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UNIVERSIDADE WUTIVI

FACULDADE DE ECONOMIA E CIÊNCIAS EMPRESARIAIS

FINANÇAS PÚBLICA E DIREITO FINANCEIRO

ESTRUTURA E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DO ESTADO

Boane, Agosto de 2023

Finanças Públicas e Direito Financeiro 1


Índice
1. O SECTOR PÚBLICO E SUA ESTRUTURA ........................................................................................................... 3
1.1 Estrutura do Sector Público ................................................................................................................................... 3
1.2 Do ponto de vista contabilístico............................................................................................................................. 4
1.3 Diferenças fundamentais Sector Público Administrativo e Sector Público Empresarial ....................................... 5
2. SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO ................................................................................................................ 6
2.1 Administração Central ........................................................................................................................................... 6
2.2 Administração Central Autónoma ......................................................................................................................... 6
2.3 Fundos autónomos ................................................................................................................................................. 7
2.4 Administração Local .............................................................................................................................................. 7
2.5 Segurança Social .................................................................................................................................................... 7
3. SECTOR PÚBLICO EM MOCAMBIQUE ................................................................................................................ 8
3.1 Os Sectores e Unidades Institucionais ................................................................................................................... 8
3.2 Administrações Públicas ...................................................................................................................................... 10
4. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA ........................................................................................... 11
4.1 Modalidades de autonomia .................................................................................................................................. 11
Regime da Administração Financeira do Estado ....................................................................................................... 12
4.3 Tipos de Autonomia ............................................................................................................................................ 12
4.4 Serviços Autónomos e Fundos ............................................................................................................................ 12

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1. O SECTOR PÚBLICO E SUA ESTRUTURA

Sector Público é o conjunto de actividades económicas de qualquer natureza exercidas pelas entidades
públicas (Estado, associações e instituições públicas), quer assentes na representatividade e na
descentralização democrática, quer resultantes da funcionalidade tecnocrática e da desconcentração
por eficiência.” (Franco, 1995).
Sector Público é assim definido como conjunto de instituições e agências directa e indirectamente
financiadas pelo Estado, que têm como objectivo final a provisão de bens e serviços públicos.

1.1 Estrutura do Sector Público

- Estado (inclui órgãos do Estado)

Administração Administração - Serviços e fundos autónomos da


Pública Central - Administração central

Segurança - Instituições sem fins lucrativas da


Social - Administração central
SECTOR
PÚBLICO
- Conselhos Municipais
Administração - Instrituições sem fins lucrativas da Adm., local
Empresas Local - Serviços autónomos de Adm. local
Públicas

O Sector Público Administrativo (SPA) é constituído pelo conjunto de entidades e de serviços da


Administração Central, Local e Regional e ainda pela Segurança Social e pelos Fundos Autónomo.

Este sector, cuja actuação se desenvolve com base em critérios não empresariais, ou seja, sem ter
por objectivo o lucro, integra as actividades tradicionais do Estado, tais como a sua gestão
administrativa (ministérios e demais departamentos públicos), o exercício da segurança e defesa, a
administração da justiça pelos tribunais, o lançamento de infraestruturas e todo o conjunto de
serviços susceptíveis de satisfazerem as necessidades essenciais da comunidade, como, por
exemplo, a assistência médico-hospitalar e o ensino gratuito.

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O Sector Público Empresarial (SPE) é constituído pelo conjunto das unidades produtivas do
Estado, organizadas e geridas de forma empresarial, integrando as empresas públicas e as empresas
participadas.
 Empresas públicas são i) as organizações empresariais constituídas sob a forma de sociedade
de responsabilidade limitada nos termos da lei comercial, nas quais o Estado ou outras
entidades públicas possam exercer, isolada ou conjuntamente, de forma directa ou indirecta,
influência dominante e ii) as entidades públicas empresariais.

 Empresas participadas são as organizações empresariais em que o Estado ou quaisquer


outras entidades públicas, de carácter administrativo ou empresarial, detenham uma
participação permanente, de forma directa ou indirecta, desde que o conjunto das
participações públicas não origine influência dominante.

Sector Público Administrativo Vs Sector Público Empresarial

Sector Público Sector Empresarial


Administração do Estado

Regras de Contabilidade Regras de Contabilidade das


da Administração Pública entidades privadas

Sujeito ao Plano Básico de Sujeito ao Sistema de


Contabilidade Pública Contabilidade para o Sector
Empresarial em Moçambique

1.2 Do ponto de vista contabilístico

No Sector Público Empresarial - Não existem diferenças fundamentais em relação às empresas


privadas uma vez que, perseguindo fins similares (nomeadamente a criação de excedentes lucro),
as empresas públicas utilizam Sistema de Normalização Contabilística (SNC) das empresas
privadas.

