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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

GLEIZY VERONICA GARCIA BORGES

O PODER DA COMUNICAÇÃO AERONÁUTICA PARA A


SEGURANÇA DAS OPERAÇÕES AÉREAS

Palhoça
2022
GLEIZY VERONICA GARCIA BORGES

O PODER DA COMUNICAÇÃO AERONÁUTICA PARA A


SEGURANÇA DAS OPERAÇÕES AÉREAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Ciências Aeronáuticas da
Universidade do Sul de Santa Catarina como
requisito parcial à obtenção do título de
Bacharel em Ciências Aeronáuticas

Orientador: Prof. Orlando Flavio Silva, Esp

Palhoça
2022
GLEIZY VERONICA GARCIA BORGES

O PODER DA COMUNICAÇÃO AERONÁUTICA PARA A


SEGURANÇA DAS OPERAÇÕES AÉREAS

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado à obtenção do título de
Bacharel em Ciências Aeronáuticas e
aprovado em sua forma final pelo Curso de
Ciências Aeronáuticas da Universidade do Sul
de Santa Catarina.

Palhoça, 30 de Novembro de 2022.

______________________________________________________
Professor e Orientador Orlando Flavio Silva, Esp.
Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________
Prof. Avaliador Antônio Carlos Vieira de Campos, Msc.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Dedico este trabalho à minha filha Brenda, que
alegra meus dias com seu lindo sorriso.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por seu amor incondicional que me fez conquistar tantos
bons momentos até aqui. Agradeço à minha mãe Edna que não mede esforços para me
auxiliar na realização do meu maior sonho, minha irmã Glazieli e minha tia Elza pelo suporte
durante todo o curso, ao me ajudar com os cuidados com minha filha e entendimento em
todos os momentos em que estive ausente por questões de estudo, à escolinha Espaço Amar
por cuidar tão bem do meu bem mais precioso, minha filha Brenda, durante esse ano e
realização desse trabalho. Agradeço ao meu pai Waldenei que, da morada divina, sei que
protege meus passos e minha vida. Aos amigos que a aviação me presenteou, Nelson Oro e
Paulo Wagner, agradeço pela amizade, parceria e suporte desde o início da minha jornada.
Aos professores, de todas as matérias, que foram essenciais para o meu aprendizado durante a
realização dessa graduação o meu muito obrigado. Por fim, agradeço ao professor e orientador
Orlando Flávio Silva, que auxiliou com carinho e dedicação para que esse trabalho pudesse
ser realizado.
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não
sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes”. (Marthin Luther King)
RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo destacar a importância da correta comunicação no


processo das operações aéreas e elucidar os diferentes tipos de linguagem existentes.
Aperfeiçoar a forma correta da comunicação em ambiente aeronáutico, prevenindo erros e
vícios de linguagem que podem interferir na segurança de uma operação aérea. A não
utilização correta do alfabeto fonético e numérico e a utilização de expressões coloquiais na
fraseologia podem acarretar em entendimentos errôneos e prejudiciais à comunicação durante
a operação aérea. Caracteriza-se como uma pesquisa exploratória e a metodologia utilizada foi
bibliográfica e documental, com o uso de livros, artigos, documentários, reportagens,
regulamentos e leis. A abordagem utilizada foi qualitativa e quantitativa. Ao finalizar a
pesquisa, conclui-se que é necessário manter os estudos dos procedimentos que envolvem a
comunicação e a fraseologia padrão sempre atualizada nos idiomas pertinentes, mantendo-se
uma linguagem clara e objetiva, respeitando-se a não utilização de palavras e/ou frases que
podem ocasionar confusões nas transmissões e entendimentos das mensagens para que se
possa garantir uma comunicação mais efetiva e livre de erros.

Palavras-chave: Comunicação. Linguagem. Erros. Vícios. Fraseologia.


ABSTRACT

The present work aims to highlight the importance of correct communication in the process of
air operations and to elucidate the different types of existing language. Improve the correct
form of communication in an aeronautical environment, preventing errors and language vices
that can interfere with the safety of an air operation. Failure to correctly use the phonetic
alphabet and numerical and the use of colloquial expressions in phraseology can lead mistakes
to communication during the air operation.It is characterized as exploratory research and the
methodology used was bibliographical and documentary, with the use of books, articles,
documentaries, reports, regulations, and laws. The approach used was qualitative and
quantitative. At the end of the research, it is concluded that it is necessary to keep the studies
of the procedures that involves communication and phraseology always updated in the
relevant languages, keeping a clear and objective language, respecting the non-use of words
and/or phrases that can cause confusions in the transmissions and understandings of the
messages to guarantee a more effective and error-free communication.

