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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO PÚBLICA

ATUALIZAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE MACRODRENAGEM DAS BACIAS DO RIBEIRÃO

RELATÓRIO CONSOLIDADO

VOLUME IV- ANTEPROJETOS, MEDIDAS ESTRUTURAIS E MEDIDAS NÃO-


ESTRUTURAIS

TOMO I-TEXTO

AGOSTO DE 2010
ÍNDICE

ÍNDICE ...............................................................................................................................................................II

ÍNDICE DE QUADROS.................................................................................................................................... V

ÍNDICE DE FIGURAS...................................................................................................................................... X

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................. 1

13 ANTEPROJETOS, MEDIDAS ESTRUTURAIS E MEDIDAS NÃO-ESTRUTURAIS .................... 3

13.1 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 3


13.2 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4
13.3 MEDIDAS NÃO CONVENCIONAIS ........................................................................................... 8
13.3.1 Medidas não-estruturais ................................................................................................................ 8
13.3.2 Técnicas Compensatórias - Controle local .................................................................................. 10
13.3.3 Técnicas compensatórias - Controle de Entrada ......................................................................... 18
13.4 MEDIDAS CONVENCIONAIS ................................................................................................... 19
13.4.1 “Detenção in situ” ....................................................................................................................... 20
13.5 ESTUDO DE ALTERNATIVAS DE DISPOSITIVOS DE CONTROLE DE CHEIAS ......... 23

14 METODOLOGIAS PARA O PROJETO HIDRÁULICO DAS NOVAS INTERVENÇÕES E


DISPOSITIVOS EXISTENTES .................................................................................................................................... 26

14.1 METODOLOGIAS E PARÂMETROS DO PROJETO HIDRÁULICO ................................. 26


14.1.1 Vazão de Projeto ......................................................................................................................... 26
14.1.2 Cálculo dos Volumes e Vazões de Pico afluente e efluente........................................................ 26
14.1.3 Estimativa do volume disponível de reservação: Curva Cota x Área x Volume......................... 27
14.1.4 Cálculo das dimensões do Vertedor ............................................................................................ 27
14.1.5 Cálculo da Escada de Dissipação ................................................................................................ 29

15 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DE ADEQUAÇÃO DOS DISPOSITIVOS EXISTENTES ........ 32

15.1 BARRAMENTOS .......................................................................................................................... 32


15.1.1 Ribeirão Preto – Seção 01.07 - Barramento nº. 05 ...................................................................... 33
15.1.2 Ribeirão Preto – Seção 01.26 - Barramento nº. 17 ...................................................................... 35
15.1.3 Córrego Vista Alegre – Seção 25.03 - Barramento nº. 36........................................................... 37
15.1.4 Córrego Vista Alegre – Seção 25.04 - Barramento nº. 37........................................................... 38
15.1.5 Córrego Vista Alegre – Seção 25.05 - Barramento nº. 135......................................................... 39
15.1.6 Córrego do Jardim Canadá – Seção 20.05 - Barramento nº. 145 ................................................ 41
15.1.7 Córrego Retiro do Saudoso – Seção 26.12 - Barramento nº. 116 ............................................... 42
15.2 OUTROS DISPOSITIVOS ........................................................................................................... 43
15.2.1 Sistema de microdrenagem ......................................................................................................... 44
15.2.2 Canais Artificiais ........................................................................................................................ 45
15.2.3 Travessias.................................................................................................................................... 47
15.2.4 Proposta do Plano Diretor de Macrodrenagem de Ribeirão Preto de 2003 ................................. 48

16 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DAS NOVAS INTERVENÇÕES ................................................. 50

16.1 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO CONDONIM ..... 51


16.1.1 Córrego Condonim – Seção 06.07 - Barramento nº. 71 .............................................................. 51
16.2 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO DA LIMEIRA .... 52
16.2.1 Córrego da Limeira – Seção 13.02 - Barramento nº. 73 ............................................................. 52
16.2.2 Córrego da Limeira – Seção 13.07 - Barramento nº. 77 ............................................................. 54
16.3 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO SERRARIA........ 55
16.3.1 Córrego da Serraria – Seção 15.08 - Barramento nº. 78 ............................................................. 55
16.3.2 Córrego da Serraria – Seção 15.06 - Barramento nº. 151 ........................................................... 57
16.3.3 Córrego da Serraria – Seção 15.05 - Barramento nº. 150 ........................................................... 58
16.3.4 Córrego da Serraria – Seção 15.04 - Barramento nº. 149 ........................................................... 59
16.3.5 Córrego da Serraria – Seção 15.03 - Barramento nº. 148 ........................................................... 61
16.3.6 Afluente do Córrego da Serraria – Seção 18.02 - Barramento nº. 61.......................................... 62
16.4 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO DAS PALMEIRAS
......................................................................................................................................................... 64
16.4.1 Córrego das Palmeiras – Seção 43.06 - Barramento nº. 90 ......................................................... 64
16.4.2 Córrego das Palmeiras – Seção 43.11 - Barramento nº. 113 ....................................................... 65
16.5 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO BOTÂNICO....... 67
16.5.1 Córrego do Botânico– Seção 29.02 - Barramento nº. 88 ............................................................ 67
16.6 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO RETIRO DO
SAUDOSO ......................................................................................................................................................... 68
16.6.1 Córrego Retiro do Saudoso– Seção 26.03 - Barramento nº. 40 .................................................. 68
16.6.2 Córrego Retiro do Saudoso– Seção 26.07 - Barramento nº 125 ................................................. 70
16.6.3 Córrego Retiro do Saudoso– Seção 26.17 - Barramento nº. 119 ................................................ 71
16.7 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO DOS CAMPOS .. 72
16.7.1 Córrego dos Campos– Seção 35.05 - Barramento nº 108 ........................................................... 72
16.7.2 Córrego dos Campos– Seção 35.08 - Barramento nº. 112 .......................................................... 74
16.7.3 Córrego dos Campos– Seção 35.04 - Barramento nº. 133 .......................................................... 75
16.8 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO DOS CATETOS 76
16.8.1 Córrego dos Catetos– Seção 31.04 - Barramento nº. 97 ............................................................. 76
16.8.2 Córrego dos Catetos– Seção 31.05 - Barramento nº. 98 ............................................................. 78
16.9 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO MONTE ALEGRE
......................................................................................................................................................... 79
16.9.1 Córrego Monte Alegre – Seção 23.06 - Barramento nº 81.......................................................... 79
16.10 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO OLHOS D’ÁGUA .
......................................................................................................................................................... 80
16.10.1 Córrego Olhos d’Água – Seção 14.01 - Barramento nº. 130 ...................................................... 80
16.11 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO TAMBURI ......... 82
16.11.1 Córrego Tamburi – Seção 10.04 - Barramento nº. 67 ................................................................. 82
16.12 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO TANQUINHO ... 83
16.12.1 Córrego Tanquinho – Seção 33.02 - Barramento nº. 127............................................................ 83
16.12.2 Córrego Tanquinho – Seção 33.03 - Barramento nº. 100............................................................ 84
16.12.3 Córrego Tanquinho – Seção 33.04 - Barramento nº 101............................................................. 86
16.12.4 Córrego Tanquinho – Seção 33.06 - Barramento nº 102............................................................. 87
16.12.5 Córrego Tanquinho – Seção 33.07 - Barramento nº. 129............................................................ 88
16.13 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO RIBEIRÃO PRETO ............... 89
16.13.1 Ribeirão Preto – Seção 01.05 - Barramento nº. 147 .................................................................... 89
16.13.2 Ribeirão Preto – Seção 01.08 - Barramento nº. 62 ...................................................................... 91
16.13.3 Ribeirão Preto – Seção 01.18 - Barramento nº 65 ....................................................................... 92
16.13.4 Ribeirão Preto – Seção 01.19 - Barramento nº. 66 ...................................................................... 94
16.13.5 Ribeirão Preto – Seção 01.22 - Barramento nº. 117 .................................................................... 95
16.13.6 Ribeirão Preto – Seção 01.28 - Barramento nº. 68 ...................................................................... 97
16.13.7 Ribeirão Preto – Seção 01.35 - Barramento nº. 114 .................................................................... 98
16.13.8 Afluente do Ribeirão Preto – Seção 05.01 - Barramento nº. 70 .................................................. 99
16.14 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO DO ESGOTO... 100
16.14.1 Córrego do Esgoto – Seção 44.01 - Barramento nº. 152 ........................................................... 100
16.15 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS CANAIS ..................................................................... 101
16.15.1 C001 – Canal da Avenida Coronel Fernando Ferreira Leite .............................................. 101
16.15.2 C004 – Canal no trecho da Rotatoria Amin Calil ................................................................ 102
16.15.3 C005 – Canal no trecho da Avenida de Dr. Francisco Junqueira....................................... 103
16.15.4 C006 – Canal no trecho Dito Cabrito .................................................................................... 104
16.15.5 C007 – Canal no trecho final do Córrego Tanquinho.......................................................... 105
16.15.6 C002 – Canal do Córrego Retiro Saudoso ............................................................................ 106
16.15.7 C003 – Canal do Córrego Retiro Saudoso ............................................................................ 107
ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 1 - INFORMAÇÕES SOBRE A ESTRUTURA .............................................................................................................. 11


QUADRO 2 - INFORMAÇÕES SOBRE A ESTRUTURA .............................................................................................................. 17
QUADRO 3 - FORMAS DE REDUÇÃO E RETENÇÃO EM DIFERENTES ÁREAS URBANAS ........................................................... 25
QUADRO 4 - BARRAMENTOS EXISTENTES COM PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO ...................................................................... 33
QUADRO 5 – BARRAMENTO Nº 05 – DADOS DE COTA X ÁREA X VOLUME ........................................................................... 34
QUADRO 6 – BARRAMENTO Nº 05 – VAZÕES E VOLUMES .................................................................................................. 34
QUADRO 7 – BARRAMENTO Nº 05 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ...................................................................................... 35
QUADRO 8 – BARRAMENTO Nº 05 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO ............................................................................... 35
QUADRO 9 – BARRAMENTO Nº 17 – DADOS DE COTA X ÁREA X VOLUME ........................................................................... 35
QUADRO 10 – BARRAMENTO Nº 17 – VAZÕES E VOLUMES ................................................................................................ 36
QUADRO 11 – BARRAMENTO Nº 17 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................... 36
QUADRO 12 – BARRAMENTO Nº 17 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO.............................................................................. 36
QUADRO 13 – BARRAMENTO Nº 36 – DADOS DE COTA X ÁREA .......................................................................................... 37
QUADRO 14 – BARRAMENTO Nº 36 – VAZÕES E VOLUMES ................................................................................................ 37
QUADRO 15 – BARRAMENTO Nº 36 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................... 38
QUADRO 16 – BARRAMENTO Nº 36 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO.............................................................................. 38
QUADRO 17 – BARRAMENTO Nº 37 – DADOS DE COTA X ÁREA .......................................................................................... 38
QUADRO 18 – BARRAMENTO Nº. 37 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................... 38
QUADRO 19 – BARRAMENTO Nº 37 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................... 39
QUADRO 20 – BARRAMENTO Nº 37 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO.............................................................................. 39
QUADRO 21 – BARRAMENTO Nº 135 – DADOS DE COTA X ÁREA ........................................................................................ 39
QUADRO 22 – BARRAMENTO Nº135 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................... 40
QUADRO 23 – BARRAMENTO Nº 135 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 40
QUADRO 24 – BARRAMENTO Nº 135 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................ 40
QUADRO 25 – BARRAMENTO Nº 145 – DADOS DE COTA X ÁREA ........................................................................................ 41
QUADRO 26 – BARRAMENTO Nº 145 – VAZÕES E VOLUMES .............................................................................................. 41
QUADRO 27 – BARRAMENTO Nº 145 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 42
QUADRO 28 – BARRAMENTO Nº 145 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................ 42
QUADRO 29 – BARRAMENTO Nº 116 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 42
QUADRO 30 – BARRAMENTO Nº 116 – VAZÕES E VOLUMES .............................................................................................. 43
QUADRO 31 – BARRAMENTO Nº 116 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 43
QUADRO 32 – BARRAMENTO Nº 116 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................ 43
QUADRO 33 - DISPOSITIVOS PROPOSTOS ........................................................................................................................... 50
QUADRO 34 – BARRAMENTO Nº 71 – DADOS DE COTA X ÁREA .......................................................................................... 51
QUADRO 35 – BARRAMENTO Nº 71 – VAZÕES E VOLUMES ................................................................................................ 51
QUADRO 36 – BARRAMENTO Nº. 71 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................... 52
QUADRO 37 – BARRAMENTO Nº. 71 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................. 52
QUADRO 38 – BARRAMENTO Nº. 73 – DADOS DE COTA X ÁREA ......................................................................................... 52
QUADRO 39 – BARRAMENTO Nº. 73– VAZÕES E VOLUMES ................................................................................................ 53
QUADRO 40 – BARRAMENTO Nº. 73 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................... 53
QUADRO 41 – BARRAMENTO Nº. 73 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................. 53
QUADRO 42 – BARRAMENTO Nº. 77 – DADOS DE COTA X ÁREA ......................................................................................... 54
QUADRO 43 – BARRAMENTO Nº. 77– VAZÕES E VOLUMES ................................................................................................ 54
QUADRO 44 – BARRAMENTO Nº. 77 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................... 55
QUADRO 45 – BARRAMENTO Nº. 77 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................. 55
QUADRO 46 – BARRAMENTO Nº. 78 – DADOS DE COTA X ÁREA ......................................................................................... 55
QUADRO 47 – BARRAMENTO Nº. 78– VAZÕES E VOLUMES ................................................................................................ 56
QUADRO 48 – BARRAMENTO Nº. 78 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................... 56
QUADRO 49 – BARRAMENTO Nº. 78 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................. 56
QUADRO 50 – BARRAMENTO Nº. 151 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 57
QUADRO 51 – BARRAMENTO Nº. 151 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 57
QUADRO 52 – BARRAMENTO Nº 151 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 57
QUADRO 53 – BARRAMENTO Nº. 151 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 58
QUADRO 54 – BARRAMENTO Nº. 150 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 58
QUADRO 55 – BARRAMENTO Nº. 150 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 58
QUADRO 56 – BARRAMENTO Nº 150 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 59
QUADRO 57 – BARRAMENTO Nº. 150 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 59
QUADRO 58 – BARRAMENTO Nº. 149 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 59
QUADRO 59 – BARRAMENTO Nº. 149 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 60
QUADRO 60 – BARRAMENTO Nº 149 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 60
QUADRO 61 – BARRAMENTO Nº. 149 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 60
QUADRO 62 – BARRAMENTO Nº. 148 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 61
QUADRO 63 – BARRAMENTO Nº. 148 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 61
QUADRO 64 – BARRAMENTO Nº 148 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 62
QUADRO 65 – BARRAMENTO Nº. 148 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 62
QUADRO 66 – BARRAMENTO Nº 61 – DADOS DE COTA X ÁREA ......................................................................................... 62
QUADRO 67 – BARRAMENTO Nº 61 – VAZÕES E VOLUMES ................................................................................................ 63
QUADRO 68 – BARRAMENTO Nº. 61 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................... 63
QUADRO 69 – BARRAMENTO Nº. 61 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................. 63
QUADRO 70 – BARRAMENTO Nº. 90 – DADOS DE COTA X ÁREA ......................................................................................... 64
QUADRO 71 – BARRAMENTO Nº. 90 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................... 64
QUADRO 72 – BARRAMENTO Nº. 90 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................... 65
QUADRO 73 – BARRAMENTO Nº. 90 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................. 65
QUADRO 74 – BARRAMENTO Nº. 113 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 65
QUADRO 75 – BARRAMENTO Nº 113 – VAZÕES E VOLUMES .............................................................................................. 66
QUADRO 76 – BARRAMENTO Nº 113 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................. 66
QUADRO 77 – BARRAMENTO Nº 113 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO ........................................................................... 66
QUADRO 78 – BARRAMENTO Nº. 88 – DADOS DE COTA X ÁREA ......................................................................................... 67
QUADRO 79 – BARRAMENTO Nº. 88 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................... 67
QUADRO 80 – BARRAMENTO Nº. 88 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................... 67
QUADRO 81 – BARRAMENTO Nº. 88 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................. 68
QUADRO 82 – BARRAMENTO Nº. 40 – DADOS DE COTA X ÁREA ......................................................................................... 68
QUADRO 83 – BARRAMENTO Nº. 40 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................... 69
QUADRO 84 – BARRAMENTO Nº. 40 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................... 69
QUADRO 85 – BARRAMENTO Nº. 40 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO............................................................................. 69
QUADRO 86 – BARRAMENTO Nº. 125 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 70
QUADRO 87 – BARRAMENTO Nº. 125 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 70
QUADRO 88 – BARRAMENTO Nº. 125 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................. 70
QUADRO 89 – BARRAMENTO Nº. 125 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 71
QUADRO 90 – BARRAMENTO Nº. 119 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 71
QUADRO 91 – BARRAMENTO Nº. 119– VAZÕES E VOLUMES .............................................................................................. 71
QUADRO 92 – BARRAMENTO Nº. 119 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................. 72
QUADRO 93 – BARRAMENTO Nº. 119 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 72
QUADRO 94 – BARRAMENTO Nº. 108 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 72
QUADRO 95 – BARRAMENTO Nº. 108 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 73
QUADRO 96 – BARRAMENTO Nº. 108 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................. 73
QUADRO 97 – BARRAMENTO Nº. 108– COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO ........................................................................... 73
QUADRO 98 – BARRAMENTO Nº. 112– DADOS DE COTA X ÁREA ........................................................................................ 74
QUADRO 99 – BARRAMENTO Nº. 112 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 74
QUADRO 100 – BARRAMENTO Nº. 112 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ............................................................................... 74
QUADRO 101 – BARRAMENTO Nº. 112– COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO ......................................................................... 75
QUADRO 102 – BARRAMENTO Nº. 133– DADOS DE COTA X ÁREA ...................................................................................... 75
QUADRO 103 – BARRAMENTO Nº. 133 – VAZÕES E VOLUMES ........................................................................................... 75
QUADRO 104 – BARRAMENTO Nº. 133 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ............................................................................... 76
QUADRO 105 – BARRAMENTO Nº. 133 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 76
QUADRO 106 – BARRAMENTO Nº. 97– DADOS DE COTA X ÁREA ........................................................................................ 76
QUADRO 107 – BARRAMENTO Nº. 97 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 77
QUADRO 108 – BARRAMENTO Nº. 97 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................. 77
QUADRO 109 – BARRAMENTO Nº. 97 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 77
QUADRO 110 – BARRAMENTO Nº. 98 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 78
QUADRO 111 – BARRAMENTO Nº. 98 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 78
QUADRO 112 – BARRAMENTO Nº. 98 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................. 78
QUADRO 113 – BARRAMENTO Nº. 98 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 79
QUADRO 114 – BARRAMENTO Nº. 81– DADOS DE COTA X ÁREA ........................................................................................ 79
QUADRO 115 – BARRAMENTO Nº. 81 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 79
QUADRO 116 – BARRAMENTO Nº. 81 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................. 80
QUADRO 117 – BARRAMENTO Nº. 81 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 80
QUADRO 118 – BARRAMENTO Nº. 130 – DADOS DE COTA X ÁREA ..................................................................................... 80
QUADRO 119 – BARRAMENTO Nº. 130 – VAZÕES E VOLUMES ........................................................................................... 81
QUADRO 120 – BARRAMENTO Nº. 130 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ............................................................................... 81
QUADRO 121 – BARRAMENTO Nº. 130 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 81
QUADRO 122 – BARRAMENTO Nº. 67 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 82
QUADRO 123 – BARRAMENTO Nº. 67 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 82
QUADRO 124 – BARRAMENTO Nº 67 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 82
QUADRO 125 – BARRAMENTO Nº. 67 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 83
QUADRO 126 – BARRAMENTO Nº. 127 – DADOS DE COTA X ÁREA ..................................................................................... 83
QUADRO 127 – BARRAMENTO Nº. 127 – VAZÕES E VOLUMES ........................................................................................... 83
QUADRO 128 – BARRAMENTO Nº 127 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................ 84
QUADRO 129 – BARRAMENTO Nº. 127 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 84
QUADRO 130 – BARRAMENTO Nº. 100 – DADOS DE COTA X ÁREA ..................................................................................... 84
QUADRO 131 – BARRAMENTO Nº. 100 – VAZÕES E VOLUMES ........................................................................................... 85
QUADRO 132 – BARRAMENTO Nº 100 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................ 85
QUADRO 133 – BARRAMENTO Nº. 100 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 85
QUADRO 134 – BARRAMENTO Nº. 101 – DADOS DE COTA X ÁREA ..................................................................................... 86
QUADRO 135 – BARRAMENTO Nº. 101 – VAZÕES E VOLUMES ........................................................................................... 86
QUADRO 136 – BARRAMENTO Nº 101 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................ 86
QUADRO 137 – BARRAMENTO Nº. 101 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 86
QUADRO 138 – BARRAMENTO Nº. 102 – DADOS DE COTA X ÁREA ..................................................................................... 87
QUADRO 139 – BARRAMENTO Nº. 102– VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................ 87
QUADRO 140 – BARRAMENTO Nº 102 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................ 87
QUADRO 141 – BARRAMENTO Nº. 102– COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO ......................................................................... 88
QUADRO 142 – BARRAMENTO Nº. 129 – DADOS DE COTA X ÁREA ..................................................................................... 88
QUADRO 143 – BARRAMENTO Nº. 129 – VAZÕES E VOLUMES ........................................................................................... 88
QUADRO 144 – BARRAMENTO Nº 129 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................ 89
QUADRO 145 – BARRAMENTO Nº. 129 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 89
QUADRO 146 – BARRAMENTO Nº. 147 – DADOS DE COTA X ÁREA ..................................................................................... 89
QUADRO 147 – BARRAMENTO Nº. 147 – VAZÕES E VOLUMES ........................................................................................... 90
QUADRO 148 – BARRAMENTO Nº 147 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................ 90
QUADRO 149 – BARRAMENTO Nº. 147 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 90
QUADRO 150 – BARRAMENTO Nº. 62 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 91
QUADRO 151 – BARRAMENTO Nº. 62 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 91
QUADRO 152 – BARRAMENTO Nº 62 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 92
QUADRO 153 – BARRAMENTO Nº. 62 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 92
QUADRO 154 – BARRAMENTO Nº. 65 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 92
QUADRO 155 – BARRAMENTO Nº. 65 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 93
QUADRO 156 – BARRAMENTO Nº 65 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 93
QUADRO 157 – BARRAMENTO Nº. 65 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 93
QUADRO 158 – BARRAMENTO Nº. 66 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 94
QUADRO 159 – BARRAMENTO Nº. 66 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 94
QUADRO 160 – BARRAMENTO Nº 66 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 94
QUADRO 161 – BARRAMENTO Nº. 66 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 95
QUADRO 162 – BARRAMENTO Nº. 117 – DADOS DE COTA X ÁREA ..................................................................................... 95
QUADRO 163 – BARRAMENTO Nº. 117 – VAZÕES E VOLUMES ........................................................................................... 96
QUADRO 164 – BARRAMENTO Nº 117 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................ 96
QUADRO 165 – BARRAMENTO Nº. 117 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 96
QUADRO 166 – BARRAMENTO Nº. 68 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 97
QUADRO 167 – BARRAMENTO Nº. 68 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 97
QUADRO 168 – BARRAMENTO Nº 68 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .................................................................................. 97
QUADRO 169 – BARRAMENTO Nº. 68 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO........................................................................... 98
QUADRO 170 – BARRAMENTO Nº. 114 – DADOS DE COTA X ÁREA ..................................................................................... 98
QUADRO 171 – BARRAMENTO Nº 114 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................ 98
QUADRO 172 – BARRAMENTO Nº 114 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................ 99
QUADRO 173 – BARRAMENTO Nº. 114 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 99
QUADRO 174 – BARRAMENTO Nº. 70 – DADOS DE COTA X ÁREA ....................................................................................... 99
QUADRO 175 – BARRAMENTO Nº. 70 – VAZÕES E VOLUMES ............................................................................................. 99
QUADRO 176 – BARRAMENTO Nº 70 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE ................................................................................ 100
QUADRO 177 – BARRAMENTO Nº. 70 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO......................................................................... 100
QUADRO 178 – BARRAMENTO Nº. 152 – DADOS DE COTA X ÁREA ................................................................................... 100
QUADRO 179 – BARRAMENTO Nº. 152 – VAZÕES E VOLUMES ......................................................................................... 101
QUADRO 180 – BARRAMENTO Nº 152 – DISPOSITIVOS DE CONTROLE .............................................................................. 101
QUADRO 181 – BARRAMENTO Nº. 152 – COTAS DO PROJETO HIDRÁULICO....................................................................... 101
ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1 – DISPOSIÇÃO DO PLANO DE INFILTRAÇÃO NO LOTE........................................................................................... 13


