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A INCÊNDIO
Turma 2016
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Apostila para uso no curso de formação Bombeiro Voluntario de Garibaldi. Proibida sua
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Sumário
1- HISTORIA DO FOGO.............................................................................................................3
2- TEORIA DO FOGO................................................................................................................4
3- FORMAS DE PROPAGAÇÃO.................................................................................................7
4- PONTOS DE TEMPERATURAS IMPORTANTE DO FOGO.......................................................9
5- METODOS DE EXTINÇÃO...................................................................................................10
6- CLASSES DE INCENDIO.......................................................................................................12
7- EXTINTORES.......................................................................................................................15
8- MATERIAIS.........................................................................................................................23
9- HIDRANTES........................................................................................................................34
10- ACESSORIOS HIDRAULICOS...............................................................................................35
11- VIATURAS..........................................................................................................................41
12- COMBATE A INCENDIO......................................................................................................43
13- PREVENÇÃO NAS INSTALAÇÕES PREDIAIS........................................................................50
14- BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................52
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1 - História do fogo.
O nosso planeta já foi uma massa incandescente, que passou por um
processo de resfriamento, até chegar à formação que conhecemos. Dessa forma, o fogo existe
desde o início da formação da Terra, passando a coexistir com o homem depois do seu
aparecimento.
No século XVIII, um célebre cientista francês, Antoine Lawrence
Lavoisier, descobriu as bases científicas do fogo.
A principal experiência que forneceu a chave do “enigma” foi
colocar uma certa quantidade de mercúrio (Hg - o único metal que normalmente já é líquido)
dentro de um recipiente fechado, aquecendo-o. Quando a temperatura chegou a 300ºC, ao
observar o interior do frasco, encontrou um pó vermelho que pesava mais que o líquido
original. O cientista notou, ainda, que a quantidade de ar que havia no recipiente diminuíra
de 1/5, e que esse mesmo ar possuía o poder de apagar qualquer chama e matar. Concluiu
que a queima do mercúrio absorveu a parte do arque nos permite respirar (essa mesma parte
que faz um combustível queimar: o oxigênio). Os 4/5 restantes eram nitrogênio (gás que não
queima), e o pó vermelho era o óxido de mercúrio, ou seja, o resultado da reação do oxigênio
com o combustível.
Os seus estudos imutáveis, até os dias atuais, possibilitaram o
surgimento de estudos avançados no campo da Prevenção e Combate a Incêndio.
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2- Teoria do fogo:
- Conceito de Fogo
Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também
defini-lo como o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à
combustão de materiais diversos.
Os elementos que compõem o fogo são:
• Combustível
• Comburente (oxigênio)
• Calor
• Reação em cadeia
Esse quarto elemento, também denominado transformação em
cadeia, vai formar o quadrado ou tetraedro do fogo, substituindo o antigo triângulo do fogo.
2.1 - Combustível
Muitas pessoas aliam o termo combustível aos postos de
combustíveis e, consequentemente, à gasolina, ao etanol e ao diesel, tendo esses líquidos
como a única forma existente de combustível.
Esse pensamento é errôneo. É fundamental que se entenda que
combustível é toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. Sendo assim,
podemos ainda classificar combustível como líquidos, sólidos e gasosos, ao passo que
existem substâncias nos mais diferentes estados que atendem ao pressuposto inicial.
2.2- Sólidos
Quanto maior a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento
do material e, consequentemente, o processo de combustão. A madeira, o papel, os cereais e
o algodão são exemplos de combustíveis sólidos
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2.3- Líquidos.
Os líquidos inflamáveis têm algumas propriedades físicas que
podem dificultar a extinção do fogo, aumentando o perigo a quem venha o combater. Uma
propriedade a ser considerada é a solubilidade do líquido, ou seja, sua capacidade de
misturar-se com outros líquidos.
É importante saber que a água e os líquidos derivados do petróleo
(hidrocarbonetos) têm pouca solubilidade, ao passo que líquidos como álcool e acetona
(solventes polares), têm grande solubilidade, isto é, podem ser diluídos até um ponto em que
a mistura não seja inflamável.
Outra propriedade é a volatilidade, que é a facilidade com que os
líquidos liberam vapores. Também é de grande importância, visto que quanto mais volátil
for o líquido, maior a possibilidade de haver fogo, ou mesmo explosão.
