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Viagem Pelo Distrito Dos Diamantes e Litoral Do Brasil
Viagem Pelo Distrito Dos Diamantes e Litoral Do Brasil
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VIAGENS PELO DISTRITO DOS
DIAMANTES E LITORAL DO BRASIL
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Serie 5.a * B R A S I L I A N A -+: Vol. 210
BIBLIOTECA PEDAGOG ICA BRASI LEIRA
AUGUSTO DE SAINT-HILAIRE
TRADUÇÃO DE
LEONAM DE AZEREDO PENA
1941
COMPANHIA EDITORA NACIONAL·
Stl.o Paulo - Rio - Recife - Porto Alegre
DUAS PALAVRAS DO TRADUTOR
L. A. P.
Rio, 1941.
AUGUSTE DE SAINT-HILAIR.E
L. A. P.
Rio, 1941.
1NDICE
P ags
Duas palavras do tradutor ....... .. ...... ..... . . V
Auguste de Saint-Hilaire (Dados biográficos e
bibliográficos) ...... . ........ . . . .. ..... . ... . vn
Prefá cio XV
Pags
Capítulo XII - Viagem de S. João d'EI Rei ao Rio de
Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
XIII - O autor deixa o Rio de Jane iro para
vis itar o lit oral que se estende ao norte
des sa cidade. - Descrição da região
,situada entre a ,capital do país e o lugar
chamado Cabeçú . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240
XIV - Contrar iedades causadas por um tro-
peiro. - O aut or volta ao Rio de Janei-
ro. - Descrição da região situada entre
Cabeç ú e o lago de Saquarema . . . . . . 257
XV - Os lagos de Saquarema e Araruama. -
Comparação dos indfgenas do Bras il com
os chinêses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 271
(SEGUNDO VOLUME)
(20) Segundo o Sr. VERDI ER, c itado p e.J.o Sr. FRE YCJNET.
o k nrnt portu g u ês ê de 3% menos fo r te que o knr nt fr n,n cês .
(21) Presu mo que êsse vo cábulo ê sempr e u sado p a r a
designar <i ubvi,nciio, qualque r que seja a Importância.
DISTRITO DOS DIAMANTES E L ITORAL 15
(22) Não é lmp oss lvel .qu e haja negros que furtem para
s eus donos, mas obser va - se q ue na maioria das ve ae11 êl es agQm
por conta própria.
18 AuausTo DE SAINT-HILAIRE
(18) Talvez seja útil f a zer novas pesqu i sas para verifi car
se várias espécies não serão cultivadas sob o nom e de cnplm
~p~ .
44 AUGUSTO DE SAINT-H''lLAIRE
(19) Ver minha 1.• R<'lnçllo, II, pó,g. 113 e seguintes. (Cor-
responde ao Volume 126 -A, pág. 101, da Coleção Brn•llhmn).
DISTRITO DOS DIAMANTES E LITORAL 45
(2) Algu ns es cr itores, perte nce n tes a vár ias nações estra n -
g eiras, t.:intaram descrever a',! bel ezas naturais d o Distrito elos
Diamantes. Se se adm irar de que mi nhas d escrições sejam um
pouco diferen t es d as d ê1es, note- se qu e procurei destit uir êste
meu livro do~ quadros r omllntic os e dos tr!l ch os de g r an•.le
efeito, para cingir-me a esboçar de m odo f iel as co usas q u ~
sucessivam~nte passaram pel os m eus olhos.
68 AUGUSTO DE SAINT-HILAJRE
(6) Não prec iso dize r que falo aqu i da prov!nc !a de Mi n as,
onde as estaçôes das sêcas e das c huvas teem Jlm! t es mais
certo~.
AUGU STO DE SAINT-HlLAIRE
(24) Vide mi nha t.• Relnciio, vol. 1, pág. 103. (Co rrespon-
di, a o Volume 126, pág. 103, da Cole!)ão Brasiliana).
CAPITULO V
tid ade de alimentos que ela tomava cada dia era pouco
ma ior que a que se dá a um recém-nascido. Ela não
comia carne e recusava igualmente as gorduras, não
podendo mesmo tomar um caldo. A lg uns doces, quei-
jo, um pouco de pão ou farinh a, constituíam todo o
seu alimento; frequ ent em ente ela recusava alimentar-
se: e quase sempre era preciso obrigá-la a comer qual-
que r cousa.
Era voz geral que os costumes de GERMANA ha-
viam sido sempr e pu ros e sua conduta irrepreensível.
