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Cláusula 28.ª - Comunicações e notificações ............................................................................. 18
Cláusula 29.ª - Contagem dos prazos......................................................................................... 18
Cláusula 30.ª - Alteração ao contrato.......................................................................................... 18
Cláusula 31.ª - Resolução de litígios........................................................................................... 18
Cláusula 32.ª – Proteção e tratamento de dados pessoais ........................................................ 18
Cláusula 33.ª - Legislação aplicável............................................................................................ 20
CLÁUSULAS TÉCNICAS ............................................................................................................ 21
Capítulo I - Disposições gerais.................................................................................................... 21
Cláusula 1.ª - Local de intervenção............................................................................................. 21
Cláusula 2.ª - Elementos a fornecer pelo Opart - Organismo de Produção Artística E.P.E. ...... 21
Cláusula 3.ª - Constituição da equipa projetista ......................................................................... 21
Cláusula 4.ª - Faseamento do projeto ......................................................................................... 22
Cláusula 5.ª - Modo de apresentação do projeto ........................................................................ 24
Cláusula 6.ª - Trabalhos ou serviços complementares ............................................................... 24
Cláusula 7.ª – Apreciação e certificações de projeto .................................................................. 24
Capítulo II – Modelação da Informação da Construção (BIM) .................................................... 25
Secção I - Requisitos Comerciais ............................................................................................... 25
Clausula 8.º - Objetivos ............................................................................................................... 25
Cláusula 9.º - Usos ...................................................................................................................... 25
Cláusula 10.ª – Validação de Requisitos BIM ............................................................................. 25
Secção II - Requisitos de Informação ......................................................................................... 26
Cláusula 11.ª - Troca de Informação........................................................................................... 26
Cláusula 12.ª – Plano de execução BIM (BEP) .......................................................................... 26
Secção III - Requisitos Técnicos ................................................................................................. 26
Cláusula 13.ª – Software ............................................................................................................. 26
Cláusula 14.º - Plataforma Colaborativa/ Ambiente comum de trabalho .................................... 26
Cláusula 15.ª – Modo de apresentação do projeto ..................................................................... 26
Cláusula 16.º - Coordenadas ...................................................................................................... 27
Cláusula 17.ª – Níveis de desenvolvimento do modelo e faseamento do projeto ...................... 27
Secção IV – Requisitos de Gestão ............................................................................................. 27
Cláusula 18.ª – Normas BIM ....................................................................................................... 27
Cláusula 19.ª – Identificação dos Líderes BIM e das partes interessadas ................................. 28
Cláusula 20.º - Preparação dos modelos de dados e informação .............................................. 28
Cláusula 21.ª – Processos colaborativos .................................................................................... 28
Cláusula 22.ª – Infraestruturas tecnológicas ............................................................................... 28
Clausula 23.º - Organização da informação das telas finais....................................................... 29
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CLÁUSULAS JURÍDICAS
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Cláusula 3.ª - Prazo
O contrato mantém-se em vigor até à conclusão dos serviços em conformidade com os
respetivos termos e condições e o disposto na lei, sem prejuízo das obrigações acessórias que
devam perdurar para além da cessação do Contrato.
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Capítulo II - Obrigações contratuais
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3. O incumprimento do disposto no número anterior torna o prestador de serviços responsável
por todas as consequências da errada interpretação que porventura haja feito, incluindo
repor a situação no estado em que se encontrava anteriormente.
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c) Fase 3 (Projeto de Execução), no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data de
comunicação da aprovação do Anteprojeto;
d) Fase 4 (Assistência Técnica), no prazo correspondente à evolução da execução dos
trabalhos.
2. Os prazos previstos nos números anteriores podem ser prorrogados por iniciativa OPART,
E.P.E. ou a requerimento do prestador de serviços devidamente fundamentado, e aprovado
pelo OPART, E.P.E.
