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Revisão sobre a escravidão

Profª. Ana Beatriz Santos


Escravidão
A vida do escravo

- Muito trabalho sem remuneração (coisificação);


- Castigos físicos e tratamento desumano;
- Preconceito - Fugas, revoltas e formação dos quilombos.

A escravidão foi a base da exploração do


sistema colonial. O trabalho do negro
enriqueceu a elite colonial e o sistema
mercantil português.
Escravidão no Brasil (1570-1888)
Por que os africanos vieram para o Brasil?

• Os portugueses necessitavam de mão-de- obra


para trabalhar nas lavouras de cana- de açúcar;

• Resolveram continuar o lucrativo comércio de


escravos africanos, trazendo-os para o Brasil;

• Eles eram capturados na África e trazidos à


força para o Brasil.
O comércio de escravos negreiros

Na África, os escravos eram adquiridos por


traficantes a preços baixos e revendidos a preços
altos na América. Muitas vezes, o açúcar, o tabaco,
a aguardente e outros produtos serviam de moeda
de troca. Quando chegavam à América portuguesa,
os escravos eram colocados à venda em mercados.
Ficavam à mostra em exposição sendo tratados
como mercadorias.
Origem dos escravos
A maioria dos africanos trazidos à colônia
portuguesa como escravos pertencia a dois grandes
grupos étnicos: os bantos , originários de Angola,
Moçambique e Congo, e que se tornaram mais
numerosos no centro-sul e no Nordeste; e os
sudaneses , provenientes da Guiné, da Nigéria e da
Costa do Ouro, e que foram levados principalmente
para a região da Bahia.
Imposição cultural
• Escravos africanos no Brasil tiveram seus Os Castigos Físicos
nomes trocados por nomes cristãos (ex:
João, Maria..); Os principais castigos físicos sofridos pelos
escravos eram:
• Havia imposição religiosa. Só poderiam Tronco – Os escravos ficavam presos
seguir a fé católica, por isso, foram imobilizados por horas e às vezes dias, o que
catequizados e batizados; provocava inchaço das pernas, formigamento
e fortes dores;
• Havia imposição de alimentação, ou seja,
eles comiam o que o senhor lhes dava; Bacalhau – Espécie de chicote de couro cru,
que rasgava a pele; muitas vezes os feitores
passavam sal nos ferimentos, tornando a dor
• Havia a imposição lingüística, ou seja, os
ainda maior;
negros eram obrigados a aprender a língua
local portuguesa. Vira-mundo – Instrumento de ferro que
prendia mãos e pés;

Gargalheira – Colar de ferro com várias


hastes em forma de gancho.
Os quilombos
Grande parte do escravos, negros fugitivos,
reuniram-se em comunidades chamadas de
quilombos. A maior parte dos quilombos
organizaram-se no Nordeste (Sergipe, Alagoas
e Bahia). Os habitantes do quilombos eram
chamados de quilombolas.
Dentre os quilombos mais conhecidos,
destacam-se os da Serra da Barriga, região
situada entre os atuais estados de Alagoas e
Pernambuco. Eram cerca de dez quilombos,
unidos sob o nome de Palmares, que resistiram
durante quase todo o século XVII aos ataques
do governo e dos senhores de escravos.
Palmares chegou a ter entre 20 mil e 30 mil
habitantes e seu líder mais importante foi
Zumbi
Leis abolicionistas
Lei Eusébio de Queirós (1850) – Proibia o tráfico
de escravos no Brasil;

Lei do Ventre Livre (1871) – Determinava que os


filhos de mulher escrava nascidos a partir daquela
data seriam livres, mas continuariam na condição
de propriedade do senhor até os 21 anos de idade;

Lei do Sexagenário (1885) – Declarava livres os


escravos com mais de 65 anos de idade;

Lei Áurea (1888) – Declarava extinta a escravidão


no Brasil.

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