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MAPA - MANUTENÇÃO INDUSTRIAL - 53/2023

INSTRUÇÕES DE ENTREGA
Este é um trabalho INDIVIDUAL.
As respostas devem ser entregues utilizando o Modelo de Resposta MAPA
disponibilizado em Material da Disciplina. Sobre o seu preenchimento, é necessário o
cumprimento das seguintes diretrizes:
- Toda e qualquer fonte e referência que você utilizar para responder os questionários deve
ser citada ao final da questão.
- Após inteiramente respondido, o Modelo de Resposta MAPA deve ser enviado para
correção pelo seu Studeo em formato de arquivo DOC / DOCX ou PDF, e apenas estes
formatos serão aceitos.
- O Modelo de Resposta MAPA pode ter quantas páginas você precisar para respondê-lo,
desde que siga a sua estrutura.
- O Modelo de Resposta MAPA deve ser enviado única e exclusivamente pelo seu Studeo,
no campo "M.A.P.A." desta disciplina. Toda e qualquer outra forma de entrega deste Modelo
de Resposta MAPA não é considerada.

Problemas frequentes a evitar:


- Coloque um nome simples no seu arquivo para não se confundir no momento de envio.
- Se você usa OPEN OFFICE ou MAC, transforme o arquivo em PDF para evitar
incompatibilidades.
- Verifique se você está enviando o arquivo correto! É o MAPA da disciplina certa? Ele está
preenchido adequadamente?

Como enviar o arquivo:


- Acesse no Studeo o ambiente da disciplina e clique no botão M.A.P.A. No final da página
há uma caixa tracejada de envio de arquivo. Basta clicar nela e, então, selecionar o arquivo
de resposta da sua atividade;
- Antes de clicar em FINALIZAR, certifique-se de que está tudo certo, pois uma vez
finalizado você não poderá mais modificar o arquivo. Sugerimos que você clique no link
gerado da sua atividade e faça o download para conferir se está de acordo com o arquivo
entregue.

Sobre plágio e outras regras:


- Trabalhos copiados da internet ou de outros alunos serão zerados.
- Trabalhos copiados dos anos anteriores também serão zerados, mesmo que você tenha
sido o autor.
- A equipe de mediação está a sua disposição para o atendimento das dúvidas por meio do
“Fale com o Mediador” em seu Studeo. Aproveite essa ferramenta!
 

Seja bem-vindo(a)!

Essa atividade te auxiliará a desenvolver competências técnicas muito importantes para o


mercado de trabalho, especialmente na área de manutenção industrial. Assim, é essencial
que você leia com atenção cada linha da atividade, pesquise soluções em outras fontes,
resolva os exercícios com calma, discuta com seus colegas de turma e não hesite em
contatar o professor mediador em caso de dúvidas. Tudo isso faz parte do processo de
aprendizagem ativo e imersivo.

Esta atividade abordará a manutenção em um contexto mais estratégico, como alavanca


para melhorar o resultado de uma organização, dentro de um contexto de oportunidades,
dada a projeção de crescimento, tanto do PIB para 2023 quanto do setor no qual a empresa
em questão está inserida. É importante entender a capacidade que a manutenção tem de
implementar técnicas, melhorias, procedimentos, novos processos e, com isso, gerar
resultado operacional e maior competitividade para as organizações. Quando falamos em
competitividade, o papel da manutenção passa a ser fundamental e estratégico no atual
cenário desafiador e de tanta incerteza global.

A atividade será composta de três fases. Na primeira fase será abordado o fator humano,
uma vez que as pessoas são essenciais para o sucesso da manutenção. Na segunda fase
serão abordados os conceitos de criticidade de equipamentos e de plano de manutenção
estruturado em 52 semanas. O primeiro é fundamental para ajudar na definição das
estratégias de manutenção para cada tipo de equipamento, enquanto o segundo facilita a
organização das atividades e também ajuda na alocação dos recursos da manutenção. Já a
terceira fase abordará a importante metodologia OEE – Overall Equipment Effectiveness ou
Eficiência Global do Equipamento, além de outros indicadores importantes de manutenção
e confiabilidade, enfatizando o conceito de melhoria contínua na manutenção.