Quanto à volatilidade, os líquidos podem ser classificados em:
líquidos inflamáveis - aqueles que têm ponto de fulgor abaixo dos 38°C (gasolina, álcool,
acetona), e líquidos combustíveis - aqueles que têm ponto de fulgor acima dos 38°C (óleos
lubrificantes e vegetais, glicerina).
Geralmente os líquidos assumem a forma do recipiente que os
contêm. Se derramados, os líquidos tomam a forma do piso, fluem e se acumulam nas partes
mais baixas. Tomando como base o peso da água, cujo litro pesa 1 Kgf, classificamos os
demais líquidos como mais leves ou mais pesados. É importante notar que a maioria dos
líquidos inflamáveis é mais leve que água e, portanto, flutuam sobre ela.
2.4- Gasosos
Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a
ocupar todo o recipiente em que estão contidos. Se o peso do gás é menor que o peso do ar
(no caso do GN), o gás tende a subir e dissipar-se. Mas, se o peso do gás é maior que o
peso do ar (no caso do GLP - Gás Liquefeito de Petróleo), o gás permanece próximo ao
solo e caminha na direção do vento, obedecendo aos contornos do terreno.
Quando se trata de gases e vapores inflamáveis, existe a faixa de
inflamabilidade que é a medida da quantidade volumétrica de um determinado gás ou vapor
inflamável dentro de um local confinado que é necessário para tornar a atmosfera
potencialmente explosiva dento deste certo ambiente confinado. Dentro da faixa de
inflamabilidade existem dois limites que são conhecidos como Limite Inferior de
Explosividade (LIE) e Limite Superior de Explosividade (LSE).
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O Limite Inferior de Explosividade (LIE):
É o volume mínimo necessário para que um gás ou vapor presente na
atmosfera de um ambiente confinado entre em combustão, caso
exista uma fonte de ignição. Este limite marca o início da “Região
Inflamável” e o fim da atmosfera com “mistura pobre”.
O Limite Superior de Explosividade
(LSE): É a concentração volumétrica máxima de gás ou vapor
presente na atmosfera de um ambiente confinado, tornando-o
explosivo caso exista uma fonte de ignição. Este limite marca a
transição da “Região Inflamável” para a atmosfera de “mistura rica”.
O limite de inflamabilidade varia conforme a
substância, como podemos ver no quadro abaixo:
2.5 - Comburente
2.6 - Calor
O calor é uma forma de energia. É o elemento que inicia o fogo e
permite que ele se propague. Verifica-se que algumas vezes até mesmo o aquecimento de
uma máquina já é suficiente para prover calor necessário para o início de uma combustão.
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3- FORMAS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO
3.2- CONVECÇÃO
É a transferência do calor de uma região para outra, através do
transporte de matéria (ar ou fumaça). Esta transferência se processa em decorrência
da diferença de densidade do ar, que ocorre com a absorção ou perda de calor. O ar
quente sempre subirá. É o processo pelo qual o calor se propaga nas galerias ou
janelas dos edifícios em chamas.
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3.3- IRRADIAÇÃO
É a transmissão do calor por meio de ondas caloríficas através do
espaço. Neste processo não há necessidade de suporte material nem transporte de matéria.
A irradiação passa por corpos transparentes como o vidro e fica bloqueada em corpos
opacos como a parede. Ex: O calor propagado de um prédio para outro sem ligação física.
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4- PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO
FOGO
Os combustíveis são transformados pelo calor, e a partir desta
transformação é eles se combinam com o oxigênio, resultando na combustão. Essa
transformação desenvolve-se em temperaturas diferentes, à medida que o material vai sendo
aquecido. Para melhor entendimento, será descrito como se decorre o processo:
Com o aquecimento de um combustível, chega-se a uma temperatura
em que o material começa a liberar vapores, que se incendeiam se houver uma fonte externa
de calor. Neste ponto, chamado de “Ponto de Fulgor”, as chamas não se mantêm, devido à
pequena quantidade de vapores.
Prosseguindo no aquecimento, atinge-se uma temperatura em que os
gases desprendidos do material, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor,
iniciam a combustão, e continuam a queimar sem o auxílio daquela fonte. Esse ponto é
chamado de “Ponto de Combustão” Continuando o aquecimento, atinge-se um ponto no qual
o combustível, exposto ao ar, entra em combustão sem que haja fonte externa de calor. Esse
ponto é chamado de “Ponto de Ignição”.
