Sugestões de Temas para Prova Discursiva + Modelo de Redação - Prof. Diogo Alves

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Denilson Rateios de Materiais https://wa.me/5562996287835
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https://wa.me/5562996287835 Denilson Rateios de Materiais

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SUGESTÕES DE TEMAS PARA PROVA DE REDAÇÃO + REDAÇÃO MODELO

Professor: Diogo Alves
Diogo Alves
Professor e coordenador do Redação Sob Medida do Gran Cursos Online;
Apresentador dos programas “Manhãs Gramaticais”, “Simulados Gramaticais”, “GranMática”, “Escolinha do Prof.
Diogo Alves”, “Redação Sob Medida”, “Balada Gramatical”, “Semana de Língua Portuguesa” etc.; Graduado em
Letras Português e Comunicação Social; Mestre em Comunicação e Informação; Doutorando em Educação, Tec-
nologia e Comunicação. Atualmente, o professor se dedica à preparação de estudantes para concursos públicos.
É escritor e produtor de conteúdo em redes sociais e se destaca quanto à metodologia única de ensinar com bas-
tante bom humor!
OFICINA DE REDAÇÃO PARA O BANCO DO BRASIL

SUGESTÕES DE TEMAS
PROF. DIOGO ALVES
COMO ORGANIZAR A ESTRUTURA?
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Os atrasos na criação e na aprovação de projetos de infraestrutura e a falta de planeja-
mento para a Copa do Mundo de 2014 estão preocupando os membros do Sindicato Nacio-
nal das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva. Segundo um dos representantes
regionais dessa organização, esses atrasos podem gerar prejuízos de tempo e de dinheiro,
visto que as obras e os serviços tenderão a ficar mais caros.
Internet: http://www.atarde.com.br/ (com adaptações).
2 www.grancursosonline.com.br

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Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija
um texto dissertativo acerca do seguinte tema:
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO (ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL)

PARA O SUCESSO DA REALIZAÇÃO DA COPA DO MUNDO DE 2014 NO BRASIL
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UM TEMA PROVÁVEL...
O conforto trazido pelos avanços tecnológicos é inegável, mas você é capaz de avaliar o
impacto que TVs (e seus controles remotos), computadores, telefones móveis e carros podem
ter na vida e na saúde das famílias? Recente estudo de universidade canadense mostrou que
essas comodidades da vida moderna aumentam muito o risco de obesidade, principalmente
nos países em desenvolvimento, em que parcelas significativas da população melhoraram sua
condição econômica e passaram a adquirir esses bens de consumo. Isso não é exatamente
uma novidade nos países desenvolvidos. Não é à toa que, por exemplo, ingleses, norte-ame-
ricanos e canadenses lutam contra uma verdadeira "epidemia" de obesidade há décadas. A
novidade é a migração desse padrão para países em desenvolvimento, o que pode onerar
ainda mais os seus sistemas de saúde pública, que já enfrentam inúmeras limitações de
orçamento. A pesquisa apontou a relação entre esses itens de consumo, maior sedentarismo
e risco aumentado de obesidade e doenças dela decorrentes (como diabetes e hipertensão).
Jairo Bouer. O peso da tecnologia. In: O Estado de S.Paulo, 16/2/2014, p. A28 (com adaptações).
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Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija
um texto expositivo-argumentativo acerca do seguinte tema:
IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS NA

VIDA MODERNA

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OUTROS TEMAS (ADAPTADOS DE OUTRAS BANCAS)
PROPOSTA 1
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TEMA: “A DINÂMICA DO MEIO AMBIENTE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19”
• as mudanças de comportamento em decorrência da pandemia e seus impactos sobre

o meio ambiente;
• o paradoxo socioambiental da pandemia.

