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ASSESSORIA JURÍDICA PARA CONSTRUTORAS

A assessoria jurídica para construtoras é extremamente necessária para minimizar os custos e


perdas da empresa, seja na seara trabalhista, tributária, contratual, societária ou empresarial.

Sabendo disso, criamos um serviço específico, que é a assessoria jurídica para construtoras.
Esse serviço é prestado por uma equipe de advogados especializados em áreas como direito
imobiliário, contratual, tributário e trabalhista que dão todo o suporte técnico-jurídico para
sua construtora e é realizado de maneira preventiva, evitando erros legais e mantendo a
credibilidade da empresa.

Como funciona esse serviço


O objetivo da nossa assessoria é garantir segurança ao seu negócio em questões jurídicas, tais
como:

- Lidar com cancelamento de contratos com fornecedores que possam atrasar o cronograma
da obra;
- Arrependimento e inadimplência dos compradores finais;
- Atrasos na prestação de serviços ou entrega de insumos necessários para as obras;
- Pedidos de reparação e compensação de danos materiais;
- Regularização de imóveis;
- Elaboração e análise de contratos variados;
- Assessoria para aquisição, venda, locação, incorporação, entre outras atividades;
- Assessoria para participação de licitações;
- Suporte jurídico para financiamentos;
- Registro de marca;
- Assessoria para área trabalhista;

O trabalho é focado na prevenção de problemas jurídicos e no suporte jurídico sempre que


necessário. De modo geral, a assessoria atua de modo a:

- Gerenciar de maneira eficiente possíveis riscos;


- Fornecer orientação adequada à construtora;
- Intermediar conflitos entre parceiros, clientes e colaboradores;
- Conciliar, mediar e negociar de acordos extrajudiciais;
- Emitir pareceres técnicos;
- Elaborar, analisar e administrar os contratos com colaboradores, fornecedores e clientes;
- Avaliar e sugerir medidas judiciais quando necessário;
- Verificar qual é o regime tributário mais benéfico à empresa e adequar;
- Verificar como estão sendo feitas as contratações e adequar a opção mais benéfica à
empresa;
- Realizar uma eventual recuperação de créditos tributários;
- Escolher ou alterar o tipo societário;
- Adequar a empresa à Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD;
- Atuar de maneira estratégica em processos judiciais;
- Realizar fusões, incorporações e aquisições de empresas (due diligence) com avaliação de
risco;
- Elaborar uma holding e instrumentos jurídicos para proteção patrimonial dos sócios;
Tudo isso é relacionado a transtornos que são comuns para a construção civil, baseados nas
ações que pratica. Por serem situações imprevisíveis, a assessoria não só é necessária, como
muito importante para o dia a dia da construtora.

Benefícios da assessoria jurídica para sua construtora


O objetivo desse serviço é garantir segurança à construtora, de modo a tranquilizar o gestor
nas ações executadas e na tomada de decisões no dia a dia. Isso agrega em alguns benefícios a
empresa com destaque para:

- Adequação dos documentos;


- Segurança Jurídica;
- Gestão eficiente;
- Redução e minimização de custos;
- Gerenciamento de crises;
- Potencialização do crescimento da empresa;
- Acesso a treinamentos e palestras;
- Blindagem do patrimônio dos sócios;

Para ter essas vantagens, será necessário escolher com cautela os profissionais que prestarão
esse serviço. Uma vez que a construção civil possui relações complexas com outras empresas,
funcionários e clientes, isso requer um alto grau de especialização nas áreas imobiliária, cível,
trabalhista, tributária, empresarial e societária.

Dr. Iuri Sobrenome (Tributário e Empresarial);


Dr. Nilson Almeida (Contábil, Tributário e Trabalhista);
Dra. Georgia Almeida (Cível e Contratos);
Dra. Virginia Almeida (Imobiliário);

Propostas

01) Assessoria Jurídica Trabalhista e Contratual


SERVIÇOS INCLUSOS:
- Revisão, análise, elaboração e adequação dos contratos da empresa;
- Notificações e Contranotificações Extrajudiciais;
- Negociação e mediação de conflitos;
- Acordos extrajudiciais;
- Homologação de acordos em juízo;
-

ASSESSORIA JURÍDICA TRABALHISTA


Diante de tantas leis e normas que regulam as relações de trabalho, bem como da velocidade e
periodicidade das atualizações e seus reflexos nas demandas fiscais, financeiras e
previdenciárias, é extremamente necessário que a empresa tenha uma assessoria jurídica
trabalhista, principalmente empresas com grande número de colaboradores, como é o caso
das construtoras.