4.1- A fumaça
É um dos produtos da combustão, sendo o resultado de uma
combustão incompleta, onde pequenas partículas sólidas se tornam visíveis. A fumaça varia
de cor conforme o tipo de combustão, como vemos a seguir:
Fumaça de cor branca – indica que a combustão é mais
completa com rápido consumo do combustível e boa
quantidade de comburente;
Fumaça de cor negra – combustão que se desenvolve em
altas temperaturas, porém com deficiência de comburente;
Fumaça amarela, roxo ou violeta – presença de gases
altamente tóxicos.
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5 - MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Considerando a teórica básica do fogo, concluímos que o fogo só
existe quando estão presentes, em proporções ideais, o combustível, o comburente e o calor,
reagindo em cadeia. Calcado nesses conhecimentos, concluímos que, quebrando a reação
em cadeia e isolando um dos elementos do fogo, teremos interrupção da combustão.
Destes pressupostos, retiramos os métodos de extinção do fogo:
extinção por resfriamento, extinção por abafamento, extinção por isolamento e extinção
química.
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5.3- EXTINÇÃO ISOLAMENTO
O isolamento visa atuar na retirada do COMBUSTÍVEL da reação.
Existem duas técnicas que contemplam esse método: através da retirada do material que
está queimando; através da retirada do material que está próximo ao fogo e que deverá entrar
em combustão por meio de um dos métodos de propagação.
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6- CLASSES DE INCÊNDIO
6.1- CLASSE A
Definição: são os incêndios ocorridos em materiais fibrosos ou
combustíveis sólidos.
Características: queimam em razão do seu volume, isto é, em
superfície e profundidade. Esse tipo de combustível deixa resíduos (cinzas ou brasas).
6.2- CLASSE B
6.3- CLASSE C
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Definição: são os incêndios ocorridos em materiais energizados.
Características: oferecem alto risco à vida na ação de combate, pela
presença de eletricidade. Quando desconectamos o equipamento da sua fonte de energia, se
não houver nenhuma bateria interna ou dispositivo que mantenha energia, podemos tratar
como incêndio em classe A ou classe B.
Exemplos: transformadores, motores, interruptores etc.
Extinção: agentes extintores que não conduzam eletricidade,
ficando vedados a água e o gás carbônico.
6.4 CLASSE D
Definição: são os incêndios ocorridos em metais pirofóricos.
Características: irradiam uma forte luz e são muito difíceis de serem apagados.
Podemos dividir incêndios de classe D em dois tipos:
1 – Incêndios em metais que podem ser extintos por Cloreto de
Sódio, como é o caso do sódio, do Zinco, do Magnésio, do Potássio, do Bário, do Cálcio, do
Alumínio, do Zircônio e do titânio. Nesses casos a extinção ocorre por causa da
decomposição do pó a base de sal Cloreto de Sódio, que ao ter contato com a alta dissipação
do calor no foco do incêndio, compacta formando uma camada encrustada que isola a
matéria do ar atmosférico e impede a dissipação do calor.
2- Incêndios provocados pelo metal Litio onde as reações do
incêndio provocado, querem um poderoso agente extintor a base de Cobre. Os compostos de
cobre abafam o fogo e promovem um excelente dissipador para o calor. Este é o único agente
conhecido para combate a incêndio causado por Lítio fazendo dele preferido, pois adere a
superfícies nas três dimensões.
Exemplos: rodas de magnésio, potássio, alumínio em pó,
titânio, sódio etc.
Extinção: através do abafamento, não devendo nunca ser
usado água ou espuma para a extinção desse tipo de incêndio.
6.5 CLASSE E
Incêndios que envolvem produtos radioativos, nesses casos é
recomendável isolar a área e acionar o CENEC (Comissão Nacional de energia nuclear)
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6.6- CLASSE K
Os incêndios que envolvem meios de cozinhar (banha, gordura e
óleo) tem sido por muito tempo a principal causa de danos materiais, vítimas fatais ou não.
A evolução de alta-eficiência dos equipamentos de cozinha
comerciais/industriais e ouso de óleos não saturados, aliados a altas temperaturas criaram
riscos de incêndios mais severos determinando uma nova classificação de incêndio.