A própria NICSP do IFAC refere que Contabilidade, Auditoria e Relato Financeiro das empresas
públicas “comerciais” devem seguir as Normas Internacionais das empresas privadas;

 Empresas comerciais, industriais, financeiras ou outras, de capitais públicos, cujo principal


objectivo é produzir bens e prestar serviços para serem vendidos num mercado;

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 Principais recursos financeiros provêm das vendas, mas também podem receber dinheiros
públicos;
 Não há orientação estrita para o lucro
 Inclui actividades dominadas exclusivamente por critérios económicos, cujo fim é a
produção de bens ou a prestação de serviços visando algum lucro;
 Resultam de mais intervenção do Estado na economia – prestam serviços que se entenderam
estrategicamente ser melhor prestados por EPs (p. ex. fugir à concorrência do mercado para
a fixação dos preços);

O Sector Público Administrativo – As actividades económicas que, pela sua natureza, são próprias
do Estado ou de outras entidades públicas;

 Actividades desenvolvidas de acordo com critérios não empresariais;


 Entidades públicas que visam prestar serviços à comunidade, gratuitos ou semi-gratuitos
(com comparticipação directa dos utilizadores);
 Entidades públicas que desenvolvem operações de redistribuição de rendimentos;
 Entidades públicas cujos recursos financeiros provêm essencialmente do Estado ou de
outras organizações públicas que, por sua vez, os obtêm dos contribuintes;
 Obedecem às regras da Contabilidade Pública.

1.3 Diferenças fundamentais Sector Público Administrativo e Sector Público Empresarial

Sector Público Administrativo Sector Público Empresarial


 Procura prestar o melhor serviço com  Orientação para lucro – medida
os recursos disponíveis; objectiva de desempenho;
 Não orientação para lucro;  Recursos provêm das vendas.
 Desempenho não pode ser
objectivamente medido (mas estão a
desenvolver-se indicadores);
 Recursos provêm de impostos e
outras contribuições obrigatórias, sem
contrapartida directa;
 Obedece a um regime orçamental –
ORÇAMENTO formaliza políticas
públicas e permite o controlo (da
legalidade).

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2. SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO

2.1 Administração Central

A Administração Central inclui os diversos gabinetes ministeriais e as entidades que se encontram


sob a sua tutela:

 SERVIÇOS integrados;
 Dependem do Orçamento do Estado (não têm orçamento próprio);
 Incluídos na Conta Geral do Estado;
 Integrados ou dependentes de outras entidades públicas (subentidades);
 Não têm Direcção Financeira própria – é assegurada pela Administração Financeira do
Estado;
 Todas as despesas têm que ser superiormente autorizadas;
 Gabinetes ministeriais, direcções gerais, entre outros.

2.2 Administração Central Autónoma

 Serviços incluídos no Orçamento do Estado (autónomos);


 Novo Regime da Administração Financeira do Estado;

 Serviços com Autonomia Administrativa (regime geral)


o Apenas gerem as verbas a que têm direito, incluídas nos montantes globais do
Orçamento do Estado
o Todos os meses o Conselho Administrativo requer a libertação dos créditos para
uso corrente
o Direcção Administrativa é responsável pela gestão financeira e, no fim de cada
ano, presta responsabilidades ao Tesouro

 Serviços com Autonomia Administrativa e Financeira (regime excepcional) – receitas


próprias cobrem pelo menos 2/3 das despesas totais, ou imperativo constitucional.

o Possuem e decidem sobre o seu próprio património, têm orçamento próprio, gerem
o seu dinheiro autonomamente e podem contrair empréstimos até certos limites,
assumindo todas as responsabilidades;

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o Exemplos: Hospitais, centros de saúde, unidades militares, universidades e escolas
públicas, Assembleia da República;

2.3 Fundos autónomos

Os Fundos Autónomos são unidades/serviços dedicados exclusivamente à gestão de recursos


financeiros (e.g. Fundo de Turismo e Fundo Geral de Aposentações).
o Não têm independência orçamental, mas o orçamento próprio é publicado
separadamente dentro do Orçamento do Estado.

2.4 Administração Local

Por sua vez, a Administração Local engloba os órgãos cuja actividade tem por objectivo prosseguir
os interesses colectivos próprios da população de uma parte do território nacional (ex: municípios):

 Entidades cujas actividades e poder de decisão são separadas da Administração Central;


 Não se deve confundir com a Administração Local do Estado (entidades do Governo Central
prestando serviços numa dada área territorial – p. ex. Direcção Regional da Agricultura);
 Presta serviços visando a satisfação dos interesses da população de um determinado
território;
 Consequência de um processo de descentralização territorial administrativa;
 Têm finanças, património e orçamento próprios;
 Independência orçamental

2.5 Segurança Social

Relativamente à Segurança Social, saliente-se que a mesma tem sido dotada de autonomia crescente,
dispondo de um regime e fundos próprios, encontrando-se, porém, integrada na Lei do Orçamento
do Estado:

 O regime é diferenciado;
 Instituições de nível central e regional;
 Prestam serviços sem contraprestação directa, mas exigem contribuições obrigatórias;
 Regras financeiras próprias – Lei de Bases da Segurança Social;
 Subsistema do Orçamento do Estado.