FIGURA 2 – VISTA GERAL DO VALO DE INFILTRAÇÃO ........................................................................................................ 14
FIGURA 3 – VALOS DE INFILTRAÇÃO .................................................................................................................................. 14
FIGURA 4 – EXEMPLO DE BACIA DE PERCOLAÇÃO .............................................................................................................. 15
FIGURA 5 – PAVIMENTO POROSO (URBONAS E STAHRE, 1993) .......................................................................................... 17
FIGURA 6 – PAVIMENTO CELULAR POROSO (URBONAS E STAHRE, 1993) ........................................................................... 17
FIGURA 7 – PAVIMENTO PERMEÁVEL (HOGLAND E NIEMCZYNOWICZ, 1986) .................................................................... 18
FIGURA 8 - TELHADO VERDE DO CARREFOUR EM VIENA, ÁUSTRIA ................................................................................... 19
FIGURA 9 – RESERVATÓRIO DE DETENÇÃO ........................................................................................................................ 22
FIGURA 10 - RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO ....................................................................................................................... 22
APRESENTAÇÃO

O presente relatório consubstancia os trabalhos de Atualização do Plano Diretor de


Macrodrenagem das Bacias do Ribeirão Preto e Córrego Palmeiras.
Os conteúdos dos relatórios anteriores são:
• Relatório 01 – Metodologia;
• Relatório 02 – Elaboração da Base Gráfica;
• Relatório 03 - Visitas Técnicas, Definição de Sub-bacias, Trechos de Canal e
Interferências nos Cursos d’água, e Apresentação do Modelo Computacional
- Volume I – Texto;
• Relatório 03 - Visitas Técnicas, Definição de Sub-bacias, Trechos de Canal e
Interferências nos Cursos d’água, e Apresentação do Modelo Computacional
- Volume II - Anexos
• Relatório 04 - Simulação de Cenários, Verificações de Propostas Anteriores
e Proposição de Novos Dispositivos
• Relatório 05 – Anteprojetos, Medidas Estruturais e Medidas não-Estruturais,
Análise De Custo-Benefício;
• Relatório 06 - Minuta do Projeto de Lei e Treinamento para uso do Software
DrenÁgua.
Este Relatório Final resume os relatórios anteriores e será editado como memória
da Atualização do Plano de Macrodrenagem das Bacias do Ribeirão Preto e Palmeiras, tal
como foi concebido pela SHS Consultoria e Projetos de Engenharia S/S Ltda. em julho de
2010. Trata-se de relatório previsto no contrato nº. 302/2008 firmado entre a
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO e a SHS CONSULTORIA E
PROJETOS DE ENGENHARIA S/S LTDA., empresa sediada no município de São Carlos
- SP, à Rua Padre Teixeira, nº. 1772 e registrada no CNPJ/MF sob o
nº. 68.320.217/0001-12.
O relatório é composto por 7 volumes:
• Volume I – Equipe Técnica, Metodologia e Base gráfica;
• Volume II – Visitas Técnicas;
• Volume III – Simulação da Modelagem Computacional, Modelagem do
Sistema de Drenagem, Modelagem das Propostas, Dispositivos Propostos
no Sistema de Drenagem Modelado e Dados para Simulação, Dispositivos
Propostos e Simulados, Sistema de Suporte à Decisão, Proposição de
Soluções Não Estruturais;
• Volume IV- Anteprojetos, Medidas Estruturais e Medidas Não-
Estruturais;
• Volume V - Análise de Custo-Benefício, Metodologias para o Projeto
Hidráulico das Novas Intervenções e Dispositivos Existentes, Projeto
Hidráulico de Adequação dos Dispositivos Existentes, Projeto Hidráulico das
Novas Intervenções, Análise dos Custos e Benefícios;
• Volume VI - Minuta do Projeto de Lei e Manual do DrenÁgua;
• Volume VII - Anexos.
13 ANTEPROJETOS, MEDIDAS
ESTRUTURAIS E MEDIDAS NÃO-
ESTRUTURAIS

13.1 APRESENTAÇÃO
O Relatório 05 tratou da apresentação dos Projetos para adequação de dispositivos
existentes e de dispositivos propostos em estudos anteriores e soluções não-estruturais
propostas na presente Atualização do Plano Diretor de Macrodrenagem; bem como
apresentar análise de Custo-Benefício das medidas estruturais propostas.
As propostas de adequação de dispositivos existentes e proposição de novos
dispositivos no presente estudo foram realizadas a partir de análise da rede de drenagem
do município de Ribeirão Preto e de visitas técnicas empreendidas aos pontos críticos e
potenciais; tendo sido os barramentos previamente localizados e otimizados por meio de
simulação e de iterações efetuadas por meio de Modelagem Computacional. Com base
nos resultados obtidos nesta otimização foram efetuados os cálculos de dimensionamento
em nível de projeto hidráulico, e a partir destes elaborados os desenhos técnicos
referentes as estruturas de cada um dos dispositivos.
Ao todo serão apresentados 43 dispositivos e respectivos dimensionamentos e
anteprojetos, sendo que destes 5 são dispositivos existentes onde se propuseram
adequações para atendimento das necessidades futuras de amortecimento de pico de
cheias, e/ou para atendimento das novas Instruções Técnicas do DPO-DAEE,
Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo.
A Atualização do Plano Diretor de Macrodrenagem prevê ainda alternativas para
implantação de medidas não-estruturas, seja no nível macro, sejam nos níveis da meso e
micro-drenagem, tendo sido abordados alguns parâmetros de projeto para cada uma
destas alternativas. Observa-se, entretanto, que, diferentemente dos barramentos, não há
propostas de implantação destas medidas não-estruturais que demandem a elaboração
de dimensionamentos/anteprojetos destas medidas.
Por fim, o presente relatório apresenta análise de custo-benefício da implantação
dos dispositivos propostos, verificando-se a prioridade de construção de cada um dos 43
dispositivos, para que o sistema de drenagem possa obter sua máxima eficiência,
conforme projeto simulado e otimizado, bem como os custos e benefícios decorrentes da
construção destes dispositivos.
Os custos de construção dos barramentos consideram tanto os valores referentes à
aquisição do material necessário, como da mão-de-obra e aquisição da área a ser
inundada.
Os benefícios, por sua vez, referem-se ao amortecimento dos picos de vazão, aos
danos evitados aos bens particulares (edificações) nos trechos marginais ao canal, danos
evitados no tráfego de veículos ao longo destes trechos, e os custos evitados com a
limpeza das vias públicas decorrente das inundações.
Os resultados obtidos no presente relatório, referente à localização,
dimensionamento, anteprojetos de dispositivos e a priorização para implantação dos
dispositivos; bem como os parâmetros de projeto para medidas compensatórias,
parâmetros de projetos para medidas não-estruturais; foram avaliados e consolidados
pela Comissão de Acompanhamento e Fiscalização para composição da Lei de
Regularização dos Sistemas de Drenagem Urbana de Ribeirão Preto, cuja minuta de
projeto também consta do presente relatório.

13.2 INTRODUÇÃO

O crescimento do adensamento urbano de uma cidade exige que a capacidade dos


condutos da rede de drenagem seja ampliada. Como essa adaptação usualmente não
ocorre, a rede drenagem secundária fica sobrecarregada pelo aumento da vazão, fazendo
com que ocorram impactos maiores na macrodrenagem. A isso, somam-se uma coleta de
lixo ineficiente e o comportamento indisciplinado dos cidadãos, o que acaba por entupir os
bueiros e galerias e deteriorar ainda mais a capacidade de escoamento nos condutos
além e piorar significativamente a qualidade da água. Estes problemas são intensificados
com a ocupação indisciplinada das várzeas, aumentando os custos gerais de utilidade
pública e causando maiores prejuízos.
Portanto, a urbanização pode causar impactos sobre a quantidade de água
(inundações), sobre a quantidade de sedimentos, associado aos resíduos sólidos e sobre
a qualidade da água, que pode degradar-se até atingir a carga orgânica semelhante a um
esgoto doméstico. Os principais impactos são:

• Aumento do escoamento superficial;

• Redução da evapotranspiração, do escoamento subterrâneo e do lençol


freático;

• Aumento da produção de resíduos sólidos;

• Deterioração da qualidade das águas superficiais, principalmente devido à


poluição difusa.

Quanto aos impactos sobre a quantidade de água, a intensa impermeabilização do


solo aumenta substancialmente o volume a ser escoado por canais e condutos. A
velocidade de escoamento das áreas urbanizadas é superior com relação ao escoamento
nas superfícies naturais, diminuindo o tempo de percurso, provocando assim maiores
picos de vazões. Esses dois fatores resultam em um aumento nas vazões que podem
chegar a até 7 vezes.
O controle dos impactos da urbanização pode ser traduzido como o controle das
enchentes urbanas, já que esse problema é a sua principal conseqüência. Esse controle
deve ser mantido permanentemente não só por meio de manutenção e limpeza dos
elementos desse sistema, mas também com a conscientização da população, vindo essa
a participar de forma contínua.
Ressalta-se que os problemas de enchentes das cidades são decorrentes do seu
projeto e gerenciamento urbanístico. Não se trata, portanto, de problemas de ordem
hidrológica ou hidráulica. Hidraulicamente é sempre possível lidar com esses fenômenos,
retendo águas à montante ou liberando a sua livre passagem para jusante. No entanto,
para que as soluções hidráulicas sejam economicamente viáveis, é necessário que os
gerentes das cidades estabeleçam limites para a geração das águas adicionais relativas à
urbanização.
De acordo com TUCCI, et al (1995) o controle das enchentes deve seguir, dentre
outros, os princípios abaixo listados:
1. O controle de enchentes deve contemplar a bacia onde a urbanização se
desenvolve e as medidas não devem reduzir o impacto de uma área em
detrimento de outra. Caso isso ocorra, deve-se implantar uma medida
mitigatória.
2. A ação pública deve ser realizada preventivamente, indicando sempre as
áreas passíveis de desenvolvimento e as densidades máximas que as áreas
já loteadas devem assumir.
3. A urbanização deve ocorrer de forma a não aumentar a cheia natural pelos
que ocupam a bacia, ou seja, o volume que será escoado superficialmente
devido à impermeabilização do solo deve ser reservado pelo seu usuário.
4. Visando a diminuição dos impactos sócio-econômicos a legislação de
ocupação do solo das áreas de risco deve ser seguida e o seu cumprimento
deve ser potencialmente fiscalizado.
Para mitigar os efeitos da urbanização em meios urbanos podem ser utilizados três
tipos de medidas: convencionais: armazenamento de montante (macrodrenagem),
detenção “in situ” (bacias de detenção e retenção locais); e não convencionais: técnicas
compensatórias (técnicas em drenagem urbana de baixo impacto, como, por exemplo,
trincheiras de infiltração, planos de infiltração, telhados verdes, pavimentos permeáveis,
etc.), e medidas não estruturais.
O presente Plano Diretor de Macrodrenagem traz recomendações quanto ao
volume a ser retido em uma determinada área, principalmente a montante da zona
urbana, para que a urbanização futura não cause impactos no sistema de drenagem do
município de Ribeirão Preto. Vale lembrar que, estas recomendações foram precedidas
por um vasto estudo do sistema de macrodrenagem, onde foram propostos dispositivos
de controle suficientes para comportar a vazão de projeto calculada para um período de
retorno de 100 anos e considerando o limite máximo de uso e ocupação em cada uma
das zonas previstas pela Lei Complementar nº. 2157/2007, bem como o tipo de solo
encontrado nestas regiões. Tais recomendações estão no “Capítulo 15 - ANTEPROJETO
HIDRÁULICO DE ADEQUAÇÃO DOS DISPOSITIVOS EXISTENTES” e no “Capítulo 16 -
ANTEPROJETO HIDRÁULICO DAS NOVAS INTERVENÇÕES”. Cabe salientar que as
medidas estruturais de maior porte propostas para as zonas consolidadas do município
normalmente ficam sob responsabilidade da Prefeitura Municipal. Para zonas em
expansão, a responsabilidade pode ser compartilhada entre a Prefeitura e os
Empreendedores/Proprietários, ou estar totalmente a encargo destes últimos. Esses
textos, além das recomendações quanto o volume a ser retido a montante, nas propostas
apresentadas nos itens acima citados apresenta as características das medidas não
convencionais.
Conforme previsto por Tucci et al. (1995), é recomendado que as medidas
estruturais de maior porte estejam combinadas à medidas compensatórias para controle
dos volumes incrementais de escoamento decorrente da impermeabilização do solo, e
demais alterações em suas características naturais. Essa postura possibilita que
incrementos de volume não previstos possam ser contidos no lote ou em
empreendimentos de maior porte/loteamentos.
As medidas não-estruturais propostas na presente Atualização do Plano Diretor de
Macrodrenagem têm por objetivo consubstanciar as diretrizes para elaboração da minuta
do Projeto de Lei de Regularização do sistema de drenagem do município de Ribeirão
Preto, e contemplam ações que buscam regular a obtenção de recursos financeiros,
promover o treinamento dos recursos humanos, estabelecer instrumentos legais
consistentes e também orientar quanto à adoção de medidas compensatórias.
No que se refere à implantação da medida prevista para obtenção de recursos
financeiros, por exemplo, cabe aos técnicos da Prefeitura Municipal, tendo em vista as
orientações do presente estudo, promover as ações necessárias no sentido de manter o
volume necessário de recursos para a melhoria contínua do sistema de drenagem, quais
sejam: implantação de dispositivos estruturais e compensatórios, manutenção dos
dispositivos implantados, regularização de novos loteamentos para evitar o incremento no
volume de escoamento fora dos limites previstos pelo Plano Diretor de Macrodrenagem
etc.
O mesmo ocorre quanto às medidas previstas para promoção do treinamento dos
recursos humanos e para estabelecimento de instrumentos legais, dada as orientações
técnicas sobre as necessidades do sistema de drenagem, cabe à Prefeitura Municipal
viabilizar a execução das ações propostas.
A adoção de medidas compensatórias, previstas para regularização de
loteamentos e outras propriedades cujo escopo está definido como sistema de micro ou
mesodrenagem, necessita de diretrizes quanto aos métodos de cálculo e parâmetros
mínimos a serem seguidos na elaboração de projetos. Estas orientações têm por objetivo
nortear os técnicos da Prefeitura Municipal para que estes possam orientar os
empreendedores, e também para que estejam capacitados para avaliar e aprovar os
projetos que deverão a eles submetidos na ocasião da instalação de novos
empreendimentos.
Desta forma, nos itens a seguir estão apresentadas diretrizes de projeto de
algumas destas medidas não convencionais e convencionais de pequeno e médio porte.
13.3 MEDIDAS NÃO CONVENCIONAIS

13.3.1 Medidas não-estruturais

As ações não-estruturais podem ser eficazes com custos mais baixos e horizontes
mais longos de atuação comparados com as medidas estruturais. Elas podem ser
agrupadas em:

• Regulamentação do uso e ocupação do solo (principalmente em fundo de


vale);

• Proteção contra inundações (medidas de proteção individual das edificações


em áreas de risco);

• Seguro de enchente;

• Sistemas de alerta, ações de defesa civil e relocações.