Normas internacionais como a NFPA 10(a partir de 1998)
reconhecem que incêndios em cozinhas comerciais/industriais, fritadeira em particular, são
únicos, diferentes e mais difíceis de apagar quando comparados com incêndios de líquidos
inflamáveis. Ao reconhecer este problema, criou-se uma nova classificação. Os óleos de
cozinha usado para frituras tem uma faixa ampla de temperatura de autoignição. A
autoignição do óleo pode ocorrer em qualquer intervalo de 288Cº à 385Cº. Para que esta
autoignição possa ocorrer, a massa total de óleo de ter sido aquecida além da temperatura da
autoignição. Depois que ocorre a ignição o óleo muda sua composição ligeiramente ao
queima-se. A sua nova temperatura de autoignição pode ser tanto quanto 10cº mais baixa
que a sua temperatura original. Este incêndio será sustentado a menos que a massa inteira de
óleo for refrigerada abaixo da nova temperatura de autoignição.
Extinção: JAMAIS TENTAR COMBATER COM ÁGUA. Essa
classe reage perigosamente com água, gerando explosões e ferindo quem estiver próximo.
O método mais indicado de combater o incêndio nessa classe é através do abafamento.
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7- EXTINTORES DE INCÊNCIO
PRIMEIRO EXTINTOR
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7.1- Cronologia do extintor
1- 1813 - Capitão George William Mandy inventou a primeira versão moderna do extintor
portátil;
2- 1866 – O francês François Carlier desenvolveu o extintor com um cilindro contendo uma
mistura (água e bicarbonato de sódio) e ácido tartárico;
3- 1881 - Almon M. Granger patenteou, nos Estados Unidos da América (E.U.A.), o extintor
de incêndio à base de bicarbonato de sódio e ácido sulfúrico;
4- 1905 – O russo Alexander Laurant inventou o extintor espuma química;
5- 1912 – O extintor à base de tetracloreto de carbono foi desenvolvido pela Empresa Pyrene;
6- 1924 – A Companhia Walter Kidde, no E.U.A., inventou o extintor de dióxido de
carbono;
7- 1928 – O dispositivo de acionamento do extintor de pó químico foi inventado pela
Empresa Dugas (mais tarde adquirido pela Empresa Ansul);
8- 1940 – Na Alemanha foi desenvolvido o extintor para utilização em aeronaves.
7..2.3 Água-gás
É aquele que possui uma câmara, um recipiente de água e um
cilindro de alta pressão, contendo o gás expelente. A pressurização só se dá no momento da
operação. Os extintores de água, são aparelhos destinados a extinguir pequenos focos de
incêndio Classe “A”, como por exemplo em madeiras, papéis e tecidos.
Manejo:
Retirar o extintor do suporte e levá-lo até o local onde será utilizado;
Retirar o esguicho do suporte, apontando para a direção do fogo;
Romper o lacre da ampola do gás expelente;
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Abrir totalmente o registro da ampola;
Dirigir o jato d’água para a base do fogo.
Manutenção:
Para que possamos manter o extintor de água em perfeitas condições,
devemos:
Inspecionar frequentemente os extintores;
Recarregar imediatamente após o uso;
Anualmente verificar a carga e o cilindro;
Periodicamente verificar o nível da água, avarias na junta de
borracha, selo, entupimento da mangueira e do orifício de segurança da tampa.
Verificação do peso da ampola semestralmente.
Observação:
Este tipo de extintor não pode e não deve ser usado em eletricidade
em hipótese alguma. Coloca em risco a vida do operador.
O alcance do jato é de aproximadamente 08 (oito) metros.
Manejo:
Retira-se o aparelho do suporte, conduzindo-o até as
proximidades do incêndio, mantendo-o sempre na posição vertical, procurando evitar
movimentos bruscos durante o seu transporte;
Inverter a sua posição (de cabeça para baixo), agitando-o de
modo a facilitar a reação;
Dirigir o jato sobre a superfície do combustível, procurando,
principalmente nos líquidos, espargir a carga de maneira a formar uma camada em toda
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a superfície para o abafamento; Permanece-se com o aparelho na posição invertida até
terminar a carga.
Manutenção:
Para que possamos ter um extintor de espuma em perfeitas
condições de uso, é importante saber:
Deve ser vistoriado mensalmente;
Sua carga e o poder de reação das soluções devem ser
examinados a cada seis meses;
Sua carga deve ser renovada anualmente, mesmo que ele não
seja usado;
Após o uso, o extintor de espuma deve, tão logo seja possível,
ser lavado internamente para que os resíduos da reação química não afetem as paredes
do cilindro pela corrosão;
Após o seu uso, fazer a recarga o mais breve possível.
Observação:
Este tipo de extintor não pode e não deve ser usado em
eletricidade em hipótese alguma, pois coloca em risco a vida do operador.
