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Transtornos Da Dependência de Internet Carlos Alberto Silva
Transtornos Da Dependência de Internet Carlos Alberto Silva
TRANSTORNOS DA DEPENDÊNCIA DE
INTERNET
OLIVEIRA MG
2017
CARLOS ALBERTO SILVA
ESPECIALISTA EM GESTÃO DA
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
TRANSTORNOS DA DEPENDÊNCIA DE
INTERNET
OLIVEIRA MG
2017
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO
1.1. A INTERNET
1.2. REDES SOCIAIS E JOGOS VIRTUAIS
1.3. DISPOSITIVOS MÓVEIS
1.4. TRANSFORMAÇÕES E RISCOS
CAPÍTULO 2 EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
2.1. APLICATIVOS PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS
2.1.1. DISPOSITIVOS MÓVEIS
2.1.2. APLICATIVOS
2.1.3. FUNCIONALIDADES
2.2. REDES SEM FIO
2.3. REDES SOCIAIS
2.4. CONCLUSÃO
CAPÍTULO 3 MUDANÇA CULTURAL
3.1. TRANSFORMAÇÃO, INFORMAÇÃO E INSTABILIDADE
3.2. PERDA DA INDIVIDUALIDADE OU PRIVACIDADE
3.3. A INSTANTANEIDADE
3.4. TRANSPARÊNCIA E PERDA DE MÁSCARAS
3.5. CRIMES NA INTERNET
3.5.1. ROUBOS
3.5.2. BULLYING
3.5.3. PEDOFILIA
3.6. ENSINO
3.7. INFÂNCIA
3.8. TRABALHO
3.9. CONCLUSÃO
CAPÍTULO 4 DEPENDÊNCIA DE INTERNET
4.1. VÍCIO
4.2. DEPENDÊNCIA DE INTERNET
4.3. CAUSAS
4.3.1. AUSÊNCIA DOS PAIS E IRMÃOS
4.3.2. INSENSATEZ DE PAIS E EDUCADORES
4.3.3. POPULARIZAÇÃO DO USO DE INTERNET E TECNOLOGIA
4.3.4. BAIXA AUTOESTIMA
4.3.5. FUGA DA REALIDADE
4.4. CONSEQUÊNCIAS
4.4.1. DEPRESSÃO
4.4.2. QUEDA DO NÍVEL DE APRENDIZAGEM
4.4.3. NOITE DE SONO PREJUDICADA
4.4.4. ACIDENTES
4.4.5. CONSEQUÊNCIAS DIVERSAS
4.5. CONCLUSÃO
CAPÍTULO 5 TRANSTORNOS DA DEPENDÊNCIA DE INTERNET
5.1. RELAÇÕES FAMILIARES
5.2. RELAÇÕES AFETIVAS
5.2.1. RELAÇÕES AMOROSAS
5.2.2. RELAÇÕES DE AMISADE
5.3. RELAÇÕES PROFISSIONAIS
5.4. RELAÇÕES PESSOAIS
5.5. CONCLUSÃO
CAPÍTULO 6 COMBATE A DEPENDÊNCIA DE INTERNET
6.1. AUSÊNCIA DE PAIS E IRMÃOS
6.2. RESPONSABILIDADE DE PAIS E EDUCADORES
6.3. FERRAMENTAS DE CONTROLE PARENTAL
6.4. CONSCIÊNCIA
6.5. AÇÕES PREVENTIVAS
6.6. TRATAMENTO
6.7. CONCLUSÃO
CAPÍTULO 7 PADRÕES DE USO DA INTERNET
7.1. CRIANÇAS E ADOLESCENTES
7.2. ADULTOS
7.3. IDOSOS
7.4. CONCLUSÃO
CAPÍTULO 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
A PRESENTAÇÃO
1.1. A INTERNET
2.1.2. APLICATIVOS
2.1.3. FUNCIONALIDADES
São inúmeras as funcionalidades que aplicações móveis oferecem
para cada usuário. Os dispositivos móveis estão repletos dessas
aplicações, que facilitam muito o dia-a-dia de qualquer pessoa, pois
auxiliam profissionais de diversas áreas, oferecem formas de
entretenimento, trazem informações importantes como a situação do
trânsito, dentre outros benefícios. Desenvolvidas por diversos
profissionais, as aplicações móveis são disponibilizadas para
download nas lojas online e novos aplicativos surgem
constantemente.