Conforme Canholi (2005), as ações de regulamentação do uso do solo visam


prevenir contra os fatores de ampliação dos deflúvios, intensificado pela
impermeabilização progressiva da bacia, pelas ocupações ribeirinhas, fatores que
sobrecarregam a capacidade de armazenamento natural do solo.
Com especificação de áreas sujeita a inundação é possível estabelecer o
zoneamento, como também uma regulamentação para construção, ou ainda para
eventuais obras de proteção individuais que podem ser incluídas nas construções
existentes (instalação de comportas, portas-estanques e outras).
Seguro de enchente permite aos indivíduos ou empresas a obtenção de uma
proteção econômica para as perdas decorrentes dos eventos de inundação. Os seguros
de enchentes podem ser calculados a partir da determinação dos riscos associados às
cheias.
Os sistemas de previsão e alerta visam evitar o fator surpresa, evitando vitimas
fatais e grandes prejuízos. Tal sistema facilita ações preventivas de isolamento e de
retirada de pessoas e de bens das áreas de riscos, como também adoção de desvios de
trafego.
As medidas não estruturais que contribuirão para controle e gestão da drenagem
urbana em um município, considerando as apresentadas anteriormente, podem ser
resumidas nas seguintes medidas:
Medidas de Caráter Legislativo: propor novos projetos de leis/decretos e alterações
nas legislações municipais vigentes que tenham relação com a drenagem urbana e pluvial
(PDU - Plano de Desenvolvimento Urbano, Código de Obras, Código de Meio Ambiente,
Código de Limpeza Pública, Lei de Licenciamento Ambiental, Lei Orgânica, etc.).
Medidas de Planejamento Urbano: propor ações que integrem os diferentes planos
da cidade que apresentem interface com a drenagem urbana (Plano de Desenvolvimento
Urbano, Plano Viário, Plano Diretor de Resíduos Sólidos) e elaborar zoneamentos de
áreas críticas do município propícias à inundação e deslizamentos. Propor também
recomendações para o uso e ocupação ordenado do solo com vistas a prevenir e
minimizar tais problemas.
Medidas de Caráter Educativo: propor ações educativas de uso e conservação do
sistema de drenagem junto à população, que promovam a mudança de comportamento
com relação à destinação adequada de lixo e esgotos, a redução dos processos erosivos
e a prevenção de doenças relacionadas ao saneamento, bem como realizar o
aperfeiçoamento e a atualização de profissionais e administradores públicos que atuam
no setor, para que as decisões sejam tomadas com maior eficiência e conhecimento
técnico.
Medidas de Caráter Institucional: apresentar um modelo de organização
institucional e regulamentar para a gestão do sistema de drenagem pluvial urbana
abrangendo os seguintes aspectos: estrutura gerencial, atribuições gerais e base jurídica,
recursos humanos necessários, propor um modelo de planejamento para o
gerenciamento do sistema de drenagem pluvial tendo como referência às bacias
hidrográficas e respectivas micro-bacias de drenagem como unidade de planejamento e
gestão de forma a viabilizar a implementação e continuidade dos investimentos e ações
previstos em Plano de Drenagem Urbana. Avaliar a possibilidade de adoção de um
modelo de gestão fundamentada na cobrança de tarifa pelo serviço de drenagem pluvial.
Programa de Monitoramento: programa de monitoramento de precipitações
pluviométricas, níveis, qualidade de água do sistema de drenagem, indicando locais para
instalação de pluviógrafos, réguas limnimétricas e linígrafos e de inspeção periódica do
sistema de drenagem (rede, galerias, elevatórias e estações de bombeamento), de forma
a otimizar as programações de manutenção do sistema. O programa de monitoramento
deverá ser proposto de tal forma que permita melhor entendimento da relação entre
precipitações pluviométricas e níveis d’água no sistema de drenagem, permitindo no
futuro o desenvolvimento de modelos matemáticos de previsão de níveis d’água. Deverão
ser ainda propostos pontos para monitoramento de qualidade de água do sistema de
drenagem, bem como parâmetros a serem analisados, metodologia e periodicidade de
amostragem.
Manual de Drenagem Pluvial: orientar planejadores, gestores, operadores e
usuários do sistema municipal, contendo diretrizes de elaboração de projetos, diretrizes e
métodos de avaliações quantitativas e qualitativas dos serviços, diretrizes de operação,
manutenção e conservação do sistema e procedimentos para situações emergenciais
para evitar colapsos em situações pré-definidas;
As orientações para elaboração de projetos para implantação das medidas não-
estruturais previstas deverão constar do Projeto de Lei, norteando a equipe técnica da
Prefeitura Municipal quanto às ações a serem tomadas para atingir as metas
estabelecidas.

13.3.2 Técnicas Compensatórias - Controle local

Essas medidas de controle, também conhecidas como controle na fonte, se


constituem principalmente na implantação de áreas de infiltração e percolação e
reservatórios de armazenamento, conforme citado anteriormente.
Suas principais características desse controle local, conforme TUCCI, et al (1995),
são:

• Aumento da eficiência do sistema de drenagem de jusante dos locais


controlados;

• Aumento da capacidade de controle de enchentes dos sistemas;

• Dificuldade de controlar, projetar e fazer manutenção de um grande número


de sistemas;

• Os custos de operação e manutenção podem ser altos;

Trincheiras de Infiltração

As trincheiras de infiltração são recomendadas para reter a água, bem como


melhorar os aspectos qualitativos associados às águas pluviais, devendo considerar os
seguintes aspectos, conforme relata o Manual Prince George’s County (Quadro 1):
Quadro 1 - Informações sobre a estrutura

Características Limitações
Área de superfície
2,4 a 6,1
mínima (metros)
Largura 0,6 a 1,2
Comprimento 1,2 a 2,4
Solos Permeáveis, com infiltração de 1,32 cm/h são recomendados.
Não é uma limitação usualmente, mas deve ser considerado no
Declividades projeto. Deve ser locado abaixo do nível das construções e
fundações
Nível do lençol ou leito
0,6 a 1,2 metros de espaço livre entre água e o leito de rocha
de rocha
Proximidade de
Distância mínima de 3,05 metros
fundações
Profundidade máxima 1,8 a 3,0 metros dependendo do solo
Manutenção Moderada a alta
Fonte: Prince George’s County

Estas estruturas são mais efetivas e tem vida útil maior quando algum pré-
tratamento é incluído em seu projeto, como filtros de faixas vegetadas ou canais
vegetados.
As especificações para implantação de trincheiras de infiltração consistem nos
seguintes aspectos:

• A trincheira de infiltração não pode receber escoamento até que a mesma


esteja finalizada e estabilizada;

• Deve-se evitar ao máximo o tráfego de veículos e equipamentos pesados


para reduzir a compactação do solo;

• O material proveniente da escavação das trincheiras pode ser utilizado na


estabilização da estrutura;

• Caso haja árvores nas proximidades do local onde a estrutura será


construída deve-se prever uma manta geotêxtil mais resistente, evitando que
raízes penetrem à estrutura.
Planos de infiltração

Planos de infiltração são dispositivos de infiltração e percolação, geralmente áreas


gramadas laterais que recebem a precipitação de uma área impermeável.
Assim como as valas e valetas de infiltração, os planos são constituídos por
simples depressões escavadas no solo com objetivo de recolher águas pluviais e efetuar
armazenamento temporário, podendo favorecer a infiltração.
Estas estruturas podem ser implantadas ao longo do sistema viário, jardins,
terrenos esportivos e em áreas verdes em geral.
O projeto destas estruturas é simples, e elas podem receber cobertura vegetal,
bem como canaletas de fundo para facilitar o escoamento final dos volumes. As
vantagens apontadas por Baptista et al. (2005) foram:

• Baixo custo de construção e manutenção;

• Beneficio financeiro pela redução das dimensões da rede;

• Ganhos paisagísticos e benefícios ambientais (melhoria da qualidade da


água)

• Exercem a função de pré-tratamento (remoção de poluentes por


sedimentação, filtração e adsorção);

• Possibilidade de uso de materiais locais;

• Fácil manutenção.

O autor apresenta ainda algumas restrições à implantação de Planos de Infiltração,


quais sejam:

• Exigência de espaço específico;

• Manutenção periódica;

• Eficiência restrita devido a altas declividades (deposição de sedimentos,


perda do volume de detenção – compartimentação e erosão);

• Possibilidade de estagnação das águas (risco sanitário);

• Poluição do lençol.

A viabilidade da implantação de uma estrutura de infiltração depende da análise


dos seguintes parâmetros (Baptista et al, 2005):
• Infiltração superior a 10-7 m/s e não deve ser o único meio de evacuação;

• Lençol a mais de 1 metro;

• Águas pouco poluídas e com pouco fino;

• Solo suporte deve ser propicio a presença de água;

• O sítio não deve ser área de infiltração regulamentada.

E finalmente o autor cita algumas condicionantes de projeto:

• Tipo de vegetação: adaptadas a curtos períodos de inundação periódica,


árvores perenifólias, principalmente quando houver orifícios de regulação de
vazão.

• Topografia: terrenos planos ou com declividade reduzida – divisórias para


evitar estagnação;

• Infra-estrutura e superestruturas: Vala de infiltração contígua – afastar ou


posicionar em nível inferior ao leito da via, implantação de cortina ou parede
impermeável entre a vala e o pavimento.

• Informações de caráter hidrológico e geotécnico idem trincheiras.

Figura 1 – Disposição do plano de infiltração no lote


Fonte: Adaptado de Urbonas e Stahre (1993)

Tais dispositivos são dimensionados com o método racional, acrescendo sempre


25% para considerar a precipitação antecedente.
Essa solução não é aconselhável quando o lençol freático do período chuvoso ou a
camada impermeável são menores que 1,2 m.

Valos de infiltração

São dispositivos de drenagem lateral, usualmente dispostos paralelamente


as vias públicas, como ruas, estradas, estacionamentos.
O objetivo dessa solução é criar condições para infiltração ao longo de seu
comprimento, como a infiltração é um processo lento, seu volume deve ser suficiente para
não haver transbordamento.
A Figura 3 mostra detalhes construtivos do valo com dispositivo de percolação,
conforme Urbonas e Stahre (1993).

Figura 2 – Vista geral do valo de infiltração


Fonte: Urbonas e Stahre, 1993
a
am
2%
gr

to
<
S

en
de

im
la

1
Va

v
Pa

L>9m Escoamento
2W

Grama
Camada Acostamento
de areia Faixa de cascalho
de grama

W
h > 1,25 m
Maior nível sazonal do lençol freático ou
camado do impermeável

Figura 3 – Valos de infiltração


Fonte: Adaptado de Urbonas e Stahre, 1993
Bacias de percolação

Dispositivos localizados dentro de lotes, que tem como finalidade aumentar a


recarga e reduzir o escoamento superficial, essas bacias são construídas para receber a
águas do telhado. O armazenamento é feita na camada superior do solo e é função da
porosidade e da percolação.
São construídas retirando-se o solo e preenchendo-se com cascalho para criar
espaço para o armazenamento. Sua principal desvantagem perante as outras técnicas é o
fácil preenchimento dos espaços entre os elementos por material fino, sendo assim
recomendável a implantação de filtro.

ENTRADA SAÍDA

Figura 4 – Exemplo de bacia de percolação


Fonte: Adaptado de Holmstrand (1984)

Pavimentos permeáveis

O Pavimento Permeável é uma estrutura de armazenamento da água pluvial tendo


como função complementar o suporte de tráfego de veículos. O funcionamento hidráulico
dos pavimentos permeáveis, de acordo com Azzout et al (1994) apud Aciole (2005)
compreende:

• Entrada imediata da água da chuva no corpo do pavimento, que pode ser


distribuída (pavimento poroso) ou localizada (drenos laterais ou bocas-de-
lobo);

• Armazenamento temporário da água nos vazios da camada de brita;

• Evacuação por infiltração no solo, ou liberação lenta para rede de drenagem.


As vantagens listadas por Ciria (1996) apud Aciole (2005) do uso de pavimentos
permeáveis são:

• Redução do volume destinado à rede de drenagem (redução de custos na


ampliação ou implantação das redes);

• Dispositivo que pode ser utilizado em locais onde não há rede disponível;

• Redução dos impactos da urbanização;

• Possibilita aumento na recarga do aqüífero;

• Construção simples e rápida;

• Custos podem ser menores ao longo do tempo que os sistemas


convencionais.

Segundo EPA – Agência de Proteção Ambiental Americana, o pavimento


permeável permite ainda a redução de derrapagens e ruídos, e constitui-se em um
dispositivo totalmente integrado ao meio, não necessitando de área específica para sua
construção.
Os limitantes no uso desta medida são características como, acúmulo de
sedimentos na superfície devido à erosão, águas poluídas que podem acarretar em
prejuízos à qualidade das águas subterrâneas, a manutenção inadequada pode ocasionar
perda do potencial de porosidade do pavimento, risco de colmatação etc. Os tipos de
materiais disponíveis para aplicação desta técnica são:

• Asfalto Poroso;

• Concreto Poroso; ou

• Blocos de concreto vazados.


Quadro 2 - Informações sobre a estrutura
Camada Especificações
Concreto Poroso
Revestimento Poroso Asfalto Poroso
Blocos Vazados
Diâmetro entre 2 a 4,8 mm
Filtro de agregado (areia)
Espessura de aproximadamente 4,0
Diâmetro entre 25 a 76 mm
Reservatório de pedras com
agregados graúdos (brita) Espessura – depende do volume á armazenar e da
porosidade do material
Geotêxtil Fundo, laterais e interfaces
Fonte: Prince George’s County

As figuras abaixo apresentam seções transversais de alguns pavimentos


permeáveis.

Figura 5 – Pavimento poroso (Urbonas e Stahre, 1993)

Figura 6 – Pavimento celular poroso (Urbonas e Stahre, 1993)


Figura 7 – Pavimento permeável (Hogland e Niemczynowicz, 1986)

13.3.3 Técnicas compensatórias - Controle de Entrada

Trata-se de dispositivos que tem por objetivo restringir a entrada do volume


excedente no sistema de drenagem, sendo compostos por controles nos telhados ou em
áreas impermeabilizadas. O sistema de controle nos telhados, conhecidos como “telhados
verdes”, conforme relata Canholi (2005) pode ser obtido por meio de calhas e condutores
capazes de armazenar o volume por meio de válvulas especiais, ou ainda conter em sua
cobertura material com capacidade de armazenamento, devendo para tanto prever-se a
sobrecarga na estrutura do telhado. A água retida neste sistema pode ser reaproveitada,
seguindo para tanto os padrões previstos na literatura técnica, em normas especificas e
demais instrumentos legais existentes.

Conforme Tomaz (2008), os elementos comuns de um telhado verde são:

• Camada impermeável;

• Sistema de drenagem eficiente;

• Elementos para permitir a vegetação devem ter baixa densidade, boa


retenção da água;

• Escolha adequada da vegetação para atender os tempos quentes e frios;

• As espécies de plantas devem ser: vigorosas, tolerantes ao solo seco;


gostam do sol e toleram um solo pobre;
• Muitas plantas foram testadas, como Carex Festuca, Stipa e Achillea;

• A camada de solo varia de 150 mm a 300 mm.

O armazenamento em áreas impermeabilizadas, como: estacionamentos, centros


de compras, pátios de manobras, subestações, cemitérios, praças públicas e centros
esportivos, têm por objetivo retardar o acesso das águas à rede de drenagem.

Figura 8 - Telhado verde do Carrefour em Viena, Áustria


Fonte: Dra. Cristina Bráulio, 2006, presidente da ABRASIP-Minas Gerais

13.4 MEDIDAS CONVENCIONAIS


Como citado anteriormente, esse Plano Diretor apresenta recomendações quanto
aos volumes a serem retidos/detidos, e os seus locais de implantação que incidam no
melhor funcionamento da rede de macrodrenagem. As propostas consideram estruturas
existentes e ainda a construção de novos barramentos.
Além das propostas apresentadas, é de suma importância que os novos
loteamentos/condomínio do município, mantenham as condições de escoamento pré-
urbanização desses locais. Nesse âmbito, atualmente tem-se utilizado muito a construção
das bacias de detenção ou de retenção, que possuem eficiência reconhecida quanto ao
armazenamento do volume de escoamento superficial gerado por esses
empreendimentos. Podem também ser utilizados para outros fins, como por exemplo:
paisagístico, recreacional, entre outros.

