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IMUNIDADE

FORMAL
GRUPO 2
PROF. FERNANDO
SANTOS
COMPONENTES
01 CLEBISON BARROS

02 ERIC DA SILVA LIMA

03 GABRIEL BENIGNO

04 MARIA CLARA MOURA DE LIMA

05 MARÍLIA GIOVANNA ROCHA E SILVA

06 NÍCOLAS GABRIEL DE LACERDA GARRIDO

07 YAN LUCAS
IMUNIDADE FORMAL -
SOB A PERSPECTIVA
DA CONSTITUIÇÃO
IMUNIDADE FORMAL
CONCEITO DE IMUNIDADE FORMAL
FUNDAMENTAÇÃO CONSTITUCIONAL
SUSPENSÃO DO PROCESSO
IMUNIDADE EM RELAÇÃO À PRISÃO X IMUNIDADE
PROCESSUAL

IMPOSSIBILIDADE DE PRISÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
FLAGRANTE DELITO DE CRIME INAFIANÇÁVEL
AUTORIZAÇÃO DA CASA LEGISLATIVA
IMUNIDADE FORMAL -
CONFLITOS NO ÂMBITO
DOUTRINÁRIO
IMUNIDADE FORMAL E
PRISÃO CÍVEL
1º 2º
POSICIONAMENTO POSICIONAMENTO

A IMUNIDADE FORMAL A IMUNIDADE FORMAL


ABRANGE A PRISÃO NÃO ABRANGE A PRISÃO
CÍVEL POR DÍVIDA, NO CÍVEL POR DÍVIDA, NO
CASO DE CASO DE
INADIMPLEMENTO INADIMPLEMENTO
VOLUNTÁRIO E VOLUNTÁRIO E
INESCUSÁVEL DE INESCUSÁVEL DE
OBRIGAÇÃO OBRIGAÇÃO
ALIMENTÍCIA. ALIMENTÍCIA.
1º POSICIONAMENTO
"A imunidade formal abrange a prisão penal e a civil, DEMAIS AUTORES QUE
impedindo sua decretação e execução em relação ao
COMPARTILHAM DESSE
parlamentar, que não pode sofrer nenhum ato de privação
de liberdade, exceto o flagrante de crime inafiançável. POSICIONAMENTO:
Assim, mesmo a prisão civil do parlamentar, nas
hipóteses constitucionalmente permitidas (...) não -Pedro Lenza
poderá ser decretada" -Bernardo Gonçalve
(MORAES). -Marcelo Novelino
Alexandrino
2º POSICIONAMENTO

"COM O ADVENTO DA EC Nº 35/2001,


A PRISÃO CIVIL DO DEPUTADO OU
DO SENADOR, NA HIPÓTESE
CONSTITUCIONALMENTE PERMITIDA,
ISTO É, DEVER ALIMENTAR, PODERÁ
SER DECRETADA SEM A NECESSIDADE
DO CONSENTIMENTO DA SUA
RESPECTIVA CASA LEGISLATIVA".
BULOS, 2007 O deputado distrital Roberto Lucena
(PR) foi preso durante a operação
sob acusação de não pagar pensão
alimentícia.
IMUNIDADE FORMAL -
POSICIONAMENTOS DO STF
ENTENDIMENTO DO STF

A título de informação: IMUNIDADE MATERIAL é diferente de IMUNIDADE FORMAL


O STF possui um posicionamento para as duas situações.
PARA O STF:
1) IMUNIDADE MATERIAL: Para essa imunidade ser aplicada é necessário que essa manifestação da palavra, do voto
ou da opinião esteja relacionada com o exercício do mandato. Em suma, a manifestação deve ter um mínimo de
conotação política.
2) IMUNIDADE FORMAL:
2.1) EM RELAÇÃO A PRISÃO: Parlamentar pode ser preso por condenação criminal definitiva. (EX: Mensalão)
2.2) EM RELAÇÃO AO PROCESSO: Os parlamentares possuem foro de prerrogativa de função no STF, desde de
que o crime praticado esteja relacionado com o exercício das suas funções . Esse entendimento está baseado na
ideia de que não possui cabimento o STF julgar qualquer infração penal cometida por parlamentar, uma vez que se
trata de uma suprema corte.
JURISPRUDÊNCIA

