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Ediane Zanin
Valter Harry Bumbieris Junior
Caio Abércio Da Silva
Sandra Galbeiro
Londrina,
2021
Esta obra é um guia prático sobre produção de silagem de grão de milho
reidratado que apresenta os princípios da ensilagem, o uso de
aditivos, o manejo de silo, os microrganismos presentes na silagem,
a qualidade e utilização animal. Possui como objetivo disseminar
informações teórico-práticas sobre o processo adequado de
ensilagem de grãos de milho, bem como, apresentar a importância da
produção de alimentos conservados, por meio da silagem, tecnologia
de conservação, amplamente utilizada no Brasil para alimentação
animal.
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos
direitos autorais (Lei nº 9.610).
Autores
Ediane Zanin
Zootecnista, Me., Doutoranda em Ciência Animal – Departamento de Zootecnia,
Universidade Estadual de Londrina – Rod Celso Garcia Cid, PR-445, Km 380 - Campus
Universitário, Londrina - PR, 86057-970
E-mail: ediane@uel.br
Sandra Galbeiro
Zootecnista, Professora Dra. – Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de
Londrina – Rod Celso Garcia Cid, PR-445, Km 380 - Campus Universitário, Londrina - PR,
86057-970
E-mail: sgalbeiro@uel.br
Telefone: (43) 3371-5972
SUMÁRIO
Grãos são moídos em trituradores Grãos são moídos em moinho martelo com
forrageiros com 65 a 70% de MS 87% de MS
Ensilados em silos tambores, trincheiras ou Reidratados com água ou soro de leite
bags
Ensilados em silos tambores, trincheiras ou
bags
PROCESSAMENTO DO GRÃO
PROCESSAMENTO DO GRÃO
MOAGEM DO GRÃO
O tamanho de peneira para processamento do grão deve ser acordo com espécie e categoria
animal
Cordeiros: 5 mm
Gado leiteiro
5 a 7 mm
Gado de corte
10 a 12 mm
Leitões desmamados
1,5 mm
Conjunto de peneiras utilizadas em moinho martelo
Fotos: Próprio autor
Grão de milho moído em tamanho de peneira grossa (15 mm) pode ocorrer perdas de silagem, devido a
percolação da água após compactação para a parte inferior do silo. Além de contribuir para um ambiente
propício ao desenvolvimento de fungos e leveduras.
Tipo de moinho
Moinho martelo (facilita a reidratação) ou rolo
Manter um fluxo adequado na potência do motor para padronizar a quebra do grão
A granulometria ideal após processamento dos grãos deve ser menos de 20% grãos de 2mm retidos em
peneira de 4,75 mm
A moagem deve ser ajustada para cada espécie/categoria animal e ao tempo de armazenamento
REIDRATAÇÃO DO GRÃO
Para reidratação com água determina-se: Para reidratação com soro de leite determina-se:
Ajuste para reidratação = 100 kg de grãos *Ajuste para reidratação = 100 kg de grãos de
de milho e 39 litros de água milho e 43 kg de soro (Ajuste para soro de leite:
49 kg de soro – 6 kg de MS do soro= 43 kg de
Em que: 88 kg de MS do milho + 12 kg de SL)
água do milho + 39 kg de água adicionada,
somam 139 kg de massa a ser ensilada Em que: 94 kg de MS totais (88 kg de MS do
milho + 6 kg de MS do soro de leite) + 55 kg (12
Litros totais de água: 39+12 = 51 kg de kg de água do milho + 43 kg de soro de leite),
água somam 149 kg de massa hidratada a ser ensilada.
Cálculo para conferir o teor de umidade Cálculo para conferir o teor de umidade esperado:
esperado:
149 --------- 100
139 --------- 100
55 ---------- x = 37% de umidade na silagem
51 ---------- x = 37% de umidade na silagem
O ajuste do teor de umidade esperado para a silagem deve ser considerado durante a reidratação dos
silagem
grãos.
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FONTES LIQUÍDAS
Moagem e reidratação do
Misturador tipo Y ou grão com uso de motobomba
Fonte liquida água ou soro de Foto: Fernando Afonso Machado
Horizontal para
leite Disponível em: https://www.milkpoint.com.br
homogeinização
Reidratação do grão com água e mistura de Grão moído após reidratação com água
forma manual
USO DE ADITIVOS
TIPOS DE ADITIVOS
Silagem de grão de milho reidratado com Silagem de grão de milho reidratado com
água sem inoculante com 240 horas de soro de leite integral, acrescido de inoculante
exposição ao oxigênio com 240 horas de exposição ao oxigênio
Foto: Próprio autor Foto: Próprio autor
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TIPOS DE SILOS
Cada propriedade possui um tipo de silo de acordo com a demanda de alimento (considerar perdas)
O tamanho do silo deve ser planejado de acordo com a retirada diária de silagem
Ideal retirada diária de silagem de 25 a 30 cm/dia
Utilizar todos os princípios corretos da ensilagem (Enchimento do silo de forma rápida, compactação e
vedação adequadas, respeitar período de fermentação e armazenamento, e manejo do silo pós abertura)
Silo tambor
Foto: próprio autor
Silo bag
Foto: próprio autor
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ARMAZENAMENTO
Período de armazenamento da silagem com silo fechado de no mínimo de 45 a 60 dias
Período ideal mais que 90 dias (maior digestibilidade do amido e da matéria seca, e maior estabilidade
aeróbia)
Silagem de grão de milho reidratado com soro de Silagem de grão de milho reidratado com soro de
leite (45 dias de fermentação) leite (45 dias de fermentação)
Foto: próprio autor Foto: próprio autor
MANEJO DE SILO
APÓS ABERTURA DOS SILOS (DESCARREGAMENTO DO SILO)
A silagem deve apresentar padrão de coloração nos diferentes extratos do silo
Não fornecer aos animais silagem com presença de bolores, fungos e coloração escura
Silos podem apresentar diferentes teores de MS nos diferentes extratos do silo, quando não há
uniformização do tamanho de partículas e reidratação adequada dos grãos (Avaliar teor de MS e
ajustar a dieta)
Painel final do silo tambor com diferença de coloração, porém livre de fungos
e bolores Foto: próprio autor
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Painel superficial do silo com presença de Painel superficial do silo com presença de
fungos e bolores fungos e bolores
Foto: próprio autor Foto: próprio autor
Painel superficial do silo com presença de Remoção da camada superficial do silo para
fungos e bolores descarte da silagem com fungos e bolores
Foto: próprio autor Foto: próprio autor
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Silagens com os mesmos aspectos representados nas imagens abaixo, não devem ser
fornecidas aos animais
Silagem deteriorada devido à presença de Parte mediana do painel silo com presença de
oxigênio fungos e leveduras
Foto: próprio autor Foto: próprio autor
MS=Matéria seca; PB= Proteína bruta; EE=Extrato etéreo; FDN=fibra detergente neutro; FDA=fibra
detergente ácido; CT = Capacidade tampão (e.mg/100g MS); N-NH3 = Nitrogênio Amoniacal (% do
nitrogênio total); ácidos orgânicos=% da MS
*Autores: 1=Rezende et al. (2014) http://dx.doi.org/10.1016/j.anifeedsci.2014.07.009;
2=Zanin et al. (2019) http://isfqcbrazil.com.br/wp-content/uploads/2019/11/16.pdf ,
http://isfqcbrazil.com.br/wp-content/uploads/2019/11/15.pdf .
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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