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PROTEÇÃO ANTICORROSIVA
RIO DE JANEIRO
2017
Sumário
1- Introdução........................................................................................................................2
2- Corrosão..........................................................................................................................3
3- Dados Histórico................................................................................................................4
4- Fundamentos...................................................................................................................5
5- Tipos de Fosfato..............................................................................................................6
6- Tipos de processos de fosfatização.................................................................................6
6.1°- Estágio: Desengraxe.....................................................................................................7
6.2º- Estágio: Lavagem..........................................................................................................8
6.3º- Estágio: Lavagem..........................................................................................................9
6.4º- Estágio: Refinamento da camada..................................................................................9
6.5º- Estágio: Fosfatização...................................................................................................10
6.6º- Estágio: Lavagem.........................................................................................................11
6.7º- Estágio: Passivamento.................................................................................................11
6.8º- Estágio: Lavagem.........................................................................................................12
7- Controles e Testes............................................................................................................13
8- Conclusão........................................................................................................................14
9 - Bibliografia........................................................................................................................15
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1- Introdução
Preparar o metal para receber e reter a pintura e proteger a superfície de corrosão entre
o substrato e a pintura;
Preparar a superfície metálica para receber agente adesivo metal/borracha ou vários
tipos de camadas plásticas existentes;
Preparar o metal para sofrer deformações e para minimizar a fricção causada, agindo
como base de aderência para os óleos e lubrificantes;
Melhorar a resistência à corrosão de partes metálicas, aumentando a aderência de
óleos e ceras protetivas.
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2- Corrosão
Existem muitas definições sobre o que é corrosão: algumas pessoas dizem que é
oxidação, outras dizem que é um ataque químico, enquanto que outros dizem que é um
fenômeno elétrico, a eletrólise. Cada uma destas respostas está correta, e uma corrosão pode
ainda ocorrer nos mais diversos meios, tais como na degradação da borracha pela ação do
ozônio, na degradação hidrolítica de plásticos esterificados, no ataque de monumentos por
gases ácidos, na corrosão microbiológica, etc., enfim sempre se trata da deterioração
espontânea de material por um processo liberando energia.
Para que um metal cumpra a sua tendência de voltar a sua forma de composto mais
estável, ele libera energia, que pode ser aproveitada no caso e pilhas e baterias.
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de uma película, normalmente invisível, impermeável, continua e insolúvel. Essas películas
originam-se de transformações químicas, em meios atmosféricos convencionais e resultam em
compostos que aderem ao metal base.
3- Dados históricos
A mais antiga manifestação referente ao processo de fosfatização de que se tem notícia foi
quando em 1849 De Bussy iniciou alguns trabalhos com carvão e fosfato de cálcio com peças
aquecidas ao rubro, contudo a camada produzida era demasiadamente fina e de pouca
expressão quanto a proteção contra corrosão.
Mais tarde, em 1906, Coslett (T.W.) desenvolveu uma série de procedimentos para tratamento
de metais ferrosos, o que lhe rendeu muitas patentes. Os processos relatados nestes
documentos consistiam em submergir as peças de aço a serem tratadas em soluções de ácido
fosfórico quase em ebulição. Com o intuito de baixar a acidez livre e amenizar a violência na
reação, Coslett concluiu que deveria adicionar retalhos de peças de ferro, como também
desenvolver meios para manter a acidez livre o mais baixo possível, pois a qualidade da
película formada era influenciada pela relação entre a acidez total e a livre, para que não se
originasse o efeito de redissolução.
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4- Fundamentos
Isto se dá pelo contato da solução fosfatizante com uma superfície metálica, por duas reações
fundamentais e em sequência: uma primeira em que há o ataque à superfície metálica pela
acidez do banho e uma segunda em que, pela redução local da acidez, à uma deposição ou
uma formação de fosfato insolúvel em água e no meio em que se dá sua formação.
Essas reações fundamentais são bastantes conhecidas mais existe uma série de reações
secundárias ainda não todas absolutamente determinadas.
Com finalidades específicas outros íons podem estar presentes: níquel, cobre, flúor, etc.
Porém, não todos os produtos citados estão sempre presentes em todos os tipos de banhos de
fosfatização e no caso de camadas de fosfato de ferro parte-se de solução contendo fosfatos
ácidos de metais sendo o ferro do fosfato da camada de fosfato proveniente do metal base.
A função do ácido fosfórico livre é de manter em solução o fosfato ácido do metal formador e
provocar a primeira reação do processo que é o ataque no metal base.
Os oxidantes são também comumente chamadas de aceleradores porque, pela sua ação
despolarizante, permitem que o processo de fosfatização, antigamente realizados em tempos
bastante longos, seja efetuado atualmente em poucos minutos.