Durante o curso de sua m oléstia, sua devoção crescia
dia- a dia : queria jejuar completa mente às sextas e
sfibados; a princípio sua mãe qui s impedí-la mas GER-
MANA declarou que durante êsses dois dias era-lhe
inteiram ente impossível tornar qu;ilquer a limento e
daí po r diante ela p assou-os sempre na m ais completa
a bstínência.
Para sat isfazer sua devoção pela Virgem ela se
fez t ransportar à serr a da. Piedade, cuja capela fôra
erguida sob a invocação de N . S. da Piedade, e obteve
permissão de morar nesse asilo. Lá, meditando um
Gia sôbre os mistérios da paixão, ela entrou numa es-
pécie de êxt~se; seus braços endureceram e estende-
r am-se em forma de cruz; seus pés cruzaram-se
igualmente e ela se mante<ve nessa atitude durante 4R
Loras. A época de minha viagem h avia 4 anos que
êsse fen ômeno se dera pela primeira vez e daí por
diante êle se repetira semanalm ente. A irmã GER-
M ANA t omava essa ati tude extática na noite de quinh
para sexta-feir a, conservando-se assim até à noite de
sfihado pa ra domingo, sem fazer um movimento, sem
proferir uma palavra, sern t omar qualquer alime11to.
DISTl\lTO DOS DIAMANTES E LITORAL 119
(3) MAWE diz ('l'rnve)s ln t lae 111t<'rlor of Drn:r. 11, 273) que
alg-u ns a n os após a fu ndação de Sabará, a cõ rte de Llsboa
enviou Uln nobre para gover nar a reg ião, controlar os novos
tolonos o forçá-los a pagar o quinto. :Cstes, acrescenta o mes -
mo a ut or, pegaram em arm as. vários combates tiveram l ugar;
o governador foi morto; mas o vice -rei remeteu !'eforços e os
rebeldes submeteram - se por f im. Um certo personage m, chn.-
mado ARTIS, h o mem .c h eio de i ntrepi dez e -constllnc ia, que
havia f eito descobertas importantes .na região, foi nom eado
governador, é MA"'E quem o diz, e essa C'Scôlha concll i nu
todos os partidos. O h istor iador francôs do B rasil (lll ~t. dn
llrésil. Vol. III, ,pág. 426) r epete essa narrati va colocando - a
mais ou menos entre os anos 1710 e 171 3; mas ê le chama Sa-
bará à v ila onde os co nflito s tiveram lugar; dá o nome de
GABRIET, MASCARENHAS ao governa d or que foi assassinado;
enfim acrescenta que a.pós a fuga ele DUGUA Y T ROUIN, FRAN-
CISCO DE CASTRO, governador do Rio de Jane i ro. fez seguir
tr opas que dominaram Sabará. Nilo pude descob rir , co m se -
gurança, a origem de t ôda essa história, mas suponho ser a de
BORBA GATO ou a de MANOEL NUN ES VIANA, deturpada .
O Q.ue é cer to é que ARTIS não é nome português; que não há.
o lugar chamado S(lJio r á; que não ho u ve em Minas nem no Rio
de Janeiro governador c h amad o GABRIEL :MASCARENHAS e
que en fim , FRANCISCO DE CASTRO l\lORAIS não poude enviar
tropas a Minas apôs a retirada de DUGUAY TROUIN, porquanto
apôs essa retirada ê l e não exercia mais comando pas tropas ,
130 AuausTo DE SA1NT-HrurnE
(O) Já dei (Vide minha l.• Reln1:no. ,•ol,. I, pág. 339) (Cor-
r -es ponde ao Volume 126, p:ig. 288 , da Coleção Dra,.lllnnn), um
resumo do quadro das lavras d e 11-linas Gerais, publicado por
ESCHWEGE. mas creio dever voltar ao assun t o, afim d e sanar
um ê rro que se introd uziu na minh ;,, citação; com efeito ela
indica 184 lavras para a jurisdição da I nte ndê n c i a d e Sabará,
em lugar d e 214 (compreen dendo a com area de Parac atú), e
167 para S. J oão d 'EJ Rei em l ugar de 127. Aliás acr edito que
o quadro de ESCI-IWEGE não seja c ompleto.
(10) CAZAL - Co1·o g . Drnz., I, 187 .
DISTRITO DOS DIAl\IANTES E LITORAL 135
(23) Vide minha 1.• R e lnçüo, vol. II, pág. 322. (Correspon-
de ao Volume 126-A, pág . 26 4, da Coleção Draslllnnn).
142 A üGUSTO DE SAI NT-HIT, AIRE
(5) Vide minha 1.• Rei., vol,. II, pág. 30 2,. (Corresponde ao
Vo lume, 126-A, p á g. 2 49, da Coleção Brnsillnna).