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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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SUGESTÃO DE RESPOSTA:
A pandemia de Covid-19 imprimiu uma nova dinâmica no mundo e sua maior tragédia foi
a perda de milhões de vidas devido à doença. As principais e necessárias medidas para ame-
nizar a tragédia pandêmica, conforme os especialistas, são o uso de máscara e o distancia-
mento e o isolamento social.
O isolamento social da população, principalmente nas grandes cidades do mundo, trouxe
um paradoxo socioambiental, pois, à medida que a tragédia se traduzia em mortes e falta de
emprego para a subsistência dos mais vulneráveis socialmente, as ruas ficaram desertas,
havendo um drástico refreio nos impactos ambientais, principalmente pela redução da polui-
ção atmosférica, o que fez a névoa da queima de combustível fóssil que cobria cidades como
Pequim, por exemplo, sumir. Isso contribuiu para que os indianos vissem o aparecimento de
montanhas da Cordilheira do Himalaia, antes cobertas pela poluição. Para citar mais alguns
exemplos, a queda na produção mundial e a grande redução da poluição, devido à reclusão
da população, também fez as águas dos rios e mares costeiros se mostrarem mais limpas, a
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passagem incomum de animais silvestres acontecer nos centros urbanos e as praias ficarem
vazias para as tartarugas desovarem em massa.
Conforme reportagem de revista científica, na China, essa redução da poluição chegou
a 25% desde o início da pandemia, de forma que o isolamento social no país pode ter sal-
vado entre 50 e 75 mil pessoas da morte devido à poluição, de acordo com a Universidade
de Stanford. Contudo, se, do lado da fauna e da flora ambiental, pôde-se perceber que a vida
floresceu, do lado humano não há dúvida de que a tragédia pandêmica mostrou duas de suas
faces mais cruéis: a morte e a falta de subsistência, aguçadas pela desigualdade social, o
que acontece em países como o Brasil, onde uma parcela significativa da população perdeu o
emprego ou seu único meio de subsistência.
Portanto, a redução da circulação humana durante a pandemia leva à reflexão sobre o meio
ambiente planetário, mas o paradoxo que se soma à questão das famílias enlutadas também
envolve outras questões reflexivas e contraditórias, isto é, a pandemia também impactou a
capacidade de sobrevivência de parte da população que foi obrigada a parar de trabalhar e
não conseguiu sua subsistência, além da população que, obrigatoriamente, teve que correr
riscos e continuou trabalhando por causa da mesma subsistência. Se a humanidade não tinha
um plano para esse paradoxo planetário, a partir de agora terá que traçá-lo.
Fonte: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/cbm_to_21/arquivos/CBM_TO_21_PADRO_DE_
RESPOSTA_DEFINITIVO_CARGO_1.PDF

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PROPOSTA 2
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que, na região do

Tocantins, foram registrados mais de dois mil focos de queimadas nos onze primeiros dias de
setembro. Em apenas um dia, os satélites do instituto contabilizaram 405 focos de calor em
todo o estado.
Internet: g1.globo.com (com adaptações).
A queimada, seja ela natural, seja intencionalmente provocada pelo ser humano, é res-
ponsável por desastres ambientais que afetam tanto o meio ambiente quanto as populações
humanas envolvidas. No Brasil, os biomas cerrado e floresta amazônica, que correspondem,
respectivamente, a 87% e 13% do território, são ambientes naturais propícios à ocorrência de
incêndios.
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TEMA: “QUEIMADAS E SEUS IMPACTOS”
• período do ano e condições naturais que favorecem a maior ocorrência de queimadas

e incêndios florestais;
• três causas não naturais das queimadas e suas motivações;
• três impactos socioambientais das queimadas.

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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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Anualmente, os focos de queimadas no estado do Tocantins se concentram entre os meses

de junho e outubro, no auge do período de estiagem, com destaque especial para setembro,
que normalmente é o mês com o maior número de focos no ano. A estação seca, que se inicia
no outono, aproximadamente em maio, se intensifica com o inverno (junho a setembro) e se
encerra com as primeiras chuvas da primavera (setembro ou outubro). No período de estia-
gem ou seca, não há ocorrência de chuvas ou há de pequena intensidade. Baixos índices de
umidade relativa do ar, elevada amplitude térmica, ventos constantes e grande quantidade de
biomassa são condições para a ocorrência de incêndios em áreas rurais e unidades de con-
servação, os quais podem ser de origem natural (combustão espontânea, raios) ou provoca-
dos pela ação humana.
As queimadas são ações antrópicas intencionais que objetivam, em sua aplicação, a
demarcação territorial, a limpeza de pasto, a troca da finalidade de uso do solo ou, ainda, a
aceleração dos processos físico-químicos em vegetações específicas. O estado do Tocantins
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possui características climatológicas e geomorfológicas favoráveis tanto ao potencial agro-
pecuário quanto à ocorrência de queimadas, sendo a prática da queima a metodologia mais
comum para o processo de modificação da vegetação, por ser uma ação rápida e de baixo
custo. Esse quadro se torna ainda mais propenso em razão da modificação de áreas de pas-
tagens para a atividade pecuária e da limpeza de terrenos agricultáveis para novos plantios. A
aplicação do fogo por meio das queimadas ainda é uma ferramenta bastante empregada para
a renovação e transformação das pastagens, sendo intensificada pelas práticas de expansão
das áreas para uso agropecuário, como, também, por atividades urbanas, como a queima de
lixo, os incêndios criminosos ou acidentais.
Como resultado, as queimadas podem afetar o solo, alterando sua porosidade, sua capa-
cidade de infiltração, causando perda da biomassa e, ainda, a modificação do equilíbrio hidro-
lógico e o agravamento da saúde humana pela liberação dos gases da queima. Quando a
queimada é realizada em períodos consecutivos, há a abertura da vegetação e o efeito de
borda, que gera a diminuição dos níveis de proteção do solo e da qualidade da água. Estu-
dos em todo o mundo demonstram os impactos provocados pela queima de biomassa no
meio ambiente e na saúde humana, o que evidencia um aumento consistente de doenças
respiratórias e cardiovasculares e também da mortalidade geral e específica associadas à
exposição a poluentes presentes na atmosfera, principalmente nos grupos mais suscetíveis
— crianças menores de cinco anos e indivíduos maiores de 65 anos de idade. Em se tratando
de saúde pública, as queimadas podem agir tanto direta quanto indiretamente no processo
epidemiológico. Indiretamente, no processo migratório de diversas espécies de animais que,
na fuga das chamas e na procura de alimentos, acabam refugiando-se em regiões próximas
às áreas urbanas.