3. Os prazos são suspensos pelo OPART, E.P.E. mediante comunicação ao prestador de
serviços, nas seguintes situações:
a) Durante o período de verificação de conformidade das fases de projeto;
b) Durante o período necessário à consulta e decisão das entidades externas;
c) Durante o período de suspensão da obra, desde que surja qualquer impedimento, de
força maior.
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5. Após a realização das alterações e elementos complementares necessários pelo prestador
de serviços, o OPART, E.P.E. procede a nova análise, nos termos do n.º 1.
6. Caso a análise do OPART, E.P.E. a que se refere o n.º 1, comprove a conformidade dos
elementos entregues pelo prestador de serviços com as exigências legais, e neles não
sejam detetadas quaisquer discrepâncias com as características, especificações e
requisitos técnicos definidos nas Cláusulas Técnicas do presente Caderno de Encargos, é
emitida, no prazo máximo de 15 (quinze) dias a contar do termo dessa análise, declaração
de aceitação pelo OPART, E.P.E..
7. A emissão da declaração a que se refere o número anterior não implica a aceitação de
eventuais discrepâncias com as exigências legais ou com as características, especificações
e requisitos técnicos previstos nas Cláusulas Técnicas do presente Caderno de Encargos.
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outra pessoa, singular ou coletiva, e/ou qualquer terceiro, quaisquer factos, dados, elementos
ou informações relativas a negócios, projetos, clientes, estratégias e procedimentos, e bem
assim, toda a informação prestada, recebida ou obtida, no quadro do presente caderno de
encargos, e designadamente, toda a informação técnica e não técnica, comercial ou outra,
relativamente a produtos e/ou serviços, bem como listagens, ficheiros e bases de dados e, de
um modo geral, tudo o que disser respeito à atividade da entidade adjudicante e à execução do
Contrato, incluindo o próprio teor do mesmo.
2. Relativamente a documentos, ficheiros e dados a que o prestador de serviços tenha acesso,
qualquer que seja o seu suporte, fica este expressamente proibido de os copiar, na totalidade
ou em parte, de alterar o seu conteúdo, ou de os utilizar para quaisquer finalidades que não as
necessárias à execução do Contrato.
3. O prestador de serviços é ainda responsável, por todos e quaisquer danos e prejuízos
decorrentes do incumprimento do dever de confidencialidade, dever este que tem duração
ilimitada e se mantem em vigor mesmo para além da cessação do Contrato, qualquer que seja
o motivo ou a forma que revista.
4. O dever de sigilo mantém-se em vigor até ao termo do Contrato, sem prejuízo da
subsequente sujeição a deveres relativos designadamente à proteção de segredos comerciais,
confidenciais ou da credibilidade, do prestígio ou da confiança devidos às pessoas coletivas.
5. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem
comprovadamente de domínio público à data da respetiva obtenção pelo prestador de serviços
ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a
pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes.
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Secção II - Obrigações do Opart - Organismo de Produção Artística E.P.E.
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e) Assistência técnica e Coordenação da Obra – 10 (dez) % do valor total da proposta
adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, sendo o pagamento efetuado da
seguinte forma:
i. 5% do preço contratual, com a consignação da obra;
ii. 5% do preço contratual, com a entrega das telas finais.
4. Caso a obra exceda em mais de 90 dias, por motivos que não sejam imputáveis ao
prestador de serviços, o prazo fixado inicialmente nos contratos de empreitada, o OPART,
E.P.E. obriga-se a pagar os honorários e deslocações pelos trabalhos adicionais prestados
no âmbito de Assistência Técnica, valores que terão como limite máximo o valor
estabelecido na alínea e) do nº. 3 desta cláusula.
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l) Informações sobre as rubricas da fatura;
m) Totais da fatura.
4. Caso uma qualquer fatura não cumpra os requisitos preenchidos no número anterior será
imediatamente devolvida ao prestador de serviços.
5. Nos termos do n.º 3, sempre que se verifique que os trabalhos e/ou serviços
contratualizados não sejam totalmente cumpridos haverá lugar a uma nota fundamentada da
razão dos mesmos.
