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1. Falso
2. Falso
3. Falso
Parte II
1. A Contabilidade Pública socorre-se dos procedimentos e técnicas da Contabilidade
Financeira. Concorda? Como? Explique de forma exaustiva. (2.0 valores)
Uma das técnicas da Contabilidade é a escrituração contabilística ou seja o registro dos
actos e factos patrimoniais. A Contabilidade Pública tem uma lista de atribuições, advindo
do seu objecto, pois ela colecta, registra e controla os actos e factos dos órgãos públicos,
mostra o patrimônio público e suas variações, bem como acompanha e demonstra a
execução do orçamento. Pela definição anterior, deduzimos que a Contabilidade Pública
está interessada também em todos os actos praticados pelo administrador, sejam de
natureza orçamentária (previsão da receita, fixação da despesa, empenho,
descentralização de créditos etc.), sejam meramente administrativos (contratos, convênios,
acordos, ajustes, avais, fianças, valores sob responsabilidade, comodatos de bens etc.),
representativos de valores potenciais que poderão afetar o patrimônio. Devemos lembrar
que o objecto das Ciências Contabilísticas é o patrimônio. No contexto da Contabilidade
Pública, também é o Patrimônio, porém, o patrimônio público
2. Enumere os principais princípios contabilísticos do Orçamento de Estado e explique a
relevância da Discriminação Orçamental. (2.0 valores)
Anualidade
Integralidade (Universalidade e Unidade)
Especificação
Não Compensação;
Não Consignação;
Publicidade ;
Equilíbrio Orçamental
O Princípio da Discriminação Orçamental respeita as seguintes regras orçamentais:
a) especificação, segundo o qual cada receita e cada despesa deve ser suficientemente
individualizada;
b) não compensação, através do qual as receitas e as despesas devem ser inscritas de
forma ilíquida;
c) não consignação, por força do qual o produto de quaisquer receitas não pode ser
afectado à cobertura de determinadas despesas específicas;
O orçamento de Estado é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo
Estado e dos processos de as cobrir, incorporando a autorização concedida à
Administração Financeira para cobrar as receitas e realizar despesas e, limitando os
poderes financeiros da Administração em cada período anual. Assim, qualquer
alteração do Orçamento deve ser autorizada pela Assembleia da República. Este facto
respeita também ao princípio da Anualidade que Traduz-se no facto do Orçamento do
Estado ter um período de validade correspondente ao ano civil o que implica uma
votação anual do Orçamento pela Assembleia da República. Estamos perante um
sistema de Orçamento de Gerência.
Pretende-se: