


72 <yx> 5 <1/x> <=> resultando em 2,352158.

PROPRIEDADES:
N n n
. √a . √b = √ a .b


n
√a a n
n
. √b = b , com b =/= 0
n
n
. ( √ a )m = √ am
√ m√a =
n m.n
. √a
n n. p m . p
. √ am = √a

Para pensar .
Temos que:
24 = 2 x 2 x 2 x 2 = 16
33 = 3 x 3 x 3 = 27
e como será 43,5 ?

43,5 = 41 x 41 x 41 x 40,5 = 41 x 41 x 41 x 41/2 = 41 x 41 x 41 x √ 4 = 41 x 41 x 41 x 2 = 128

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E como seria 163,75?


4
163,75 = 161 x 161 x 161 x 160,75 = 161 x 161 x 161 x 163/4 = 161 x 161 x 161 x √ 163
√(24 )3
4 4
= 161 x 161 x 161 x = 161 x 161 x 161 x √ 212 = 161 x 161 x 161 x 212/4
= 161 x 161 x 161 x 23 = 161 x 161 x 161 x 8 = 32.768

Logaritmos

Como resolver a seguinte equação 7x = 5?


O Dicionário Houaiss define logarítmo como “ expoente a que se deve elevar um número tomado
como base para se obter outro número logaritmo decimal decimal MAT logaritmo na base dez;
logaritmo neperiano . natural MAT m.q. logaritmo neperiano . neperiano MAT logaritmo que
tem por base o número e (e = 2,718281...); logaritmo hiperbólico, logaritmo natural [símb.: ln] ?
ETIM lat.cien. logarithmus, voc. criado em 1614 por John Napier (1550-1617, escocês), a partir do
gr. lógos 'razão, cálculo', + gr. arithmós 'número'
Assim, um Logarítmo é definido como sendo um número “x” tal que:
ax = b  loga b= x
sendo b > 0 (ou seja, b deverá ser um número positivo) e a > 0 e diferente de 1.
NOMENCLATURA:
logaritmando

logab = x logaritmo

base
b = logaritmando
a = base
x = logaritmo
A operação é chamada de logaritmação.
Desta forma a solução da equação 7x = 5 implica na determinação de Log75 = x
Desta forma temos:
1) log10100 = 2 onde 102 = 100
2) log28 = 3 onde 23 = 8

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PROPRIEDADES:
. loga (m/n) = loga m x loga n
. loga (nm) = m . logan
m
. loga √ n = 1/m . logan
log b n
. logan = log b a => logbn = logan . logba
O logaritmo mais utilizado é o de base 10, ou:
log10a => log a
Quando a base não é determinada (log a) a mesma é 10.
Existe também um sistema de logaritmos chamado neperiano (em homenagem a John Napier -
matemático escocês do século XVI, inventor dos logaritmos), cuja base é o número irracional
e = 2,7183... e indicamos este logaritmo pelo símbolo ln. Assim log e M = ln M. Este sistema de
logaritmos, também conhecido como sistema de logaritmos naturais, tem grande aplicação no estudo
de diversos fenômenos da natureza.
O número “e” é obtido através do seguinte cálculo:
¥
1 1 1 1 1
∑ n1!
n=0 = 0! + 1! + 2! + 3! + ... + K ! + ... = e
e = 2,7182818284590453...
É interessante observar que este número não forma uma dízima periódica! Os cientistas
utilizaram potentes computadores e não conseguiram definir um período para obter uma dízima
periódica.
Este logarítmo na base “e” (logea) também é chamado de LOGARÍTMO NATURAL (Ln).
As calculadoras normalmente efetuam somente o cálculo do Ln. Desta forma, para a
obtenção de outros logarítmos, que não na base “ e”, é necessário um cálculo de
mudança de base:
log e b Lnb
logab = log e a = Lna
Assim:
Ln 9 2, 197225
log5 9 = Ln 5 = 1, 609438 = 1,365212 ou 51,365212 = 9

Na HP 12C teremos:
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9<g><Ln>5<g><Ln><>

Nas outras máquinas:


9<Ln><>5<Ln><=>
Aliás, para a equação apresentada inicialmente, 7 x = 5 a resposta é x = 0,827087475.

Por que o número "e" ?


A notação de logaritmo quase sempre nos é apresentada, pela primeira vez, do seguinte modo: "o
logaritmo de um número y na base a é o expoente x tal que a x = y". Fazemos a observação: "os
números que mais frequentemente se usam como base de um certo sistema de logaritmos são o 10,
que é base do sistema decimal (logaritmos de base dez são conhecidos como logaritmos decimais ou
vulgares) e o número e = 2,71828182... (logaritmos de base e são chamados logaritmos
neperianos)."
O número e não é uma dízima periódica, e sim irracional transcendente (não podemos escrevê-lo sob
forma de fração). Conforme vimos: e = 2,718281828459...
Então temos aqui uma questão: Por que motivo escolher-se um número tão "estranho" como uma
base de logaritmos?
Simplesmente porque ele é inevitável, ou seja, surge inevitavelmente em muitas situações. Uma das
razões pelas quais a Matemática é útil está no Cálculo, que estuda variações de grandezas. Um um
tipo de variação das mais simples e comumente encontradas é aquela em que o crescimento (ou o
decrescimento) da grandeza em cada instante é proporcional ao valor naquele instante. Este tipo de
variação ocorre, por exemplo, em questões de juros, crescimento populacional (de pessoas ou de
bactérias), desintegração radioativa, entre outros. Em todos estes fenômenos nos deparamos com o
número e.
Vejamos a seguir um exemplo simples: Supondo que eu empreste a alguém a quantia de $ 1,00 a
juro de 100% ao ano. No final do ano, essa pessoa ao me pagar traria $ 2,00: $1,00 que havia
tomado emprestado e $1,00 de juros. Seria isto justo? Não, o justo seria que me pagasse “ e” reais!
Vejamos por que. Há um entendimento tácito nessas transações de que os juros são proporcionais ao
capital emprestado e ao tempo decorrido entre o empréstimo e o pagamento. Assim, se meu cliente
viesse me pagar seis meses depois do empréstimo, eu receberia apenas $1+$1/2. Mas isto quer dizer
que, naquela ocasião, ele estava com $1+$1/2 meus e ficou com o dinheiro mais seis meses, à taxa

Pá gina 17
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de 100% ao ano, logo, deveria pagar-me: $1+$1/2 + $1/2.($1+$1/2) = ($1+$1/2).($1+$1/2) =


($1+$1/2)2 .
No fim do ano isto me daria $2,25, mas, mesmo assim, eu não acharia justo. Eu poderia dividir o ano
em um número arbitrário n de partes iguais. Transcorrido 1/n ano, meu capital estaria valendo $1 +
$1/n. No fim do segundo período de 1/n ano, eu estaria com ($1 + $1/n) 2 e assim por diante. No fim
do ano eu deveria receber ($1 + $1/n) n . Mas, como eu posso fazer este raciocínio para todo n,
segue-se que o justo e exato valor que eu deveria receber pelo meu $1 emprestado seria, em $: 

Logo, o valor a ser pago ao final seria de $ 2,71828182...

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Utilização da Calculadora Financeira HP 12C

Esta seção destina-se a explicar alguns recursos básicos da Calculadora Financeira HP 12C para a
correta e eficiente solução das expressões matemáticas associadas aos problemas financeiros.
Estes recursos são válidos para os modelos “Classic ou Gold” (dourada), “Platinum” e “Prestige”.

Ligar e Desligar a calculadora

Para Ligar e Desligar a calculadora utilizamos a tecla [ON].


[ON] – Liga a calculadora, caso ela esteja desligada.
[ON] – Desliga a calculadora, caso ela esteja ligada.
Caso a calculadora permaneça sem utilização durante um intervalo de tempo entre 8 e 17 minutos
ela será desligada automaticamente sem perda das informações armazenadas na máquina.

Pá gina 19
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A memória da calculadora é contínua, desta forma as informações existentes nos diferentes


armazenadores de dados não serão perdidos quando a mesma é desligada manualmente ou
automaticamente.
Visor

O visor da calculadora possui apenas uma linha e nele serão apresentados os dados digitados nas
teclas, as respostas das operações realizadas e os estados (ou ajustes) realizados pelo usuário.
Indicadores de Estado
Existem seis indicadores na parte inferior do visor que exibem o ajuste da calculadora para certas
operações e funções.
[ f g BEGIN D.MY C PRGN ]
Cada um destes estados possui uma ação específica e estão descritos nesta apostila conforme a
necessidade da operação.
Obs. Ao executar o auto-teste, outros anunciadores [USER] e [GRAD] aparecem no visor. Eles são
utilizados em outras calculadoras que compartilham um visor de LCD comum. A HP 12C não possui
esses recursos.
Teclado
O teclado da calculadora é utilizado para a entrada de informações na máquina. As teclas podem
apresentar uma, duas ou três funções diferentes. A função estampada na cor branca nas teclas é a
primeira função das mesmas e são acionadas simplesmente pressionando as teclas. Em azul (na
parte chanfrada da tecla) e em laranja (estampado no painel acima da tecla) estão as demais
funções da tecla.
Para especificar a função alternativa impressa em laranja acima da tecla, pressione a tecla laranja [f]

seguida da tecla com a função desejada. Por exemplo, se desejar utilizar a função [IRR] (em
laranja acima da tecla [FV]) primeiro deverá ser pressionada a tecla de prefixo [f] (o estado [f]
aparece no mostrador da calculadora) e em seguida a tecla [FV].
Para especificar a função alternativa impressa em azul abaixo da tecla, pressione a tecla azul [g]

seguida da tecla com a função desejada. Por exemplo, se desejar utilizar a função [Nj] (em
azul abaixo da tecla [FV]) primeiro deverá ser pressionada a tecla de prefixo [g] (o estado [g]
aparece no mostrador da calculadora) e em seguida a tecla [FV].

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Caso as teclas de prefixo [f] e [g] sejam pressionadas por engano, elas poderão ser canceladas
pressionando-se [f] [PREFIX] (em laranja acima da tecla [ENTER].

Limpeza dos Registradores

Limpar um registro do visor substitui o número dele por zero. A limpeza da memória de programa
substitui as instruções existentes por "g GTO 00".
Há várias operações de limpeza na HP 12c, como mostrado na tabela abaixo.
Tecla(s) Limpa
Pressione CLx (Clear) Mostrador e registro de X
Registros estatísticos (R1 a R6), registros de pilhas e
Pressione f e CLEAR Σ (somatório)
mostrador.
Memória de programa (somente quando pressionado no
Pressione f e CLEAR PRGM
modo Programa)
Pressione f e CLEAR FIN Registros financeiros n, i, PV, PMT, FV
Registros de armazenamento de dados, financeiros, de
Pressione f e CLEAR REG
pilha e LAST X e mostrador.

A lógica RPN
A calculadora HP 12C “Gold” não possui uma das principais teclas das calculadoras em geral, a tecla
de igualdade [=]. Isto é decorrente do fato da calculadora operar com uma lógica matemática
diferente, chamada de RPN. Esta lógica foi criada com base nos trabalhos do matemático polonês Jan
Lukasiewics nos anos 20. É um sistema lógico formal que permite a especificação de expressões
matemáticas sem o uso dos parênteses, através da colocação dos operadores antes ou depois dos
operandos. Esta notação recebeu o nome de Notação Polonesa em homenagem ao seu criador. A
Hewlett-Packard (HP) ajustou esta notação para as calculadoras, mediante a criação das Pilhas de
Registradores e denominou a lógica criada de RPN (Reverse Polish Notation ou Notação Polonesa
Reversa).
Desta forma, nas calculadoras algébricas, a operação 2+3 é realizada fazendo-se [2] [+] [3] [=] [5].
Na lógica RPN da calculadora HP 12C é necessário entrar primeiro com os números e depois com os
operadores. Desta forma teremos: [2] [Enter] [3] [+] e o mostrador exibirá a resposta [5]. A função
da tecla [Enter] é introduzir os números na calculadora.

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Para os modelos Platinum e Prestige é possível ajustar para o módulo de cálculo


Algébrico.
Separadores de dígitos (milhares e decimal)

À medida que um número é digitado, cada grupo de três dígitos à esquerda do indicador decimal é
automaticamente separado no visor. Quando a calculadora é ligada pela primeira vez após vir da
fábrica - ou após a memória contínua ser reiniciada - o indicador decimal nos números exibidos é um
ponto e o separador entre cada grupo de três dígitos é uma vírgula. A calculadora pode ser definida
para exibir uma vírgula para o indicador decimal e um ponto para o separador de três dígitos. Para
isso, execute os seguintes passos.
 Desligue a calculadora.
 Pressione e mantenha pressionada a tecla [.] (separador decimal). Enquanto a mantiver
pressionada, pressione e solte a tecla [ON], ou seja, ligue a calculadora.
 Em seguida, solte a tecla [.]

Alterar o número de casas decimais exibidas na calculadora


Pressione a tecla laranja [f] e, em seguida, o número de casas desejado (1 a 9) após o indicador
decimal. No exemplo a seguir, observe como o número exibido na calculadora - 14.87456320, por
exemplo - é arredondado para o número de dígitos especificado.
Teclas Visor Observação
Pressione f e 4 14,8746  São exibidas 4 casas decimais
Pressione f e 1 14,9  É exibida uma casa decimal
 Não são exibidas casas decimais
Pressione f e 0 15,

Embora tenham sido especificadas nove casas decimais


Pressione f e 9 14,87456320 após f, apenas oito foram exibidas, uma vez que o visor
pode exibir apenas um total de 10 dígitos.
O formato de exibição padrão mais o número especificado de casas decimais permanecem em vigor
até que sejam alterados; eles não são redefinidos cada vez que a calculadora é ligada. No entanto, se

Pá gina 22
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a memória contínua for reiniciada, na próxima vez em que a calculadora for ligada, os números serão
exibidos no formato de exibição padrão, com duas casas decimais.
Se uma resposta calculada for muito pequena ou muito grande para ser exibida no formato de
exibição padrão, ele será alternado automaticamente para a notação científica. O visor volta para o
formato de exibição padrão para todos os números que podem ser nesse formato.
Notação científica (enter exponente)

A notação científica é utilizada para representar números muito grandes ou muito pequenos. Por
exemplo, se o número [10.000.000] [Enter] 10.000.000 [x] for digitado, o resultado apresentado no
visor será [1,000000 14], o que significa "um vezes dez elevado à décima-quarta potência" ou "1,00
com o indicador decimal movido catorze casas para a direita (o expoente é um número positivo)".
Digite este número pressionando [1] [EEX] [14] [Enter]. A tecla [EEX] significa "expoente de dez". Os
expoentes também podem ser números negativos para números muito pequenos. O número
0,000000000004 é exibido como [4,000000 -12] o que significa "quatro vezes dez elevado à décima-
segunda potência negativa" ou "4,0 com o indicador decimal movido 12 casas para a esquerda".
Digite este número pressionando [4] [EEX] [12] [CHS] [Enter].
Tecla de comutação, troca ou “swap” (Exchange key)

Esta tecla permite a troca de posição dos números inseridos nos registradores da calculadora. Por
exemplo, tecle 2 [Enter] 3. A pilha operacional possui o número 2 no registrador interno e o número
3 no registrador x que é o visor da máquina. Caso seja pressionada a tecla [] o cálculos realizado
será 2 dividido por 3 e a resposta será 0,6666.... Caso o cálculo desejado fosse 3 dividido por 2
bastaria pressionar [xy] para trocar a posição dos números na memória da máquina e
posteriormente pressionar a tecla [] para realizar a operação. A resposta apresentada seria 1,50.

Funções de Arredondamento de um número:


[PREFIX]

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Ao pressionar as teclas [f] e [prefix] o mostrador da calculadora irá exibir os 10 dígitos existentes na
mantissa (decimal) de um número por alguns instantes.
[RND] (Round)

Esta tecla arredonda um número na calculadora conforme o número de casas decimais apresentado
no visor da calculadora. Por exemplo, a operação 1/3 resulta em 1,333333.... Após ajustar a
quantidade de casas decimais desejada e pressionar a função [RND] o número será arredondado
para a quantidade de casas decimais ajustada. Por exemplo, ao ajustar a máquina para 3 casas
decimais - [f] [3] – e pressionar [f] [RND] o número será arredondado para 1,333 na memória da
calculadora. Assim, o número 1,3333....... passou para 1,3330000000...
[FRAC] (Fractional)

Esta função exclui a parte inteira de um número. Desta forma o número 236,56 após a execução
desta função será transformado em 0,56 sendo a parte inteira 256 eliminada do número. Pressione
236,56 [Enter] [g] [FRAC] o número no mostrador será 0,56.
Para recuperar o número original basta pressionar [g] [Lst x]
[INTG] (Integer)

Esta função exclui a parte fracionária de um número. Desta forma o número 236,56 após a
execução desta função será transformado em 236 sendo a parte fracionária 0,56 eliminada do
número. Pressione 236,56 [Enter] [g] [FRAC] o número no mostrador será 236.
Para recuperar o número original basta pressionar [g] [Lst x]
Troca de Sinal [CHS] (Change Sign)

Esta tecla é utilizada para a introdução de números negativos na calculadora ou para a troca de sinais
de respostas obtidas na realização de cálculos. Basta pressionar a tecla [CHS] e o visor irá apresentar
o número com sinal positivo (+) ou negativo (-).

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Inverso de um número [1/x]

Esta função calcula o inverso de um número exibido no mostrador da calculadora.

Raiz Quadrada de um número - [ √ x ]

A calculadora HP 12C realiza o cálculo direto da raiz quadrada de um número apresentado no


mostrador da calculadora. Desta forma basta digitar um número e solicitar a raiz quadrada teclando

[g][ √ x ]
Potenciação - [yx]

Esta tecla efetua o cálculo de potencias devendo ser informado inicialmente a base da potência e
posteriormente o expoente.
Para determinar 43 deve ser digitado: 4 [Enter] 3 [yx] o mostrador irá exibir a resposta 64.
Cálculo de raízes - [1/x] [yx]

Conforme exposto acima a calculadora HP 12C efetua de forma direta apenas o cálculo de uma raiz
quadrada, ou seja, índice 2. Entretanto, em alguns cálculos será necessária a determinação de raízes
com outros índices. Para o cálculo destas raízes serão utilizadas combinadamente as teclas [1/x] e
[yx].
5
Para o cálculo da √ 63 devemos observar que o cálculo a ser resolvido 63 1/5. Assim, deverá ser teclado
63 [Enter] 5 [1/x] [yx] e o mostrador irá exibir a resposta 2,2902 (mostrador ajustado para 4 casas
decimais)
Logaritmo Natural de um número - [LN]

A tecla [Ln] exibe o logarítmo natural de um número existente no mostrador da calculadora.


Corresponde ao cálculo de logaritmo na base “e”. Desta forma Ln = Loge.

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Para determinar um Ln de 8 deverá ser efetuado: 8 [g] [Ln] e será exibido a resposta 2,0794
(mostrador ajustado para 4 casas decimais)
Logaritmos em geral - [LN]  [LN]
Para o cálculo de logaritmos em uma base diferente de “ e” basta efetuar a troca da base para
logaritmos através da seguinte equação:
Lna
Logb a=
Lnb
Assim o Log35 será calculado digitando: 5 [g] [Ln] 3 [g] [Ln] [] e a resposta 1,4650 (mostrador
ajustado para 4 casas decimais)
Antilogaritmo de um logaritmo natural - [ex]

Conhecido o logaritmo natural (Ln) de um número, podemos determinar através desta função o
número ou logaritmando.
Dado um Ln = 1,791759469 qual foi o logaritmando, ou seja Ln x = 1,791759469.
Para determinar o valor de x bastar digitar 1,791759469 [g] [e x] a resposta será 6.
Variação Percentual

Uma variação de R$ 0,10 (dez centavos) é significativa?


Para a correta resposta desta indagação devemos analisar a variação relativa e não a variação
absoluta.
A variação absoluta é a diferença entre os valores, por exemplo:
R$ 56.350,60 – R$ 56.350,50 = R$ 0,10
R$ 0,20 – R$ 0,10 = R$ 0,10
Podemos observar que as variações absolutas em ambos os casos são iguais, entretanto possuem
significados totalmente diferentes.
Para a correta compreensão destas variações devemos verificar as variações relativas.
No primeiro exemplo, R$ 56.350,60 – R$ 56.350,50 = R$ 0,10 esta diferença representa uma
variação de valores de -0,0002% (dois décimos de milésimos porcento), o que não representa, neste
caso, uma variação significativa.
Entretanto, no segundo exemplo, R$ 0,20 – R$ 0,10 = R$ 0,10 esta diferença representa uma
variação de valores de -50% (cinqüenta porcento) e representa, neste caso, uma variação
extremamente significativa.

