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experiência dos compradores
Todos os segmentos da sociedade moderna estão fortemente influenciados
pelo desenvolvimento contínuo de novas ferramentas tecnológicas.

Esse cenário tem modificado não apenas a forma como as pessoas interagem
e se comunicam cotidianamente, mas também os modos por meios dos quais
as transações comerciais são efetuadas. E isso não é diferente no universo do
direito, em que a transformação digital no departamento jurídico já é uma
realidade.

Por isso, preparamos este post para apresentar a você as principais tendências
e dispositivos tecnológicos que têm surgido com a função de dar suporte ao
departamento jurídico. Também vamos mostrar como essas otimizações vêm
impactado positivamente o negócio e de que maneiras os gestores podem
vencer os desafios que poderiam estagnar a evolução do setor. Vamos lá?

O que é transformação digital?


A transformação digital é entendida como a reestruturação de diversos
processos e práticas por meio da implementação de recursos tecnológicos e da
criação de uma cultura digital. No contexto mercadológico, o objetivo dessa
implementação é trazer ao negócio otimizações que reduzam custos,
aumentem a eficiência produtiva, melhorem a lucratividade e deem base para a
inovação corporativa.

Dentro desse cenário, o departamento jurídico assume um papel de


importância, uma vez que suas atividades são essenciais para o funcionamento
de qualquer empresa. Por muitos anos, esse setor foi conhecido pela alta carga
burocrática, grande volume de documentos, processos morosos e elevada
complexidade. No entanto, a transformação digital tem trazido ferramentas
incríveis que auxiliam as tarefas desenvolvidas por profissionais dessa área.

Quais as responsabilidades do departamento jurídico em uma


empresa?

Muitos se lembram da existência do departamento jurídico apenas quando


surgem problemas com leis e normas reguladoras. Na verdade, essa é apenas
uma das suas diversas funções, uma vez que tal área tem uma série de outras
responsabilidades que permeiam todos os setores da organização. Entenda
algumas de suas principais atividades.

Lançamento de produtos e serviços

Quando uma empresa decide lançar um novo produto ou serviço no mercado,


existem diversas normas que precisam ser seguidas à risca para garantir que o
empreendimento seja um sucesso e que não haja embargos com a Justiça.
Trata-se de considerar a legislação vigente como forma de precaução quanto a
possíveis sanções previstas judicialmente.

Junto aos cuidados com as questões legais associadas às normas de vendas,


deve haver todo um planejamento fiscal ligado à produção e à comercialização
do item desenvolvido. Além disso, é necessário garantir os direitos de imagem
e um possível registro de patente. Somente esse último processo já demanda
uma enorme complexidade jurídica, podendo levar até nove anos para ser
concluído.

Dependendo do que será comercializado, talvez sejam necessárias


autorizações de diversos órgãos para que o produto seja liberado ao público, o
que pode incluir a execução de testes, a realização de adaptações para se
adequar a normas de

segurança etc. Tudo isso deve ser verificado pelo departamento jurídico da
empresa antes de o processo de comercialização ser iniciado.

Questões trabalhistas

Lidar com a admissão e a demissão de funcionários, pagamentos, concessão


de direitos trabalhistas e muitos outros aspectos do gênero é rotina nas
empresas. Apesar disso, o surgimento de um pequeno problema nessa relação
pode trazer muita dor de cabeça para o negócio. Cabe ao departamento
jurídico prestar uma assessoria importante nessa área, de maneira

segurança etc. Tudo isso deve ser verificado pelo departamento jurídico da
empresa antes de o processo de comercialização ser iniciado.

Questões trabalhistas

Lidar com a admissão e a demissão de funcionários, pagamentos, concessão


de direitos trabalhistas e muitos outros aspectos do gênero é rotina nas
empresas. Apesar disso, o surgimento de um pequeno problema nessa relação
pode trazer muita dor de cabeça para o negócio. Cabe ao departamento
jurídico prestar uma assessoria importante nessa área, de maneira

 garantir que as leis trabalhistas sejam aplicadas;


 dar suporte em negociações coletivas com funcionários e sindicatos;
 elaborar defesas diante de processos civis ou ações coletivas;
 acompanhar procedimentos investigatórios envolvendo funcionários;
 acompanhar fiscalizações do trabalho;
 orientar a elaboração de contratos laborais;
 dar suporte a questões ligadas à segurança e à saúde dos
colaboradores.