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Somado a isso, muitos desses animais são potenciais reservatórios naturais de diversas
zoonoses e acabam por disseminar um ciclo urbano dessas doenças, além dos inúmeros ata-
ques por animais peçonhentos — na maioria dos casos, altamente venenosos. Outro fator são
as mudanças climáticas, como alterações macro e microclimáticas com interferência sobre
elementos bióticos, que, por sua vez, poderiam alterar o equilíbrio saúde/doença de dada
região, em especial as doenças infecciosas e os acidentes automobilísticos causados devido
à diminuição da visibilidade provocada pela fumaça.
Fonte: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/cbm_to_21/arquivos/CBM_TO_21_PADRO_DE_
RESPOSTA_DEFINITIVO_CARGO_2.PDF
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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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PROPOSTA 3
Historicamente, instruir os que não sabem, alimentar os famintos e cuidar dos doentes têm
sido algumas das missões diárias indicadas aos devotos de diferentes religiões. Em tempos
modernos, a essas missões foi acrescentado um novo item: zelar pelo meio ambiente, como
revela, por exemplo, uma mensagem escrita pelo Papa Francisco, exortando as sociedades,
independentemente de suas crenças, a tomar medidas urgentes para frear as mudanças cli-
máticas. Para o representante máximo do catolicismo, “o cuidado da casa comum requer sim-
ples gestos cotidianos, pelos quais quebramos a lógica da violência, da exploração, do ego-
ísmo, e manifestamos o amor em todas as ações que procuram construir um mundo melhor”.
O Globo, 2/9/2016, p. 29 (com adaptações).
PRESERVAÇÃO DO ECOSSISTEMA: RESPONSABILIDADE DO ESTADO, DA

SOCIEDADE E DE CADA CIDADÃO
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Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:
• Relação entre os cuidados com o meio ambiente e a preservação das condições sanitárias;
• Atitudes individuais que podem reduzir os efeitos da ação humana sobre o planeta;
• Formas de atuação da sociedade para que os governos cumpram compromissos relacio-
nados à preservação ambiental.

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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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Inicialmente, pode-se apontar a necessária relação entre o desenvolvimento material e a

preservação das condições sanitárias, sem as quais a vida das espécies existentes no pla-
neta, a começar pela própria humanidade, ficará irremediavelmente comprometida, podendo
mesmo deixar de existir. Em suma, nada pode justificar um tipo de progresso a todo custo, que
não leve em consideração a necessária busca do equilíbrio entre o progredir e a manutenção
do ecossistema, de modo a preservar a vida desta e das futuras gerações.
Posteriormente, mencionam-se atos e atitudes que, na vida cotidiana, caracterizem o com-
prometimento de cada pessoa com o desafio maior de construir uma vida melhor para todos,
sem que para isso a natureza seja destroçada. Assim, gestos simples, mas de enorme efeito,
como o uso consciente e moderado da água, a redução do volume do lixo produzido — tendo
o cuidado de selecioná-lo para sua correta destinação — e, sempre que possível, o uso de
material reciclável ajudam a reduzir o impacto que a vida humana naturalmente exerce sobre
o meio ambiente.
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Por fim, não basta a chancela oficial a documentos bem intencionados, voltados para a
redução dos efeitos do desenvolvimento econômico sobre a “casa comum”: faz-se necessária
a pressão da sociedade, utilizando-se dos mais legítimos instrumentos existentes ou dos a
serem eventualmente criados, para que os respectivos governos superem o terreno da retó-
rica e partam para a ação concreta, ou seja, implementem efetivamente aquilo que foi decidido
e proclamado nos textos oficiais.