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Como seria a análise do aumento da taxa de desemprego, por exemplo. Imagine que ela saísse de
8% e fosse para 9%. Em termos absolutos a variação foi de 1%, e o governo iria anunciar que o
crescimento do desemprego foi baixo. Entretanto a variação percentual foi de 12,50%, um
crescimento bastante significativo.

Conversão de Unidades de Tempo

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Na matemática financeira é muito comum a realização de cálculos para a mudança de unidades de


medida de tempo, sem alterar o espaço temporal previsto contratualmente. Por exemplo, o espaço
de tempo de 1 ano equivale a 12 meses, 6 bimestres, 4 trimestres, 3 quadrimestres e 2 semestres ou
seja, o mesmo espaço de tempo pode ser mensurado em diferentes unidades.
As unidades de tempo comumente utilizadas nos cálculos financeiros são:
 Dia
 Mês
 Bimestre
 Trimestre
 Quadrimestre
 Semestre
 Ano
Para CONVERSÕES de prazo e taxas utilizamos o Calendário Comercial (mês com 30 dias e
ano com 360 dias).
Por exemplo, 60 dias equivalem a 2 meses, ou seja, 60/30 = 2 meses, não importando os meses a
que nos referimos.
Para CONTAGEM de prazos utilizamos o Calendário Civil (mês com 28, 29, 30 ou 31 dias e
o ano com 365 ou 366 dias)
Por exemplo, entre os dias 01 de Julho de 2012 e 31 de Setembro de 2012 temos 62 dias, ou seja,
devem ser contados os dias reais entre as datas, importando os meses com 28, 29, 30 ou 31 dias.
Entretanto, convertendo 62 dias em meses teremos: 62/30 = 2,0667 meses.
As relações básicas para conversão são:
Referência: 1 Ano 1 Semestre 1 Quadrimestre 1 Trimestre
Dias 360 180 120 90

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Meses 12 6 4 3
6
Bimestres 6 3 2 1,5
3
Trimestres 4 2 1,3333 1
1 7
Quadrimestres 3 1,5 1 0,75
4 8
Semestres 2 1 0,6667 0,5
2 5 9
Anos 1 0,5 0,3333 0,25
Observações:
Para a realização das conversões é necessária a solução de um cálculo de Regra de Três Simples.
1) 1 quadrimestre 4 meses
X quadrimestre 6 meses (1 semestre)
6
6 ¿ 1=X ¿ 4 ⇒ X= 4 = 1,5 quadrimestres
2) 1 ano 2 semestres
X ano 1 semestre
1
1 ¿ 1=X ¿ 2 ⇒ X= 2 = 0,5 anos
3) 1 trimestre 3 meses
X trimestre 4 meses (1 quadrimestre)
4
1 ¿ 4=X ¿ 3 ⇒ X= 3 = 1,3333 trimestres
4) 1 semestre 6 meses
X semestre 4 meses (1 quadrimestre)
4
1 ¿ 4=X ¿ 6 ⇒ X= 6 = 0,6667 semestres
5) 1 ano 12 meses
X ano 4 meses (1 quadrimestre)
4
1 ¿ 4=X ¿ 12 ⇒ X = 12 = 0,3333 ano
6) 1 bimestre 2 meses
X bimestres 3 meses (1 trimestre)
3
1 ¿ 3=X ¿ 2 ⇒ X= 2 = 1,5 bimestres
7) 1 quadrimestre 4 meses
X quadrimestre 3 meses (1 trimestre)
3
1 ¿ 3=X ¿ 4 ⇒ X= 4 = 0,75 quadrimestres
8) 1 semestre 2 trimestres
X semestre 1 trimestre

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1
1 ¿ 1=X ¿ 2 ⇒ X= 2 = 0,5 semestres
9) 1 ano 4 trimestres
X ano 1 trimestre
1
1 ¿ 1=X ¿ 4 ⇒ X= 4 = 0,25 anos

Referência: 1 Bimestre 1 Mês 1 Dia


Dias 60 30 1
10
Meses 2 1 0,0333
5 11
Bimestres 1 0,5 0,0167
1 6 12
Trimestres 0,6667 0,3333 0,0111
2 7 13
Quadrimestres 0,5 0,25 0,0083
3 8 14
Semestres 0,3333 0,16667 0,0056
4 9 15
Anos 0,1667 0,0833 0,0028
Observações:
1) 1 trimestre 1,5 bimestres
X trimestre 1 bimestre
1
1 ¿ 1=X ¿ 1,5 ⇒ X = 1,5 = 0,6667 trimestres

2) 1 quadrimestre 2 bimestres
X quadrimestre 1 bimestre
1
1 ¿ 1=X ¿ 2 ⇒ X= 2 = 0,5 quadrimestres
3) 1 semestre 3 bimestres
X semestre 1 bimestre
1
1 ¿ 1=X ¿ 3 ⇒ X= 3 = 0,3333 semestres
4) 1 ano 6 bimestres
X ano 1 bimestre
1
1 ¿ 1=X ¿ 6 ⇒ X= 6 = 0,1667 anos
5) 1 bimestre 2 meses
X bimestres 1 mês
1
1 ¿ 1=X ¿ 2 ⇒ X= 2 = 0,5 bimestre
6) 1 trimestre 3 meses
X trimestres 1 mês

Pá gina 30
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1
1 ¿ 1=X ¿ 3 ⇒ X= 3 = 0,3333 trimestres
7) 1 quadrimestre 4 meses
X quadrimestre 1 mês
1
1 ¿ 1=X ¿ 4 ⇒ X= 4 = 0,25 quadrimestres
8) 1 semestre 6 meses
X semestre 1 mês
1
1 ¿ 1=X ¿ 6 ⇒ X= 6 = 0,1667 semestres
9) 1 ano 12 meses
X ano 1 mês
1
1 ¿ 1=X ¿ 12 ⇒ X = 12 = 0,0833 anos
10) 1 mês 30 dias
X mês 1 dia
1
1 ¿ 1=X ¿ 30 ⇒ X = 30 = 0,0333 meses
11) 1 bimestre 60 dias
X bimestres 1 dia
1
1 ¿ 1=X ¿ 60 ⇒ X = 60 = 0,0167 bimestre
12) 1 trimestre 90 dias
X trimestres 1 dia
1
1 ¿ 1=X ¿ 90 ⇒ X = 90 = 0,0111 trimestres
13) 1 quadrimestre 120 dias
X quadrimestre 1 dia
1
1 ¿ 1=X ¿ 120 ⇒ X = 120 = 0,0083 quadrimestres
14) 1 semestre 180 dias
X semestre 1 dia
1
1 ¿ 1=X ¿ 180 ⇒ X = 180 = 0,0056 semestres
15) 1 ano 360 dias
X ano 1 dia
1
1 ¿ 1=X ¿ 360 ⇒ X = 360 = 0,0028 anos

Pá gina 31
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Vamos praticar!!!!

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01) Para praticar com sua calculadora (de preferência financeira), realize os cálculos abaixo.
Lembre-se:
 Primeiro: Potências ou raízes ou logaritmos;
 Segundo: Multiplicações ou divisões;
 Terceiro e Final: Adições ou subtrações.
Além disto, você deverá resolver antes as operações entre parênteses ( ), colchetes [ ] e
chave { } nesta ordem. Uma dica para a correta resolução dos exercícios abaixo é reescrevê-lo,
obedecendo a correta colocação matemática.
Por exemplo, a equação (4x5+1/(8+6/3)x3)+9 corresponde a:

4 x 5+1 20+1 21 21
+9= +9= +9= +9=0 ,70+9=9 , 70
( 6
( 8+ )x 3
3 )
(8+2 )x 3 10 x 3 30

Agora é com você!


1) 147 + 220 - 440 + 1020 - 200
2) 277 - 2 + 458 - 7598 + 7
3) (5 x 10 x 40 / 20) / (30 x 2)
4) ((75 x 12 / 4 x 5) x 7) / 4
5) 32 +7 / 5 - 3 + 4 / (5 x 3)
6) 72 x 7 x 8 / 4 - 1 + 3 / 8
7) (47 - 8) / 7 x (5 + 4) - 8 / (2 x 3)
8) [2 x (73 - 4 x 2) + 5] / [34 - (78 x 4 - 1) / 3]

Pá gina 32
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9) [5 / {12 + (54 - 3 x 5)} x 7] - 2


10) [20 + 4 x (3 - 2 + 5 / 3)] x [28 / (4 - 7)]

02) Calcular as seguintes potências:

Potenciação - [yx]

1) 23 2) 34 3) 64 4) 53 5) 56

6) 102 7) 105 8) 109 9) 1010 10) 112

11) 918 12) 0,54 13) 0,332 14) 1,53 15) 1,754

16) 1,0312 17) 1,096 18) 1,8024 19) 1,0752 20) 1,0003360

21) 1,0011365 22) 21 23) 22 24) 23 25) 24

26) 25 27) 26 28) 27 29) 28 30) 29

31) 210 32) –24 33) –(2)4 34) (-2)4 35) 20,75

36) 70,90 37) 300,09 38) 100,5 39) 1000,5 40) 40,5

41) 40,2 42) 1,330,75 43) 1,701,25 44) 1,090,35 45) 20,1

46) 60,009 47) 15-3 48) 21-9 49) 98-0,98 50) 50-9

03) Calcular as seguintes raízes:

Cálculo de raízes - [1/x] [yx]

Pá gina 33
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1) X3=9 2) X5=25 3) X3=27 4) X4=256 5) X2=1,5

6) X3=1,5 7) X4=1,5 8) X6=1,5 9) X12=1,5 10) X360=1,5

11) X2=1,95 12) X3=1,95 13) X4=1,95 14) X6=1,95 15) X12=1,95

16) X360=1,95 17) X2=1,035 18) X3=1,035 19) X4=1,035 20) X6=1,035

21) X12=1,035 22) X360=1,035 23) X-2=7 24) X1/2=7 25) X-9=88

26) X1/9=88 27) X1/3=9 28) X1/2=8 29) X1/5=25 30) X1/9=81

4 7 5
31) √ 25 32) √ 25 33) √ 25 34) √ 0,25 35) √ 0,25
7 3 4 6
36) √ 33 37) √2 38) √2 39) √2 40) √2

12 360 3 4
41) √2 42) √2 43) √ 1,75 44) √ 1,75 45) √ 1,75
6 12 360 3
46) √ 1,75 47) √ 1,75 48) √1,75 49) √−12 50) √ 1,752

04) Calcular os seguintes logaritmos:

Lna
Logb a=
Lnb Logaritmo Natural de um número - [LN]

1) 2x=8 2) 3 x =27 3) 29 x =1 4) 56 x =1 5) 35 x =35

6) 78 x =78 7) 12,9 x =12,9 8) 3 x =0 9) 9 x =0 10) –5 x =0

11) –77 x =0 12) 33 x =4 13) 91 x =6,7 14) 12,3 x =6 15) 65,09 x =12

16) 120 x =240 17) 1,33 x =2 18) 1,009x =1,9 19) 1,0005 x =3 20) 6 x =7

Pá gina 34
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21) log2,718281 4 22) log2,718281 56 23) log2,718281 7 24) log2,718281 10 25) log2,718281 35,6

26) log2,7182 12,9 27) loge 4 28) loge 56 29) loge 7 30) loge 10

31) loge 35,6 32) loge 21 33) loge 96 34) loge 1,98 35) loge –57

36) loge -5 37) Ln 4 38) Ln 56 39) Ln 7 40) Ln 10

41) Ln 35,6 42) Ln 21 43) Ln –57 44) Ln –5 45) Ln 1,33

46) Ln 2 47) Ln 1,009 48) Ln 1,98 49) Ln 2,1 50) Ln 1

05) Agora que você já está “craque” no uso dos recursos de sua calculadora, vamos resolver
algumas expressões algébricas. Para tanto, foi definida uma equação padrão e, em uma tabela, serão
fornecidos os valores das variáveis desta equação. Caberá a você completar o quadro através da
resolução da equação padrão.
Equação padrão 1:

A=B(1+C)

Exemplo:
Supondo que B = 120 e C = 0,50. Substituindo na equação acima teremos:
A = 120 ( 1 + 0,50 )
A = 120 x 1,50
0 que resulta em A= 180
Agora, você deve resolver conforme a tabela de variáveis:
Item A B C
1 ? 500 2
2 ? 890 9
3 ? 1.200 1
4 ? 5.600 0,90
5 ? 700 -0,50
6 ? 50.000 1,30
7 ? 1.980 -0,33
8 ? 560,20 0,045
9 ? 1.098,77 -0,09

Pá gina 35
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10 ? 700,90 0,77
11 100 200 ?
12 1 100 ?
13 2.000.000 2 ?
14 450 520 ?
15 600 400 ?
16 1.250 890 ?
17 908,90 1.234,09 ?
18 452 904 ?
19 0,00 500 ?
20 560 0,00 ?
21 700 ? 0,20
22 908,71 ? 0,42
23 390 ? 0,50
24 5.600 ? 1,00
25 -871 ? -0,58
26 5.678,09 ? 5
27 1.090.800 ? 1,00054
28 567,45 ? 1,3345
29 -900 ? 1,0568
30 870,90 ? 1,0323

Equação padrão 2:

A = B ( 1 + C.D )
Obs. C.D significa C vezes D (a multiplicação é representada através de um ponto .)

Exemplo 1)
Supondo B = 500, C = 0,20 e D = 3, tem-se a seguinte equação:
A = 500 ( 1 + 0,20.3 )
Como você já sabe, primeiro os parênteses, e dentro destes primeiro a multiplicação/divisão e
posteriormente a adição/subtração. Assim temos:
A = 500 ( 1 + 0,60 )
A = 500.1,60
A = 800,00

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Exemplo 2)
Supondo A = 500, C = 0,20 e D = 3, tem-se a seguinte expressão:
500 = B ( 1 + 0,20.3 )
500 = B ( 1 + 0,60 )
500 = B 1,60
500
=B
1 , 60
B = 312,50

Exemplo 3)
Supondo A = 500, B = 200 e D = 3, tem-se a seguinte expressão:
500 = 200 ( 1 + C.3 )
500
=1+3C
200
2,50 = 1 + 3C
2,50 – 1 = 3C
1,50 = 3C
1 ,50
C=
3
C = 0,50

Item A B C D
1 ? 100 2 5
2 ? 2.000 2,5 10
3 ? 5.600 0,33 12
4 ? 13.000 0,50 6
5 ? 19.890 0,90 4
6 ? 1.289,89 0,0005 360
7 ? 8.905,80 0,0065 180
8 ? 589,50 0,075 0,6667
9 ? -131,90 0,012 0,75
10 ? 1.000.000 0,00001 360
11 200 100 ? 6
12 5.000 4.300 ? 3
13 10.000 8.900 ? 1,75
14 980 789,32 ? 1,33

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15 325 200,30 ? 0,25


16 123,23 23,23 ? 0,75
17 890,56 1.600 ? 3
18 1.235,78 2.470 ? 4
19 1,10 1,05 ? 2
20 0,90 0,30 ? 1
21 300 ? 1 12
22 120 ? 2 1
23 3.000 ? 0,75 0,75
24 960 ? 1,35 3
25 546,30 ? 1,99 0,45
26 -233,20 ? 0,21 0,6667
27 900 ? 0,95 0,21
28 560,91 ? -0,35 0,35
29 12,10 ? -1,20 0,0045
30 1,05 ? 0,005 360
31 500 500 2 ?
32 890 3.000 0,00035 ?
33 1.200 1.200 0,45 ?
34 5.600 11.200 0,50 ?
35 700 500 0,02 ?
36 50.000 10.000 0,045 ?
37 1.980 980 0,025 ?
38 560,20 435,32 0,0001 ?
39 1.098,77 903,09 1 ?
40 700,90 560,20 0,23 ?

Equação padrão 3:

A=B(1+C)D

Exemplo 1)
Supondo B = 500, C = 0,10 e D = 3, tem-se a seguinte expressão:
A = 500 ( 1 + 0,10 )3
A = 500.1,103
A = 500.1,331000
A = 665,50
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Exemplo 2)
Supondo A = 500, C = 0,10 e D = 3, tem-se a seguinte expressão:
500 = B ( 1 + 0,10 )3
500 = B . 1,103
500 = B .1,331000
500
B=
1,331
B = 375,6574

Exemplo 3)
Supondo A = 1.000, B = 500 e D = 3, tem-se a seguinte expressão:
1.000 = 500 ( 1 + C )3
1 . 000
=(1+C )3
500
2 = ( 1 + C )3
Para a solução desta expressão basta extrair a raíz 3 (cúbica) de ambos os membros da igualdade.
Assim:

√ 2=√(1+c)3
3 3

1,2259 = 1 + C
1,2259 – 1 = C
C = 0,2259

Exemplo 4)
Supondo A = 800, B = 250 e C = 0,10 , tem-se a seguinte expressão:
800 = 250 ( 1 + 0,10 )D
800 = 250 ( 1,10 )D
800
=1,10 D
250
3,20 = 1,10D
A solução desta expressão implica no cálculo de um logaritmo, desta forma:
Log1,103,20 = D
Para a determinação do logaritmo em uma calculadora deveremos utilizar a função de Logaritmo
Natural [Ln]. Portanto:
Ln 3,2 1, 1632
Log1 , 10 3,2= =
Ln 1,10 0, 0953

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D = 12,2038
Item A B C D
1 ? 100 2 5
2 ? 2.000 2,5 10
3 ? 5.600 0,33 12
4 ? 13.000 0,50 6
5 ? 19.890 0,90 4
6 ? 1.289,89 0,0005 360
7 ? 8.905,80 0,0065 180
8 ? 589,50 0,075 0,6667
9 ? -131,90 0,012 0,75
10 ? 1.000.000 0,00001 360
11 200 100 ? 6
12 5.000 4.300 ? 3
13 10.000 8.900 ? 1,75
14 980 789,32 ? 1,33
15 325 200,30 ? 0,25
16 123,23 23,23 ? 0,75
17 890,56 1.600 ? 3
18 1.235,78 2.470 ? 4
19 1,10 1,05 ? 2
20 0,90 0,30 ? 1
21 300 ? 1 12
22 120 ? 2 1
23 3.000 ? 0,75 0,75
24 960 ? 1,35 3
25 546,30 ? 1,99 0,45
26 -233,20 ? 0,21 0,6667
27 900 ? 0,95 0,21
28 560,91 ? -0,35 0,35
29 12,10 ? -1,20 0,0045
30 1,05 ? 0,005 360
31 500 500 2 ?
32 890 3.000 0,00035 ?
33 1.200 1.200 0,45 ?

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34 5.600 11.200 0,50 ?


35 700 500 0,02 ?
36 50.000 10.000 0,045 ?
37 1.980 980 0,025 ?
38 560,20 435,32 0,0001 ?
39 1.098,77 903,09 1 ?
40 700,90 560,20 0,23 ?

06) Completar o quadro abaixo realizando as devidas conversões. Para tanto considerar:
- Para conversões de prazo e taxas utilizamos o Calendário Comercial (mês com 30 dias e ano
com 360 dias)
- Para contagem de prazos utilizamos o Calendário Civil (mês com 28, 29, 30 ou 31 dias e o ano
com 365 ou 366 dias)
Bimes- Trimes- Quadri- Semes-
Base Dias Meses Anos
tres tres mestres tres
1 dia
1 mês
1 bimestre
1 trimestre
1 quadrimestre
1 semestre
1 ano
15 dias
99 dias
17 meses
3,75 meses
2,3 bimestres
9 bimestres
3 trimestres
2,22 trimestres
10 quadrim.
0,75 quadrim.
6 semestres
7,8 sem.

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07) Ajuste os prazos abaixo para ___Anos ___Meses ___Dias.