Bom trabalho!
Prof. Alessandro Trombeta
 

Os Desafios da Manutenção Industrial

De acordo com a ABECOM, o ano de 2023 tem início com as empresas reavaliando o
planejamento do ano anterior com o objetivo de buscar e implementar melhorias que se
traduzam em aumento de produtividade. Na visão do seu CEO, Rogério Rodrigues, existem
desafios da manutenção industrial que as empresas devem enfrentar esse ano.
Figura 1 - Artigo para contextualização
Fonte: https://www.abecom.com.br/desafios-da-manutencao-industrial. Acesso em: 21 maio
2023.

Os oito desafios da manutenção industrial para superar em 2023 são:

- Falta de mão de obra qualificada. A falta de mão de obra treinada é um desafio


crescente em muitos países. Isso ocorre por uma série de fatores, como mudança na
demanda do mercado, a falta de programas de treinamento e a retirada de trabalhadores
experientes da força de trabalho. A falta desses profissionais no setor de manutenção traz
um grande impacto para as empresas, sobretudo no tempo para formar novos talentos até
que possam contribuir para a eficiência global dos equipamentos (OEE) e a produtividade
das empresas.

- Custos de manutenção. O custo de manutenção não é só a soma do valor das peças de


reposição e das horas de trabalho da equipe! As falhas nos equipamentos causam perdas
de produção, atrasos de entrega e custos de reparo mais altos do que os previstos. E isso
também deve entrar na conta.

- Gerenciamento do estoque. “O principal desafio que vemos nas indústrias na gestão de


estoques de MRO é a mudança de conceito. Sair da prática de agir só quando o
equipamento quebra e antecipar as falhas. A Manutenção Proativa proporciona às
empresas que programem melhor os níveis de estoque e até eliminem essa necessidade
em alguns componentes” (Rogério Rodrigues – CEO ABECOM).

- Planejamento de manutenção. Construir um PCM – Planejamento e Controle de


Manutenção é importante para as indústrias em muitos aspectos. Permite minimizar os
tempos de inatividade dos equipamentos, intervir no momento certo, definir melhor os níveis
de estoque das peças de reposição e maximizar a produtividade. Entretanto, há um desafio
a ser superado:
“No Brasil ainda temos empresas com a cultura de que o setor de manutenção só existe
para consertar e corrigir problemas. Esse é um conceito que deve ser combatido. A
manutenção industrial é responsável pelos ativos de maior valor agregado dentro de uma
empresa. Além disso, as máquinas e equipamentos, em sua maioria, demandam altos
investimentos de aquisição” (Rogério Rodrigues – CEO ABECOM).

- Integração com outras áreas da empresa. De modo geral, a manutenção industrial está
integrada com as áreas de produção e engenharia. Contudo, existem outras que podem se
beneficiar muito com as informações que o setor de manutenção consegue coletar. Um bom
exemplo disso é o setor de compras ou Supply Chain. Eles podem utilizar informações
sobre o desempenho das máquinas e definir a compra de um componente em conjunto com
a equipe de manutenção. Isso vai permitir aumentar o Saving de compras e economizar os
recursos financeiros. O desafio para as indústrias está na visão equivocada de economizar
comprando o mais barato. A economia deve ser mensurada com base no custo-benefício.
Existem custos ocultos no momento da compra que só vão aparecer no resultado
operacional da empresa, sobretudo nos custos de manutenção. Logo, o risco de comprar
errado é muito alto.

- Gerenciamento de riscos associados à manutenção. Rogério pontua que identificar e


gerenciar os riscos associados à manutenção de equipamentos industriais não são
responsabilidade só da segurança do trabalho. “Um equipamento possui riscos que o setor
de manutenção pode antecipar e impedir que ocorram. Para isso, é necessário coletar
dados e monitorar o funcionamento das máquinas. Só assim, as empresas podem tomar
decisões confiáveis". O equipamento pode aumentar o nível de produção? Quando
devemos parar para manutenção?