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PROPOSTA 4
Em 2013, antes da publicação do estudo com a descoberta dos recifes de corais, a Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou o leilão de concessões
de blocos de exploração de petróleo na bacia da foz do rio Amazonas. As empresas enxer-
garam, na área, potencial suficiente para produzir 14 bilhões de barris de petróleo. Segundo
a ANP, a área pode ser explorada, desde que devidamente. “Não há nenhuma restrição para
operar na foz do rio Amazonas e Pelotas, porque todas as áreas licitadas são previamente
acordadas com o IBAMA. Uma vez oferecidas, não tem por que o licenciamento ambiental
não sair se o trabalho de impacto ambiental for bem feito”, disse o diretor geral da ANP, em
entrevista ao Estadão.
Internet: http://www.uol/noticias (com adaptações).
Inicialmente, estimou se que os corais da Amazônia ocupassem uma área de 9,5 mil qui-
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lômetros quadrados, mas o cálculo mais recente indica que seu tamanho seja mais de cinco
vezes maior. “O recife tem em torno de 56 mil quilômetros quadrados. Portanto, é o maior
recife do Brasil e um dos maiores do mundo”, disse um pesquisador da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. Os recifes cobrem uma área submersa maior que a do estado do Rio de
Janeiro e é habitada por mais de 40 espécies de corais, 60 espécies de esponjas metade pro-
vavelmente ainda desconhecida e 70 outras espécies de peixes, lagostas, estrelas do mar. A
região também é refúgio de peixes que já desapareceram da costa brasileira, como o mero.
Internet: g1.globo.com (com adaptações).
O DESAFIO DE CONCILIAR DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Em seu texto, discorra sobre os aspectos ambientais e econômicos envolvidos na ques-

tão, posicionando-se acerca do tema. Trate, necessariamente, de aspectos positivos e de
aspectos negativos do desenvolvimento econômico de uma região, tendo em vista a sua pre-
servação ambiental. Se desejar, ilustre a sua argumentação com exemplos concretos.

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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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É preciso encontrar um meio-termo para resolver adequadamente a situação, tendo

em vista que tanto o desenvolvimento econômico de uma região quanto a sua preservação
ambiental são importantes, devendo-se, em qualquer caso, prevalecer o ideal de bem-estar
coletivo, a despeito de interesses financeiros particulares.
Com relação aos aspectos positivos, o candidato pode mencionar que o desenvolvimento
econômico é importante para gerar melhorias em aspectos relacionados com a qualidade de
vida, a educação, a saúde e a infraestrutura de uma região. Normalmente, ao se investir eco-
nomicamente em uma região, aumenta-se a oferta de emprego e, também, o PIB local. Isso
pode ser considerado positivo se questões de caráter social, como bem-estar, qualidade de
vida, nível de consumo, índice de desenvolvimento humano e taxa de desemprego e de anal-
fabetismo, entre outros, também forem afetadas de forma favorável para a população. (Os
termos “crescimento econômico” e “desenvolvimento econômico” são distintos: o primeiro se
refere ao PIB, enquanto o segundo envolve outros aspectos relacionados com o bem-estar.
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Essa distinção, no entanto, não deve ser exigida do candidato, que pode empregar ambas as
expressões como sinônimas sem que isso acarrete prejuízo em sua nota.)
Com relação aos aspectos negativos, o candidato pode mencionar que o desenvolvimento
econômico, caso esteja relacionado à construção de estradas, hotéis e centros comerciais,
por exemplo, pode exigir a destruição da vegetação nativa da região, assim como pode pro-
vocar aumento de ruídos, poluição atmosférica e congestionamentos rodoviários, o que pode
prejudicar, além do meio ambiente, o bem-estar da população local. Um rápido crescimento
econômico pode, ainda, comprometer os recursos naturais e o meio ambiente.
Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/EMAP_18/arquivos/EMAP_18_PADR__O_DEFINI-
TIVO_DE_RESPOSTA.PDF (com adaptações).
A LUTA PELA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Pode-se partir do pressuposto de que a Terra é a casa comum da humanidade, não apenas
de alguns grupos ou de algumas pessoas. Sendo patrimônio de todos, ela requer o cuidado
de todos, para a própria preservação da vida. Assim, a ninguém pode ser dado o direito de
omitir-se na missão de defender o meio ambiente de agressões que podem e devem ser
combatidas. Medidas simples, plenamente identificadas com o cotidiano de pessoas comuns,
precisam ser assumidas por cada um, na medida de suas possibilidades. Atitudes como não

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desperdiçar bens naturais — como a água, por exemplo —, reduzir o volume de lixo produ-
zido, colaborar na seleção e coleta dos resíduos, dando-lhes a correta destinação, fortalecem
o sentido da cidadania, fazendo que cada um se sinta corresponsável pela vida em sociedade.
Atualmente, existe o esgotamento de um modelo de economia fundamentado na ideia de
“progresso a qualquer preço”, cujos possíveis efeitos positivos estão longe de encobrir o rastro
de suas mazelas ambientais e sociais. Nessa perspectiva, um projeto de desenvolvimento que
tenha sustentabilidade econômica, social e ambiental ampara-se, entre outros elementos, no
uso racional dos bens naturais, de modo que o crescimento material da sociedade não se faça
à custa da devastação do planeta, para preservar a vida das gerações que virão.
Por fim, verifica-se que não há mais tempo a perder, ou seja, há que se assumir agora, no
presente, as escolhas certas e as atitudes mais adequadas para que o desenvolvimento não
atropele as perspectivas do amanhã. Isso é tarefa de todos: governos, instituições e cidadãos.
As mudanças climáticas estão aí, como fato visível, e merecem ser vistas com toda seriedade
e cuidado.
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Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/fub_16_1/arquivos/PadraoRespostaDefinitivo_281_
FUB_008A05.pdf (com adaptações).

