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Finanças Públicas
Sector Público é o conjunto de actividades económicas de qualquer natureza exercidas pelas entidades
públicas (Estado, associações e instituições públicas), quer assentes na representatividade e na
descentralização democrática, quer resultantes da funcionalidade tecnocrática e da desconcentração
por eficiência.” (Franco, 1995).
Sector Público é assim definido como conjunto de instituições e agências directa e indirectamente
financiadas pelo Estado, que têm como objectivo final a provisão de bens e serviços públicos.
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Este sector, cuja actuação se desenvolve com base em critérios não empresariais, ou seja, sem ter
por objectivo o lucro, integra as actividades tradicionais do Estado, tais como a sua gestão
administrativa (ministérios e demais departamentos públicos), o exercício da segurança e defesa, a
administração da justiça pelos tribunais, o lançamento de infraestruturas e todo o conjunto de
serviços susceptíveis de satisfazerem as necessidades essenciais da comunidade, como, por
exemplo, a assistência médico-hospitalar e o ensino gratuito.
O Sector Público Empresarial (SPE) é constituído pelo conjunto das unidades produtivas do
Estado, organizadas e geridas de forma empresarial, integrando as empresas públicas e as empresas
participadas.
Empresas públicas são: as organizações empresariais constituídas sob a forma de
sociedade de responsabilidade limitada nos termos da lei comercial, nas quais o Estado ou
outras entidades públicas possam exercer, isolada ou conjuntamente, de forma directa ou
indirecta, influência dominante e as entidades públicas empresariais.
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Do ponto de vista contabilístico
A própria NICSP do IFAC refere que Contabilidade, Auditoria e Relato Financeiro das empresas
públicas “comerciais” devem seguir as Normas Internacionais das empresas privadas;
O Sector Público Administrativo – As actividades económicas que, pela sua natureza, são próprias
do Estado ou de outras entidades públicas;
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Diferenças fundamentais Sector Público Administrativo e Sector Público Empresarial
Administração Central
SERVIÇOS integrados;
Dependem do Orçamento do Estado (não têm orçamento próprio);
Incluídos na Conta Geral do Estado;
Integrados ou dependentes de outras entidades públicas (subentidades);
Não têm Direcção Financeira própria – é assegurada pela Administração Financeira do
Estado;
Todas as despesas têm que ser superiormente autorizadas;
Gabinetes ministeriais, direcções gerais, entre outros.
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a) Serviços com Autonomia Administrativa (regime geral)
o Apenas gerem as verbas a que têm direito, incluídas nos montantes globais do
Orçamento do Estado
o Todos os meses o Conselho Administrativo requer a libertação dos créditos para
uso corrente
o Direcção Administrativa é responsável pela gestão financeira e, no fim de cada
ano, presta responsabilidades ao Tesouro
Administração Local
Por sua vez, a Administração Local engloba os órgãos cuja actividade tem por objectivo prosseguir
os interesses colectivos próprios da população de uma parte do território nacional (ex: municípios):
Segurança Social
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Relativamente à Segurança Social, saliente-se que a mesma tem sido dotada de autonomia crescente,
dispondo de um regime e fundos próprios, encontrando-se, porém, integrada na Lei do Orçamento
do Estado:
O regime é diferenciado;
Instituições de nível central e regional;
Prestam serviços sem contraprestação directa, mas exigem contribuições obrigatórias;
Regras financeiras próprias – Lei de Bases da Segurança Social;
Subsistema do Orçamento do Estado.
Autonomia - medida da liberdade dos poderes financeiros das entidades públicas; ou a capacidade
financeira de uma pessoa ou órgão público.
Modalidades de autonomia
Quanto à matéria:
Autonomia Patrimonial;
Autonomia Orçamental;
Autonomia Tesouraria;
Autonomia Creditícia;
Quanto ao grau:
Não existe uma medida comum, podendo a lei determinar diferentes formas materiais de
autonomia;
No entanto, do ponto de vista orçamental podemos considerar a existência de:
o Independência orçamental (caso do Sector Publico Empresarial);
o Caso especial (Segurança Social)
o Submissão ao Orçamento de Estado.
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Regime da Administração Financeira do Estado
Tipos de Autonomia
Autonomia Patrimonial – é o poder de ter património próprio e/ou tomar decisões relativos ao
património público no âmbito da lei.
