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Resolução Jogo 2 - Games de Lagrange

Douglas Wilian

2022

Missão 01
a) Temos uma equação descrita por:

T (V − 4) + V d5 = T V 2 e(2−d)T

Como queremos as derivadas implı́citas, podemos escrever a função:

F (T, d, V ) = T (V − 4) + V d5 − T V 2 e(2−d)T

Assim, as derivadas implı́citas serão dadas por:


∂F ∂F
∂T ∂V ∂T ∂d
(1) = − ∂F e (2) = − ∂F
∂V ∂T
∂d ∂T

Derivadas parciais da função F (T, d, V ) serão:

∂F
= T + d5 − 2T V e(2−d)T
∂V

∂F
= 5V d4 + T 2 V 2 e(2−d)T
∂d

∂F
= (V − 4) − (V 2 e(2−d)T + (2 − d)T V 2 e(2−d)T )
∂T

1
Logo, teremos as derivadas implı́citas :

∂T T + d5 − 2T V e(2−d)T
=−
∂V (V − 4) − (V 2 e(2−d)T + (2 − d)T V 2 e(2−d)T )

∂T 5V d4 + T 2 V 2 e(2−d)T
=−
∂d (V − 4) − (V 2 e(2−d)T + (2 − d)T V 2 e(2−d)T )

b) i) Em primeiro lugar, vamos calcular T , sabendo os pontos d = 2 e V = 4:

T (4 − 4) + 4 · 25 = T 42 e(2−2)T =⇒ T = 8 ◦ C

Agora, calculando as derivadas de T no ponto (2, 4), podemos visualizar as variações


de T em relação à densidade e ao volume:

∂T 8 + 25 − 2 · 8 · 4e(2−2)8
(2, 4) = −
∂V (4 − 4) − (42 e(2−2)8 + (2 − 2)8 · 42 e(2−2)8 )

∂T 24 3
(2, 4) = − = −
∂V 16 2

∂T 5 · 8 · 24 + 82 · 42 e(2−2)8
(2, 4) = −
∂d (4 − 4) − (42 e(2−2)8 + (2 − 2)8 · 42 e(2−2)8 )

∂T 1664
(2, 4) = = 104
∂d 16

Percebe-se, então, que o aumento da densidade implicará no aumento da temperatura


e o aumento do volume implicará no decrescimento da temperatura.
ii) A direção que possui a maior variação é a do vetor gradiente. Portanto, precisamos
3
encontrar um vetor unitário u para v = (104, − ) de tal forma que:
2

∂T
(2, 4) = ∇T (2, 4) · ⃗u
∂u

2
O vetor u pode ser obtido como:

1
⃗u = · ⃗v
||v||

1 3 208 3
⃗u = q · (104, − ) =⇒ ⃗u = ( √ , −√ )
1042 + (− 23 )2 2 43273 43273

Assim:

∂T 3 208 3 ∂T 43273
(2, 4) = (104, − ) · ( √ , −√ ) =⇒ (2, 4) = √
∂u 2 43273 43273 ∂u 2 43273

Logo, com esta orientação, cada reservatório terá um aumento de aproximadamente


104, 01◦ C.

Missão 02
a) Parte i: Queremos escrever a função composta f (x, y, N ) = (A ◦ M )(x, y, N ).

(x−y)+(x+y)
f (x, y, N ) = N e 2 =⇒ f (x, y, N ) = N ex

Parte ii: Para obtenção do vetor gradiente de f , derivamos a função em relação à suas
variáveis:

∇f (x, y, N ) = (N ex , 0, ex )

Agora, o cálculo será realizado usando a regra da cadeia:

∇f (x, y, N ) = ∇A(M (x, y, N )) · JM (x, y, N )

 
1 −1 0
JM (x, y, N ) =  1 1 0  (1)
 

0 0 1

3
w+c w+c
Ne 2 Ne 2 w+c
∇A(w, c, N ) = ( , ,e 2 ) (2)
2 2

N ex N ex x
∇A(M (x, y, N )) = ( , ,e ) (3)
2 2

Logo, utilizando a regra da cadeia, obtem-se:

 
1 −1 0
N ex N ex x 
∇f (x, y, N ) = ( , , e ) ·  1 1 0  =⇒ ∇f (x, y, N ) = (N ex , 0, ex )

2 2
0 0 1

b) Temos a função para a produção do oxigênio:

O(T, H, w) = sin(T 2 ) − w3 + 3w − H 2 + H

i) Para os encontrar os pontos crı́ticos da função, igualamos seu gradiente ao vetor


nulo, assim:

