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2018/2
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SUMÁRIO
Lei de Kirchhoff para corrente também chamada de lei dos nós, afirma que a
soma das correntes que entram numa junção é igual à soma das correntes que
saem desta mesma junção.
Circuito paralelo: I1+I2 = I3+I4 (A soma das correntes que entram = soma de
todas as correntes que saem).
Lei de Kirchhoff para a tensão, ou lei das malhas, afirma que a tensão aplicada a
um circuito fechado é igual a soma das quedas de tensão naquele circuito.
Em um circuito, o número de vezes que devemos aplicar a Lei dos Nós é igual
ao número de nós do circuito menos 1. Por exemplo, se no circuito existir 4 nós,
vamos usar a lei 3 vezes (4 - 1).
Para aplicar a Lei das Malhas, devemos convencionar o sentido que iremos
percorrer o circuito.
Para isso, vamos considerar que o valor da tensão em um resistor é dado por
R.i, sendo positivo se o sentido da corrente for o mesmo do sentido do percurso, e
negativo se for no sentido contrário.
a. Lei de Ohm
R1= 2Ω
R2= 4Ω
Et= 12V
Rt= R1+R2 Rt= 2 + 4 Rt= 6Ω
It= Et÷Rt It= 12÷6 It= 2A
It=I1=I2
Et= 12V
R1= 2Ω
R2= 4Ω
I1+I2=I3 (1)
-20+(2.I1)+10=0 -20+(2.I1)+10=0 2.I1=10 I1=10÷2 I1=5A
-10+(5.I3)=0 -10+(5.I3)=0 5.I3=10 I3=10÷5 I3=2A
Por fim, vamos resolver o sistema. Começando substituindo I1 por I2+I3 nas
demais equações:
Assim, os valores das correntes que percorrem o circuito são: 5A, 2A e 3A.
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Quanto maior for a carga a ser alimentada, maior será a corrente fornecida
pelo gerador e maior será também a queda de tensão interna no gerador. Portanto,
haverá uma maior redução na amplitude do sinal de saída. Por essa razão, sempre
que se utilizar o gerador de funções, o nível de saída deve ser ajustado com a carga
conectada.
Legenda:
1 – Eléctrodos que desviam o feixe
2 – Cátodo de elétrons
3 – Feixe de elétrons
4 – Bobina que converge o feixe
5 – Face interior da tela coberta por material fluorescente
Os raios catódicos são feixes de elétrons (3) emitidos por um catodo (eletrodo,
fonte primária de elétrons).
Este cátodo (2) encontra-se num tubo que contém um gás a baixa pressão, e
no qual os elétrons, emitidos pelo cátodo, são acelerados por um campo eléctrico.
Este tubo tem o nome de tubo catódico, ou tubo de raios catódicos.
Este feixe de elétrons (3) é orientado magneticamente pela bobina (4), que
converge o feixe para as placas eletrônicas ou deflectoras (1), cuja função é
absorver a maior quantidade possível de elétrons emitidos pelo cátodo.
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Os osciloscópios digitais têm esta função, que pode revelar-se útil para
responder à questão mais abaixo: permitir a visualização de duas ondas em
simultâneo, facilitando assim a comparação de dois sinais diferentes.
constituída por sons nasais e por sons vocálicos. Mesmo que a pessoa a ser
identificada esteja constipada, ou rouca, verificou-se em sistemas deste tipo que as
altas frequências sofrem poucas variações, não interferindo no reconhecimento da
voz. É necessário também que a gravação de voz que está na memória digital do
osciloscópio/computador tenha sido repetida e gravada várias vezes, para que o
aparelho possa eliminar pequenos erros, por meio da comparação, que poderiam
dificultar a identificação da voz.
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O TRIAC faz parte da família dos tiristores e está intimamente relacionadas com
os retificadores controlados de silício (SCR), seu nome vem do inglês Triode for
AlternatingCurrent. O TRIAC é formado por dois SCR ligados em antiparalelo (que
estão em paralelo, mas em direções opostas), ou seja, um ao contrário do outro,
mas em paralelo e com os gates (gatilhos) ligados juntos. Com esse tipo de
configuração o TRIAC se torna uma chave eletrônica bidirecional, que pode
trabalhar com a corrente elétrica em ambos os sentidos guando o gatilho é
acionado.
Partindo da ideia de que qualquer corpo que conduza e irradie calor pode
funcionar como um radiador de calor, podemos ter diversas técnicas para a
construção de dissipadores para uso em aplicações eletrônicas. A maioria dos tipos
tem na circulação do ar a transferência da maior parte do calor gerado.