Word-keys: Communication. Language. Error. Vices. Phraseology


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA .................................................................................... 9
1.2 OBJETIVOS .............................................................................................................. 10
1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 10
1.2.2 Objetivos Específicos .............................................................................................. 10
1.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 10
1.4 METODOLOGIA ...................................................................................................... 11
1.4.1 Natureza da Pesquisa e Tipo de Pesquisa .............................................................. 11
1.4.2 Materiais e Métodos....................................................................................................12
1.4.3 Procedimentos de Coleta de Dados ........................................................................ 12
1.4.4 Procedimentos de Análise dos Dados ..................................................................... 13
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ........................................................................... 13
2 REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................................14
2.1 A LINGUAGEM VERBAL, NÃO VERBAL E MISTA ............................................. 14
2.1.1 A Linguagem Verbal .............................................................................................. 14
2.1.2 A Linguagem Não Verbal ...................................................................................... 15
2.1.3 A Linguagem Mista ................................................................................................ 15
2.2 A LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL ............................................................... 17
2.2.1 A Linguagem Formal ............................................................................................. 17
2.2.2 A Linguagem Informal ........................................................................................... 17
2.3 FRASEOLOGIA NO AMBIENTE AERONÁUTICO ................................................. 18
2.3.1 Cotejamento de Informações ................................................................................. 20
2.3.2 Erros e Vícios na Fraseologia ................................................................................. 21
2.3.2.1 O termo OK........................................................................................................... 21
2.3.2.2 O termo ROGER ................................................................................................... 22
2.3.2.3 O falso cognato ..................................................................................................... 22
2.3.2.4 Termos que devem ser evitados na fraseologia ...................................................... 23
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................24
REFERÊNCIAS...................................................................................................................25
9

1 INTRODUÇÃO

A comunicação é um dos pilares fundamentais para a realização de uma operação


aérea segura, sem ela, seria impossível a realização de qualquer tarefa, visto que toda e
qualquer atividade terá início com a comunicação entre os indivíduos envolvidos. Desde os
primórdios da vida, a comunicação sempre se fez presente e necessária para que os povos
pudessem se entender e com a aviação não foi diferente.
No início, os pilotos se comunicavam de forma aleatória, sem qualquer
padronização e, com o passar dos anos, foi vista a necessidade de se padronizar uma forma
efetiva de comunicação entre os pilotos para facilitar as operações aeronáuticas (TEIXEIRA e
STIKAN, 2019 apud UAM, 2009).
Atualmente, existem publicações oficiais sobre os tipos de comunicações que
devem ser utilizados diariamente na aviação e a fraseologia padrão das operações
aeronáuticas, é como um roteiro, tendo seus momentos específicos para serem falados, com as
corretas definições para que se possa reduzir a possibilidades de más interpretações durante
todas as fases de voo (REZENDE, 2012, p.19).
Uma operação aérea segura se inicia com a correta comunicação entre todos os
responsáveis pelo voo, não apenas pela comunicação falada, mas também pela comunicação
escrita. Na comunicação falada, os responsáveis pelo voo seguirão seu roteiro e a
comunicação acontecerá de acordo com cada fase do voo. Na comunicação escrita, o diário de
bordo presente na aeronave é utilizado para anotar se houveram intercorrências durante
quaisquer fases do voo e o mecânico será responsável por avaliar esse comunicado e realizar
os reparos necessários, já o despachante de voo irá emitir as informações do voo para os
pilotos como informes sobre a meteorologia e plano de voo. Os pilotos irão se comunicar com
a aeronave inserindo nos equipamentos as informações pertinentes necessárias para a
realização do voo. A comunicação se abrange de diferentes formas e quando realizada de
maneira eficaz a possibilidade de erros nesse quesito se reduzirá.

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

Como minimizar as falhas de comunicação provenientes de erros, vícios de


linguagem e não uso da padronização, durante uma operação aérea?
10

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Demonstrar o poder da comunicação no ambiente aeronáutico quando utilizada a


fraseologia aeronáutica padrão sugerida pela OACI e quais caminhos deverão ser percorridos
para que se faça o correto uso da padronização mitigando os erros e vícios na linguagem
técnica.

1.2.2 Objetivos Específicos

Apresentar conceitos sobre a linguagem verbal, não verbal e mista.


Apresentar conceitos sobre a linguagem formal e a informal.
Descrever sobre a importância da linguagem técnica na fraseologia no ambiente
aeronáutico.
Identificar palavras que podem ser confundidas durante o procedimento de fonia,
em português e em inglês, entre os controladores de voo e pilotos.
Identificar os principais erros e vícios nas radio telecomunicações.
Citar os tipos de ações que devem ser realizadas pelos envolvidos a fim de mitigar
erros nas comunicações.
Contribuir para minimizar falhas na comunicação com o intuito de reduzir as
chances de incidentes ou acidentes aeronáuticos provenientes de erros na fonia durante as
operações aéreas.