Lembre que a fração de DIA deve ser arredondada para o próximo inteiro.
Exemplos:
a) 2,5 anos = 2 anos e 6 meses. (Cuidado! Está errado responder 2 anos e 5 meses. Lembre que
0,5 ano – meio ano – equivale a 6 meses).

b) 6,3824 quadrimestres
Passo a passo teremos:
Para facilitar vamos ajustar para meses > 6,3824 x 4 = 25,5296 meses.
Agora vamos ajustar para ano: 25,5296 / 12 = 2,1275 anos. Assim temos 2 anos inteiros.
Resta 0,1275 ano, que será ajustado para meses > 0,1275 x 12 = 1,5296 meses. Assim temos 1 mês
inteiro.
Finalmente vamos ajustar 0,5296 mês para dia > 0,5296 x 30 = 15,8880. Como resultou em fração
de dia vamos arredondar para o próximo inteiro, ou seja, 16 dias.
Resposta: 6,3824 quadrimestres = 2 anos 1 mês e 16 dias.
Observe os outros exemplos

c) 3,75 semestres
Para facilitar vamos ajustar para meses > 3,75 x 6 = 22,50 meses.
Agora vamos ajustar para ano: 22,50 / 12 = 1,8750 anos. Assim temos 1 ano inteiro.
Resta 0,8750 ano, que será ajustado para meses > 0,8750 x 12 = 10,50 meses. Assim temos 10
meses inteiros.
Finalmente vamos ajustar 0,50 mês para dia > 0,50 x 30 = 15 dias.
Resposta: 3,75 semestres = 1 ano 10 meses e 15 dias

d) 8,3747 quadrimestres
Para facilitar vamos ajustar para meses > 8,3747 x 4 = 33,4988 meses.
Agora vamos ajustar para ano: 33,4988 / 12 = 2,7916 anos. Assim temos 2 anos inteiros.
Resta 0,7916 ano, que será ajustado para meses > 0,7916 x 12 = 9,4988 meses. Assim temos 9
meses inteiros.
Finalmente vamos ajustar 0,4988 mês para dia > 0,4988 x 30 = 14,9640 dias. Como resultou em
fração de dia vamos arredondar para o próximo inteiro, ou seja, 15 dias.
Resposta: 8,3747 quadrimestres = 2 anos 9 meses e 15 dias.

e) 18,2132 bimestres

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Para facilitar vamos ajustar para meses > 18,2132 x 2 = 36,4264 meses.
Agora vamos ajustar para ano: 36,4264 / 12 = 3,0355 anos. Assim temos 3 anos inteiros.
Resta 0,0355 ano, que será ajustado para meses > 0,0355 x 12 = 0,4264 mês. Agora temos 0 – zero
– meses inteiros. Portanto vamos ajustar para dia.
Finalmente vamos ajustar 0,4264 mês para dia > 0,4264 x 30 = 12,7920 dias. Como resultou em
fração de dia vamos arredondar para o próximo inteiro, ou seja, 13 dias.
Resposta: 18,2132 bimestres = 36,4264 meses = 3 anos e 13 dias.

Expresse os prazos abaixo em xx anos xx meses e xx dias, conforme os exemplos acima:


a) 0,75 anos;
b) 3,18 semestres;
c) 1480 dias;
d) 0,6754 quadrimestres;
e) 18,3322 trimestres;
f) 8,65 meses;
g) 2,0759 anos.

Respostas dos Exercícios Propostos

Exercício 01:
1 747,0000 6 1.007,3750
2 -6.858,0000 7 48,8095
3 1,6667 8 -1,9378
4 1.968,7500 9 -1,3137
5 30,6667 10 -286,2222

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Exercício 02:
1 8,0000 26 32,0000
2 81,0000 27 64,0000
3 1.296,0000 28 128,0000
4 125,0000 29 256,0000
5 15.625,0000 30 512,0000
6 100,0000 31 1.024,0000
7 100.000,0000 32 -16,0000
8 1.000.000.000,0000 33 -16,0000
9 10.000.000.000,0000 34 16,0000
10 121,0000 35 1,6818
150.094.635.296.999.000,0000 Ou
11 1,5009 17 = 1,5009x10^17 (notação 36 5,7622
científica)
12 0,0625 37 1,3581
13 0,1089 38 3,1623
14 3,3750 39 10,0000
15 9,3789 40 2,0000
16 1,4258 41 1,3195
17 1,6771 42 1,2385
18 1.338.258,8451 43 1,9412
19 1,1556 44 1,0306
20 1,1140 45 1,0718
21 1,4937 46 1,0163
22 2,0000 47 0,0003
0,0000000000012590017894878900 Ou
23 4,0000 48 1,2590 -12 = 1,2590x10^ -12 (notação
científica)
24 8,0000 49 0,0112
0,0000000000000005120000000000 Ou
25 16,0000 50 5,1200 -16 = 5,1200x10^ -16
(notação científica)

Exercício 03:
1 2,0801 26 316.478.381.828.866.000,0000 Ou
Pá gina 44
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3,1648 17 = 3,1648x10^17 (notação


científica)
2 1,9037 27 729,0000
3 3,0000 28 64,0000
4 4,0000 29 9.765.625,0000
150.094.635.296.999.000,0000 Ou
5 1,2247 30 1,5009 17 = 1,5009x10^17 (notação
científica)
6 1,1447 31 5,0000
7 1,1067 32 2,2361
8 1,0699 33 1,5838
9 1,0344 34 0,5000
10 1,0011 35 0,7579
11 1,3964 36 1,6479
12 1,2493 37 1,4142
13 1,1817 38 1,2599
14 1,1177 39 1,1892
15 1,0572 40 1,1225
16 1,0019 41 1,0595
17 1,0173 42 1,0019
18 1,0115 43 1,3229
19 1,0086 44 1,2051
20 1,0058 45 1,1502
21 1,0029 46 1,0978
22 1,0001 47 1,0477
23 0,3780 48 1,0016
Não Existe Resposta para este cálculo
24 49,0000 49
em Números Reais!
25 0,6081 50 1,2055

Exercício 04:
1 3,0000 26 2,5572
2 3,0000 27 1,3863
3 0,0000 28 4,0254
4 0,0000 29 1,9459

Pá gina 45
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5 1,0000 30 2,3026
6 1,0000 31 3,5723
7 1,0000 32 3,0445
Não existe o logaritmo do número
8 33 4,5643
Zero!
Não existe o logaritmo do número
9 34 0,6831
Zero!
Não existe resposta. A base do
Não existe o logaritmo do número
10 35 logaritmo é positiva e o logaritmando é
Zero!
negativo.
Não existe resposta. A base do
Não existe o logaritmo do número
11 36 logaritmo é positiva e o logaritmando é
Zero!
negativo.
12 0,3965 37 1,3863
13 0,4217 38 4,0254
14 0,7140 39 1,9459
15 0,5951 40 2,3026
16 1,1448 41 3,5723
17 2,4306 42 3,0445
Não existe resposta. A base do
18 71,6375 43 logaritmo é positiva e o logaritmando é
negativo.
Não existe resposta. A base do
19 2.197,7738 44 logaritmo é positiva e o logaritmando é
negativo.
20 1,0860 45 0,2852
21 1,3863 46 0,6931
22 4,0254 47 0,0090
23 1,9459 48 0,6831
24 2,3026 49 0,7419
25 3,5723 50 0,0000

Exercício 05:
Equação Padrão 1: A=B(1+C)

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Item A B C
1 1.500,00 500,00 2,00000
2 8.900,00 890,00 9,00000
3 2.400,00 1.200,00 1,00000
4 10.640,00 5.600,00 0,90000
5 350,00 700,00 -0,50000
6 115.000,00 50.000,00 1,30000
7 1.326,60 1.980,00 -0,33000
8 585,41 560,20 0,04500
9 999,88 1.098,77 -0,09000
10 1.240,59 700,90 0,77000
11 100,00 200,00 -0,50000
12 1,00 100,00 -0,99000
13 2.000.000,00 2,00 999.999,00000
14 450,00 520,00 -0,13462
15 600,00 400,00 0,50000
16 1.250,00 890,00 0,40449
17 908,90 1.234,09 -0,26351
18 452,00 904,00 -0,50000
19 0,00 500,00 -1,00000
20 560,00 0,00 Não existe resp.
21 700,00 583,33 0,20000
22 908,71 639,94 0,42000
23 390,00 260,00 0,50000
24 5.600,00 2.800,00 1,00000
25 -871,00 -2.073,81 -0,58000
26 5.678,09 946,35 5,00000
27 1.090.800,00 545.252,78 1,00054
28 567,45 243,07 1,33450
29 -900,00 -437,57 1,05680
30 870,90 428,53 1,03230

Equação Padrão 2: A = B ( 1 + C.D )

Pá gina 47
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

Item A B C D
1 1.100,00 100,00 2,00000 5,00000
2 52.000,00 2.000,00 2,50000 10,00000
3 27.776,00 5.600,00 0,33000 12,00000
4 52.000,00 13.000,00 0,50000 6,00000
5 91.494,00 19.890,00 0,90000 4,00000
6 1.522,07 1.289,89 0,00050 360,00000
7 19.325,59 8.905,80 0,00650 180,00000
8 618,98 589,50 0,07500 0,66670
9 -133,09 -131,90 0,01200 0,75000
10 1.003.600,00 1.000.000,00 0,00001 360,00000
11 200,00 100,00 0,16667 6,00000
12 5.000,00 4.300,00 0,05426 3,00000
13 10.000,00 8.900,00 0,07063 1,75000
14 980,00 789,32 0,18164 1,33000
15 325,00 200,30 2,49026 0,25000
16 123,23 23,23 5,73970 0,75000
17 890,56 1.600,00 -0,14780 3,00000
18 1.235,78 2.470,00 -0,12492 4,00000
19 1,10 1,05 0,02381 2,00000
20 0,90 0,30 2,00000 1,00000
21 300,00 23,08 1,00000 12,00000
22 120,00 40,00 2,00000 1,00000
23 3.000,00 1.920,00 0,75000 0,75000
24 960,00 190,10 1,35000 3,00000
25 546,30 288,21 1,99000 0,45000
26 -233,20 -204,56 0,21000 0,66670
27 900,00 750,31 0,95000 0,21000
28 560,91 639,21 -0,35000 0,35000
29 12,10 12,17 -1,20000 0,00450
30 1,05 0,38 0,00500 360,00000
31 500,00 500,00 2,00000 0,00000
32 890,00 3.000,00 0,00035 -2.009,52381
33 1.200,00 1.200,00 0,45000 0,00000
34 5.600,00 11.200,00 0,50000 -1,00000

Pá gina 48
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35 700,00 500,00 0,02000 20,00000


36 50.000,00 10.000,00 0,04500 88,88889
37 1.980,00 980,00 0,02500 40,81633
38 560,20 435,32 0,00010 2.868,69429
39 1.098,77 903,09 1,00000 0,21668
40 700,90 560,20 0,23000 1,09200

Equação Padrão 3: A = B ( 1 + C )D

Item A B C D
1 24.300,00 100,00 2,00000 5,00000
2 551.709.470,7 2.000,00 2,50000 10,00000
3 171.556,71 5.600,00 0,33000 12,00000
4 148.078,13 13.000,00 0,50000 6,00000
5 259.208,47 19.890,00 0,90000 4,00000
6 1.544,21 1.289,89 0,00050 360,00000
7 28.585,99 8.905,80 0,00650 180,00000
8 618,62 589,50 0,07500 0,66670
9 -133,09 -131,90 0,01200 0,75000
10 1.003.606,47 1.000.000,00 0,00001 360,00000
11 200,00 100,00 0,12246 6,00000
12 5.000,00 4.300,00 0,05156 3,00000
13 10.000,00 8.900,00 0,06886 1,75000
14 980,00 789,32 0,17667 1,33000
15 325,00 200,30 5,93122 0,25000
16 123,23 23,23 8,25173 0,75000
17 890,56 1.600,00 -0,17741 3,00000
18 1.235,78 2.470,00 -0,15897 4,00000
19 1,10 1,05 0,02353 2,00000
20 0,90 0,30 2,00000 1,00000
21 300,00 0,07 1,00000 12,00000
22 120,00 40,00 2,00000 1,00000
23 3.000,00 1.971,71 0,75000 0,75000
24 960,00 73,97 1,35000 3,00000

Pá gina 49
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25 546,30 333,72 1,99000 0,45000


26 -233,20 -205,37 0,21000 0,66670
27 900,00 782,23 0,95000 0,21000
28 560,91 652,19 -0,35000 0,35000
29 12,10 Não há resp. -1,20000 0,00450
30 1,05 0,17 0,00500 360,00000
31 500,00 500,00 2,00000 0,00000
32 890,00 3.000,00 0,00035 -3.472,45355
33 1.200,00 1.200,00 0,45000 0,00000
34 5.600,00 11.200,00 0,50000 -1,70951
35 700,00 500,00 0,02000 16,99129
36 50.000,00 10.000,00 0,04500 36,56410
37 1.980,00 980,00 0,02500 28,48218
38 560,20 435,32 0,00010 2.522,25080
39 1.098,77 903,09 1,00000 0,28295
40 700,90 560,20 0,23000 1,08240

Pá gina 50
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Exercício 06
Para estes cálculos devemos utilizar o Calendário Comercial: Mês com 30 dias e o Ano com 360 dias.
Base Dias Meses Bimestres Trimestres Quadrimestres Semestres Anos
1 dia 1,0000 0,0333 0,0167 0,0111 0,0083 0,0056 0,0028
1 mês 30,0000 1,0000 0,5000 0,3333 0,2500 0,1667 0,0833
1 bimestre 60,0000 2,0000 1,0000 0,6667 0,5000 0,3333 0,1667
1 trimestre 90,0000 3,0000 1,5000 1,0000 0,7500 0,5000 0,2500
1 quadrimestre 120,0000 4,0000 2,0000 1,3333 1,0000 0,6667 0,3333
1 semestre 180,0000 6,0000 3,0000 2,0000 1,5000 1,0000 0,5000
1 ano 360,0000 12,0000 6,0000 4,0000 3,0000 2,0000 1,0000
15 dias 15,0000 0,5000 0,2500 0,1667 0,1250 0,0833 0,0417
99 dias 99,0000 3,3000 1,6500 1,1000 0,8250 0,5500 0,2750
17 meses 510,0000 17,0000 8,5000 5,6667 4,2500 2,8333 1,4167
3,75 meses 112,5000 3,7500 1,8750 1,2500 0,9375 0,6250 0,3125
2,3 bimestres 138,0000 4,6000 2,3000 1,5333 1,1500 0,7667 0,3833
9 bimestres 540,0000 18,0000 9,0000 6,0000 4,5000 3,0000 1,5000
3 trimestres 270,0000 9,0000 4,5000 3,0000 2,2500 1,5000 0,7500
2,22 trimestres 199,8000 6,6600 3,3300 2,2200 1,6650 1,1100 0,5550
10 quadrimest. 1.200 40,0000 20,0000 13,3333 10,0000 6,6667 3,3333
0,75 quadrim. 90,0000 3,0000 1,5000 1,0000 0,7500 0,5000 0,2500
6 semestres 1.080 36,0000 18,0000 12,0000 9,0000 6,0000 3,0000
7,8 semestres 1.404 46,8000 23,4000 15,6000 11,7000 7,8000 3,9000

Pá gina 51
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

Pá gina 52
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

Exercício 07:
a) 9 meses;
b) 1 ano 7 meses 3 dias (arredondando os dias);
c) 4 anos 1 mês 10 dias;
d) 2 meses 22 dias (arredondando os dias);
e) 4 anos 6 meses 30 dias (arredondando os dias), ou seja, 4 anos e 7 meses;
f) 8 meses 20 dias;
g) 2 anos 28 dias (arredondando os dias).

Pá gina 53
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MATEMÁTICA FINANCEIRA

“...
- O que o senhor deseja? – perguntou a velha em tom severo, entrando no quarto e como
antes postando-se bem diante dele para fitá-lo de frente no rosto.
- Trouxe isso para penhorar, veja! – E tirou do bolso um velho relógio de algibeira, chato e de
prata. Tinha um globo gravado no fundo. E a corrente de aço.
- Mas acontece que o empréstimo anterior já venceu. Faz três dias que venceu.
- Eu vou lhe pagar os juros par mais um mês: espere um pouco.
- Ora, meu caro, depende da minha boa vontade de esperar ou ir logo vendendo o seu objeto.
- A senhora me dá um bom dinheiro pelo relógio, Aliena Ivánovna?
- O senhor me traz uma coisa imprestável, meu caro, não vou dar nada, convenha que não
vale a pena. Da última vez eu lhe dei duas notinhas pelo seu anel, e dava para comprá-lo
novinho no joalheiro por um rublo e meio.
- Dê-me uns quatro rublos, eu vou resgatá-lo, foi do meu pai. Brevemente vou receber
dinheiro.
- Um rublo e meio, e descontando os juros, se quiser.
- Um rublo e meio! – exclamou o jovem.
- Se quiser. - E a velha lhe devolveu o relógio. O jovem o recebeu e ficou tão zangado que fez
menção de sair; mas pensou melhor, lembrando-se que não tinha mais aonde ir e que estava
ali por outro motivo.
A velha meteu a mão no bolso a fim de tirar as chaves e foi para o outro quarto atrás da
cortina. Sozinho no centro do quarto, o jovem ficou de ouvido atento, tomado de curiosidade e
refletindo. Dava para ouvi-la abrindo a cômoda. “Pelo visto é a gaveta de cima – refletiu ele. –
Quer dizer que é no bolso direito que ela guarda as chaves... Todas num molho só, com argola
de aço... E tem uma maior que as outras, três vezes maior, com palhetão dentado que essa
Pá gina 54
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

não é da cômoda... Logo, existe mais algum porta-jóias, ou um bauzinho. Isso que é curioso.
Os bauzinhos sempre têm esses tipo de chave... Pensando bem, como tudo isso é vil...”
A velha voltou.
- Ai esta meu caro: já que os juros são de dez copeques por rublo ao mês, por um rublo e meio
cabe-lhe o desconto de quinze copeques por um mês adiantado. E por aqueles dois rublos
atrasados ainda tenho de lhe descontar vinte copeques de acordo com o mesmo cálculo. Isso
significa que ao todo são trinta e cinco copeques. Agora lhe cabe receber o total de um rublo e
quinze copeques pelo relógio. Aqui está, receba.
- Como? Então agora é um rublo e quinze copeques?
- Exatamente.
O jovem não discutiu e recebeu o dinheiro. Ficou olhando para a velha, sem pressa de sair,
como se ainda quisesse dizer ou fazer alguma coisa, mas era como se ele mesmo não soubesse
precisamente o quê...
- Aliena Ivánovna, é possível que por esses dias eu ainda lhe traga um objeto... de prata, coisa
boa... uma cigarreira... que um amigo vai me devolver... – Perturbou-se e calou.
- Na ocasião falaremos disso, meu caro.
...”

“CRIME E CASTIGO”

Fiódor Dostoievski

Em 1866

Pá gina 55
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

Introdução
A função fundamental da Matemática Financeira é regular os contratos em que as transações
não são liquidadas à vista.
Assim, o campo de aplicação da Matemática Financeira é extremamente amplo, e encontra
aplicações desde o orçamento familiar até a análise de grandes projetos industriais, como, por
exemplo, a construção de uma fábrica ou mesmo de uma missão espacial!
Os cálculos financeiros são decorrentes do reconhecimento que o valor dinheiro não é
constante no tempo. Desta forma, o valor do dinheiro sofre variações – para cima e para
baixo – no decorrer do tempo. Vários são os fatores que atuam para esta depreciação ou
apreciação. O fenômeno da inflação como um agente depreciador do valor do dinheiro é
familiar a muitas economias, sendo que o Brasil ainda trava uma grande batalha contra o
“dragão da inflação”. Contrário ao processo de inflação a deflação causa uma apreciação ou
valorização do dinheiro, na medida em que aumenta o seu poder de compra.
Não somente estes processos causam a variação do dinheiro no tempo. Podemos entender o
dinheiro como uma mercadoria, que esta sujeita a inúmeras variações em função das condições
do mercado financeiro, influenciado por ações políticas nacionais e internacionais, oferta e
procura (como nas operações de câmbio), guerras e conflitos, entre outros inúmeros fatores.
Desta forma, o cálculo financeiro surge quando o produto transacionado é a moeda,
produto este negociado nos mercados financeiros ou simplesmente entre duas pessoas em
algum lugar.
Portanto, o prazo ou intervalo de tempo de uma transação financeira é que irá determinar a
realização ou não de um cálculo financeiro.