2.1.3.1. COMPRAS
A tecnologia mudou profundamente os hábitos das pessoas nos
últimos anos e muitas tarefas do cotidiano das pessoas que
antigamente eram realizadas de forma lenta e trabalhosa,
atualmente contam com o auxílio de ferramentas tecnológicas.
Segundo reportagem publicada pelo portal de notícias da Globo, G1,
em 29 de novembro de 2016, o Governo do Paraná lançou um
aplicativo que permite o usuário verificar o menor preço de um
produto antes de ir as compras. Chamado de “Menor Preço”, o
aplicativo está disponível para download e pode ser utilizado em
dispositivos móveis com sistema operacional Android e iOS. A
reportagem diz ainda, que a ferramenta informa os menores preços
perto da localização do usuário e quando uma pessoa escolhe qual é
o estabelecimento comercial em que deseja comprar o produto, a
aplicação informa também o caminho para chegar ao
estabelecimento.
No mesmo sentido de facilitar a vida do consumidor, um morador de
Goiânia criou um aplicativo que lista os supermercados da capital
que possuem os menores preços. De acordo com informações
publicadas no site O Popular, em 25 de maio de 2016, A ferramenta
móvel que se chama “Melhor Preço Goiânia”, pode ser instalada
gratuitamente em dispositivos que trabalham com o sistema Android.
Nas duas situações relatadas anteriormente, nota-se que a tecnologia
possui papel fundamental na vida do consumidor, uma vez que
economiza tempo e dinheiro para o mesmo no momento de ir às
compras. A pessoa que não faz uso de um desses aplicativos precisa
ir a vários estabelecimentos comerciais, anotar os preços e comparar
onde uma compra pode se tornar mais barata se quiser economizar,
ou se não tem tempo, o consumidor às vezes se vê obrigado a
comprar um produto mesmo que seu custo esteja elevado.
Estes aplicativos móveis auxiliam até mesmo quem precisa comprar
medicamentos, é o que mostra o site de notícias Tribuna PR.
Conforme reportagem publicada em 23 de agosto de 2016, um
morador de Curitiba, Daniel Ropelatto, desenvolveu um aplicativo que
informa a seus usuários os medicamentos com custo mais baixo. A
reportagem afirma ainda que a aplicação, conhecida por
“HelpRemedios” pode ser instalada nos sistemas Android e iOS. Além
de apresentar o custo mais baixo de medicamentos, o programa
informa se a farmácia entrega ou não o produto em casa, destaca
qual é o preço máximo que um medicamento pode ser comercializado
e permite o pagamento via cartão de crédito.
Nele, o usuário pode conferir o preço do medicamento que necessita,
quantas farmácias cadastradas existem na sua região e se a
farmácia entrega em casa. “O aplicativo usa o localizador e faz a
comparação de preços. Com ele, o usuário pode conferir, inclusive, o
valor sugerido pelo fabricante”, explica Ropelatto. (SANTANA, 2016).
Claro que a principal maneira de combater o Aedes aegypti é a
conscientização das pessoas, tendo em mente que é preciso eliminar
qualquer recipiente que pode se tornar um criadouro do mosquito em
suas próprias residências, mas a ferramenta apresentada
anteriormente pode ser utilizada como um meio complementar nesse
combate. Ao ter a sua disposição um recurso tecnológico que
possibilita realizar denúncias sobre criadouros do mosquito, a
sociedade promove maior agilidade das ações do poder público no que
se refere à eliminação de espaços que propiciam o desenvolvimento do
Aedes aegypti.
No mesmo sentido de ajudar as pessoas a cuidarem da saúde, de
acordo com reportagem publicada pelo portal UOL, em 31 de julho de
2016, outro recurso que auxilia usuários de dispositivo móvel, se
chama “Beep Saúde”. O aplicativo pode ser utilizado por quem deseja
realizar consultas em seu próprio domicílio e solicitar a visita de um
médico. O pagamento da consulta é realizado por meio do aplicativo,
que está disponível para Android e iOS.
O recurso tecnológico apresentado é muito útil para o paciente que
deseja um atendimento rápido e eficiente, pois não precisa enfrentar
filas em locais de atendimento emergencial, além da oportunidade de
ser atendido no conforto de seu lar e solicitar a visita de um
profissional a qualquer hora.