Essas são apenas algumas das tarefas que o departamento jurídico efetua
para auxiliar as empresas a lidar com processos trabalhistas, tanto para
prevenir problemas quanto para ajudar a resolvê-los ou atenuar o seu impacto
no negócio. A depender do ramo de atuação da companhia, uma série de
outras tarefas faz parte do cotidiano desse setor.

Gestão de documentos e contratos

Para funcionar de modo adequado, a empresa precisa gerir todos os


documentos relativos às suas operações. São inúmeros os tipos de
informações com que um negócio precisa lidar rotineiramente em seus
procedimentos administrativos e transações comerciais, tais como contratos de
prestação de serviços e de vendas, notas fiscais, impostos e outras contas a
pagar.

Ao contrário do que parece, arquivar documentos não é uma tarefa simples,


cujo desenvolvimento pode ser feito sem planejamento ou padronização. Isso,
porque grande parte desses registros carrega uma importância legal muito
grande, de modo que a sua perda tende a causar grandes prejuízos ao
negócio, inclusive, deixando a empresa sujeita ao envolvimento em processos
judiciais e a sanções financeiras, como multas.
Por essa razão, o departamento jurídico deve auxiliar os gestores da
companhia nos processos de gestão de documentos, definindo os seus níveis
de relevância e graus de sigilo, assim como determinando o seu tempo de
armazenamento. São os conhecimentos dos profissionais dessa área que
possibilitam à empresa estar de acordo com a legislação no que se refere ao
arquivamento documental.
Vamos tomar como exemplo os contratos com clientes e fornecedores. Esses
documentos compreendem uma gama de informações vitais para o
funcionamento da companhia e para a saúde das relações de negócio. Tais
instrumentos delimitam os direitos e os deveres das partes, estabelecendo
prazos, níveis de serviço, valores, atribuições de responsabilidades, condições
para a prestação de serviços etc.

Tudo isso precisa estar em conformidade com as leis em vigência, pois, do


contrário, a validade dos acordos firmados entre as partes pode ser anulada. É
bom lembrar que a anulação de contratos é extremamente prejudicial para a
empresa, já que, em geral, esse tipo de documento contém cláusulas que
especificam sanções, entre as quais está o pagamento de multas.

Proteção de informações

Gerenciar o acesso às informações empresariais já era um desafio quando


todos os registros eram impressos e armazenados apenas localmente. O
processo de digitalização de documentos aumentou o volume de dados que
trafega no ambiente corporativo e impôs um novo desafio aos gestores. Por
isso, um dos pilares do gerenciamento de dados passou a ser o acesso à
informação.

Com a transformação digital, o setor jurídico tem um papel fundamental nesse


tipo de gerenciamento, atuando de maneira estratégica para criar e fomentar
práticas que visam à proteção de dados. Essa área pode auxiliar a empresa a
definir as suas normas internas e estabelecer as políticas de segurança
relativas ao manuseio e ao acesso às suas informações.

Esse trabalho pode ser feito em parceria com o setor de recursos humanos, o
qual tem condições de ajudar a harmonizar o nível de acesso aos dados com o
cargo e a função dos funcionários. Juntos, os dois departamentos são capazes
de definir com maior precisão questões relacionadas ao sigilo de informações e
ao grau de autonomia dos colaboradores quanto ao manuseio de documentos.

Licenças

Os softwares tornaram-se um ativo indispensável para as companhias. Aliás,


em quase todo departamento, os funcionários usam um ou mais sistemas para
gerenciar e produzir informações. Por serem um bem não tangível, muitos
negligenciam a importância de gerenciar de forma adequada essas
ferramentas, especialmente no que se refere às normas legais.

Nesse ponto, o setor jurídico tem um papel fundamental, já que, em geral, os


seus profissionais são devidamente capacitados para orientar a gestão de
licenças das instalações de software, sejam elas cópias vitalícias,
sejam assinaturas do tipo SaaS (Software as a Service).
Tarefas da rotina do setor jurídico

Existem inúmeros outros processos que o departamento jurídico ajuda a


gerenciar. Na sequência, listamos os principais:

 sugerir ou iniciar ações na Justiça para defender ou reivindicar direitos da


empresa;
 gerenciar ações de recuperação de crédito;
 defender a empresa em ações judiciais e processos administrativos;
 representar a companhia perante tribunais e outros órgãos públicos;
 acompanhar o andamento de ações judiciais e processos administrativos;
 elaborar e analisar contratos, propondo alterações que visem ao bem da
empresa;
 realizar auditorias internas.
Em suma, o departamento jurídico vai sempre zelar pelo compliance da
empresa em suas relações com clientes, fornecedores, parceiros,
colaboradores e poder público. Para isso, o setor garantirá que todas as ações
estejam em conformidade com as normais legais. E por que essa atuação é tão
importante na empresa? É o que veremos a seguir.