Pá gina 56
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

Para as operações realizadas a vista (e não a perder de vista!), ou seja, com o imediato
pagamento dos produtos ou serviços transacionados temos que o intervalo de tempo é igual a
zero, uma vez que a troca mercadoria x moeda é realizada no mesmo momento.
É importante destacar que pagamento A VISTA significa que a moeda é colocada a disposição
no mesmo momento em que são entregues os produtos ou serviços. Desta forma, não
caracteriza uma transação a vista o pagamento antecipado, como a assinatura de jornais e
revistas para recebimento em data futura, assim como às condições pagamento a vista com 7
dias tão comuns nas negociações comerciais. Absurdas também são as ofertas das grandes
redes supermercadistas e de móveis, que anunciam preço à vista para pagamento em até 24
parcelas mensais sem acréscimo no valor à vista!
Para a satisfação das suas inúmeras necessidades, e desejos, as pessoas realizam a aquisição
de alimentos, vestuários, medicamentos, livros, móveis, serviços e inúmeras outras coisas,
como automóveis, jóias, viagens, etc... No passado, estas aquisições eram realizadas através do
escambo, ou troca de mercadorias e serviços. No mundo inteiro, artigos que vão do sal ao
tabaco, de arroz a peixe seco e de madeira a tecido foram utilizados como dinheiro em
diferentes momentos da história. Com a evolução das sociedades estas trocas tornaram-se mais
complexas e foram sendo substituídas pelo uso da moeda como padrão de valor em função das
suas inúmeras características positivas.
Como escreveu Aphra Behn, uma dramaturga do século XVIII que cresceu no Suriname, em
sua peça The Rover , em 1677:
“ O dinheiro fala com significado em um idioma compreendido por todas as nações.”
Para a realização destas necessidades e desejos, as pessoas acumulam (ou pelo menos
deveriam!) dinheiro, ou seja, formam um capital.
Do Novo Dicionário Aurélio:
capital . [Do lat. capitale.] Adj. 2 g. 1. P. us. Relativo à cabeça. 2. Principal, essencial,
fundamental, primário: "depois da catequese das tribos, através de esforços que lembram os
primeiros séculos da Igreja, animou-os [aos jesuítas] a preocupação capital de salvá-las da
escravidão." (Euclides da Cunha, Contrastes e Confrontos, p. 51) 3. Tip. V. maiúsculo (1). ~ V.
crédito -, letra -, navio -, obra -, pecado - e pena -. • S. f. 4. Cidade que aloja a alta
administração de um país ou de um estado, província, departamento, etc. 5. Tip. Letra capital
(q. v.). 6. Tip. V. letra capitular. 7. Tip. V. letra de caixa-alta (1). • S. m. 8. Riqueza ou
valores disponíveis. 9. Econ. Conjunto de bens produzidos pelo homem que
participam da produção de outros bens (basicamente, máquinas e equipamentos).
10. Econ. Recursos monetários investidos ou disponíveis para investimento. 11.

Pá gina 57
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

Econ. Fundo de dinheiro ou patrimônio de uma empresa; cabedal... (destaque do


autor).
Uma vez formado o capital necessário, as pessoas trocam este por produtos ou serviços que
desejam, realizando, desta forma, operações à vista.
Entretanto, parte da sociedade não forma um capital, decorrente, em sua maior parte, de
uma falta de cultura para a poupança.
Outro motivo para não haver a formação de capital suficiente, está relacionado com a
magnitude do projeto a ser desenvolvido, como por exemplo, a construção de uma usina
hidrelétrica. A história do desenvolvimento industrial do Brasil mostra a forte influência do
Estado na implantação dos grandes projetos industriais, em função da escassez de poupança
privada.
Para a realização de grandes projetos ou a satisfação de anseios pessoais cujos recursos
financeiros não estão imediatamente disponíveis as pessoas, empresas e governos recorrem
aos empréstimos.
Do Novo Dicionário Aurélio:
empréstimo . [Do port. arc. empréstido (< em-2 + port. arc. préstido < lat. praestitu), com
infl. de préstimo.] S. m. 1. Ato de emprestar. 2. A coisa emprestada. 3...
emprestar . [De em-2 + prestar.] V. t. d. 1. Confiar a alguém (certa soma de dinheiro,
ou certa coisa), gratuitamente ou não, para que faça uso delas durante certo tempo,
restituindo-as depois ao dono; ceder: Empresta o que é seu com boa vontade. 2. Dar a
juros (dinheiro). 3. Dar, prestar: "Desfranze essas sobrancelhas / e empresta agora atenção"
(Stella Leonardos, Romanceiro do Bequimão, p. 152) T. d. e i. 4. Emprestar (1): "João
Vasconcelos / emprestava aos pobres / o dinheiro dos ricos." (H. Dobal, A Serra das Confusões,
"O Candidato".) 5. Dar, conferir, prestar: Aquele amor emprestou sentido à sua vida;
"Madrugada - a cerração empresta à Travessa das Acácias um mistério de cidade submersa."
(Érico Veríssimo, Caminhos Cruzados, p. 5) T. i. e c. 6. Bras. S. C.O. Tomar emprestado:
Emprestou do sogro dois milhões. P. 7. Auxiliar-se reciprocamente.
O ato de emprestar pode gerar ou não uma remuneração.
Do Novo Dicionário Aurélio:
remuneração . [Do lat. remuneratione.] S. f. 1. Ato ou efeito de remunerar. 2.
Recompensa, prêmio. 3. Gratificação em pagamento de serviço prestado. 4. Salário; honorários,
soldada, soldo, ordenado.
remunerar . [Do lat. remunerare.] V. t. d. 1. Dar remuneração ou prêmio a; premiar,
recompensar, galardoar, gratificar: O júri remunerou os melhores trabalhos. 2. Pagar salários,
honorários, rendas, etc., a; satisfazer, gratificar: A firma faliu e não remunerou os empregados.

Pá gina 58
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

[Pret. imperf. ind.: remunerava, .... remuneráveis, remuneravam. Cf. remuneráveis, pl. de
remunerável.]
Basicamente, os ativos pessoais passíveis de serem emprestados e remunerados pelo seu uso,
em um determinado espaço de tempo, destacando que o empréstimo pressupõe a concessão
do direito de uso e não de posse, são:
Capacidade física e mental: o empréstimo da capacidade física ou mental, quando realizado
de forma remunerada, gera como remuneração o SALÁRIO, caso contrário será um trabalho
voluntário;
Bens móveis e imóveis: o empréstimo deste patrimônio, como por exemplo uma casa, um
carro e até mesmo uma caneta, gera como remuneração um ALUGUEL.
Capital: o empréstimo de um capital, qualquer que seja o seu valor, irá gerar para o seu
detentor o recebimento de JUROS, que é a remuneração de um capital.
Do Novo Dicionário Aurélio:
juros . [Do lat. jure.] S. m. 1. Econ. Importância cobrada, por unidade de tempo, pelo
empréstimo de dinheiro, ger. expressa como porcentagem da soma emprestada: juro de 12%
ao ano. 2. Ant. Econ. Rendimento de capital investido; interesse. [M. us. no pl.] 3. Fam.
Recompensa (2). Juro composto. Econ. 1. O que se adiciona em cada período à importância do
empréstimo, para cálculo do juro devido no período subseqüente. Juro de mora. Econ. 1. O que
é cobrado em acréscimo ao juro normal, como multa pelo atraso de pagamento. Juro simples.
Econ. 1. O que não se adiciona em cada período à importância do empréstimo, para cálculo do
juro devido no período subseqüente. Pagar com juros. Bras. Pop. 1. Pagar caro
Outro conceito de juro seria a recompensa pela renúncia da liquidez por um determinado
período de tempo.
Temos delineado agora o campo para o emprego da Matemática Financeira.
Dado que as pessoas, empresas e governos querem satisfazer suas necessidades sem a
formação de poupança própria, estas irão emprestar de outras pessoas, empresas e governos
que possuam capital formado. Este capital será emprestado por um determinado período de
tempo, ao final do deverá ser restituído ao seu dono acrescido de juros, que representam a
remuneração deste capital, sem o qual, os capitalistas, ou detentores do capital, não
disponibilizariam suas poupanças para usufruto de outros que não eles próprios.
. usufruto . [Do lat. jur. usus-fructus.] S. m. 1. Ato ou efeito de usufruir; fruição. 2. Aquilo que
se usufrui. 3. Jur. Direito que se confere a alguém para, por certo tempo, retirar de coisa alheia
todos os frutos e utilidades que lhe são próprios, desde que não lhe altere a substância ou o
destino.

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Conceitos Fundamentais

A matemática financeira é desenvolvida a partir dos seguintes elementos:


 Capital Inicial
 Prazo
 Juros
 Taxa de Juros
 Montante
 Parcelas Intermediárias

Capital Inicial
O Capital Inicial, também dito Principal, Valor Presente e em inglês “Present Value” representa
o capital que deverá estar disponível no momento presente ou seja, representa as
disponibilidades de recursos necessárias para a realização de uma operação a vista.
Em projetos de investimento de longo prazo, o capital inicial poderá ser alocado no decorrer do
tempo de execução do projeto. Desta forma, para a construção de uma usina hidrelétrica não é
necessária a disponibilidade imediata dos recursos necessários para sua execução, sendo o
capital alocado conforme as demandas do projeto. Vale destacar que as necessidades de capital
para grandes investimentos serão determinadas para um determinado momento de tempo,
sendo que tais valores deverão ser ajustados para o momento de sua ocorrência, em função da
necessidade de alocação de recursos.

Prazo
O prazo ou número de períodos, em inglês “ number of periods”, de um contrato representa o
intervalo de tempo existente entre a data da tomada do empréstimo ou início da realização de
um investimento – Momento Presente – e a data de pagamento ou resgate do investimento
quando da ocorrência da única ou última parcela – Momento Futuro.
Cabe destacar que o prazo pode ser medido em diferentes unidades de tempo, como: dia, mês,
bimestre, trimestre, quadrimestre, semestre e ano.
Portanto, é importante saber manipular as conversões destas diferentes unidades de medida de
tempo.

Juros

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Juros, em inglês “interest”, é a remuneração de um capital (valor monetário) após um


determinado período de tempo. O pagamento dos juros pode ser realizado em diferentes
momentos de tempo, devendo, portanto, ser acordado o momento de seu pagamento. O
pagamento dos juros está relacionado à modalidade da taxa de juros negociada.
O valor dos juros de uma operação financeira é a diferença entre o Valor Inicial (ou o capital
total alocado em um contrato) e o Valor Final (ou o total das inversões contratuais realizadas).
Os juros serão sempre expressos em unidades monetária - $.

Taxa de Juros
Em inglês “interest of rate”. A taxa de juros pode ser definida com sendo a remuneração para
cada unidade de capital, por um determinado período de tempo, expressa de forma percentual.
Também podemos afirmar que é o preço do prazo.
Para uma maior compreensão, pode-se traçar um paralelo com o salário pago para um
funcionário. Por exemplo, um salário de R$ 2.500,00 p. mês representa a remuneração que um
funcionário irá receber em um intervalo de um mês e está expressa em forma de moeda
corrente no Brasil.
Assim, uma taxa de juros de 20% am (ao mês) representa que cada $ 1,00 (unidade de
capital) será remunerado em $ 0,20 (20% / 100) para cada intervalo de tempo de um mês.
Assim, o preço de 1 mês é de $ 0,20 para cada $ 1,00.
Uma taxa de juros estará obrigatoriamente relacionada a um intervalo de tempo, sem o qual
não será uma taxa de juros.

Montante
Montante ou Valor Futuro ou “Future Value” em inglês representa o valor total recebido de uma
aplicação ou restituído para pagamento de um empréstimo, corresponde ao Capital Inicial
acrescido de Juros. Uma operação de empréstimo significa que deverá haver a devolução do
mesmo ao final de um prazo, acrescido de juros.
Valor Futuro = Valor Presente + Juros
Esta equação é fundamental para a correta aplicação da matemática financeira.

Parcelas Intermediárias
Também chamadas de pagamentos ou, em inglês, “Payments”.
Todas as ocorrências de caixa, sejam entradas ou saídas, entre a primeira parcela – início – e a
última parcela – final – serão chamadas de Parcelas Intermediárias.

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Estas parcelas poderão ser de entradas ou saídas, iguais ou diferentes, periódicas ou não
periódicas.

Fluxo de Caixa
Um Fluxo de Caixa ou “Cash Flow” é uma representação gráfica das entradas e saídas de
recursos no caixa no decorrer do tempo. É elaborado a partir de um eixo horizontal, fracionado
em unidades de tempo, no qual são indicadas as ENTRADAS e SAÍDAS de recursos nos seus
respectivos momentos de tempo. Por convenção, as movimentações de recursos serão
representadas por setas, sendo que setas para CIMA representarão SAÍDAS de recursos e
setas para BAIXO representarão ENTRADAS de recursos.
Exemplo:
Uma operação de INVESTIMENTO no valor de $ 1.000,00, com juros de 10% ao mês por um
prazo de 1 mês.
Juros = 10% de $ 1.000,00 = $100,00
Montante = 1.000,00 + Juros
Montante = 1.000,00 + 100,00
Valor Inicial = 1.000,00 Montante = 1.100,00

0 1 mês
Prazo

Outros exemplos de Fluxos de Caixa podem ser:


A B C D E F

0 1 2 3 4 5
O eixo poderá ser medido em dias, meses, bimestres, trimestres, quadrimestres, semestres ou
anos.
Representação das Variáveis
Para facilitar o estudo e a solução das equações matemáticas decorrentes dos problemas
financeiros, é adotada uma variável para cada elemento financeiro. Aqui a definição é realizada

Pá gina 62
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em conformidade com as funções das Calculadoras Financeiras, o que facilita a utilização e


compreensão dos recursos das máquinas.
 Capital Inicial < PV > Present Value
 Prazo < n > number of periods
 Juros < J > esta variável não esta representada nas calculadoras financeiras.
 Taxa de Juros < i > interest of rate
 Montante < FV > Future Value
 Parcelas Intermediárias < PMT > PayMenTs

Calculadoras Financeiras e Cálculos Financeiros

O desenvolvimento da matemática financeira é realizado através da análise e resolução das


equações relacionadas aos cálculos financeiros. Decorrente dos cálculos necessários para a
solução dos problemas financeiros, a matemática financeira utilizava-se das Tabelas
Financeiras, muito úteis em função da restrição da capacidade de cálculo das máquinas
portáteis, em um passado não muito distante. Com o advento de novas tecnologias,
desenvolvimento de softwares complexos e de hardwares cada vez mais compactos, as
calculadoras atuais podem ser comparadas a pequenos computadores de bolso. Desta forma,
foram desenvolvidas calculadoras para aplicações específicas, e no caso da Matemática
Financeira foram desenvolvidas as Calculadoras Financeiras, que simplificaram enormemente a
solução dos problemas financeiros. Atualmente existem inúmeros modelos e fabricantes, como
Sharp, Texas Instuments, Cassio e HP.
Uma calculadora financeira apresenta como característica principal a existência de uma série de
teclas de função financeira

As teclas de Função Financeira

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A principal característica das calculadoras financeiras é o fato de elas proporcionarem a solução


dos cálculos financeiros sem a necessidade da realização de inúmeros contas, uma vez que as
equações financeiras estão programadas na memória da calculadora. Para a solução destas
equações basta digitar o valor das variáveis.
Para a correta utilização das funções financeiras é necessário o entendimento da estrutura de
um Fluxo de Caixa.
Como visto acima, um Fluxo de Caixa é representado por um eixo horizontal (representando o
tempo) com a demonstração das entradas e saídas de caixa no decorrer do tempo.
A B C D E F

0 1 2 3 4 5
O eixo poderá ser medido em dias, meses, bimestres, trimestres, quadrimestres, semestres ou
anos.
Como convencionado, as Entradas de Caixa serão representadas por uma seta para baixo e
as Saídas de Caixa serão representadas por uma seta para cima .
A calculadora financeira não possui teclas com setas sendo a representação das Entradas e
Saídas efetuada através de sinais Positivo (+) e Negativo (-).
Para padronização, é definido que as entradas serão números POSITIVOS e as
saídas serão números NEGATIVOS.
Desta forma, substituindo as setas, o fluxo acima será representado:
-A -B +C +D +E -F
0 1 2 3 4 5
As teclas de função financeira são comuns aos diferentes modelos e fabricantes e são
representadas com a seguinte forma:
[n] – representa o prazo de um fluxo de caixa quando [PMT] for igual a zero. Quando o [PMT]
for diferente de zero irá representar a quantidade de parcelas iguais e sucessivas de um fluxo
de caixa.
[i] – representa a taxa de juros (Interest of rate) em um fluxo de caixa e será informada em
forma percentual. Desta forma uma taxa de 5% será informada como 5[i] As respostas desta
função serão fornecidas em taxa percentual.
[PV] – representa o valor presente (Present Value) de um fluxo de caixa (no momento zero,
hoje).
[PMT] – representa o valor das parcelas iguais (PayMenTs) e sucessivas de um fluxo de caixa.

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[FV] – representa o valor futuro (Future Value) de um fluxo de caixa (em data futura).
Corresponde ao Valor Presente [PV] acrescido de Juros. FV = PV + Juros
Estas funções trabalham em conjunto, ou seja, quaisquer valores informados nestas funções
serão considerados para a solução dos cálculos financeiros.
IMPORTANTE: não esqueça que o “sentido” do dinheiro no caixa – entrada ou saída
– deverá ser informado através de sinais. Desta forma, com o [PV] positivo, o [FV]
deverá ser negativo e vice-versa. Observe nos cálculos abaixo.

Taxas de Juros

A taxa de juros é o componente mais importante da análise financeira.


Em finanças, uma taxa de juros reflete o CUSTO de uma operação financeira.
Como já visto, é definida como a remuneração para cada unidade de capital por um
determinado período de tempo, expressa de forma percentual.
Por exemplo, uma taxa de juros de 10% ao mês significa que cada R$ 1,00 contratado irá gerar
juros de R$ 0,10 para cada mês.
Desta forma, a taxa de juros expressa uma relação entre o valor dos juros obtidos e o valor do
contrato inicial em um determinado espaço de tempo. Assim teremos:
ValordosJuros J
x 100=TaxadeJurosPercentual x 100=i
ValorInical ou PV
No mercado financeiro existem taxas de juros de diversos tipos que utilizam diferentes
terminologias. Esta profusão de tipos de taxas de juros causa, por diversas vezes, confusões
entre os próprios operadores do mercado, sendo de grande importância à compreensão destas
taxas.
A importância desta compreensão é entender como as taxas de juros são ACUMULADAS ou
FRACIONADAS assim como são APURADAS as taxas de juros em uma determinada operação
financeira.
Tipos de Taxas de Juros:
01) Quanto ocorrência dos juros:
 Taxa Postecipada
 Taxa Antecipada
02) Quanto a sua determinação:
 Taxa Pré-fixada
 Taxa Pós-fixada
03) Quanto a sua apresentação:

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 Taxa Efetiva
 Taxa Nominal
04) Quanto a sua conversão:
 Taxa Proporcional
 Taxa Equivalente
 Taxa Linear
 Taxa Exponencial
01) Ocorrência
A ocorrência, ou exigência dos juros, expressa em uma taxa de juros nos informa em qual
momento de tempo será exigido o juros ( J em valores monetários) de uma determinada
operação financeira.
Desta forma, as taxas de juros serão classificadas em:
 POSTECIPADAS
 ANTECIPADAS

TAXAS POSTECIPADAS:
Nas operações com taxas de juros POSTECIPADAS os juros serão pagos/recebidos no FINAL DO
CONTRATO ou PERÍODO.
Exemplo:
Você contratou uma operação de empréstimo no valor de $ 1.000,00, com juros de 10% ao
mês por um prazo de 1 mês.
Fluxo de Caixa da operação:

FV = 1.000,00 + Juros
FV = 1.000,00 + 100,00
PV = 1.000,00 FV = 1.100,00

0 1 mês
Observe que os Juros, neste caso $ 100,00 (1.000,00 x 0,10) serão liquidados no final da
operação.

