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Disciplina: Leitura e produção de textos acadêmicos

Curso: Engenharia da computação

Professor: Layane Dias

Aluno: Isabela Rios Tambori Correia e João Vitor Antunes Almeida

JUDENSNAIDER, Ivy. O plágio, a cópia e a intertextualidade


na produção acadêmica. Revista Espaço
Acadêmico. n 125. Mensal. 2011. Disponível
em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/
14244/7987 .
Acesso em: 12 maio 2019. 

No artigo, Ivy Judensnaden, dissertou sobre o plagio, a cópia e a intertextualidade,


práticas recorrentes no mundo acadêmico. Ela enfatizou que inúmeras vezes os discentes
recorrem ao plágio por não saberem a real magnitude desse hábito.
segundo Ivy, a questão é se colocar, acima de qualquer outra, é como ensinar aos
alunos a importância da produção acadêmica sem recorrência ao plagio ou á
copia. Nenhum texto é construído por apenas um autor porque ele é resultado de
camadas e camadas de outros texto, anteriores, que com ele conversam e
dialogam. Não há, para o texto qualquer possibilidade que não seja a de ser
intertextual, já que ele sempre nos remete a outros .
A autora demonstrou que a solução para o problema não reside na punição, mas
sim no aprendizado. Faz-se necessário mostrar que o plágio, a cópia juntamente
com as falsas paráfrases, causam um enorme prejuízo nas instituições de ensino
superior, pois inibem a opinião do autor e contribuem para o comodismo e ao
desenvolvimento de indivíduos que não são dotados de senso crítico. Para Ivy é
um fato, não existe pureza de ideias na literatura, porém não se pode confundir
um intertexto, onde o autor realiza um processo de diálogo com outros autores,
discorrendo sobre suas ideias com meios próprio e com o intuito de estabelecer
uma nova visão para um problema ou ideia, com uma cópia ou falsa paráfrase,
onde o autor assume o papel de mero copista.

Ivy esclareceu que o plagio e a cópia transformam o leitor/autor num agente


passivo incapaz de transmitir seus conhecimento, por outro lado o domínio da
intertextualidade traz à tona a riqueza de conhecimento e capacidade
interpretativa do autor, que ao compartilhar suas ideias de forma autentica
dissemina seu conhecimento, transformando o mundo ao seu redor.
Ainda de acordo com Ivy, o plágio, segundo ela, é algo despercebido por quem produz que
na paráfrase há um posicionamento do autor, e sendo assim, fazendo com quem produziu o
plágio ser alguém que lhe substituiu as ideias do autor inconsciente. Além disso, a paráfrase
mal feita se trata de alguém em uma condição de um sujeito que mostra sua incapacidade
de ler, criticar e produzir conhecimento, isso também é conhecido como a “colcha de
retalhos”. Ou seja, se o sujeito se renúncia a ler, também tem o peso da renúncia de
escrever.
O ato de copiar e colar, segundo Ivy, limita muito o repertório de conhecimento do mundo,
e sendo assim, fazendo apenas capazes de produzir o que já está feito no mundo.

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