13.4.1 “Detenção in situ”

As redes de galerias pluviais objetivam drenar a área a montante por meio de


condutos e encaminhá-las para outra área a jusante. Essa solução acaba transferindo o
aumento de escoamento superficial, causando então inundações nos troncos principais
dos sistemas de microdrenagem e no sitema de macrodrenagem, já que o tempo do
escoamento é menor que em condições naturais.
Com a implantação dos dispositivos de detenção “in situ” o resultado esperado é
que os picos de vazão de uma determinada precipitação sejam abatidos pelo
armazenamento temporário das águas. Esses volumes seriam paulatinamente liberados
produzindo um efeito de amortecimento de vazões na área de drenagem. “A vazão
máxima da área, com o desenvolvimento urbano, deve ser menor ou igual à vazão
máxima das condições preexistentes para o tempo de retorno escolhido” (Tucci ,1995).
No caso desses dispositivos devem-se ressaltar algumas vantagens, como, por
exemplo:

• Maior controle sobre a manutenção/operação do dispositivo, dado o volume


maior de armazenamento pode-se concentrar em um único dispositivo ou ao
menos em um número menor de estruturas o controle das cheias de uma
determinada área de drenagem;

• Menor custo para implantação do sistema, e igualmente para sua


manutenção/operação;

• Maior controle sobre a eficiência, reduzindo a possibilidade de ocorrência do


timing, ou seja, da simultaneidade dos picos de vazão entre sub-bacias, que
resultariam em um excedente superior ao observado na situação natural.

As desvantagens são:

• Dificuldade de achar locais adequados;

• Custos de aquisição da área;

• Reservatórios maiores têm oposição por parte da população


As obras de detenção “in situ” são destinadas ao controle de áreas urbanizadas
restritas, como condomínios, loteamentos e distritos industriais, podendo ou não estar
incorporadas aos projetos de paisagismo e recreação, por meio de formação de lagos ou
quadras de esportes. É importante que os locais e os volumes armazenados por estas
estruturas estejam previamente definidos por meio de um estudo global da área de
drenagem do município, evitando-se que a simultaneidade dos diversos hidrogramas
efluentes existentes na sub-bacia ocasione uma vazão de pico maior que aquela que
ocorreria naturalmente.

Bacias de Detenção

As bacias de detenção, por sua vez, são estruturas de acumulação temporária ou


de infiltração de água utilizadas com os seguintes objetivos: amortecer cheias no controle
de inundações, reduzir volumes de escoamento superficial e reduzir a poluição difusa no
contexto urbano (Baptista, 2005). Entende-se por bacia de detenção ou infiltração
estruturas de pequeno/médio porte podendo ser construídas cobertas ou abertas.
O dimensionamento de um reservatório de detenção é precedido de um pré-
dimensionamento onde se estimam o volume do reservatório, área ocupada, profundidade
média, custo e respectivo custo-benefício (Tomaz, 2002). Este pré-dimensionamento é de
suma importância para o estudo das alternativas e também de sua viabilidade.
Os próximos passos, conforme relatado por Tomaz (2002) serão: A seleção
preliminar de uma estrutura de saída; execução do “routing” do hidrograma do
escoamento superficial e do escoamento de saída; e verificação dos picos de descarga
depois do desenvolvimento.
As metodologias de dimensionamento preliminar, de acordo com Tomaz (2002)
são: Aron e Kibler (1990), Baker (1979), Federal Aviation Agency (1966), Abt e Grigg
(1978), Kessler e Diskin (1991), McEnroe (1992), Wycoff e Singh (1976), Método Racional
e SCS TR-55.
Para o presente Plano Diretor de Macrodrenagem recomenda-se o uso das
metodologias:

• Método Racional, para bacias de até 2 km² de área;

• Método SCS – Soil Conservation Service, para as demais bacias.


Figura 9 – Reservatório de detenção

Obras de retenção

São obras que permitem o armazenamento de águas de escoamento superficial


com o objetivo de dar uma destinação destas águas retidas para fins recreativos,
estéticos, abastecimento, ou outros propósitos. A água de escoamento superficial é
temporariamente armazenada acima do nível normal de retenção, durante e
imediatamente após um evento de precipitação. Constituem exemplos de dispositivos de
retenção, reservatórios e pequenos lagos em áreas públicas, comerciais ou residenciais.

Figura 10 - Reservatório de retenção


“Polders”

Trata-se de sistemas compostos por diques de proteção, redes de drenagem e


sistemas de bombeamento, que tem por objetivo proteger as áreas marginais situadas em
cotas inferiores ao nível d’água máximo, determinadas pelos eventos chuvosos extremos.
Segundo recomendação de Canholi (2005) os critérios de projeto para “polders”
são semelhantes às estruturas de detenção – barragens – de pequeno porte, devendo-se
analisar ainda à proteção de sua fundação e ocorrência de erosão.

13.5 ESTUDO DE ALTERNATIVAS DE DISPOSITIVOS DE


CONTROLE DE CHEIAS

A seleção das alternativas ou combinação de alternativas para controle de cheias


deve estar consubstanciada em uma análise de viabilidade que considera:

• Aspectos Físicos (topografia, existência de exutório permanente, capacidade


de infiltração no solo, estabilidade do subsolo, nível de águas subterrâneas e
aporte permanente de água);

• Aspectos Urbanísticos e de infra-estrutura (disponibilidade do espaço,


inclinação e forma dos telhados e redes existentes);

• Aspectos Sanitários e Ambientais (risco de poluição, risco de águas com


finos e risco sanitário);

• Aspectos Sócio-econômicos.

A seguir são apresentadas algumas etapas para o estudo e seleção de alternativas


de dispositivos de controle de cheias.

• Passo 1 – Definir controle hidrológico requisitado;

- Infiltração
- Freqüência da descarga

- Volume

- Recarga da água subterrânea

• Passo 2 – Avaliar as dificuldades/limites do sítio

- Espaço disponível

- Características de infiltração do solo

- Nível do lençol freático

- Declividade

- Modelo de drenagem

• Passo 3 – Descrição das práticas possíveis

- Oportunidades e Limitações

• Passo 4 – Avaliar Medidas possíveis em varias configurações

- Desenvolver lista de Medidas potenciais, número, dimensões e volume

- Avaliação hidrológica iterativa

• Passo 5 – Selecionar uma configuração e projetar a configuração ótima

• Passo 6 – Complementar com controles convencionais, se necessário.

A seguir são apresentadas algumas informações para caracterização dos


dispositivos de controle de cheias considerados como medidas não estruturais - técnicas
compensatórias que poderão ser estudados e propostas no Plano de Macrodrenagem das
Bacias do Ribeirão Preto e do Córrego das Palmeiras, para redução do escoamento
superficial, com retenção dos volumes excedentes diretamente nos lotes ou em
condomínios.
De acordo com FCTH, Diretrizes Básicas para projetos de Drenagem Urbana no
município de São Paulo, tem-se que as principais formas de detenção e retenção de água
de chuva em áreas urbanas, podem ser descritas conforme mostra o seguinte quadro:
Quadro 3 - Formas de redução e retenção em diferentes áreas urbanas
Área Redução Retardamento do Deflúvio
direto
Telhado plano de Armazenamento em cisternas; Armazenamento no telhado
grandes empregando tubos
Jardim suspenso;
dimensões condutores verticais
Armazenamento em tanques. estreitos;
Aumentando a rugosidade
do telhado;
Cobertura ondulada;
Cobertura com cascalho.
Estacionamento Pavimento Permeável; Faixas gramadas no
estacionamento;
Cascalho;
Canal gramado drenando o
Furos no pavimento impermeável.
estacionamento;
Armazenamento e detenção
para áreas impermeáveis;
Pavimento ondulado;
Depressões;
Bacias.
Residencial Cisternas para casas individuais, ou Reservatório de detenção
grupo de casas; utilizando gramas espessas;
Passeios com cascalho; Passeios com cascalhos;
Áreas ajardinadas em redor; Sarjetas ou canais
gramados;
Recarga do lençol subterrâneo (tubos
perfurados, cascalho, valeta, tubos Aumentando o percurso da
porosos, poços secos e depressões água através da sarjeta,
gramadas) desvios etc.
Geral Vielas com cascalho; Vielas com Cascalho.
Calçadas permeáveis;
Canteiros cobertos com palhas ou
folhas.
Fonte: FCTH
14 METODOLOGIAS PARA O
PROJETO HIDRÁULICO DAS
NOVAS INTERVENÇÕES E
DISPOSITIVOS EXISTENTES

14.1 METODOLOGIAS E PARÂMETROS DO PROJETO


HIDRÁULICO

As metodologias e parâmetros adotados para elaboração dos projetos hidráulicos


dos dispositivos propostos encontram-se em consonância com as Instruções Técnicas da
Diretoria de Procedimentos de Outorga e Fiscalização (DPO) do DAEE – Departamento
de Águas e Energia do Estado de São Paulo, nos: 001, 002, 003 e 004, de 30/07/2007.

14.1.1 Vazão de Projeto

A metodologia de cálculo da Vazão de Projeto segue a metodologia do NRCS,


antigo SCS, lembrando que o memorial de cálculo desse método foi apresentado em
relatórios técnicos anteriores, sendo que neste volume somente serão apresentados os
resultados obtidos.

14.1.2 Cálculo dos Volumes e Vazões de Pico afluente e efluente

O cálculo do amortecimento da onda de cheia foi feito com base no “Método do


Amortecimento de Ondas de Cheia Simplificado”, apresentado por DAEE 2006 pelo qual
se pôde calcular o pico de cheia efluente com base no volume de espera do reservatório.
Assim o volume de espera de projeto é a diferença entre o volume armazenado
neste e naquele nível de água.

Vespera = V NA.máx. max − V NA.normal

A sobre-elevação que corresponde a este volume de espera é igual a:

Δh = Z NA.máx. max imorum − Z NA.normal


Q pico ⋅ t base
Vafluente =
2

Adotou-se neste método que o pico da vazão efluente passa pela curva
ascendente do hidrograma de entrada. Assim, para localizar-se a vazão máxima efluente,
basta encontrar o ponto naquela curva que represente um volume do hidrograma de
entrada restante. A vazão máxima efluente é calculada conforme equação a seguir:

Q pico.efluente ⋅ t base
Vafluente − Vespera =
2

14.1.3 Estimativa do volume disponível de reservação: Curva Cota x Área x Volume

A partir dos dados planialtimétricos do local de cada barramento, conhecendo se


com ele: as curvas de nível e a área referente a cada curva de nível a partir do maciço,
realizou-se o ajuste do tipo polinomial da área.
Após esse ajuste, o volume a cada cota foi obtido por meio da integral da área
ajustada.

14.1.4 Cálculo das dimensões do Vertedor

A partir dos dados topográficos e com base no tamanho do barramento foi


realizada uma análise para verificar qual tipo de vertedor seria mais adequado para cada
barramento.
Dois tipos foram os adotados, de parede espessa e tipo Creager, o
equacionamento mostrado a seguir serve para ambos os tipos, sendo que o único
parâmetro que varia é o coeficiente de descarga do vertedor:

3 Q pico.efluente
Q pico.efluente = C vertedor ⋅ Lefetivo ⋅ Δh 2
→ Lefetivo = 3
C vertedor ⋅ Δh 2
Em que:

• Q.pico.efluente : vazão máxima efluente ao reservatório (m³/s);

• C.vertedor : coeficiente de descarga do vertedor;

- Soleira Espessa: Cvertedor=1,55 (DAEE, 2006)


- Creager: Cvertedor=2,00 (DAEE, 2006)

• L.efetivo : largura do vertedor (m);

• “delta”.h : altura máxima da lâmina d’água sobre a soleira do


vertedor (m).

Sinniger e Hager (1989) propuseram uma metodologia para o cálculo da perda de


carga devido às contrações em pilares e contrações laterais das linhas de fluxo d’água em
vertedores e pontes. O método propõe que o cálculo da largura efetiva do vertedor ou da
ponte seja feito com base em sua largura útil e na quantidade de perdas localizadas,
como mostrado a seguir.

Lefetiva = Lútil − 2 ⋅ (n ⋅ K pilar + K emboque ) ⋅ H

Em que:
Lefetiva
: largura efetiva do vertedor, (m);
Lútil : largura útil do vertedor, (m);
n : número de pilares;
K pilar
: coeficiente de contração devido aos pilares;
K emboque
: coeficiente de contração devido ao emboque.

Os valores recomendados para os coeficientes são:


K pilar = 0,05
: para pilares longos e com arestas arredondadas.
K emboque = 0,1
: para emboque da água em 90º com as estruturas vertedores.
Em alguns casos, o volume de disponível para reservação no barramento era igual
ou superior ao volume afluente, nesses casos não se faz necessário à construção de
vertedores. No entanto, visando à outorga dessas estruturas em órgão responsável,
determinou-se a utilização de vertedores de segurança com dimensão mínima necessária
para garantir o escoamento da água em eventos críticos. Cabe salientar que nesses
barramentos, também serão implantados descarregadores de fundo para manutenção da
vazão ecológica Q7,10.

14.1.5 Cálculo da Escada de Dissipação

O cálculo hidráulico da escada hidráulica seguiu o modelo proposto por


DOMINGUÉZ SOLAR (1959) conforme apresentado a seguir, tendo o mesmo sido
referenciado na publicação do FCTH/DAEE “Projeto de Pequenos Açudes”, curso de
formação e especialização ministrado pelos Prof. Kokei Uehara e Prof. Kikuo Tamada, em
Bauru-SP no ano de 1993 e noutras localidades.
O método consiste na determinação do comprimento dos patamares dos degraus
através da utilização de ábacos obtidos experimentalmente, nos quais estão expressas as
seguintes relações:

y1 y 0 ; a y c ; y1 y c ; dt y c

Em que:

• y c - altura da lâmina d’água crítica;

• a - altura do degrau;

• y1 - altura da lâmina d’água mínima sobre o patamar após a queda;

• dt - comprimento do degrau (distância entre quedas);

• y 0 - altura da lâmina d’água sobre o degrau antes da queda.

A altura da lâmina d’água crítica é calculada por meio da equação apresentada a


seguir:
vazão.específica.máxima 2 3 (vazão.máxima larg ura )
2
yc = 3 =
g g

Adotou-se um degrau padrão a =1 m. Calcula-se assim o índice a seguir (K) para


uso com os ábacos:
a
K= = 0,69
yc

O autor parte da hipótese que o regime a montante da escada é fluvial e passa a

crítico durante a primeira queda, de forma que o primeiro


y 0 é igual ao y c , ou seja,

y 0 (1º degrau ) = y c .

Por meio do índice K, calculado para toda a escada, o índice X, definido a seguir, e
os ábacos do método é possível calcular o comprimento do primeiro patamar após a
primeira queda e a altura da lâmina d’água mínima sobre o mesmo:

• y 0 (1º degrau ) = y c

y 0 (1º degrau )
• X (1º degrau ) =
yc

• dt (1º degrau )

• y1 (1º degrau )

A altura da lâmina d’água sobre o segundo degrau é igual à altura da lâmina d’água
sobre o primeiro degrau. Atualiza-se o índice X relativo ao 2º degrau o comprimento de
seu patamar e a altura mínima da lâmina d’água sobre o mesmo:

• y 0 (2º degrau ) = y1 (1º degrau )

y 0 (2º degrau )
• X (2º degrau ) =
yc

• dt (2º degrau )
• y1 (2º degrau )

O método de cálculo e atualização é iterativo. O comprimento dos patamares ( dt )


tende ao valor mínimo possível. As velocidades da água sob a travessia nos degraus
foram obtidas segundo a relação descrita a seguir:

vazão.específica vazão. max ima / l arg ura


V = =
y y
15 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DE
ADEQUAÇÃO DOS
DISPOSITIVOS EXISTENTES

As metodologias e parâmetros adotados para proposta de adequação dos


dispositivos existentes estão em consonância com as Instruções Técnicas da Diretoria de
Procedimentos de Outorga e Fiscalização (DPO) do DAEE – Departamento de Águas e
Energia do Estado de São Paulo, nº: 001, 002, 003 e 004 de 30/07/2007.

15.1 BARRAMENTOS

De acordo com DAEE, Guia Prático de Hidrologia e Hidráulica: Conceitos Básicos e


Metodologias, barramentos são estruturas construídas transversalmente aos cursos
d’água, com objetivos, como: alterar o fluxo, elevar o nível e/ou acumular volumes, com a
finalidade de derivação de água, controle de cheias, geração de energia, navegação,
lazer etc.
A partir das visitas técnicas e reuniões com a Comissão de Acompanhamento e
Fiscalização, observou-se que alguns dispositivos de amortecimento de cheia construídos
no município de Ribeirão Preto possuíam potencial para aumento do volume reservado
e/ou necessidade de adequação em suas configurações; dado o cenário previsto na
simulação do software e/ou as novas Instruções Técnicas da DPO-DAEE supracitadas.
Dentre esses barramentos existentes sete foram considerados na simulação
hidráulica, porém, para esses, foram propostos adequações que tornem viável a sua
utilização. No Quadro 4 estão mostradas as localizações dessas barragens, assim como
as propostas de adequações.
Quadro 4 - Barramentos Existentes com Proposta de Adequação
Num Seção Corpo d'Água/Referência Proposta
Escavação para aumento do volume de
05 1.7 Ribeirão Preto
armazenamento
Limpeza, estrangulamento da saída de
17 1.26 Ribeirão Preto fundo e escavação para aumento do
volume de armazenamento
Adequação dos dispositivos de
36 25.3 Córrego Vista Alegre segurança e escavação para aumento
do volume de armazenamento
Adequação dos dispositivos de
37 25.4 Córrego Vista Alegre segurança e escavação para aumento
do volume de armazenamento
Adequação dos dispositivos de
135 25.5 Córrego Vista Alegre segurança e escavação para aumento
do volume de armazenamento
Verificação dos dispositivos de
145 20.5 Córrego Jardim Canadá
segurança
Adequação dos dispositivos de
116 26.12 Córrego Retiro do Saudoso
segurança e limpeza
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O critério de cálculo dos Reservatórios de Detenção foi o seguinte:


• Cada reservatório com sua localização e curva cota volume propostas
(visitas técnicas, Comissão de Acompanhamento e Fiscalização) entra na
simulação de toda a rede de macrodrenagem;
• Feita a simulação (software DrenÁgua), com chuva de projeto e dados de
uso e ocupação do solo futuros, estimava-se a sua capacidade de
amortecimento da cheia do reservatório. Com estes dados e mais as
implicações no sistema viário e outros fatores econômicos e ambientais
fazia-se a otimização das dimensões do vertedor e saída de fundo.
A partir da simulação e otimização das propostas, e considerando as
recomendações da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização, tem-se a nova
configuração dos barramentos, como também dados de seu dimensionamento e as
características de projeto.