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PROPOSTA 5
À medida que o crescimento urbano avança, impulsionado ou não por novos investimen-
tos e iniciativas imobiliárias, mais desafios a administração pública e as empresas enfrentam.
Atualmente, não são as migrações as responsáveis pelo caos urbano das metrópoles brasi-
leiras, e sim a falta de políticas públicas que freiem o inchaço habitacional. Exemplo clássico
é a escassez de políticas habitacionais e de atividades econômicas que criem postos de tra-
balho próximos às moradias, visando descentralizar essas atividades para os anéis externos
das cidades, as quais, ao evoluírem e ocuparem os respectivos territórios, tendem a manter
concentradas as atividades sociais e econômicas, o que alonga os deslocamentos diários dos
trabalhadores em razão do congestionamento do tráfego.
Aldo Paviani. Sustentabilidade urbana: utopia ou esperança? In: Correio Braziliense, 6/5/2016, p.
13 (com adaptações).
URBANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: PROBLEMAS,
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ALTERNATIVAS E DESAFIOS
Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:
• problemas da administração pública que dificultam a ocupação urbana ordenada;

• alternativas para enfrentar os problemas de mobilidade nas grandes metrópoles;
• desafios para a defesa social resultantes do crescimento desordenado das cidades.

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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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Em primeiro lugar, a ausência de políticas públicas consistentes que impeçam ou reduzam

significativamente o inchaço habitacional e de políticas habitacionais que priorizem a constru-
ção de moradias próximas aos locais de trabalho é um grande problema atual nas grandes
cidades. O trânsito caótico gera congestionamentos que resultam em elevados custos, seja
financeiros, seja físico-psíquicos.
Em segundo lugar, pode-se mencionar, de plano, a melhoria do transporte público, como
a racionalização das linhas de ônibus, a implantação e expansão da malha ferroviária urbana
e de metrô, além dos modernos veículos leves sobre trilhos e da multiplicação de seguras
ciclovias. Por ser a violência urbana um dos principais problemas enfrentados nas grandes
metrópoles e consequência, inclusive, da falta de planejamento urbano e de políticas públicas
habitacionais e econômicas consistentes (exemplificadas pelos processos de favelização de
determinadas regiões, pelo aumento do número de pessoas sem teto, entre outros fatores
que aumentam a vulnerabilidade dos indivíduos, favorecendo, assim, o aumento dos índices
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de violência), o candidato deve responder que o desafio da defesa social é desenvolver estra-
tégias eficientes que garantam a segurança da sociedade, e apontar possíveis ações que
possam ser realizadas para esse fim.
Por fim, o desafio da defesa social é desenvolver estratégias eficientes que garantam a
segurança da sociedade e apontar possíveis ações que possam ser realizadas para esse fim.
Observa-se, ainda, que a atuação da defesa social deve se dar de maneira ética diante de
uma série de obstáculos administrativos, burocráticos e financeiros, contribuindo, assim, para
minimizar os impactos da violência, manifestada cotidianamente, inclusive, no trânsito dos
grandes centros urbanos.
Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/SDS_PE_16_CIVIL/arquivos/PadraoRespostaDefinitivo
_258001A06_001.PDF (com adaptações).

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PROPOSTA 6
O problema das enchentes passou a ser algo comum na vida das populações de algumas
cidades brasileiras. Infelizmente, todos os anos, entre os meses de dezembro e fevereiro, os
noticiários são tomados por problemas relacionados com a elevação dos cursos d'água e a
inundação de casas e ruas, que desencadeiam uma série de tragédias que, quase sempre,
poderia ser evitada.
Internet: http://brasilescola.uol.com.br/ (com adaptações).
O furacão Irma causou um efeito brutal nas ilhas do Caribe, embora tenha deixado um
número relativamente pequeno de mortos. A diminuta ilha de Barbuda, com apenas 1.700
habitantes, ficou absolutamente devastada, e nove em cada dez moradias estão danificadas,
segundo as autoridades. O panorama de Barbuda é o de uma terra arrasada.
Internet: https://brasil.elpais.com/ (com adaptações).
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A AÇÃO GOVERNAMENTAL DIANTE DOS DESASTRES NATURAIS
Ao elaborar seu texto, aborde os possíveis danos a curto, médio e longo prazos provoca-
dos pelos desastres naturais, bem como discorra sobre ações preventivas e reparadoras que
podem ser adotadas pelos governos dos locais atingidos por esses fenômenos como forma de
minimizar os danos causados à população.