∇O(T, H, w) = (2T cos(T 2 ), −2H + 1, −3w2 + 3)

(2T cos(T 2 ), −2H + 1, −3w2 + 3) = (0, 0, 0)



2
 2T cos(t ) = 0 (1)

−3w2 + 3 = 0 (2)

−2H + 1 = 0 (3)

De (1), temos que:

r
π
T = 0 ou T = ±
2

De (2), temos que:

w = ±1

4
De (3), temos que:

1
H=
2

Portanto, a função possuirá os seguintes pontos crı́ticos:


1
1. (0, , 1);
2
1
2. (0, , -1);
2
r
π 1
3. ( , , 1)
2 2
r
π 1
4. ( , , −1)
2 2
r
π 1
5. (− , , 1)
2 2
r
π 1
6. (− , , −1)
2 2
Analisando a descrição da função, percebemos que os parâmetros
r w e H não r podem ser
1 π 1 π 1
negativos. Logo, iremos utilizar apenas os pontos (0, , 1), ( , , 1) e (− , , 1).
2 2 2 2 2
Parte ii) Para classificar os pontos crı́ticos, iremos analisar a matriz hessiana da função
O.
 
2cos(T 2 ) − 4T 2 sin(T 2 ) 0 0
HO =  0 −2 0 
 

0 0 −6w

1
Para o ponto (0, , 1):
2

 
2 0 0
1
HO(0, , 1) =  0 −2 0 
 
2
0 0 −6

Como temos o valor 2 com sinal diferente dos demais na diagonal da matriz hessiana,
classificamos o ponto como um PONTO DE SELA.

5
r
π 1
Para o ponto ( , , 1):
2 2
 
r −2π 0 0
π 1
HO( , , 1) =  0 −2 0 
 
2 2
0 0 −6

Temos todos os sinais dos termos da diagonal da matriz hessiana com o mesmo sinal
negativo, logo, o ponto é classificado como MÁXIMO.
r
π 1
Para o ponto (− , , 1):
2 2
 
r −2π 0 0
π 1
HO(− , , 1) =  0 −2 0 
 
2 2
0 0 −6

Novamente, temos um ponto de MÁXIMO, já que todos os termos da diagonal possuem
sinal negativo.

Missão 03
a) Precisamos minimizar o volume das pastilhas do reator, dado pela função:

f (R, H) = πR2 H

Restrita a uma quantidade de energia dada por:

 2
2, 4048  π 2
E(R, H) = + −1
R H

Usaremos os multiplicadores de Lagrange, descrevendo a função lagrangiana:

 2 !
2, 4048  π 2
L(R, H, λ) = πR2 H − λ + −1
R H

Precisamos que ∇L(R, H, λ) = 0, assim:

6
(2, 4048)2


 2πRH = −2λ
R3







π2


πR2 = −2λ 3

 H



  2  
2, 4048 π 2



 1=
 +
R H

Isolando lambda nas duas primeiras equações e igualando-as, temos:

πR4 H R2 H 3 2, 4048H
2
= =⇒ 2π 2 R2 = 2, 40482 H 2 =⇒ R = √
(2, 4048) 2π π 2

Assim, obtemos a relação entre R e H que minimiza o volume das pastilhas.

b) Parte i: Como temos um raio R = 5cm, substituindo na relação encontrada no item a,


obtemos a configuração desejada.


2, 4048H 2, 4048H 5π 2
R= √ =⇒ 5 = √ =⇒ H = =⇒ H ≈ 9, 24cm
π 2 π 2 2, 4048

Parte ii: Temos o volume dado por:

f (R, H) = πR2 H

f (5, 9.24) = π · 52 · 9, 24 =⇒ f (5, 9.24) = 725, 70cm3

Sabemos que a incerteza nas medições é de σ = 0, 01mm ou σ = 0, 001cm.