Auditoria Trabalhista
Toda auditoria visa conferir maior segurança jurídica para a organização, a partir de um
planejamento que integra todos os departamentos e responsáveis envolvidos.
A auditoria trabalhista é uma forma de controlar e prevenir problemas administrativos e
jurídicos relacionados às questões trabalhistas por meio da identificação dos potenciais riscos
a fim de evitar prejuízos para a empresa.
“Mas… Não tenho ação trabalhista contra minha empresa, ainda assim preciso de uma
auditoria trabalhista?” 🤔

Até mesmo numa corrida de Fórmula 1, na qual um milésimo de segundo pode ser
determinante para definir quem vai para o pódio, o piloto precisa pisar no freio e realizar
paradas para conferir as condições do carro.

No mesmo sentido, é preciso compreender que mesmo sem haver condenações pela Justiça
do Trabalho, ou mesmo autos de infrações lavrados pelos órgãos de fiscalização, sua empresa
precisa investigar e controlar as rotinas de trabalho por meio de uma auditoria trabalhista,
uma vez que esta visa não apenas solucionar problemas, mas principalmente preveni-los.

Sabe aquela placa que é utilizada no pitstop pelo mecânico para sinalizar ao piloto que a troca
de pneus foi finalizada e ele pode voltar para a corrida? Pois bem, na auditoria serão
inicialmente examinados os documentos e as rotinas de trabalho, em seguida, serão sugeridas
as adequações de regularidade e, após finalizado o relatório técnico, o auditor sinalizará ao
empresário que tudo está dentro dos conformes e ele poderá voltar à pista rumo ao pódio,
digo, sucesso.

Mais do que conhecer a legislação trabalhista, é importante para o empreendedor contar com
uma consultoria empresarial especializada que saiba adequar as necessidades de sua empresa
às diretrizes da legislação trabalhista, evitando ao máximo o surgimento de problemas.

É necessário que a sua empresa possua medidas de controle e prevenção com relação ao
passivo trabalhista, direcionando suas estratégias de acordo com as mudanças do mercado e
buscando transformar questões e problemas de origem trabalhista em oportunidades para a
companhia.

O mundo empresarial é dinâmico, nada de engessamento na gestão do seu negócio,


identifique quais são as razões e os focos que acabam gerando o ajuizamento de ações
trabalhistas, para poder desenvolver boas práticas e melhorar o relacionamento com a equipe,
bem como alinhar tanto o departamento jurídico quanto o RH com as políticas estratégicas da
empresa.

A auditoria para empresas de natureza trabalhista visa adequar todas as diretrizes da


legislação ao contexto real da companhia, buscando criar boas práticas que promovam não
apenas o compliance, mas também a redução de custos com o passivo trabalhista.

COMPLIANCE TRABALHISTA
Compliance significa estar em conformidade com as regras éticas, jurídicas e administrativas.

Em suma, o empresário precisa tomar conhecimento se a sua empresa está cumprindo o que a
lei determina, por exemplo, e também investigar se seus colaboradores estão agindo de
acordo com o que restou definido como certo.

Você pode estar se perguntando: “Mas como eu vou saber tudo que acontece dentro da minha
empresa? Como vou ter a certeza de que todos os funcionários estão fazendo tudo correto?”
É uma tarefa difícil, mas é para isso que serve um bom Programa de Compliance, ou seja, serve
para que o empresário consiga investigar os principais pontos de riscos do âmbito trabalhista.

Como fazer um bom Programa de Compliance:


1. TOM DA LIDERANÇA: Comprometimento do Empregador
O empregador deve ser o maior interessado. De nada adianta contratar um famoso
Compliance Officer, profissional responsável pelo acompanhamento das normas, se o dono da
empresa não está alinhado com a cultura organizacional.

O primeiro pilar do Compliance é o suporte do líder. O bom exemplo nas condutas éticas deve
se iniciar pela chamada “Alta Direção”. O tom a ser dado no Compliance e a ser implantado na
organização deve partir do topo da empresa.

