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SOBRE A
HISTÓRIA DA
CAPOEIRA
Grida
NOTAS IMPORTANTES
Este documento não é uma revisão factual dos
acontecimentos. É apenas a forma que eu encontrei de dividir
e organizar a forma como penso sobre a Capoeira
África é considerada o berço das artes marciais. Os exércitos eram exímios na forma de
se organizarem e lutarem, tendo desenvolvido variados estilos de luta, com e sem
armas.
• Cada pessoa era roubada da sua cultura e grupos eram formados misturando
desconhecidos que não falavam a mesma língua. Isto era uma forma de
desumanização, retirando todas as conexões identitárias e impedindo que se
formassem qualquer tipo de ligações entre cada um
Esta revolta foi o gatilho para que outras acontecessem cada vez com mais frequência
Abolição
• Com a constante pressão do acréscimo do número de
revoluções de escravos e a guerra dos quilombos, a
princesa Isabel decretou o fim da escravidão
13 de maio de 1888 – assinatura da Lei Áurea
• Como o desenvolvimento da Capoeira se deu nos quilombos, era uma prática associada à
marginalidade.
"Art. 402. Fazer nas ruas e praças públicas exercício de agilidade e destreza corporal conhecida pela denominação
Capoeiragem: andar em carreiras, com armas ou instrumentos capazes de produzir lesão corporal, provocando
tumulto ou desordens, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal; Pena de prisão
celular por dois a seis meses. A penalidade é a do art. 96. Parágrafo único. É considerada circunstância agravante
pertencer o capoeira a alguma banda ou malta. Aos chefes ou cabeças, se imporá a pena em dobro."
CAPOEIRA MARGINAL
“(…) Encontrei um menino que era rival meu. Então, nós entrávamos em
luta. E, na janela de uma casa, tinha um africano apreciando a minha
luta com esse menino. Então quando acabava de brigar, que eu
passava, o velho me chamava: ‘Meu filho, vem cá!’ Eu cheguei na janela
e ele, então, me disse: ‘Você não pode brigar com aquele menino.
Aquele menino é mais ativo do que você. Aquele menino é malandro!
Você quer brigar com o menino na raça, mas não pode. O tempo que
você vai pra casa empinar raia, você vem aqui pro meu cazuá.’ Então,
aceitei o convite do velho, que pegava a me ensinar capoeira (…)”
Na vida adulta, Pastinha ensinava a Capoeira que aprendeu do
seu mestre aos colegas do Liceu e, mais tarde, da marinha.