Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
imprimir
Sabemos bem, por revelação divina, que Deus não tinha projetado o
homem para morrer. Adão, o primeiro homem, em estado de inocência,
era imortal e impassível [1]: o ser humano não foi designado nem para a
morte, nem para o sofrimento. Foi após a queda que as paixões da alma
começaram a manifestar-se desordenadamente no homem. Os nossos
primeiros pais, no Paraíso, não só não enfrentariam a morte, como não
se entristeciam, não sentiam dor e nem eram acometidos abruptamente
por manifestações passionais [2]. Os movimentos das paixões estavam
inteiramente submetidos à faculdade racional. Mas, por um castigo de
Deus (cf. Gn 3, 16-19), esse dom preternatural foi tirado do homem, com
vistas ao seu próprio bem.
Referências
Bibliografia
Breve introdução ao estudo das Paixões em S. Tomás de Aquino (I), Padre João Batista
Costa e Silva, ORC
Breve introdução ao estudo das Paixões em S. Tomás de Aquino (II), Padre João
Batista Costa e Silva, ORC
The Passions of Christ's Soul in the Theology of St. Thomas Aquinas, Paul Gondreau
Thomas Aquinas on the Passions: A Study of Summa Theologiae, I-II, 22-48, Robert
Miner