- Uso de tecnologia. “A indústria 4.0 não é mais algo para o futuro, é o presente. As
empresas que querem aumentar a produtividade, confiabilidade e disponibilidade dos
equipamentos, precisam implementar tecnologia nas atividades de manutenção. Sobretudo
com soluções em IoT, monitoramento ou ferramentas para análise de dados. Isso até pode
ser um desafio, porém, uma vez superado, traz muitos benefícios” (Rogério Rodrigues –
CEO ABECOM). A internet das coisas (IoT) permite a conexão entre dispositivos, máquinas
e aparelhos. Além disso, quando aliada ao monitoramento preditivo, permite detectar
alterações no funcionamento dos equipamentos e emitir alertas para a gestão de
manutenção atuar antes que o problema se agrave.

- Gerenciamento de documentação. Manter uma documentação precisa e atualizada


sobre os equipamentos e as atividades de manutenção é importante para garantir a
eficiência e a integridade da manutenção. “[…] é fundamental que as empresas adotem a
prática de documentar as atividades de manutenção. Não só para o Backlog, mas para a
tomada de decisão e análises de causas e efeitos. Comportamento do funcionamento das
máquinas, histórico das ações, e até indicadores de manutenção, são informações muito
úteis para saber quando agir, o que trocar e porque trocar” (Rogério Rodrigues – CEO
ABECOM).
 

Fonte: https://www.abecom.com.br/desafios-da-manutencao-industrial. Acesso: 21 de maio


de 2023.

Sabemos que os desafios são enormes, principalmente no cenário atual de pós-pandemia,


com uma grande instabilidade no mercado, além de uma guerra em andamento. Estes
fatores vão exigir novas ações dos gestores, tanto da produção quanto da manutenção.

Como você pode ter notado, a manutenção tem se tornado um departamento essencial
dentro da organização e, mais que isso, estratégico para superar os desafios do nosso atual
cenário. O termo manutenção não está mais associado à atividade de se corrigir alguma
coisa após a constatação de um problema, ou seja, de manter algo, mas de garantir o bom
desempenho de máquinas, equipamentos e processos com custos adequados e
competitivos e, o mais importante, resguardar a vida e a integridade física das pessoas.

Agora que você teve uma visão geral da importância da manutenção industrial, chegou a
hora de resolver problemas relacionados ao nosso estudo de caso colocando em prática
vários dos conceitos abordados na disciplina. Com esse objetivo, este M.A.P.A. estará
dividido em três fases. Em cada uma das fases você será estimulado a implementar
ferramentas e conceitos trabalhados ao longo da disciplina para gerar soluções que
garantam a integridade de ativos e de pessoas, além do bom desempenho dos
equipamentos e processos industriais

Vamos começar?
 

FASE 1 – FATOR HUMANO NA MANUTENÇÃO

Parabéns! Você conquistou o seu primeiro emprego como profissional em uma renomada
empresa que atua na produção e venda de produtos químicos, um setor considerado em
pleno crescimento e com investimentos da ordem de US$ 1,6 bilhão previstos para o
período de 2021 a 2024, de acordo com a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria
Química). Além disso, em um evento realizado em dezembro de 2021, o presidente da
Abiquim, João Parolin, apontou que o momento é propício para a ampliação da capacidade
do setor.

Devido a essa grande oportunidade de mercado, alinhada à expectativa de crescimento do


PIB, o gerente da unidade convoca a equipe para uma reunião e mostra para todos o novo
planejamento estratégico da empresa, bem como os desafios e quais os resultados são
esperados para o período 2023 a 2025. O seu setor, responsável pela manutenção da
unidade, deverá elaborar um plano de trabalho focado nos cinco princípios a seguir:
controle de custos, maximização da produção, otimização da mão de obra, melhoria
contínua e maior qualidade dos produtos.

Dessa forma, tem início novas atividades, reuniões e demandas para o departamento de
manutenção com o objetivo de elaborar e cumprir o novo plano solicitado, que está alinhado
ao novo planejamento estratégico da empresa. No dia seguinte você é convocado para uma
reunião e o tema principal é a baixa confiabilidade da planta A, que tem gerado um elevado
custo de manutenção e tem o pior índice de falhas da unidade, e que contribui diretamente
para a baixa produção. Logo de início você identifica uma grande oportunidade em relação
ao trabalho executado pela equipe de manutenção, bem como à organização de papéis e
responsabilidades neste departamento.

