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Palhoça
2019
ELIZEU SILVA COSTA
Palhoça
2019
ELIZEU SILVA COSTA
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This work presents the importance of air navigation for the development of aviation
throughout history, showing its evolution through the different types of systems used in pilot
orientation. It is presented through an exploratory method, using bibliographies and specific
documents, where new systems models that facilitate instrument navigation are based on new
RNAV (Area Navigation) and RNP (Required Navigation Performance), where they show
their superiority over the conventional models of air navigation equipment. Where RNAV and
RNP systems are similar, they demonstrate that their major differences lie in the requirements
for onboard performance monitoring and alertness. A navigation specification that includes
this requirement is referred to as an RNP specification and one that does not include this
requirement is referred to as an RNAV specification. This navigation concept is used today by
ICAO, where the PBN specifies the performance requirements of aircraft RNAV systems to
be defined in terms of accuracy, integrity, availability, continuity, functionality, which are
necessary for the proposed operations in the context of concept of airspace. In conclusion, the
PBN concept represents a shift in sensor-based air navigation to performance-based air
navigation where new types of approaching technologies are the most relevant and assigned
the designations of RNP APCH or RNP AR APCH .
Keywords: Air Navigation. RNAV and RNP Navigation Systems. PBN Concept. ICAO
Rules.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 26 - RNAV/RNP…………………………………………………………...................48
GAGAN (GPS and GEO Augmentation Navigation System) GPS e GEO Sistema de
Aumento de Navegação
HERTz Frequência
(Waypoint) Fixos
WPT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................18
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ........................................................................................18
1.2 OBJETIVOS....................................................................................................................19
1.2.1 Objetivo Geral................................................................................................................19
1.2.2 Objetivos Específicos.....................................................................................................19
1.3 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................20
1.4 METODOLOGIA............................................................................................................21
1.4.1 Projeto de Pesquisa...............................................................................................21
1.4.2 Procedimento de Análise de Dados da Pesquisa............................................................21
1.4.3 Organização do Trabalho...............................................................................................22
2 A EVOLUÇÃO DA NAVEGAÇÃO AÉREA E SEUS DIFERENTES SISTEMAS
DE AUXÍLIO ATRAVÉS DA
HISTÓRIA.................................................................................................................... 23
2.1 NDB, Sistema Simples Porém Muito Suscetível a Efeitos Externos .................................24
2.1.1 NDB, Efeito do Terreno .............................................................................................26
2.1.2 NDB, Efeito da Altitude ................................................................................................26
2.1.3 NDB, Efeito Noturno .....................................................................................................26
2.1.4 NDB, Efeito de Montanha .............................................................................................27
2.1.5 NDB, Efeito de Interferência de Outras Antenas Adjacentes .......................................27
2.1.6 NDB, Efeitos das Descargas Elétricas ...........................................................................28
2.1.6.1 NDB, Caso voo Transbrasil 303 ..................................................................................28
2.1.7 NDB, Alcance e Simplicidade na Operação ..................................................................29
2.1.7.1 NDB, Cartas de Procedimentos NDB ..........................................................................29
2.1.7.1.1 NDB, SID Standard Instrument Departure ..............................................................30
2.1.7.1.2 NDB, ENR Enroute Aeronautical Chart ..................................................................31
2.1.7.1.3 NDB, STAR Standard Arrival ..................................................................................31
2.1.7.1.4 NDB, IAC Instrument Approach Chart ....................................................................33
2.2 VOR, MAIOR CONFIABILIDADE NA NAVEGAÇÃO AÉREA IMC ....................34
2.2.1 VOR, Suas Principais Vantagens Sobre o NDB ...........................................................34
2.2.1.1 VOR, Confiabilidade Atmosférica ...............................................................................35
