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Palhoça
2017
ESTELA FAVORETTO LONGO
Palhoça
2017
ESTELA FAVORETTO LONGO
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Orientador: Prof. Orlando Flávio Silva, Esp.
_________________________________________
Prof. Cleo Marcus Garcia, MSc.
Dedico este trabalho a minha família, em
especial meu marido Sandro, que me ajudou
cuidando da nossa filha recém-nascida para eu
poder trabalhar nessa monografia e ao
professor Orlando Flávio, pela empatia durante
a execução do mesmo, além de todos que
acreditaram no meu potencial.
AGRADECIMENTOS
Durante vários períodos estive ausente, seja pela profissão de aeronauta ou pela
necessidade de estar contida em casa para os estudos. Essa condição de estar distante, muitas
vezes não é compreendida pelos familiares e amigos, coisa que, admiravelmente não
aconteceu comigo. Por isso deixo aqui registrado meus agradecimentos a minha mãe Ângela,
meu pai Euclides, minha irmã Mariana e meu sobrinho Ícaro, que moram no interior do
Paraná e conviveram com minha ausência pelos últimos anos. Peço desculpas pela ausência
física. Agradeço imensamente meu companheiro Sandro pela paciência, entendimento e
parceria em aceitar e compreender meus compromissos e sempre me incentivar a continuar os
estudos. Agradeço a Deus pelas oportunidades vividas na vida pessoal e profissional. Aos
poucos amigos que continuaram comigo nessa trajetória, aos meus sogros, Arlete e João, que
sempre me apoiaram e em especial à minha filha Brenda, que mesmo sem saber, abriu mão da
mamãe para que eu pudesse realizar este trabalho. A todos: MUITO OBRIGADA!
"Quanto mais alto voamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar."
(NIETZSCHE, FRIEDRICH)
RESUMO
Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender o perigo advindo da prática de soltura de
balões não tripulados de ar quente, principalmente na região da Terminal de Guarulhos, quais
suas consequências, seus riscos e responsabilidades. Caracteriza-se como uma pesquisa
exploratória, com procedimento bibliográfico e documental, por meio de artigos, reportagens,
sites da aviação em geral, regulamentos e leis. A abordagem utilizada foi qualitativa e
quantitativa. A análise dos dados foi feita por meio de gráficos, analisados de acordo com a
fundamentação teórica. Ao finalizar a pesquisa, conclui-se que o desconhecimento e a
ignorância dos indivíduos, contribui para a prática ilegal de soltura de balões, e traz como
solução para a diminuição desses dados, principalmente a educação, com o intuito de mudar a
consciência do mesmo.
This research had as general objective, understand the danger arising from the practice of
release of unmanned hot air balloons, mainly in the region of Guarulhos Terminal, what its
consequences, its risks and responsibilities. It is characterized as an exploratory research, with
a bibliographical and documentary procedure, through articles, reports, aviation sites in
general, regulations and laws. The approach used was qualitative and quantitative. The
analysis of the data was done by means of graphs, analyzed according to the theoretical basis.
At the end of the research, it is concluded that the ignorance of the individuals contributes to
the illegal practice of balloon release, and brings as a solution to the reduction of these,
especially education, in order to change the consciousness of everyone.