Assim, se o dono da empresa usualmente grita com os seus subordinados diretos, não se pode
exigir uma conduta ilibada e ética dos gerentes de cada setor pelo simples fato de ter a regra
de cordialidade dentro do Código de Ética da empresa.

Somente será possível se falar em conformidade com as leis relacionadas às boas práticas e as
trabalhistas a partir da conscientização da necessidade do compromisso pessoal de todos da
empresa, inclusive do empresário.

A partir da liderança pelo exemplo e do compromisso da alta direção, serão definidos os


pontos chaves do programa de Compliance, designadas funções para o acompanhamento das
fiscalizações, distribuída carga horária para realizar encontros e reuniões e dedicar parte do
orçamento para que tudo isso seja viável.

2. MAPEAMENTO DE RISCOS: Levantamento dos riscos trabalhistas


Considerando que o empregador já deu aval para que o Compliance seja implantado na
empresa, no que diz respeito às questões trabalhistas, é preciso levantar os pontos de maior
risco. Ou seja, será necessário fazer uma análise detalhada dos riscos que afetam as relações
de trabalho, seja diretamente ou indiretamente.

Forme uma equipe multidisciplinar de pessoas de determinados setores que podem interferir
nas questões trabalhistas. Nesta equipe você pode integrar o jurídico especializado na área
trabalhista, responsável pelo departamento pessoal, recursos humanos e auditoria. Prontinho,
com a equipe formada, a Missão Compliance começa pra valer!

Se o objetivo do empresário é manter seu negócio saudável e com longevidade, é importante


identificar os riscos que impedem seu sucesso e continuidade da sua atividade. A governança
corporativa, por exemplo, é um sistema pelo qual a organização é dirigida e constantemente
monitorada para otimizar a sua perpetuidade no mercado.

Existem diferentes técnicas para se realizar o mapeamento de riscos, mas o que há de comum
entre essas, na sua grande maioria, é a identificação da probabilidade de ocorrência do evento
e o seu impacto dentro da organização.

O levantamento dos riscos possui o objetivo de identificar quais os pontos de ação a serem
adotados e definir as prioridades na programação. Assim a equipe multidisciplinar poderá
identificar os riscos em diferentes situações e problemas, tais como: autos de infrações,
condenações judiciais, reclamações, notícias e até na concorrência.
No âmbito trabalhista, os riscos podem surgir diariamente, cabendo à equipe definir uma
prioridade para aqueles que aparecem com mais frequência e podem causar um maior
impacto na empresa.
Esse mapeamento de riscos possui o objetivo direto de mitigar o evento crítico, de forma que
seja adotado um cronograma de auditoria interna para a investigação prevenir as possíveis
ocorrências danosas.

Ao identificar um risco, por ser algo com uma certa probabilidade de ocorrer, o Programa de
Compliance irá estabelecer uma periodicidade para que a inconformidade seja checada, de
modo que não se repita.

É claro que não podemos afirmar que um risco será 100% superado, mas a partir de medidas
preventivas ele pode sim ser mitigado com mudanças de posturas de modo contínuo.

3. Defina as regras do jogo


Não se pode vencer um jogo sem antes conhecer suas regras. Pois bem! Como você poderia
dizer que seus colaboradores estão agindo corretamente ou de acordo com o que você definiu
como padrão, se não os foram apresentados quais seriam os comportamentos esperados?

Aposto que você está se indagando: “Ah, mas eu espero que ele tenha bom senso…”

Pode parecer algo muito simples, mas não é. Imagine-se no lugar de um colaborador da sua
empresa que exerce função no setor de compras: um fornecedor da empresa lhe presenteia
com uma garrafa de vinho, cujo valor aproximado é de R$ 200,00. E aí? O fato de ter aceito o
presente do fornecedor é certo ou errado?

Para você, não seria correto receber aquele presente, pois isso poderia interferir no poder de
decisão do colaborador na hora de escolher de qual fornecedor fechar uma compra.

Mas de acordo com o bom senso do empregado, na cabeça dele, isso não teria nenhum reflexo
na hora de fechar uma compra. Mas como entrar na cabeça de cada empregado e saber o que
está se passando quanto ao bom senso? Bem, isso já não seria uma missão de um
investigador…

As regras devem estar bem claras para que situações como essas sejam facilmente resolvidas.