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Serviços Autónomos e Fundos
Administrações Públicas
Administração Central
• Estado (incluindo órgãos de Estado – Lei 8/2003)
• Serviços e fundos autónomos da administração central
• Instituições sem fins lucrativos da administração central
Administração Local
• Municípios
• Serviços autónomos de administração local
• Instituições sem fins lucrativos da administração local
Fundos de Segurança Social
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Sociedades Não Financeiras Públicas – é o conjunto de entidades dotadas de personalidade
jurídica que são produtores mercantis e cuja actividade principal consiste em produzir bens
e serviços não financeiros.
Uma Unidade Institucional é uma entidade económica com capacidade, por si própria, de possuir
activos, incorrer em passivos, e envolver-se em actividades económicas e transacções com outras
entidades.
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Três conceitos à partida para definir uma Unidade Institucional:
Território económico
Centro de interesse económico
Critério de residência
O território económico também inclui os enclaves territoriais no estrangeiro constituídos por áreas
bem demarcadas e que são utilizadas pelo governo, como proprietário ou por arrendamento, para
fins diplomáticos, militares, científicos ou outros fins, com o consentimento político formal dos
governos dos países em que se encontram fisicamente localizadas; são os casos das embaixadas,
consulados, bases militares, estações científicas, serviços de informação ou imigração, agências de
assistência, etc. O território económico inclui ainda as zonas francas e unidades exploradas por
empresas off-shore.
Uma Unidade Institucional tem um Centro de Interesse Económico dentro de um país quando
existe um lugar – habitação, local de produção ou outra instalação – dentro do território económico
desse país, no qual ou a partir do qual, desenvolva e tencione continuar a desenvolver um volume
significativo de produção de bens e serviços, tanto indefinidamente como durante um período longo
mas finito (geralmente um ano ou mais).
Considera-se que uma unidade residente constitui uma unidade institucional desde que goze de
autonomia de decisão no exercício da sua função principal, disponha de uma contabilidade
completa ou que seja possível e significativo, tanto de um ponto de vista económico como jurídico,
elaborar uma contabilidade completa se tal for necessário.
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que consomem colectivamente certos tipos de bens e serviços. As famílias podem realizar
actividades de produção económica.
II. Entidades jurídicas ou sociais que realizam actividades económicas em nome próprio e são
reconhecidas juridicamente ou pela sociedade como entidades que existem
independentemente das unidades a que elas pertencem ou pelas quais são controladas:
b) Unidades que têm contabilidade completa e que se considera terem autonomia de decisão:
(1) As quase-sociedades.
c) Unidades que não têm necessariamente contabilidade completa mas que, por convenção,
se considera disporem de autonomia de decisão:
(1) As unidades residentes fictícias
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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA DE MOÇAMBIQUE
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Conceito: Subsistema de Orçamento do Estado – designado abreviadamente por SOE, compreende todos
os órgãos ou instituições que intervêm nos processos de programação e controlo orçamental e financeiro e
abrange ainda as respectivas normas e procedimentos. (Art. 10, Lei nr. 09/2002, 12 de Fevereiro).
Trata-se de uma previsão, já que se refere a um período futuro (o próximo ano económico) e não ao
momento presente. E o futuro, como todos sabemos, é incerto.
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O Orçamento do Estado - é um mapa de previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo Estado e
dos processos de as cobrir, incorporando a autorização concedida à Administração Financeira para cobrar
receitas e realizar despesas e limitando os poderes financeiros de administração em cada período anual.
Pode-se também olhar para o orçamento como o quadro geral básico de toda a actividade financeira do
Estado, uma vez que é através dele que se procura guiar-se no âmbito da utilização dos dinheiros públicos.
Económica: o orçamento é uma previsão da gestão orçamental do Estado (plano financeiro). Fixa as
despesas a realizar e antecipa as receitas a arrecadar pelo Estado num determinado período de tempo.
Política: o orçamento, uma vez aprovado, é a autorização política do plano financeiro do Estado.
Autoriza o Governo a realizar certas despesas e a cobrar determinadas receitas.
Sendo assim, o orçamento cumpre funções de natureza económica, política e jurídica. Tais funções
assumem importância extrema para o funcionamento de qualquer economia e sistema político. Daí a
razão da existência do orçamento e a importância que ele assume.
No plano económico:
Facilita a gestão dos dinheiros públicos, torna a gestão desses dinheiros mais racional e eficiente.
Por outras palavras, evita o improviso, que é sempre uma causa de desperdício.
No plano político:
Garante que a tributação do rendimento dos cidadãos para cobrir os gastos públicos sejá feita
mediante decisão dos seus representantes na Assembleia da República, isto é, mediante a
aprovação dos Deputados.
