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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ


CAMPUS BRAGANÇA
TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

AIRISSON AIRES
CAMILO MENDES
IVANA CAMPOS
JÉSSICA PETRUS

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO II COLÓQUIO INTERNACIONAL DAS


DISCIPLINAS BIODIVERSIDADE/FLORA E TRATAMENTO E ABASTECIMENTO
DE ÁGUA

BELÉM-PA
2023
II COLOQUIO INTERNACIONAL DO GEAM (Grupo de Estudos em
Educação, Cultura e Meio Ambiente)

A turma de Tecnologia em Gestão ambiental (Imagem 1), juntamente com os


docentes Luciana Leal e Roberto Senna, estiveram presentes nos dias 28, 29 e 30
de junho de 2023, no II colóquio Internacional do Grupo de Estudos em Educação,
Cultura e Meio Ambiente/GEAM/NAEA, sob a coordenação da Profa. Dra. Marilena
Loureiro Silva.
Tecnologia em Gestão Ambiental (IFPA)

Fonte: Jéssica Petrus (2023)


O GEAM é um grupo de estudos e pesquisas que se constituiu em abril de
1998, impulsionado pelo desafio de entender as relações socioambientais na região
amazônica e pensar alternativas dentro do campo da educação para os principais
dilemas regionais, com uma proposta de trabalho acadêmico pautada na
interdisciplinaridade como base para estudos e pesquisas nas áreas de Educação
Ambiental e Sustentabilidade na Amazônia. Conforme Imagem 2.
A participação dos docentes é uma integração das disciplinas de
Biodiversidade e Flora do Prof. Roberto Senna, bem como Tratamento e
Abastecimento de água da Profa. Luciana Leal.
Durante o Colóquio os alunos aproveitam para conhecer a biodiversidade e
flora da universidade Federal do Pará, onde ocorreu o evento, bem como o sistema
de captação, tratamento e abastecimento de água.
2-Integrantes do GEAM

Fonte: GEAM (2023)


Programação do dia 28/06/2023
As 9h47min, mesa de abertura, onde o Prof. Dr. Gilmar Pereira (Vice-diretor
da UFPA) foi convidado a presidir. Em sequência os demais componentes da mesa:
Armin Mathis (Diretor Geral do NAEA), Prof. Celso Vilas Boas (Fundação Vilas
boas), Emily Pena (SEDUC), Edmar Costa (Relações Internacionais UFPA),
Profa.Dra Maria Ludetana (GEAM/GEAMAZ.PROFCIAM/UFPA) Joniel Abreu
(EMATER), Leonardo de Jesus (SEMMAS-PA), Mestre Clayton Barbosa
(Companhia docas do Pará) bem como a organizadora do evento Marilena Loureiro
(GEAM/PPGDSTU/NAEA/UFPA). Conforme Imagem 3 e 3.1.
Imagem 3: Convidados para mesa redonda.

Fonte: Jéssica Petrus (2023).

Imagem 3.1: Convidados para mesa redonda.

Fonte: GEAM/UFPA (2023)