2.2.1.2 VOR, Redução de Tarefas na Navegação ....................................................................35
2.2.1.3 VOR, Precisão no Bloqueio da Estação .......................................................................35
2.2.1.4 VOR, Cartas de Procedimentos VOR .........................................................................36
2.2.1.4.1 VOR, SID Standard Instrument Departure ...............................................................36
2.2.1.4.2 VOR, ENR Enroute Aeronautical Chart ...................................................................37
2.2.1.4.3 VOR, STAR Standard Arrival ....................................................................................38
2.2.1.4.4 VOR, IAC Instrument Approach Chart .....................................................................39
3 GNSS, UMA NOVA CONCEPÇÃO EM SISTEMAS DE NAVEGAÇÃO AÉREA...40
3.1 ABAS, AIRCRAFT BASED AUGMENTATION SYSTEM ..........................................41
3.2 SBAS, SATELLITE BASED AUGMENTATION SYSTEM .........................................41
3.3 GBAS, GROUND BASED AUGMENTATION SYSTEM ............................................41
3.4 GPS, SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL ....................................................42
3.5 RNAV, NAVEGAÇÃO DE ÁREA ..................................................................................43
3.5.1 RNAV, Cartas de Procedimentos RNAV.......................................................................44
3.5.1.1 RNAV, SID Standard Instrument Departure ..............................................................45
3.5.1.2 RNAV, ENR Enroute Aeronautical Chart ..................................................................46
3.5.1.3 RNAV, STAR Standard Arrival .................................................................................46
3.5.1.4 RNAV, IAC Instrument Approach Chart ...................................................................47
3.6 PBN, NAVEGAÇÃO BASEADA EM PERFORMANCE ..........................................48
3.7 RNP, PERFORMANCE DE NAVEGAÇÃO ATUAL E REQUERIDA ....................49
3.7.1 RNP, Cartas de Procedimentos RNP ............................................................................50
3.7.1.1 RNP, SID Standard Instrument Departure ..................................................................50
3.7.1.2 RNP, STAR Standard Instrument Departure ..............................................................51
3.7.1.3 RNP, IAC Instrument Approach Chart .......................................................................51
3.7.1.3.1 VNAV, Navegação Vertical ......................................................................................53
3.7.1.3.2 LNAV, Navegação Lateral .......................................................................................54
3.8 A CONSTANTE EVOLUÇÃO DO GNSS ......................................................................55
4 CONCLUSÃO DO TRABALHO ....................................................................................57
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................60
18
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
1
Auxílios a Navegação tradicional como NDB ou VOR.
21
1.4 METODOLOGIA
Fonte: Faa.gov
A antena NDB é uma antena de rádio de baixa ou média frequência que transmite
sinais não direcionais. Assim o piloto de uma aeronave devidamente equipada pode
determinar a direção da estação (FAA,2014). Estas antenas normalmente operaram em uma
faixa de frequência de 190 a 535 kilohertz (kHz), segundo o anexo 10 da ICAO, a faixa de
25
frequência dos NDBs é entre 190 e 1750 kHz, transmitem uma portadora contínua com 400
hertz (Hz) ou modulação de 1020 hertz (FAA, 2014).
As antenas de rádio NDBs estão sujeitas a diversas perturbações que podem resultar
em informações incorretas sobre a navegação. Esses transtornos podem resultar de diferentes
fatores meteorológicos, através dos raios, precipitação estática, etc (FAA, 2014). À noite, os
sinais de rádio são vulneráveis devido à interferência de estações distantes, em ondas curtas e
pela ionosfera. Em geral quase todas as perturbações que afetam o Rolamento Automático do
Direction Finder (ADF), também afetam a identificação da estação. Logo uma identificação
ruidosa geralmente ocorre quando a agulha do ADF está irregular (FAA, 2014). E também
voz, música ou identificação muito prejudicada pode ser ouvida quando uma falsa estação é
constantemente exibida. Sendo que o equipamento receptor ADF não têm uma “bandeira”
para avisar o piloto quando as informações da antena não estão sendo exibidas corretamente,
assim o piloto deve sempre monitorar a identificação da estação e confirmar seu código para
garantir uma navegação segura (FAA, 2014).
Figura 1: Termos usados no NDB.
Fonte: Faa.gov
O alcance útil de um NDB é influenciado pelo tipo de terreno pelo qual a onda de
rádio viaja (CASA, 2008). É maior sobre o mar e menos sobre um terreno arenoso ou
montanhoso, e um NDB com uma faixa de alcance de 600 milhas sobre o mar pode ter apenas
um alcance de pouco mais de 100 milhas sobre tipos desfavoráveis de topografia. Portanto,
quando um NDB está localizado no litoral, pode-se esperar que seu alcance em diferentes
direções varie consideravelmente (CASA, 2008).