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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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Quanto ao desenvolvimento do tema, o candidato deve construir o seu texto a partir de

um ponto de vista e fazer uso de argumentos consistentes, coerentes e articulados entre si.
A mera enumeração dos possíveis danos causados por desastres naturais e das formas de
atuação do governo diante dessa situação não é suficiente para que se construa um texto dis-
sertativo em que se observe boa argumentação e boa progressão textual.
O candidato poderá mencionar, como possíveis danos imediatos de um desastre natural,
acidentes com mortos e feridos, desabamentos, suspensão de fornecimento de água potável,
de energia elétrica e de serviço telefônico e de Internet, além de afogamentos (em caso de
enchentes e tsunamis), do contato direto do ser humano com agentes insalubres e(ou) tóxi-
cos, da contração de doenças em decorrência do lixo acumulado e da perda de bens móveis
e imóveis – casas, carros, eletrodomésticos, documentos pessoais –, entre outros exemplos.
Como possíveis danos a médio e longo prazo, o candidato poderá mencionar os impactos em
diversos setores econômicos – tais como a agricultura, que pode levar anos para se recompor
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–, os prejuízos para a saúde física e psicológica da população, os danos para a fauna e para
a paisagem natural da região, a destruição da infraestrutura pública, como a queda de pontes
e estradas, entre outros. É possível que se mencione, ainda, que desastres naturais também
podem ocasionar movimentos migratórios. Foi o que aconteceu, por exemplo, no ano de 2010,
após um terremoto no Haiti que atingiu a magnitude de 7,0 graus na escala Richter, quando
considerável parcela da população haitiana migrou para o Brasil.
Quanto às ações do governo, o candidato poderá mencionar, por exemplo, que é possí-
vel prever certos desastres naturais e informar a população com antecedência, para que os
danos sejam minimizados tanto quanto possível. Pode-se, por exemplo, mapear as áreas
em que ocorrem terremotos com mais frequência com o uso de sismógrafos; por meio dos
dados obtidos, é possível supor que um terremoto deve atingir determinada região dentro
de um número estimado de anos, embora não seja possível prever a sua ocorrência. Exis-
tem sistemas de alarme que avisam sobre a ocorrência de um terremoto enquanto ele está
acontecendo e, com base nos tremores iniciais, é possível avisar a população, com alguns
segundos de antecedência, de que um tremor maior está por vir, e aconselhar que se busque
um lugar seguro. O candidato poderá mencionar, por exemplo, o governo do Japão, que, em
2011, quando sofreu um terremoto fortíssimo (8,9 graus na escala Richter) seguido de tsunami
(com ondas de aproximadamente dez metros de altura), emitiu um alerta para a população um
minuto antes da ocorrência do maior tremor e cerca de uma hora antes que o tsunami atin-
gisse a costa, o que evitou danos ainda maiores à população. É possível, também, prever a
ocorrência de furacões, e preparar-se para sua chegada. O governo de locais onde costuma
haver furacões deve alertar antecipadamente a população acerca de sua ocorrência por meio

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de mensagens nas mais diversas mídias. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, tem
um serviço de alerta à população via mensagens de celular, que informam, inclusive, sobre
rotas de evacuação.
Deve-se levar em consideração, ainda, que a ação humana tem efeito direto sobre os
fenômenos naturais. No que diz respeito às enchentes, comuns no Brasil, a medida mais
eficaz a ser adotada pelos governos locais seria prevenir a sua ocorrência, o que pode se
dar por meio da construção de sistemas eficientes de drenagem, da desocupação de áreas
de risco, da criação de reservas florestais nas margens dos rios, da diminuição dos índices
de poluição e geração de lixo e de um planejamento urbano mais consistente. Além disso,
ações que envolvessem o desenvolvimento sustentável, o manejo sustentável do solo, o uso
consciente da água, a reutilização de recursos naturais e o consumo consciente contribuiriam
sobremaneira para a diminuição das chances de ocorrência de certos desastres naturais.
Portanto, o investimento do governo em projetos educacionais voltados à conscientização da
população com relação ao meio ambiente também poderia se constituir em uma importante
medida de prevenção de desastres.
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Após a ocorrência dos desastres naturais, os governos locais devem dar total assistência
às populações atingidas, fornecendo, sempre que necessário, abrigo, água potável, alimen-
tação, atendimento médico, além de proporcionar meios favoráveis à retomada das condi-
ções de bem-estar existentes antes do incidente. O governo de localidades não atingidas
e a população civil também podem colaborar, de forma solidária, para a recuperação dos
danos gerados.
Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/TRE_TO_17/arquivos/pdr4.pdf (com adaptações).