O resistor ou o transistor devem ser capazes de fornecer uma boa potência, por
exemplo, o 2N3055. Será interessante que na determinação das características do
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dissipador, ele esteja o mais próximo possível das condições reais em que ele vai
ser usado.
Por exemplo, ele já pode ser fixado na caixa do aparelho em que vai ser
instalado de modo a se verificar se o sistema de ventilação é eficiente. O que se faz
então é montar o dissipador em contato com o resistor ou transistor usado como
fonte de calor. O contato térmico perfeito é essencial para a precisão das medidas.
No caso de um transistor é mais fácil fazer esse contato pois já podemos usar
pasta térmica para essa finalidade, como na montagem final do componente que vai
ser utilizado. Comece aplicando uma pequena potência ao resistor ou transistor e
espere pelo menos uma hora para que ocorra o equilíbrio térmico.
Se o calor gerado for insuficiente para aquecer o dissipador (que estará ainda
muito frio), aumente a potência e espere mais uma hora até a estabilização. Vá
fazendo isso por etapas até obter uma temperatura final do dissipador na faixa de 50
a 60º C aproximadamente. Anote a potência que está sendo gerada Ph multiplicando
a corrente no circuito pela tensão.
tr = th – ta (1)
Onde:
P = V x I (2)
Onde
Rth = (3)
Onde:
Para obter maior precisão nos cálculos, podemos realizar três vezes as medidas
e tirar a média. Na maioria dos casos, a determinação será razoável pois os próprios
fabricantes dos dissipadores especificam seus produtos com uma tolerância que
chega aos 25% (para mais e para menos).
Temos:
ta = 20º C
th = 60º C
V = 12 V
I=3A
tr = 60 – 20 = 40º C
Depois calculamos P:
P = 12 x 3 = 36 W
Veja então que um dissipador maior não significa necessariamente que ele pode
dissipar mais calor, mas sim que ele demora mais tempo para chegar à temperatura
de equilíbrio.
Uma grande inércia térmica pode ser interessante em algumas aplicações, pois
ela significa a capacidade de absorver o calor gerado em transientes.
Deve-se também tomar cuidado com uma inércia excessiva, pois a temperatura
do radiador pode demorar para subir atuando sobre um eventual dispositivo de
proteção conectado a ele, quando a temperatura do próprio componente já atingiu
um valor capaz de causar sua queima.
Prata
Cobre
Alumínio CONDUTORES
Fósforo
Tântalo
Carbono
Germânio SEMICONDUTORES
Silício
Vidro
Borracha
Porcelana ISOLANTES
Enxofre
Plástico
Fósforo – P → 15 = (2-8-5)
Pentavalentes Antimônio – Sb→51 = (2-8-18-18-5)
Arsênio – As → 33 = (2-8-18-5)
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Em geral, os leds operam com nível de tensão de 1,6 a 3,3V, sendo compatíveis
com os circuitos de estado sólido. É interessante notar que a tensão é dependente
do comprimento da onda emitida. Assim, os leds infravermelhos geralmente
funcionam com menos de 1,5V, os vermelhos com 1,7V, os amarelos com 1,7V ou
2.0V, os verdes entre 2.0V e 3.0V, enquanto os leds azuis, violeta e ultravioleta
geralmente precisam de mais de 3V. A potência necessária está na faixa típica de
10 a 150 mW, com um tempo de vida útil de 100.000 ou mais horas.
Há também leds bi-colores, que são constituídos por duas junções de materiais
diferentes em um mesmo invólucro, de modo que uma inversão na polarização
muda a cor da luz emitida de verde para vermelho, e vice-versa. Existem ainda leds
bicolores com três terminais, sendo um para acionar a junção dopada com material
para produzir luz verde, outro para acionar a junção dopada com material para gerar
a luz vermelha, e o terceiro comum às duas junções. O terminal comum pode
corresponder à interligação dos anodos das junções (leds bicolores em anodo
comum) ou dos seus catodos (leds bi-colores em catodo comum).
Embora normalmente seja tratado por led bicolor (vermelho+verde), esse tipo de
led é na realidade um tricolor, já que além das duas cores independentes, cada qual
gerada em uma junção, essas duas junções podem ser simultaneamente
polarizadas, resultando na emissão de luz alaranjada.