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3. SECTOR PÚBLICO EM MOCAMBIQUE

3.1 Os Sectores e Unidades Institucionais

Os Sectores Institucionais agrupam tipos similares de Unidades Institucionais Residentes,


segundo objectivos, funções e comportamentos económicos.

Uma Unidade Institucional é uma entidade económica com capacidade, por si própria, de possuir
activos, incorrer em passivos, e envolver-se em actividades económicas e transacções com outras
entidades.
Ou seja, uma unidade institucional tem capacidade:
 De possuir e trocar/transaccionar bens ou activos por si própria;
 De tomar decisões e envolver-se em actividades económicas
 De contrair empréstimos e efectuar depósitos em seu próprio nome, assumir outras
obrigações e compromissos futuros, e entrar em contratos.

A unidade institucional é um centro elementar de decisão económica. Caracteriza-se por uma


unicidade de comportamento e uma autonomia de decisão no exercício da sua função principal.

Uma Unidade Institucional é Residente quando tem um centro de interesse económico no


território económico do país em questão, isto é, quando realiza actividades económicas neste
território durante um período prolongado (um ano ou mais).

Três conceitos à partida para definir uma Unidade Institucional:

 Território económico
 Centro de interesse económico
 Critério de residência

O Território económico de um país consiste no espaço geográfico administrado por um governo,


e dentro do qual pessoas, bens e capitais circula livremente. Inclui: as ilhas que pertencem ao país;
o espaço aéreo, as águas territoriais e a plataforma continental que possua em águas internacionais
sobre a qual o país goza de direitos exclusivos ou sobre a qual tem ou reclama jurisdição em relação
ao direito de explorar recursos nela existentes.

O território económico também inclui os enclaves territoriais no estrangeiro constituídos por áreas
bem demarcadas e que são utilizadas pelo governo, como proprietário ou por arrendamento, para

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fins diplomáticos, militares, científicos ou outros fins, com o consentimento político formal dos
governos dos países em que se encontram fisicamente localizadas; são os casos das embaixadas,
consulados, bases militares, estações científicas, serviços de informação ou imigração, agências de
assistência, etc. O território económico inclui ainda as zonas francas e unidades exploradas por
empresas off-shore.

Uma Unidade Institucional tem um Centro de Interesse Económico dentro de um país quando
existe um lugar – habitação, local de produção ou outra instalação – dentro do território económico
desse país, no qual ou a partir do qual, desenvolva e tencione continuar a desenvolver um volume
significativo de produção de bens e serviços, tanto indefinidamente como durante um período longo
mas finito (geralmente um ano ou mais).

Considera-se que uma unidade residente constitui uma unidade institucional desde que goze de
autonomia de decisão no exercício da sua função principal, disponha de uma contabilidade
completa ou que seja possível e significativo, tanto de um ponto de vista económico como jurídico,
elaborar uma contabilidade completa se tal for necessário.

Assim, o sistema considera a existência de 2 tipos de Unidades Institucionais:

I. Famílias consistindo em indivíduos, famílias ou outros grupos de pessoas que partilham a


mesma habitação, que partilham total ou parcialmente do mesmo rendimento e riqueza, e
que consomem colectivamente certos tipos de bens e serviços. As famílias podem realizar
actividades de produção económica.
II. Entidades jurídicas ou sociais que realizam actividades económicas em nome próprio e são
reconhecidas juridicamente ou pela sociedade como entidades que existem
independentemente das unidades a que elas pertencem ou pelas quais são controladas:
a) Unidades que têm contabilidade completa e autonomia de decisão:
(1) As sociedades de capital,
(2) As sociedades cooperativas e as sociedades de pessoas com personalidade jurídica,
(3) Os produtores públicos dotados de estatuto que lhes confere personalidade jurídica,
(4) As instituições sem fim lucrativo dotadas de personalidade jurídica,
(5) Os organismos públicos administrativos.

b) Unidades que têm contabilidade completa e que se considera terem autonomia de decisão:
(1) As quase-sociedades.