Os agentes oxidantes são às vezes divididos em internos e externos, sendo chamados internos
aqueles que são incorporados as produto conforme fornecido e externos aqueles que são
adicionados aos banhos de fosfatização em funcionamento, em separado.
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5- Tipos de Fosfato
A camada de fosfato, quanto ao metal que forma a camada, pode ser classificado de: fosfato
de ferro, fosfato de zinco, fosfato de manganês e fosfato isto, tais como: fosfato de zinco-cálcio,
zinco-manganês e zinco- ferro.
O tipo a se utilizado depende de uma série de fatores, tais como: finalidade da utilização,
característica de qualidade desejada, etc.
Como preparações para acabamento por pintura são utilizados geralmente os fosfatos de
zinco, mistos zinco-cálcio e zinco-manganês e de ferro.
Como ancoramento para óleos protetores são usados geralmente fosfato de zinco e
manganês.
Como suporte para lubrificantes de peças que trabalham com atrito é usado quase que
exclusivamente fosfato de manganês.
Manual
Imersão
Pulverização ou jato
Misto
Como processo manual entendemos aqui que as diversas operações são efetuadas
manualmente, ou seja, utilizando pincel ou brocha, através de lanças com jatos dirigidos
manualmente, etc.
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6- Processo por imersão
1° Estágio: Desengraxe
Os desengraxantes têm como finalidade remover todos os tipos de óleos e graxas das peças.
Sem eles não seria possível a etapa posterior.
O método mais usado no tratamento da superfície é o desengraxante alcalino, não só pelas
facilidades que apresenta como também pelo seu baixo custo. A composição e a natureza dos
desengraxantes variam de acordo com o tipo de trabalho. Os chamados alcalinos pesados são
usados em peças de aço ou ferro fundido, ideais para grandes quantidades de sujeira e de
natureza severa. Já os alcalinos médios são usados em alumínio, latão, zinco etc. E os
alcalinos leves são totalmente isentos de alcalinidade por hidróxidos e são indicados para
metais e ligas facilmente atacáveis.
Em desengraxantes, geralmente, usa-se uma mistura de tensoativos (molécula com uma parte
solúvel em óleo e outra solúvel em água, que faz com que atue na interface dos meios
aquosos/não-aquosos), e determina-se, de forma geral, a temperatura de trabalho em média
20° C acima do ponto de turvação da mistura de tensoativos.
Padrões do banho
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2º Estágio: Lavagem
Padrões do banho
pH do banho: 8 à 10.
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3º Estágio: Lavagem
Padrões do banho
pH do banho: 8 à 10.
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As camadas obtidas com o fosfato de zinco apresentam em geral granulação grosseira. Ao
microscópio, os cristais se assemelham a agulhas, que se projetam em ângulos da superfície
tratada, formando um emaranhado. O Refinamento promove o que se pode chamar de uma
“programação” da superfície metálica a ser fosfatada. São criados pontos preferenciais de
cristalização, num processo de “sementera”.
Padrões do banho
pH do banho: 8 à 10.
5º Estágio: Fosfatização
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Padrões de banho
6º Estágio: Lavagem
Tem como objetivo remover o excesso de fosfato da etapa anterior. Utiliza-se água com
trasbordamento contínuo ou conforme produção.
Padrões do banho
pH do banho: 4 à 7.
7º Estágio: Passivamento
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É um processo que tem como finalidade a selagem, passivação da camada de fosfato. É um
complemento e ao mesmo tempo um nivelamento dos cristais da camada de fosfato. A
passivação aumenta a resistência à corrosão das peças tratadas.
Padrões do banho
8º Estágio: Lavagem
Tem como objetivo remover partículas e resíduos ácidos da etapa anterior. Utiliza-se água
deionizada.
Padrões de banho
7- Controles e Testes
Através de um microscópio:
Condições da câmara:
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8- Conclusão
Uma importante etapa do processo de fabricação na indústria envolve a limpeza das partes
metálicas e o pré-tratamento fosfatização antes das operações de pintura. A fosfatização é
realizada sempre em peças metálicas, e destina-se a elevar a resistência à corrosão e a
aderência da camada de tinta a chapa, que praticamente não existiria sem este tratamento.
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9- Bibliografia
http://www.geocities.ws/quimica_hp/fosfat.htm
www.scribd.com/doc/24042969/Fosfatizacao
http://www.jpspinturas.com.br/processos_pintura.php
Link de ingresso
https://chat.whatsapp.com/4qHNau8EGDD6eJepXnHDh8
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