Iniciou a apresentação dos convidados onde cada um teve a oportunidade se
apresentar ao público presente no auditório e expor a forma como desenvolve
atividades na área de Educação Ambiental e Sustentabilidade na região
metropolitana de Belém e no Estado do Pará.
Professor Gilmar iniciou a fala, expressando a satisfação do convite e se
despedindo do publico para ir a um outro compromisso.
Em seguida o Sr. Leonado de Jesus (SEMMAS), “Agradeço e me sinto
honrado pelo convite e pela oportunidade de compor a mesa com a Profa. Marilena
Loureira uma grande amiga de minha mãe. É fundamental para que se discuta o
meio ambiente a atuação da academia, sociedade e todos os grupos”.
O M.e Cleiton Barbosa falou sobre o desenvolvimento das atividades nos
Portos da companhia docas de Belém e da importante parceria entre a comunidade
Acadêmica e a população. Mencionou também o papel fundamental de algumas
mulheres como Margarida Azevedo que desenvolveu um brilhante trabalho de
Educação Ambiental nos Portos de Belém.
Prof. Celso Vilas Boas (Fundação Vilas boas)
Professor Paulo Celso Vilas Boas ressaltou a importância de referenciar os
indígenas e sobre a função da fundação que é desenvolver o melhor trabalho
possível nas matas.
Encerrou a fala dizendo: “Devemos ser vistos como pessoas que vivem na
Amazônia”.
Emily Pena, coordenadora de Educação Ambiental da Seduc, falou do PDDE
(Projeto Dinheiro Direto Escola) que consiste na assistência financeira às escolas
públicas da educação básica das redes estaduais, municipais, e às escolas privadas
de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos. O objetivo desses
recursos é a melhoria da infraestrutura física e pedagógica, o reforço da autogestão
escolar e a elevação dos índices de desempenho da educação básica. Os recursos
do programa são transferidos de acordo com o número de alunos, de acordo com o
censo escolar do ano anterior ao do repasse. projetos traçados e implementados
pelo governo estadual e SEDUC,
Falou também da grande conquista que foi a implementação da Educação
Ambiental como componente obrigatório nas escolas da rede estadual de ensino no
Estado do Pará.
Os demais componentes da mesa somente se apresentaram e fizeram
agradecimentos.
As 10h56min o Prof. Dr Mauro Guimarães iniciou a Conferência Magma:
“Educação Ambiental, armadilhas Paradigmáticas e novas convivências
pedagógicas no canário de crise atual”.
O professor ressaltou a importância de conhecer a realidade local e global,
tendo empoderamento para resistir a globalização que vem de cima para baixo.
Falou que Educação Ambiental é pensar em um contexto global com a
consciência de que todas as ações no planeta impactam a vida dos indivíduos.
Armadilha:
Ressaltou a emergência climática e a visão egoísta local, bem como a
necessidade da sensibilização dos indivíduos.
A crise ambiental nos fará pensar sobre a degradação do ambiente planetário
que ocorre dia após dia, sobre a desertificação e a poluição plástica.
Falou da necessidade de organizar para desenvolver, sob a ótica de que tudo
que é produzido hoje é com matéria prima extraída da natureza. Consumir de forma
consciente, somente o necessário visando amenizar a produção.
Paradigmas:
Estruturas do pensamento que comandam nosso discurso e atitudes, que nos
fazem agir no automático. Os paradigmas criam uma relação em que um domina e o
outro explora. No período Antropoceno o homem é protagonista e destruidor.
Todo esse sistema gera uma degradação e a disjunção dos fenômenos bem
como a visão separatista causam problemas recorrente na humanidade.
Perspectiva Ausente na realidade:
Ação junto em conjunto.
Visão Complexa:
Individuo pensar em totalidade, não fazendo somente o que cabe, nem
somando com as partes, mas interagindo entre si para obtenção de um resultado.
Não colocando a tecnologia e a economia acima da vida.
O Prof. Dr. Mauro Guimarães finalizou a palestra com a seguinte reflexão:
“É possível ter um mundo melhor?”.
Retomada a programação as 14h com a mesa redonda: Amazônia,
Sociedade e Meio Ambiente – Perspectivas para a educação e Justiça Ambiental
nos Países da Pan-Amazônica (Envolve os países que têm a floresta amazônica em
seu território. Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia, as Guianas e o
Suriname, além do Brasil).
Foi convidada a compor a mesa Daniele Bendelack (Membro da comunidade
Quilombola de Umarizal Bera. Representante da Associação de Discentes
Quilombolas da UFPA – ADQ-UFPA), Porakê Munduruku (Indígena em contexto
urbano. Engenheiro Agrônomo. Esp. E gestão e Educação Ambiental.
NADESA/ICSA/UFPA, Instituto de Pesquisa Cartografando-Saberes-IPPCS), Profa.
Edna Castro (PPGDSTU/NAEA/UFPA), Profa. Dra. Ligia Simonian
(PPGDSTU/NAEA/UFPA), Profa. Marilena Loureiro (PPGDSTU/NAEA/UFPA),
Debatedor: PRof. Dr. Armin Mathis (PPGDSTU/NAEA/UFPA). Conforme imagem 4.
Imagem 4: Componentes da II mesa redonda.