15.1.1 Ribeirão Preto – Seção 01.07 - Barramento nº. 05


Localização : Bonfim Paulista , junto a rodovia Antônio Machado Sant´anna.

Quadro 5 – Barramento nº 05 – Dados de cota x área x volume


Cota (m) h (m) Área (m²)
579,80 0,00 0,00
580,00 0,20 72.813,62
581,00 1,20 77.165,03
582,00 2,20 81.612,09
583,00 3,20 86.160,78
584,00 4,20 90.801,62
585,00 5,20 95.526,28
586,00 6,20 100.649,25
587,00 7,20 105.781,08
588,00 8,20 110.720,54
589,00 9,20 115.686,12
590,00 10,20 120.742,36
591,00 11,20 125.913,21
592,00 12,20 131.157,06
593,00 13,20 136.473,48
594,00 14,20 141.867,39
595,00 15,20 154.029,28
596,00 16,20 167.771,97
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 6 – Barramento nº 05 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 429,07 m³/s
tp 130,40 min
tb 348,17 min
V.afluente 5.139.804 m³
V.reservação no barramento 1.737.667 m³
V.reservação a montante 1.915.610 m³
V.reservação total 3.653.277 m³
Q.pico efluente 142,32 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 7 – Barramento nº 05 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,75 m m
Largura total 31,09 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 0,80 m de diâmetro e 85 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 8 – Barramento nº 05 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 580,00 0,00 70.087,08 0,00
NA.soleira 594,00 14,00 360.710,30 1.471.807,43
NA.máx.max 595,75 15,75 428.255,56 1.737.666,96
Coroamento 597,50 17,50 499.327,28 2.033.917,92
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

15.1.2 Ribeirão Preto – Seção 01.26 - Barramento nº. 17

Localização: Mata de Santa Tereza

Quadro 9 – Barramento nº 17 – Dados de cota x área x volume


Cota (m) h (m) Área (m²)
531,00 0,00 283,63
532,00 1,00 7.249,75
533,00 2,00 16.115,18
534,00 3,00 50.491,50
535,00 4,00 92.697,73
536,00 5,00 126.383,40
537,00 6,00 215.983,71
538,00 7,00 287.506,62
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 10 – Barramento nº 17 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 636,03 m³/s
tp 255,51 min
tb 682,22 min
V.afluente 13.017.250 m³
V.reservação no barramento 365.333 m³
V.reservação a montante 9.696.243 m³
V.reservação total 10.061.576 m³
Q.pico efluente 144,42 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
.
Quadro 11 – Barramento nº 17 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,10 m
Largura total 62,81 m
Saída de fundo
2 galerias retangulares de H =1, 20 m e B =1,10 m e 8,5 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 12 – Barramento nº 17 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 531,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 535,75 4,75 74.653,95 190.278,17
NA.máx.max 536,85 5,85 101.130,75 365.333,25
Coroamento 537,50 6,50 117.914,04 509.155,95
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

15.1.3 Córrego Vista Alegre – Seção 25.03 - Barramento nº. 36

Quadro 13 – Barramento nº 36 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
562,00 0,00 0,00
563,00 1,00 7.511,23
564,00 2,00 10.084,79
565,00 3,00 12.260,82
566,00 4,00 14.659,73
567,00 5,00 17.953,29
568,00 6,00 20.636,13
569,00 7,00 23.486,94
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 14 – Barramento nº 36 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 46,64 m³/s
tp 63,83 min
tb 170,42 min
V.afluente 238.467 m³
V.reservação no barramento 87.539 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 87.539 m³
Q.pico efluente 29,52 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
.
Quadro 15 – Barramento nº 36 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Soleira espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 19,25 m
Saída de fundo
1 galeria retangular de H =1,0 m e B = 2,0 m e 35 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 16 – Barramento nº 36 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 562,00 0,00 1.665,47 0,00
NA.soleira 567,30 5,30 87.584,21 66.514,11
NA.máx.max 568,30 6,30 112.671,07 87.539,39
Coroamento 569,00 7,00 131.369,55 104.879,54
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

15.1.4 Córrego Vista Alegre – Seção 25.04 - Barramento nº. 37

Quadro 17 – Barramento nº 37 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
550,50 0,00 0,00
552,00 1,50 8.886,99
553,00 2,50 10.815,32
554,00 3,50 12.972,62
555,00 4,50 15.387,43
556,00 5,50 18.125,68
557,00 6,50 21.021,70
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 18 – Barramento nº. 37 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 62,31 m³/s
tp 63,23 min
tb 168,84 min
V.afluente 315.592 m³
V.reservação no barramento 66.191 m³
V.reservação a montante 66.514 m³
V.reservação total 132.705 m³
Q.pico efluente 36,11 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 19 – Barramento nº 37 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 23,50 m
Saída de fundo
1 galeria retangular de H =1,0 m e B = 2,0 m e 35 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 20 – Barramento nº 37 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 550,50 0,00 180,75 0,00
NA.soleira 555,35 4,85 76.955,31 48.901,44
NA.máx.max 556,35 5,85 101.130,75 66.190,92
Coroamento 557,00 6,50 117.914,04 79.152,76
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

15.1.5 Córrego Vista Alegre – Seção 25.05 - Barramento nº. 135

Quadro 21 – Barramento nº 135 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
544,00 0,00 0,00
545,00 1,00 27.194,11
546,00 2,00 32.491,46
547,00 3,00 37.395,65
548,00 4,00 42.084,72
549,00 5,00 46.792,40
550,00 6,00 51.445,99
551,00 7,00 56.461,41
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 22 – Barramento nº135 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 76,32 m³/s
tp 66,69 min
tb 178,05 min
V.afluente 407.645 m³
V.reservação no barramento 226.919 m³
V.reservação a montante 115.416 m³
V.reservação total 342.335 m³
Q.pico efluente 12,33 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 23 – Barramento nº 135 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 8,09 m
Saída de fundo
1 galeria retangular de H =1,0 m e B = 2,0 m e 35 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 24 – Barramento nº 135 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 544,00 0,00 2268,49 0,00
NA.soleira 549,30 5,30 87.577,86 178.302,66
NA.máx.max 550,30 6,30 112.664,19 226.919,18
Coroamento 551,00 7,00 131.361,53 264.977,55
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

15.1.6 Córrego do Jardim Canadá – Seção 20.05 - Barramento nº. 145

Quadro 25 – Barramento nº 145 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
0,00 0,00 2,27
1,00 1,00 138,63
2,00 2,00 785,61
3,00 3,00 1.651,24
4,00 4,00 2.603,80
5,00 5,00 3.652,18
6,00 6,00 4.772,39
7,00 7,00 5.954,17
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 26 – Barramento nº 145 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 56,98 m³/s
tp 46,92 min
tb 125,28 min
V.afluente 214.163 m³
V.reservação no barramento 12.672 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 12.672 m³
Q.pico efluente 53,61 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 27 – Barramento nº 145 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 35,39 m
Saída de fundo
1 galeria retangular de H =1,0 m e B = 2,0 m e 35 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 28 – Barramento nº 145 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 0,00 0,00 0,00 0,00
NA. soleira 5,30 5,30 4.019,54 8.082,12
NA. máx.max 6,30 6,30 5.156,75 12.671,75
Coroamento 7,00 7,00 5.925,23 16.552,68
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

15.1.7 Córrego Retiro do Saudoso – Seção 26.12 - Barramento nº. 116

Localização: próximo ao Colégio COC.


Observação: Barramento em canal

Quadro 29 – Barramento nº 116 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
535,50 0,00 0,00
536,00 0,50 1.932,97
537,00 1,50 10.910,92
538,00 2,50 21.240,64
539,00 3,50 28.017,40
540,00 4,50 43.139,31
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 30 – Barramento nº 116 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 181,75 m³/s
tp 124,02 min
tb 331,13 min
V.afluente 1.805.519 m³
V.reservação no barramento 63.804 m³
V.reservação a montante 196.925 m³
V.reservação total 260.729 m³
Q.pico efluente 155,51 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 31 – Barramento nº 116 – Dispositivos de controle


Saída em canal retangular
Altura da lâmina d’água sobre a crista 3,0 m
Largura total 20,0 m
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 32 – Barramento nº 116 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 535,50 0,00 0,00 0,00
NA. soleira 538,50 3,00 38.213,47 33.933,78
NA. máx.max 539,50 4,00 58.115,15 63.804,34
Coroamento 540,00 4,50 68.997,58 83.389,86
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

15.2 OUTROS DISPOSITIVOS

Conforme citado por Tucci et al. (1995), constituem-se medidas de controle


complementares aos barramentos: a retificação e ampliação das seções de canais
naturais, a construção de canais artificiais ou galerias de grandes dimensões, ou em
estruturas para dissipação de energia e amortecimento de picos, contemplando ainda,
sistemas de proteção contra erosão e assoreamento, travessias e estações de
bombeamento.
A seguir são apresentadas algumas características pertinentes às medidas de
controle em drenagem urbana complementares às medidas estruturais de
macrodrenagem mais comumente utilizadas.

15.2.1 Sistema de microdrenagem

As medidas estruturais de macrodrenagem auxiliam na diminuição e no


retardamento dos volumes afluentes as urbanas do município, locais de inúmeros
problemas de inundações. Porém, para que os problemas de inundações possam
realmente ser solucionados, além da boa eficiência do sistema de macrodrenagem, faz-se
necessário que o volume de escoamento superficial gerado pela própria área urbanizada
possa ser escoado, de forma que não se acumule nas ruas, por meio do sistema de
microdrenagem.
Esse sistema também precisa ser detalhadamente dimensionado, visando, entre
outras coisas: o aumento de fluxo ao longo dos anos, manutenção insuficiente, acúmulo
de lixo, incrustação nas tubulações, etc.
A rede de águas pluviais é composta por: galerias, sarjetas, poços de visita,
trechos de canal/galeria e bocas de lobo.
A drenagem urbana, em sua escala micro, também pode ser composta por
pequenos ramais ou bueiros responsáveis pela drenagem em travessias, estradas e
rodovias, como citado por Tomaz (2002).
A seguir é apresentada breve descrição da função de cada uma das estruturas que
compõem a microdrenagem:

• Galeria: Canalizações públicas usadas para conduzir as águas pluviais


provenientes das bocas de lobo e das ligações privadas.

• Poço de Visita: Dispositivos localizados em pontos convenientes do sistema


de galerias para permitirem mudanças de direção, mudança de declividade,
mudança de diâmetro e inspeção e limpeza das canalizações.

• Trecho: Porção da galeria situada entre dois poços de visita.


• Bocas-de-lobo: Dispositivos localizados em pontos convenientes, nas
sarjetas, para captação das águas pluviais.

Neste sentido, a Lei Complementar nº. 2157 de 08/01/2008 que dispõe sobre o
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo no município de Ribeirão Preto prevêem os
termos expostos a seguir para aprovação do empreendimento, conforme Artigo 145º:

“Para a aprovação das modalidades de loteamento ou desmembramento, o


proprietário da área, seu representante legal, ou o empreendedor devidamente
caracterizado, devera formalizar processo administrativo conforme indicado no inciso III
do artigo anterior, contendo:...
m) Projeto de drenagem, incluindo galerias de águas pluviais e sistemas de
retenção do deflúvio, devidamente aprovado pelo órgão competente...;”

Assim sendo, entende-se que as diretrizes necessárias para adequação da


microdrenagem de novos loteamentos já está contemplada pelos instrumentos legais em
vigor no município de Ribeirão Preto, devendo estas ser observadas juntamente com
outras recomendações que porventura estejam previstas no Plano Diretor de
Macrodrenagem e respectiva Lei de Regularização dos Sistemas de Drenagem; como,
por exemplo, a necessidade de amortecimento dos volumes de escoamentos
incrementais por sub-bacia para o período de retorno de projeto mínimo previsto pelas
instruções técnicas em vigor.

15.2.2 Canais Artificiais

Estas estruturas têm por objetivo retificar a calha ou leito de corpos d’água cuja
seção tornou-se insuficiente para o transporte de vazões de enchente. Esta seção artificial
pode ser escavada mantendo o solo natural ou feita com a introdução de revestimentos. A
principal dificuldade encontrada nestes casos é manter a velocidade de escoamento,
exigindo maiores investimentos para adequação das demais estruturas componentes do
sistema. Os canais escavados, mas não revestidos, necessitam de manutenção periódica
para evitar a ocorrência de processos erosivos e o assoreamento do leito.
De acordo com o Manual de Diretrizes Básicas de Projeto de Drenagem Urbana
para o município de São Paulo, elaborado pelo FTCH – Fundação Centro Tecnológico de
Hidráulica, tem-se que a adoção de canais abertos em projetos de drenagem urbana
sempre é uma solução que deve ser cogitada como primeira possibilidade, pois com isto é
possível garantir:

• Possibilidade de veiculação de vazões superiores à de projeto mesmo com


prejuízo da borda livre;

• Facilidade de manutenção e limpeza;

• Possibilidade de adoção de seção transversal de configuração mista com


maior economia de investimentos;

• Possibilidade de integração paisagística com valorização das áreas


ribeirinhas, quando há espaço disponível;

• Maior facilidade para ampliações futuras caso seja necessário.

Ainda segundo a Fundação FCTH, os canais abertos apresentam restrições, no


caso de implantação em espaços reduzidos, como áreas de grande concentração urbana.
As diretrizes para projeto de canais artificiais devem seguir, dentre outras normas,
o previsto pelo DAEE, por intermédio do Decreto nº. 41.258, de 31/10/96 e Lei nº.
7.663/91, onde são referenciadas como interferência nos recursos hídricos a ser
outorgadas pelo órgão supracitado, a execução de obras ou serviços que possam alterar
o regime, como por exemplo: canalizações, proteção de leito etc.
Os projetos de obras hidráulicas como canalizações devem seguir ainda o que
dispõem as Instruções Normativas nos. 01, 02, 03 e 04 do DAEE.
De acordo com o Guia Prático de Hidrologia e Hidráulica: Conceitos Básicos e
Metodologias, Capítulo 2 Hidráulica de Canais, Travessias e Barramentos; processos de
canalização, modificação, alteração de uma seção ou traçado natural de um curso d’água,
podem ser classificadas como canais a céu aberto ou galerias.
As seções geométricas normalmente utilizadas são trapezoidal, retangular ou
circular; e os revestimentos podem ser de terra, enrocamento (rachão), pedra
argamassada, concreto, gabião ou terra armada.
15.2.3 Travessias

Os projetos de travessias também devem ser elaborados com base nas legislações
acima descritas (Decreto nº. 41.258, de 31/10/96 e Lei nº. 7.663/91 e Instruções
Normativas nos. 01, 02, 03 e 04 de 2007), sendo estas estruturas outorgáveis pelo DAEE.

As travessias podem ser classificadas como:

• Aéreas:

• Pontes: podendo ser rodoviárias, ferroviárias, rodo-ferroviárias e passarela


para pedestres;

• Linhas: compreendendo as telefônicas, telegráficas, energia elétrica


(distribuição, transmissão, subtransmissão etc.);

• Dutos: utilizados em saneamento (transporte de água e esgoto),


combustíveis (transporte de petróleo, gasolina, gás e outros), TV a cabo.

• Subterrâneas:

• Túneis: para uso rodoviário, ferroviário, rodo-ferroviários, pedestres;

• Linhas: compreendendo as telefônicas, telegráficas, energia elétrica


(distribuição, transmissão, subtransmissão etc.)

• Dutos: utilizados em saneamento (transporte de água e esgoto),


combustíveis (transporte de petróleo, gasolina, gás e outros), TV a cabo.

• Intermediárias: Todas as demais formas de travessia que não podem ser


classificadas nos itens anteriores.