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TAXAS ANTECIPADAS:
Nas operações com taxas de juros ANTECIPADAS os juros serão pagos/recebidos no INÍCIO DO
CONTRATO ou PERÍODO.
Exemplo:
Você contratou uma operação de empréstimo no valor de $ 1.000,00, com juros de 10% ao
mês por um prazo de 1 mês.
Fluxo de Caixa da operação:
PV = 1.000,00 – Juros
PV = 1.000,00 – 100,00
PV = 900,00 FV = 1.000,00

0 1 mês

Observe que os Juros, neste caso $ 100,00 (1.000,00 x 0,10) serão liquidados no início da
operação.
Uma operação típica do mercado financeiro com taxas antecipadas são as operações de
descontos de títulos de crédito (duplicatas, notas promissórias e outros recebíveis em geral).
Comparação de Taxas Postecipadas e Antecipadas.
Duas ou mais taxas de juros somente poderão ser comparadas (para a determinação da melhor
condição) quando estas taxas possuírem a mesma condição ocorrência.
No exemplo acima, qual seria a melhor taxa de juros, 10% am antecipada ou 10% am
postecipada? Caso a análise ocorra somente na magnitude da taxa, estas serão iguais, pois
10% am é igual a 10% am. Entretanto, devemos considerar os períodos de ocorrência das
mesmas. Quando os juros gerados por estas taxas forem exigíveis em momentos diferentes,
devemos efetuar um ajuste para que as mesmas estejam na mesma condição de ocorrência.
Desta forma, no exemplo acima, podemos constatar que uma taxa Postecipada de 10% ao
mês (variação de $ 1.000,00 para $ 1.100,00) corresponde a uma taxa de 11,11% ao mês –
postecipada - (variação de $ 900,00 para $1.000,00) para uma taxa de 10% ao mês
antecipada!
02) Fixação
Ao efetuar a contratação de uma operação financeira, deveremos estabelecer a taxa de juros
que incidirá na operação. Esta taxa de juros poderá ser:

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 PREFIXADA
 PÓS-FIXADA
TAXAS PREFIXADAS:
Taxas de juros prefixadas são aquelas definidas no ato da contratação da operação, sendo que
estas taxas NÃO SOFRERÃO MUDANÇAS durante a vigência do contrato.
Por exemplo, contratar um empréstimo por um prazo de 10 anos a uma taxa de juros de 25%
ao ano significa que, durante os 10 anos de duração do contrato a taxa de juros será de 10%
ao ano durante os 10 anos de duração deste contrato, independentemente de qualquer
ocorrência política, econômica e social.
TAXAS PÓS-FIXADAS:
Taxas de juros pós-fixadas são que aquelas que serão conhecidas somente no futuro, uma vez
que estas taxas serão apuradas e conhecidas somente em uma data posterior à emissão do
contrato. Neste caso, as taxas de juros sofrerão todos os impactos decorrentes das ocorrências
políticas, econômicas e sociais. Nestes tipos de contratos, é definido um indexador (Variação do
Dólar Americano, Índice de Preços ou taxas referenciais como TR, DI, TBF, TJLP entre outras)
que irá refletir as taxas a serem praticadas no futuro.
É importante destacar a taxa pós-fixada deverá possuir um referencial futuro estabelecido em
contrato, assim como qual será a proporção de aplicação deste referencial no valor do contrato.
Podemos estabelecer que uma taxa pós-fixada corresponde a 1,25 vezes (125%) de um
determinado referencial.
Por exemplo, em um contrato com uma taxa pós-fixada correspondente a 125% do CDI, e
supondo um CDI de 3%, a taxa a ser praticada no contrato será de 3,75% (3 x 1,25).
Assim, contratos com cláusula de correção cambial, IGP-M, INPC e outros serão contratos com
taxas pós-fixadas.
03) Apresentação
Ao expressar a taxa de juros de uma operação financeira, deveremos observar de que forma a
taxa de juros esta sendo apresentada. A taxa apresentada poderá ser:
 EFETIVA
 NOMINAL
TAXAS EFETIVAS:
Efetivo
[Do lat. effectivu.]
Adj. 1. Que se manifesta por um efeito real; positivo: negócio efetivo; promessa efetiva.
2. Permanente, estável, fixo: funcionário efetivo.

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3. Que merece confiança; seguro, firme: caráter efetivo; prova efetiva. ~ V. abertura --a
e temperatura --a. S. m.
4. O que existe realmente. 5.Mil. O número de militares dos diversos graus que
compõem uma formação terrestre, naval ou aérea.
6.Com. O ativo líquido do comerciante.
Taxas de juros efetivas são taxas que expressam o que realmente foi pactuado em um contrato
financeiro, ou seja, o que será gerado efetivamente de juros.
TAXAS NOMINAIS:
nominal
[Do lat. nominale.] Adj. 2 g.
1. Referente ao nome.
2. Que existe só em nome; que não é real.
3. Econ. Diz-se de valor monetário não corrigido para compensar o efeito da inflação:

Meu salário nominal aumentou, mas ganho menos do que antes. [Opõe-se, nesta acepç., a real
3
(2).]
4.Econ. Diz-se do valor declarado de um título de crédito ou de uma ação (em
oposição ao valor pelo qual é efetivamente transacionado). ~ V. cheque --,
complemento --, órbita --, valor -- e voto --.
Taxas de juros nominais (também chamadas de aparentes) são aquelas que só existem em
nome, ou seja, não expressam o que realmente se efetivou em um contrato financeiro
Para um melhor entendimento do conceito de nominal, podemos citar o valor de uma
duplicata. Seu valor somente será verdadeiro (efetivo) na data de seu vencimento. Antes ou
depois da data de vencimento o valor impresso no título (também chamado de Valor de Face)
será um valor nominal. Outro exemplo é a meta de inflação estabelecida pelo Banco Central do
Brasil para a condução da política monetária do país. Enquanto uma meta a taxa é nominal,
sendo que a taxa efetiva será conhecida somente após a apuração dos Índices de Preços.
Estes conceitos de taxas de juros são extremamente importantes no estudo da Capitalização
Composta, nos casos em que o Período de Capitalização não é igual a unidade de tempo da
taxa de juros.
A condição de apresentação de uma taxa de juros como sendo Efetiva ou Nominal deverá estar
explicita em um contrato financeiro.
Na Matemática Financeira, TODOS OS CÁLCULOS deverão ser realizados com taxas efetivas.
Observação:

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Na literatura financeira existem inúmeras definições e conceitos referentes às Taxas Nominais e


Efetivas, variando de autor para autor. Não é objetivo deste material apresentar um conceito
“final”, mais apenas destacar o fato de as informações poderem ser fornecidas na forma
EFETIVA ou NOMINAL.
Alguns autores conceituam a Taxa Nominal como sendo “aquela em que a unidade de
referência de seu tempo não coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização,
como, por exemplo, 60% ao ano com capitalização mensal” .
Este tipo de colocação é totalmente incorreta, visto que uma dada taxa de juros
será Efetiva ou Nominal conforme for estabelecido contratualmente. Assim, uma
taxa de juros de 60% ao ano poderá ser efetiva ou nominal, valendo aquilo está
estabelecido no contrato.
04) Conversão
Ao expressar a taxa de juros de uma operação financeira, deveremos observar se esta taxa
encontra-se na mesma unidade de tempo a ser utilizada nos cálculos financeiros. Por exemplo,
um contrato poderá apresentar uma taxa de juros anual, sendo os cálculos realizados
mensalmente. Neste caso deveremos efetuar uma alteração na unidade de tempo da taxa de
juros. Esta conversão poderá ser realizada através da:
 Taxa Proporcional
 Taxa Equivalente
 Taxa Linear
 Taxa Exponencial
TAXA PROPORCIONAL:
A conversão de taxas de juros no critério proporcional implica na solução de uma proporção,
ou seja, uma “regra de três” simples, ou seja, a determinação de uma relação de
proporcionalidade entre as taxas e suas unidades de tempo.
Exemplo: uma taxa de juros de 120% ao ano é proporcional as seguintes taxas de juros: 60%
ao semestre, 40% ao quadrimestre, 30% ao trimestre, 20% ao bimestre e 10% ao mês.
Observe que todas elas guardam a mesma proporção entre a grandeza da taxa e seu espaço
temporal (expressos na mesma unidade de tempo).
120 % aa 60 % as 40 % aq 30 % at 20 % ab 10 % am
= = = = =
12 meses 6 meses 4 meses 3 meses 2 meses 1mês
10% am = 10% am = 10% am = 10% am = 10% am = 10% am
TAXA EQUIVALENTE:
A palavra equivalente significa de igual valor.

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Assim, 1 ano equivale a 12 meses que equivale a 2 semestres, que equivale a 4 trimestres e
assim por diante. A palavra equivale é expressa nos cálculos matemáticos através do sinal =
(igual). Desta forma podemos dizer que 2 + 3 equivale a 5 (2 + 3 = 5)
Conceitualmente em finanças, diz-se que duas ou mais taxas de juros serão equivalentes
quando aplicadas ao mesmo capital, durante o mesmo período de tempo, gerarem
os mesmos juros (e os mesmos montantes).
A conversão das taxas para a determinação das taxas equivalentes depende do critério de
capitalização que será utilizado: simples ou composto.
TAXA LINEAR:
Esta taxa de juros indica que a conversão de uma determinada taxa foi realizada no critério
linear ou através de uma “regra de três” simples. As taxas lineares são obtidas através de
cálculos de multiplicação e divisão. Referem-se a taxas equivalentes em Capitalização Simples.
TAXA EXPONENCIAL:
Esta taxa de juros indica que a conversão de uma determinada taxa foi realizada no critério
exponencial (yx) (y1/x) ou seja, através de cálculos de potenciação ou radiciação. Referem-se a
taxas equivalentes Capitalização Composta.

VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO


Os cálculos financeiros ajustam o valor do dinheiro no tempo em função de uma dada taxa de
juros e um prazo determinado.
Estes ajustes de valor buscam determinar um Valor Futuro ou um Valor Presente.

Determinar um Valor Determinar um


Presente - PV Valor Futuro - FV

Valor efetivo em um momento “n”

DESCONTO CAPITALIZAÇÃO
n–p n n+p
Sendo “p” maior ou igual a 1 (um) dia.

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Cálculo do VALOR FUTURO - Capitalização


A determinação do Valor Futuro dado um valor presente é realizado através de cálculos de
capitalização.
capitalização . [De capitalizar + -ção.] S. f. 1. Ato ou efeito de capitalizar. 2. Econ. Operação
financeira em que poupadores efetuam pagamentos periódicos (em geral mensais) a uma
instituição financeira, recebendo, ao fim de certo prazo (em geral vários anos), a importância
capitalizada: "O mercado de capitalização tem-se revelado um dos mais prósperos, desde a
implantação do real, que trouxe estabilidade econômica." (Gazeta Mercantil, 17.9.1996.)
capitalizar . [De capital + -izar.] V. t. d. 1. Converter em capital. 2. Econ. Adicionar a (o
capital): Os bancos capitalizam os rendimentos da poupança a cada mês. 3. Tirar partido ou
proveito de: "a imprensa capitalizava o escândalo, especialmente por ser o acusado pessoa de
certa posição social e de idade provecta." (R. Magalhães Júnior, Artur Azevedo e Sua Época, p.
147) Int. 4. Acumular ou ajuntar dinheiro, com vista à formação de um capital: Os jovens
devem capitalizar para garantir o futuro. [Pret. imperf. ind.: capitalizava, .... capitalizáveis,
capitalizavam. Cf. capitalizáveis, pl. de capitalizável.]
Desta forma, podemos dizer que capitalizar significa acrescer juros a um capital.
Um conceito diretamente relacionado à capitalização é o período de capitalização,
que é definido como o intervalo de tempo após o qual os juros são acrescidos ao
capital.
Os sistemas de capitalização praticados no mercado financeiro Nacional e Internacional são:
 Capitalização Simples
 Capitalização Composta

CAPITALIZAÇÃO SIMPLES

No regime de Capitalização Simples o período de capitalização será sempre igual ao prazo do


contrato, ou seja, os juros serão incorporados ao capital somente ao término do
contrato.
Portanto, neste regime de capitalização o Período de Capitalização será SEMPRE IGUAL AO
PRAZO DO CONTRATO.
Ex.: Um capital de R$ 1.000,00 foi investido por um prazo de 6 meses. Para uma taxa de juros
de 5% ao mês, determinar o valor a ser resgatado ao final do período em Capitalização
Simples.
Com capitalização AO TÉRMINO DO CONTRATO.
Períod Saldo Devedor Juros do Período Juros a serem Saldo devedor do

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o Inicial 5% am Capitalizados final Período


0 1.000,00 0 0 1.000,00
1m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
2m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
3m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
4m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
5m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
6m 1.000,00 50,00 300,00 1.300,00
(final do contrato)

Conforme pode ser verificado acima, em Capitalização Simples os juros gerados em


determinado período NÃO serão acrescidos ao valor inicial no final de cada período de
capitalização e no período seguinte produzirão os mesmos juros,
independentemente do período de capitalização.
Como visto anteriormente, o período após o qual os juros serão somados ao principal é
denominado Período de Capitalização. Desta forma, em capitalização simples o “n”
significa o número de prazo do contrato.
Neste regime, a remuneração ocorre sempre sobre o valor original do investimento, ou seja, os
juros serão calculados, independentemente do prazo do investimento, sobre o valor original.
Supondo o investimento de um Capital Inicial PV aplicado por um prazo de n períodos a uma
taxa de juros i% ao período, teremos, ao final, um montante FV determinado, período a
período conforme segue:
(como o cálculo será realizado período a período => n = 1)
1º. Período
Principal = PV
Juros = PV.i
Portanto temos:
FV1 = PV + PV . i
2º. Período
FV2 = FV1 + PV . i
substituindo FV1 ,conforme acima, temos:
FV2 = PV + PV . i + PV . i
FV2 = PV . (1 + i + i)
FV2 = PV . (1 + 2.i)
3º. Período

Pá gina 73
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FV3 = FV2 + PV . i
substituindo FV2 , temos:
FV3 = PV + PV . i + PV . i + PV . i
FV3 = PV . (1 + i + i + i)
FV3 = PV . (1 + 3.i)
De forma análoga, para n períodos teremos:

FVn = PV . (1 + n . i)

Montante é definido como sendo o total do principal (P) acrescido de juros (J), logo:
FV = PV + J
Na equação acima temos:
FV = PV . (1 + i . n)
Desta forma, em capitalização simples temos:
PV + J = PV . (1 + i . n)
PV + J = PV + PV . i . n
J = PV + PV . i . n – PV, subtraindo PV, resta:
J = PV . i . n
Que é a equação para cálculo dos juros em regime de capitalização simples.
De J = PV . i . n , temos que:

J
PV= i.n para cálculo do número de períodos

J
i= PV .n para o cálculo da taxa por unidade do período

J
n= PV .i para o cálculo do número de períodos
IGUALDADE DE PERÍODOS
Dado um determinado contrato por um prazo de n períodos a uma taxa i % ao período,
devemos observar que a unidade de tempo do prazo n seja obrigatoriamente igual a
unidade de tempo da taxa i % ao período, ou seja:
Taxa i % Prazo n
ao dia dias
ao mês meses
ao bimestre bimestres
ao trimestre trimestres
ao quadrimestre quadrimestres
Pá gina 74
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ao semestre semestres
ao ano anos
MÉTODO HAMBURGUÊS
O Método Hamburguês pode ser definido como sendo o cálculo de juros em capitalização
simples com base no somatório do produto de diferentes valores utilizados em seus respectivos
prazos.
É um método que permite o cálculo dos juros a serem pagos, por exemplo, do saldo devedor
em conta corrente. Exemplo:
Considere uma movimentação em conta corrente, em um determinado mês conforme abaixo:
Dias Saldo Devedor x
Dia Histórico Valor $ Saldo D/C
Devedor Dias
01 Saldo Inicial 260,00 D 12 3.120,00
13 Cheque 0001 300,00 560,00 D 2 1.120,00
15 Cheque 0002 430,00 990,00 D 5 4.950,00
20 Depósito 1.050,00 60,00 C - -
24 Débito Conta 170,00 110,00 D 3 330,00
27 Cheque 0003 560,00 670,00 D 3 2.010,00
30 Tarifa manut. 6,70 676,70 D - -
30 Depósito 850,00 173,30 C - -
01 Encargos c.c. 57,65 115,65 C - -
Cálculo dos ENCARGOS:
A taxa de juros cobrada é de 15% a.m.
J = PV . i . n
onde:
PV . n = somatório dos produtos de Saldo Devedor x Dias Saldo Devedor. Conforme acima
temos:
3.120,00 + 1.120,00 + 4.950,00 + 330,00 + 2.010,00 = 11.530,00
Como n está expresso em dias, devemos ajustar a taxa de 15% a.m. para o período diário.
15 %
=0 , 50 %aodia
30
Cálculo dos encargos:
J = 11.530,00 x 0,50 = 57,65.
TAXAS PROPORCIONAIS
Duas taxas são proporcionais quando existe uma Proporção entre as taxas e a duração dos
prazos de tempo a que se referem.
Por exemplo:
Pá gina 75
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5,0% a.m. é proporcional a 30% a.s.


Assim, ao aplicarmos um capital PV de $200,00, por um período de tempo n de 2 meses a uma
taxa de juros i de 24% a.a., em regime de capitalização simples, teremos:
J = PV . i . n onde:
J=?
PV = 200,00
n = 2 meses
i = 24% a.a.
Como a taxa (i) e o prazo (n) devem estar na mesma unidade de tempo, (em meses, por
exemplo), temos que ajustar uma das variáveis. Para ajustar i, poderemos determinar a taxa
proporcional iP para um período mensal. Assim:
i1 i2
24 % i2
P1 = P2 => 12 meses = 1 ano => 24 . 1 = 12 . i2 => i2 = 24 / 12 = 2,0% a.m.
Portanto, a taxa de 2,0% a.m. é Proporcional à taxa de 24% a.a., sendo assim, com as
unidades de tempo iguais:
J = 200 . 0,02 . 2
J = $ 8,00

TAXAS EQUIVALENTES – Capitalização Simples


Duas taxas são equivalentes quando aplicadas a capitais iguais, produzem juros (e montantes)
iguais, em períodos de tempo iguais.
Assim:
J1 = PV . i1 . n1
J2 = PV. i2 . n2
Do conceito de equivalência temos:
J1 = J2
Logo:
PV . i1 . n1 = PV . i2 . n2
simplificando PV (capitais iguais), temos:
i1 . n1 = i2 . n2
ou
i1 n2
i 2 = n1
Desta forma, as taxas equivalentes são válidas para a análise e comparação de dois ou mais
investimentos diferentes.

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Por exemplo:
Determinar a taxa equivalente anual de uma aplicação de $500,00 por um período de 3 meses
a uma taxa de 4,0% a .m., para outra por um prazo de 1 trimestre.
J1 = ? J1 = PV . i1 . n1
i1 = 4,0% a..m. J1 = 500 . 0,04 .3
n1 = 3 meses J1 = 60
PV = 500,00
J2 = ? J2 = P . i 2 . n 2
i2 = ? Taxa Equivalente => J1 = J2
n2 = 1 trimestre 60 = 500 . i2 . 1
PV = 500,00 60 = 500 . i2
i2 = 60 / 500 = 0,12 x 100 = 12% a.t.
Assim, a taxa de 4,0% a.m. para uma aplicação por 3 meses é equivalente à taxa de 12% a.t.
para aplicação por 1 trimestre.

Outrossim, a taxa proporcional seria:


i1 i2
4,0 % 12 %
P1 = P2 => 1mes = 3 meses (1 trimestre igual a 3meses)

EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES A TAXA PROPORCIONAL É


NUMERICAMENTE IGUAL A TAXA EQUIVALENTE, ou ieq = iprop.

Em regime de capitalização simples, como as taxas proporcionais e equivalentes são


numericamente iguais, corremos o risco de igualar seus conceitos, o que seria um grande erro.
Podemos destacar que, enquanto as Taxas Proporcionais relacionam a taxa e o seu respectivo
prazo (4,0% a.m. => 4,0% - taxa - proporção com seu tempo - 1 mês), as Taxas
Equivalentes relacionam as taxas com os Prazos dos Contratos.
Exemplo:
1) Tomem-se dois capitais de igual valor que foram investidos pelo prazo de 1 ano às taxas de
6,0% a.m. e 18% a.t. O primeiro investimento foi para um prazo de 12 meses e o segundo
para um prazo de 4 trimestres.
Neste caso temos:
PV1 = PV2
n1 = 12 meses
n2 = 4 trimestres
i1 = 6% a.m.

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i2 = 18% a.t.
. Taxas Proporcionais:
6% 18 %
1 mes = 3 meses => Taxa e prazo a que se refere
. Taxas Equivalentes:
J1 = J 2
PV1 . i1 . n1 = PV2 . i2 . n2 , como P1 = P2 , temos:
i1 . n1 = i2 . n2
6% . 12 = 18% . 4
72% = 72%
2) Um investidor aplicou $300,00 por um prazo de 4 meses a uma taxa de 36% a.a. Quais os
juros obtidos ao final, em regime de capitalização simples?
J = PV . i . n
J=?
PV = 300,00
i = 36% a.a.
n = 4 meses
Como os períodos da taxa e prazo de aplicação devem estar na mesma unidade de tempo,
temos que ajustar as variáveis. Ajustando a taxa de juros = i, poderemos utilizar a Taxa
Proporcional ou Equivalente mensal, ou seja:
i1 i2
36 % i2 36
n1 = n2 => 12 = 1 => 12 = i2 => i2 3,0% a.m. (proporcional ou equivalente)
assim:
J = 300,00 . 0,03 . 4 = 36,00 => Juros ao final

3) Um investidor recebeu duas propostas para um investimento. A primeira, oferecia juros de


3,0% a.m. por um prazo de 4 meses e a segunda juros de 6,0% a.b. por 2 bimestres. Qual
destes investimentos é o mais atraente? Por que?
Considere o regime de capitalização simples.
i1 = 3,0% a.m.
n1 = 4 meses
i2 = 6,0% a.b.
n2 = 2 bimestres
i1 . n1 = 0,03 . 4 = 0,12
i2 . n2 = 0,06 . 2 = 0,12

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Portanto, Taxas Equivalentes


Resposta: Ambos investimentos produzirão juros iguais, pois tratam-se de taxas equivalentes.

CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
O conceito de capitalização composta está diretamente relacionado ao período de capitalização.
Como visto acima, capitalizar significa acrescer juros ao capital, e o elemento que distingue os
sistemas Simples e Composto é o período de capitalização, ou seja, de quanto em quanto
tempo os juros serão acrescidos ao capital. Desta forma, os juros podem ser acrescidos
diariamente, mensalmente, bimestralmente, trimestralmente, quadrimestralmente,
semestralmente e anualmente (outros períodos podem ocorrer como quinzenalmente – 15 dias,
decenalmente – 10 anos, entre outros).
Em capitalização composta ocorre que o período de capitalização poderá ser
diferente do prazo do contrato , ou seja, um contrato com prazo de um ano, por exemplo,
poderá ter capitalização diária ou mensal ou até mesmo semestral, sendo que esta condição de
capitalização deverá ser informada contratualmente. Para análise da importância do período de
capitalização, basta observar a solução do problema abaixo:
Um capital de R$ 1.000,00 foi investido por um prazo de 6 meses. Para uma taxa de juros de
5% ao mês, determinar o valor a ser resgatado ao final do período.
Com capitalização MENSAL
Juros do Período Juros a serem Saldo devedor do
Período Saldo Devedor Inicial
5% am Capitalizados final Período
0 1.000,00 0 0 1.000,00
1m 1.000,00 50,00 50,00 1.050,00
2m 1.050,00 52,50 52,50 1.102,50
3m 1.102,50 55,13 55,13 1.157,63
4m 1.157,63 57,88 57,88 1.215,51
5m 1.215,51 60,78 60,78 1.276,28
6m 1.276,28 63,81 63,81 1.340,10
Com capitalização Bimestral
Juros do Período Juros a serem Saldo devedor do
Período Saldo Devedor Inicial
5% am Capitalizados final Período
0 1.000,00 0 0 1.000,00
1m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
2m 1.000,00 50,00 100,00 1.100,00
3m 1.100,00 55,00 0 1.100,00

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4m 1.100,00 55,00 110,00 1.210,00


5m 1.210,00 60,50 0 1.210,00
6m 1.210,00 60,50 121,00 1.331,00
Com capitalização Trimestral
Juros do Período Juros a serem Saldo devedor do
Período Saldo Devedor Inicial
5% am Capitalizados final Período
0 1.000,00 0 0 1.000,00
1m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
2m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
3m 1.000,00 50,00 150,00 1.150,00
4m 1.150,00 57,50 0 1.150,00
5m 1.150,00 57,50 0 1.150,00
6m 1.150,00 57,50 172,50 1.322,20
Com capitalização Semestral
Juros do Período Juros a serem Saldo devedor do
Período Saldo Devedor Inicial
5% am Capitalizados final Período
0 1.000,00 0 0 1.000,00
1m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
2m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
3m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
4m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
5m 1.000,00 50,00 0 1.000,00
6m 1.000,00 50,00 300,00 1.300,00

Conforme pode ser verificado acima, em Capitalização Composta os juros gerados em


determinado período serão acrescidos ao valor inicial no final de cada período de capitalização
e no período seguinte produzirão novos juros, ou seja, juros sobre juros.
Como visto anteriormente, o período após o qual os juros serão somados ao principal é
denominado Período de Capitalização. Desta forma, em capitalização composta o “n”
significa o número de períodos de capitalização.
Supondo o investimento de um Capital Inicial PV capitalizado periodicamente, aplicado por um
prazo de n períodos a uma taxa de juros i% ao período, teremos, ao final, um montante FV
determinado, período a período conforme segue:
(como o cálculo será realizado período a período => n = 1)
1o. Período

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FV1 = PV + PV . i
FV1 = PV (1 + i)1
2o. Período
O principal “PV”, agora, é o valor do montante do período anterior (principal + juros)
uma vez ocorreu capitalização, assim:
Substituindo PV = FV1
FV2 = FV1 + FV1 . i
FV2 = FV1 (1 + i)1
substituindo FV1 , teremos:
FV2 = PV . (1 + i) . (1 + i)
FV2 = PV . (1 + i)2
3o. Período
O principal “PV”, agora, é o valor do montante do período anterior, uma vez que ocorreu
nova capitalização, assim:
Substituindo novamente PV = FV2
FV3 = FV2 + FV2 . i
FV3 = FV2 (1 + i)
substituindo FV2 , teremos:
FV3 = PV . (1 + i) . (1 + i) . (1 + i)
FV3 = PV . (1 + i)3
Analogamente temos que, após “n” períodos:
FVn = PV . (1 + i)n

FV = PV x (1 + i)n

Equação para a obtenção do montante em regime de juros compostos.


Como FV = J + PV, temos:
J + PV = PV . (1 + i)n
J = PV[ (1 + i)n – 1]

J = PV x [(1 + i)n - 1]

Equação para a obtenção dos juros em regime de capitalização composta.

Comparação entre os Sistemas Simples e Composto

Pá gina 81
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Capitalização Capitalização
SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA
Valor Taxa de Prazo (1+i.n) ( 1 + i )^n i.n ( 1 + i )^n
Juros %
Presente am meses Juros Taxa Acumulada
1.000,00 10,00% 1 100,00 100,00 10,00% 10,00%
1.000,00 10,00% 2 200,00 210,00 20,00% 21,00%
1.000,00 10,00% 3 300,00 331,00 30,00% 33,10%
1.000,00 10,00% 4 400,00 464,10 40,00% 46,41%
1.000,00 10,00% 5 500,00 610,51 50,00% 61,05%
1.000,00 10,00% 6 600,00 771,56 60,00% 77,16%
1.000,00 10,00% 7 700,00 948,72 70,00% 94,87%
1.000,00 10,00% 8 800,00 1.143,59 80,00% 114,36%
1.000,00 10,00% 9 900,00 1.357,95 90,00% 135,79%
1.000,00 10,00% 10 1.000,00 1.593,74 100,00% 159,37%
1.000,00 10,00% 11 1.100,00 1.853,12 110,00% 185,31%
1.000,00 10,00% 12 1.200,00 2.138,43 120,00% 213,84%
1.000,00 10,00% 13 1.300,00 2.452,27 130,00% 245,23%
1.000,00 10,00% 14 1.400,00 2.797,50 140,00% 279,75%
1.000,00 10,00% 15 1.500,00 3.177,25 150,00% 317,72%
1.000,00 10,00% 16 1.600,00 3.594,97 160,00% 359,50%
1.000,00 10,00% 17 1.700,00 4.054,47 170,00% 405,45%
1.000,00 10,00% 18 1.800,00 4.559,92 180,00% 455,99%
1.000,00 10,00% 19 1.900,00 5.115,91 190,00% 511,59%
1.000,00 10,00% 20 2.000,00 5.727,50 200,00% 572,75%
1.000,00 10,00% 21 2.100,00 6.400,25 210,00% 640,02%
1.000,00 10,00% 22 2.200,00 7.140,27 220,00% 714,03%
1.000,00 10,00% 23 2.300,00 7.954,30 230,00% 795,43%
1.000,00 10,00% 24 2.400,00 8.849,73 240,00% 884,97%
1.000,00 10,00% 25 2.500,00 9.834,71 250,00% 983,47%
1.000,00 10,00% 26 2.600,00 10.918,18 260,00% 1091,82%
1.000,00 10,00% 27 2.700,00 12.109,99 270,00% 1211,00%
1.000,00 10,00% 28 2.800,00 13.420,99 280,00% 1342,10%
1.000,00 10,00% 29 2.900,00 14.863,09 290,00% 1486,31%

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1.000,00 10,00% 30 3.000,00 16.449,40 300,00% 1644,94%


1.000,00 10,00% 31 3.100,00 18.194,34 310,00% 1819,43%
1.000,00 10,00% 32 3.200,00 20.113,78 320,00% 2011,38%
1.000,00 10,00% 33 3.300,00 22.225,15 330,00% 2222,52%
1.000,00 10,00% 34 3.400,00 24.547,67 340,00% 2454,77%
1.000,00 10,00% 35 3.500,00 27.102,44 350,00% 2710,24%
1.000,00 10,00% 36 3.600,00 29.912,68 360,00% 2991,27%

Juros Acumulados:
Sistemas de Capitalização Simples x Composta

40,000

35,000

30,000

25,000
Valores em $

20,000

15,000

10,000

5,000

-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36

Meses

UTILIZAÇÃO DE CALCULADORAS FINANCEIRAS

Como visto acima, os cálculos de capitalização composta podem ser realizados mais
facilmente através da utilização de calculadoras financeiras e suas teclas financeiras, na HP12C
temos:

Pá gina 83
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Para os demais Modelos/Marcas de calculadoras financeiras a seqüência de teclas (funções)


será a mesma.

Exemplos

Qual o montante de uma aplicação de $ 350 por 5 meses a uma taxa de 4% a.m. com
capitalização mensal? Para HP 12C
n = 5 (meses)
i = 4% (ao mês) (em forma %)
PV = 350
PMT = 0
PV = ? = - 425,83
A resposta FV = -425,83 apresenta um valor negativo em função da convenção de sinais em
fluxo de caixa.
Caso o PV fosse informado com um valor negativo, teríamos uma resposta FV positiva. Na HP
12C
n=5
i =4
PV = - 350 <CHS>
PMT = 0
FV = 425,83
Assim, ao informarmos os valores de PV e FV eles deverão ser informados obrigatoriamente
com sinais opostos:
PV positivo -> FV negativo
Ou
PV negativo -> FV positivo.

Exemplo: Qual a taxa mensal necessária para um investimento de $ 400 por um prazo de 3
meses gerar um montante de $ 525 com capitalização mensal?
n=3
i = ? = 9,48798% a.m.
PV = 400 (ou - 400)
PMT = 0
FV = - 525 (ou 525)
O que acontece quando sinais de PV e FV são iguais?
R:____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Pá gina 84
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_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

PERÍODOS FRACIONÁRIOS
Os cálculos dos exemplos apresentados até agora sempre foram realizados para prazos com
períodos inteiros, ou seja, 2 meses, 1 ano, 2 trimestres, etc... Contudo, podem ocorrer cálculos
em que o prazo seja por um período fracionário com por exemplo, 45 dias (1,5 meses ou
45/30), 4 meses (0,3333 anos ou 4/12), etc.
Entretanto, os períodos de capitalização são informados para períodos inteiros de
capitalização e não para períodos fracionários. Por exemplo, em uma aplicação de 45 dias a
uma taxa de 5% a.m. com capitalização mensal temos um prazo de 1,5 meses com os juros
sendo capitalizados mensalmente.
Nestes casos o rendimento do período fracionário pode ser determinado através da utilização
das relações:
a) com cálculo de capitalização simples;
b) com cálculo de capitalização compostos;
c) não remunerado
Exemplo:
Um capital de $ 850 foi aplicado por 75 dias a uma taxa de juros de 8% a.m. com capitalização
mensal. Determine o montante final
PV = 850
n = 75 dias = 2,5 meses (2 = período inteiro; 0,5 = período fracionário)
i = 8% a.m.
Para o período inteiro, 2 meses, temos:
FV = PV . (1 + i)n
FV = 850 . (1 + 0,08)2
FV = 991,44
Para o período fracionário, temos:
a) com o cálculo de capitalização simples
FV = PV . (1 + i . n)
FV = 991,44 . (1 + 0,08 . 0,5)
FV = 1.031,10
b) com cálculo de capitalização composta
FV = PV . (1 + i)n
FV = 991,44 . (1 + 0,08)0,5
FV = 1.030,33
Pá gina 85
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ou
FV = PV . (1 + i)n
FV = 850 . (1 + 0,08)2,5
FV = 1.030,33
c) não remunerado
FV = 991,44

As calculadoras financeiras, em sua maioria, executam os cálculos com períodos fracionários


considerando a capitalização composta para estes períodos.
A HP 12C executa os 2 tipos de cálculo para o período fracionário (capitalização simples e
composta).
Para a HP 12C executar o cálculo com capitalização composta no período fracionário é
necessário realizar um “ajuste”: pressione as teclas <STO> e <EEX> nessa seqüência (uma
após a outra). Observe que no visor irá aparecer o indicador “c” (caso não apareça,
execute novamente esta operação). Nesta condição, a HP 12C irá executar o cálculo com
capitalização composta para a parte fracionária.
Executando o exemplo anterior, temos:
n=8
i = 2,5
PV = 850
PMT = 0
FV = ? = - 1.030,33
Conforme calculado anteriormente.
Agora, para o cálculo com juros simples para a parte fracionária, pressione novamente <STO>
<EEX>. Observe que o indicador “c” não está mais presente. Executando novamente o cálculo,
temos:
n = 2,5
i =8
PV = 850
PMT = 0
FV = ? = 1.031,10
Conforme calculado anteriormente.
Embora a HP 12C execute cálculos exatos quando informamos um período fracionário, o
mesmo não ocorre quando a resposta de determinado cálculo for um período fracionário,

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enquanto que nas demais calculadoras financeiras a resposta é o número exato de períodos
(fracionário ou não).
Exemplo: Por quanto tempo um capital de $ 270 deverá ficar aplicado para gerar um montante
de $ 355, a uma taxa de 4,5% a.m. com capitalização mensal?
PV = 270
FV = 355
i = 4,5% a.m.
n = ?
FV = PV . (1 + i)n
355 = 270 . (1 + 0,045)n

= 1,045n
1,314815 = 1,045n
Ln 1,314815 = n. Ln 1,045
0,273696 = n.0,044017
n = 6,217974 meses ou 6 meses 7 dias
Resolvendo através da calculadora financeira HP 12C (com o indicador “c” presente ou não).
n = ? = 7 meses
i = 4,5%
PV = 270
PMT = 0
FV = - 355
Observe que a resposta foi um período inteiro de 7 meses. Para confirmar, tecle <FV>
para determinar o montante com este período. A resposta será $367,43 que é diferente do
valor original informado de $355. Logo, estamos diante de um cálculo com período fracionário
(conforme já determinado acima).
Para ter a resposta mais exata devemos informar a taxa efetiva da aplicação no menor período
de capitalização possível, ou seja, em dias.
Assim, devemos informar a taxa equivalente diária, já que a taxa dada é a taxa efetiva mensal.
Taxa efetiva mensal = 4,5% a.m.
Taxa equivalente diária = (1 + i)n1 / n2
- 1 = i2
1 / 30
(1 + 0,045) - 1 = i2
i2 = 0,146831% a.d.
ou 1<ENTER> 0,045 <+> 30 <1 / x> <yx> 1 < - > 100 < x >
Realizando novamente os cálculos, temos:
n = ? = 187 dias
Pá gina 87
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i = 0,146831%
PV = 270
PMT = 0
FV = - 355
Com a resposta igual a 187 dias, temos:
n = 187 dias
ou

n= = 6,23333 meses
ou
n = 6 meses 7 dias.
Conforme determinado anteriormente.

CAPITALIZAÇÃO SIMPLES X CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA


Para efeito de comparação entre os dois regimes de capitalização vamos considerar uma
aplicação de $ 400,00 por um período de 4 meses a uma taxa de 30% a.m., calculados em
ambos regimes. Para a capitalização composta considere capitalização mensal.
PV = 400,00 n=4m i = 30% a.m.

Em CAPITALIZAÇÃO SIMPLES teremos:


FV = PV.( 1 + i.n )
FV = 400.( 1 + 4 . 0,30 )
FV = 880,00

Em CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA teremos:


FV =( 1+i )n
FV =400 .( 1+0 , 30) 4
FV = 1.142,44

Assim, é de suma importância, ao realizar um investimento, a determinação do método de


cálculo dos juros, visto que a diferença entre os mesmos é bastante significativa.

TAXA PROPORCIONAL
Como visto anteriormente, a proporcionalidade entre as taxas é determinada como sendo:

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=
Desta forma, em regime de capitalização composta, a determinação de taxas proporcionais é
igual a da capitalização simples. Assim, a taxa proporcional será igual em ambos sistemas de
capitalização.

TAXA EQUIVALENTE – Capitalização Composta


Do conceito de taxa equivalente, temos que duas taxas diferentes aplicadas a capitais iguais
por igual período de tempo, devem gerar juros iguais (e montantes iguais).
Assim, no regime de capitalização composta, temos:
FV = PV . (1 + i)n
para uma taxa i1 mensal, capitalizada por um período n 1 por um prazo de 2 meses.
FV1 = PV . (1 + i1)n1 => FV1 = PV . (1 + i1)2
A taxa equivalente, i2, para um prazo de 1 bimestre seria
FV2 = PV . (1 + i2)n2 => FV2 = PV . (1 + i2)1
como por definição:
FV1 = FV2 temos:
P V. (1 + i1)n1 = PV . (1 + i2)n2 simplificando PV, temos:

(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2 extraindo a de ambos

= 1 + i2
então:

- 1 = i2

que é a relação para o cálculo da taxa equivalente em juros compostos.


ou:

- 1 = i2
n1 1 / n2
[(1 + i1) ] - 1 = i2
n1 . 1 / n2
(1`+ i1) - 1 = i2

(1 + i1 )n1/n2 - 1 = i2

A determinação de uma taxa equivalente em juros compostos, corresponde, em alguns casos, à


determinação da taxa efetiva da operação.
Exemplos:

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1) Um capital de $450,00 foi aplicado por 3 meses a uma taxa de 15% a.m. Determine o
montante do resgate.
FV = PV . (1 + i)n
PV = 450,00
n = 3 meses
i = 15% a.m.
FV = 450,00 . (1 + 0,15)3
FV = 450,00 . 1,52
FV = 684,39

2) Um capital de $800,00 ao final de 5 meses rendeu juros de $120,00. Qual foi a taxa mensal
do investimento? E a anual equivalente?
J = PV . [(1 + i)n - 1]
J = 120,00
PV = 800,00
n=5
i=?
120,00 = 800,00 . [ (1 + i)5 - 1]

= (1 + i)5 - 1
0,15 + 1 = (1 + i)5
1,15 = (1 + i)5

=1+i
1,0283 - 1 = i
i = 2,8347% a.m. => taxa mensal do investimento.

A Taxa Anual Equivalente será:


i2 = (1 + i1)n1 / n2 - 1
i2 = ? n2 = 1 ano
i1 = 2,8347% a.m. n1 = 12 meses
i2 = (1 + 0,0283)12 / 1
i2 = 39,8540% a.a.
Observe que n1 = 12 e n2 = 1 uma vez que queremos obter a taxa equivalente para um período
de capitalização igual a 1 ano (12 meses) enquanto a taxa i 1 é válida para um período de
capitalização mensal.

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Desta forma, se aplicarmos um capital de $800,00 por um período de 12 meses a 2,8347%


a.m., obteremos o mesmo montante se aplicarmos o mesmo capital a uma taxa de 39,8540%
a.a. pelo período de 1 ano.

3) Um capital de $1.000,00 foi aplicado a uma taxa de 360% a.a. Determine o montante
considerando:
a) capitalização mensal
b) capitalização trimestral
c) capitalização semestral

a)Capitalização MENSAL
FV = PV . (1 + i)n
PV = 1.000,00
n = 1 ano = 12 meses
i = 360% a.a. com capitalização mensal
ie = (1 + i)n1 / n2
ie = (1 + 3,60)1 / 12
ie = 13,5612% a.m.
FV = 1.000,00 . (1 + 0,1356)12
FV = 4.600,00

b) Capitalização TRIMESTRAL
i = 360% a.a. com capitalização trimestral
ie = (1 + i)n1 / n2
ie = (1 + 3,60)1 / 4
ie = 46,45% a.t.
FV = 1.000,00 . (1 + 0,4645)4
FV = 4.600,00

c) Capitalização SEMESTRAL
i = 360% a.a. com capitalização semestral
ie = (1 + i)n1 / n2
ie = (1 + 3,60)1 / 2
ie = 114,4761% a.s.
FV = 1.000,00 . (1 + 1,1448)2

Pá gina 91
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FV = 4.600,00
TAXA NOMINAL
A taxa nominal pode ser definida como aquela que é informada contratualmente, entretanto, ao
capitalizá-la obtêm-se uma taxa (efetiva) diferente.
Como visto anteriormente, uma taxa é nominal quando ela está expressa segundo os padrões
do mercado para divulgação de taxas. Entretanto, para análise de taxas em regimes de
capitalização composta, faz-se necessária a determinação da taxa efetiva da operação, ajustada
em função do Período de Capitalização.
Por exemplo, a poupança paga juros de 6,0% a.a., com capitalização mensal. Observe que a
taxa de juros está informada para um período de tempo diferente do prazo de capitalização.
Neste caso, a taxa de 6% a.a. é uma taxa nominal.
A taxa nominal é bastante utilizada no mercado financeiro, entretanto seu valor nunca é
utilizado nos cálculos, pois não representa uma taxa efetiva da operação. Portanto, quando se
tratar de taxas de juros nominais, será necessário determinar a taxa efetiva correspondente ou
implícita. Para tanto, é comum adotar a convenção de a taxa por período de capitalização ser
proporcional à taxa nominal.
No exemplo acima a taxa proporcional é de 0,5% a.m., ou seja, 6% / 12.
Observe que a taxa proporcional determinada, está em igualdade com o período de
capitalização, o que significa que esta taxa é a taxa efetiva para esta unidade de tempo de
capitalização.
Como a poupança gera juros mensalmente, temos que o período de capitalização deste juros é
mensal ou (1 + 0,5)12 / 1
= 6,1678% que é a taxa de juros anual efetiva da caderneta de
poupança.

TAXA EFETIVA
Taxa Efetiva é aquela acumulada no período a que se refere. Desta forma, se um determinado
capital é investido durante certo tempo a uma determinada taxa efetiva, o montante (e os
juros) será sempre o mesmo, independentemente da unidade de tempo utilizada.
A determinação da taxa efetiva para diferentes unidades de tempo é feita através do
cálculo de taxas equivalentes pois, como visto anteriormente, ambas geram os mesmos
juros.
Exemplo:
A) Taxa Nominal 24% a.a. com capitalização mensal

= => ip = 2,0% a.m. (tx. proporcional que é a taxa efetiva para este período)

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Taxa Efetiva ANUAL


ie . (1 + i)n1 / n2
ie = (1 + 0,02)12 / 1
ie = 26,8242% a.a. efetiva (taxa equivalente)
B) Taxa Efetiva de 38% a.a. com capitalização mensal.
Taxa equivalente (ou efetiva) mensal:
ie = (1+0,38)1/12
ie = 2,7204% a.m.

EXERCÍCIOS
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES

01) Qual o valor dos juros e o montante a serem pagos correspondentes a um empréstimo de
$ 1.000,00 sendo a taxa de 14% a.m. e o período de 3 meses, no regime de capitalização
simples?
02) Uma pessoa aplica $ 8.000,00 por 75 dias a uma taxa linear de 20% a.a. Calcular os juros
e o montante.
03) Foram aplicados $ 8.000,00 pelo período de 183 dias, que renderam $ 10.000,00 de juros.
Quais as taxas de juros mensal e anual?
04) Qual o valor dos juros obtidos por um investidor que aplicou $ 2.000,00 pelo período de
37 dias a uma taxa de juros simples de 20% a.m.?
05) Qual o principal necessário para obter um montante de $ 100.000,00 daqui a 6 semestres
a uma taxa de juros de 75% a.a.?
06) Em quantos meses um capital dobra no regime de capitalização simples a uma taxa de
18% a.m.?
07) Qual o montante de uma aplicação de $ 7.500,00 no open pelo prazo de 3 semanas a uma
taxa de 15% a.m.?
08) Um papel cujo valor de resgate é $ 78.000,00 vence daqui a 48 dias. Para ganhar uma
taxa de 13% a.m. linear, qual é o principal pelo qual deverá ser vendido o papel?
09) Qual a taxa mensal de juros simples que faz um principal de $ 200.000,00 formar um
montante de $ 650.000,00 daqui a 20 meses?
10) Uma empresa que aplicou $ 800.000,00 no overnight obteve uma taxa de 31% a.m. Quais
o valor dos juros e o montante bruto obtidos pela empresa?

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11) Uma aplicação de $ 500.000,00 pelo período de 195 dias obteve um rendimento de
$247.800,00. Determinar as taxas anual, semestral, mensal e diária proporcionais.
12) Determinar os juros a serem pagos ao final do mês por um correntista cujo extrato mensal
é o indicado a seguir, sabendo que o banco cobra uma taxa de juros de 35% a.m.
DATA SALDO D / C
01 . 04 2.000,00 (C)
05 . 04 5.000,00 (D)
12 . 04 15.000,00 (D)
18 . 04 4.000,00 (C)
20 . 04 1.000,00 (D)
25 . 04 10.000,00 (D)
29 . 04 1.000,00 (C)
13) Calcular os juros produzidos por $ 40.000,00, à taxa de 15% a.a., durante 125 dias.
14) Uma pessoa emprestou $ 8.000,00 a outra e recebeu $ 2.520,00 de juros no final de 7
meses. A que taxa de juros foi realizado o empréstimo?
15) Que capital aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende $ 3.500,00 de juros em 75 dias?
16) Por quanto tempo um capital de $ 11.500,00 foi aplicado para que rendesse $ 1.725,00 de
juros, sabendo-se que a taxa de mercado é de 4,5% a.m.?
17) Determinar os juros exatos de um capital de $ 35.000,00 aplicado por 120 dias à taxa de
60% a.a.?
18) Que capital produziu um montante de $ 20.000,00 em 8 anos, a uma taxa de 12% a.a.?
19) Determinar o montante de $ 70.000,00 aplicados à taxa de 10,5% a.a. durante 145 dias.
20) A que taxa o capital de $ 38.000,00 produzirá o montante de $ 70.300,00 em 10 anos?
21) Por quanto tempo deverá ser aplicado um capital de $ 55.000,00 para gerar o montante de
$ 77.000,00 sabendo-se que a taxa de mercado é de 5% a.m.?
22) Uma pessoa aplicou uma quantia, a juros simples de 5% a.s., durante 45 dias. Após este
prazo recebeu $ 886.265,55. Calcule o capital aplicado.
23) Um capital de $ 9.178,00 foi aplicado a uma taxa de 6% a.a., rendeu de juros $ 68,84.
Quanto tempo este capital ficou aplicado?
24) Calcule o capital que, aplicado a 3% a.m., pelo prazo de 2 meses e 6 dias rendeu
$388.606,95 de juros.
25) Uma pessoa aplicou uma quantia a juros simples de 5% a.s., durante 45 dias. Após este
prazo recebeu $ 897.343,87. Calcule o capital aplicado.
26) Um capital de $ 9.178,00, aplicado a uma taxa de 6% a.s., rendeu de juros $ 137,67.
Quanto tempo este capital ficou aplicado?

Pá gina 94
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27) Que capital, aplicado a 3% a.b., pelo prazo de 75 dias, proporcionou um montante de
$650.000,00?
28) Um capital de $ 37.293,00 aplicado a 4% a.s., rendeu juros de $ 745,86. Calcule o tempo.
29) Um capital de $ 40.000,00 aplicado à taxa de 2% a.m., produziu um montante de
$58.400,00. Calcule o prazo deste contrato.
30) Um capital de $ 5.380,00 aplicado por 3 meses e 18 dias, rendeu $ 1.839,96 de juros.
Calcule a taxa.
31) Uma pessoa aplicou um capital a juros simples de 15% a.b., pelo prazo de 5 meses e 13
dias e, após este período, recebeu o valor de $ 10.280,38. Qual foi o capital aplicado?
32) Um capital aplicado durante 8 meses formou um montante de $ 8.140,00 e após 15 meses,
formará um montante de $ 10.450,00. Calcule o valor do capital aplicado.
33) Determinar os juros pagos por um cliente ao banco que cobra juros de 68,4% a.a.,
sabendo-se que sua conta de cheque especial apresentou o seguinte movimento no mês de
janeiro:
DIA HISTÓRICO VALOR ($) SALDO D/C
INICIAL ----X---- 3.500,00 C
05 CHEQUE 5.000,00 1.500,00 D
10 DEPÓSITO 1.000,00 500,00 D
13 DEPÓSITO 2.000,00 1.500,00 C
20 CHEQUE 2.500,00 1.000,00 D
23 CHEQUE 200,00 1.200,00 D

34) Um investidor efetuou um investimento no valor de $ 4.500,00 por um prazo de 4 meses a


uma taxa de juros de 4,5% a.m. Sobre os juros incide Imposto de Renda a alíquota de 10%.
Sabendo que as taxas de inflação para os 4 meses de investimento foram de 2%, 1,75%, 3,1%
e 2,8% determine:
a) O valor do rendimento bruto e o valor do resgate líquido;
b) A taxa líquida recebida;
c) a taxa real.
35) Após um prazo de 5 meses um investidor resgatou liquido a quantia de $ 1.780,90 após a
dedução um I.R. de 12% sobre os juros. Sabendo que o valor investido foi de $ 1.200,00 e que
a taxa de inflação acumulada para os 5 meses foi de 13,8% determine:
a) A taxa de juros bruta ou nominal;
b) A taxa de juros líquida;
c) A taxa de juros real.

Pá gina 95
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36) Um investimento realizado em 15.04.X1 e resgatado em 21.07.X1 rendeu uma taxa real de
2,33% para o período total. Sabendo que o valor investido foi de $ 5.000,00 e o valor do
resgate total foi de $ 5.980,20 após a dedução de um imposto de 5% sobre os juros brutos
determine:
a) A taxa liquida mensal;
b) A taxa bruta mensal;
c) A taxa média de inflação mensal durante o investimento.
37) Um empréstimo junto a um banco pode ser obtido nas seguintes condições:
- taxa de juros de 5,6% a.m.
- taxa de abertura de cadastro de $ 35,00
- IOF (Imposto de Operações Financeiras) de 3% a.a. - com capitalização simples, cobrado por
dia de operação e cobrado no INICIO da operação, sobre o Valor do Empréstimo.
Determine a taxa efetiva mensal de um empréstimo no valor de $ 3.000,00 por um prazo de 45
dias
38) Qual deverá ser a taxa de inflação para um ganho real de 2% a.m. com uma taxa nominal
de 4,75% a.m.?
39) Um empréstimo pode ser obtido junto ao banco A com taxa de juros de 8% a.m. Outro
banco B oferece o mesmo empréstimo a taxa de juros de 6% a.m., contudo os juros deverão
ser pagos antecipadamente, ou seja, no inicio da operação. Qual dos dois bancos esta
oferecendo a melhor condição para um empréstimo por um prazo de 30 dias? Por que?
40) Qual dos investimento é melhor:
Receber uma taxa de juros de 10% a.m. pagos ao final do período ou uma taxa de juros de
8,7% a.m. paga antecipadamente? Por que?
41) Um investimento no valor de $ 3.800,00 foi realizado por um prazo de 30 dias a uma taxa
de juros de 4% a.m. Sabendo que sobre o ganho REAL ocorre a incidência de um I.R. de 15%
e que a taxa de inflação no período foi de 2,1% determine:
a) o valor do resgate bruto;
b) o valor do resgate líquido,
c) a taxa de juros líquida,
d) a taxa de juros real.
42) Qual a variação percentual dos valores abaixo:
ANTERIOR ATUAL
4567 4567
658 790
908 1030

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560 320
456 129
43) Calcule os percentuais a seguir:
BASE PERCENTUAL
700 12%
1250 78%
3456 123%
9087 75,89%
44) Augusto, Pedro, Sergio, Silmara e Luciana fizeram um bolão para uma aplicação financeira,
pois ao somarem seus valores individuais obtiveram uma taxa de aplicação melhor que
individualmente. O valor que cada um contribuiu para o bolão foi:
NOME VALOR
AUGUSTO 1.100,00
LUCIANA 750,00
PEDRO 2.290,00
SERGIO 980,00
SILMARA 1.980,00
Sabendo que a aplicação rende 25% a.a. bruto, sendo a data de aplicação em 07 de abril de
2003, com resgate em 10 de maio de 2003, e que a alíquota do imposto de renda é de 10% do
rendimento, determine:
a) qual foi o prazo de aplicação em dias reais e dias comerciais? quantos dias úteis
efetivamente ocorreram entre as duas datas? em que dia da semana foi efetuada a aplicação? e
o resgate?
b) qual foi o valor do resgate bruto? e do resgate líquido? (em dias reais)
c) qual foi o valor retido a título de Imposto de Renda?
d) quanto cada um recebeu de rendimento bruto? e de rendimento líquido?
OBS.: considere que a taxa de aplicação fornecida é para o ano comercial.
45) Quantos dias REAIS e no ANO COMERCIAL existem entre as datas abaixo:
. 10 setembro 1994 e 15 outubro 1995
. 23 fevereiro 1994 e 12 abril 1995
. 07 setembro 1993 e 23 setembro 1996
. 12 janeiro 1879 e 30 maio 1999
46) Qual a data futura dos prazos abaixo e os respectivos dias da semana:
. 09 julho 1995 + 168 dias
. 24 janeiro 1995 + 390 dias

Pá gina 97
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. 12 dezembro 1995 + 45 dias


. 19 de julho de 1996 + 45 dias
. 23 de agosto de 1996 + 65 dias
. 31 de janeiro de 1996 + 120 dias
. 09 de maio de 1996 + 40 dias
. 15 de maio de 1996 + 90 dias
. 19 de setembro de 1994 + 65 dias
. 01 de abril de 1996 + 352 dias
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA

Exemplos:
01) Um empréstimo no valor de $ 45.000,00 é contratado por um prazo de 120 dias a uma
taxa de juros de 42% ao ano. Determine o valor para liquidação deste contrato ao seu término
com capitalização mensal. Considere a taxa:
a) NOMINAL
B) EFETIVA
Condição OBRIGATÓRIA = as unidades de tempo da TAXA DE JUROS e do PRAZO deverão ser
iguais (a unidade de tempo referencial é a unidade de tempo do período de capitalização).

A) TAXA NOMINAL
Prazo – 120 dias = 4 meses.
Para uma taxa NOMINAL devemos determinar a sua taxa PROPORCIONAL:
i = 42% ao ano NOMINAL = 42% / 12 (proporcional) = 3,50% am
Como a taxa esta IGUAL ao período de capitalização esta taxa é EFETIVA.

N 4 meses

I 3,50% am

PV 45.000,00

PMT 0,00

FV 51.638,54

B) TAXA EFETIVA
Para uma taxa EFETIVA devemos determinar a sua taxa EQUIVALENTE:

Pá gina 98
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12
i = 42% ao ano EFETIVA = √ 1 , 42 (-1 x100) equivalente = 2,9653% am.
Como a taxa esta IGUAL ao período de capitalização esta taxa é EFETIVA.

N 4 meses

I 2,9653% am

PV 45.000,00

PMT 0,00

FV 50.579,68

Outra solução (mais simples!) é efetuar os cálculos com a taxa fornecida, uma vez que a
mesma é EFETIVA. Observe que o cálculo acima utilizou a taxa equivalente (igual).
Em todos os contratos financeiros a taxa utilizada para os cálculos é a taxa EFETIVA.
Neste caso, teremos que ajustar a unidade de tempo do prazo para a mesma da taxa de juros:

N 0,3333 anos

I 42% aa

PV 45.000,00

PMT 0,00

FV 50.579,68

02) Após quantos anos um investimento de $ 150.000,00 irá gerar um valor de resgate de $
154.700,00 a uma taxa de juros anual de 1%?

N 4 anos

I 1% aa

PV 150.000,00

PMT 0,00

FV 154.700,00

O cálculo de [n] será sempre arredondado para o PRÓXIMO INTEIRO.


Cálculo exato:
FV = PV ( 1 + i )n

Pá gina 99
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154.700 = 150.000 ( 1+ 0,01 )n


154.700/150.000 = 1,01n
1,0313 = 1,01n
A solução desta equação passa por Logaritmos. Na HP 12C a solução é simples:
Ln 1 ,0313 0 , 0309
n= = =3 , 10 anos
Ln 1 ,01 0 , 0100
Desta forma a solução é n = 3,10 anos ou seja, 3 anos, 1 mês e 7 dias.
Cuidado ao solicitar o cálculo desta variável. A melhor solução é sempre trabalhar com a taxa
ao dia, uma vez que os arredondamentos em dias serão pouco significativos.
Deve ser determinada a taxa equivalente: 1% ao ano equivalente = 0,002764% ao dia.

N 1.117 dias

I 0,002764% ad

PV 150.000,00

PMT 0,00

FV 154.700,00

1.117/360 = 3,102778 anos

03) Qual será o valor de pagamento de um empréstimo de $ 100.000,00 contratado por um


prazo de 4,5 meses a uma taxa de juros de 8% ao mês?
[STO] [EEX]
VISOR [ c ]

N 4,5 meses

I 8% am

PV 100.000,00

PMT 0,00

FV 141.386,16

Exercícios

Pá gina 100
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

01) Um investidor tem condições de aplicar seu dinheiro a 1,5% a.m., no mercado de capitais,
capitalizável mensalmente. Se ele emprestar $ 12.000,00 por um ano, quanto deverá receber
para que sua aplicação seja equivalente ao empréstimo neste período?
02) O capital de $ 29.200,00 produziu o montante de $ 44.000,00 em um ano. Considerando a
capitalização mensal, qual é a taxa mensal de juros?
03) A taxa de juros compostos, recebida por um investimento, foi de 10% a.a.. Se o
rendimento foi de $ 274,73, sobre um capital investido de $ 830,00, quanto tempo o capital
ficou aplicado?
04) O capital de $ 25.000,00, aplicado à taxa de 24% a.a. nominal, capitalizável
semestralmente, produziu o montante de $ 37.800,00. Quanto tempo ficou aplicado?
05) Quais os juros de $ 20.000,00 no fim de 2 anos e meio, a 20% a.a. capitalizável
trimestralmente?
06) Um capital de $ 140.000,00 rendeu $ 59.090,00 de juros numa capitalização trimestral.
Sabendo-se que ficou aplicado por 2 anos, qual a taxa anual de juros – efetiva e nominal ?
07) Determinar o montante composto de $ 35.000,00 durante 3 anos, 7 meses e 25 dias, a
uma taxa de juros de 10% a.t., capitalizável trimestralmente.
08) Calcular a taxa anual equivalente a:
a) 5% a.m.
b) 12% ao semestre
c) 8% ao trimestre
d) 10% ao quadrimestre
09) Calcular a taxa mensal equivalente a:
a) 10% ao bimestre
b) 60% ao ano
c) 30% ao semestre
d) 15% ao trimestre
10) Uma pessoa deposita de $ 45.000,00 numa instituição financeira por 3 anos à taxa nominal
de 24% a.a. Calcular o montante composto, sabendo que no 1º ano os juros são capitalizados
semestralmente, no 2º ano mensalmente e no 3º ano bimestralmente.
11) Um objeto é vendido por $ 50.000,00 de entrada e $ 100.000,00 em 1 ano, ou, por
$120.000,00 à vista. Se a taxa de juros de mercado é de 2% a.m. capitalizável mensalmente,
qual é a melhor alternativa?
12) Uma empresa pretende comprar um equipamento de $ 1.000.000,00 daqui a 4 anos.
Determine quanto deve aplicar hoje, e pelo prazo de 4 anos, para que possa efetuar a compra
com o saldo da aplicação sendo a taxa de juros composto recebida de:

Pá gina 101
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

. 3% a.t. . 14% a.s. . 18% a.a. 12% a.m.