Fonte: PPGDAM (2023)


Professor Doutor Armin Mathis iniciou agradecendo novamente a
oportunidade de falar a todos e em seguida repassou a fala a Daniele Bendelack,
que iniciou recitando um poema sobre a vivência de seu povo e a importância de
falar em nome deles.
Ela relatou a dificuldade e o medo de seu povo frente as tecnologias levadas
por grandes projetos que visam a exploração de seus territórios.
Encerrou sua fala dizendo,” Se eu me calar, aqueles que dependem de mim
serão oprimidos”.
Em seguida Porakê Munduruku fala das experiencias vividas em contexto
urbano, fala sobre a proposta de Educação Ambiental em terras Indígenas e a visão
indígena sobre ensinar, “Educação para Indigena é troca, quem ensina aprende e
quem aprende ensina”. Encerrou sua fala agradecendo a oportunidade ofertada pela
universidade e falou da tristeza em saber que em pouco tempo a espécie humana
não existira mais.
A Professora Edna iniciou sua fala parabenizando Daniele Bendelack sobre a
representatividade de seu povo, por sua luta e a busca do conhecimento para aplicar
em seu quilombo, fala também a respeito da preocupação do problema de
adaptação humana frente aos problemas ambientais, diz que o foco deveria ser em
resolver o problema, não se adaptar a ele.
Ela acrescenta, “Para alguns é mais importante recuperar áreas degradadas
do que manter a floresta em pé.
Em seguida a oportunidade de fala foi passada a Profa. Lígia Simonian, que
iniciou ressaltando o direito dos indígenas e falando sobre uma pesquisa que em
breve será publicada sobre Educação e Justiça Ambiental.
Mencionou o evento a ser realizado em Belém a COP 30, disse que em um
diálogo com o atual prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, sugeriu buscar ajuda no
Japão sobre a solução para o problema do lixo, falou que os Japoneses estão em
grande número no comercio de Belém e poderiam contribuir. Encerrou a fala
ressaltando a importância de fiscalização para cumprimento de leis Ambiental.
Finalizando o dia com a programação cultura do Arraial do Pavulagem, onde
o público do auditório pode interagir e conhecer um pouco das músicas e danças do
grupo. Conforme imagem 5.
5: Arraial do Pavulagem.

Fonte: PPGDAM (2023)

Programação do dia 29/06/2023


A programação do dia 29 iniciou com um plantio de mudas coordenado pela
professora Maria Ludetana juntamente com professores e alunos da UFPA, e outros
convidados, em homenagem a professora Michele Sato e.
Foram feito o plantio de 28 mudas todas as espécies exóticas.
Em seguida o professor Roberto Sena conduz os alunos para reconhecimento
e identificação de algumas espécies e fala a respeito da importância de conhecer o
solo antes de fazer o plantio das espécies, ressalta que o solo da UFPA é aterrado,
alagado e que algumas espécies equivocadamente plantadas naquele solo se
distendiam para desenvolver.
Ressaltou também a importância da gestão ambiental, para conhecer solo,
espécies e tipos de planta que se desenvolvem bem no clima presente na região.
Apresentou as seguintes espécies:
 Cedro
 Jatobá
 Palheteira
 Bromélia Epífita
 Figueira do Gênero Clusia
 Andiroba (Plantada por ele mesmo durante o mestrado).

Em seguida nos dirigimos ao NUMA (Núcleo do Meio Ambiente) onde fomos


recepcionados pelo prof. Ronaldo Mendes, André Cutrim, José Tavares e 2 alunos
no NUMA.
O professor falou de seu primeiro contato com um sistema de captação de
água da chuva (Água Pluvial), em 2006 no Nordeste Brasileiro, onde se deparou
com uma cisterna de concreto armado, em 2007 ele criou um grupo de pesquisa
para estudar esse sistema, explica que o logica da captação do sistema é a
autonomia, baixo custo e qualidade.
Processos:
1. Precipitação Telhado Calha com
tela condutores reservatório dos primeiros mm
caixa d`água;
Para a instalação do sistema é feito um levantamento sobre a quantidade de
moradores, o local de instalação e a situação econômica da população;
2. Manutenção:
Calha e o telhado é feita de 2 em 2 meses para manter a barreira sanitária;
Reservatório e caixa: 6 em 6 meses.
 Dimensionamento da caixa d´Água:
Vch=I anual X e.f X a.c
Onde:
Vch=Volume médio de chuva coletada
I anual= Precipitação média anual
e.f. = Eficiência do Filtro
Ac= Área de captação.
O professor ressalta que a área do telhado determina a tubulação e o
reservatório, e em seguida nos conduz para conhecer o sistema de captação de
água do NUMA. Conforme imagem 6.

Imagem 6: Sistema de Armazenamento de água Pluvial.

Fonte: Airisson Aires (2023).