Logo, a incerteza no volume será:

r
∂f ∂f
σf = ( · 0, 001)2 + ( · 0, 001)2
∂R ∂H

p
σf = (2π · 5 · 9, 24 · 0, 001)2 + (π · 52 · 0, 001)2

7
p
σf = 0, 0842643 + 0, 00616850 =⇒ σf = 0, 3cm3

Assim, o volume pode ser expresso como:

f (5, 9.24) = 725, 70 ± 0, 3cm3

Parte iii:

 2
2, 4048  π 2
E(R, H) = + −1
R H

 2  2
2, 4048 π
E(5, 9.24) = + − 1 =⇒ E(5, 9.24) = −0, 6530J
5 9, 24

A incerteza será:

r
∂E ∂E
σE = ( · 0, 001)2 + ( · 0, 001)2
∂R ∂H

s
11, 56613 2 + (−
2π 2
σE = (− · 0, 001) · 0, 001)2
53 9, 243

p
σE = 8, 5616 · 10−4 + 6, 2607 · 10−10 =⇒ σE = 0, 02926J

Logo, a energia pode ser expressa:

E(5, 9.24) = −0, 6530 ± 0, 02926J

8
Missão 04
a) Temos a função que descreve a produção de matéria prima:

f (h, n, t) = −n3 − h2 − 5t2 + 240h + 300n + 500t + 14510

Precisamos achar os pontos crı́ticos da função:

∇f = (−2h + 240, −3n2 + 300, −10t + 500)

Precisamos igualar o gradiente ao vetor nulo:

(−2h + 240, −3n2 + 300, −10t + 500) = (0, 0, 0)


 2h = 240

n2 = 100

10t = 500

Assim, teremos dois pontos crı́ticos: (120, 10, 50) e (120, −10, 50). Como o número de
robôs não pode ser negativo, analisaremos apenas o primeiro ponto.
A matriz Hessiana será:
 
−2 0 0
Hf =  0 −6n 0 
 

0 0 −10

Para o ponto, temos:


 
−2 0 0
Hf (120, 10, 50) =  0 −60 0 
 

0 0 −10

O que nos mostra que este é um ponto de MÁXIMO. Logo, para termos a máxima
produção de matéria prima precisamos de 120 J de energia, 10 robôs e 50 toneladas de
rochas extraı́das.

9
Com essa configuração teremos uma quantidade de matéria prima produzida igual a:

f (120, 10, 50) = −103 − 1202 − 5 · 502 + 240 · 120 + 300 · 10 + 500 · 50 + 14510

f (120, 10, 50) = 43410 toneladas

Para a produção de uma tonelada:

1 = −103 − h2 − 5 · 502 + 240h + 300 · 10 + 500 · 50 + 14510 =⇒ h = 328, 35J

b) Temos a função:

R(h, s) = 100h1/3 s2/3

Podemos descrever uma restrição de energia dada por:

E(h, s) = 45h + 90s − 54000

Definimos a função Lagrangiana:

L(h, s, λ) = 100h1/3 s2/3 − λ(45h + 90s − 54000)

Queremos que ∇L(h, s, λ) = 0.



 100s2/3

 = 45λ



 3h2/3



200h1/3
= 90λ
3s1/3









 45h + 90s = 54000

Simplificando, temos:

10

 20s2/3

 =λ



 27h2/3



20h1/3

27s1/3









 45h + 90s = 54000

Assim, percebemos que:

20s2/3 20h1/3
= =⇒ 540s = 540h =⇒ s = h
27h2/3 27s1/3

Portanto, para a máxima produção de combustı́vel, teremos que a quantidade de ener-


gia (h) usada na planta tem que ser igual a quantidade de matéria prima (s). Substi-
tuindo na terceira equação do sistema obtemos:

45h + 90h = 54000 =⇒ h = s = 400

Temos a produção dada por:

R(400, 400) = 100 · 4001/3 · 4002/3 =⇒ R(400, 400) = 40000 toneladas.

Missão 05
a) Parte i :

cos(0)(x − 0)2 sin(0)(x − 0)3 cos(0)(x − 0)4


P (x) = 1 − sin(0)(x − 0) − + +
2 6 24

x2 x4
P (x) = 1 − +
2 24

11
Substituindo x por t2 , temos:

t4 t8
P (t) = 1 − +
2 24

Parte iii :

f (t) ≈ 1 + P (t)

t4 t8
f (t) ≈ 2 − +
2 24

k k k k
t4 t8
Z Z Z Z
2
1 + cos(t ) dt ≈ 2 dt − dt + dt
0 0 0 2 0 24

k k k
t4 t8
Z Z Z 
T OT ALf uel (k) ≈ q 2 dt − dt + dt
0 0 2 0 24

Parte iv :
1 1 4 1
t8
Z Z Z 
t
T OT ALf uel (1) ≈ 10000 2 dt − dt + dt
0 0 2 0 24

 
1 1
T OT ALf uel (1) ≈ 10000 2 − + =⇒ T OT ALf uel (1) = 19046, 3 toneladas
10 216

b)

12

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