Fonte: Casa.gov
à noite, os erros são mais comuns e de maior magnitude: isso é chamado de "efeito noturno”
(CASA, 2008). Muitas vezes, esse efeito é mais pronunciado dentro de uma hora do nascer ou
do pôr do sol, quando as mudanças no estado de ionização da atmosfera superior são
particularmente violentas (CASA, 2008). O intervalo de tempo noturno de um NDB só é
confiável em distâncias em que se predomina a transmissão de ondas terrestres, que é de
aproximadamente 60 milhas sobre a terra e 100 milhas sobre o mar sob condições razoáveis
de propagação (CASA, 2008). À medida que a distância aumenta, a proporção de ondas
indiretas para ondas diretas aumentará e as indicações de rolamento se tornarão erráticas.
Trate com cuidado a recepção do NDB além desses intervalos (CASA, 2008). Com exceção
das balizas de muito baixa potência, a faixa útil é virtualmente independente da potência do
transmissor: o aumento da potência aumenta a intensidade das ondas do solo e do céu na
mesma quantidade (CASA, 2008). A proporção de ondas indiretas para ondas diretas,
portanto, permanece a mesma. É essencial saber quando o efeito noturno está presente e
entender completamente seu efeito sobre o desempenho do equipamento, pois esses erros não
são apenas comuns, mas são impossíveis de corrigir (CASA, 2008).
pode causar interferência (FAA, 2014). Isso pode ser grave se o receptor do ADF estiver
sintonizado em um NDB além da cobertura nominal, quando a intensidade do sinal for baixa
e, portanto, suscetível à interferência de transmissões externas. É importante entender que a
percepção audível de outro código de identificação do NDB ouvido na mesma frequência que
o NDB selecionado não significa necessariamente que o rolamento indicado está com erro
(CASA, 2008). Embora o seu código de identificação possa ser ouvido, o sinal de
interferência pode não ser forte o suficiente para influenciar as propriedades direcionais do
receptor do ADF. Nestas circunstâncias, no entanto, o rolamento indicado deve ser
considerado suspeito e verificado por outros meios (CASA, 2008).
Iremos analisar as cartas NDBs em cada fase da navegação aérea. Começando pela
saída, SID NDB (Carta Padrão de Saída por Instrumentos), após em rota, a ENR NDB (Carta
30
Aeronáutica de Rota), seguindo durante a chegada, usando a STAR NDB (Carta de Chegada
Padrão) e durante a fase de pouso, utilizando a IAC NDB (Carta de Aproximação por
Instrumentos).
Fonte: Decea
Fonte: Jeppesen.
Como ilustrado na carta, a aerovia AWY (Airways), segue ponto a ponto utilizando-
se das estações NDBs, além das estações convencionais, os pilotos poderiam utilizar-se das
estações de rádio AM (Amplitude Modulada) de ondas curtas para localizar-se em rota, estas
conhecidas como Broadcasts (Emissora de rádio AM), devido a esta função as rádios
identificavam-se através de seus prefixos em determinados intervalos de tempo (DECEA,
2017).
Fonte: Decea
Fonte: Decea
33
Fonte: Decea.
Fonte: Faa.gov
O VOR tornou-se muito utilizado até os dias atuais, suas vantagens em não sofrer
interferências atmosféricas e fácil interpretação por parte dos tripulantes, são as principais
qualidades que aumentaram em muito a segurança e a consciência situacional durante todas as
fases do voo (FAA, 2016).
35
O VOR não sofre com as variações atmosféricas. E apresenta-se muito mais seguro
e confiável em uma navegação por instrumentos, principalmente nas fases mais críticas do
voo (FAA, 2016). Evidenciadas durante as aproximações para pouso e decolagem em
condição IMC, esta característica de manter o curso firme independente da condição
atmosférica, garante confiabilidade no procedimento, além de trazer uma menor carga de
trabalho para a tripulação (FAA, 2016).
Esta redução, faz-se evidente na redução dos cálculos e inúmeras regras antes
utilizadas no NDB. Para o uso do VOR basta seguir as indicações de direção para saber se
ainda não bloqueou a antena e corrigir o desvio do CDI (Indicador de Desvio do Curso),
sempre voando para o mesmo lado do seu respectivo desvio fazendo a imediata correção,
tornando-se assim o voo muito mais fácil e intuitivo para a tripulação (FAA, 2016).