Na imagem 6.1 e 6.2 podemos ver a distribuição da água captada no Núcleo
do meio Ambiente.
Imagem 6.1: Banheiro Feminino.

Fonte: Ivana Campos (2023)


Imagem 6.2: Banheiro Masculino.

Fonte: Ivana Campos (2023)


Após conhecimento do sistema fomos direcionados ao auditório do NUMA
onde participamos de uma breve, onde os doutorandos compartilharam experiencias
e vivencias.
Os professores Ronaldo, Luciana e Roberto Senna fizeram agradecimentos.
Foram sorteados 3 livros e deram por encerradas as atividades no NUMA.
As 14h retornamos as atividades do II Colóquio com a palestra da Profa.
Mestre Sandra Freitas, com o tema Educação ambiental, cidades e escolas
sustentáveis e os desafios das emergências climáticas. Conforme imagem 7.

Imagem 7:Profa. Ms. Sandra Freitas na sua fala na 2ª mesa redonda.


Fonte: GEAM/UFPA (2023)

As 16h a professora Maria Ludetana, iniciou a palestra com o tema: Educação


Ambienta, Agendas globais e as práticas escolares.
O conteúdo apresentado ao auditório foi um reforço ao que já havia sido
apresentado pelos demais participantes.
A professora encerrou a palestra com a música Brincar de viver da Maria
Bethânia.
Encerrou com um sorteio onde 4 alunos do IFPA ganharam ensaio fotográfica
para formatura. Conforme imagem 8.

Imagem 8: Discente de Tecnologia em Gestão Ambiental IFPA.

Fonte: Jéssica Petrus (2023)

Programação do dia 30/06/2023


Após o desembarque da Turma no espaço ITEC (Instituto de Tecnologia)
cidadão administrado por Gina Calvazara na Universidade Federal do Pará (UFPA),
foi realizada uma pequena reunião para que os alunos pudessem conhecer o projeto
e obter instruções sobre as atividades a serem desenvolvidas.
Gina Calvazara comenta: “O espaço surgiu em março de 2011, a partir
de um convite do então reitor da Universidade, professor Carlos Maneschy, que
sentia a necessidade de dar uma finalidade aos bosques. Com um projeto voltado
para as engenharias e arquitetura, esse trabalho é uma contribuição do Instituto de
Tecnologia para uma universidade solidária e sustentável. “O objetivo seria também
conectar a comunidade universitária com as áreas verdes”, nos conta Gina.
Ela também alerta os alunos sobre os cuidados no decorrer do
percurso que será realizado, pede a todos que deixem suas bolsas e mochilas,
solicita ao professor Roberto Sena que escolha 3 alunos para participarem de um
dinâmica que ira propor, oferece papel, prancheta e caneta, bem como uma
Palmeira Leque, chamada cientificamente de Livistonia chinensis e também uma
vara de bamboo, que segundo ela representa a sustentabilidade, ela acrescenta que
a natureza nos oferece tudo que precisamos e essa vara pode ser útil no percurso
de acordo com a Imagem 9.

Imagem 9: Momento que antecedeu o percurso aos bosques da UFPA.

Fonte: Josuene Helena (2023).

O nome da dinâmica proposta é Cegueira Botânica, onde ela pretendia


avaliar o nível de conhecimento dos discentes com relação as espécies do bosque.
No decorrer do percurso foram apresentadas 10 espécies, das quais,
somente 5 foram identificadas corretamente conforme imagem 10.

Imagem 10: Identificação Botânica das espécies segundo os discentes.

Fonte: (Desconhecida)

No bosque Benito Calvazara a professora fala a respeito da batalha que


travou para manter as áreas verdes no entorno das salas. Havia um projeto para
transformar a área em estacionamento, e o argumento usado foi a lama formada no
percurso dos alunos, a administradora dos bosques em parceria com a prefeitura de
Belém e outros, tiveram a iniciativa de criar uma ponte de madeira para trânsito dos
alunos por dentro dos bosques, conforme imagem 11.

Imagem11: Estratégia da administração para transito de pedestres por dentro


dos bosques.

Fonte: Jéssica Petrus (2023)

Durante o percurso a Gina fala sobre a homenagem feita ao primeiro calouro


dela Gean Lameira, de 42 anos, que durante a pandemia foi incansável para manter
os bosques, ele morreu nesse mesmo periodo pandêmico em um acidente de
bicicleta. A homenagem foi registrada confome imagem 12.

Imagem12: Homenagem a Gean Lameira, 42 anos.