Pode-se compreender que a tecnologia tem grande utilidade para as
pessoas no momento de cuidar da saúde. Nesse sentido, o aplicativo
“100 Aedes” permite que as pessoas atuem de maneira preventiva, ao
informar possíveis criadouros do mosquito, evitando assim o
aumento do número de pessoas atingidas por doenças como dengue,
chikungunya e zika. No mesmo contexto, a pessoa que faz uso do
“Beep Saúde” se depara com a oportunidade de receber visita médica
no conforto de seu lar e cuidar de sua saúde com maior comodidade.
2.4. CONCLUSÃO
3.3. A INSTANTANEIDADE
3.5.1. ROUBOS
3.5.2. BULLYING
3.5.3. PEDOFILIA
Outro crime que passou por mudanças nos últimos anos e que
bandidos usam a internet como meio de atrair suas vítimas se trata
da pedofilia. Por meio de perfis falsos em redes sociais, criminosos
buscam atrair crianças ou adolescentes, se passando por pessoas da
mesma idade que suas vítimas, ou ainda se passando por alguém
que é muito educado, gentil e agradável. Esses bandidos procuram
conhecer o dia-a-dia de seu alvo, conversam com ele somente
assuntos que despertam seu interesse, prometem brinquedos ou
presentes caso ocorra algum encontro presencial, dentre outras ações.
As redes sociais se tornam ferramentas extremamente importantes
para pedófilos agirem aparentemente de forma oculta. Antes do
surgimento das mesmas, pessoas que praticavam esse crime
precisavam observar atentamente a rotina de suas vítimas para
conseguir realizar a abordagem de crianças e adolescentes de forma
segura, quando sua presença pudesse passar de maneira
despercebida por adultos. A abordagem era realizada em espaços
públicos, por exemplo, na porta de uma escola, em alguma rua ou em
um supermercado. Por meio da rede mundial de comunicação, um
pedófilo tem a sensação de que tudo está oculto, imagina que
dificilmente será descoberto e possui mais coragem para abordar
suas vítimas, já que parece se esconder por meio de perfis falsos e
telas de computador ou qualquer outro dispositivo eletrônico.
Por que se pode dizer que quando um pedófilo aborda alguma vítima
pela internet sua ação é aparentemente oculta? É oculta
aparentemente porque se a vítima utiliza tecnologias orientada por
seus pais, ou se os pais da vítima fazem uso de algum software
parental para acompanhar seu filho na rede mundial de
comunicação, certamente os pais tomarão conhecimento do que está
havendo. Além disso, crimes praticados pela internet deixam rastros,
o caminho do crime em ambientes virtuais costuma ser bem
pavimentado e por meio de boas investigações é possível alcançar o
criminoso.
Entretanto, existem pedófilos que nem se dão ao trabalho de criar um
perfil falso na internet, agem de maneira natural e oferecem dinheiro
ou outros benefícios em troca de relações sexuais ou fotos e vídeos
pornográficos.
Situação como essa aconteceu em São Paulo, conforme reportagem
exibida pelo programa Fantástico da Rede Globo, que foi ao ar em 23
de março de 2014. A reportagem apresenta o caso de um professor de
matemática que trocou diversas mensagens com um adolescente de
15 anos. O professor ofereceu nota sem a realização de provas,
dinheiro e outros objetos, desde que o aluno trouxesse imagens e
tivesse relação sexual com ele. Nesse caso a irmã do menor
desconfiou, vasculhou o computador, descobriu tudo e denunciou o
pedófilo a polícia.
O professor e o aluno são de uma escola estadual em Guarulhos, na
Região Metropolitana de São Paulo. O professor confessou, em
depoimento à polícia, que fez sexo com o adolescente. As
investigações apontam que ele se relacionou também com pelo menos
outros três jovens de 15 e 16 anos que também estudam no local. O
professor recebia fotos íntimas dos estudantes, antes de se encontrar
com eles. (FANTÁSTICO, 2014).
3.6. ENSINO
3.7. INFÂNCIA
3.8. TRABALHO
Em decorrência da tecnologia, as relações profissionais passaram por
transformações nos últimos tempos e certamente ainda irão passar
por mais mudanças nos próximos anos. Os sistemas informatizados
permitem maior flexibilidade de trabalho, tanto no que se refere ao
espaço profissional, quanto no que se refere aos horários e datas de
realização de atividades profissionais. Por outro lado, a flexibilidade
oferecida pela tecnologia gera dúvidas quanto às relações entre
profissional e empregador.
Hoje em dia muitos profissionais não precisam mais sair de suas
casas para trabalhar. Os processos organizacionais podem ser
realizados em vários lugares e o colaborador não precisa estar em
uma organização para desempenhar suas atividades profissionais.