Manejo:
Para utilizar o extintor de CO2, o operador deve proceder da seguinte
maneira:
Retire o aparelho do suporte e leve-o até o local onde será utilizado;
Retire o grampo de segurança;
Empunhe o difusor com firmeza;
Aperte o gatilho;
Dirija a nuvem de gás para a base da chama, fazendo movimentos
circulares com o difusor;
Não encoste o difusor no equipamento.
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Manutenção:
Os extintores de CO2 devem ser inspecionados e pesados mensalmente.
Se a carga do cilindro apresentar uma perda superior a 10% de sua capacidade, deverá
ser recarregado.
A cada 5 anos devem ser submetidos a testes hidrostáticos. Este teste
deve ser feito por firma especializada, de acordo com normas da ABNT.
Observação: Como atua por abafamento, o
CO2 deve ser aplicado de forma homogênea e rápida, pois
dissipa-se com muita facilidade.
7.2.6- EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO Classe B e C
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em alço carbono, recebe uma pintura de proteção amarela, que colabora para a fácil
identificação do extintor no ambiente.
Aplicação:
Desenhado para combate aos mais difíceis fogos do tipo 1 da classe D, em locais de
manuseio e armazenamento dos seguintes metais:
Sódio (Na), zinco (ZN), Magnésio (Mg), Potássio (K), Bário (Ba), Cálcio (Ca),
Alumínio (Al), Zircônio ( Zr) e Titânio(Ti).
Jamais deve ser usado para incêndio provocado por Lítio 9Li), por poder agravar o
perigo.
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operador estar a uma distância segura da superfície em chamas, e não espalha o óleo quente
ou gordura. A visão do operador não é obscurecida durante ou após a descarga.
Desenhado para combate aos mais difíceis fogos como: gorduras e
banhas quentes, incêndios de óleo e gordura de cozinha e áreas de preparação de alimentos
em restaurantes, lojas de conveniência, praças de alimentação, cafeterias de escolas hospitais
e outros.
Características:
Cilindro fabricado em aço inoxidável.
Mangote de descarga de pequeno comprimento, para facilitar o
manuseui em espaços pequenos e cozihas de área reduzidas.
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8- MATERIAIS.
TIPOS
De acordo com a norma NBR 11861 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
MANGUEIRA TIPO 1
Características Técnicas
MANGUEIRA TIPO 2
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Características Técnicas
MANGUEIRA TIPO 3
Características Técnicas
• Tipo 4 – Destina-se a area industrial, na qual é desejável uma maior resistência a abrasão
MANGUEIRA TIPO 4
Características Técnicas
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o Revestimento externo em composto especial de uretano, na cor vermelha e
tubo interno de borracha sintética, na cor preta;
o Nos diâmetros de 40mm (1.½”) e 65mm (2.½”), em lances de 15, 20, 25 e 30
metros, destinada a área industrial, onde é desejável uma maior resistência a
abrasão, conforme tipo 4 da Norma NBR 11861 de Outubro/98;
o Pressão de ruptura mínima de 55 kgf/cm²;
o Pressão de trabalho de 14 kgf/cm²;
o Empatada com uniões tipo engate rápido, bucha longa, em latão, tipo 40-B
(para diâmetro de 40mm) e tipo 65-B (para diâmetro de 65mm) da NBR
14349;
• Tipo 5 – Destina-se a area industrial, na qual é desejável uma alta resistência a abrasão
e superfícies quentes
MANGUEIRA TIPO 5
Caracteristicas Técnicas
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Mangueiras queimadas, são
inutilizadas por não apresentar a resistência exigida
pela NBR 14349
Para enrolar:
1. Coloque a mangueira totalmente estendida sobre uma superfície plana.
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2. Comece o acondicionamento por uma das extremidades, envolvendo a junta de união com
o lance de mangueira, enrolando-a até chegar à outra extremidade.
3. Ajuste, se necessário, pressionando a espiral contra o solo e puxando a extremidade externa
para fora.
Fim do aduchamento da
mangueira pela ponta
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1. Estenda a mangueira
dobrada ao meio, formando dois lances paralelos. Um
lance não deve estar sobreposto e sim ao lado do outro.
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Aduchamento de mangueira com alças
É indicada para situações nas qual o deslocamento do bombeiro
requer mais cuidado e o transporte da mangueira pelas técnicas anteriores não for seguro.
Exemplos: transposição de obstáculos, subida de escadas, etc.
Para enrolar:
1. Coloque as juntas de união no solo, uma ao lado da outra, de forma que a mangueira fique
sem torções e formando linhas paralelas.