________________________
Fonte: https://www.quimica.com.br/industria-quimica-oportunidade-para-atrair-
investimentos-ao-setor/. Acesso em 21 de maio de 2023 às 14:30

1.a. É preciso organizar as atividades para garantir que as manutenções ocorram de


maneira estruturada e planejada, ou seja, é preciso começar a trabalhar para sair da
condição de “apagar incêndio” a todo momento. Com base na literatura e nas boas práticas
de manutenção, você prepara uma relação de dez tarefas que são rotineiramente realizadas
pelo time de manutenção:

1. Realizar diariamente a alocação dos recursos de manutenção.


2. Realizar reuniões semanais de programação de serviços com a área de produção.
3. Implementar ações para reduzir o custo e melhorar os indicadores da manutenção.
4. Executar as atividades de manutenção com segurança e seguindo boas práticas.
5. Buscar e implementar novas tecnologias que melhoram o desempenho dos
equipamentos
6. Buscar a causa raiz das falhas e propor ações para mitigar novas ocorrências.
7. Acompanhar os indicadores de manutenção, principalmente o indicador que mostra o
percentual de cumprimento do plano de manutenção, e tomar medidas cabíveis sempre que
necessário.
8. Providenciar recursos especiais para a manutenção (peças, consumíveis e ferramentas
especiais).
9. Acompanhar os serviços de manutenção e dar suporte técnico aos manutentores.
10. Buscar a conversão de pelo menos 85% das horas trabalhadas em valor agregado,
aumentando a taxa de utilização das equipes de manutenção.

Utilizando o modelo de tabela a seguir, classifique as dez tarefas apresentadas de acordo


com o fundamento principal por trás de cada uma delas, ou seja, GESTÃO ou OPERAÇÃO.
Lembrando que tarefas classificadas como gestão tem por objetivo o atingimento de metas,
bem como a melhoria dos indicadores, ao passo que as tarefas classificadas como
operação referem-se às atividades operacionais, ou seja, aquelas do dia a dia da
manutenção.
 

Classe Tarefa

Operaçã  
o
 

Gestão  

1.b. Você identifica que não há uma separação de tarefas de planejamento e programação,
ou seja, as pessoas acabam realizando as mesmas e até mesmo em duplicidade. Com o
objetivo de melhorar a gestão da manutenção, você propõe um treinamento para
planejadores e programadores de manutenção. Para isso, primeiro é necessário organizar
as tarefas:

1. Gerenciar os planos de manutenção.


2. Utilizar critérios para priorização de serviços emergenciais.
3. Definir as estratégias de manutenção para cada tipo de equipamento.
4. Acompanhar diariamente a disponibilidade e a utilização dos recursos humanos da
manutenção.
5. Coordenar e dar as corretas tratativas para as inspeções.
6. Coordenar materiais e demais recursos necessários para a manutenção.
7. Realizar a programação de paradas de manutenção.
8. Manter atualizados os indicadores da manutenção.
9. Gerenciar os cadastros de manutenção.
10. Programar serviços de manutenção, definindo os executantes e a data da realização.

Utilizando o modelo de tabela a seguir, classifique as dez tarefas apresentadas de acordo


com a função responsável em executá-las, sendo cinco para programação e cinco para
planejamento.
 

Função Tarefa

Planejamento  

Programação  

1.c. Avaliando os números de produtividade da manutenção no dia a dia, você chegou aos
valores mostrados na figura a seguir:
Figura 2 - Desperdício de tempo na manutenção
Fonte: adaptada de: TROMBETA, A. Manutenção Industrial. Maringá: UniCesumar, 2020.

Levando-se em consideração que a meta global de VA (Valor Agregado) é de 85%, quais as


cinco ações prioritárias que você elencaria para reduzir o % das causas de NVA (Não Valor
Agregado) mostradas na figura anterior?

1.d. Após a implementação das ações sugeridas por você, as causas de NVA (Não Valor
Agregado) 1, 2, 3 e 5 foram reduzidas em 25%, e a ação número 4 apresentou uma
melhora de 30%. Nessas condições, qual é o novo valor final do VA (Valor Agregado) após
a implementação das ações? (Utilizar duas casas decimais no cálculo).