Agora as pessoas se deparam com a oportunidade de trabalhar no
conforto de seus lares, de adequar seus horários de trabalho e até
mesmo de escolher quais são os dias em que desejam trabalhar. Essas
pessoas estão inseridas num conjunto de regras estabelecidas entre
colaborador e empregador, a organização passa tarefas a serem
cumpridas, informa prazos para o término de cada atividade e o
funcionário tem apenas que realizar seu trabalho de acordo com
prazos e regras estabelecidas previamente.
Em situações como as que foram apresentadas anteriormente, a
organização não se preocupa em observar quantas horas seu
colaborador trabalhou durante uma semana, tão pouco se interessa
em saber se seu funcionário trabalha ou não todos os dias. Para essa
organização o importante é que cada colaborador siga prazos e
regras acordadas.
Outro impacto que os sistemas informatizados trouxeram para a vida
de muitos profissionais, se trata de alterações nas relações de
trabalho entre colaborador e empregador. As organizações fazem uso
de diversas ferramentas e inclusive de redes sociais, visando dar
maior agilidade na comunicação e bom andamento dos negócios.
Diante dessa situação, o profissional além de estar conectado o
tempo todo se comunicando com a organização, parceiros da mesma
e clientes, ao sair do trabalho, o colaborador se sente na obrigação de
responder algum e-mail ou uma mensagem que se relaciona com
algum processo organizacional em que esteja envolvido.
Ou seja, o ambiente profissional se confunde com o lar do
colaborador, torna-se difícil separar momento de trabalho de
momentos de lazer ou descanso, o profissional se sente
sobrecarregado e daí, surgem as dúvidas: Aquele colaborador que se
comunica com clientes ou parceiros da organização em que trabalha,
fora do horário de trabalho deve ser remunerado? O colaborador deve
responder qualquer e-mail ou mensagem recebida fora da
organização? Como estabelecer alguma remuneração ao funcionário
que se envolve com processos organizacionais fora da organização?
É preciso que cada organização desenvolva regras sobre essas
situações, que converse com cada colaborador sobre o uso de
sistemas de comunicação e que tenha acordos entre profissional e
empregador. Assim, esses acordos devem estabelecer regras que visem
trazer respostas às dúvidas expostas anteriormente.
Pode-se entender que ao mesmo tempo em que a tecnologia possibilita
maior flexibilidade de horário e local, quando se trata de
profissionais que exercem suas atividades na modalidade a
distância, a integração de redes sociais aos processos corporativos
gera muitas dúvidas sobre como empregador e colaborador podem
lidar com o uso de dispositivos móveis fora do ambiente
organizacional.
3.9. CONCLUSÃO
4.3. CAUSAS
4.4. CONSEQUÊNCIAS
4.4.1. DEPRESSÃO
Uma das principais conseqüências da dependência tecnológica é a
depressão. Ao utilizar internet por horas todos os dias, a pessoa
tende a se isolar do convívio social cada vez mais e isso aumenta o
risco do desenvolvimento da depressão. Mais que isso, esse risco pode
ainda ser intensificado para quem usa a tecnologia somente para
navegar em redes sociais.
Basicamente existem dois componentes nas redes sociais que induz o
dependente de internet a depressão: notícias negativas e momentos
felizes de amigos.
Qualquer pessoa, viciada ou não em tecnologias, quando acessa uma
rede social se depara com inúmeros momentos felizes e divertidos de
pessoas com as quais se relaciona. Essas pessoas postam fotos e
vídeos de jantares, viagens, festas, passeios com a família e amigos,
momentos de férias, conquistas ou outras situações. Dessa maneira,
o dependente digital, que é um usuário que passa horas utilizando
tecnologias todos os dias, consequentemente visualiza bem mais
conteúdos como os que foram apresentados, se comparado a um
usuário comum. Ao visualizar estes momentos felizes de maneira
excessiva, esse usuário passa a questionar se sua vida é boa, se ele
tem momentos felizes como seus amigos possuem e isso pode lhe dar
uma sensação de inferioridade e levar esse indivíduo a depressão.
O dependente tecnológico pode se tornar uma pessoa deprimida
também por visualizar muitas notícias negativas. Existem muitas
postagens que trazem notícias em redes sociais, notícias que na sua
maioria são negativas. Estas notícias dão apenas uma visão da
realidade, somente informações que passam a impressão de que o
país ou a humanidade enfrenta crises em vários sentidos. São poucas
as notícias que informam fatos contrários. Esse ambiente negativo
criado por diversas notícias passa a sensação de que todos vivem
tempos difíceis e levar o usuário de internet a desenvolver depressão
futuramente.
