Você está na página 1de 52

Sistema de Automação – Aula 5

IHM e Motores de Passo


Prof. Eduardo Nascimento
Automação Industrial
I.H.M.
O QUE É I.H.M. ?

2 EBN
Automação Industrial

I.H.M. ou Painel View


I.H.M. significa “Interação Homem-Máquina” ou
“Interface Homem-Máquina”. Você também poderá se
deparar por aí com a sigla em inglês HMI, que quer dizer
“Human-Machine Interface”.

3 EBN
Automação Industrial
I.H.M.
PARA QUE SERVE A IHM ?
O IHM é um equipamento com algum tipo de visor ou tela que serve para
facilitar a comunicação entre as pessoas e as máquinas.
A IHM, permite uma visualização fácil de ser compreendida, janelas
com mensagens explicativas, animações, alarmes e etc. Seu objetivo é
permitir que qualquer usuário seja capaz de executar funções em sua
máquina.

4 EBN
Automação Industrial
I.H.M.
PROGRAMAÇÃO I.H.M.
Depois que a máquina (como o CLP, por exemplo) foi programada com
todas as funções desejadas, o IHM também precisa ser programado e
alimentado com as devidas informações. O profissional da Automação se faz
necessário aqui para programar a máquina e para fazer sua integração com
o IHM.

5 EBN
Automação Industrial
Programação - I.H.M.
Nas indústrias, o CLP pode ser usado para executar as funções dos diversos
equipamentos de produção: fazer a esteira andar ou parar, fazer um
elevador levantar ou abaixar etc. O programador cuidou de tudo isso e a
produção está rodando.
O programador também alimentou um IHM com as informações necessárias
para poder facilitar a vida dos demais funcionários. Se um funcionário
precisar verificar o status de algum equipamento (por exemplo, se está em
funcionamento ou não), ele poderá usar o IHM para obter esta informação.
O IHM permite monitorar, gerenciar e analisar informações a fim de verificar
se algo pode ser melhorado, buscando maior eficiência nos equipamentos.
Permite também a detecção de problemas e falhas, auxiliando na tomada de
decisões.
6 EBN
Automação Industrial
Programação - I.H.M.

7 EBN
Automação Industrial
Programação - I.H.M.
Elementos básicos para programar a IHM:

1. TAG
2. CAMPO
3. CAMPO DE DADOS
4. MACRO

8 EBN
Automação Industrial
Programação - I.H.M.
1. TAG
Representa uma entidade associada a uma variável do
equipamento remoto conectado a IHM.
Os tags podem mapear variáveis de tipos distintos e
podem possuir escalas para conversão dos valores
obtidos do equipamento em unidade de engenharia.

9 EBN
Automação Industrial
Programação - I.H.M.
1. TAG
Em linhas gerais os tags representam uma “declaração
das variáveis” a serem manipuladas pela IHM.

10 EBN
Automação Industrial
Programação - I.H.M.
2. CAMPO
É uma área definida dentro da tela onde será
apresentado um valor associado a um tag
previamente especificado.
Os campos são indicados na tela da IHM através de
retângulos pontilhados delimitando a área do
mesmo.

11 EBN
Automação Industrial
Programação - I.H.M.
3. CAMPO DE DADOS
Representa o local da tela da IHM onde se deseja
apresentar o valor de um Tag.
Os tipos de campos de dados pode ser:
▪ Inteiro
▪ Real
▪ Oculto

12 EBN
Automação Industrial
Programação - I.H.M.
4. MACRO
Um conjunto de comandos define uma Macro.
Quando se deseja executar um conjunto de ações
sequencialmente, pode-se compor estes comandos
em uma Macro.

13 EBN
Automação Industrial
I.H.M. - Duos

14 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

15 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

16 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

17 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

18 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

19 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

20 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

21 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

22 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

23 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

24 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

25 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

26 EBN
Automação Industrial I.H.M. - Duos

27 EBN
Automação Industrial

Motor de Passo
Os Motores de Passo são dispositivos eletro-mecânicos que convertem
pulsos elétricos em movimentos mecânicos que geram variações
angulares discretas. O rotor ou eixo de um motor de passo é rotacionado
em pequenos incrementos angulares, denominados “passos”, quando
pulsos elétricos são aplicados em uma determinada sequência.