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUÇÃO DO ESTADO DE SERGIPE, ARTIGO 13, INCISO XVII, QUE
ASSEGURA AOS VEREADORES A PRERROGATIVA DE NÃO SEREM PRESOS, SALVO EM FLAGRANTE DE CRIME INAFIANÇÁVEL,
NEM PROCESSADOS CRIMINALMENTE SEM A DEVIDA AUTORIZAÇÃO DA RESPECTIVA CÂMARA LEGISLATIVA, COM
SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO ENQUANTO DURAR O MANDATO. COMPETÊNCIA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. 1. O Estado-membro não tem competência para estabelecer regras de imunidade formal
e material aplicáveis a Vereadores. A Constituição Federal reserva à União legislar sobre Direito Penal e Processual Penal.
2. As garantias que integram o universo dos membros do Congresso Nacional (CF, artigo 53, §§ 1º, 2º, 5º e 7º), não se
comunicam aos componentes do Poder Legislativo dos Municípios. Precedentes. Ação direta de inconstitucionlidade
procedente para declarar inconstitucional a expressão contida na segunda parte do inciso XVII do artigo 13 da Constituição
do Estado de Sergipe.
(ADI 371, Relator(a): MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 05/09/2002, DJ 23-04-2004 PP-00006 EMENT VOL-
02148-01 PP-00167 RTJ VOL-00191-03 PP-00757)
JURISPRUDÊNCIA:
CASO DANIEL SILVEIRA
Nos dias 17/11/2020, 6/12/2020 e 15/02/2021, "usou de agressões verbais e graves ameaças
contra Ministros" sendo acusado pelo STF dos seguintes crimes:
Práticar atos contra as Instituições democráticas (Coação no curso do processo –
artigo 344 do Código Penal)
Incitar a animosidade entre as Forças Armadas e o STF (art. 23, II, da Lei n. 7.170/83)
Incitar, contra o Poder Judiciário, o crime de "tentar impedir, com emprego de
violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou
dos Estados (art. 23, IV, combinado com o art. 18, ambos da Lei n. 7.170/83)"

PRINCIPAIS FALAS DE DANIEL SILVEIRA: Vision


"Eu quero que o povo entre dentro do STF, agarre o Alexandre de Moraes pelo
colarinho dele e sacuda a cabeça de ovo dele e o jogue dentro de uma lixeira"
"o STF e a Justiça Eleitoral não vão mais existir porque nós não permitiremos "
"as Forças Armadas podem sim intervir. É o que nós queremos. Eu confesso que
a maioria dos brasileiros pedem isso. Tenho certeza absoluta disso. Sabem por
que? Porque vocês não respeitam a lei."
"O que eu quero saber é quando que vocês vão lá prender o general Villas Bôas.
Eu queria saber o que é que você vai fazer com os generais. Os homenzinhos de
botão dourado, lembra? Você lembra do Al-5, você lembra..."
"as condutas praticadas pelo parlamentar
foram perpetradas em âmbito virtual, por
meio da publicação e divulgação de vídeos
em mídia digital ("YouTube") durante todo o

CASO dia, com constante interação do mesmo,


situação que configura crime permanente
enquanto disponível ao acesso de todos,

DANIEL ainda que por curto espaço de tempo,


permitindo a prisão em flagrante do agente."

SILVEIRA: Nos termos do art. 324, IV, do Código de


Processo Penal, não será autorizada a fiança

IMUNIDADE quando presentes os motivos que autorizam


a decretação da prisão preventiva.

FORMAL Necessidade de que a Câmara dos


Deputados, nos termos do §2º, do art. 53, da
CONDENAÇÃO: 8 anos e 9 Constituição Federal, resolva, pela maioria
meses de reclusão, em regime absoluta de seus membros, em votação
nominal e aberta, sobre a prisão do
inicial fechado.
parlamentar.

(Inq 4781 Ref, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 17/02/2021, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-092 DIVULG 13-05-2021 PUBLIC 14-05-2021)
(Pet 9456, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 28/04/2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-118 DIVULG 18-06-2021 PUBLIC 21-06-2021)

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