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PROPOSTA 7
O Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) é uma organização criada em 2013 por
três ativistas norte-americanas: Alicia Garza, da Aliança Nacional de Trabalhadoras Domésti-
cas; Patrisse Cullors, da Coalizão contra a Violência Policial em Los Angeles; e Opal Tometi,
da Aliança Negra pela imigração justa. Hoje, é uma fundação global cuja missão é “erradicar
a supremacia branca e construir poder local para intervir na violência infligida às comunida-
des negras” pelo Estado e pela polícia. O Black Lives Matter começou nos Estados Unidos
da América, mas acabou tendo impacto em todo o mundo, inclusive no Brasil, desde que foi
criado, e alcançou, em 2020, uma repercussão ainda mais significativa devido à morte por
asfixia de George Floyd, causada por um policial norte-americano.
Internet: http://www.uol.com.br/ (com adaptações).
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Considerando que o texto e a imagem apresentados têm caráter unicamente motivador,

redija um texto dissertativo, abordando o racismo como um problema estrutural no Brasil;
a criminalização do racismo no Brasil; a necessidade de representatividade para o comba-
te à discriminação racial brasileira.

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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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A construção do Brasil é também da montagem de uma estrutura social que possibilitou a

manutenção do racismo, inclusive após a abolição da escravidão, que pode ser abordada a
partir da construção da sociedade junto às suas ações e suas leis. Como o Brasil foi o último
país das Américas e um dos últimos do mundo a abolir a escravidão, não há dúvida de que
essas ações contribuam para o racismo estrutural, uma prática ainda muito presente na con-
temporaneidade brasileira.
A mão de obra do Brasil Colônia e do Brasil Império foi pautada na escravidão e no precon-
ceito racial, tornando-o estrutural, mesmo com as leis abolicionistas que começaram a surgir
na segunda metade do Século XIX, a partir da proibição do tráfico de escravos para o Brasil
e de leis como a do Ventre Livre e a dos Sexagenários, pois estas duas leis, de nenhuma
forma, após a promulgação, prepararam o negro que nascia livre ou se tornava liberto para ser
encaixado nas opções de emprego e de educação na sociedade. O contexto do pós-Lei Áurea
também foi de preconceito contra os alforriados, já que havia a vasta preferência em empregar
|-_-)
os imigrantes europeus, que entravam no país em grande volume, no intuito sociológico do
branqueamento da população, além de uma lógica mercantilista em pagar uma mão de obra
cada vez mais barata, devido ao aumento da concorrência.
Nessa atmosfera, o Século XX perpetuou o que chamamos de racismo estrutural, ou seja,
a sociedade brasileira foi alicerçada sobre uma estrutura racista em que o negro sempre foi
uma classe associada aos trabalhos do corpo e não do intelecto e, por essa discriminação e
falta de oportunidades, a população preta se tornou também a população mais pobre. Uma
estrutura em que a dita democracia racial se tornou um mito, pois o privilégio foi construído
como uma exclusividade dos brancos pela mera cor da pele. A Frente Negra surgiu no esteio
da primeira metade do Século XX, assim como a Lei de Combate à Discriminação Racial,
mas a legislação que teve mais efetividade na contribuição contra o racismo foi a Constituição
Federal de 1988, quando tornou o racismo crime inafiançável e imprescritível. Mesmo com a
força da Lei Constitucional, atualmente o racismo continua presente no país e a necessidade
premente do seu combate tem na representatividade uma das premissas mais importantes,
ou seja, a conscientização de entidades, grupos e pessoas, independentemente da cor, na
defesa e na representação dos interesses e das expressões em nome da luta antirracista, o
que o fragmento textual e a imagem demonstram claramente.
Fonte: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/pm_to_20_qppm/arquivos/PM_TO_20_QPPM_
PADRO_DE_RESPOSTA_DEFINITIVO.PDF.

|-_-)

PROPOSTA 8
Novos dados mostram que a saúde mental dos adolescentes deve ser foco importante das
autoridades dos Estados Unidos da América (EUA) nos próximos anos. Depressão, problemas
com uso de substâncias tóxicas e taxas de suicídio estão em alta. Entre os adultos jovens,
a faixa etária em que se nota um aumento mais nítido da depressão está entre os dezoito e
os vinte anos. Especialistas acreditam que o crescimento do cyberbullying pode ser uma das
razões do problema. Não estar na escola, estar desempregado e o abuso de substâncias tóxi-
cas apareceram como fatores de risco para a depressão. Para terminar, fica o alerta de que
muitos jovens “sofrem em silêncio” com depressão, consumo de drogas ou ideias de suicídio.
Os números revelam a importância de profissionais, pais e escolas estarem mais atentos para
a saúde mental dos mais novos. E o que vale para os EUA em parte também vale por aqui.
Jairo Bouer. Depressão entre jovens. In: O Estado de S.Paulo, 20/11/2016, p. A28 (com adaptações).
|-_-)
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: ENTRE A EXPANSÃO TECNOLÓGICA
E A INSTABILIDADE EMOCIONAL
Ao elaborar seu texto, aborde a contínua revolução técnico-científica e seu impacto na

vida cotidiana; tecnologias digitais e a crescente exposição da individualidade; alternativas
possíveis para o enfrentamento dos problemas emocionais suscitados pela vida moderna.