13) Uma pessoa aplicou num banco um valor que, após 9 meses, rendeu $ 2.480,00 de juros.
Sabendo que a taxa é de 0,83% a.m.,com capitalização mensal, qual foi o valor aplicado?
14) Em quanto tempo triplica uma população que cresce 3% a.a.?
15) Uma pessoa emprestou um valor, para após 24 meses receber um total de $ 150.699,68.
Sendo a taxa, capitalizável mensalmente, de 3,5% a.m., qual é o valor do capital emprestado?
16) Uma pessoa recebeu $ 106,62 de juros, sobre um capital de $ 500,00 à taxa de 2,8% a.b.,
capitalizável bimestralmente. Calcule o tempo que este capital ficou aplicado.
17) Daqui a 2 anos uma pessoa deverá efetuar um pagamento de $ 150.699,68, referente ao
valor do empréstimo contraído hoje mais os juros devidos, correspondentes a uma taxa de
3,5% a.m., capitalizável mensalmente. Qual é o valor do empréstimo?
18) O capital de $ 32.000,00 produziu o montante de $ 78.371,00 em 1 ano. Sendo mensal a
capitalização, qual é a taxa de juros?
19) O capital de $ 32.000,00 produziu o montante de $ 82.848,00 em 1 ano. Sendo mensal a
capitalização, qual é a taxa de juros?
20) Quanto tempo ficou aplicado um capital de $ 1.200,00 para formar um montante de
$3.200,00 à taxa de 14,594177% a.m., capitalizável mensalmente?
21) Que capital, aplicado a juros compostos, à taxa efetiva de 480% a.s.. com capitalização
mensal, formou um montante de $ 8.700,00 após 2 anos e 1 mês?
22) Um capital de $ 3.000,00 foi aplicado a uma taxa nominal de 230% a.t., capitalizado
mensalmente, durante 1 ano. Calcule o valor dos juros.
23) Um capital de $ 800,00 foi aplicado a juros compostos, durante 7 meses, formando um
montante de $ 1.200,00. Sendo a capitalização mensal, qual é a taxa de juros?
24) Determine a taxa proporcional:
De: Para:
a) 35,0% a.a. ........% a.m.
b) 46,5% a.m. ........% a.t..
c) 2,5% a.m. ........% a.d.
d) 14,0% a.m. ........% a.a.
25) Determine a taxa equivalente:
De: Para:
a) 35,0% a.a. .......% a.m.
b) 46,5% a.m. .......% a.t..
c) 2,5% a.m. .......% a.d.
d) 14,0% a.m. .......% a.a.

Pá gina 102
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

26) Uma pessoa depositou num banco um valor, a juros compostos. Sabendo que após 6
meses tinha um saldo de $ 9.918,21 e, passados mais 5 meses, o saldo passou a $ 30.267,98
calcule a taxa de juros.
27) Uma pessoa depositou num banco um valor, a juros compostos. Sabendo que após 6
meses tinha um saldo de $ 9.918,21 e, passados mais 5 meses, o saldo passou a $ 30.267,98,
calcule quanto foi aplicado.
28) Após 6 meses, determinado capital formou um montante de $ 1.559,95. Sendo a taxa
trimestral efetiva de 41,6247867% e a capitalização mensal, qual foi o valor aplicado?
29) Um capital de $ 1.500,00 foi aplicado num banco à taxa nominal de 234% a.s..,
capitalizado mensalmente, durante 9 meses. Calcule o montante.
30) Uma pessoa aplicou $ 300,00 recebendo após 3 anos e 1 mês o valor de $ 750,00. Sendo a
capitalização mensal, qual a taxa de juros?
31) Um capital de $ 450,00, aplicado à taxa de 15,2% a.m., capitalizado mensalmente, rendeu
de juros $ 2.382,01. Quanto tempo este capital ficou aplicado?
32) Uma pessoa aplicou $ 300,00 recebendo após 1 ano e 3 meses o valor de $ 750,00. Sendo
a capitalização mensal, qual a taxa de juros?
33) Após 8 meses, determinado capital formou um montante de $ 1.559,95. Sendo a taxa
trimestral efetiva de 41,6247867% e a capitalização mensal, qual foi o valor aplicado?
34) Um capital de $ 1.500,00 foi aplicado num banco, à taxa nominal de 2,34% a.t..,
capitalizado mensalmente, durante 9 meses. Calcule o montante.
35) Um capital de $ 450,00 aplicado à taxa de 12,5% a.m., capitalizado mensalmente, rendeu
de juros $ 2.512,46. Quanto tempo este capital ficou aplicado?
36) Uma pessoa depositou um valor num banco, a juros compostos, com capitalização mensal.
Sabendo que após 8 meses o saldo era de $ 15.445,37 e após 12 meses, do depósito, o saldo
passou a ser de $ 51.301,88, calcule a taxa de juros.
37) Uma pessoa depositou um valor num banco, a juros compostos, com capitalização mensal.
Sabendo que após 8 meses o saldo era de $ 15.445,37 e após 12 meses, do depósito, o saldo
passou a ser de $ 51.301,88. Calcule o valor aplicado.
38) Qual é o prazo para um capital dobrar se for colocado a taxa de 10% a.m.
a) em regime de capitalização simples?
b) em regime de capitalização composta?
39) Um investidor efetuou um investimento no valor de $ 4.500,00 por um prazo de 4 meses a
uma taxa de juros de 45% a.a. em regime de capitalização mensal. Sobre os juros incide
Imposto de Renda a alíquota de 10%. Sabendo que as taxas de inflação para os 4 meses de
investimento foram de 2%, 1,75%, 3,1% e 2,8% determine:

Pá gina 103
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

a) O valor do rendimento bruto e o valor do resgate líquido;


b) A taxa líquida recebida;
c) a taxa real.
40) Determine as taxas efetivas mensais dadas as seguintes taxas nominais:
a- 45% a.a.
b- 30% a.a.
c- 78% a.s.
d- 90% a.q.
e- 120% a.a
f- 345% a.a.
g- 360% a.a.
41) Determine as taxas efetivas anuais dadas as seguintes taxas:
a- 3% a.m.
b- 1% a.m.
c- 0,5% a.m.
d- 2% a.m.
e- 4% a.b.
f- 5% a.s.
g- 9% a.m.
h- 46% a.s
i- 12% a.b.
42) Determinar o valor dos Fluxos de Caixa abaixo para as datas focais especificadas:

Fluxo de Caixa Padrão:

Valor 1 Valor 2 Valor 3 Valor 4 Valor 5 Valor 6 Valor 7 Valor 8 Valor 9 Valor 10

a)

Valor 1 Valor 2 Valor 3 Valor 4 Valor 5 Valor 6 Valor 7 Valor 8 Valor 9 Valor10

500,00 800,00 900,00 356,00 150,00 65,92 79,88 125,00 560,00 1.000,0

Pá gina 104
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Parcelas mensais; Taxa de juros de 4% ao mês; Datas Focais em 0; 5 e 9 meses.

b)

Valor 1 Valor 2 Valor 3 Valor 4 Valor 5 Valor 6 Valor 7 Valor 8 Valor 9 Valor10

0 1.200, 1.200, 1.200, 1.200, 1.200, 1.200, 1.200, 1.200, 1.200,


Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Parcelas bimestrais; Taxa de juros de 4% ao mês; Datas Focais em 0 e 24 meses.

c)

Valor 1 Valor 2 Valor 3 Valor 4 Valor 5 Valor 6 Valor 7 Valor 8 Valor 9 Valor10

5.000, 25.000, 2.500, 4.800, 12.000, 0 0 3.000, 25.000, 0


Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Parcelas anuais; Taxa de juros de 20% ao ano; Data Focal em 0, 6 e 12 meses.

d)

Valor 1 Valor 2 Valor 3 Valor 4 Valor 5 Valor 6 Valor 7 Valor 8 Valor 9 Valor10

500,00 800,00 900,00 356,00 150,00 65,92 79,88 125,00 560,00 1.000,0
Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data
0 1,5 4 8 12 15 20 24 36 48
Parcelas mensais; Taxa de juros de 4% ao mês; Datas Focais em 0 e 24 meses.

43) Um empréstimo no valor de R$ 30.000,00 será liquidado em 4 parcelas mensais, iguais e


sucessivas, sendo a primeira paga 30 dias após o empréstimo. Para uma taxa de juros de 4%
ao mês, determinar o valor de cada parcela a ser paga.
44) Um empréstimo no valor de R$ 50.000,00 será liquidado em 3 parcelas semestrais, iguais e
sucessivas, sendo a primeira paga 12 meses após o empréstimo. Para uma taxa de juros de 9%
ao semestre, determinar o valor de cada parcela a ser paga.

Pá gina 105
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

45) Um televisor no valor de R$ 5.000,00 será liquidado em 5 parcelas mensais, iguais e


sucessivas, sendo a primeira paga no ato da compra. Para uma taxa de juros de 3% ao mês,
determinar o valor de cada parcela a ser paga.
46) Uma pessoa deseja acumular R$ 100.000,00 após um prazo de 3 anos. Para tanto realiza
depósitos semestrais em um fundo de investimentos que gera um rendimento de 1,2% ao mês.
Qual deverá ser o valor dos depósitos semestrais para atingir seu objetivo? Admita que o
primeiro depósito é efetuado hoje (momento 0).
47) Um empreendimento hoteleiro esta “vendendo” suas unidades (quartos) para investidores
que desejam obter um rendimento futuro decorrente da ocupação dos mesmos. O negócio é
oferecido para pagamento em 4 parcelas quadrimestrais e iguais de R$ 25.000,00. Para uma
taxa de juros de 1% ao mês, qual será o valor equivalente para compra a vista?
48) Um financiamento no valor de R$ 10.000,00 será liquidado em 3 parcelas iguais com
vencimento em 30, 90 e 150 dias respectivamente. Determinar o valor das parcelas para uma
taxa de juros de 57% ao ano.
49) Um financiamento é obtido para pagamento em 5 parcelas mensais, iguais e sucessivas de
$ 1.650,00 cada uma. Até o 3º mês não havia sido nenhum pagamento. Nesta data o devedor
deseja efetuar o pagamento de toda a dívida (vencida e vincenda). Para uma taxa de juros de
4% ao mês determine o valor do pagamento a ser realizado.
50) Uma pessoa efetua 8 depósitos mensais de $300,00 em um fundo de investimentos que
promete um rendimento mínimo de 2,5% ao mês. Considerando que o primeiro depósito é
efetuado no ato da contratação determine o saldo nos seguintes momentos:
a) 12 meses;
b) 24 meses;
c) 36 meses;
a) 5 anos;
b) 10 anos.

51) Em eletrodoméstico é adquirido em 5 prestações mensais e iguais de $ 250,00 com uma


entrada. Sabendo que o preço a vista é de $ 1.500,00 e sendo a taxa de juros praticada por
esta loja de 6,5% am determine o valor da entrada (pagamento no momento zero).
52) Uma empresa possui as seguintes obrigações financeiras com um determinado fornecedor:
 Dívida de $ 20.300,00 vencível ao final de 1 mês;
 Dívida de $ 25.600,00 vencível ao final de 3 meses;
 Dívida de $ 33.000,00 vencível ao final de 5 meses;

Pá gina 106
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

Após efetuar o planejamento do caixa, a empresa constatou que terá dificuldades para o
pagamento desta dívida e esta propondo um novo plano de pagamento em 3 parcelas iguais,
vencíveis em 6,12 e 18 meses sucessivamente. Para uma taxa de juros mensal de 3,5%
determine o valor das parcelas desta negociação.
53) Um empréstimo de $ 8.000,00 será liquidado em 4 parcelas. Para uma taxa de juros de
2,8% am determine o valor das parcelas nas seguintes condições:
a) Parcelas iguais, sendo a primeira daqui a 3 meses;
b) Parcelas iguais vencíveis daqui a 1, 3, 5 e 8 meses respectivamente;
c) Parcelas mensais e decrescentes em 30%, sendo a primeira daqui a 1 ano;
d) Parcelas crescentes em 20%, vencíveis daqui a 2, 3, 7 e 9 meses respectivamente.

Pá gina 107
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

UNISO – Universidade de Sorocaba Avaliação de Matemática Financeira


01) Converter as taxas abaixo em capitalização composta:
a) 240% aa Proporcional mensal: Equivalente mensal:
b) 30% as Proporcional diária: Equivalente diária:
c) 0,4% ad Proporcional anual: Equivalente anual:
d) 4,5% am Proporcional semestral: Equivalente semestral:
02) Um investimento no valor de $ 50.000,00 foi realizado por um prazo de 28,50 meses. Para uma taxa
de juros de 23,00% ao quadrimestre com capitalização semestral, determinar o valor para liquidação do
mesmo. Considere a taxa de juros
a) NOMINAL
b) EFETIVA
03) Após um prazo de 9,75 quadrimestres um capital de $ 29.000,00 gerou juros de $ 59.000,00 com
capitalização simples. Determinar as taxas de juros:
a) Nominal trimestral; b) Nominal anual; c) Efetiva Mensal; d) Efetiva diária
04) Quantos meses serão necessários para uma aplicação de $ 10.000,00 gerar juros de $ 27.000,00 a
uma taxa de juros de 26,50% ao ano com capitalização semestral? Considerando que a aplicação foi
realizada no dia 01 de Dezembro de 2005, qual será a data de resgate da mesma? Considere as taxas:
a) NOMINAL
b) EFETIVA
05) Um empréstimo foi realizado por um prazo de 105 dias gerando uma dívida no montante de $
27.000,00. Para uma taxa de juros de 1% ao mês determine o valor do empréstimo em capitalização
simples?
06) Dado o fluxo abaixo:

43.200,00 = PV 65.000,00 = Juros

Pá gina 108
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

0 9 meses
Determine as taxas com capitalização bimestral:

a) Efetiva anual; b) Efetiva Mensal; c) Nominal Trimestral; d) Bimestral

Boa prova.
Obs. Devolver esta folha juntamente com a folha de respostas.
As respostas nesta folha não serão consideradas para efeito de correção.

n
FV = PV ( 1 + i/100 ) J = PV [ ( 1 + i/100 ) n – 1 ]
FV = PV (1+ n.i/100) J = PV.n.i/100

UNISO – Universidade de Sorocaba Avaliação de Matemática Financeira

01) Converter as taxas abaixo em capitalização composta:


a) 100% aa Proporcional mensal: Equivalente mensal:
b) 30% aq Proporcional diária: Equivalente diária:
c) 0,4% ad Proporcional anual: Equivalente anual:
d) 4,5% am Proporcional semestral: Equivalente semestral:
02) Um empréstimo no valor de $ 15.000,00 foi realizado por um prazo de 720 dias. Para uma taxa de
juros de 180% ao ano com capitalização trimestral, determinar o valor para liquidação do mesmo.
Considere a taxa de juros
a) NOMINAL
b) EFETIVA
03) Após um prazo de 360 dias um capital de $ 9.000,00 gerou juros de $ 9.000,00 com capitalização
mensal. Determinar as taxas de juros:
a) NOMINAL ANUAL
b) EFETIVA ANUAL
04) Quantos anos serão necessários para uma aplicação de $ 10.000,00 gerar um montante de $
27.000,00 a uma taxa de juros de 26,50% ao ano com capitalização bimestral? Considere as taxas:
a) NOMINAL
b) EFETIVA
05) Qual deverá ser o valor do investimento inicial para obtermos juros de $2.356,00 após um prazo de
1,25 ano a uma taxa de juros de 0,50% ao mês com capitalização mensal?
06) Resolver o Fluxo de Caixa abaixo:

43.200,00 65.000,00

i = ???? % ao ano (efetiva)

Pá gina 109
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

0 6 semestres

Boa prova.

Obs. Devolver esta folha juntamente com a folha de respostas.


As respostas nesta folha não serão consideradas para efeito de correção.

n
FV = PV ( 1 + i ) J = PV [ ( 1 + i ) n – 1 ]

UNISO – Universidade de Sorocaba Avaliação de Matemática Financeira

01) Após um prazo de 8 trimestres um capital gerou juros de $ 3.650,00. Considerando uma taxa de
juros efetiva de 21% ao ano, com capitalização mensal, determine o valor do investimento inical.
02) Um empréstimo no valor de $ 15.000,00 foi realizado no dia 15 de Maio de 2002, sendo a liquidação
em 28 de Julho de 2005. Para uma taxa de juros de 180% ao ano com capitalização quadrimestral,
determinar o valor para liquidação do mesmo. Considere a taxa de juros
a) NOMINAL
b) EFETIVA
03) Após um prazo de 9,5 anos um capital de $ 9.000,00 gerou juros de $ 59.590,00 com capitalização
simples. Determinar as taxas de juros:
a) Proporcional mensal; b) Proporcional semestral; c) Equivalente trimestral
04) Quantos meses serão necessários para uma aplicação de $ 10.000,00 gerar um montante de $
100.000,00 a uma taxa de juros de 10% ao quadrimestre com capitalização semestral? Considerando que
a aplicação foi realizada no dia 16 de Junho de 2005, qual será a data de resgate? Considere as taxas:
a) NOMINAL
b) EFETIVA
05) Quantos dias serão necessários para uma aplicação de $ 1.000,00 gerar Juros de $ 3.000,00 a uma
taxa de juros de 4% ao semestre com capitalização simples?
06) Considere o Fluxo de Caixa abaixo, com capitalização composta trimestral:

43.200,00 = PV 65.000,00 = Montante

0 9 meses
Com base no Fluxo determine:
a) A taxa de juros nominal anual; b) A taxa de juros efetiva semestral;

Pá gina 110
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

c) A taxa de juros nominal diária; d) A taxa de juros equivalente diária;


e) A taxa de juros trimestral.
Boa prova.
Obs. Devolver esta folha juntamente com a folha de respostas.
As respostas nesta folha não serão consideradas para efeito de correção.

FV = PV ( 1 + i/100 ) n J = PV [ ( 1 + i/100 ) n – 1 ]

FV = PV (1+ n.i/100) J = PV.n.i/100

UNISO – Universidade de Sorocaba Avaliação de Matemática Financeira

Ao final da questão, entre parênteses () está o valor da questão, totalizando a prova 10.
01) Determine o valor inicial (presente) para obtermos juros de R$ 6.500,00 após um prazo de 3
bimestres com uma taxa de juros de 33% ao quadrimestre com capitalização quadrimestral. (1,0)
02) Um investidor deseja acumular a quantia de R$ 100.000,00 daqui a 9 quadrimestres. Para tanto,
realiza uma aplicação em um Fundo de Investimento cujo rendimento esperado é de 6,0% ao trimestre.
Considerando que os juros são calculados MENSALMENTE, qual deverá ser o valor do investimento a
ser realizado? Considere as taxas:
A) NOMINAL (1,0) B) EFETIVA (1,0)
03) Um equipamento no valor de $30.000,00 foi financiado para pagamento após um prazo de 3
semestres e 4 bimestres. Para uma taxa de juros anual de 21%, determinar o valor de liquidação
deste financiamento em capitalização simples. (1,0)
04) Considere o Fluxo de Caixa abaixo, com capitalização composta TRIMESTRAL:
R$ 50.000,00 R$ 86.065,00

0 4 Semestres e 3 meses

Com base no Fluxo determine a TAXA DE JUROS:


a) Efetiva Anual (0,50); b) Proporcional Mensal (0,50);
c) Semestral (0,50) d) Efetiva Mensal (0,50)
05) Um empréstimo no valor de R$ 20.000,00 foi realizado a uma taxa de juros de 69% ao ano. Após
um determinado prazo o devedor liquidou a dívida com o pagamento da quantia de R$ 37.050,74. Qual
foi o prazo deste empréstimo, com capitalização mensal? Considere as taxas:
A) NOMINAL (1,0) B) EFETIVA (1,0)

Pá gina 111
Matemática Financeira – Prof. João Roberto Rezende

06) Após um prazo de 9,75 bimestres um capital de $ 2.000,00 gerou um montante de $ 6.666,60 com
capitalização simples. Determinar as taxas de juros:
a) Proporcional trimestral (0,50); b) Proporcional semestral (0,50);
c) Anual (0,50) d) Equivalente mensal (0,50)

 Devolver esta folha juntamente com a folha de respostas.


 Para serem consideradas, as respostas deverão ESTAR CLARAMENTE IDENTIFICADAS.
 As respostas nesta folha não serão consideradas para efeito de correção.

n
FV = PV ( 1 + i/100 ) J = PV [ ( 1 + i/100 ) n – 1 ]
FV = PV (1+ n.i/100) J = PV.n.i/100

Pá gina 112

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