Mas, a depressão causada pelo uso excessivo de tecnologias, não se
relaciona apenas com a vida aparentemente feliz das pessoas e com
notícias negativas. Existem outras situações vivenciadas por
dependentes de tecnologias que podem levá-los a depressão, tais
como comentários negativos, poucos likes recebidos e ofensas.
A Kaspersky Lab, desenvolvedora do NOD32 e de outro antivírus
homônimo, realizou uma pesquisa com 16.750 pessoas em vários
países sobre o uso de redes sociais e seus impactos. Em grande parte,
as pessoas disseram que usam redes sociais, como o Facebook, para
se sentirem bem, mas na maioria das vezes, o sentimento obtido é o
oposto, de depressão — já que a comparação torna-se inevitável.
(ALENCAR, 2017).
4.4.4. ACIDENTES
4.5. CONCLUSÃO
5.5. CONCLUSÃO
Esse aplicativo é muito útil para os pais que desejam que seus filhos
façam uso saudável da tecnologia e evita que a utilização de internet
se torne um vício. Segundo informações disponíveis na loja virtual do
Google, a Google Play, cujo acesso ocorreu em 20 de fevereiro de
2017, esse software traz funcionalidades como controle em tempo
real, bloqueios durante refeições, bloqueios programados, relatórios
de utilização do dispositivo, dentre outras funcionalidades.
Outro aplicativo que pode ser utilizado para controle do uso de
dispositivos móveis, se trata do “ScreenGuide”, que pode ser
encontrado na Google Play ou na App Store, lojas virtuais de
aplicativos da Apple e da Google. Esse software além de permitir que
pais controlem o tempo de uso de dispositivos móveis por seus filhos,
possibilita também configurar cercas geográficas e receberem alertas
quando seus filhos saem ou entram na localização escolhida.
As ferramentas apresentadas anteriormente se tornam muito
importantes para o combate ao vício em tecnologias, uma vez que os
pais ao fazer uso das mesmas, se deparam com a oportunidade de ter
controle total sobre o uso de dispositivos móveis por seus filhos.
Através dessas ferramentas, os pais podem evitar que crianças e
adolescentes utilizem a internet quando estão em sala de aula,
durante suas refeições, em momentos de estudo, dentre outros.
6.4. CONSCIÊNCIA
6.6. TRATAMENTO
6.7. CONCLUSÃO
7.2. ADULTOS
7.3. IDOSOS
Os benefícios oferecidos pelo mundo virtual estão atraindo até mesmo
pessoas idosas. A idosa que passava o dia todo fazendo crochê, ou o
idoso que conversava o dia inteiro com seus amigos e conhecidos na
porta de casa, deixam de realizar essas tarefas por causa da internet,
ou estão buscando integrar as mesmas ao uso da tecnologia.
É comum encontrar pessoas que fazem uso de redes sociais para
vender seus produtos, como tapetes de crochê, um meio de negócio
que ajuda a complementar a renda de muitas vovós. Além disso,
esses usuários buscam na internet novos modelos para aquilo que
produzem, tornando os mesmos mais atraentes para os clientes.
Mas, a internet não representa apenas um meio de negócio para
usuários idosos. Muitas pessoas idosas fazem uso da tecnologia para
se comunicarem com seus filhos e netos, além da possibilidade de
conhecer outras pessoas e criar novas amizades.
Segundo reportagem publicada pelo Jornal Hoje da Rede Globo, em 27
de julho de 2016, o número de usuários idosos que acessam a
internet no Brasil aumentou quase 1000% nos últimos 8 anos. A
reportagem apresenta ainda casos como o de uma senhora de 83
anos, que está aprendendo a teclar. Abaixo se apresenta parte desta
reportagem, que conta a experiência de outra senhora, que faz uso de
recursos tecnológicos.
A cientista social Elaine Marquezine, de 89, também: “O notebook tô
usando menos, mas pretendo usar mais por causa do Skipe. Como
minhas filhas trabalham, é só a noite, lá pelas 22h, que a gente pode
se comunicar. Não tenho usado porque já fico cansada e quero ir pra
cama. Agora o tablet eu uso pra fazer e-mail, tenho alguns emails de
amigas, gente do interior. Então eu uso o tablet, que é mais fácil pra
carregar e tudo”. (FREIRE, 2016).
7.4. CONCLUSÃO