Tanto os projetos de canais e de travessias, conforme orientações técnicas do


DAEE devem ser elaboradas utilizando o dimensionamento hidráulico com análise em
regime uniforme e permanente, equações de Manning e da Continuidade, para determinar
a velocidade média e a vazão de projeto. Deve se observar ainda os valores de referência
para adoção dos parâmetros: rugosidade e velocidades máximas admissíveis por tipo de
revestimento em canal.
15.2.4 Proposta do Plano Diretor de Macrodrenagem de Ribeirão Preto de 2003

No Plano Diretor de Macrodrenagem vigente (de 2003) recomenda-se a


canalização do trecho próximo à confluência do Córrego Retiro do Saudoso com o
Córrego do Botânico, entre a Av. Portugal e Av. Maurílio Biaggi, com extensão de
aproximadamente 230 metros. Sugere-se um canal em gabião.
O uso de gabião para canalização tem por objetivo fornecer às margens do corpo
d’água ou canal de drenagem estabilidade por meio de um sistema de proteção flexível,
constituído por gabiões tipo caixa. Estas estruturas são constituídas de tela de arame
revestido ou não, preenchidos com pedras.
O objetivo dos gabiões tipo caixa, conforme Brighetti e Martins (2001), é associar
resistência hidráulica e estabilidade geotécnica das margens, e os critérios de
dimensionamento são os mesmos apresentados para os colchões de gabiões,
especialmente quanto ao critério de tensões de arraste, velocidade crítica e velocidade
junto ao contado solo – gabião. Toda a segurança do gabião reside na integridade da tela,
que para tal pode ser revestida de plástico. Os gabiões tipo caixa são disponíveis em
caixas de 1 a 2 m de comprimento, com altura de 0,50 a 1 m.
Brighetti e Martins (2001) trazem ainda informações quanto aos cuidados especiais
exigidos por estruturas construídas em gabião tipo caixa, recomendando o uso de
proteção com gabião manta, avançando para dentro do curso d’água para acompanhar a
movimentação do fundo, protegendo a fundação. A desvantagem principal apresentada
nesta mesma publicação é a manutenção, a ser realizada manualmente para evitar o
rompimento da tela em atividades mecanizadas, recomendando o uso de revestimento
sobre o gabião, para sua proteção e melhoria do coeficiente de rugosidade.
Para implantação de colchões gabiões recomenda-se, conforme citado por Barros
apud Berni (2007), preparar previamente o talude e o leito do canal, de forma que estes
estejam limpos e nivelados, extraindo para tanto raízes, pedras e outros materiais. O
projeto desta estrutura deve também considerar a necessidade de colocação de tirantes
verticais, responsáveis pela união da tampa e base dos colchões, colaborando ainda no
confinamento do material de enchimento organizado para reduzir ao máximo o índice de
vazios, e, portanto, minimizando a possibilidade de deformações da mesma.
Recomenda-se ainda observar as especificações técnicas do produto adquirido
para canalização das margens com gabião tipo caixa, devendo ser seguidas as
metodologias e os coeficientes previamente determinados pelo fabricante para
dimensionamento hidráulico do canal em questão. É importante também observar as
restrições técnicas quanto à outorga desta estrutura junto ao DAEE, devendo para tanto
seguir as Instruções da DPO nos. 001, 002, 003 e 004 de 2007.
16 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DAS
NOVAS INTERVENÇÕES

O Quadro 33 apresenta a listagem dos barramentos propostos nos cursos d’água


do município de Ribeirão Preto para o amortecimento dos escoamentos diretos, com o
uso do software DrenÁgua2009.
Quadro 33 - Dispositivos Propostos

N° Barramento Seção Curso d´água


71 06.07 Córrego do Condonim
73 13.02 Córrego da Limeira
77 13.07 Córrego da Limeira
78 15.08 Córrego Serraria
148 15.03 Córrego Serraria
149 15.04 Córrego Serraria
150 15.05 Córrego Serraria
151 15.06 Córrego Serraria
61 18.02 Afluente do Córrego Serraria
90 43.06 Córrego das Palmeiras
113 43.11 Córrego das Palmeiras
88 29.02 Córrego do Botânico
40 26.03 Córrego Retiro do Saudoso
119 26.17 Córrego Retiro do Saudoso
125 26.07 Córrego Retiro do Saudoso
108 35.05 Córrego dos Campos
112 35.08 Córrego dos Campos
133 35.04 Córrego dos Campos
97 31.04 Córrego dos Catetos
98 31.05 Córrego dos Catetos
81 23.06 Córrego Monte Alegre
130 14.01 Córrego Olhos d´água
67 10.04 Córrego Tamburi
100 33.03 Córrego Tanquinho
101 33.04 Córrego Tanquinho
102 33.06 Córrego Tanquinho
127 33.02 Córrego Tanquinho
129 33.07 Córrego Tanquinho
62 01.08 Ribeirão Preto
65 01.18 Ribeirão Preto
66 01.19 Ribeirão Preto
68 01.28 Ribeirão Preto
114 01.35 Ribeirão Preto
117 01.22 Ribeirão Preto
147 01.05 Ribeirão Preto
70 05.01 Afluente do Ribeirão Preto
152 44.01 Córrego do Esgoto
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Os dados de cada um desses barramentos do anteprojeto hidráulico, acima
mencionados, são mostrados a seguir:

16.1 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS


NO CÓRREGO CONDONIM

16.1.1 Córrego Condonim – Seção 06.07 - Barramento nº. 71

Quadro 34 – Barramento nº 71 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
579,00 0,00 0,00
580,00 1,00 1.085,90
581,00 2,00 6.658,64
582,00 3,00 13.628,73
583,00 4,00 19.196,96
584,00 5,00 29.183,15
585,00 6,00 39.142,79
586,00 7,00 48.888,44
587,00 8,00 61.266,44
588,00 9,00 89.758,53
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 35 – Barramento nº 71 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 149,45 m³/s
tp 79,50 min
tb 212,28 min
V.afluente 951.753 m³
V.reservação no barramento 196.675 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 196.675 m³
Q.pico efluente 118,57 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 36 – Barramento nº. 71 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,25 m
Largura total 43,30 m
Saída de fundo
4 galeria retangular, com seção: H =1,5 x B =1,2m, L= 45 m
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 37 – Barramento nº. 71 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 580,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 586,85 6,85 47.920,12 124.653,53
NA.máx.max 588,10 8,10 68.249,99 196.675,34
Coroamento 589,00 9,00 86.619,13 266.114,13
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº. 71 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.

16.2 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS


NO CÓRREGO DA LIMEIRA

16.2.1 Córrego da Limeira – Seção 13.02 - Barramento nº. 73

Quadro 38 – Barramento nº. 73 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
593,80 0,00 0,00
594,00 0,20 49.318,48
595,00 1,20 52.675,65
596,00 2,20 56.143,64
597,00 3,20 59.748,40
598,00 4,20 63.495,18
599,00 5,20 67.349,19
600,00 6,20 71.328,62
601,00 7,20 75.415,24
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 39 – Barramento nº. 73– Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 111,88 m³/s
tp 62,16 min
tb 165,97 min
V.afluente 557.037 m³
V.reservação no barramento 389.599 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 389.599 m³
Q.pico efluente 33,63 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 40 – Barramento nº. 73 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 21,90 m
Saída de fundo
2 galerias circulares de 1,2 m de diâmetro e 35 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 41 – Barramento nº. 73 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota(m) h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 593,80 0,00 48.669,68 0,00
NA. soleira 599,28 5,48 91.945,82 319.153,14
NA. Máx.max 600,28 6,48 117.385,69 389.599,25
Coroamento 601,00 7,20 136.866,59 442.831,48
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº. 73 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.


16.2.2 Córrego da Limeira – Seção 13.07 - Barramento nº. 77

Quadro 42 – Barramento nº. 77 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
550,90 0,00 0,00
551,00 0,10 14.368,97
552,00 1,10 17.433,80
553,00 2,10 20.708,27
554,00 3,10 24.198,49
555,00 4,10 27.942,67
556,00 5,10 31.851,25
557,00 6,10 35.886,82
558,00 7,10 40.028,66
559,00 8,10 44.309,57
560,00 9,10 48.814,28
561,00 10,10 53.437,24
562,00 11,10 58.197,41
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 43 – Barramento nº. 77– Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 153,85 m³/s
tp 91,54 min
tb 244,41 min
V.afluente 1.128.020 m³
V.reservação no barramento 320.541 m³
V.reservação a montante 319.153 m³
V.reservação total 639.694 m³
Q.pico efluente 66,60 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 44 – Barramento nº. 77 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 43,17 m
Saída de fundo
1 galeria retangular de H = 1,4 m x B = 1,20 e 55 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 45 – Barramento nº. 77 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 550,90 0,00 14.044,19 0,00
NA.soleira 559,89 8,99 189.156,20 269.914,36
NA.máx.max 560,89 9,99 220.583,63 320.541,09
Coroamento 562,00 11,10 257.190,88 382.190,96
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº. 77 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.

16.3 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS


NO CÓRREGO SERRARIA

16.3.1 Córrego da Serraria – Seção 15.08 - Barramento nº. 78

Quadro 46 – Barramento nº. 78 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
537,90 0,00 0,00
538,00 0,10 856,91
539,00 1,10 3.708,11
540,00 2,10 9.221,37
541,00 3,10 25.925,40
542,00 4,10 45.306,91
543,00 5,10 75.312,84
544,00 6,10 104.527,31
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 47 – Barramento nº. 78– Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 269,31 m³/s
tp 80,05 min
tb 213,74 min
V.afluente 1.726.886 m³
V.reservação no barramento 151.504 m³
V.reservação a montante 696.446 m³
V.reservação total 847.950 m³
Q.pico efluente 137,07 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 48 – Barramento nº. 78 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 69,93 m
Saída de fundo
2 galeria retangular de H = 1,7 m x B = 1,50 e 30 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 49 – Barramento nº. 78 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 537,90 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 542,39 4,49 68.774,25 81.802,54
NA.máx.max 543,39 5,49 92.190,43 151.504,44
Coroamento 544,00 6,10 107.490,02 209.472,42
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº. 78 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.


16.3.2 Córrego da Serraria – Seção 15.06 - Barramento nº. 151

Quadro 50 – Barramento nº. 151 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
556,00 0,00 0,00
557,00 1,00 69.43,00
558,00 2,00 22.897,63
559,00 3,00 39.207,36
560,00 4,00 55.498,91
561,00 5,00 79.909,02
562,00 6,00 98.532,19
563,00 7,00 114.552,92
564,00 8,00 131.896,46
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 51 – Barramento nº. 151 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 216,99 m³/s
tp 67,16 min
tb 179,31 min
V.afluente 1.167.210 m³
V.reservação no barramento 375.275 m³
V.reservação a montante 404.991 m³
V.reservação total 780.266 m³
Q.pico efluente 71,93 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 52 – Barramento nº 151 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 47,21 m
Saída de fundo
1 galeria retangular de H = 1,7 m x B = 1,50 e 40 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 53 – Barramento nº. 151 – Cotas do projeto hidráulico
Cota Cota (m) h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 556,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 562,20 6,20 110.067,56 262.451,42
NA.máx.max 563,20 7,20 136.866,59 375.275,03
Coroamento 564,00 8,00 159.580,47 475.545,54
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 151 encontra-se apenas na copia digital.

16.3.3 Córrego da Serraria – Seção 15.05 - Barramento nº. 150

Quadro 54 – Barramento nº. 150 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
567,00 0,00 0,00
568,00 1,00 15,52
569,00 2,00 823,57
570,00 3,00 3.048,80
571,00 4,00 7.321,90
572,00 5,00 13.028,52
573,00 6,00 19.726,37
574,00 7,00 31.145,00
575,00 8,00 42.189,00
576,00 9,00 54.696,00
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 55 – Barramento nº. 150 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 150,46 m³/s
tp 64,49 min
tb 172,19 min
V.afluente 777.232 m³
V.reservação no barramento 100.782 m³
V.reservação a montante 340.728 m³
V.reservação total 441.510 m³
Q.pico efluente 64,99 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 56 – Barramento nº 150 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 42,73 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 0,90 m de diâmetro e 45 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 57 – Barramento nº. 150 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 567,00 0,00 0,00 0,00
NA. soleira 574,10 7,10 134.105,20 64.262,54
NA. Máx.max 575,10 8,10 162.495,71 100.782,22
Coroamento 576,00 9,00 189.462,91 144.867,65
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 150 encontra-se apenas na copia digital.

16.3.4 Córrego da Serraria – Seção 15.04 - Barramento nº. 149

Quadro 58 – Barramento nº. 149 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
573,00 0,00 0,00
574,00 1,00 289,00
575,00 2,00 2.143,00
576,00 3,00 4.369,00
577,00 4,00 7.107,00
578,00 5,00 19.092,00
579,00 6,00 27.881,67
580,00 7,00 36.873,70
581,00 8,00 45.800,46
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 59 – Barramento nº. 149 – Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 116,58 m³/s
tp 62,65 min
tb 167,28 min
V.afluente 585.041 m³
V.reservação no barramento 87.771 m³
V.reservação a montante 285.481 m³
V.reservação total 373.252 m³
Q.pico efluente 42,20 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 60 – Barramento nº 149 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 27,43 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 1,10 m de diâmetro e 40 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 61 – Barramento nº. 149 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 573,00 0,00 0,00 0,00
NA. soleira 579,20 6,20 110.067,56 55.247,41
NA. Máx.max 580,20 7,20 136.866,59 87.771,18
Coroamento 581,00 8,00 159.580,47 121.768,57
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 149 encontra-se apenas na copia digital.


16.3.5 Córrego da Serraria – Seção 15.03 - Barramento nº. 148

Quadro 62 – Barramento nº. 148 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
580,00 0,00 0,00
581,00 1,00 203,28
582,00 2,00 1.145,59
583,00 3,00 5.058,41
584,00 4,00 9.667,07
585,00 5,00 22.545,97
586,00 6,00 32.476,02
587,00 7,00 40.302,02
588,00 8,00 52.578,21
589,00 9,00 63.859,11
590,00 10,00 79.878,82
591,00 11,00 98.832,39
592,00 12,00 119.952,15
593,00 13,00 141.272,63
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 63 – Barramento nº. 148 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 175,36 m³/s
tp 54,82 min
tb 146,36 min
V.afluente 769.979 m³
V.reservação no barramento 433.680 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 433.680 m³
Q.pico efluente 76,59 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 64 – Barramento nº 148 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Soleira espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,50 m
Largura total 27,20 m
Saída de fundo
2 galeria circular de 0,80 m de diâmetro e 65 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 65 – Barramento nº. 148 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 580,00 0,00 0,00 0,00
NA. soleira 590,20 10,20 227373,32 285480,85
NA. Máx.max 591,70 11,70 277698,54 433679,93
Coroamento 593,00 13,00 323784,37 598251,98
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 148 encontra-se apenas na copia digital.

16.3.6 Afluente do Córrego da Serraria – Seção 18.02 - Barramento nº. 61

Quadro 66 – Barramento nº 61 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
577,80 0,00 0,00
579,00 1,20 592,58
580,00 2,20 3.033,28
581,00 3,20 6.219,50
582,00 4,20 9.827,85
583,00 5,20 15.148,92
584,00 6,20 21.189,83
585,00 7,20 27.291,75
586,00 8,20 35.359,54
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 67 – Barramento nº 61 – Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 70,30 m³/s
tp 49,44 min
tb 132,00 min
V.afluente 278.393 m³
V.reservação no barramento 51.177 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 51.177 m³
Q.pico efluente 57,38 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 68 – Barramento nº. 61 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,16 m
Largura total 30,48 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 1,30 de diâmetro e 35 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 69 – Barramento nº. 61 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 577,80 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 583,12 5,32 88.059,89 29.003,48
NA.máx.max 584,28 6,48 117.385,69 51.177,22
Coroamento 585,00 7,20 136.866,59 69.288,98
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 61 encontra-se apenas na copia digital.


16.4 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS
NO CÓRREGO DAS PALMEIRAS

16.4.1 Córrego das Palmeiras – Seção 43.06 - Barramento nº. 90

Quadro 70 – Barramento nº. 90 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
539,00 0,00 0,00
540,00 1,00 592,67
541,00 2,00 6.739,10
542,00 3,00 30.295,82
543,00 4,00 59.709,04
544,00 5,00 92.788,36
545,00 6,00 125.022,28
546,00 7,00 156.480,66
547,00 8,00 196.390,93
548,00 9,00 241.302,10
549,00 10,00 280.297,99
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 71 – Barramento nº. 90 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 124,46 m³/s
tp 74,27 min
tb 198,30 min
V.afluente 740.397 m³
V.reservação no barramento 740.397 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 740.397 m³
Q.pico efluente 0,00 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Como se pode observar nos dados do Quadro 71, não há necessidade de vertedor
para esse barramento, já que esse tem capacidade de reservar todo o volume afluente.
No entanto, para a segurança da barragem, propõem-se a construção de um vertedor
com as características apresentadas a seguir, para escoamento de uma lamina d´água
mínima.

Quadro 72 – Barramento nº. 90 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 0,25 m
Largura total 5,00 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 0,80 de diâmetro e 50 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 73 – Barramento nº. 90 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 539,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 547,51 8,51 218.999,52 684.363,60
NA.máx.max 547,76 8,76 229.277,79 740.396,95
Coroamento 548,73 9,73 269.689,71 983.112,34

O desenho do Barramento nº 90 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.

16.4.2 Córrego das Palmeiras – Seção 43.11 - Barramento nº. 113

Quadro 74 – Barramento nº. 113 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
518,00 0,00 0,00
519,00 1,00 25.969,82
520,00 2,00 173.892,42
521,00 3,00 329.185,01
522,00 4,00 471.814,15
523,00 5,00 628.731,76
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 75 – Barramento nº 113 – Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 208,07 m³/s
tp 146,08 min
tb 390,03 min
V.afluente 2.434.581 m³
V.reservação no barramento 1.020.523 m³
V.reservação a montante 740.391 m³
V.reservação total 1.760.914 m³
Q.pico efluente 57,57 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 76 – Barramento nº 113 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 20,52 m
Saída de fundo
2 galeria quadradas de 2,0 x 2,0 m e 30 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 77 – Barramento nº 113 – Cotas do projeto hidráulico


# cota h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 518,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 521,00 3,00 320.264,12 356.037,73
NA.máx.max 522,50 4,50 559.613,01 102.0523,42
Coroamento 523,00 5,00 624.632,83 131.7085,67
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 113 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.


16.5 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS
NO CÓRREGO BOTÂNICO

16.5.1 Córrego do Botânico– Seção 29.02 - Barramento nº. 88

Quadro 78 – Barramento nº. 88 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
599,00 0,00 77,23
600,00 1,00 210,03
601,00 2,00 653,48
602,00 3,00 3127,58
603,00 4,00 6398,30
604,00 5,00 10653,21
605,00 6,00 15122,90
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 79 – Barramento nº. 88 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 33,63 m³/s
tp 33,52 min
tb 89,51 min
V.afluente 90.314 m³
V.reservação no barramento 26.517 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 26.517 m³
Q.pico efluente 23,76 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 80 – Barramento nº. 88 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 15,53 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 1,50 m de diâmetro e 35 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 81 – Barramento nº. 88 – Cotas do projeto hidráulico
Cota Cota (m) h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 599,00 0,00 77,23 0,00
NA.soleira 603,85 4,85 76.955,31 14.604,81
NA.máx.max 604,85 5,85 101.130,75 26.517,24
Coroamento 605,50 6,50 117.914,04 37.231,94
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 88 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.

16.6 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS


NO CÓRREGO RETIRO DO SAUDOSO

16.6.1 Córrego Retiro do Saudoso– Seção 26.03 - Barramento nº. 40

Quadro 82 – Barramento nº. 40 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
593,00 0,00 0,00
594,00 1,00 3.385,08
595,00 2,00 4.222,41
596,00 3,00 5.155,19
597,00 4,00 6.202,64
598,00 5,00 7.389,24
599,00 6,00 8.743,86
600,00 7,00 10.195,61
601,00 8,00 11.747,79
602,00 9,00 13.389,72
603,00 10,00 15.110,03
604,00 11,00 16.906,95
605,00 12,00 18.784,73
606,00 13,00 20.760,13
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 83 – Barramento nº. 40 – Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 81,68 m³/s
tp 42,36 min
tb 113,09 min
V.afluente 277.115 m³
V.reservação no barramento 105.637 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 105.637 m³
Q.pico efluente 50,54 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 84 – Barramento nº. 40 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,50 m
Largura total 14,06 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 1,30 m de diâmetro e 65 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 85 – Barramento nº. 40 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 593,00 0,00 829,79 0,00
NA.soleira 603,20 10,20 227.373,32 80.688,35
NA.máx.max 604,70 11,70 277.698,54 105.637,03
Coroamento 606,00 13,00 323.784,37 131.012,15
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 40 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.