FASE 2 – PLANO DE MANUTENÇÃO

Você está fazendo um excelente trabalho, ajudando na condução do processo de


manutenção com muito esmero! E todos percebem que os resultados estão melhorando.
Contudo, algo te incomoda: como maximizar a produção com tantas quebras que ainda
continuam acontecendo? E, ao lembrar que o quarto desafio apresentado pela ABECOM
está relacionado com o planejamento de manutenção, você decide selecionar cinco
equipamentos da planta A para análise de criticidade e criação de um plano de
manutenção. Com base em dados de processo e entrevistas, você consegue montar as
informações a seguir:

Equipamento 1 – Compressor de ar: este equipamento é solicitado de 8 a 10 h/dia. O seu


histórico mostra em média 7 falhas por mês, cujo impacto extrapola o equipamento, ou seja,
gera parada do processo produtivo por falta de ar comprimido para os equipamentos, que
possuem muitos acionamentos pneumáticos. O tempo médio de reparo é de 2 a 4 horas,
com custo das falhas relativamente alto (por parar o processo fabril constantemente acima
de 3 horas), e o equipamento não afeta segurança, meio ambiente e tampouco qualidade.

Equipamento 2 – Válvula de controle de vapor: este equipamento é solicitado 24 h/dia. O


seu histórico mostra em média 2 falhas por ano (geralmente devido ao vazamento de vapor
nas vedações), porém com parada de todo o processo. O tempo de reparo é de 2 a 3 horas,
com custo menor que R$800,00, e o equipamento apresenta risco médio de segurança
devido ao vapor, mas não afeta meio ambiente e qualidade.

Equipamento 3 – Filtro: este equipamento é solicitado 16 h/dia. O seu histórico mostra em


média 3 falhas por ano, cujo impacto pode gerar paradas de até 1,5 hora no processo,
devido à redundância de equipamentos. O tempo médio de reparo é de 2,5 hora, com custo
menor que R$2.000,00, e o equipamento não afeta segurança e qualidade. Contudo, tem
impacto moderado com relação ao meio ambiente, podendo chegar a reclamações internas.

Equipamento 4 – Bomba do processo: este equipamento é solicitado 24 h/dia. O seu


histórico mostra em média 2 falhas por semestre, cujo impacto interfere em todo o
processo, gerando paradas maiores que 2 horas. O tempo de reparo é de 2 a 3 horas, com
custo médio de R$1.500,00, e o equipamento não afeta qualidade, segurança e nem o meio
ambiente.

Equipamento 5 – Trocador de calor: este equipamento é solicitado 12 h/dia. O seu


histórico mostra em média 2 falhas por ano, cujo impacto interfere em parte do processo.
Não gera indisponibilidade do processo, mas perdas parciais na produção. O tempo de
reparo é menor que 2 horas, com custo médio de R$1.700,00. O equipamento não afeta
segurança e meio ambiente, porém afeta gravemente a qualidade do produto, gerando
reclamações internas.

2.a. Utilize o algoritmo a seguir e classifique a criticidade destes equipamentos em A, B e C:


Figura 3 - Critérios de classificação de criticidade
Fonte: adaptada de: Japan Institute for Plant Maintenance. 600 Forms Manual. Japan,
1995.

2.b. Chama muito a atenção a alta criticidade do compressor de ar, já que ele pode parar
toda a planta A em caso de falha! Você, então, vai em busca de informações do compressor
e consegue o desenho esquemático, bem como as atividades que devem ser executadas:
Levando-se em consideração as atividades e suas respectivas periodicidades, e o plano
sem hierarquia, iniciando com a manutenção anual na semana 1, monte o mapa de 52
semanas (52C1) para este compressor. Os tempos necessários para cada tipo de
manutenção são:

A e B: 2 horas com 1 manutentor.


C e D: 3 horas com 2 manutentores.

2.c. Sabendo-se que o complexo industrial possui 5 compressores deste modelo, como
ficaria um mapa único de 52 semanas (52C1) para os 5 equipamentos, considerando plano
com hierarquia? Ah, um detalhe, por questões orçamentárias, seu gestor informou que as
manutenções semestrais e anuais precisam ser “diluídas” ao longo do ano, iniciando pela
semana 5 e com uma diferença de 2 meses entre cada compressor, ou seja, no compressor
1 ocorrerá na semana 5, no compressor 2 na semana 15, no compressor 3 na semana 24, e
assim por diante.