Figura 11: CDI Indicador de Desvio do Curso.
Fonte: Flightliteracy.com
36
Fonte: Decea
37
Fonte: Faa.gov
A navegação utilizando VORs, traz maior precisão entre eles, principalmente pela
informação de distância fornecida pelo DME2 (FAA, 2016). E assim assegurando uma
exatidão na separação entre as aeronaves e consequentemente gerando um melhor
gerenciamento no tráfego aéreo.
2
DME, Equipamento de medição de distância na Aviação. O painel do receptor DME indica a distância da
aeronave a partir da estação VOR em milhas náuticas (nm) (FAA, 2016).
38
Fonte: Decea
Fonte: Decea.
39
Fonte: Decea
3
Efemérides - Tabela astronômica em que, com intervalos de tempo regulares, se registra a posição relativa
de um astro, efemérides é proveniente do latim ephemeris (FAA, 2016).
42
O GPS (Sistema de Posicionamento Global) tem por sua principal finalidade servir
como sistema de rádio navegação utilizando satélites. Sendo que o receptor necessita de pelo
menos cinco satélites disponíveis para o correto funcionamento durante toda a navegação
(FAA, 2016). O receptor GPS verifica a integridade dos sinais recebidos da constelação GPS
através do receptor de monitoramento de integridade autônoma (RAIM), para determinar se
um satélite está fornecendo as informações corretamente (FAA, 2016).
Consequentemente, todos os receptores possuem um banco de dados que se deve
atualizar a cada ciclo AIRAC (Controle e Regulamentação das Informações Aeronáuticas) de
28 dias. Onde é corrigido informações de navegação, dos aeroportos, os procedimentos por
instrumentos e suas respectivas cartas”. Esses bancos de dados devem ser mantidos com a
atualização em dia para operações IFR, mas esse requisito não existe para a navegação VFR”
(FAA, 2016). No entanto, em muitos casos o banco de dados aciona exibição de mapa, que
indica Espaço Aéreo de uso especial e várias classes de espaço aéreo, além de outras
informações essenciais a segurança da navegação aérea (FAA, 2016).
43
Fonte: Faa.gov
disso, os pilotos devem ter uma compreensão dos vários tipos de waypoints e pernas usadas
em procedimentos RNAVs (ICAO, 2008).
Figura 19: Comparação entre uma rota RNAV e uma convencional.
Fonte: Decea.
45
Fonte: Decea
Fonte: Decea
46
O espaço aéreo tornou-se muito mais seguro e organizado com os waypoints (WPT).
Tornando-se possível um aumento nas aerovias, na precisão com que as aeronaves mantém o
centro de cada uma delas e permitindo a separação precisa entre as aeronaves (JEPPESEN,
2011).
Fonte: Decea
Figura 24: Carta STAR RNAV (verso)
Fonte: Decea
47
Fonte: Decea
O procedimento RNAV traz inúmeros benefícios, tanto para navegação, quanto para
a simplificação de equipamentos de solo, substituindo as convencionais antenas por
waypoints virtuais. Levando desta forma aeronave a seguir através de perfis verticais e
horizontais como máximo de eficiência e segurança.
48
Fonte: faa.gov
49
Fonte: aeromagazine.uol.com.br
Fonte: Decea
51
Fonte: Decea
Fonte: Decea
52
Fonte: Decea
Fonte: Decea
53
Estas tabelas trazem todas as informações de cada waypoint4 da carta IAC RNP, estas
informações são constantementes checadas durante todo o procedimento. Realiza-se um
constante monitoramento vertical e lateral da aeronave na trajetória final, garantindo a
segurança em perfis específicos durante qualquer condição meteorológica (JEPPESEN, 2011).