2. Do outro lado, no seio da mangueira, faça uma alça em forma de X, transpondo uma parte
sobre a outra a 1,5 metros da dobra original (Figura 97a).
3. Coloque o ponto médio da alça à frente do local onde as partes se cruzam (Figura 97b e
Figura 97c).
4. Inicie o aduchamento sobre a alça na direção das juntas de união, fazendo dois rolos lado
a lado. O procedimento permitirá a confecção de uma alça de cada lado da espiral (Figura
97d e Figura 97e).
5. Ao terminar o aduchamento, coloque as juntas próximas aos rolos e puxe uma das alças,
de maneira que uma fique menor que a outra (Figura F).
6. Passe a alça maior pela
menor, por cima das juntas,
a fim de que permaneçam
juntas (Figura 97g).
7. Ajuste a alça (Figura H).
8. Passe a alça pelo braço,
posicionando-a como uma
bolsa (Figura I).
Para desenrolar:
1. Libere as alças que estavam prendendo a mangueira (Figura 98a).
(a) (b) (c)
2. Posicione as juntas para baixo e para trás, sobre os respectivos
lances da mangueira (Figura 98a).
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3. Empurre as espirais para frente, desenrolando a mangueira (Figura
98a).
Ziguezague ou sanfonada
O transporte é feito com a mangueira disposta em ziguezague sobre
o ombro do bombeiro, próxima ao corpo, segura pelo braço e com a junta mais externa
voltada para frente.
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Nessa técnica, arrasta-se o seio da mangueira no solo e não as juntas.
Para desenrolar:
O companheiro
puxa a junta de união mais externa, com
a mangueira ainda posicionada sobre o
ombro do outro bombeiro.
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8.2- Mangotinhos
Os mangotinhos são tubos flexíveis
de borracha, reforçados para resistir a pressões elevadas e
dotados de esguichos próprios. Normalmente em diâmetro
16, 19 e 25mm. Para facilitar a operação os mangotinhos são
usados em incêndios que necessitam pequenas quantidades
de água.
8.3 - Mangueirote
É uma mangueira especial utilizada para
o abastecimento de viaturas em hidrantes. No Corpo de
Bombeiros, o mangueirote utilizado possui comprimento de 5
metros, diâmetro de 100mm e juntas de união de 100mm ou
112mm, roscas fêmeas. Exige cuidados e manutenção iguais aos
de qualquer mangueira. Apresenta a vantagem de poder ser
acoplado por um único homem, além de permitir que a viatura
esteja distante ou até mal posicionada em relação ao hidrante.
Não pode ser usado em sucção
8.4- Chaves
Ferramentas destinadas a facilitar o
acoplamento ou desacoplamento de juntas de união. As chaves
podem ser:
• de mangueiras, para acoplamento e desacoplamento de
mangueiras e adaptações. (fig. 19-1, 4 e 5)
• de mangote, para acoplamento e desacoplamento de mangote,
mangueirotes e filtros. (fig. 19-2)
• universal, para acoplamento e desacoplamento de mangueiras
e mangotes. (fig. 19-3)
• para hidrante público de coluna, para abrir e fechar tampões de
hidrantes públicos de coluna; é também conhecida como chave
tipo “BARBARÁ” (fig. 19- 3)
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8.5- Derivante / Divisor
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9- HIDRANTES
9.2- Registro de
Recalque – O registro de recalque é uma extensão
da rede hidráulica predial, constituído de uma
conexão (introdução) e registro de paragem em
uma caixa de alvenaria fechada por tampa
metálica. Situa-se abaixo do nível do solo (no
passeio), junto à entrada principal da edificação
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10- ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
Chave tipo T
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Coluna de hidrante.
Esguichos
Os esguichos são equipamentos conectáveis nas mangueiras,
responsáveis por regular e direcionar o fluxo de água nas ações de combate a incêndio. Por
isso mesmo, são indispensáveis para a utilização do agente extintor.
Devem possuir características de resistência a choques mecânicos e,
no mínimo, às mesmas pressões estáticas e dinâmicas que suportam as mangueiras.
Os tipos mais comuns de esguicho são:
• Regulável.
• Canhão.
• Proporcionador de espuma.
• Agulheta.
• Pistola.
Esguicho regulável
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Sua regulagem de vazão de água é medida na forma de:
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5. Cabeça defletora (ou difusora)
com disco dentado fixo ou rotativo.