16.6.2 Córrego Retiro do Saudoso– Seção 26.07 - Barramento nº 125

Observação: Barramento em canal

Quadro 86 – Barramento nº. 125 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
560,00 0,00 34.979,76
561,00 1,00 41.825,70
562,00 2,00 55.769,38
563,00 3,00 62.886,26
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 87 – Barramento nº. 125 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 117,18 m³/s
tp 72,24 min
tb 192,89 min
V.afluente 678.074 m³
V.reservação no barramento 116.237 m³
V.reservação a montante 80.688 m³
V.reservação total 196.925 m³
Q.pico efluente 83,15 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 88 – Barramento nº. 125 – Dispositivos de controle


Saída em canal retangular
Altura da lâmina d’água sobre a crista 2,50 m
Largura total 19,17 m
Quantidade de pilares 2 -
Largura de cada seção 5,72 m
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 89 – Barramento nº. 125 – Cotas do projeto hidráulico
Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
fundo 560,00 0,00 34.979,76 0,00
NA.soleira 560,00 0,00 34.979,76 0,00
NA.máx.max 562,50 2,50 58.532,22 116.236,50
coroamento 563,00 3,00 63.619,14 146.769,12
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 125 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.

16.6.3 Córrego Retiro do Saudoso– Seção 26.17 - Barramento nº. 119

Observação: Barramento em canal

Quadro 90 – Barramento nº. 119 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
0,00 0,00 29.954,48
1,00 1,00 39.444,17
2,00 2,00 48.997,15
3,00 3,00 58.607,66
4,00 4,00 68.274,73
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 91 – Barramento nº. 119– Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 192,68 m³/s
tp 149,97 min
tb 400,43 min
V.afluente 2.314.581 m³
V.reservação no barramento 163.217 m³
V.reservação a montante 245.463 m³
V.reservação total 408.681 m³
Q.pico efluente 158,65 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 92 – Barramento nº. 119 – Dispositivos de controle
Saída em canal retangular
Altura da lâmina d’água sobre a crista 3,50 m
Largura total 17,75 m
Quantidade de pilares 2 -
Largura de cada seção 5,25 m
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 93 – Barramento nº. 119 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 0,00 0,00 29.953,73 0,00
NA.soleira 0,00 0,00 29.953,73 0,00
NA.máx.max 3,50 3,50 63.433,60 163.217,39
Coroamento 4,00 4,00 68.275,33 196.144,01
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 119 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo II.

16.7 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS


NO CÓRREGO DOS CAMPOS

16.7.1 Córrego dos Campos– Seção 35.05 - Barramento nº 108

Quadro 94 – Barramento nº. 108 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
541,00 0,00 0,00
542,00 1,00 907,47
543,00 2,00 6.476,10
544,00 3,00 14.310,60
545,00 4,00 23.261,11
546,00 5,00 32.794,74
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 95 – Barramento nº. 108 – Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 74,94 m³/s
tp 54,19 min
tb 144,70 min
V.afluente 325.301 m³
V.reservação no barramento 45.716 m³
V.reservação a montante 116.141 m³
V.reservação total 161.857 m³
Q.pico efluente 37,65 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 96 – Barramento nº. 108 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 0,50 m
Largura total 68,81 m
Saída de fundo
2 galeria retangular de H = 1,60 m e B = 1,50 m e 30 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 97 – Barramento nº. 108– Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 541,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 545,00 4,00 22.425,71 33.211,55
NA.máx.max 545,50 4,50 27.684,20 45.716,29
Coroamento 546,00 5,00 33.488,32 60.986,69
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 108 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo III.


16.7.2 Córrego dos Campos– Seção 35.08 - Barramento nº. 112

Quadro 98 – Barramento nº. 112– Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
532,00 0,00 44.692,43
533,00 1,00 48.261,81
534,00 2,00 52.065,78
535,00 3,00 56.665,79
536,00 4,00 61.630,94
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 99 – Barramento nº. 112 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 84,43 m³/s
tp 74,18 min
tb 198,05 min
V.afluente 501.664 m³
V.reservação no barramento 179.803 m³
V.reservação a montante 149.352 m³
V.reservação total 329.155 m³
Q.pico efluente 29,03 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 100 – Barramento nº. 112 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 0,75 m
Largura total 29,00 m
Saída de fundo
3 galerias quadradas de 1,4 m x 1,4 m e 25 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 101 – Barramento nº. 112– Cotas do projeto hidráulico
Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 532,00 0,00 44.706,60 0,00
NA.soleira 534,75 2,75 55.442,90 136.888,06
NA.máx.max 535,50 3,50 59.050,80 179.802,60
Coroamento 536,00 4,00 61.645,12 209.970,05
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 112 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo III.

16.7.3 Córrego dos Campos– Seção 35.04 - Barramento nº. 133

Quadro 102 – Barramento nº. 133– Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
550,00 0,00 0,00
551,00 1,00 2.937,53
552,00 2,00 13.104,06
553,00 3,00 21.789,19
554,00 4,00 28.671,20
555,00 5,00 35.508,55
556,00 6,00 43.145,46
557,00 7,00 50.751,60
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 103 – Barramento nº. 133 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 42,49 m³/s
tp 52,56 min
tb 140,32 min
V.afluente 178.885 m³
V.reservação no barramento 138.217 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 138.217 m³
Q.pico efluente 9,66 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 104 – Barramento nº. 133 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Soleira espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 0,50 m
Largura total 17,73 m
Saída de fundo
1 galerias quadrada de 1,5 m x 1,5 m e 35 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 105 – Barramento nº. 133 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 550,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 555,80 5,80 42.395,34 116.140,94
NA.máx.max 556,30 6,30 45.862,68 138.216,65
Coroamento 557,00 7,00 50.202,16 171.878,22
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 133 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo III.

16.8 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS NO CÓRREGO DOS


CATETOS

16.8.1 Córrego dos Catetos– Seção 31.04 - Barramento nº. 97

Quadro 106 – Barramento nº. 97– Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
547,00 0,00 603,02
548,00 1,00 1.359,48
549,00 2,00 2.510,85
550,00 3,00 6.546,64
551,00 4,00 13.011,51
552,00 5,00 18.308,57
553,00 6,00 23.648,25
554,00 7,00 32.118,83
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 107 – Barramento nº. 97 – Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 58,64 m³/s
tp 37,26 min
tb 99,48 min
V.afluente 175.000 m³
V.reservação no barramento 60.983 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 60.983 m³
Q.pico efluente 38,20 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 108 – Barramento nº. 97 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 19,30 m
Saída de fundo
2 galerias retangulares de H = 1,40 m x B = 1,0 m e 35 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 109 – Barramento nº. 97 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 547,00 0,00 232,45 0,00
NA.soleira 552,30 5,30 87.577,86 37.801,10
NA.máx.max 553,30 6,30 112.664,19 60.983,24
Coroamento 554,00 7,00 131.361,53 81.446,22
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 97 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo III.


16.8.2 Córrego dos Catetos– Seção 31.05 - Barramento nº. 98

Quadro 110 – Barramento nº. 98 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
536,00 0,00 347,20
537,00 1,00 1.031,14
538,00 2,00 1.797,54
539,00 3,00 3.028,38
540,00 4,00 5.956,87
541,00 5,00 10.050,60
542,00 6,00 14.413,49
543,00 7,00 20.569,76
544,00 8,00 25.929,11
545,00 9,00 31.598,69
546,00 10,00 38.446,99
547,00 11,00 44.497,55
548,00 12,00 50.751,88
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 111 – Barramento nº. 98 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 89,64 m³/s
tp 39,52 min
tb 105,52 min
V.afluente 282.833 m³
V.reservação no barramento 166.656 m³
V.reservação a montante 37.801 m³
V.reservação total 204.457 m³
Q.pico efluente 24,76 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 112 – Barramento nº. 98 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 12,58 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 0,90 m de diâmetro e 60 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 113 – Barramento nº. 98 – Cotas do projeto hidráulico
Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 536,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 545,80 9,80 214.496,53 126.962,52
NA.máx.max 546,80 10,80 247.123,96 166.655,73
Coroamento 548,00 12,00 288.135,75 223.299,38
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 98 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo III.


Observação: A barragem nº 98 poderá, na fase de projeto executivo, ser
substituída pela barragens 98 A, 98 B e 98 C conforme mostrado no mapa de localização
das barragens, porem dever-se-á manter-se, na soma dos volumes das 3 barragens, o
volume proposto no projeto original da barragem 98.

16.9 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS


NO CÓRREGO MONTE ALEGRE

16.9.1 Córrego Monte Alegre – Seção 23.06 - Barramento nº 81

Quadro 114 – Barramento nº. 81– Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
548,50 0,00 0,00
550,00 1,50 2.109,23
555,00 6,50 56.485,29
560,00 11,50 203.365,66
565,00 16,50 343.609,43
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 115 – Barramento nº. 81 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 262,82 m³/s
tp 124,40 min
tb 332,14 min
V.afluente 2.618.737 m³
V.reservação no barramento 1.577.768 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 1.577.768 m³
Q.pico efluente 104,47 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 116 – Barramento nº. 81 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 31,03 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 0,80 m de diâmetro e 80 m de comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 117 – Barramento nº. 81 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 548,50 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 561,85 13,35 245.928,47 1.172.736,17
NA.máx.max 563,35 14,85 294.506,23 1.577.768,05
Coroamento 565,00 16,50 350.290,39 2.109.438,48
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 81 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo III.

16.10 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS


DISPOSITIVOS NO CÓRREGO OLHOS D’ÁGUA

16.10.1 Córrego Olhos d’Água – Seção 14.01 - Barramento nº. 130

Quadro 118 – Barramento nº. 130 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
575,00 0,00 254,22
576,00 1,00 3684,69
577,00 2,00 12765,74
578,00 3,00 21892,51
579,00 4,00 29286,19
580,00 5,00 38204,06
581,00 6,00 48004,99
582,00 7,00 61086,49
583,00 8,00 76382,24
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 119 – Barramento nº. 130 – Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 69,80 m³/s
tp 31,58 min
tb 84,31 min
V.afluente 176.530 m³
V.reservação no barramento 153.149 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 153.149 m³
Q.pico efluente 9,24 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 120 – Barramento nº. 130 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 6,16 m
Saída de fundo
1 galeria quadrada de 1,0 x 1,0 m e 35 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 121 – Barramento nº. 130 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 575,00 0,00 3.484,00 0,00
NA.perm 578,00 3,00 18.028,26 25.681,77
NA.soleira 580,50 5,50 92.435,25 102.448,09
NA.máx.max 581,50 6,50 117.914,04 153.148,73
Coroamento 582,22 7,22 137.482,63 197.270,64
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 130 encontra-se apenas na copia digital.


16.11 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS
DISPOSITIVOS NO CÓRREGO TAMBURI

16.11.1 Córrego Tamburi – Seção 10.04 - Barramento nº. 67

Quadro 122 – Barramento nº. 67 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
588,00 0,00 3.143,37
589,00 1,00 8.957,30
590,00 2,00 18.393,75
591,00 3,00 21.773,44
592,00 4,00 24.341,48
593,00 5,00 27.855,66
594,00 6,00 34.892,86
595,00 7,00 44.942,47
596,00 8,00 51.777,84
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 123 – Barramento nº. 67 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 134,39 m³/s
tp 60,73 min
tb 162,16 min
V.afluente 653.776 m³
V.reservação no barramento 117.200 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 117.200 m³
Q.pico efluente 110,30 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 124 – Barramento nº 67 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 55,35 m
Saída de fundo
4 galerias retangulares de H = 2,0 e B= 1,5 m e 40 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 125 – Barramento nº. 67 – Cotas do projeto hidráulico
Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 588,00 0,00 8.710,85 0,00
NA.perm 591,00 3,00 17.767,03 35.658,40
NA.soleira 594,00 6,00 104.931,72 117.199,87
NA.máx.max 595,00 7,00 131.361,53 158.123,45
Coroamento 595,78 7,78 153.161,81 194.646,64
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 67 encontra-se apenas na copia digital.

16.12 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS


DISPOSITIVOS NO CÓRREGO TANQUINHO

16.12.1 Córrego Tanquinho – Seção 33.02 - Barramento nº. 127

Quadro 126 – Barramento nº. 127 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
544,50 0,00 0,00
545,00 0,50 160,80
546,00 1,50 8.48,50
547,00 2,50 1.877,90
548,00 3,50 3.150,80
549,00 4,50 9.957,34
550,00 5,50 15.551,08
551,00 6,50 31.458,34
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 127 – Barramento nº. 127 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 44,80 m³/s
tp 22,18 min
tb 59,23 min
V.afluente 79.598 m³
V.reservação no barramento 29.542 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 29.542 m³
Q.pico efluente 28,17 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 128 – Barramento nº 127 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 0,50 m
Largura total 39,94 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 1,40 m de diâmetro e 35 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 129 – Barramento nº. 127 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 544,50 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 549,85 5,35 15.495,90 20.399,53
NA.máx.max 550,35 5,85 21.295,30 29.541,99
Coroamento 551,00 6,50 30.960,68 46.387,11
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 127 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo III.

16.12.2 Córrego Tanquinho – Seção 33.03 - Barramento nº. 100

Quadro 130 – Barramento nº. 100 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
540,00 0,00 0,00
541,00 1,00 36,31
542,00 2,00 1.544,26
543,00 3,00 3.973,71
544,00 4,00 16.101,30
545,00 5,00 29.021,80
546,00 6,00 42.957,19
547,00 7,00 58.899,81
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 131 – Barramento nº. 100 – Vazões e Volumes
Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 80,51 m³/s
tp 25,05 min
tb 66,89 min
V.afluente 161.577 m³
V.reservação no barramento 86.938 m³
V.reservação a montante 20.400 m³
V.reservação total 107.337 m³
Q.pico efluente 27,03 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 132 – Barramento nº 100 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 0,75 m
Largura total 20,96 m
Saída de fundo
1 galeria retangular deH = 1,40 m e B =1,20 m e 35 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 133 – Barramento nº. 100 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 540,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 545,55 5,55 34.260,26 56.749,64
NA.máx.max 546,30 6,30 46.642,25 86.937,78
Coroamento 547,00 7,00 60.460,01 124.290,94
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 100 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo III.


16.12.3 Córrego Tanquinho – Seção 33.04 - Barramento nº 101

Quadro 134 – Barramento nº. 101 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
536,50 0,00 0,00
537,00 0,50 695,00
538,00 1,50 2.249,61
539,00 2,50 4.336,69
540,00 3,50 8.801,18
541,00 4,50 17.407,63
542,00 5,50 28.437,88
543,00 6,50 37.630,43
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 135 – Barramento nº. 101 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 98,90 m³/s
tp 29,39 min
tb 78,48 min
V.afluente 232.854 m³
V.reservação no barramento 56.766 m³
V.reservação a montante 77.149 m³
V.reservação total 133.915 m³
Q.pico efluente 42,02 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 136 – Barramento nº 101 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 21,21 m
Saída de fundo
1 galeria retangular deH = 1,50 m e B =1,40 m e 35 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 137 – Barramento nº. 101 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 536,50 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 541,35 4,85 20.320,07 31.532,10
NA.máx.max 542,35 5,85 30.542,08 56.765,81
Coroamento 543,00 6,50 38.491,68 79.144,35
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 101 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.

16.12.4 Córrego Tanquinho – Seção 33.06 - Barramento nº 102

Quadro 138 – Barramento nº. 102 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
527,50 0,00 0,00
528,00 0,50 197,34
529,00 1,50 2.410,03
530,00 2,50 4.078,61
531,00 3,50 7.740,67
532,00 4,50 14.028,91
533,00 5,50 21.697,06
534,00 6,50 29.577,31
535,00 7,50 38.206,17
536,00 8,50 49.063,24
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 139 – Barramento nº. 102– Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 94,91 m³/s
tp 58,01 min
tb 154,88 min
V.afluente 440.990 m³
V.reservação no barramento 103.872 m³
V.reservação a montante 108.681 m³
V.reservação total 212.554 m³
Q.pico efluente 49,16 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 140 – Barramento nº 102 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 25,88 m
Saída de fundo
1 galeria quadrada de 1,50 m x 1,50 m e 45 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 141 – Barramento nº. 102– Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 527,50 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 534,15 6,65 30.443,93 68.747,99
NA.máx.max 535,15 7,65 40.017,34 103.872,45
Coroamento 536,00 8,50 49.151,75 141.704,75
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 102 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.

16.12.5 Córrego Tanquinho – Seção 33.07 - Barramento nº. 129

Quadro 142 – Barramento nº. 129 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
525,00 0,00 0,00
526,00 1,00 318,92
527,00 2,00 2780,68
528,00 3,00 4525,18
529,00 4,00 7889,46
530,00 5,00 12031,52
531,00 6,00 23392,04
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 143 – Barramento nº. 129 – Vazões e Volumes

Cálculo do Amortecimento no Reservatório


Q.pico afluente 98,38 m³/s
tp 66,05 min
tb 176,36 min
V.afluente 520.509 m³
V.reservação no barramento 27.342 m³
V.reservação a montante 177.429 m³
V.reservação total 204.771 m³
Q.pico efluente 59,68 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 144 – Barramento nº 129 – Dispositivos de controle
Vertedor

Tipo do vertedor Creager


Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 31,14 m
Saída de fundo
1 galeria retangular de H =1,70 m e B = 1,50 m e 30 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 145 – Barramento nº. 129 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 525,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 529,40 4,40 9.335,62 14.655,33
NA.máx.max 530,40 5,40 16.635,19 27.342,00
Coroamento 531,00 6,00 22.916,30 39.129,94
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 129 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.

16.13 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS


DISPOSITIVOS NO RIBEIRÃO PRETO

16.13.1 Ribeirão Preto – Seção 01.05 - Barramento nº. 147

Quadro 146 – Barramento nº. 147 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
593,00 0,00 0,00
595,00 2,00 24.44,12
600,00 7,00 33.750,67
605,00 12,00 78.811,95
610,00 17,00 141.487,19
615,00 22,00 213.469,73
620,00 27,00 294.327,61
625,00 32,00 401.797,40
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 147 – Barramento nº. 147 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 438,42 m³/s
tp 119,53 min
tb 319,14 min
V.afluente 4.197.554 m³
V.reservação no barramento 2.392.840 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 2.392.840 m³
Q.pico efluente 188,50 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 148 – Barramento nº 147 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 2,00 m
Largura total 33,72 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 0,80 m de diâmetro e 130 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 149 – Barramento nº. 147 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 595,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 617,59 22,59 724.604,29 1.915.609,87
NA.máx.max 619,59 24,59 819.936,61 2.392.839,95
Coroamento 622,33 27,33 956.010,29 3.159.115,31
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 147 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.


