A partir de um olhar mais próximo para um ambiente ou um projeto de automação industrial, podemos facilmente notar o quão amplo e diverso é este tema. Por isso sempre que vou abordar sobre algum tema específico dentro da automação, faço uso do termo “pilares da automação”, com intuito de classificar a automação e suas linhas de estudo. Da mesma forma é possível também direcionar os estudos para os profissionais que visam se especializar na área de automação industrial por vias distintas a formação acadêmica.
O profissional que atua plenamente em automação industrial necessita invariavelmente de
possuir sólidos conhecimentos em CLP, Inv. de Frequência, IHM´s e Redes Industriais.
Ainda assim, é comum que um profissional de automação se especialize no desenvolvimento
de aplicações para um destes 4 pilares, podendo ser CLP como exemplo. Porém isso não minimiza a necessidade de expertise nos demais sistemas, dado o fato que em ambiente industrial há uma intensa troca de informações entre eles. Inversores de Frequência
Automação Industrial e seus Pilares.
O CLP ou controlador lógico programável é um tipo especial de computador muito utilizado na indústria e em controles de máquinas e processos em diferentes aplicações. O CLP tem uma estrutura parecida com a de um computador comum: contém um processador ou CPU (Central Processing Unit), memória para leitura e gravação (memória RAM), memória de leitura (ROM) e portas de comunicação (COMs). CLP é usado para comandar e monitorar máquinas. Diante disso, esse equipamento funciona recebendo informações de sensores e dispositivos, processando dados e controlando atuadores e dispositivos de saída conforme foi programado Com base em suas leituras, o controlador lógico programável pode registrar dados em tempo real, como: temperatura de operação, produtividade da máquina e até iniciar e interromper um processo ou gerar alarmes de mau funcionamento. Basicamente, o CLP funciona como um sistema de controle sobre processos. No entanto, para que esse controle seja feito corretamente é preciso que o processo que se deseja controlar seja monitorado, e é aí que entram os sensores. Deste modo, o CLP atua com base nas leituras dos sensores, emitindo comandos aos atuadores. Inversores de Frequência
Automação Industrial e seus Pilares.
IHM é a sigla para Interface Homem Máquina. Como o próprio nome diz, o recurso atua como mediador da interação entre um operador e um sistema de automação. Na indústria, ela geralmente é utilizada em linhas de produção e em máquinas de propósitos variados. Nestes casos, elas são equipadas com receitas, registros de eventos, sistema de vídeo, alarmes, entre outras informações que demandam acesso imediato pelo operador. Em um sistema de controle típico, existe um CLP central responsável pela coleta de dados provenientes de sensores e demais dispositivos de campo. A função da IHM é acessar o CLP, ler os dados coletados e projetá-los de forma visual para que o operador do sistema possa tomar uma decisão com base na situação real da máquina ou do processo. Após tomar a decisão, o operador pode realizar um comando na IHM para que ela faça o caminho contrário, levando informações ao CLP para que ele, então, altere algum aspecto do sistema de controle. Inversores de Frequência
Automação Industrial e seus Pilares.
Redes industriais são formas de comunicação automatizada para gerenciar os processos industriais. Podem ser utilizados equipamentos como: atuadores, computadores, máquinas, sensores e interfaces. Eles transmitem informações, compartilhando dados entre si. Esta tecnologia pode ser adaptada para cada empresa. Tal controle de informações torna-se necessário visto o grande fluxo de atividades realizadas diariamente na indústria. Para ter uma planta industrial eficiente, é muito importante a coleta de dados. Todo sistema de controle industrial necessita dessa ação para processar variáveis e realizar acionamentos como abertura e fechamento de válvulas, por exemplo. Existem duas maneiras para fazer a coleta: a primeira é uma forma menos utilizada hoje em dia, com um meio físico para cada acionamento. Ou seja, em uma fábrica havia um número elevado de cabos para fazer acionamentos individuais de cada dispositivo. A segunda maneira de coletar, mais apropriada, é a partir de uma rede de comunicação, que necessita de poucos cabos para fazer os acionamentos. Assim, um meio físico praticamente único trabalha com diversas variáveis, formando uma rede industrial. Inversores de Frequência Inversores de Frequência
Automação Industrial e seus Pilares.
Os inversores de frequência são dispositivos elétrico/eletrônicos cuja função é proporcionar um controle mais avançado nos motores, é uma das partidas mais utilizadas na indústria e apresenta inúmeros benefícios tanto ao motor como para a aplicação. Eles convertem um sinal senoidal de amplitude fixa em um sinal modulado por largura de pulso (PWM), possibilitando assim a variação da velocidade no motor.
Como este é o objeto de nossos estudos
vamos nos limitar a essa pequena informação para avançarmos de forma sólida neste tema que é de suma importância para quem pretende trabalhar com aplicações que envolvam controle de velocidade e movimento de motores trifásicos.