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Autarquias, fundações, empresa públicas e sociedades de economia mista:

O que é?
Fazem parte da Administração Pública Indireta já que o estado não daria conta de administras
todo o território nacional sozinho.
A Administração Pública Indireta ou Descentralizada é a atuação estatal de forma indireta na
prestação dos serviços públicos que se dá por meio de outras pessoas jurídicas, distintas da
própria entidade política. A outorga ocorre quando o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica)
e a ela transfere, por lei, determinado serviço público ou de utilidade pública.

Autarquia:
Já a Autarquia é uma entidade que faz parte dessa administração Indireta, que foi criada pelo
governo através de uma lei especifica, ela serve para realizar alguma função própria exclusiva
do Estado. Tem foco em coletividade.
Como exemplos temos o INSS, que realiza o reconhecimento dos direitos administrativos (se
caso o funcionário for ferido em algum momento do trabalho a empresa deverá dar 15 dias de
afastamento, 15 dias esses que deverão ser pagos pela empresa, a partir do 16° dia o INSS que
pagará o benefício, que é o auxílio doença).
Nas Autarquias é possível ser adotado dois regimes jurídicos de pessoal, o estatutário, em que o
servidor público ocupa um cargo público, regido por um por estatuto, ou o celetista, em que o
empregado público ocupa emprego público regido pelas Lei Trabalhistas (CLT).
Seu patrimônio é próprio, ou seja, pertencente à própria Entidade e não ao ente político que a
criou, trata-se de um patrimônio distinto do governo, com um fim específico, determinado em lei.
Existem as Agencias que tem a função de regular a prestação de serviços públicos e organizar e
fiscalizar esses serviços a serem prestados por concessionárias ou permissionárias, com o
objetivo garantir o direito do usuário ao serviço público de qualidade. Não há muitas diferenças
em relação à tradicional autarquia, a não ser uma maior autonomia financeira e administrativa,
além de seus diretores serem eleitos para mandato por tempo determinado.
Ex:
Fiscalizar serviços públicos (ANEEL, ANTT, ANAC, ANTAC);
ANEEL: A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), autarquia em regime especial
vinculada ao Ministério de Minas e Energia, foi criada para regular o setor elétrico brasileiro, por
meio da Lei nº 9.427/1996 e do Decreto nº 2.335/1997.
Exercer atividades típicas de estado (ANVS, ANVISA e ANS).
ANVISA: Tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por
intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à
vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a
eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos
alfandegados.
Existem as AGÊNCIAS EXECUTIVAS, que são pessoas jurídicas de direito público interno e
consideradas como autarquias especiais.
Sua principal função é o controle de pessoas privadas incumbidas da prestação de serviços
públicos, sob o regime de concessão ou permissão.
Agências executivas são pessoas jurídicas de direito público que podem celebrar contrato de
gestão com objetivo de reduzir custos, otimizar e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos.
Seu objetivo principal é a execução de atividades administrativas.
Nelas há uma autonomia financeira e administrativa ainda maior.
São requisitos para transformar uma autarquia ou fundação em uma agência executiva: a)
tenham planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;
Temos como agências executivas o INMETRO e a ABIN.

ABIN: É o órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), que tem, a seu cargo,
planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar a atividade de Inteligência do País,
cumprindo a política e as diretrizes traçadas nos termos da Lei que cria a Agência.

As fundações Públicas também são entidades da Administração Pública Indireta, possui


fundador e um patrimônio personalizado, eles não podem ter lucro como objetivo porem nada
impede eles de receber pelo trabalho produzido, no entando o lucro deve ser investido na parte
interna da fundação não sendo distribuída entre seus dirigentes. Atualmente, admitem dois
regimes jurídicos como o estatuário (exclusivo para empresas públicas) e o celetista (Utilizada
para economia mista).

O estado pode criar fundações administradas pelo direito público ou obter autorização por lei
pelo direito privado, em ambos os casos será feita uma lei complementar para definir as áreas de
atuação.

As fundações privadas têm regulamento do Código Civil e não possui recursos públicos, então
acaba não fazendo parte da Administração Pública Indireta, como exemplo tem a Fundação
Airton Senna.

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