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Assegura o equilibrio e a separação dos poderes: o Parlamento autoriza a arrecadação de receitas
e a utilização das mesmas; o Executivo (Governo) executa o orçamento; e o Parlamento e/ou
outro órgão jurisdicional fiscaliza a conta do Estado.
No plano jurídico:
A autorização política que é concedida ao Estado para realizar despesas e cobrar receitas limita
os poderes financeiros da Administração Pública. De acordo com a lei, aquela não poderá
efectuar gastos nem arrecadar receitas que não estão previstas no Orçamento.
2. CICLO ORÇAMENTAL
Conceito
O ciclo orçamentário, ou processo orçamentário, pode ser definido como um processo contínuo,
dinâmico e flexível, através do qual se elabora, aprova, executa, controla e avalia os programas do sector
público nos aspectos físicos e financeiros, corresponde, portanto, ao período de tempo em que se
processam as actividades típicas do orçamento público.
Preliminarmente é conveniente ressaltar que o ciclo orçamentário não se confunde com o exercício
financeiro. É o período durante o qual se executa o orçamento, correspondendo, portanto, a uma das
fases do ciclo orçamentário. Por outro lado, o ciclo orçamentário é um período muito maior, iniciando
com o processo de elaboração do orçamento, passando pela execução e encerramento com o controle.
As actuais práticas orçamentais não estão ajustadas a nova realidade económica e política de
Moçambique. A gestão orçamental tem sido caracterizada por uma acentuada falta de transparência e
rigor e uma certa doze de improviso na captação e afectação dos dinheiros públicos. Tal não é
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compatível com um bom desempenho do Estado em matéria de política económica nem com o processo
de democratização em curso no País.
Torna-se, por isso, necessário e urgente adequar o orçamento as necessidades de uma intervenção
pública eficaz e eficiente, que cumpra com as exigências de uma economia de mercado funcional e uma
democracia parlamentar como a moçambicana. Por outras palavras, é essencial que o Orçamento do
Estado passe a cumprir de forma satisfatória as funções que lhe competem, sejam elas de natureza
económica ou política.
Objectivos da Lei
A LEO define o quadro de funcionamento do sistema orçamental. Ela tem por objectivo o
estabelecimento de princípios, regras e normas referentes ao orçamento do Estado e a Conta Geral do
Estado segundo critérios modernos.
O Orçamento
A LEOE estabelece que o orçamento constituí o instrumento base do Governo para prosseguir a
gestão racional das finanças e património do Estado.
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3. PRINCÍPIOS E REGRAS ORÇAMENTAIS
Na preparação do Orçamento, dever-se-ão respeitar vários Princípios e Regras. Estas regras foram
teorizadas durante o período do Liberalismo e tem como objectivo tornar o orçamento claro, simples e
verdadeiro, de forma a garantir que as funções Económica, Política e Jurídica da instituição orçamental
não sofram desvios. São no fundo regras de bom senso, boa administração, rigor técnico e eficácia.
Funções do Orçamento
Regras Orçamentais
Anualidade: o orçamento tem uma duração anual. Refere-se ao ano económico, o qual coincide com o
ano civil. Ou seja, o orçamento em Moçambique é um documento no qual se prevêm as receitas e se
fixam as despesas do Estado para o período compreendido entre 01 de Janeiro e 31 de Dezembro.
A regra da anualidade implica a votação anual do orçamento pela Assembleia da República e uma
execução também anual do orçamento pela Administração Pública.
Do ponto de vista político, a anualidade assegura que o controlo exercido pelo Parlamento sobre a gestão
dos dinheiros públicos é feito com uma certa regularidade. Este controlo é efectuado tanto na fase de
previsão das despesas e receitas, como na fase de execução dessas mesmas despesas e receitas e na fase
de prestação de contas (uma vez determinado o ano económico).
Do ponto de vista económico o ano apresenta-se com um bom período para a realização de cálculos
económicos no domínio da gestão corrente dos fundos públicos.
Universalidade – implica que todas as receitas e todas as despesas devem ser inscritas no orçamento.
Unidade – significa que o orçamento deverá constituir um único documento. Em suma, um só
orçamento e tudo no orçamento.
Constituem excepção as receitas e despesas das instituições autónomas, empresas públicas e autarquias,
que se regem por legislação própria. No entanto, os elementos necessários à apreciação da situação
financeira destes três tipos de organismos devem constar em anexo do orçamento.
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Estas 2 regras visam evitar que escape a autorização política (na fase da previsão), ao controlo político
e administrativo (na fase de execução) e a responsabilização judicial e/ou parlamentar (na fase de
prestação de contas).
