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Formação Inicial e
Continuada
+
IFMG
Wanderson Renato Silva de Jesus
Belo Horizonte
Instituto Federal de Minas Gerais
2021
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Sobre o material
Formulário de
Sugestões
Bons estudos!
Wanderson Renato Silva de Jesus.
Bons estudos!
Wanderson Renato Silva de Jesus.
Apresentação do curso
Este curso está dividido em três semanas, cujos objetivos de cada uma são
apresentados, sucintamente, a seguir.
Objetivos
Conhecer o histórico, a importância da educação ambiental e
legislações pertinentes.
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“Muitos de nós vivemos além dos recursos ecológicos, por exemplo, em nossos
padrões de consumo de energia... No mínimo, o desenvolvimento sustentável não
deve pôr em risco os sistemas naturais que sustentam a vida na Terra: a atmosfera,
as águas, os solos e os seres vivos.”
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“Entendem-se por Educação Ambiental os processo por meio dos quais o indivíduo
e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum
do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”
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Semana 2 – Educação ambiental na prática Plataforma +IFMG
Objetivos
Apresentar práticas em educação ambiental e discuti-las com
a preocupação da redução dos impactos da ação antrópica.
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Conforme vimos, cada contexto determinará o que melhor se aplica, ou seja, não
existe uma fórmula rígida. Um exemplo de plano de EA apresentado pela EMAS
consultoria (2020) coloca como ponto de partida a visita ao local em que o projeto será
aplicado. Acrescenta-se ainda que o público alvo e outras variáveis precisam ser
consideradas no primeiro momento, também conhecido como RECONHECIMENTO.
Perguntas que podem ser levantadas, de acordo com EMAS consultoria (2020) seriam:
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Muitas também são as metodologias que podem ser empregadas para se alcançar
os objetivos que se pretende. Aqui a escolha depende de fatores como: habilidades e
aptidões do profissional, faixa etária do público alvo, espaço e recursos disponíveis, dentre
outros. Exemplos de estratégias que podem ser usadas são: oficinas, teatro, feiras,
construção de hortas e jardins, compostagem, hidroponia, maquetes, produção de vídeos e
palestras.
Após definição da temática e da metodologia, devem-se planejar as ações e
executa-las. Para o planejamento recomenda-se faze-lo com antecedência e prever
possíveis ajustes durante o processo. Caso a prática escolhida envolva construção de
estruturas, o monitoramento e acompanhamento são necessários para a manutenção e
avaliação constantes.
Uma das minhas experiências profissionais fora do ambiente formal de sala de aula
ocorreu em um Jardim Zoológico. Trabalhei por sete anos na Fundação
Zoobotânica de Belo Horizonte (FZB-BH). Naquela ocasião fiz parte do Serviço de
Educação Ambiental (SEA), setor que desenvolve atividades de EA no Jardim Zoológico,
no Jardim Botânico, no Aquário da Bacia do Rio São Francisco e no Parque Ecológico
Promotor José Lins do Rego, na orla Pampulha. Além do público geral, o atendimento
também é agendado para grupos diversos, com maior procura por escolas do ensino
fundamental das redes públicas e privadas do Estado de Minas Gerais.
O primeiro relato que vamos expor aqui refere-se ao equipamento conhecido como
Aquário da Bacia do Rio São Francisco. Lá foram realizadas diversas exposições e oficinas
temáticas. Tudo foi planejado para representar a bacia hidrográfica: o plantel, tanques,
cenografia, painéis e auditório para receber os visitantes. As próximas duas fotos mostram
diferentes momentos de um mesmo tanque. Com isto quero exemplificar que mais importa
a criatividade e as ideias do professor do que ter recursos mirabolantes. Muitas vezes, com
materiais simples, reciclados, reaproveitados ou reutilizados podemos desenvolver uma
oficina que nos permitirá boas discussões com os alunos. Nos dois casos citados foram
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Figura 5 – Painel com informações sobre a bacia hidrográfica do Rio São Francisco.
Fonte: o próprio autor.
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Na escola, o professor pode trabalhar esta temática a partir das vivências dos
alunos e dos seus familiares: podem ser feitas entrevistas com os adultos sobre suas
lembranças afetivas dos rios que conheciam na infância, por exemplo. Realizar visitas
técnicas nos cursos d’água da cidade, ver as condições de poluição ou não, saber sobre a
existência de redes de tratamento de esgoto, registrar em foto ou vídeo, produzir relatórios,
discutir em sala, produzir cartazes e folhetos, divulgar na comunidade, enfim, cabe ao
educador escolher as estratégias que melhor se encaixam na sua realidade.
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Semana 3 – Educação ambiental e projetos
Objetivos
Conhecer ferramentas e estratégias em projetos
relacionados à educação ambiental.
Primeiro precisamos ter em mente que um projeto envolve algumas etapas que
precisam ser mais bem elaboradas do que uma prática, embora ambos sejam importantes.
Vimos que as práticas surgem em nosso ambiente de acordo com as nossas necessidades
de mudanças para uma vida mais saudável. Muitas vezes a elaboração de um projeto
começa com uma atitude prática que surge após um processo reflexivo de um indivíduo ou
de um coletivo. O primeiro exemplo que vamos discorrer é sobre a compostagem realizada
no Campus Ibirité.
A atividade foi desenvolvida por uma docente do Campus Ibirité e a prática da
compostagem foi seguida por um projeto, o que envolveu etapas como: revisão de
literatura, metodologia, objetivos e resultados. No projeto da professora Thaís Felicori
intitulado “A prática da compostagem como agente de educação ambiental transformadora
no Instituto Federal de Minas Gerais – campus Ibirité”, os alunos do ensino médio técnico
participaram de uma pesquisa de campo qualitativo-descritiva para fins de investigação da
percepção ambiental dos mesmos, a partir dos compostos orgânicos gerados na própria
escola.
No contexto em questão, a professora envolveu os alunos e demais servidores do
campus em práticas relacionadas à gestão dos resíduos sólidos. Desde a sua
inauguração, a coleta seletiva é uma realidade no campus. Para se consolidar como um
projeto, após perceber que os alunos já tinham desenvolvido autonomia para executar as
atividades, a docente aguardou o decorrer de um ano para seguir para as etapas de
observação, coleta de dados e registros de variáveis. Ao final, ela verificou que os alunos
que participaram tiveram uma mudança em seu comportamento e um novo olhar sobre o
tratamento de resíduos sólidos.
CRUZ, L.G.; MAIA, J.S.S. Educação ambiental na prática dos professores da educação
básica: políticas públicas e desenvolvimento sustentável. Ambiente & Educação, v. 20, n.1,
p. 4-16, 2015. Disponível em <https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/5775>.
Acesso em 02/07/2020.
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Currículo do autor
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Glossário de códigos QR (Quick Response)
Mídia digital
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Apresentação do Semana 2
curso
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Formação Inicial e Continuada EaD