6. Em caso de discordância por parte do OPART, E.P.E. quanto aos valores indicados, deve
este comunicar ao prestador de serviços, por escrito, os respetivos fundamentos, ficando o
prestador obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à emissão de nova
fatura corrigida.
7. Ao abrigo do número anterior, relativamente à reclamação destes valores deve o
adjudicatário pronunciar-se pela aceitação das correções e fundamentos apostos pelo OPART,
E.P.E. ou manifestar de forma fundamentada as razões que obstem à aceitação dos
explanados pelo OPART, E.P.E.
8. Desde que devidamente emitidas, as faturas são pagas através de transferência bancária.
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Capítulo III - Penalidades contratuais e resolução
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das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias
que impossibilitem a respetiva realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não
pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse
razoavelmente exigível contornar ou evitar.
2. Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior,
designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves,
embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e
determinações governamentais ou administrativas injuntivas.
3. Não constituem força maior, designadamente:
a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do prestador de
serviços, na parte em que intervenham;
b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do prestador de serviços ou a
grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos de
sociedades dos seus subcontratados;
c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza sancionatória
ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo prestador de serviços de deveres
ou ónus que sobre ele recaiam;
d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo prestador de serviços de
normas legais;
e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do prestador de serviços cuja
causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao
incumprimento de normas de segurança;
f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do prestador de serviços não devidas a
sabotagem;
g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros;
h) Ocorrência de epidemias que não sejam declaradas pandemias.
4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser
imediatamente comunicada à outra parte.
5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações
contratuais afetadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao
impedimento resultante da força maior.
Cláusula 21.ª - Resolução por parte do Opart - Organismo de Produção Artística E.P.E.
1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o OPART, E.P.E. pode
resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o prestador de serviços violar de forma
grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem, designadamente nos
seguintes casos:
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a. Pelo atraso na conclusão dos serviços ou na entrega dos elementos referentes a cada
fase do contrato superior a três meses;
b. Caso se torne previsível, com elevado grau de certeza, que o atraso respetivo excederá
esse prazo, devido a declaração escrita do prestador de serviços nesse sentido ou à
ocorrência de facto suscetível de impedir a continuação da prestação dos serviços;
2. O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração enviada
ao prestador de serviços e não determina a repetição das prestações já realizadas.
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Capítulo IV - Caução e seguros
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Cláusula 26.ª - Seguros
1. É da responsabilidade do prestador de serviços a cobertura, através de contratos de seguro,
dos danos patrimoniais e não patrimoniais causados a terceiros em resultado de atos,
omissões ou negligência por ele cometidos exclusivamente no decurso da sua atividade de
arquiteto, nomeadamente no decurso da elaboração do Projeto de Execução.
2. O prestador de serviços deverá acautelar a celebração de contrato de seguro de
responsabilidade civil para os técnicos abrangidos pela Lei n.º 31/2009, de 3 de julho
alterada e republicada pela lei n.º 40/2015 de 1 de junho, de acordo com o artigo 24.º, e
demais legislação em vigor à data da celebração do Contrato.
3. O contrato de seguro de responsabilidade civil mencionado no número anterior deverá ser
apresentado ao OPART, E.P.E. caso seja por este solicitado.
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Capítulo V - Disposições finais
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possa ter conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato e assegurar ao
primeiro outorgante designadamente o cumprimento do Regulamento Geral de Proteção de
Dados (Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento e do Conselho, de 27 de abril de 2016) e
da Lei n.º 58/2019, de 8 de agosto (Lei de Execução do RGPD).