28 EBN
Automação Industrial

Motor de Passo
A rotação é diretamente relacionada aos impulsos elétricos que são
recebidos, bem como a sequencia a qual tais pulsos são aplicados
reflete diretamente na direção a qual o motor gira. A velocidade que o
rotor gira é dada pela frequência de pulsos recebidos e o tamanho do
ângulo rotacionado é diretamente relacionado com o número de pulsos
aplicados.

29 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo
a) Desligado – Não há alimentação suprindo o motor.
Logo, não existe consumo de energia, e todas as
bobinas estão desligadas.
Na maioria dos circuitos o estado desligado ocorre
quando a fonte de alimentação é desligada.

b) Parado – Ao menos uma das bobinas fica


energizada e o motor permanece estático num
determinado sentido. Nesse caso há consumo de
energia, mas em compensação o motor mantem-se
alinhado numa posição fixa.

c) Rodando – As bobinas são energizadas em


intervalos de tempos determinados, impulsionando o
motor a girar numa direção.
30 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo
Um motor de passo pode ser uma boa escolha sempre que movimentos
precisos são necessários. Eles podem ser usados em aplicações onde
é necessário controlar vários fatores tais como: ângulo de rotação ,
velocidade, posição e sincronismo.
O ponto forte de um motor de passo não é a sua força (torque), tampouco
sua capacidade de desenvolver altas velocidades, ao contrário da maioria
dos outros motores elétricos - mas sim a possibilidade de controlar seus
movimentos de forma precisa.
Por conta disso este ´e amplamente usado em impressoras, scanners,
robôs, câmeras de vídeo, brinquedos, automação industrial entre outros
dispositivos eletrônicos que requerem de precisão.

31 EBN
Automação Industrial
Características - Motor de Passo
 Inexistência de escovas – os motores de passo não possuem escovas.
 Independência da carga – os motores de passo giram com um uma dada
velocidade independentemente da carga, desde que a carga não exceda o
torque do motor.
 Posicionamento em malha aberta – Os motores de passo se movem com
incrementos ou passos que podem ser quantificados.

 Torque Estacionário – Os motores de passo são capazes de manter o eixo


estacionário, desde que o seu torque seja respeitado.

 Excelente resposta a partida, parada e a reversão de movimento

32 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo
Tipos de Motor de Passo

 Os motores de imã permanente;


 Motor de Relutância Variável;
 Motor Híbrido;

33 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo
A. Os motores de imã permanente:
Os motores de imã permanente possuem um rotor magnetizado ou de imã
permanente.

34
Automação Industrial
Motor de Passo
A. Os motores de imã permanente:
A vantagem desse tipo de motor é o fato dele ter um campo magnético
permanente que se soma ao campo magnético das bobinas, dando uma
potência, ou torque, maior na partida. A desvantagem desse tipo de motor é o
fato deles terem um passo maior, com menor precisão.

Quando uma bobina do estator é ativada, o eixo se alinha com o campo magnético
35
até o estator ser desligado e o estator seguinte ligado.
Automação Industrial
Motor de Passo
A. Os motores de imã permanente:
A resolução do motor de passo com imã permanente pode ser
aumentada através do aumento do número de polos no rotor ou aumento do
número de fases..

36
Automação Industrial
Motor de Passo
B. Motor de Relutância Variável:
Os motores de relutância variável ( também chamado de motores de
relutância variável chaveada) possuem de 3 a 5 bobinas conectadas a um terminal
comum ao invés do imã permanente.
O eixo do motor é feito de ferro, e não
contém um ímã, onde o campo magnético
é formado pela energização das bobinas
para alinhar o eixo. A grande diferença
desse tipo de motor é fato de não haver
um campo magnético permanente
fazendo ele ter um torque, ou força,
menor na saída
37
Automação Industrial
Motor de Passo
B. Motor de Relutância Variável:
Os dentes do eixo são alinhados com os dentes de um estator e
desalinhados com relação ao outro, em seguida, o próximo grupos de bobinas é
ligado alinhado o eixo ao outro estator e desalinhando do estator anterior, fazendo
o eixo girar em passos.