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Esguicho agulheta
Esguicho pistola
O esguicho do tipo pistola é muito
comum em mangotinhos e produz ataques com alta pressão e
baixa vazão. Recomenda-se seu uso em princípios de incêndio.
Esguicho comum.
O esguicho modelo EBK é um
dispositivo que possibilita o trabalho com jato regulável
onde a vazão de lançamento se dá a uma pressão
determinada pelo ajuste da forma do jato. Devido ao seu
projeto básico, quando da alteração da forma do jato
sólido para meia neblina ou neblina total, ocorre
mudança de vazão e pressão, ocasionado pela alteração
do seu orifício de descarga.
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Esguicho canhão
O esguicho do tipo canhão é muito eficiente
em locais onde se deseja realizar ataques com
alta vazão e alta pressão, pois é capaz de
alcançar grandes distâncias e liberar, em
poucos minutos, um grande volume de água.
Esguichos canhão operam lançando água no
incêndio com vazão igual ou superior a 300
galões por minuto (1136 litros por minuto).
Pode ser móvel ou
fixo, o que permite sua utilização na armação
de torre d’água com Auto Escada Mecânica
ou Auto Plataforma Mecânica ou ainda no
solo, fixo em uma base.
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11 – Viaturas
Auto Escada-Mecânica
Viatura de grande porte,
provida de cabine dupla e um feixe de escadas,
composto de lanços engavetados, o qual é montado
sobre chassi de desenho característico. Dotada de
sistema hidráulico para movimentação da escada.
Em alguns modelos possui um corrico de mangueira
acoplado a um dispositivo próprio localizado na
traseira. Empregada em operações de salvamento e
combate a incêndio.
Empregada em operações
salvamento e combate a incêndio em locais urbanos
elevados de difícil acesso.
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Auto Tanque
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12- Combate a incêndio
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• Linha simples – é a armação de uma única linha de mangueira, acoplada à boca de expulsão
direita do divisor, ou conforme determinação do chefe da guarnição.
• Linha dupla – é a armação de duas linhas de mangueira, acopladas, preferencialmente, na
primeira e segunda boca de expulsão do divisor.
• Linha tripla – é a armação das três linhas de mangueira, ocupando todas as bocas de
expulsão do aparelho divisor.
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Estágio de pleno
desenvolvimento ou queima livre: nesta fase,
todo o local está em chamas e o fogo alcança a
sua maior temperatura. É uma fase de grande
extensão, indo da fase inicial até a fase de queima
lenta, sendo que sua duração dependerá
principalmente da quantidade de material
combustível existente no ambiente.
O ar rico em oxigênio é
atraído pelas chamas, enquanto os gases quentes
levam o calor até o teto, forçando o ar fresco a
procurar níveis mais baixos, entrando em contato
com as chamas, participando da combustão. A
temperatura do ambiente irá aumentar paulatinamente, até o ponto que, na etapa mais
adiantada, a parte superior do ambiente tenha temperatura acima de 700ºC.
À medida que o fogo progride, continua a aquecer o ambiente e a
consumir o oxigênio e, se não houver ventilação, os gases da combustão não terão como
reagir e permanecerão no recinto. O fogo é então levado à fase da queima lenta e uma
ventilação inadequada fará com que volte a aumentar a sua intensidade ou, até mesmo, gerar
riscos de explosão do ambiente.
Podemos, na prática, dividir a fase da queima livre em suportável ou
insuportável:
Suportável é a etapa em que a queima livre não aqueceu o ambiente
a altas temperaturas e os bombeiros poderão entrar sem sofrerem danos oriundos do calor
ambiental, utilizando o EPI(equipamento de proteção individual) para combate ao incêndio.
Insuportável é a etapa onde a queima livre aqueceu o ambiente a
temperaturas tais que impossibilitarão a entrada dos bombeiros, mesmo utilizando EPI
(equipamento de proteção individual) e EPR (equipamento de proteção respiratória).
Estágio de declínio ou
queima lenta: nesta fase a porcentagem de oxigênio
no ambiente é reduzida, o que levará a combustão a
ter pouca ou nenhuma chama. O ambiente estará
repleto de produtos da combustão que não se
queimaram devido ao baixo nível de oxigênio,
porém, estará superaquecido em decorrência do
calor que foi gerado na fase da queima livre. Os
produtos da combustão estarão numa temperatura
acima de 537º C.