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Como o diodo, o LED não pode receber tensão diretamente entre seus
terminais, uma vez que a corrente deve ser limitada para que a junção não seja
danificada. Assim, o uso de um resistor limitador em série com o Led é comum nos
circuitos que o utilizam. Para calcular o valor do resistor usa-se a seguinte fórmula: R
= (Vfonte-VLED)/ILED, onde Vfonte é a tensão disponível, VLED é a tensão correta
para o LED em questão e ILED é a corrente que ele pode suportar com segurança.
OLED: significa diodo orgônico que emite luz (organic light-emiting diode) e
atualmente é a tecnologia mais avançada para a fabricação de qualquer tipo de tela,
seja para TV’s, computadores, telefones celulares ou para videogame.
Corrente de Deslocamento
eslocamento: o físico James Clerk Maxwell inventou o conce
conceito de
corrente de deslocamento,derivada
locamento,derivada do deslocamento
deslocamento dividido pela derivada do
tempo, (dD/dt)para
para tornar a Lei de Ampère consistente com a conservação de carga
em casos em que a carga se acumula, como por exemplo num capacitor. Ele
interpretou este fenômeno como um movimento
movimento real de cargas, mesmo no vácuo,
onde ele supôs que corresponderia ao movimento de cargas de um dipolo no éter.
Embora essa interpretação tenha sido abandonada, a correção
correção de Maxwell à lei de
Ampèrere permanece válida (um campo elétrico variável produz um campo c
magnético).A corrente de deslocamento deve ser incluída, por exemplo,na
exemplo,n aplicação
das Leis de Kirchhoff a um capacitor.
7.2 DEFINIÇÃO
7.3 APLICAÇÕES
algum tipo de filtro. O filtro mais utilizado é o filtro capacitivo que reduz muito a
ondulação da tensão, tornando assim o retificador aceitável para a maioria das
aplicações.
7.5 FUNCIONAMENTO
Mesmo utilizando um filtro, existe uma pequena ondulação de tensão que tende
a aumentar com o aumento da corrente da carga. Esta ondulação define o fator de
ripple do circuito, de forma que quanto maior é a ondulação, maior o fator de ripple.
Outro parâmetro importante é a tensão de ripple ΔVC que é a variação de tensão
observada na saída do filtro quando este alimenta uma carga. Em geral, deve-se
projetar uma fonte de alimentação que forneça uma tensão com a mínimavariação
possível.
7.6 CAPACITÂNCIA
Q
C=
∆V
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A primeira faz uso de dois diodos que são ligados de modo a impedir que nos
capacitores seja aplicada tensão que não corresponda à polaridade certa.
A segunda é mais simples e consiste simplesmente em se ligar os capacitores em
oposição.
Não são mais fabricados, e por isso são verdadeiras raridades. Eles eram
usados em equipamentos valvulados, onde requer alta isolação. Sua composição
era de fitas de alumínio enroladas em um papel embebido por óleo. Da mesma
forma, os capacitores de papel já não são mais fabricados, eles eram usados nos
primórdios da eletrônica. Eram constituídos por folhas metálicas e um tubo enrolado
de papel. Estes materiais eram embebidos de cera de abelha.
Simbologia
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7.8 ASSOCIAÇÕES
CIAÇÕES DE CAPACITORES
7.8.1 Associação Paralela
1 = 10 + 20 = 30
1 1 1 1 1 1
= + + = + +
1 1 4 20 30 6
1
= 0,05 + 0,033 + 0,16 = 0,243
1
= = 4,12
0,243
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8.1 RETIFICAÇÃO
O diodo
o funciona como uma chave de acionamento automático (fechada quando
o diodo está directamente polarizado e aberta quando o diodo está inversamente
polarizado). A diferença mais substancial
substancial é que, quando diretamente polarizado, há
uma queda de tensão no diodo muito maior do que aquela que geralmente se
observa em chaves mecânicas (no caso do diodo de silício 0,7 V). Assim, uma fonte
de tensão de 10 V, polarizando diretamente um diodo em série com uma resistência,
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Retifica os pulsos
os de saída do transformador, produzindo uma nova saída
polarizada, pulsante, CC.
8.2 FUNCIONAMENTO
Diodo de silício da uma queda de tensão 0,7 Volts por diodo. A fonte é 12 Volts,
multiplicando-se 0,7 x 4 =2,8 12,0 – 2,8=9,3Volts
Exemplos:
I=(10-0,7)÷470 I=19,78 mA
E=10,0Volts I=0A
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JFET Canal N
Canal P
Transistores unipolares
Canal N
Depleção
Canal P
MOSFET
Canal N Canal N
Enriquecimento
Canal P
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10.3 FUNCIONAMENTO
b) A bateria que alimenta o coletor está em série com a bateria que alimenta o
emissor; portanto, ela reforça o efeito desta última e atrai os elétrons que
passam pela base. Assim, praticamente todos os elétrons que partiram do
emissor atingem o coletor, e a corrente do coletor é quase a mesma do
emissor.