Por que o setor jurídico é tão importante?

Não há dúvidas de que o setor jurídico gerencia atividades que estão presentes
em todos os processos da empresa e, por isso, influencia profundamente a
totalidade de atividades relativas ao negócio. Não é possível que uma
companhia opere de forma legal, eficiente, organizada e plenamente lucrativa
sem o suporte de profissionais especializados no campo jurídico.
Sendo assim, esse departamento não pode estar dissociado do core business.
Ele deve trabalhar lado a lado com os gestores de modo estratégico, e não
somente de maneira reativa aos problemas jurídicos que surgem. Com isso, os
profissionais do jurídico tornam-se parceiros da empresa, dando o suporte
necessário para a tomada de decisões. Para dar base às suas ações, o setor
busca avaliar os riscos e minimizar prejuízos.

Deixar de cumprir as leis e os acordos estabelecidos pode sair caro para as


empresas. Para se ter uma ideia das possíveis consequências, um
levantamento apresentado pela revista Consumidor Moderno revelou que, só
em 2016, as companhias brasileiras gastaram cerca de R$ 157 bilhões com
ações judiciais que ainda estavam em andamento.

Essas despesas eram fruto de ações coletivas e individuais relativas a


indenizações, fiscalização de órgãos públicos, requerimentos para o
reconhecimento de novos direitos, entre outros. Além disso, a legislação está
em constante mudança, de forma que, com as novas leis trabalhistas que vão
sendo aprovadas, as empresas precisam se adaptar rapidamente às normas,
para não serem alvo de processos.

Por isso, hoje, o advogado não atua meramente para avaliar a viabilidade
jurídica de um projeto, aprovando ou desautorizando a sua implementação. O
trabalho desse profissional envolve também a análise de todo o cenário, a
busca por soluções para os embargos que surgem e determinadas ações com
o intuito de prevenir os riscos das operações.

O suporte de um setor jurídico é crucial para que todos os requisitos legais


possam ser atendidos, principalmente quando se tem em vista o tamanho da
burocracia que os empreendedores brasileiros enfrentam.

Com toda essa responsabilidade, surgiram, no cenário jurídico, diversas


ferramentas que auxiliam o trabalho desses profissionais, simplificam a
burocracia e agilizam os processos. A seguir, vamos considerar algumas
dessas inovações tecnológicas aplicadas ao setor.

Quais as últimas inovações tecnológicas no departamento jurídico?


A transformação digital impactou de modo positivo todos os segmentos do
mercado, e o departamento jurídico das empresas não ficou de fora dessa
evolução. Separamos, aqui, algumas dessas novas ferramentas que estão
revolucionando esse segmento.
Jurimetria
A inteligência artificial é uma das principais tendências dentro do mundo da
tecnologia, abrangendo os mais diversos segmentos e tipos de atividades. As
suas aplicações são extremamente versáteis, compreendendo desde o controle
de aparelhos domésticos usados pela maioria das pessoas até o
monitoramento de pandemias e do clima.

Esses serviços cognitivos também trouxeram resultados inovadores no âmbito


jurídico. Algoritmos muito bem construídos aliados à análise de dados
permitem coletar informações de processos e de tribunais de forma eficiente.
Essa inteligência artificial utiliza a estatística para fornecer indicadores sobre
questões jurídicas para a empresa.

Por exemplo, é possível saber em qual instância a empresa ganha ou perde


mais processos ou qual tem sido a jurisprudência aplicada nas comarcas em
relação a um determinado tipo de caso. São dezenas de robôs virtuais
trabalhando de modo autônomo 24 horas por dia para mapear, analisar dados
e até fazer um levantamento de argumentos utilizados em processos ganhos.

Plataformas online de conciliação

Segundo o relatório de 2017 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o número


de processos não solucionados nos tribunais brasileiros cresceu de 76,9
milhões, em 2015, para 79,7 milhões, em 2016. Esse estoque crescente tem
sobrecarregado os juízes de primeira instância.