AWY Aerovia
GRU Guarulhos
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 13
2 DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 16
2.1 DEFINIÇÃO DE BALÃO: ............................................................................................ 16
2.2 DEFINIÇÃO DE RISCO: .............................................................................................. 17
2.3 DEFINIÇÃO DE AEROPORTO: .................................................................................. 18
2.4 DEFINIÇÃO DE TERMINAL (TMA): ......................................................................... 19
2.5 DEFINIÇÃO DE INCIDENTE AERONÁUTICO: ....................................................... 20
2.6 DEFINIÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO: ........................................................ 20
3 ATIVIDADE BALOEIRA NA TERMINAL GUARULHOS....................................... 21
3.1 BANCO DE DADOS CENIPA ...................................................................................... 23
3.2 CONSEQUÊNCIAS ....................................................................................................... 27
3.3 RESPONSABILIDADES ............................................................................................... 30
3.4 METODOS DE PREVENÇÃO ..................................................................................... 32
3.5 FILOSOFIA SIPAER ..................................................................................................... 34
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS................................................................................................................... 38
ANEXO A – EXCERTO DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS, LEI 9605/98 ............. 41
13
1 INTRODUÇÃO
Viver em grandes centros urbanos nos traz facilidades. Facilidades como contar
com grandes estruturas aeroportuárias, vastas estradas de rodagem e possuir grande extensão
territorial. Estas mesmas facilidades, normalmente estão associadas a grandes problemas
rotineiros: trânsito intenso, ter que percorrer grandes distâncias todos os dias, para ir da sua
casa até o seu trabalho (em alguns casos), violência urbana e alto custo de vida. Cita-se isto,
pois em São Paulo, na grande capital, temos um expressivo número de aeroportos, quando
comparado com outras cidades de menor porte: CONGONHAS, GUARULHOS e CAMPO
DE MARTE; sendo o último citado para uso exclusivo da aviação executiva. O aeroporto de
Congonhas fica localizado na Zona Sul da cidade, conta com uma estrutura antiga, porém
parcialmente reformada e com grandes problemas em relação à movimentação de aeronaves
versus espaço físico presente. Já o Aeroporto de Guarulhos, antigamente conhecido por
CUMBICA, situado na cidade de Guarulhos (adjacente à capital), é um grande aeroporto,
conta com 4 terminais de passageiros e carga, foi largamente ampliado nos últimos anos, traz
uma mega estrutura para embarque e desembarque de passageiros e está em constante
construção para melhorias. Foi escolhido como localidade a ser explorada a área do aeroporto
de Guarulhos, conhecida como TERMINAL, a qual apresenta-se a definição no próximo
capítulo.
Este trabalho tem como tema a segurança na aviação, e é delimitado pela atividade
baloeira na terminal de Guarulhos. O subtema é risco, consequências e responsabilidades.
Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender o perigo advindo da prática de soltura de
balões não tripulados de ar quente. Neste trabalho, será apresentado dados coletados no site
do órgão brasileiro responsável, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (CENIPA), de avistamento de balões de ar quente não tripulados na terminal de
Guarulhos em São Paulo, quais os riscos advindos da prática de soltura de balões nas
proximidades desta área aeroportuária, quais as consequências no caso de uma colisão e quais
as responsabilidades de quem o faz.
Não é difícil assistir a um telejornal brasileiro e se deparar com chamadas do tipo:
"Balões deixam moradores assustados na Zona Norte de São Paulo" (GLOBO, 2012).
14
Fonte: blogspot minha paixão é avião e aviação. Postagem em 01 dez 2015. Disponível em
http://minhapaixaoeaviaoeaviacao.blogspot.com.br/2015/12/balao-vs-aviacao.html acesso em 10 out.
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2 DEFINIÇÕES
internacional em relação à segurança do espaço aéreo. Isto por si só já traz enormes prejuízos
para a imagem da segurança aérea brasileira.
1
VOR – (VHF Omnirange) : antena no solo que emite sinais de posicionamento em todas as direções.
20
2
24/7 : Regime de trabalho onde a instituição funciona o dia inteiro, todos os dias, 24 horas durante os 7
dias da semana.
23
3.2 CONSEQUÊNCIAS
subida da aeronave. O balão chocou-se contra a fuselagem da mesma. Não houve maiores
danos ou prejuízos ao voo.
Já no dia 29 agosto de 2015, tivemos 2 relatos da mesma colisão, um deles feito
pelo controlador de trafego aéreo e outro pelo piloto da aeronave em questão. Trata-se de uma
grande aeronave de voos internacionais da TAM Linhas Aéreas, que fazia parte do quadro de
aeronaves da empresa em questão. O balão chocou-se contra o Airbus 330 em solo, durante o
taxi da mesma, outras aeronaves no pátio de Guarulhos notificaram o piloto do A330 e
passageiros também alertaram a tripulação do ocorrido. Foi feita uma inspeção na aeronave e
constatou-se pedaços do balão ainda presos na parte estrutural do avião, o A330 teve que
retornar ao "gate", pedir novo reabastecimento, cautelosa inspeção da manutenção e depois
prosseguiu voo. Estes dados estão disponíveis no site do CENIPA, através do link
http://sistema.cenipa.aer.mil.br/cenipa/baloeiro/pesquisa?data=01%2F01%2F2015&datafinal
=31%2F12%2F2017&uf=SP&aerodromo=sbgr&ano=2017&colisao=Sim&v=03FIJ, acesso
em 01 de dez. de 2017.