Não consignação: no orçamento não pode afectar-se o produto de quaisquer receitas à cobertura de
despesas pré-determinadas. Todas as receitas devem servir para cobrir todas as despesas. Quer isto dizer
que não se pode consignar certas receitas a certas despesas. Caso contrário, não se estaria a fixar o
montante das despesas, que é um dos objectivos do orçamento.
Esta regra visa evitar que cada serviço ou Ministério constitua um mundo a parte, com receitas e
despesas próprias.
Constituem excepção a esta regra os casos em que em virtude de autonomia financeira ou de outra razão
especial, a lei determine expressamente a afectação de receitas a determinadas despesas. (Excepções nº
2 e 3 do Artigo 13, da Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro)
A título de exemplo, constituem casos de excepção, os hospitais que financiam parte das suas despesas
com receitas provenientes de consultas.
Nos casos em que a lei determina por uma razão especial a consignação de receitas, pretende-se colocar
certas despesas em situação de favor (existe a garantia de que as receitas consignadas serão suficientes
para cobrir as despesas que se destinam a financiar), assegurar que certas despesas só sejam realizadas
na totalidade se forem cobradas receitas que as cubram, ou promover a eficiência e flexibilidade na
gestão de determinados organismos e empresas públicas.
Através da especificação das despesas e receitas alcança-se uma maior clareza, veracidade e
racionalidade económica.
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Em Moçambique, as despesas públicas são especificadas de acordo com a sua natureza económica,
funcional, orgânica e territorial. A especificação das receitas públicas por sua vez, é feita de acordo
com o classificador económico de receitas e o classificador territorial.
Orçamento Bruto: todas as receitas e despesas são inscritas no orçamento pela importância ou valor
integral em que foram avaliadas. Por outras palavras, as receitas e as despesas devem ser inscritas no
orçamento de forma bruta e não líquida. No caso das receitas, não se deduzem, por exemplo, os encargos
de cobrança. No caso das despesas, não se deduzem as receitas por elas geradas.
À semelhança do que sucede com a regra da especificação, o orçamento bruto permite uma maior
clareza, veracidade e racionalidade económica. Se as receitas e as despesas fossem inscritas pelo seu
valor líquido não se saberia exactamente qual o seu montante exacto.
Publicidade: o orçamento será publicado no Boletim da República, sendo matéria de públicação a Lei
Orçamental, a tabela de receita e da despesa. Serão objecto de separação orçamental estes três
documentos e outras informações económicas e financeiras julgadas pertinentes.
Um orçamento não publicado não é orçamento. É através da publicação do orçamento que se concretiza
a autorização política das receitas e despesas e se dá conhecimento formal à Administração Pública do
conteúdo desta autorização. Também só com a públicação do orçamento os cidadãos terão um
conhecimento do mesmo, estando assim em condições de controlar e criticar a sua natureza e execução.
Equilibrio: o Orçamento do Estado preverá os recursos necessários para cobrir todas as despesas. Todas
as despesas têm que estar, de facto, cobertas por receitas nele inscrito. Em última instância, as despesas
serão cobertas parcialmente através de donativos e empréstimos contraídos no país ou no exterior.
O respeito pelos princípios e regras acima indicados requer a sistematização das receitas e das despesas.
Para o efeito o Governo aprovou os Classificadores Orçamentais previstos na LEO; cuja aplicação é
obrigatória.
4. TIPOS DE ORÇAMENTOS
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O orçamento da gerência: é aquele em que se prevêem as receitas que o Estado irá cobrar e as despesas
que irá pagar durante o período financeiro. É uma previsão de receitas e despesas na sua fase terminal
das cobranças e de pagamentos.
O orçamento do exercício: é aquele em que se prevêem as receitas que o Estado irá cobrar e as despesas
que irá pagar em virtude dos créditos e das dívidas que irão surgir a seu favor e contra si durante o
período financeiro. É uma previsão da receitas e de despesas na sua fase inicial de créditos e de dívidas.
Vantagem -O orçamento do exercício tem a vantagem de nos elucidar sobre a situação financeira do
Estado.
Desvantagem - Como nem todos os créditos serão cobrados, nem todas as dívidas serão pagas até ao
fim do ano, o orçamento do exercício não nos diz qual virá a ser durante o período a situação da caixa
do Estado, ou seja, a situação do Tesouro Público.
Vantagem - o orçamento da gerência oferece a previsão do montante das receitas a cobrar e das despesas
a pagar em cada ano.
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