Com uma ventilação
inadequada, os produtos da combustão poderão
explodir quando entrarem na reação com o oxigênio,
o que chamamos “Backdraft”, ou seja, a explosão
ambiental provocada por uma ventilação inadequada num ambiente com baixa porcentagem
de oxigênio, que está repleto de produtos da combustão superaquecidos, oriundos da queima
lenta ou da última etapa da queima livre.
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Fenômenos:
Backbdraft: é a
explosão ambiental provocada por uma
ventilação inadequada num ambiente com
baixa porcentagem de oxigênio, que está
repleto de produtos da combustão
superaquecidos, oriundos da queima lenta ou da
última etapa da queima livre.
A concentração normal
de oxigênio no ar atmosférico ao nível do mar é
de 21% e diminui progressivamente com o
aumento da altitude. Sabe-se que o oxigênio é
essencial nos processos da combustão e que
reage quimicamente com o elemento químico
carbono(C), formando o dióxido de carbono
(CO2), quando a concentração de O2 está abaixo
de 21%. Um incêndio em uma área confinada,
por exemplo, um porão ou um quarto, provoca
uma queda nos níveis de O2 a patamares abaixo de 21%.
Quando o nível de O2 cai abaixo de 15% as chamas, que até então
eram vivas, cessam e o fogo permanece em estado de latência, sendo que grande volume de
monóxido de carbono (CO) é produzido. Contudo, o calor da queima livre e as partículas de
carbono não queimadas permanecem no ambiente, bem como outros gases inflamáveis,
produtos da combustão, que estarão prontos a incendiar-se rapidamente, assim que o
oxigênio for suficiente, e com a entrada brusca do oxigênio, esse ambiente explodirá; o que
chamamos de “backdraft”.
Fatores necessários para a ocorrência de um “backdraft”:
a) grande quantidade de combustível que já tenha sido aquecido à
temperatura de ignição;
b) uma fonte de ignição;
c) um repentino fornecimento de O2
Os fatores descritos, aliados aos indicativos abaixo, podem alertar
para uma situação de “backdraft”:
a) fumaça escura, densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e
saindo do ambiente em forma de lufadas;
b) pequenas chamas ou inexistências dessas;
c) resíduos de fumaça impregnando os vidros das janelas e;
d) movimento de ar para o interior do ambiente quando algumas
aberturas são feitas (o ar é sugado para o interior do ambiente)
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“Flashover”: é
uma queima rápida dos produtos da
combustão no ambiente sinistrado ou num
outro próximo, e durante o incêndio em
um ambiente confinado, o calor é
absorvido pelo teto da edificação e pelas
partes mais altas das paredes e irradia-se
para as partes mais baixas, aquecendo
gradualmente os gases combustíveis que
estão no ambiente, quando os
combustíveis alcançam sua temperatura
de ignição, o fogo toma conta de todo
ambiente instantaneamente.
O “flashover” ocorre próximo ao final da fase inicial e início da fase
de queima livre, onde a temperatura está por volta de 550º C a 800ºC, a indicação de que no
local poderá ocorrer um “flashover” não é clara e depende muito da experiência dos
bombeiros que estiverem no local, mas sua ocorrência poderá ser prevenida pela ventilação
vertical e pelo emprego de linhas de ataque devidamente coordenadas e controladas, e ainda
com suporte da ventilação horizontal.
Abordagem da edificação
A edificação
deverá ser abordada pela face que
propicie a melhor entrada e saída
emergencial de bombeiros, segundo os
critérios da segurança e rapidez. Atentar
para as condições de vento, uma vez que
efetuada a abertura para entrada, os gases
começarão a se movimentar no sentido
da ventilação.
Nem sempre a
melhor entrada é aquela pelo caminho mais curto ou pela frente
da edificação. Entrar na edificação contra o sentido de
ventilação significa caminhar por um ambiente gasado, aquecido, sem visibilidade. Assim,
na medida do possível, procurar uma entrada a favor do vento (com o vento pelas costas),
em caso de ventilação natural, ou no sentido da ventilação positiva, no caso do uso de
ventiladores.
Antes de efetuar qualquer abertura, verificar a temperatura da porta
e de seus componentes, bem como os sinais indicativos de iminência de “Backdraft”.
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13- Prevenção nas instalações prediais
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14- Bibliografia:
http://www.abnt.org.br/certificacao/nat/artigos-tecnicos/1467-mangueiras-de-incendio-
como-especificar
http://www.brasinil.com.br/mangueiras-e-hidrantes.php
http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2012/10/esguichos-regulavel-canhao.html
http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2012/10/acondicionamento-e-manuseio-de.html
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