16.13.2 Ribeirão Preto – Seção 01.08 - Barramento nº. 62

Quadro 150 – Barramento nº. 62 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
560,50 0,00 0,00
561,00 0,50 878,56
562,00 1,50 4.984,58
563,00 2,50 12.386,39
564,00 3,50 19.597,39
565,00 4,50 26.922,30
566,00 5,50 32.295,05
567,00 6,50 37.485,75
568,00 7,50 43.630,53
569,00 8,50 53.051,60
570,00 9,50 66.551,37
571,00 10,50 98.416,39
572,00 11,50 147.837,71
573,00 12,50 185.241,18
574,00 13,50 220.175,60
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 151 – Barramento nº. 62 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 500,92 m³/s
tp 145,84 min
tb 389,38 min
V.afluente 5.851.493 m³
V.reservação no barramento 575.703 m³
V.reservação a montante 3.387.417 m³
V.reservação total 3.963.120 m³
Q.pico efluente 161,66 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 152 – Barramento nº 62 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,25 m
Largura total 58,71 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 0,80 m de diâmetro e 65 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 153 – Barramento nº. 62 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 561,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 571,90 10,90 187.869,26 403.951,86
NA.máx.max 573,15 12,15 273.787,28 575.702,51
Coroamento 574,50 13,50 398.483,68 836.532,68
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 62 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.

16.13.3 Ribeirão Preto – Seção 01.18 - Barramento nº 65

Quadro 154 – Barramento nº. 65 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
553,00 0,00 15,00
554,00 1,00 955,00
555,00 2,00 5.995,00
556,00 3,00 20.917,00
557,00 4,00 63.818,00
558,00 5,00 94.576,00
559,00 6,00 149.382,00
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 155 – Barramento nº. 65 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 466,86 m³/s
Tp 188,52 min
Tb 503,35 min
V.afluente 7.049.778 m³
V.reservação no barramento 239.113 m³
V.reservação a montante 3.922.887 m³
V.reservação total 4.162.000 m³
Q.pico efluente 191,24 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 156 – Barramento nº 65 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 95,82 m
Saída de fundo
4 galeria retangular de H =2,0 m e B = 1,50 m e 35 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 157 – Barramento nº. 65 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 554,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 558,85 4,85 88.326,63 125.657,16
NA.máx.max 559,85 5,85 141.224,61 239.113,16
Coroamento 560,50 6,50 184.558,49 344.588,16
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 65 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.


16.13.4 Ribeirão Preto – Seção 01.19 - Barramento nº. 66

Quadro 158 – Barramento nº. 66 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
545,80 0,00 0,00
546,00 0,20 37.192,58
547,00 1,20 40.451,35
548,00 2,20 43.821,67
549,00 3,20 47.394,79
550,00 4,20 51.441,91
551,00 5,20 55.956,02
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 159 – Barramento nº. 66 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 551,49 m³/s
Tp 193,46 min
Tb 516,53 min
V.afluente 8.545.872 m³
V.reservação no barramento 223.080 m³
V.reservação a montante 4.637.612 m³
V.reservação total 4.860.692 m³
Q.pico efluente 237,82 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 160 – Barramento nº 66 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,25 m
Largura total 85,33 m
Saída de fundo
4 galeria quadradas de 2,0 m x 2,0 m e 30 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 161 – Barramento nº. 66 – Cotas do projeto hidráulico
Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 546,00 0,00 36.543,08 0,00
NA.soleira 549,70 3,70 51.873,77 158.088,38
NA.máx.max 550,95 4,95 79.278,48 223.080,24
Coroamento 551,50 5,50 92.435,25 253.930,61
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 66 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.

16.13.5 Ribeirão Preto – Seção 01.22 - Barramento nº. 117

Localização: Royal Park

Quadro 162 – Barramento nº. 117 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
536,60 0,00 0,00
537,00 0,40 429.556,64
538,00 1,40 447.072,58
539,00 2,40 464.668,53
540,00 3,40 482.352,31
541,00 4,40 500.141,42
542,00 5,40 518.043,45
543,00 6,40 536.035,61
544,00 7,40 554.120,03
545,00 8,40 572.296,83
546,00 9,40 590.567,09
547,00 10,40 608.918,34
547,50 10,90 618.116,95
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 163 – Barramento nº. 117 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 764,34 m³/s
Tp 241,28 min
Tb 644,23 min
V.afluente 14.772.224 m³
V.reservação no barramento 4.998.817 m³
V.reservação a montante 4.795.700 m³
V.reservação total 9.794.517 m³
Q.pico efluente 257,55 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 164 – Barramento nº 117 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,50 m
Largura total 70,40 m
Saída de fundo
1 galeria circular de 1.0 metro de diâmetro e 55 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 165 – Barramento nº. 117 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 536,60 0,00 422.598,32 0,00
NA.soleira 544,91 8,31 168.671,32 4.122.294,28
NA.máx.max 546,41 9,81 214.815,57 4.998.817,20
Coroamento 547,50 10,90 250.465,57 5.661.636,50
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 117 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.


16.13.6 Ribeirão Preto – Seção 01.28 - Barramento nº. 68

Quadro 166 – Barramento nº. 68 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
529,00 0,00 786,61
530,00 1,00 4.820,33
531,00 2,00 16.613,53
532,00 3,00 52.042,36
533,00 4,00 87.630,65
534,00 5,00 110.216,87
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 167 – Barramento nº. 68 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 560,12 m³/s
Tp 259,71 min
Tb 693,44 min
V.afluente 11.652.327 m³
V.reservação no barramento 166.188 m³
V.reservação a montante 9.894.603 m³
V.reservação total 10.060.791 m³
Q.pico efluente 76,50 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 168 – Barramento nº 68 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Creager
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,00 m
Largura total 39,55 m
Saída de fundo
2 galerias quadradas de 2,0 m x 2,0 m e 30 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 169 – Barramento nº. 68 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 529,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 532,50 3,50 47.838,53 84.495,73
NA.máx.max 533,50 4,50 68.997,58 166.187,63
Coroamento 534,00 5,00 80.448,16 218.778,23
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 68 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.

16.13.7 Ribeirão Preto – Seção 01.35 - Barramento nº. 114

Localização: Vila Virginia/ Vila Jamaica, localizado junto à travessia da Rua


Guatapará.
Observação: Barramento em canal

Quadro 170 – Barramento nº. 114 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
518,25 0,00 0,00
521,00 2,75 8.289,85
522,00 3,75 22.509,17
523,00 4,75 39.984,53
524,00 5,75 159.833,01
525,00 6,75 227.903,42
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 171 – Barramento nº 114 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 613,67 m³/s
Tp 303,98 min
Tb 811,62 min
V.afluente 14.941.989 m³
V.reservação no barramento 67.854 m³
V.reservação a montante 9.979.099 m³
V.reservação total 10.049.953 m³
Q.pico efluente 201,04 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 172 – Barramento nº 114 – Dispositivos de controle


Mantém o canal trapezoidal projetado pela HidroStudio

Quadro 173 – Barramento nº. 114 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 518,25 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 522,98 4,73 74.082,05 67.853,99
NA.máx.max 522,98 4,73 74.082,05 67.853,99
Coroamento 523,50 5,25 86.376,43 110.739,00
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 114 encontra-se apenas na copia digital.

16.13.8 Afluente do Ribeirão Preto – Seção 05.01 - Barramento nº. 70

Quadro 174 – Barramento nº. 70 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
571,00 0,00 0,00
572,00 1,00 1.722,84
573,00 2,00 5.042,53
574,00 3,00 9.019,37
575,00 4,00 126.660,56
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 175 – Barramento nº. 70 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório
Q.pico afluente 30,74 m³/s
Tp 32,97 min
Tb 88,03 min
V.afluente 81.179 m³
V.reservação no barramento 16.759 m³
V.reservação a montante 0 m³
V.reservação total 16.759 m³
Q.pico efluente 24,39 m³/s
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.
Quadro 176 – Barramento nº 70 – Dispositivos de controle
Vertedor
Tipo do vertedor Soleira Espessa
Altura da lâmina d’água sobre a crista 0,50 m
Largura total 45,16 m
Saída de fundo
4 galerias quadradas de 1,0 m x 1,0 m e 20 m comprimento
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 177 – Barramento nº. 70 – Cotas do projeto hidráulico


Cota Cota (m) h (m) Área (m²) Volume (m³)
Fundo 572,00 0,00 0,00 0,00
NA.soleira 574,00 2,00 13.729,02 6.864,51
NA.máx.max 574,50 2,50 26.814,49 16.759,05
Coroamento 575,00 3,00 46.335,43 34.751,58
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 70 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.

16.14 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS


DISPOSITIVOS NO CÓRREGO DO ESGOTO

16.14.1 Córrego do Esgoto – Seção 44.01 - Barramento nº. 152

Quadro 178 – Barramento nº. 152 – Dados de cota x área


Cota (m) h (m) Área (m²)
570,50 - 63.433
571,00 0,50 69.060

572,00 1,50 81.254

573,00 2,50 114.256

Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 179 – Barramento nº. 152 – Vazões e Volumes


Cálculo do Amortecimento no Reservatório

Q.pico afluente 81,56 m³/s

tp 48,29 min

tb 128,92 min

V.afluente 315.459 m³

V.reservação máx. max. no barramento 169.444 m³

V.reservação máx. normal no barramento 169.444 m³

V.reservação máx. normal a montante -

V.reservação máx. normal total 169.444 m³

V.reservação utilizado para amotecimento 169.444 m³

Q.pico efluente 37,75 m³/s

Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 180 – Barramento nº 152 – Dispositivos de controle


Vertedor
Tipo do vertedor Galerias H x L = 2,00 x 1,50
Altura da lâmina d’água sobre a crista 1,80 m
Largura total Aprox. 10,00 m
Saída de fundo
não há, o barramento conta apenas com saída em superfície
Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

Quadro 181 – Barramento nº. 152 – Cotas do projeto hidráulico

Cota Cota h Área (m²) Volume (m³)


Fundo 570,50 0,00 0,00 0,00
NA.morto 571,00 0,50 2806,84 33212,07

NA.máx.max 573,00 2,50 29297,18 202656,48

Coroamento 573,50 3,00 38213,47 267170,94

Fonte: SHS Consultoria e Projetos de Engenharia SS Ltda.

O desenho do Barramento nº 152 encontra-se no Anexo do Volume IV- Tomo IV.


16.15 ANTEPROJETO HIDRÁULICO DOS CANAIS

16.15.1 C001 – Canal da Avenida Coronel Fernando Ferreira Leite


Os Quadros a seguir apresentam os resultados de pré-dimensionamento da seção trapezoidal com Gabião do Canal 001
no Córrego Retiro Saudoso.

CANAL C001 - TRECHO 1


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
3,00 0,105 1,542 4,877 6,102 0,799 4,201 0,030 14,00 0,01000 4,200 -0,001 2,870

CANAL C001 - TRECHO 2


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
3,00 0,105 1,542 4,877 6,102 0,799 4,201 0,030 14,00 0,01000 4,200 -0,001 2,870

CANAL C001 - TRECHO 3


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
3,00 0,105 1,542 4,877 6,102 0,799 4,201 0,030 14,00 0,01000 4,200 -0,001 2,870

CANAL C001 - TRECHO 4


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
4,00 0,105 1,322 5,471 6,658 0,822 4,800 0,030 16,00 0,01000 4,800 0,000 2,924

CANAL C001 - TRECHO 5


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
4,00 0,105 1,322 5,471 6,658 0,822 4,800 0,030 16,00 0,01000 4,800 0,000 2,924

CANAL C001 - TRECHO 6


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
4,00 0,105 1,322 5,471 6,658 0,822 4,800 0,030 16,00 0,01000 4,800 0,000 2,924

CANAL C001 - TRECHO 7


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
4,00 0,105 1,378 5,713 6,772 0,844 5,100 0,030 17,00 0,01000 5,100 0,000 2,976

CANAL C001 - TRECHO 8


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
5,00 0,105 1,453 7,489 7,923 0,945 7,213 0,030 17,00 0,00500 7,212 0,000 2,270

16.15.2 C004 – Canal no trecho da Rotatoria Amin Calil


Os Quadros a seguir apresentam os resultados de pré-dimensionamento da seção retangular em concreto do Canal 004
na confluência do Córrego Retiro Saudoso e Córrego da Antártica.
CANAL C004 - Simulação 1
Atingir Velocidade
b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5
meta (m/s)
12,00 0,000 3,882 46,581 19,764 2,357 82,500 0,015 275,00 0,00250 82,500 0,000 5,904

CANAL C004 - Simulação 2


Atingir Velocidade
b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5
meta (m/s)
15,00 0,000 3,207 48,099 21,413 2,246 82,500 0,015 275,00 0,00250 82,500 0,000 5,717

CANAL C004 - Simulação 3


Atingir Velocidade
b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5
meta (m/s)
18,00 0,000 2,776 49,966 23,552 2,122 82,500 0,015 275,00 0,00250 82,500 0,000 5,504

CANAL C004 - Seção proposta para o projeto


Atingir Velocidade
b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5
meta (m/s)
20,00 0,000 2,564 51,278 25,128 2,041 82,501 0,015 275,00 0,00250 82,500 -0,001 5,363

16.15.3 C005 – Canal no trecho da Avenida de Dr. Francisco Junqueira


Os Quadros a seguir apresentam os resultados de pré-dimensionamento da seção retangular em concreto do Canal 005
no Córrego Retiro Saudoso.
CANAL C005 - Trecho 1 /trecho 2 / trecho 3 / trecho 4 / trecho 5
b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
12,00 0,000 2,860 34,322 17,720 1,937 53,330 0,015 159,00 0,00200 53,330 0,000 4,633

CANAL C005 - Trecho 5 / trecho 6 / trecho 7 / trecho 8 / trecho 9


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
12,00 0,000 2,922 35,062 17,844 1,965 55,007 0,015 164,00 0,00200 55,007 0,000 4,677

CANAL C005 - Trecho 10 / trecho 11 / trecho 12 / trecho 13


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
12,00 0,000 2,946 35,357 17,893 1,976 55,678 0,015 166,00 0,00200 55,678 0,000 4,695

16.15.4 C006 – Canal no trecho Dito Cabrito


Os Quadros a seguir apresentam os resultados de pré-dimensionamento da seção galeria retangular em concreto do
Canal 006 no Córrego Retiro Saudoso.

CANAL C006 - Trecho com galeria com 5m de largura.


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
5,00 0,000 1,913 9,567 8,827 1,084 10,095 0,015 33,65 0,00250 10,095 0,000 3,517

CANAL C006 - Trecho com galeria com 10m de largura.


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
10,00 0,000 1,715 17,152 13,430 1,277 20,190 0,015 67,30 0,00250 20,190 0,000 3,924

16.15.5 C007 – Canal no trecho final do Córrego Tanquinho


O Quadro a seguir apresenta os resultados de pré-dimensionamento da seção trapezoidal com colchão Reno revestido
com argamassa do Canal 007 no Córrego Tanquinho.

CANAL C007 - Seção proposta para o projeto


b(m) m (H/V) yo(m) Ao(m2) P(m) Rh(m) A*Rh^2/3 n Q(m3/s) So nQ/So^0,5 Atingir meta Velocidade (m/s)
12,00 1,500 1,253 17,392 16,518 1,053 18,000 0,015 60,00 0,00250 18,000 0,000 3,450
16.15.6 C002 – Canal do Córrego Retiro Saudoso
Os Quadros a seguir apresentam os resultados de pré-dimensionamento do Canal
tipo cascata (barramento 125), contendo, cálculo do amortecimento no reservatório,
configuração do vertedor e da saída de fundo projetadas.

Cálculo do Amortecimento em Reservatório


Q.pico afluente 172,19 m³/s
tp 69,51 min
tb 185,59 min
V.afluente 958.708 m³
V.reservação máx. max. no barramento 116.237 m³
V.reservação máx. normal no barramento - m³
V.reservação máx. max. a montante 105.637 m³
V.reservação máx. normal a montante 80.688 m³
V.reservação máx. max. total 221.874 m³
V.reservação máx. normal total 80.688 m³
V.reservação utilizado para amortecimento 196.925 m³
Q.pico efluente 136,82 m³/s

Saída de fundo
Altura (h) 2,50 m
Largura total da travessia 19,17 m
Quantidade de pilares 2 -
Largura dos pilares 1,00 m
Largura útil (molhada) 17,17 m
Largura útil dos vãos (entre os pilares) 5,72 m
Coeficiente de contração devido aos pilares (K) 0,05 -
Coeficiente de contração devido ao emboque (Ka) 0,1 -
Largura efetiva dos vãos (entre os pilares) 4,72 m
Área molhada 23,62 m²
Perímetro molhado 29,17 m
Raio hidráulico 0,81 m
n de Manning 0,015 -
Declividade do trecho 1,00% -
Erro da Q.pico efluente 0,00 m³/s
# Cota h Área (m²) Volume (m³)
Fundo 560,00 - 34.980 -
NA.soleira 560,00 - 34.980 -
NA.máx.max 562,50 2,50 58.532 116.237
Coroamento 563,00 3,00 63.619 146.769

16.15.7 C003 – Canal do Córrego Retiro Saudoso


Os Quadros a seguir apresentam os resultados de pré-dimensionamento do Canal
tipo cascata (barramento 119), contendo, cálculo do amortecimento no reservatório,
configuração do vertedor e da saída de fundo projetadas.

Cálculo do Amortecimento em Reservatório


Q.pico afluente 192,68 m³/s
tp 149,97 min
tb 400,43 min
V.afluente 2.314.581 m³
V.reservação máx. max. no barramento 163.217 m³
V.reservação máx. normal no barramento 163.217 m³
V.reservação máx. normal a montante 245.463 m³
V.reservação máx. normal total 408.681 m³
V.reservação utilizado para amortecimento 408.681 m³
Q.pico efluente 158,65 m³/s

Saída de fundo
Altura (h) 3,50 m
Largura total da travessia 17,91 m
Quantidade de pilares 2 -
Largura dos pilares 1,00 m
Largura útil (molhada) 15,91 m
Largura útil dos vãos (entre os pilares) 5,30 m
Coeficiente de contração devido aos pilares (K) 0,05 -
Coeficiente de contração devido ao emboque (Ka) 0,1 -
Largura efetiva dos vãos (entre os pilares) 3,90 m
Área molhada 27,31 m²
Perímetro molhado 32,71 m
Raio hidráulico 0,84 m
n de Manning 0,015 -
Declividade do trecho 1,00% -
Erro da Q.pico efluente 2,82 m³/s
# Cota h Área (m²) Volume (m³)
Fundo - - 29.954 -
NA.soleira - - 29.954 -
NA.máx.max 3,50 3,50 63.434 163.217
Coroamento 4,00 4,00 68.275 196.144

Os desenhos destes anteprojetos de canais são mostrados no Anexo do Volume


IV- Tomo V.

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