E para resolver questões como essa, você pode definir uma Política de Presentes para saber
até que valor seria admitido um funcionário receber presente de fornecedor. A partir da
adoção de critérios objetivos, fica muito mais fácil identificar o caminho a seguir e exigir que as
ações sejam realizadas conforme o que foi definido.

É comum a entrega de brindes por fornecedores como canetas, canecas, agendas, bolsas…
Contudo, a empresa poderá definir nesta Política de Presentes até que valor uma caneta ou
uma bolsa, por exemplo, são aceitos como brindes.

Verifica-se que as Políticas de Compliance são regras com descrição sobre operações e
procedimentos específicos para determinado tipo de setor da organização, auxiliando na
prevenção de conflitos e questões de práticas irregulares.

Além das políticas, existem ainda os códigos, que englobam normas mais abrangentes. O
Código de Conduta, por exemplo, é um importante aliado no Compliance como um todo.
Neste código a empresa irá reunir as normas internas mais gerais, servindo como um guia
prático dentro da organização. Esse código irá contemplar as orientações práticas que são
aplicadas a todos os envolvidos com a empresa.

É possível ainda elaborar um Código de Ética para que nele sejam especificados os princípios e
valores morais da empresa, destacando aquilo que a organização acredita e valoriza para
conquistar sua missão. Existem empresas que escolhem reunir as regras de conduta e ética em
um único normativo interno.

Cada organização deve adotar a melhor forma de apresentar seus regulamentos internos a
partir de suas necessidades e particularidades. Para saber mais veja nosso artigo: 6 passos para
criar um regulamento interno para sua empresa.

Com as regras do jogo na mesa no papel, os funcionários terão conhecimento de quais os


valores que são imprescindíveis dentro da empresa. Assim, identifica-se uma facilitação no
trabalho do responsável pelo recrutamento e seleção de novos colaboradores, bem como na
aplicação de penalidades disciplinares no âmbito trabalhista e até mesmo no relacionamento
com clientes.

5 Comunicação & Treinamentos


De nada adiantaria ter um Código de Condutas repleto de orientações, um Código de Ética que
descreve bem os valores permeados na empresa e diversas Políticas de Compliance se tudo
isso ficar apenas no papel.

Por isso, estabelecer uma comunicação direta com todos os interessados da empresa é o passo
necessário para que eles tenham conhecimento acerca de tudo que ficou definido nos
regulamentos internos.

Existem diversas formas de tornar a comunicação mais efetiva, tais como: utilizar linguagem
objetiva, usar termos adequados para melhor compreensão, adotar meios físicos e digitais dos
normativos para facilitar o acesso ao conteúdo, divulgação em papel de parede, quadros de
aviso, emails e mensagens.

A divulgação dos códigos e políticas deve ser a mais ampla possível, especialmente no que diz
respeito aos colaboradores da empresa, que podem ser apresentados aos códigos e políticas
desde a sua admissão, bem como assinar termos de ciência e adesão para comprovar o
conhecimento das regras internas.

Além de comunicar, é necessário que haja o treinamento com todos os interessados a fim de
promover a integração real ao Programa de Compliance. A comunicação é muito relevante,
mas não é suficiente para gerar engajamento de todos.

A partir da difusão da cultura da organização, o colaborador precisa reconhecer o sentimento


de pertença, de modo que ele saiba que suas ações baseadas na ética e cumprimento das
regras trabalhistas como um todo fazem diferença na organização.

Assim, treinamentos envolvendo o Código de Conduta, especialmente sobre questões ligadas


ao relacionamento interpessoal, são relevantes para favorecer a construção de um ambiente
de trabalho mais harmonioso, com respeito mútuo em toda a equipe.

Afinal, como empresário, você deve conhecer bem que pequenos conflitos internos, ainda que
de cunho pessoal, podem ocasionar aplicação de medidas disciplinares, desmotivar
colaboradores, causar acidentes de trabalho, levar ao ajuizamento de reclamações trabalhistas
e até a condenações na esfera judicial.

Então, não esqueça: garantir comunicação efetiva e assegurar treinamentos são etapas
imprescindíveis para engajar os trabalhadores na vivência real do Programa de Compliance
Trabalhista.

6 É hora de investigar!
Estando todos cientes acerca das regras do jogo, fica muito mais claro para que eventuais
erros sejam identificados.