Em vista disso, muitos profissionais têm buscado formas de resolver esses


conflitos de modo mais dinâmico por meio de plataformas de conciliação. Trata-
se de uma alternativa viável para a empresa, que passa a diminuir gastos
operacionais com processos judiciais ao mesmo tempo em que resolve mais
facilmente as pendências com clientes, fornecedores e colaboradores,
melhorando a sua imagem.

Esse recurso online torna-se uma ferramenta valiosa para as partes envolvidas
chegarem a um acordo sem levar o caso à Justiça. Dessa forma, o sistema une
a empresa, o reclamante e o advogado para intermediar a negociação, o que
gera a economia de tempo e de dinheiro para ambas as partes implicadas no
conflito.

Elaboração automática de petições e procurações

O departamento jurídico lida com inúmeras tarefas repetitivas, que acabam


demandando muito tempo dos profissionais. Às vezes, são tantos processos
mecânicos acumulados, que o setor fica afogado em atividades que, além de
não terem nenhum valor estratégico para a empresa, comprometem a
produtividade dos colaboradores.

No entanto, existem, hoje, softwares para o setor jurídico que automatizam a


elaboração de alguns tipos de documentos, como petições e procurações, com
base em processos semelhantes. Dois exemplos muito comuns são o
contencioso tributário e as petições trabalhistas, que podem ser gerados
automaticamente por meio de softwares.

Bots

A palavra “bot” vem de robot. Isto é, os bots são robozinhos virtuais ou


programas de computador que realizam tarefas automatizadas. Com a
programação apropriada, esses dispositivos podem até mesmo aprender novos
comportamentos e aplicá-los de modo dinâmico para solucionar demandas
específicas do departamento jurídico.

Eles podem atuar na internet em busca, por exemplo, de padrões,


comportamentos e palavras-chave. Além disso, podem interagir por meio de
voz e textos com usuários, para dar respostas automatizadas Essa tecnologia
não é nova, mas foi muito aperfeiçoada nos últimos anos, e o departamento
jurídico também tem tirado grande proveito dela.

Assim, o setor jurídico da empresa pode ter um bot que “vigia” e vasculha as
redes sociais, sites ou outros lugares da rede mundial de computadores para
encontrar reclamações de clientes e, então, compreender rapidamente o que
gerou essa insatisfação. De modo automático e sem esforço, os profissionais
recebem relatórios com dados detalhados.

Dessa forma, os colaboradores podem agir antes que essa reclamação se


torne um processo que traria dor de cabeça para a empresa. Além disso, por
compreender melhor o comportamento dos usuários e o motivo das suas
queixas, o departamento jurídico tem a oportunidade de propor melhorias no
atendimento, nos produtos e na prestação de serviços, agindo, assim, de modo
preventivo. Com isso, a empresa consegue reduzir o número de processos e
aprimorar a experiência do cliente.

Assinatura eletrônica

Com a transformação digital, boa parte das transações feitas no interior da


empresa também migrou para o mundo virtual, e isso trouxe alguns desafios no
que se refere à validade jurídica e à autenticidade dos documentos gerados e
emitidos.

É aí que surge a assinatura eletrônica, um recurso que diz respeito a qualquer


tipo de firma que utiliza canais digitais para ser validado pelo signatário —
senhas, token, biometria e GPS podem ser usados, por exemplo.

É importante destacar que os tipos de assinatura eletrônica variam bastante, e,


por isso, o nível de legitimidade e segurança de cada um deles também é muito
diferente. Assim, para que haja validade jurídica, ou seja, aceitação legal do
documento assinado com esse tipo de firma, é necessário seguir alguns
regulamentos específicos do setor.

Uma das formas mais seguras de assinatura eletrônica é a assinatura digital.


Ela utiliza uma série de algoritmos de criptografia para garantir a autenticidade
dos documentos.

Hoje, muitas empresas optam por assinatura eletrônica, servindo-se de altos


níveis de autenticação, como o uso de um token ou de envio de SMS para o
celular do signatário com senha.

Com a assinatura eletrônica e digital, o departamento jurídico reduz


drasticamente a burocracia ao lidar com os contratos e demais documentos
que circulam cotidianamente pela empresa. Acordos podem ser feitos a
distância com maior agilidade e praticidade, e contratos podem ser fechados
remotamente, sem a presença física das partes. Tudo isso com a validade
jurídica necessária.