Os prejuízos por enquanto, resumem-se em atraso de voo e possível prejuízo
financeiro as empresas aéreas envolvidas devido ao atraso em si, além de deixar os
passageiros apreensivos quanto à segurança do voo.
Os números de avistamento de balões não tripulados no espaço aéreo brasileiro é
tão grande, que fez com que a federação internacional que reúne os pilotos de companhias aéreas
rebaixou o espaço aéreo brasileiro ao nível de risco de países em guerra, conforme reportagem
citada abaixo:
A federação internacional que reúne os pilotos de companhias aéreas rebaixou o espaço
aéreo brasileiro ao nível de risco de países em guerra.
Céu azul e nuvens inocentes à frente. Mas o perigo vem voando... E passa bem perto do
avião.
“Não tem equipamento que mostre ele pra você. É só na hora que você avista e não há
outro jeito de você evitá-lo, a não ser com uma manobra evasiva, visualizando o artefato”,
afirma o presidente nacional do Sindicato dos Aeronautas, Adriano Castanho.
Enorme e cheio de fogos no chão. Um balão grande pegando fogo causou pânico no
aeroporto internacional de Guarulhos no começo de 2016.
Aeronautas e aeroviários colecionam gravações dos sustos frequentes provocados por
balões. Um piloto diz: “Aqui tem mais três balões”. E o controlador de voo responde:
“Hoje está complicado. Vamos rezar para que nada aconteça”.
Todas essas imagens e reclamações têm chegado aos olhos e ouvidos de organizações
internacionais que zelam pela segurança de voo. Foi uma delas que, por falta de
providências das autoridades, rebaixou o nível do espaço aéreo brasileiro, considerado
agora tão perigoso quanto o dos países em guerra.
A Ifalpa, que é a Federação Internacional das Associações dos Pilotos, em dezembro de
2015 já tinha pedido que a Secretaria da Aviação Civil tomasse providências contra o
perigo dos balões.
Alegando que nada foi feito, a entidade agora classificou o espaço aéreo brasileiro com
uma estrela negra, que significa “criticamente deficiente”. Um alerta que não tem força de
lei, mas que vem de entidade reconhecida internacionalmente.
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“Se as autoridades não fizerem nada, o espaço aéreo brasileiro pode sofrer uma
recomendação para que as aeronaves, as empresas internacionais evitem. E isso não é
bom pra ninguém”, alerta Adriano Castanho.
Soltar balões é crime no Brasil, mas cometido com frequência assustadora. Eles estão
cada vez maiores e voando mais alto.
Gráficos do Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos,
mostram que São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná são os estados que mais registram riscos
de acidentes com balões. Foram 307 notificações de perigo em 2015 e já são 99 em 2016
nos três estados, o que assusta principalmente os pilotos estrangeiros.
“Teve uma vez que algumas empresas internacionais até pensaram em parar os voos ou
diminuir a frequência de voos para o Brasil. Na visão do estrangeiro, que não está
acostumado com isso, ele se assusta muitas vezes, porque não tem esse conhecimento”,
afirma o diretor de segurança da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, Ronaldo
Jenkins.
Nesta terça-feira (26), um avião teve que retornar para o Aeroporto Internacional de São
Paulo porque uma turbina foi danificada por um pássaro. Imagine se fosse um balão.
A Secretaria de Aviação Civil declarou que a organização da aviação civil internacional
qualifica o controle do espaço aéreo brasileiro entre os quatro mais seguros do mundo. A
secretaria afirmou ainda que não recebeu a primeira carta da Ifalpa enviada em dezembro
de 2015.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo informou que desconhece os critérios da
Ifalpa pra rebaixar o Brasil.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos declarou que realiza
um programa de prevenção de balões (BRASIL, 2016).