Lembra daquela pergunta feita no começo do artigo de como você, empresário, poderia saber
se os colaboradores estariam ou não agindo corretamente? Então, você vai poder contar com
a sua própria equipe para fazer essa identificação.

Outro pilar do Compliance é o Canal de Denúncias. E para que serve um canal de denúncia?
Funciona como um canal aberto para fins de recebimento de críticas, sugestões ou denúncias
de quaisquer natureza.

A partir desse meio disponibilizado pela empresa, qualquer pessoa poderá revelar
descumprimentos que ocorrem dentro da organização, desde questões relacionadas a direitos
trabalhistas, ações contrárias às normas internas, assédio ou outro tipo de insatisfação por
parte do colaborador.

Esse canal deve assegurar ao denunciante a opção de manter o anonimato de forma a evitar
possíveis retaliações pelos denunciados, garantir imparcialidade na apuração e retorno acerca
das providências adotadas, se possível.

Muitas vezes, a empresa acaba tomando ciência acerca de eventual assédio moral por meio
de uma reclamação trabalhista, apresentando até mesmo surpresa pela ocorrência do ato
ilícito. Dificilmente a pessoa assediada vai se sentir segura para denunciar um abusador, se ele,
por exemplo, for um dos seus superiores hierárquicos.

Logo, o canal de denúncias se revela como uma ferramenta importante para que o caso seja
investigado antes de tomar proporções maiores, podendo também reduzir o período de
ocorrência do ato ilícito.

A partir do recebimento de uma denúncia, começa outra fase do Compliance:

A Investigação!

É verdade que nem sempre as denúncias recebidas vão precisar dos serviços de espionagem e
investigação avançados. Mas podem surgir determinadas situações em que não será possível
aplicar uma medida disciplinar, por exemplo, sem antes saber se de fato houve o cometimento
de irregularidade ou ato ilícito por parte de um empregado.

Além de identificar os envolvidos, é necessário corrigir a ação, aplicar a punição adequada e


ainda promover uma mudança de postura dentro da empresa, com objetivo de evitar que a
não conformidade se repita.

7 Monitoramento, Due Diligence & Auditorias


Diante de todas as etapas anteriores, no Programa de Compliance Trabalhista é necessário
permanecer vigilante de modo contínuo.

Isso porque diariamente inúmeros procedimentos e operações são realizados dentro da


organização, bem como existe frequente entrada e saída de pessoas que estão ligadas direta
ou indiretamente com a empresa, fazendo com que seja exigida uma postura firme de
monitoramento e controle para que condutas indesejáveis sejam evitadas.

No que diz respeito ao aspecto trabalhista, deve haver constantemente uma análise acerca do
atendimento das regras, seja a leis, normas de regulamentação dos órgão de fiscalização,
acordos e convenções coletivas do sindicato da categoria dos profissionais ou, por exemplo,
decretos locais, especialmente em momentos críticos como o vivenciado durante pandemia
provocada pelo coronavírus.

O monitoramento por parte da empresa nos aspectos legais dos trabalhadores deve envolver
os responsáveis pelo jurídico especializado, recursos humanos, departamento pessoal,
segurança e saúde do trabalho, tudo no sentido de realizar controles frequentes em folhas de
pagamento, termos de rescisão do contrato de trabalho, registros de pontos, jornada de
trabalho, suspensões e advertências aplicadas, bem como entregas de EPI, por exemplo.

Outra ferramenta importante para o programa de conformidade é a Due Diligence. Trata-se de


um procedimento de avaliação prévia de determinado setor ou operação da empresa. Este
processo engloba desde a análise preliminar das informações com a auditoria de documentos,
fatos e provas.

Aplicar Due Diligence no âmbito trabalhista é relevante para fins de monitorar desde a fase de
pré contratação do empregado até o momento da sua rescisão contratual.

Na fase de recrutamento e seleção, investigar se o perfil do candidato atende às exigência do


perfil da vaga, na entrevista identificar se o trabalhador compactua dos mesmos valores da
empresa, conferir se as informações destacadas no currículo são verídicas, analisar toda a
documentação entregue, identificação do perfil do candidato por meio de publicações públicas
(redes sociais) e verificar se as condições pessoais é compatível com a função a ser exercida.

No Compliance Trabalhista existe ainda um importante aliado na busca pela conformidade da


empresa, que é a realização de Auditorias.