Protestos de sentença online

Com a transformação digital, não é mais necessário que a apresentação de


certidão de sentença seja feita de maneira física. Em atendimento às
disposições do artigo 517 do novo Código Civil, já está disponível uma solução
virtual que possibilita a realização de protestos de sentenças judiciais de forma
online. Trata-se da plataforma iProtesto.

Além da praticidade trazida por essa ferramenta na hora de contestar uma


decisão judicial, é possível que a empresa obtenha maiores ganhos com o seu
uso. Isso, porque, ao efetuar o protesto online, a companhia diminuirá os
custos com deslocamento da equipe jurídica e taxas de tabelionato, por
exemplo, e também poderá receber montantes nos casos de decisões
favoráveis a ela.

Plataformas em nuvem

O recurso de armazenamento em nuvem é fundamental para a otimização de


processos no departamento jurídico da empresa. Suas funcionalidades
permitem o gerenciamento de atividades individuais dos membros da equipe, a
organização de tarefa coletivas, o agrupamento de informações e documentos
de processos, assim como a elaboração conjunta de pareceres e peças, por
exemplo.

Outro grande benefício desse formato de armazenamento é a possibilidade de


acessar os arquivos remotamente. Assim, os colaboradores autorizados podem
visualizar e até fazer alterações em documentos a partir de qualquer lugar,
contanto que usem um aparelho conectado à internet. Toda essa modalidade
corporativa é devidamente controlada, já que a tecnologia em nuvem armazena
o histórico de acessos dos usuários.

Com todas essas ferramentas que contribuem para a transformação digital no


departamento jurídico, as empresas passam a contar com um escritório digital
— ágil, com um custo operacional menor e com resultados muito mais
abrangentes. Esses recursos tecnológicos já estão fazendo uma verdadeira
revolução na área jurídica. Sabe como isso impacta o negócio? Vamos ver!

Como a otimização tecnológica do setor reflete no restante do


negócio?

Como vimos, o departamento jurídico tem grande permeabilidade em todo o


negócio, de modo que a otimização de seus processos específicos acaba por
trazer melhorias para toda a empresa. Veja os principais reflexos.
Mais praticidade

As novas tecnologias visam a dar mais praticidade às tarefas realizadas pelos


profissionais do jurídico. Muitos desses processos são rotineiros e mecânicos,
e, uma vez que se implementa uma ferramenta eletrônica que automatiza
essas funções — seja no envio de um contrato validado digitalmente, seja na
elaboração de um documento —, elas acabam se tornando mais fáceis e
apresentam menores chances de erros.

Aumento na produtividade

A produtividade se traduz na junção entre quantidade do trabalho feito,


qualidade do serviço entregue e tempo em que tudo é produzido. Ao
automatizar tarefas mecânicas, o departamento jurídico consegue focar
questões mais estratégicas da empresa, ao passo que processos repetitivos
podem ser realizados com um menor grau de intervenção humana e menores
probabilidades de falhas.

Maior agilidade

Os procedimentos efetuados no departamento jurídico se tornam mais fluidos,


e mesmo os processos mais complicados são facilitados com a tecnologia. No
meio digital, as informações transitam em tempo real, e os softwares dedicados
a esse setor processam informações mais rapidamente do que se fossem
analisados manualmente. Assim, as tarefas jurídicas ganham mais dinamismo
e agilidade.

Intensificação do trabalho colaborativo

Arquivos e processos digitais são facilmente compartilhados segundo as


políticas de acesso definidas pela empresa. Isso otimiza o trabalho em equipe,
já que garante que os profissionais tenham em mãos os registros de que
precisam para dar prosseguimento às atividades.

Além disso, o mesmo documento pode ficar disponível a diversos


colaboradores ao mesmo tempo, e diferentes setores podem ser integrados por
meio da unificação do banco de dados. Essa forma colaborativa de trabalhar
aprimora os resultados e permite que cada departamento ou equipe contribua
com a sua expertise no assunto.

Redução da burocracia

Por gerar efeitos benéficos em toda a companhia, a redução da burocracia é


uma das maiores vantagens da transformação digital no departamento jurídico.
Com os registros todos digitalizados, a empresa consegue gerar um fluxo
eletrônico para uma tramitação de processos compatível com o próprio
workflow do negócio.