3.3 RESPONSABILIDADES
A lei de crimes ambientais 9605/98, no seu artigo 42 deixe claro que a soltura,
manuseio, fabricação e transporte de balões é crime, passível de multa ou detenção
de 1 a 3 anos. Apesar disso ainda existem pessoas que, ou desconhecem a legislação
ou a ignoram completamente. A situação apresentada não envolve somente o risco
ao meio ambiente estritamente, mas engloba toda a sociedade, as pessoas que estão
em suas casas e sobretudo ao transporte aéreo em sua plenitude, desde o voo
propriamente dito até a infraestrutura, aeroportos, estações de auxilio as
comunicações, etc (BRASIL, 2017. Disponível em
https://nivelpadrao.wordpress.com/2015/05/20/perigo-no-ar-risco-baloeiroparte-2/,
acesso 05 out 2017).
Além desses meios, foi criado em 1999 o disque denúncia para balões, um canal
específico para esse crime.
31
"O manual tem como intenção, incentivar e orientar a atuação das Forças de
Segurança Pública, autoridades ambientais e governamentais, na fiscalização e repreensão da
soltura de balões não tripulados, que expõe a segurança da navegação aérea e dos aeroportos
(BRASIL, 2017).
A seguir, tem-se a capa do Manual criado pela Secretaria de Aviação Civil:
prejuízo. Abaixo, cita-se algumas ideias para a diminuição, ou mitigação, da prática de soltura
de balões não tripulados de ar quente:
A filosofia SIPAER, explica que um acidente nunca é devido a uma causa isolada,
e tudo tem um precedente. Precisamos olhar para os dados de avistamento de balões na
terminal de Guarulhos com mais atenção. Mensurar os riscos reais e colocar em prática os
métodos para a diminuição da soltura de balões não tripulados na área.
36
4 CONCLUSÃO
De acordo com o que foi mostrado nos capítulos anteriores, conclui-se que os
números de avistamento de balões não tripulados de ar quente no Brasil são expressivos e que
é um problema cultural enraizado no brasileiro, principalmente nas épocas de festas juninas
(meses de junho e julho) e que os Estados com maiores índices são: São Paulo, Rio de Janeiro
e Paraná.
Em SP, a área definida como Terminal de Guarulhos é a que mais contempla
avistamento dos mesmos.
Conclui-se que o risco é expressivo. Que o perigo está crescendo cada ano mais.
Que a população ainda não tem ciência do que está fazendo ao soltar balões não tripulados.
Espera-se que a educação, aos jovens, traga para um futuro próximo, pessoas capazes de
pensar antes de agir, e assim, mitigar o perigo baloeiro hoje existente em nossos céus.
Espera-se consciência de todos os envolvidos, sejam os funcionários de
aeroportos, pessoas que estejam nas instalações aeroportuárias ou simplesmente, alguém da
comunidade.
Apesar da responsabilidade dos órgãos oficiais, todos podem contribuir com a
diminuição do risco baloeiro, denunciando avistamentos, fábricas clandestinas e soltura,
somente assim as autoridades poderão fazer algo de imediato para a diminuição dos balões
não tripulados, principalmente na área da Terminal de Guarulhos, que é o foco deste trabalho.
Entende-se que a cultura brasileira tem seu valor, e que outros meios possam
representar o balão. Pretende-se fazer pensar o individuo. Fazer o mesmo mudar a cultura do
povo. Mudar o modo de pensar.
Conclui-se neste trabalho que, as pessoas, agem sem pensar nas consequências. A
soltura de balões não tripulados de ar quente é uma delas. Solta-se balão no Brasil por
"hobby", passatempo, brincadeira, cultura...
Nota-se que, nas comunidades mais simples, normalmente temos um bom
percentual de pessoas ignorantes, ainda sem acesso à educação, informação e formação.
Nessas áreas é comum ter um maior número de baloeiros. Porém, não é um número absoluto.
Ao mesmo tempo, encontram-se baloeiros com alta classe social, o que permite concluir que
não é apenas a posição social o maior fator de descaso com a segurança de voo no que tange
ao perigo baloeiro. Não se pode afirmar que solta-se balão somente por ignorância, já que
temos todos os tipos de indivíduos nesta atividade.
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Também encontram-se pessoas que até sabem do perigo advindo desta prática,
porém não se sentem responsabilizadas, uma vez que até hoje, nunca tivemos um acidente de
grandes proporções com queda de aeronaves, mortes ou algo de maior impacto, que fizesse
essas pessoas sentirem este sentimento de culpa.