Medir um transistor BJT com multímetro digital na posição díodo - Uma forma de
medir o transistor com o multímetro digital é usando a escala do diodo.
Como pode ver a leitura mais baixa é 0,704, logo estamos a medir entre BC. O
positivo vai no C, logo P (positivo). Esta medição não nos dá o valor do ganho mas é
muito útil para saber se o transistor está bom. Com a medição anterior podemos
dizer que o ganho está bom.
NPN - correntes
PNP - correntes
Ib+Ic=Ie
α = alfa 1ª letra do alfabeto Grego
β= = β x Ib Ib=
β
Exemplo – 1
Ie=Ic+IbIe=450µ + 3µ Ie=453µA
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α= alfa: Será sempre menor que a unidade. Tanto melhor para o transistor como
amplificador quanto mais esse número se aproximar da unidade. (não tem unidade).
α= α= =0,9933
Exemplo – 2
Ie=Ic+IbIe=3,0mA + 20µA
α= , .
α= =0,9933
, .
Exemplo – 3
.
Ib= Ib= =0,000116,6Ib=116,6µA
Ie=0,0211166µA Ie=21,11mA
.
α= α= = 0,9947
, .
Exemplo – 4
Obs.: Ic=β.IbIe=Ic+IbIe=β.Ib+Ib
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Ic=β.IbIe=Ic+ IbIe=β.Ib+Ib
30.10-3=(200+1).Ib
.
Ib= Ib=0,0001492A ou Ib=149,2µA
Ic=0,02998µA ou Ic=29,98mA
, .
α= = 0,9993
.
Exemplo – 5
, . , .
α= = 0,992= 0,992.Ie=1,9.10-3Ie=
,
Ie=0,001915ª ou Ie=1,91mA
Ib=Ie-IcIb=1,91.10-3 – 1,9.10-3Ib=0,01mA
, .
β= β= β=190
, .
Et=E1+E2+E3+...En
Vce=Vcb+Vbe
Exemplo – 1
Pd=E.I Pd=Vce.IeIe=Ic + Ib
Ligação Darlington
625mW
60
Q1= 30hfe
Exemplo:
TIP=120
TIP=121
TIP=122
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CAPÍTULO – XI POLARIZAÇÃO
11.1 POLARIZAÇÃO DOS TRANSISTORES
Polarizar um transistor significa aplicar uma tensão contínua em cada um dos
seus terminais para que o mesmo possa desempenhar suas funções nos circuitos. É
por causa da polarização que os equipamentos eletrônicos devem ser alimentados
com pilhas, baterias ou a partir da tensão da rede elétrica.
11.2 NPN
Funcionam com tensão maior no coletor, média na base e menor no emissor. A
tensão da base é só um pouco maior que a do emissor.
11.3 PNP
Funcionam com tensão maior no emissor, média na base e menor no coletor. A
tensão da base é só um pouco menor que a do emissor. Abaixo vemos os exemplos:
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12.2 TRANSFORMADOR
Uma fonte
onte de corrente contínua é um dispositivo elétrico ou eletrônico que
mantém uma corrente elétrica constante entre seus terminais independente da
tensão elétrica que tenha que impor entre os mesmos para estabelecer o valor
nominal de sua corrente.
13.1 FONTE
NTE DE CORRENTE COM TRANSISTOR
Muitas vezes precisamos usar uma fonte de tensão para alimentar os projetos.
Porém, existem casos onde o importante é uma corrente fixa independente da
tensão. Para isso, existe a fonte de corrente.
13.2 CONCEITO
13.4 CIRCUITO
Para o circuito acima, temos: uma fonte 12v, dois resistores, um diodo zener
4,7V (1N4732A), um transistor (pode ser TIP32) e um potenciômetro. O resistor R1
possui
ssui o valor de 1K e o R2 serve para simular a carga. O potenciômetro serve para
regular a corrente de saída da sua fonte.
De forma geral, basta simular e testar alguns valores para atender a sua
aplicação. Pois o circuito acima garante uma corrente na saída que
que não apresenta
uma variação considerável, configurando assim, uma fonte de corrente.
13.5 APLICAÇÕES