A execução de uma auditoria pode ser realizada pela equipe própria da empresa, que dispõe
de setor específico para tanto, chamada de auditoria interna, ou a empresa pode contratar
terceiros, pessoa física ou jurídica, para executar esse processo, sendo assim chamada de
auditoria externa. Vale destacar que ambas espécies de auditorias devem ser independentes
para ter maior autonomia e credibilidade na investigação a ser feita.

Vale lembrar que as auditorias também são imprescindíveis nos casos de contratação de
empresas terceirizadas. Especialmente no âmbito trabalhista, os riscos que envolvem a
contratação de mão de obra terceirizada exigem que a empresa tomadora de serviço conheça
bem a realidade da contratada, pois deverá arcar com as condenações trabalhistas na
qualidade de responsável subsidiária, ou seja, se a empresa terceirizada não honrar a dívida,
você empresário é que vai pagar a conta.
Uma frase bastante utilizada para fins de demonstrar amplamente os benefícios do
Compliance como um todo, face ao investimento realizado, é de autoria do ex-Procurador
Geral de Justiça dos EUA, Paul McNulty: “If you think compliance is expensive, try non-
compliance”.

Vale lembrar que os riscos envolvidos não são apenas de ordem financeira, mas também
relacionados à imagem da organização. Para exemplificar, basta lembrar dos casos envolvendo
grandes lojas da indústria da moda que afirmaram desconhecer a subcontratação de
trabalhadores que prestavam serviços em condições análogas a de escravos.

Além das condenações impostas pelo Ministério Público do Trabalho, as lojas sofreram danos
inestimáveis à sua imagem, face ao boicote dos consumidores provocado pela repercussão na
grande mídia do caso.

8 Aspectos críticos na esfera trabalhista


Bem, agora que você já conhece os pilares para a implementação de um Programa de
Compliance Trabalhista, vamos agora te apresentar os principais assuntos trabalhistas que
podem ser considerados como fatores críticos para sua empresa e que merecem atenção na
hora de realizar o mapeamento dos riscos.

No que diz respeito à folha de pagamento do colaborador, é fundamental analisar as rubricas


descritas nos contracheques, arquivamento de comprovantes de transferência ou assinatura
de recebimento pelo empregado, estrutura salarial definida, equivalência dos salários entre
empregados da mesma função e natureza jurídica das parcelas.

Com objetivo de conferir melhoria contínua do clima organizacional, faz-se necessário verificar
a viabilidade de instituir canal de denúncias, aplicar penalidades disciplinares para corrigir
condutas indesejáveis, realizar treinamentos sobre prevenção de assédio moral e sexual,
realizar eventos para promover integração à cultura organizacional, orientações quanto a não
discriminação dentro da empresa e promover o respeito à diversidade de todos os
colaboradores.

Quanto à segurança e saúde do trabalhador, é importante avaliar as condutas que foram alvos
de autos de infrações lavrados nos últimos anos, investigar as razões para ocorrência de
acidentes de trabalho, realizar due diligence nos contratos das empresas terceirizadas para
verificar o cumprimento das normas regulamentadoras de segurança, levantar a realização de
exames médicos periódicos e atestados médicos para identificar previamente eventual risco
de doença do trabalho.

É claro que realizando a observância desses fatores críticos dentro da sua empresa, os
impactos ao longo do tempo serão visíveis. Apresentamos alguns dos principais impactos
positivos do Compliance Trabalhista: reduz passivo trabalhista, promove ambiente mais
harmonioso, confere mais segurança no trabalho, evita lavratura de autos de infração e
ajuizamento de ações judiciais, melhora reputação e imagem da empresa com retenção de
talentos e redução turnover, atrai mais investimentos, confere diferencial competitivo e
favorece maior prosperidade e longevidade da empresa.

impactos do compliance trabalhista


Verificam-se os diversos benefícios concretos que a implantação de um Compliance
Trabalhista efetivo e maduro pode trazer diretamente para sua empresa, bem como para seus
colaboradores, eis que favorece a criação e manutenção de um ambiente de trabalho mais
harmonioso, leve e saudável.
No final, todos saem ganhando! Ganha o empresário, seus colaboradores e a sociedade como
um todo por promover medidas proativas e atitudes éticas.

E aqui no nosso blog você também ganha! 🏆 Prometemos uma dica ao final do artigo e não
poderíamos deixar de cumprir nossa palavra, conforme o prometido.

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