2.d. Com base no seu mapa de 52 semanas (52C1), qual a carga horária (Hh)
comprometida para manutenção preventiva dos 5 compressores durante o ano?

FASE 3 – INDICADORES DE MANUTENÇÃO

Muito bom, você está indo bem no seu trabalho, mas é preciso demonstrar isso de maneira
consistente e estruturada. Seu gestor lhe pergunta: como? E você prontamente responde:
por meio de indicadores de manutenção e confiabilidade!
3.a. Avaliando os números de produtividade da manutenção da última semana de uma
equipe de 5 pessoas, você chegou aos valores mostrados na tabela a seguir:
 

Tipo de atividade Tempo (horas) Classificação (VA/NVA)

Falhas de planejamento 20:00 ?

Deslocamentos úteis 20:00 ?

Deslocamentos inúteis 30:00 ?

Preenchendo ordem 20:00 ?


serviço

Falta de preparação 20:00 ?

Realização do serviço 110:00 ?

Levando-se em consideração os conceitos de VA (Valor Agregado) e de NVA (Não Valor


Agregado), classifique as atividades em VA e NVA preenchendo o campo na tabela. Calcule
o percentual de VA e de NVA com base nos dados de cada tipo de evento para utilizar
esses números na sua próxima reunião com a equipe de manutenção.

3.b. No mês passado uma das máquinas da planta, a MBBS-355, conhecida como máquina
gargalo (devido ao seu grande impacto no processo), contribuiu muito para reduzir o
desempenho da planta. Esse equipamento deveria ter operado 24 horas/dia durante 22 dias
no mês em questão. Contudo, apresentou 14 falhas durante o período, contabilizando 102
horas de parada no mês. O tempo de ciclo desta máquina é de 130 unidades por hora, e no
mês a produção dela foi de 45.000 unidades, porém apenas 42.900 foram aprovadas.
Nestas condições, qual foi o OEE da máquina MBBS-355?

3.c. Aos estratificar as paradas, você chegou à tabela a seguir:


 

Tipo da falha Tempo Causa

Mecânica 9:00 Quebra de correia de acionamento

Mecânica 12:00 Quebra de eixo de acionamento

Elétrica 7:00 Falha em inversor de frequência

Mecânica 8:00 Falha no sistema de articulação

Instrumentação 3:30 Rompimento de cabo de comunicação

Mecânica 4:00 Quebra de eixo de acionamento


Elétrica 3:00 Queima de contactor

Mecânica 12:30 Quebra de rolamento

Mecânica 9:00 Vazamento de óleo no retentor

Elétrica 3:00 Curto circuito nos cabos de força

Mecânica 12:00 Quebra do acoplamento

Instrumentação 3:30 Queima de sensor

Instrumentação 5:30 Falha em cilindro pneumático

Elétrica 10:00 Queima de servo motor

Considerando as 14 falhas da máquina MBBS-355 ocorridas durante os 22 dias de


operação, bem como os dados da estratificação dessas paradas mostrados na tabela
anterior, qual foi o tempo médio entre falhas (TMEF), o tempo médio para reparo (TMPR) e
a Disponibilidade Inerente dessa máquina no período?

3.d. Com o avanço do pilar manutenção planejada e a criação de planos de manutenção


mais robustos, no mês seguinte observou-se uma redução de 40% no tempo das paradas
mecânicas, 30% nas paradas elétricas e 12% nas paradas de instrumentação (considerar
os dados da tabela da questão anterior – 3.c.). Com este avanço, a quantidade de unidades
produzidas no mês foi de 48.000 e apenas 820 foram reprovadas. Qual foi o OEE deste
mês após a implementação das melhorias?

3.e. Para que a taxa de falhas da máquina MBBS-355 seja reduzida em 20%, ao mesmo
tempo em que o tempo de operação de 426 horas tenha um incremento de 8%, o número
de falhas durante os próximos 22 dias de operação deverá ser reduzido de 14 para qual
valor?
 

Bom trabalho!

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