Fonte: Jéssica Petrus (2023)

Para finalizar a vista a anfitriã ofereceu as 9:h 45min um lanche aos discentes
conforme imagem 13.
Imagem 13: Registro fotográfico do final do percurso aos Bosques da UFPA.

Fonte: Jéssica Petrus (2023).

As 10h nos dirigimos ao local onde fica o Sistema de Captação e tratamento


de água UFPA, onde fomos recebidos pelo Engenheiro Sanitarista Gabriel Yoshino e
o Operador de Sistema de Abastecimento Roberto Duarte (Conforme imagem 14), o
engenheiro começou falando dos poços de captação de água subterrânea, que
inicialmente havia 3 poços para fazer essa captação, atualmente somente um possui
a vasão de adução e de bombeamento adequada para o fornecimento.
A Atual estrutura (Conforme imagem 14.1) foi projetada, construída e
inaugurada em 1975, a perfuração do poço que atualmente fornece água foi feita em
2005.
Existe um projeto para construção de uma nova rede de abastecimento
no setor da saúde, que é o único local que possui área para expansão.
Sobre o monitoramento da qualidade da água ele afirma que somente
a água que abastece o hospital Bettina Ferro e os Restaurante Universitário (RU)
que passam pela análise.
Imagem 14: Engenheiro Sanitarista Gabriel Yoshino e o Operador de Sistema
de Abastecimento Roberto Duarte.

Fonte: Jéssica Petrus (2023).

Imagem 14.1.: sistema de tratamento da água do poço.

Fonte: Jéssica Petrus (2023).

Unidades do Sistema de abastecimento:

 Captação – o conjunto de instalações utilizadas para a retirada de água


do manancial.
 Adução – a tubulação que liga o sistema de captação a unidade de
tratamento (adutora de água bruta), ou do tratamento ao reservatório de distribuição
(adutora de água tratada).
 Estações elevatórias (ou de recalque) – o conjunto de equipamentos de
bombeamento destinado a transportar água entre as unidades do sistema ou para
aumentar a vazão das adutoras.
 Tratamento – procedimento que objetiva melhorar a qualidade física,
química, bacteriológica e organoléptica da água para torná-la própria para o
consumo; Reservatório de Distribuição – armazena a água tratada para atender ao
consumo nos diferentes horários do dia e manter a pressão mínima e máxima na
rede de distribuição. Rede de Distribuição – condução da água para os diversos
pontos de consumo.
O tratamento, segundo o engenheiro, atualmente é feito para a retirada do
ferro.
Processos:
1. Aeração: Colocar a água em contato estreito com uma fase Gasosa.
2. Filtração: Remove as impurezas da água bruta, construído em
camadas de pedregulhos, conforme imagem 14.2.
3. Desinfecção: Tem por finalidade a destruição de microrganismos
patogênicos ou não, presentes na água. A técnica utilizada na universidade é a
cloração.

Imagem 14.2.: Elementos utilizados no sistema de filtração.

Fonte: Jéssica Petrus (2023).

Encerramos as atividades as 11h18min conforme imagem 15.


Imagem 15: Encerramento das atividades.

Fonte: Roberto Duarte (2023).


Considerações Finais
Durante todas as atividades desenvolvidas na universidade pudemos
identificar o uso da tecnologia social como principal ferramenta para benefício da
sociedade e do meio ambiente, os estudos, programas e projetos desenvolvidos
pelo GEAM, NUMA e NAEA tem um impacto significativo para a população a nível
nacional e internacional.
As informações transmitidas através desses projetos e pesquisas têm levado
a povos, outrora leigos, informações necessárias para promover a preservação de
áreas ambientais e a manutenção de vidas em territórios afastados.
Vemos também a importância de promover a ampla publicização de
resultados de atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação, Cultura e
Meio Ambiente para toda a faixa etária, seja ensino básico, superior ou a
transmissão das informações para a sociedade como um todo.
Durante os diálogos estabelecidos nos dias do evento, ficou notória a
dificuldade que a economia tem em andar lado a lado com a preservação do meio
ambiente, onde na maioria das vezes os lucros se sobrepõem as vidas, tanto
presente como futura.
Através desses estudos, os alunos, professores, pesquisadores e todas as
pessoas interessadas na temática reforçam movimentos para a garantia da
preservação da espécie humana através da manutenção dos recursos naturais,
Fauna e flora.

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