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c) Unidades que não têm necessariamente contabilidade completa mas que, por convenção,
se considera disporem de autonomia de decisão:
(1) As unidades residentes fictícias

O Sector Público é constituído pelos seguintes subsectores:


 Sociedades não financeiras públicas
 Empresas não financeiras e participadas maioritariamente pelo sector público
 Quase-sociedades não financeiras públicas
 Sociedades financeiras públicas
 Banco Central
 Outras sociedades de depósitos públicos
 Outros intermediários financeiros públicos
 Auxiliares financeiros públicos
 Sociedades de seguros públicos

3.2 Administrações Públicas

 Administração Central
• Estado (incluindo órgãos de Estado – Lei 8/2003)
• Serviços e fundos autónomos da administração central
• Instituições sem fins lucrativos da administração central
 Administração Local
• Municípios
• Serviços autónomos de administração local
• Instituições sem fins lucrativos da administração local
 Fundos de Segurança Social

 Sociedades Não Financeiras Públicas – é o conjunto de entidades dotadas de personalidade


jurídica que são produtores mercantis e cuja actividade principal consiste em produzir bens
e serviços não financeiros.

Empresas não financeiras públicas e participadas maioritariamente pelo sector Público,


integram as unidades com a forma jurídica de empresas com estatuto de empresa pública ou empresa
estatal, com origem em empresas criadas ou nacionalizadas pelo Estado e nas quais a totalidade do

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capital social é detido pelas administrações públicas. Este subsector reúne, ainda, o conjunto das
sociedades participadas maioritariamente e controladas pelo sector público.

 Sociedades Financeiras Públicas – é o conjunto de sociedades e quase-sociedade cuja


função principal consiste em fornecer serviços de intermediação financeira e/ou exercer
actividades financeiras auxiliares.

4. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Os diferentes tipos de descentralização vão potenciar a existência de diferentes tipos de autonomia:

Autonomia - medida da liberdade dos poderes financeiros das entidades públicas; ou a capacidade
financeira de uma pessoa ou órgão público.

4.1 Modalidades de autonomia

Quanto à matéria:
 Autonomia Patrimonial;
 Autonomia Orçamental;
 Autonomia Tesouraria;
 Autonomia Creditícia;

Quanto ao grau:

 Não existe uma medida comum, podendo a lei determinar diferentes formas materiais de
autonomia;
 No entanto, do ponto de vista orçamental podemos considerar a existência de:
o Independência orçamental (caso do Sector Publico Empresarial);
o Caso especial (Segurança Social)
o Submissão ao Orçamento de Estado.

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Regime da Administração Financeira do Estado

Regime Geral Regime Excepcional


Personalidade Jurídica Não Sim
Tipo de Autonomia Administrativa Administrativa e Financeira
Património Próprio Não Sim
Poder dos dirigentes Gestão Corrente Gestão
Recursos efectivos Créditos inscritos no Transferência do Orçamento do Estado e
Orçamento do Estado Receitas Próprias
Créditos Não é permitido Permitido com autorização do MF
Pagamento de despesas Libertação de créditos Autorização dos dirigentes
na base dos duodécimos

4.3 Tipos de Autonomia

 Autonomia Patrimonial – é o poder de ter património próprio e/ou tomar decisões relativos
ao património público no âmbito da lei.
 Autonomia Orçamental é o poder de ter orçamento próprio gerindo as correspondentes
despesas e receitas, isto significa tomar decisões em relação a elas.
 Autonomia de Tesouraria é o poder de gerir de forma autónoma os recursos monetários
próprios, em execução ou não do orçamento.
 Autonomia Creditícia é o poder de contrair dívidas, assumindo as correspondentes
responsabilidades, pelo recurso a operações financeiras de crédito.
 Autonomia Administrativa – consiste essencialmente no poder atribuído a um serviço de
proceder ao pagamento das próprias despesas, ainda que em execução do orçamento do
Estado e por contas de levantamentos dos cofres do Tesouro, pelos quais são
responsabilizados os respectivos agentes pagadores.
 Autonomia Financeira – é o poder de ter orçamento e contabilidade privativos com receitas
próprias. De igual modo, é um atributo dos poderes financeiros das entidades públicas
relativamente ao Estado.

4.4 Serviços Autónomos e Fundos

 Serviços Autónomos – são aqueles cuja importância e a sua autonomia justifica-se, em


princípio, para além de carecerem de agilidade e rapidez de gestão, eles dispõe de receitas
próprias geradas pela venda de bens e prestação serviços. Por exemplo, notários e
funcionários de justiça, o cofre dos tribunais e outros «cofre», as administrações regionais

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de saúde, o Instituto de Acção Social Escolar e os Serviços Médicos-Sociais das
Universidades, as unidades e estabelecimentos militares.

 Fundos – são entidades autónomas com competência fundamentalmente financeira, por


exemplo, Fundo Nacional do Turismo, e Fundo Nacional de Estradas, Fundo de
Desenvolvimento Agrário, Fundo de Fomento de Habitação e outros.

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