1.3 JUSTIFICATIVA

Uma operação aérea segura inicia-se com uma boa formação. Dentre os principais
requisitos, a comunicação faz-se de grande importância, pois, manter a padronização de
comunicação desde o início da carreira de um piloto pode evitar-se que ocorram incidentes ou
acidentes devido ao mau uso nas fraseologias aeronáuticas.
11

”A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de assegurar a


uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo de transmissão
das mensagens e proporcionar autorizações claras e concisas” (MCA 100-16, 2021, p.10).
Os erros e vícios de linguagem coloquial utilizados durante a fraseologia
aeronáutica podem colocar em risco a segurança de voo, portanto o estudo faz-se necessário
para auxiliar os pilotos a compreender e manter a linguagem técnica durante as operações
aéreas minimizando assim os possíveis erros causados por más interpretações das mensagens
transmitidas e recebidas.
Na comunicação, segundo Colantuono (2020, p.71) “para que o processo se
complete, é necessário que o receptor receba, decodifique a mensagem e dê uma resposta
adequada”.
A não utilização da correta fraseologia já implicou em entendimentos errôneos e
muitos acidentes e incidentes já ocorreram por conseqüência de uma comunicação ineficaz.
Um acidente muito difundido no meio aeronáutico é o de Tenerife, que teve como um dos
fatores contribuintes os problemas de comunicação que as tripulações enfrentaram, onde a
falta de padronização na fraseologia foi um dos fatores que contribuíram para que esse
fatídico acidente ocorresse.
Diante de diversos relatórios produzidos pelo CENIPA relatando falhas e a falta
de padronização nas fraseologias aeronáuticas como fator contribuinte para cenários de
acidentes e incidentes vê-se necessária a pesquisa para contribuir com a melhora na
comunicação e auxiliar pilotos na conscientização da correta utilização da fraseologia durante
as operações aéreas.

1.4 METODOLOGIA

1.4.1 Natureza da Pesquisa e Tipo de Pesquisa

A pesquisa apresentada caracteriza-se como exploratória, com procedimento


documental e bibliográfico e de abordagem qualitativa e quantitativa.

Exploratórios - são investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação


de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses,
aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para
a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos.
12

Empregam-se geralmente procedimentos sistemáticos ou para a obtenção de


observações empíricas ou para as análises de dados (ou ambas, simultaneamente).
Obtém-se freqüentemente descrições tanto quantitativas quanto qualitativas do
objeto de estudo, e o investigador deve conceituar as inter-relações entre as
propriedades do fenômeno, fato ou ambiente observado. Uma variedade de
procedimentos de coleta de dados pode ser utilizada, como entrevista, observação
participante, análise de conteúdo etc., para o estudo relativamente intensivo de um
pequeno número de unidades, mas geralmente sem o emprego de técnicas
probabilísticas de amostragem. Muitas vezes ocorre a manipulação de uma variável
independente com a finalidade de descobrir seus efeitos potenciais (LAKATOS E
MARCONI, 2033, p.187).

O procedimento de coleta de dados caracteriza-se como documental, pois esse


procedimento trata de conteúdos já existentes, com materiais para análise disponíveis em
livros, artigos, fotos documentos ou relatórios. E juntamente com a pesquisa bibliográfica,
que se refere ao conjunto de leituras de obras técnicas e acadêmicas que dão respaldo à
realização do referencial teórico de um trabalho de conclusão de curso. Podem ser usados
livros, artigos científicos, publicações em revistas on-line, dentre outras obras (OLIVEIRA,
2022).

1.4.2 Materiais e Métodos

Os materiais a serem analisados nessa pesquisa serão:

Bibliográficos: Livros e periódicos que descrevam sobre a comunicação como um


todo e a fraseologia no ambiente aeronáutico.
Documentais: Documentos diversos sobre as legislações que a Aviação Civil no
Brasil e que oferecem requisitos e padrões de procedimentos em relação ao tema proposto.
São eles:
o Documentos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);
o Documentos do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA);
o Documentos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (CENIPA);
o Reportagens e artigos (impressos, online) sobre comunicação e fraseologia
aeronáutica.

1.4.3 Procedimentos de Coleta de Dados


13

Para os procedimentos de pesquisa, serão utilizados o documental e o


bibliográfico. Documental que consiste na composição de dados primários como relatórios
documentados e a pesquisa bibliográfica que consiste no levantamento de estudos
desenvolvidos por outros autores sobre fatos relacionaodos à comunicação aeronáutica.