O uso da assinatura digital, por exemplo, facilita a negociação com parceiros,


fornecedores e clientes, reduz a papelada no escritório e torna os processos
mais seguros. Certamente, a transformação digital no jurídico de uma empresa
impacta diretamente o negócio e pode fomentar mudanças em toda a
organização, como veremos a seguir.

Qual a relação do departamento jurídico com a transformação


digital dentro da empresa?

As mudanças tecnológicas implementadas no departamento jurídico geram


modificações importantes em outras áreas da empresa. Isso acontece porque
as otimizações que ocorrem no setor exigem que os demais departamentos da
companhia acompanhem o passo. Se não houver um alinhamento tecnológico
entre as áreas, a transformação digital pretendida dificilmente será
concretizada.

Por exemplo, para dar prosseguimento a alguns processos, o profissional


jurídico talvez precise de documentos pertencentes a outros setores, no intuito
de defender a empresa diante de uma reclamação feita por um cliente. Assim,
o advogado precisa ter em mãos todas as informações sobre o usuário, a
venda realizada, os documentos fiscais etc. Somente aí haverá diversos
departamentos envolvidos.

A transformação digital vai muito além da mera digitalização de documentos.


Trata-se de ações estratégicas que modificam profundamente a estrutura da
empresa, otimizando e integrando os processos e os dados ao longo de todo o
trabalho realizado pela organização. Mas, apesar das inúmeras vantagens, a
implementação das novas tecnologias não ocorre tão facilmente, e sua
evolução enfrenta alguns desafios, como veremos a seguir.

Quais os desafios da transformação digital no departamento


jurídico?

O primeiro grande desafio é o tradicionalismo do setor, que, muitas vezes,


resiste a mudanças. Afinal, inovar envolve sair de sua zona de conforto. Logo,
o novo exige a criação de uma nova cultura, o que tende a assustar os
funcionários, que, por sua vez, podem dificultar que otimizações valiosas sejam
implementadas no departamento jurídico.

Devemos lembrar, também, da necessidade de que essas mudanças tenham o


apoio pleno da alta gestão e de que sejam bem absorvidas por toda a empresa,
pois, como vimos, os processos jurídicos permeiam a companhia por completo.
Dessa forma, setores que não assumem a transformação digital podem acabar
atrasando ou embargando alguns processos do jurídico.

Além disso, ao utilizar ferramentas avançadas de gestão, o departamento


jurídico aumentará o volume de dados gerenciados. Nessa perspectiva, deve-
se tomar muito cuidado para que não sejam cometidas falhas ao longo da
coleta e da análise dessas informações, já que qualquer erro nesse sentido
pode gerar grandes problemas para a companhia.
Por fim, quando falamos em inovação, estamos fazendo referência a novos
processos e ferramentas. Isso demandará certo investimento de tempo e
esforço na aprendizagem e adaptação a modelos de trabalho desconhecidos.
Portanto, é um desafio motivar profissionais já estabelecidos no mercado a
desenvolver novas habilidades e competências.

O setor jurídico assume nas organizações, hoje, um papel estratégico não só


para dar suporte em analisar a viabilidade jurídica dos projetos a serem
implementados, mas também para ajudar a empresa a gerenciar os riscos.
Uma forma de diminuir os desafios da transformação digital no departamento
jurídico é por meio da conscientização de todos os colaboradores sobre a
importância dessa implantação.

Como implementar essa mudança nos escritórios de advocacia?

Tanto para o aumento da eficiência do departamento jurídico de uma


companhia quanto para o sucesso de um escritório de advocacia que presta
serviços a ela, é essencial que ocorra a transformação digital. No entanto, para
que a implementação seja eficiente, ela deve ser feita de forma gradual e com
a adesão de todos os membros da equipe jurídica.

É importante que todos os profissionais recebam capacitação para manusear


as tecnologias implantadas, de modo a aprenderem como utilizá-las
corretamente a depender da tarefa jurídica que será executada. Se a gestão ou
os colaboradores pertencentes ao setor considerarem necessário, vale a pena
até mesmo investir em consultoria especializada para a realização de
treinamentos.

Como mostramos no post, o desenvolvimento tecnológico vem proporcionando


ferramentas muito eficientes para promover a transformação digital no
departamento jurídico de uma empresa. Trata-se de uma tendência irreversível
que só traz benefícios para a companhia, uma vez que, com a utilização dos
dispositivos apropriados, ela é capaz de otimizar os seus processos e acelerar
a sua produtividade e, ainda, pode aumentar os seus lucros.

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