2. Constitui obrigação do prestador de serviços, em matéria de proteção de dados,
nomeadamente:
a) Tratar os dados pessoais apenas mediante instruções documentadas do
responsável pelo tratamento, incluindo no que respeita às transferências de dados para
países terceiros ou organizações internacionais, exceto se for obrigado a fazê-lo pelo
direito da União ou do Estado-Membro a que está sujeito, informando nesse caso o
responsável pelo tratamento desse requisito, antes de proceder a essa transferência,
salvo se tal informação for proibida por motivos de interesse público;
b) Garantir que as pessoas autorizadas a tratar dados pessoais assumiram um
compromisso de confidencialidade ou estão sujeitas a adequadas obrigações legais de
confidencialidade;
c) Adotar todas as medidas de segurança do tratamento, designadamente:
i. A pseudonimização e cifragem de dados pessoais;
ii. A capacidade de assegurar a confidencialidade, integridade, disponibilidade e
resiliência permanentes dos sistemas e dos serviços de tratamento;
iii. Capacidade de restabelecer a disponibilidade e o acesso aos dados pessoais de
forma atempada em caso de incidente físico ou técnico;
iv. Ter um processo para testar, apreciar e avaliar regularmente a eficácia das medidas
técnicas e organizativas para garantir a segurança do tratamento.
v. Apenas contratar outro subcontratante se o responsável pelo tratamento o autorizar
ou, em caso de autorização prévia, comunicará ao responsável pelo tratamento a
contratação de um subcontratante que deverá respeitar todas as obrigações de
tratamento decorrentes do RGPD.
vi. Prestar assistência ao OPART através de medidas técnicas e organizativas
adequadas, para permitir que este cumpra a sua obrigação de dar resposta aos
pedidos dos titulares dos dados tendo em vista o exercício dos seus direitos;
vii. Prestar assistência ao OPART no sentido de assegurar o cumprimento das
obrigações de segurança no tratamento, notificação à autoridade de controlo e aos
titulares em caso de violação de dados pessoais, avaliação de impacto sobre a
proteção de dados e consulta prévia, tal como previstas nos artigos 24.º, 32.º, 33.º,
34.º, 35.º e 36.º do RGPD, tendo em conta a natureza do processamento e as
informações disponíveis para o subcontratante;
viii. Dependendo da opção do OPART, apagar ou devolver todos os dados pessoais
depois de concluída a prestação de serviços relacionados com o tratamento, apagando
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as cópias existentes, a menos que a conservação dos dados seja exigida ao abrigo do
direito da União ou dos Estados-Membros; e
ix. Disponibilizar ao OPART todas as informações necessárias para demonstrar o
cumprimento das obrigações que impendem sobre o subcontratante e facilita e
contribui para as auditorias, inclusive as inspecções, conduzidas pelo responsável pelo
tratamento ou por auditor para tal mandatado.
3. O cumprimento de um código de conduta ou de um procedimento de certificação poderá ser
utilizado como elemento para demonstrar o cumprimento de todas estas obrigações.
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CLÁUSULAS TÉCNICAS
Cláusula 2.ª - Elementos a fornecer pelo Opart - Organismo de Produção Artística E.P.E.
1. O OPART, E.P.E., para além dos elementos constantes dos Termos de Referência do
Concurso, fornecerá as informações que entender ter relevância para a elaboração dos
projetos.
2. O OPART, E.P.E. proporcionará, sempre que possível, apoio ao prestador de serviços,
promovendo as solicitações que por diligências lhe sejam indicadas pelo mesmo, como
sejam pedidos de informações, reuniões, audiências ou colaboração com as entidades
envolvidas no processo de aprovação do projeto.
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n) Luminotecnia;
o) Arquitetura/ maquinaria/ técnica de cena;
p) Plano de acessibilidades.
q) Segurança Integrada;
r) Sistemas de Gestão Técnica Centralizada.
s) Plano de Segurança e Saúde
t) Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos da Construção e Demolição (PPGRCD)
3. A equipa projetista referida no número anterior deve observar o estipulado na Lei n.º
31/2009 de 3 de julho, alterada e republicada pela Lei n.º 40/2015 de 1 de junho, DL
140/2009, de 15 de julho, e demais legislação aplicável quanto à qualificação dos respetivos
técnicos autores.
4. A equipa projetista deverá ainda integrar um especialista em História de Arte e História da
Música, ou Musicologia ou Estudos Musicais.