1.4.4 Procedimentos de Análise dos Dados

A abordagem da pesquisa é de caráter qualitativo, por abordar a qualidade e a


compreensão do tema, e de caráter quantitativo pela importância dos valores, as quantidades
e os números referentes a um determinado público ou população (OLIVEIRA, 2022).

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

A organização deste trabalho segue da seguinte forma:


No capítulo 1 se apresenta a introdução, onde se descreve sobre os objetivos,
justificativas e metodologias sobre este trabalho.
No capítulo 2 se apresenta a Fundamentação Teórica, onde estão descritos os
conceitos e fundamentos sobre o tema proposto nesse trabalho.
No capítulo 3 se apresenta a Conclusão, obtida ao final dos estudos.
No capítulo 4 se apresentam as Referências Bibliográficas.
14

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A LINGUAGEM VERBAL, NÃO VERBAL E MISTA

Todo indivíduo necessita se comunicar e, muitas vezes, mesmo não falando a


mesma língua, o ser humano é capaz de promover a comunicação por meio de diversas outras
formas. Realizar um ato de comunicação eficiente na aviação se traduz em conseguir manter
os níveis de segurança em altos padrões, pois a comunicação é o início de toda uma operação
aérea segura e eficaz.
Segundo Colantuono (2020), quando as pessoas se referem a realizar uma
comunicação efetiva, estamos nos referindo ao emissor transmitir sua mensagem ao receptor e
o mesmo entender e conseguir responder a essa mensagem corretamente. Assim fechamos um
ciclo coerente de comunicação, com o mínimo de falhas possíveis, conseguindo entender e se
fazer entendido.
Segundo Diana (c2022), podemos caracterizar essas formas de comunicação em
Linguagens Verbais, Não Verbais e Mistas.

2.1.1 A Linguagem Verbal

De acordo com Diana (c2022), a Linguagem Verbal é caracterizada pela palavra,


sendo ela falada ou escrita e sua maior importância é conseguir atingir seus objetivos de se
fazer entender e ser entendido, gerando assim, o que chamamos de comunicação.

A linguagem verbal é aquela que se estrutura por meio da palavra – oral e escrita.
Essa informação é muito importante, porque muitos ainda pensam que o vocábulo
“verbal” está relacionado a “verbalizar” no sentido da oralidade. Contudo, ao
escrevermos, utilizamos uma estrutura configurada em sua relação com um
determinado código, que deve ser compreendido e reconhecido, tanto pelo emissor
quanto pelo receptor, para que ocorra comunicação (CASTRO, c2022).

Para Diana (c2022) “A linguagem verbal é aquela expressa através de palavras


escritas ou faladas, ou seja, a linguagem verbalizada.”

A todo o momento, a grande maioria da população, se utiliza da linguagem verbal


para realizar as comunicações diárias em diferentes situações do nosso dia a dia. Contudo,
15

nem sempre a comunicação se realiza de forma eficaz e nesses momentos de entendimentos


errôneos surgem as dificuldades que podem ocasionar pequenos ou grandes problemas.

No âmbito aeronáutico, erros de comunicação podem levar a acidentes ou


incidentes, como já ocorreram diversos, onde a falta de comunicação ou erros na comunicação
levaram centenas de pessoas à morte.

2.1.2 A Linguagem Não Verbal

A Linguagem Não Verbal se caracteriza pelo ato de se comunicar através de


reações do nosso próprio corpo ou signos visuais. Uma das formas de comunicação não verbal
muito utilizada, muitas das vezes sem que percebamos, são nossas expressões faciais e
corporais, que dizem muito sem que precisemos verbalizar qualquer palavra. A nossa
expressão facial ou corporal tem o poder de transformar qualquer discurso, por exemplo, se
você está discursando sobre auto-estima e sua expressão facial for de estar bravo, toda sua
teoria será perdida, pois seu ouvinte espera que sua fala seja condizente com sua postura e
isso irá te auxiliar a transmitir mais credibilidade e fazer com que seu ouvinte tenha confiança
sobre o assunto discursado (CASTRO, c2022).

O nosso corpo, as nossas expressões faciais e o próprio silêncio, às vezes,


constroem mais sentido do que uma fala ou um texto escrito. Basta nos
lembrarmos daquele olhar de mãe, ao repreender uma criança sem sequer
pronunciar uma palavra (CASTRO, c2022).