Esse procedimento Baro-VNAV faz uso do sistema RNAV/RNP. Este por sua vez
com sensor GNSS para provimento de guia lateral na aproximação final, por meio de
informação baroaltimétrica, também provê guia vertical às aeronaves certificadas ao uso do
procedimento (ICEA, 2015). O guia vertical possibilita a redução dos mínimos operacionais
(altura das nuvens e visibilidade), permitindo que as aeronaves aproximem-se para pouso
mesmo em condições meteorológicas mais adversas (ICEA, 2015). No caso de emprego de
Baro-VNAV para guia vertical durante o segmento de aproximação final, desvios acima e
abaixo da trajetória definida pelo sistema Baro-VNAV não podem exceder, respectivamente,
100 e 50 pés, sendo que qualquer desvio acima destes limites, faz-se necessário uma
aproximação perdida (ICEA, 2015).
Fonte: Decea
O sistema VNAV, auxilia em uma final com trajetória continua do FAF (Fixo de
Aproximação Final) até a cabeceira da pista, onde a tripulação recebe a informação de rampa
4
Waypoint, conhecido na aviação como fixo, ponto de notificação determinado no globo terrestre
precisamente definido por coordenadas geográficas através do sistema GPS (JEPPESEN, 2011).
54
4 CONCLUSÃO DO TRABALHO
aviação, sendo assim o uso de sistemas complementares para o aumento da precisão destas
informações. Eles são o sistema ABAS nas aeronaves, o sistema SBAS nos Satélites e o
sistema GBAS no solo, estes sistemas aumentam a precisão das informações enviadas
tornando a navegação aérea por Satélites altamente segura e com um alto nível de
confiabilidade. Todos estes sistemas facilitadores desenvolvidos estão entre muitos outros
ainda em processo de testes, os quais trazem enormes benefícios a navegação aérea. Estes
sistemas reduzem os gastos com instalações físicas e manutenções, como um exemplo o
sistema de ILS, o qual necessita-se de um sistema para cada cabeceira do aeroporto, assim
tornando o custo elevadíssimo para a instalação e manutenção. No futuro o sistema GBAS,
nos E.U.A denominado WAAS/LAAS poderá fornecer aproximações com uma única estação
de aproximação de precisão a todas as cabeceiras de um aeroporto simultaneamente, garante-
se assim uma economia enorme em termos de estrutura física. Isso consequentemente com um
baixo custo, fato que muito mais aeroportos passaram a oferecer aproximações de precisão,
tornando o fluxo de tráfego aéreo ordenado e com um alto nível de segurança. O emprego da
navegação baseada em Satélites já permite hoje através do RNAV (Navegação de Área) e
RNP (Navegação de Área baseada em Performance) a garantia de um aumento na
confiabilidade em todas as etapas do voo, através de classificações de limites de segurança,
tais limites tornam possível o ordenamento e a alta eficiência do tráfego aéreo atualmente. E
sendo apresentado o novo conceito em navegação aérea, o conceito de Navegação baseado em
performance PBN traz a questão da performance da aeronave em realizar certos
procedimentos, principalmente em aproximação que requeira limites verticais e laterais muito
mais precisos. Assim este novo conceito permite realizar uma aproximação final à baixa
altura em trajetória curva próxima a obstáculos, sem qualquer contato visual por parte da
tripulação, tornando-se possíveis aproximações antes impossíveis em um voo em condições
instrumentos IMC balizados por sistemas convencionais.
Concluímos este trabalho com a percepção das constantes evoluções na navegação
aérea mundial, as quais tornaram a navegação aérea muito mais eficiente, segura e confiável.
A sua eficiência, traduz-se em termos de ordenamento, aumento de tráfego aéreo, economia
de combustível devido a modernização das aerovias, contribuição para a diminuição da
poluição global através da redução de emissões de gases poluentes, aumento na pontualidade,
regularidade dos voos e do aumento na segurança das operações de navegação aérea. E
através do seu alto nível de tecnologia e assistência à tripulação, diminuiu-se
consideravelmente a carga de trabalho. Trouxe uma elevação na consciência situacional das
59
tripulações durante todas as fases do voo, tornou-se assim muito mais eficiente e
indubitavelmente segura, em segmento do mesmo se encontram as referências.
60
REFERÊNCIAS
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www.casa.gov.au . Acesso em: 11 mar. 2019.
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Navigation. EUROCAE ED-72A. Disponível em: www.easa.europa.eu. Acesso em: 20 mar.
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www.faa.gov. Acesso em: 18 mar. 2019.
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