5. A equipa projetista só pode ser alterada mediante prévio e expresso consentimento do
OPART, E.P.E.
6. Cada um dos técnicos autores que integram a equipa projetista, está obrigado a efetuar um
seguro de responsabilidade civil de acordo com o previsto no Artigo 24.º da citada Lei n.º
31/2009, de 3 de julho alterada e republicada pela Lei n.º 40/2015 de 1 de junho.
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b) Inclui a preparação da documentação necessária para efeitos de licenciamento nas
entidades competentes e respetiva submissão;
c) O Projeto de Licenciamento só se considera concluído após pareceres favoráveis emitidos
por todas as entidades externas.
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Cláusula 5.ª - Modo de apresentação do projeto
1. As peças escritas serão apresentadas com as dimensões normalizadas DIN A4 (210 mm x
297 mm) e, nos casos em que se justifique, em DIN A3 (297 mm x 420 mm). Deverão ser
disponibilizados os respetivos ficheiros com as extensões .pdf ou .xls.
2. As peças desenhadas serão apresentadas em dimensões normalizadas DIN (A3, A2, A1 e
A0), de uma forma sistematizada e uniformizada, a acordar com o Grupo de Trabalho do
OPART, E.P.E., devendo ser disponibilizados os respetivos ficheiros com as extensões. pdf
e dwf.
3. Os elementos que integram as várias fases de projeto resultantes da prestação de serviços,
serão devidamente subscritos pelos respetivos autores, devendo ser apresentados 3 (três)
exemplares em suporte de papel, além do original em suporte digital (pen drive), incluindo
as necessárias declarações de conformidade e termos de responsabilidade.
4. A maquete a entregar pelo prestador de serviços, referida na cláusula 5.ª das cláusulas
jurídicas, deve apresentar um desenvolvimento ao nível do Estudo Prévio com secção
interior exemplificativa do sistema construtivo e forma do projeto.
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Capítulo II – Modelação da Informação da Construção (BIM)
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Secção II - Requisitos de Informação
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Cláusula 16.º - Coordenadas
1. O modelo deverá incluir o referencial geodésico PT-TM06/ETRS89.
2. A georreferenciação deverá ser integrada num referencial absoluto. Tanto as coordenadas
como a orientação deverão vir especificadas no Plano de Execução BIM (BEP).
3. A definição do principal sistema de linhas eixo XX e YY deverá constar do Plano de
Execução BIM, e deverá ser integrado em todos os projetos das especialidades. Qualquer
alteração ao procedimento da definição das linhas de eixo deverá ser especificada no Plano
de Execução BIM de modo a garantir a compatibilização entre as especialidades.
4. A localização da origem relativa do projeto deve constar no Plano de Execução BIM.
5. As unidades a utilizar serão as do sistema métrico.
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Cláusula 19.ª – Identificação dos Líderes BIM e das partes interessadas
Deverá constar no Plano de Execução BIM a identificação do BIM Manager ou do BIM Líder de
cada especialidade, as suas funções e responsabilidades ao longo de todos o desenvolvimento
do projeto.
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Clausula 23.º - Organização da informação das telas finais
A estratégia de utilização do modelo de telas finais na fase pós-entrega deverá ser definida no
Plano de Execução BIM e deverá incluir, entre outros, os seguintes aspetos:
a) Nível de integração dos documentos que compõem as peças desenhadas e escritas
nos modelos BIM;
b) Métodos para consulta expedita da informação nos modelos (como encontrar e filtrar
elementos, como consultar informação sobre as dimensões dos elementos, sobre a
localização dos elementos e sobre as especificações técnicas dos elementos);
c) Organização na Plataforma Colaborativa dos elementos que compõem as telas finais,
incluindo as peças desenhadas 2D e 3D e as peças escritas. Caso seja relevante,
deverá ser definida a forma de integração (direta ou com recurso a referências
externas) dos elementos 2D e das especificações técnicas nos respetivos modelos.
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