Ainda de acordo com Castro (c2022), os símbolos também representam formas de


comunicação, como as placas de trânsito, as cores do semáforo, os desenhos, as charges,
esculturas e diversas outras formas.
Na aviação, temos diversas linguagens não verbais em uso no dia a dia das
operações, como as luzes, linhas e faixas nas pistas de pouso e taxi, sinais luminosos da torre
para os pilotos em caso de falha de comunicação verbal, placas e símbolos em diversas fases
do voo, as roupas e gestos dos balizadores de avião e outros mais.

2.1.3 A Linguagem Mista


16

A Linguagem Mista ocorre quando fazemos o uso simultâneo da Linguagem


Verbal e da Não Verbal para a construção da mensagem. A idéia principal de usar a
Linguagem Mista é ampliar as possibilidades comunicativas onde nem sempre apenas a
Verbal ou a Não Verbal são suficientes, então, unem-se as duas formas (CASTRO, c2022).
As Cartas Aeronáuticas são grandes exemplos de utilização da Linguagem Mista
na operação aérea, onde podemos visualizar a escrita, representando a Linguagem Verbal e as
imagens dos procedimentos, representando a Linguagem Não Verbal.

Figura 1 – Carta Aeronáutica de Aproximação por Instrumentos

Fonte: DECEA (2022)


17

2.2 A LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL

A linguagem formal e informal são duas variantes linguísticas que possuem o intuito
de comunicar. No entanto, elas são utilizadas em contextos distintos. Quando
falamos com amigos e familiares, utilizamos a linguagem informal. Entretanto, se
estamos numa reunião na empresa, numa entrevista de emprego ou escrevendo um
texto, devemos utilizar a linguagem formal (DIANA, c2022).

2.2.1 A Linguagem Formal

Para Diana (c2022), “A linguagem formal, também chamada de "culta" está


pautada no uso correto das normas gramaticais.” Na utilização da Linguagem Formal, o
indivíduo precisa estar atento às regras gramaticais, porém durante seu uso, podemos cometer
erros gramaticais graves, tanto na escrita quanto na fala, por não dominarmos as normas
gramaticais em sua totalidade.
De um modo geral, para Neves (c2022), “A linguagem formal pode ser nomeada
também de registro formal. É usada quando não há familiaridade entre os interlocutores da
comunicação ou em situações que requerem uma maior seriedade.”
Geralmente, o público-alvo desse tipo de linguagem são os superiores
hierárquicos, autoridades oficiais e políticas, entre outros, e sempre que utilizada, em
situações como discursos públicos, documentos oficiais, requerimentos, conferências,
palestras entre outros, deve-se ter rigor no uso das normas gramaticais, pronúncia clara e
correta das palavras, utilização de vocabulário rico e diversificado (NEVES, c2022).

2.2.2 A Linguagem Informal

Segundo Diana (c2022), “A linguagem informal, ou coloquial, representa a


linguagem cotidiana, ou seja, trata-se de uma linguagem espontânea, regionalista e
despreocupada com as normas gramaticais.” Esse é o tipo de linguagem utilizada em nosso
dia a dia com familiares, amigos, conhecidos, vizinhos. São diálogos descontraídos e
conversas espontâneas.
Para NEVES (c2022), “é normal que ocorram algumas incorreções linguísticas,
havendo um maior relaxamento em relação às regras gramaticais, o que não ocorre na
linguagem escrita.”
18

Nos usos dessa linguagem, o indivíduo está sujeito a variações regionais, culturais
e sociais, onde se utilizam um vocabulário mais simples e com expressões e gestos populares
que acompanham a fala. Muitos consideram esse tipo de linguagem como um registro pouco
prestigiado e incorreto, mas a realidade é que a linguagem coloquial é uma das formas onde se
expressam a língua em uso. A linguagem informal é um registro informal, geralmente se
utilizam quando existe uma familiaridade entre os interlocutores ou em situações de
descontração (NEVES, c2022).

2.3 FRASEOLOGIA NO AMBIENTE AERONÁUTICO

Para que a comunicação seguisse um modelo padrão, consta na MCA 100-16


(2021, p.11) que “A Convenção de Aviação Civil Internacional (CACI), assinada em 7 de
dezembro de 1944, na cidade de Chicago, foi ratificada por meio do Decreto Lei nº
21.713/1946, oficializando, assim, a aplicação dessa Convenção (e seus Anexos) no Brasil.”
E em conformidade com a CACI, foi determinado que o Artigo 38 prevê que, caso
um Estado Contratante considere necessário adotar regulamentações que difiram em qualquer
aspecto particular das normas internacionais estabelecidas, o mesmo deve apresentar tal
diferença. E assim, em relação às fraseologias de tráfego aéreo, com exceção de eventuais
diferenças que são publicadas na AIP-BRASIL, as regras e procedimentos dispostos na MCA
100-16, se ajustam ao Anexo 10 à CACI e ao Documento 4444 da OACI (MCA 100-16,
2021, p.11).
“A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de assegurar a
uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo de transmissão
das mensagens e proporcionar autorizações claras e concisas.” (MCA 100-16, 2021, p.10).
Dentro da fraseologia no ambiente aeronáutico, o objetivo principal na
comunicação é o de que os interlocutores se entendam mutuamente.