A resolução do motor de passo também pode ser aumentado através do aumento


dos dentes no rotor e através do aumento do número de fases . 38
Automação Industrial
Motor de Passo
C. Motor Híbrido:
Este tipo de motor mistura a mecânica mais sofisticada do motor de
Relutância Variável com a potência do ímã permanente no eixo, dando um torque
maior com maior precisão nos passos, que podem variar entre 3,6° e 0,9° graus,
contra 7,5° a 15° graus para o de ímã permanente.

39
Automação Industrial
Motor de Passo
C. Motor Híbrido:
O eixo do motor é construído com dois grupos de dentes, um com o POLO
SUL saliente e o outro com o POLO NORTE, de modo que os dentes fiquem
alternados.

40
Automação Industrial
Motor de Passo

Existem 3 modos diferentes de Acionamento , para o Motor de Passo:

A) Passo completo 1 (Full-step)

B) Passo completo 2 (Full-step)

C) Meio passo (Half-step)

41 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo
A)Passo completo 1 (Full-step)
-Somente uma bobina é energizada a cada
passo;
-Menor torque;
-Pouco consumo de energia;
-Maior velocidade.

42 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo
B) Passo completo 2 (Full-step)
- Duas bobinas são energizadas a
cada passo;
- Maior torque;
- Consome mais energia que o
Passo completo 1;
- Maior velocidade.

43 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo
C) Meio passo (Half-step)
- A combinação do passo completo1 e do passo
completo 2 gera um efeito de meio passo;
- Consome mais energia que os passo anteriores;
- É muito mais preciso que os passos anteriores;
- O torque é próximo ao do Passo completo 2;
- A velocidade é menor que as dos passos
anteriores.

44 EBN
Automação Industrial
Pontos Fortes - Motor de Passo
 Seguem uma lógica digital: pois seu acionamento é feito através de pulsos
elétricos que ativam sequencialmente suas bobinas.

 Alta precisão em seu posicionamento: O posicionamento do motor de passo é


preciso uma vez que o rotor sempre se movimentará em ângulos bem
determinados, chamados “passos”.
 Precisão no torque aplicado: As variações no torque aplicado por um motor de
passo são pequenas, tendo em vista seu funcionamento.

 Excelente resposta a aceleração e desaceleração : A resposta para tais solicitações


de aceleração e desaceleração é rápida pois o rotor se alinha rapidamente com a(s)
bobina(s) que se encontra(m) energizada(s).

45 EBN
Automação Industrial
Pontos Fracos - Motor de Passo
 Baixo desempenho em altas velocidades: devido a dificuldade de chavemanto
das bobinas em altas velocidades, o que torna o controle complexo.

 Requer certo grau de complexidade para ser operado: Pelo fato de usar uma
lógica digital não basta apenas ligar o motor de passo a uma fonte de energia que o
mesmo começara a girar sem parar. Ele precisa de um driver específico.
 Ocorrência de ressonância por controle inadequado: Como todos os objetos que
existem, o motor de passo também tem uma frequêencia de ressonância. Nesta
frequência, este pode começar a oscilar, aquecer e perder passos. Este problema
pode ser contornado mudando-se o modo de operação do motor: utilizando-se
meio-passo ou o passocompleto.

46 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo

47 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo - exemplo

Nesta figura a distância entre os pontos


vermelhos é de 7.5º
Suponhamos um motor de passo com as seguintes características:
- Voltagem: 12 v;
- Corrente: 340 mA;
- Resistência da bobina: 36 ohm;
- Graus: 7.5º

Para sabermos quantos passos são necessários para que o motor dê um giro de
360º, faça os seguintes cálculos:
PassosPorVolta = 360º / 7.5º;
PassosPorVolta = 48.
* Portanto, um motor com precisão de 7.5º, precisa dar 48 passos para
completar uma volta. 48 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo - exemplo

49 EBN
Automação Industrial
Motor de Passo - exemplo

50 EBN
Automação Industrial

Referências bibliográficas:
Referência

AN907 Stepping Motors Fundamentals – Applications Note – Microchip,


http://ww1.microchip.com/downloads/en/AppNotes/00907a.pdf acessado
em 11/03/2013.

Parte do material foi obtido do sseguintes site:s


http://www.engineersgarage.com/articles/stepper-motors?page=1

http://www.personal.rdg.ac.uk/~stsgrimb/teaching/stepping_motors.pdf

51 EBN
OBRIGADO

Você também pode gostar