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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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De início, pode-se reportar às profundas transformações trazidas pela Revolução Indus-

trial (um processo que se estende no tempo) no sistema produtivo, subvertendo radicalmente
todas as antigas formas de organização e funcionamento da economia. Todavia, essas mudan-
ças não se restringem ao aspecto material, impactando, de forma radical, os diversos setores
da vida humana: valores, conceitos e padrões de comportamento, visão de mundo, estrutura
familiar, sociabilidade, formas de moradia e de alimentação, urbanização da sociedade, explo-
são do consumo advindo das novas necessidades que são criadas etc. Disso decorrem, ao
lado de aspectos francamente positivos, novos problemas, entre os quais aqueles que afetam
a saúde mental, psíquica e emocional, como mencionado no texto motivador.
Em segundo lugar, essa excessiva exposição amplia o contato dos jovens com agressões,
comparações e diversas formas de violência, atingindo, sobretudo, uma puberdade que está
chegando mais cedo, com a consequente falta de maturidade desses jovens para lidar com
toda essa exposição.
|-_-)
Por fim, é importante que profissionais, pais e escolas estejam atentos para o que ocorre
com os mais jovens, especialmente transtornos eventualmente por eles apresentados. Nesse
sentido, é necessário que pais e profissionais estejam abertos à necessidade de se reciclar,
de modo a compreender a nova realidade e nela interferir positivamente.

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PROPOSTA 9
Nos momentos finais da COP22, em Marrakesh, a comunidade internacional instou o

futuro presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, a se comprometer
com as ações de prevenção e combate ao aquecimento global, que ele considera uma farsa.
Em um ambiente de incerteza, os quase 190 países que participaram da conferência climá-
tica das Nações Unidas reafirmaram a determinação em aplicar o Acordo de Paris, lançando
um chamado ao "compromisso político máximo" ante o desafio de aquecimento do planeta,
em clara referência ao novo governo republicano que assumirá o poder em janeiro de 2017.
Trump, durante a campanha à sucessão de Barack Obama, disse estar disposto a retirar seu
país do Acordo de Paris. Assinado em dezembro de 2015 por 196 países, o documento his-
tórico estabeleceu uma meta de conter o aumento global dos termômetros abaixo dos 2 ºC e
revisar os compromissos dos países, atualmente insuficientes para atender esse limite.
Correio Braziliense, 19/11/2016, p. 15 (com adaptações).
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS: UM APELO DA COMUNIDADE INTERNACIONAL
À SENSATEZ
Ao elaborar seu texto, aborde as mudanças climáticas e suas consequências para a na-
tureza e para a população mundial; o papel da Organização das Nações Unidas junto à
comunidade internacional para o enfrentamento da questão ambiental; a influência dos
EUA em ações que visem conter o aumento da temperatura do planeta.

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FOLHA DE REDAÇÃO
TEMA:
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A princípio, essas variações climáticas já têm apresentado situações extremas, a exemplo

de chuvas torrenciais e secas prolongadas, invernos rigorosíssimos e verões abrasadores,
além da crescente escassez dos recursos hídricos em várias regiões, o que afeta diretamente
a vida das pessoas. Muitas das atuais correntes migratórias são determinadas pela necessi-
dade imperiosa de se fugir da fome, em larga medida determinada pela quebra de safras ou
pela insuficiência da produção de alimentos.
Em seguida, é interessante observar que, a despeito das enormes dificuldades encon-
tradas pela ONU para atuar em áreas explosivas das relações internacionais, como as que
envolvem a segurança mundial e os conflitos localizados ao redor do globo, essa organização
se notabiliza pela atuação em setores diversos, com reflexos diretos no cotidiano das popula-
ções. Nessa perspectiva, há que se destacar o caráter mobilizador da ONU para o enfrenta-
mento de graves problemas, como os existentes no campo da educação, da alimentação e do
meio ambiente. Nesse caso, ela promove conferências mundiais, financia estudos e projetos e
|-_-)
busca, inclusive pela força moral de que se reveste na condição de grande fórum multilateral,
levar os Estados a assumir e a cumprir os acordos celebrados.
Por fim, os EUA ainda são a maior potência mundial, ocupando o primeiro lugar (seguido
pela China) entre os maiores emissores de gases que ampliam o efeito estufa na atmosfera.
Por seu poderio econômico, político e militar, qualquer decisão norte-americana em relação à
questão ambiental terá reflexos em todo o mundo, o que explica a generalizada preocupação
quanto ao comportamento do governo Trump. Daí o apelo à sensatez feito pela COP22 ao
futuro presidente.

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