Nota-se que, na grande maioria dos baloeiros, o que impera é a irresponsabilidade,
e não o desejo de matar propriamente dito. Algo que acontece, por exemplo, com um jovem
que sai para se divertir com os amigos, ingere bebidas alcoólicas, mesmo que em pequenas
quantidades, e após, pega ao volante. O mesmo o faz sem a intenção de matar, de causar um
acidente, de prejudicar alguém, porém esse "comportamento indevido" causa sim desgraças,
mortes e prejuízos à sociedade. Idem acontece com os baloeiros, porém é comum vermos
acidentes de trânsito com mortes, devido à imprudência na direção, e não é comum vermos
acidentes aeronáuticos com quedas de aeronaves devido a choque com balões não tripulados
de ar quente. Acredita-se que, a consciência dos atos venha, após o primeiro acidente
acontecer.
Outro fator que impulsiona o grande número de balões nos nossos céus é a certeza
da impunidade. Por isso, deve-se denunciar sempre e, além disso, cobrar das autoridades, que
a lei seja cumprida a rigor.
Em suma, ignorância, impunidade e certeza da não responsabilização são os
maiores multiplicadores dos números de balões não tripulados de ar quente nos céus
brasileiros, um risco iminente que deprecia tanto os níveis de segurança de voo.
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REFERÊNCIAS
Avistamento de Balões Não Tripulados por Estado ano 2015. Disponível em: em
http://sistema.cenipa.aer.mil.br/cenipa/baloeiro/graficos/index, acesso em 02 out. 2017
Avistamento de Balões Não Tripulados por Estado ano 2016. Disponível em:
http://sistema.cenipa.aer.mil.br/cenipa/baloeiro/graficos/index, acesso em 02 out. 2017
(BRASIL, 2017) ANAC. Agência Nacional de Aviação Civil. Aviação cria Grupo pra
Minimizar Riscos de balões Não Tripulados no Espaço Aéreo do País. Disponível em
http://www.anac.gov.br/noticias/2016/aviacao-cria-grupo-para-minimizar-risco-de-baloes-
nao-tripulados-no-espaco-aereo-do-pais acesso 05 out 2017
BRASIL, 2017. Notícia Destaque. Soltura de balões em espaço aéreo seguro, sem riscos à
aviação. Disponível em http://www.decea.gov.br acesso em: 05 out. 2017
CENIPA, http://www2.fab.mil.br/cenipa/index.php/prevencao-de-acidentes/risco-baloeiro,
acesso em 25/09/2017.
CENIPA,http://sistema.cenipa.aer.mil.br/cenipa/baloeiro/pesquisa?data=01%2F01%2F2015&
datafinal=31%2F12%2F2017&uf=SP&aerodromo=sbgr&ano=2017&colisao=Sim&v=03FIJ,
acesso em 29/11/2017.
GLOBO, SP1. Balões deixam moradores assustados na Zona Norte de São Paulo. Vídeo
disponibilizado em 20 nov. 2012. Disponível em https://globoplay.globo.com/v/2251317/
acesso em 11 set. 2017
MARTINS, Clovis de A. ASV/SIPAER, fev 2009 – NSCA 3-1 – SIPAER. Disponível em:
https://www3.fmb.unesp.br/emv/pluginfile.php/20354/mod_page/content/2/A_Investigacao_d
e_acidentes_aeronauticos_Conforme_a_Lei_no_7.pdf acesso em 14 out. 2017
QUE CONCEITO, seu novo conceito em dicionário- Conceito Geral de Risco. Disponível
em: http://queconceito.com.br/risco acesso em: 10 ago. 2017
Risco Baloeiro 1 – Minha paixão é avião e aviação. Postagem em 01 dez 2015. Disponível
em http://minhapaixaoeaviaoeaviacao.blogspot.com.br/2015/12/balao-vs-aviacao.html acesso
em 10 out. 2017
SILVA, Orlando Flavio. 2016. Direito Aeronáutico : livro didático / Orlando Flavio Silva ;
design institucional Marina Cabeda Edgar Moellwald, Joao Marcos de Souza Alve. -2. ed. –
Palhoça: UnisulVirtual, 2016
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.
Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e
Mensagem de veto
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º (VETADO)
(...)
Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios
nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de
assentamento humano:
Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Art. 43. (VETADO)
(...)