O principal objetivo das comunicações radiotelefônicas entre pilotos e controladores


de tráfego aéreo ou operadores de estação aeronáutica é o entendimento mútuo.
Conquanto o controlador e o operador necessitem conhecer claramente as intenções
do piloto, antes de prosseguirem na prestação dos serviços de tráfego aéreo, e o
piloto necessite saber exatamente quais as instruções oriundas do órgão ATS, os
contatos deverão ser os mais breves possíveis (MCA 100-16, 2021, p.10).

Quando é necessário soletrar alguma palavra ou matrícula de aeronaves, existe um


padrão de alfabeto para essas ocasiões: o Alfabeto Fonético. Ele é muito utilizado nas
19

transmissões radiotelefônicas, pois minimizam erros e facilitam o entendimento caso seja


necessário a transmissão de palavras onde a pronúncia pode ser dificultada devido ao sotaque
do indivíduo, por exemplo.

Tabela 1 – Alfabeto Fonético

Fonte: DECEA (MCA 100-16, 2021)

Seguindo a mesma linha de raciocínio, os numerais também devem ser


verbalizados um a um, para que evitem-se problemas no entendimento.
20

Tabela 2 - Algarismos

Fonte: DECEA (MCA 100-16, 2021)

Segundo a MCA 100-16 (2021, p.22), a fraseologia não deve ser utilizada apenas
na comunicação entre pilotos e o pessoal ATS, mas também pelos motoristas de veículos e
pessoas na área de movimento dos aeroportos também devem estar familiarizados com a fonia
padrão e os procedimentos que os cercam para que a comunicação ocorra de forma assertiva e
eficaz.
Segundo Rezende (2012), a fraseologia “Apresenta-se como recorte de um
conjunto de termos da aviação e devemos atribuir certo cuidado ao pronunciá-la”. A
comunicação dentro do ambiente aeronáutico, principalmente entre pilotos e pessoal ATS,
deve ser realizada de maneira ágil, clara e concisa, evitando o uso de vícios de linguagem e
com vocábulo adequado.

2.3.1 Cotejamento de Informações

Em diversas fases do voo, os pilotos precisam estar em constante contato com os


controladores de voo, e com isso, a comunicação segue um padrão necessário para que todas
as informações sejam transmitidas com eficiência.
Na aviação, usa-se o termo “cotejar” para que o piloto repita determinadas
informações imprescindíveis ao voo, a fim de evitar desentendimentos.
A publicação MCA 100-16 (2021, p. 22), expõe a seguinte informação:
21

3.2 GENERALIDADES NOTA:


Deverá cotejar (repetir) as seguintes autorizações e instruções transmitidas pelo
pessoal ATS de forma oral, relacionadas à segurança:
a) autorizações da rota ATC;
b) autorizações e instruções para, em qualquer pista, efetuar entrada, pouso,
decolagem, manter-se a certa distância, cruzar, taxiar e regressar; e
c) pista em uso, ajuste de altímetro, código SSR, instruções de nível, instruções de
proa e de velocidade e os níveis de transição.
NOTA: Se uma autorização ou instrução for cotejada de maneira incorreta, o pessoal
ATS transmitirá a palavra “negativo”, seguida da versão correta.

E, em complemento, a ICA 100-37 (2020, p.60 e 61), determina que:

3.9.7.1 A tripulação deverá cotejar (repetir) para o controlador de tráfego aéreo o


conteúdo, relacionado à segurança, das autorizações e instruções transmitidas de
forma oral. Os seguintes itens sempre deverão ser cotejados:
a) autorizações de rota;
b) autorizações e instruções para efetuar entrada, pouso, decolagem, manter-se a
certa distância, cruzar, taxiar, efetuar manobras de retorno em qualquer pista; e
c) pista em uso, ajuste de altímetro, código SSR, nível, proa, velocidade e nível de
transição.
NOTA: Se o nível de uma aeronave for informado em relação à pressão padrão
1013.2 hPa, as palavras “NÍVEL DE VOO” precedem os números dos níveis. Se o
nível da aeronave for informado em relação ao QNH/QFE, os números serão
seguidos pela palavra “PÉS”.
3.9.7.2 Outras autorizações ou instruções, inclusive autorizações condicionais,
deverão ser cotejadas ou acusado recebimento para indicar de maneira clara que
foram compreendidas e serão cumpridas.
NOTA: Vide autorizações condicionais na publicação específica do DECEA sobre
fraseologia de tráfego aéreo.
3.9.7.3 O controlador deverá escutar o cotejamento para assegurar-se de que a
autorização ou instrução foi recebida corretamente pelo piloto em comando e adotar
as ações imediatas para corrigir qualquer discrepância revelada no cotejamento.

