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O N D R O S S A R C O MA

C
NASAL EM

cães
Sumário
DEFINIÇÃO

FISIOPATOLOGIA

SINAIS CLÍNICOS

DIAGNÓSTICO

TRATAMENTO

REFERÊNCIAS
Definição
CONDROSSARCOMAS NASAIS SÃO
NEOPLASIAS MALIGNAS DE ORIGEM
MESENQUIMAL.

Geralmente, ocorrem em animais velhos. Não há


predileção por sexo. A etiologia é geralmente
desconhecida, embora os condrossarcomas
possam surgir em cães com exostose
cartilaginosa múltipla preexistente.

ESTÃO ENTRE OS PRINCIPAIS TUMORES


NASAIS MALIGNOS, REPRESENTANDO
QUASE UM TERÇO DESSES TUMORES.
Fisiopatologia
APRESENTA COMPORTAMENTO INVASIVO,
CAUSANDO OSTEÓLISE E ATINGINDO TECIDOS MOLES
ADJACENTES. A FORMAÇÃO PODE ADQUIRIR MAIOR
PROPORÇÃO E OBLITERAR A CAVIDADE NASAL, COM
RÁPIDA PROGRESSÃO DE SINAIS CLÍNICOS.

Existe um espectro de grau de diferenciação e


maturação das células dentro e entre cada
tumor. O condrossarcoma é geralmente
considerado lento para metástase. A sobrevida
média relatada em estudos varia de 210 dias a
580 dias com vários tratamentos.
Sinais clínicos
Os sinais clínicos variam Também podem apresentar
conforme o local afetado e na corrimento nasal, podendo ser
cavidade nasal geralmente hemorrágico ou
provocam espirros, dispneia e mucopurulento, deformidade
sinusite com descarga nasal. facial, secreção ocular,
espirros, dispneia, exoftalmia
e, se o tumor apresentar
grande caráter metastático,
sinais neurológicos como
convulsões, cegueira e
alterações, por vezes
acompanhados de sinais
nervosos.
Diagnóstico
É necessário uma análise minuciosa de
possíveis diagnósticos diferenciais. O
diagnóstico só é definitivo através de exame
histopatológico. Mais de um método pode ser
utilizado para obtenção de um diagnóstico
mais assertivo. Apesar da evolução
progressiva da doença, ainda devem ser
realizados exames para avaliação de
metástase, esta tendo um percentual de cerca
de 20% de acontecer, em órgãos alvo como
pulmão, fígado e rim, por exemplo.
Exame físico
Alterações como corrimento nasal,
deformidade facial, secreção ocular e
potenciais sinais neurológicos, quando em
crânio. Quando em costela, pelve e
membros, pode causar dor e dormência.

Radiografia
No RX, apresenta radiopacidade, osteólise e
destruição cortical. Em região nasal, apresentam
padrão amorfo com radiodensidade similar a de
tecido mole. Apresenta perda de massa óssea
menor do que o osteossarcoma; mas ainda é
possível confundir os dois em razão da aparência
radiográfica variada do condrossarcoma.
Tomografia
Ideal para planejamento cirúrgico e diagnóstico mais
confiável. Possui sensibilidade de 80% a 100% para
detecção de alterações morfológicas. Determina a
extensão da lesão, acometimento de outros tecidos,
profundidade e diferenças de radiopacidade essenciais
para diferenciar condrossarcoma de osteossarcoma.

Histopatológico
Método diagnóstico definitivo, determina um
prognóstico com maior segurança. Diferenciação de
osteomielite, que também causa destruição óssea e
processos reativos no interior do osso. Avaliação em
relação a malignidade, como a presença de núcleo
irregular, nucléolo proeminente, células de cartilagem
grandes uni ou multinucleadas.
Tratamento
Cirurgia
Quimioterapia
A ressecção cirúrgica agressiva
geralmente resulta no controle do Normalmente não é usado por
tumor a longo prazo, podendo ser também serem ineficazes para
realizado um flap para correção do condrossarcoma, exceto em casos
defeito cirúrgico. raros como condrossarcoma
diferecial e condrossarcoma
Radioterapia mesenquimal, que podem ser
Por serem resistentes à tratados com quimioterapia
radioterapia, esse tratamento associada à exérese do tumor.
só é realizado quando não for
possível a ressecção
cirúrgica, sendo necessário
doses altas de radiação.
Referências
ROLEMBERG, D. S., CONDROSSARCOMA NASAL EM CÃO – IMPRESSÕES RADIOGRÁFICAS E
RINOSCÓPICAS. Campinas. 2017.
BURKHARD M.J. & MILLWARD 2011. Trato Respiratório. In: Raskin R.E. & Meyer D.J. (Eds). Citologia
Clínica de cães e gatos. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, pp.123-170.
MEOHAS W., PROBSTNER D., REZENDE NETO F., FIOD N.J. & VASCONCELLOS R.T. 2002.
Condrossarcoma extra-ósseo: estudo descritivo de 1983 a 1998 no INCA. Revista Brasileira de
Cancerologia. 48(3): 401-404.
MEUTEN, D. J. Tumors in domestic animals. 4° ed. Ames, IA: Wiley, 2002
TOSSATO, P. S.; PEREIRA, A. C.; CAVALCANTI, M. G. P. Osteossarcoma e condrossarcoma –
diferenciação radiográfica por meio da tomografia computadorizada. Pesquisa Odontológica
Brasileira, v. 16, n. 1, p. 69-76, 2002.
WITHROW & MACEWEN. Small Animal Clinical Oncology. Veterinary Pathology. 2007

Obrigada!
LÍVIA MORENO 20937199
LUCAS COSTA 20982097
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