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Evidencia-se que toda criação predispõe um criador, e que este, criando, tem
propriedade sobre a criação. Ora, são vários os modos de criação, desde a própria gestação vital
à criação de objetos incorpóreos. No que concerne às criações de objetos incorpóreos, tal como
a obra intelectual de cunho acadêmico – seja literária, artística, científica –, é fundamental que
o indivíduo, não sendo o proprietário oficial da mesma, referencie o verdadeiro autor, do
contrário estaria cometendo plágio, o que viola a propriedade intelectual. De acordo com
Fonseca:
Vale ressaltar, portanto, que o autor de uma obra está sempre em diálogo com o outro,
“a construção do autor não se dá sem a formação do leitor, visto que depende das histórias de
leitura do sujeito sua competência discursiva, a fim de que se constitua, de fato, co-autor de
textos lidos e produzidos” (SILVIA, 2006, pg. 10). Nessa perspectiva, a relação entre autor e
co-autor desencadeará na utilização das ideias do primeiro pelo segundo. Tendo em vista essa
problemática, surge como ferramenta as regras de citação, que não só fundamentam o texto
como também priva o indivíduo de se apropria das ideias que não são suas.
Referências bibliográficas
SILVA, Obdália Santana Ferraz. Entre o plágio e a autoria: qual o papel da Universidade? 29ª
Reunião Anual da Anped, Caxambu, 2006.