2.3.2 Erros e Vícios na Fraseologia

Alguns termos são muito utilizados no nosso cotidiano, porém durante a


fraseologia aeronáutica esses termos podem causar problemas na transmissão das mensagens
e com isso, abrir margem para que situações adversas possam ocorrer.

2.3.2.1 O termo OK

Um termo que é verbalizado em grande escala é o “OK”. Esse termo é uma


variação de uma ocasião na guerra onde se indicava que não houve mortos em determinada
missão (Zero Killed = 0K), com o tempo essa sigla se tornou um termo. Na fraseologia não
podemos utilizar esse termo devido sua abrangência de significados (REZENDE, 2012, p.19).
22

Por ser um termo utilizado diariamente em nossa linguagem, esse vício de


linguagem poderá ficar evidente em diversas fases de voo, o que pode causar entendimentos
errôneos e propiciar maiores chances de acidentes ou incidentes aéreos.
A utilização desse termo foi um dos fatores contribuintes para o maior desastre
aéreo até os dias atuais, o de Tenerife, um dia com nevoeiro onde ao controlador responder
uma mensagem iniciou sua fala com “OK”, esse termo foi ouvido pelos pilotos e entendido
como “podem decolar”, pois o restante da mensagem foi sobre modulada pela outra aeronave
ainda na pista e os pilotos não conseguiram entender o restante da mensagem, resultando em
um trágico acidente (MAZZOTTO e FRANÇA, 2021).

2.3.2.2 O termo ROGER

O termo “ROGER” é utilizado na língua inglesa no mesmo contexto do “ciente”,


utilizado em nossa língua portuguesa (MCA 100-16, 2021, p.18).
Algumas informações devem sempre ser cotejadas, para que se confirme o
correto recebimento da instrução, quando a informação não for necessária de cotejamento, ela
deve ser apenas sinalizada verbalmente com um “Ciente” em português ou “Roger” em
inglês. Devido a algumas falhas que podem ocorrer no processo de aprendizagem na
comunicação aeronáutica, alguns pilotos utilizam desses termos erroneamente ao ser
imprescindível que o cotejamento seja feito de forma clara e eficaz (MCA 100-16, 2021,
p.19).

De acordo com a história, em 1927, “Roger” foi a palavra escolhida para representar
a letra “R”, que é claro, é a primeira letra da palavra “recebido” (received em
inglês). Resumindo, um piloto ao receber instruções, e para indicar que ele as
recebeu, ele dizia “Roger.” Mas por que ele apenas não dizia “recebido”? Ora,
durante a Segunda Guerra Mundial, nem todo mundo falava Inglês, mas “R” – ou
“Roger” – tornou-se a forma internacionalmente aceita de reconhecer a recepção de
instruções. (Claro que, em 1957, a palavra “Roger” foi substituída pela palavra
“Romeo”, mas por esse tempo, “Roger” e “recebidos” eram sinônimos)
(GIORDANI, 2015).

2.3.2.3 O falso cognato

O falso cognato é caracterizado por palavras que tem a grafia semelhante em


português e em inglês, porém, tem significados diferentes e por isso pode causar confusões na
hora da fraseologia (ELIAS, 2021).
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Falsos cognatos são termos estrangeiros que se assemelham ao português na escrita,


mas apresentam significados completamente diferentes. Geralmente, essa confusão
acontece com idiomas de mesma raiz, como a Língua Portuguesa e a Língua Inglesa
que derivam do latim. Assim, os vocábulos possuem uma mesma ancestralidade,
mas admitiram diferentes sentidos (ELIAS, 2021).

Durante a construção das frases, é possível se confundir com alguns desses falsos
cognatos e estar sujeito à interpretações inadequadas de ambas as partes. Para um falante de
português associar um falso cognato quando está utilizando o idioma em inglês na fonia é
deveras preocupante, pois cada palavra terá um significado. Aqui no Brasil, por exemplo, se
usarmos a palavra Condition para dizer sobre alguma condição de pouso, por exemplo, um
brasileiro irá entender sobre o contexto, porém, um falante nativo de língua inglesa pode
interpretar de outra maneira, trazendo riscos para a operação aérea (REZENDE, 2012, p.19).

2.3.2.4 Termos que devem ser evitados na fraseologia

Assim como o termo “OK”, outros também devem ser evitados para que não
ocorram dificuldades no entendimento das mensagens. Alguns desses termos podem ser
entendidos de formas diferentes, dependendo da origem de cada transmissor.
A MCA 100-16 (2021, p.10) dispõe que:

2.3.3 Em todas as comunicações, deverá ser observada, a todo momento, a maior


disciplina, utilizando-se a fraseologia adequada, evitando-se a transmissão de
mensagens diferentes das especificadas, tais como: bom dia, boa viagem, feliz natal
etc.

Conforme o manual MCA 100-16, segue a orientação de que:

2.2.1 De acordo com as recomendações da OACI, na definição das palavras e


expressões da fraseologia, foram adotados os seguintes princípios:
a) utilizam-se palavras e expressões que possam garantir melhor compreensão nas
transmissões radiotelefônicas;
b) evitam-se palavras e expressões cujas pronúncias possam causar interpretações
diversas; e
c) na fraseologia inglesa, utilizam-se, preferencialmente, palavras com origem no
latim

Ainda sobre os termos que não devem ser utilizados, a MCA 100-16 dispõe que:

2.3.6 Não devem ser utilizadas palavras que:


a) em virtude de sua semelhança fonética, possam gerar confusão no entendimento;
Exemplos: Aguardar com decolar, hold com roll, afirmativo com negativo.
b) sejam vazias de significado. Exemplos: Ok, ah, éé.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A comunicação cerca nosso viver, faz-se presente em todas as etapas de nosso dia.
Aprender a importância de transmitir mensagens corretamente, independente da forma
escolhida, traz a segurança necessária para que as atividades possam ocorrer de forma rápida e
eficiente. Os conceitos apresentados sobre os tipos de linguagem existentes (verbal, não
verbal e mista; formal e informal) são importantes para elucidar duvidas e auxiliam a
melhorar nossa comunicação, deixando determinados vícios de linguagens fora do
vocabulário aeronáutico, priorizando a linguagem técnica para uma melhor comunicação no
meio aéreo.
Em nossa sociedade, temos que lidar com diferentes maneiras de comunicação e
isso pode afetar o entendimento correto em algumas situações. Quando um piloto precisa se
comunicar em uma língua não nativa, ele pode apresentar dificuldades por conta do sotaque,
por exemplo, e não ser entendido corretamente, além de se perder um tempo precioso para
que se faça ser entendido, ainda corre o risco de passar ou receber alguma informação
inadequada que pode afetar a segurança do voo.
Em alguns acidentes aéreos, é possível ler em seus relatórios finais que a
comunicação foi um dos fatores contribuintes para que determinado acidente ocorresse, como
é o caso do maior acidente aéreo que ocorreu em Tenerife, Ilhas Canárias, no aeroporto Los
Rodeos no dia 27 de março de 1977. Um dia com denso nevoeiro e com falhas na
comunicação entre controladores e pilotos, entre outros fatores contribuintes, acarretou em um
acidente com 583 vítimas fatais. (MAZZOTTO e FRANÇA, 2021)
Mazzotto e França (2021) também relatam que “Segundo investigações do
acidente, os funcionários da torre de controle espanhola também usaram uma terminologia em
inglês fora do padrão.”
A leitura e interpretação das publicações destinadas à fraseologia aeronáutica são
de extrema importância na carreira de um piloto. Esse entendimento será o diferencial para
uma comunicação padronizada, sem vícios de linguagem e adequada para o ambiente
aeronáutico. Todas as informações prestadas devem seguir sem uso de termos que podem
gerar confusões no entendimento, com clareza e boa pronúncia. Em línguas não nativas, o
piloto deve buscar aprimoramento de sua pronúncia para que toda operação ocorra de forma
efetiva.
Nenhum aprendizado será pouco e nenhum conhecimento será desperdiçado
quando a segurança de voo precisa estar em primeiro lugar.
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REFERÊNCIAS

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12. Tráfego aéreo: Regras do ar, Brasil, 2016. Disponível em:
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BRASIL, MINISTÉRIO DA DEFESA. Comando da Aeronáutica. DECEA. MCA 100-


16. Tráfego aéreo: Fraseologia de tráfego aéreo, Brasil, 2020. Disponível em:
https://publicacoes.decea.mil.br/publicacao/mca-100-16. Acesso em: 26 ago. 2022.

BRASIL, MINISTÉRIO DA DEFESA. Comando da Aeronáutica. DECEA. MCA 100-


37. Tráfego aéreo: Serviços de tráfego aéreo, Brasil, 2020. Disponível em:
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