(6) Vide m inha 1.• Hei., voJ. II, p ág. 24 . (Corresponde ao
Vol ume 126-A, pág . 30, da Col e ção Brn,.Ulana).
(7) ln . Litt.
(8) Dic. Se. Nat., vol. XVIII.
164 A UGUSTO DE SAINT-HILi\lRE
(10) Vide minha 1.• Rei., vol. I, p :l.g. 404 e vol. II, p:l.g. 106.
(Correspo n de a o Vol u m e· 126, pág. 338 e V ol ume 126-A, pág. 95,
da Col ecão Drm,lllnnn).
(11) Vid a o que esc re v i na prim e ira parte de m inhas via .
.gene (Vol. II, pág. 189 (Corresp o nde ao Volume 126-A , pág.
160, d a Col€ Çào Hrusillnnn) sõbre as t r ad ições r elativas aos dl·
versos lagos q u e teem o nom e de La goa do P au Dourado, Lagoa
D ouradl\ etc. ,
DISTRITO DOS DIAMANTES E LITORAL 187
da um ten e nte. mas que raram e nte os reunem e que são pouco
disciplinad os ". Expressand o-se dêsse modo, o v iajante em
questão n ão pode t e r em vist a sen ão o 'bel o r-eg im ento ele cava -
lar ia de Minas; m aa eu creio ser imposs!vel falar com maior
inexatidão (Vir1e o que esc r evi sôbr e êsse regimen to na m inha
1.• Re!., vol. 1, pág. 380·, (Correspon d e ao Volume 126, pág. 320,
da Colei;ão llra,illlnnn), e o que f oi dito d e sua excelente
r e putação, de rs u a bela aparê ncia e ele suas a tribuições na obra
do MA WE in titul ada: Tru,·els ln the interior of Brazll, Lon-
don 1815).
DISTRITO DOS DIAMANTES E LITORAL 201
(21) Essa pos ição foi determ inad a pelos mat emáticos por-
tug u eses c itados no Neue ,velt <le Von ESCHWEGE. Preteri
a s indica ções d êsse autor para S. J oão d'El R ei e S. José às
de P I ZARRO, porque há i ncontes tavelmente a!g- u rn ~rro nas
dê~te üi t!mo autor; coitl efeito n,10 h á sen ão clua~ léguas de S.
J oão a S. Josê, e , seg undo P I ZARRO achar-se- á entre essas
duas c ldad es cêr ca de um grau do l a titude e vá rio~ de longitu de.
(22) ~ste .s dois (iltl mos nomes foram -m e indicad os no
própr io locaL; mas achei os d ois outros em u m manuscr ito que
m o foi remetido po r uma das p essoas mais n otáveis da vila de
S . .João. São tamhfan os nomes de Tlju,:,o e B arreiras que se
encon t ram em PIZARRO. E ntlm CAZAL diz que d uas pontes
DISTRITO DOS DIAMANTES E LITOHAL 203
P ,5
220 AUGUSTO DE SAINT-HILAIRE
14 1/2
DISTRITO DOS DIAMANTES E LITORAL 233
(G) PIZ. Mcm. hfst., VII, 122 e 11, 1 74. - PIZARRO gra-
tavo. ora. Itupuyg ora Jt:,t1111,,-g1 CAZAL I tn11,0· e o Sr. FREY-
CINET 'l'nfpQ, Pela etimologia tndfgena Jtcnmyg d eve ser pre-
!erl1.ia, porque yg slgnltica ó.g u a e ytap11 ê uma palavra guarani
bem conhecida que quer dizer o som de um sino (âg u~ c u jo
ruido Imita o som d e um slno). - Cnrnruplnn, que se acha em
1-lZAR RO , CAZAL e L UCCOCK, é indubitavelmente mais exata
que Cu ru c upinn, como es creveu um ct'ran c ês co mp ete nte ; com
efeito curnrQ na J!ngua gera l significa sapo e LUCCOCK pensa
que o vocâbulo cururuplun fol dado à l ago a por ca usa de um
animal sing ular a( existe nte e sem elhant:l, a um sapo (prova-
v~lm cn to a l g um p e ixe ). - Plr n tlnlnga quo se encontra em
CAZAL e PIZARRO, e que ve m das J)aiavr as .gu aran is plrá tini,
p eixo sêco , é também provavelm ente ma i s cor r e to que Pctlnlngn
Indicada em um dos mais lnteressç1.ntes Jj vros d e vlag-em ul ti-
mamento saldo,
246 A UGUSTO DE SAJ NT-HILAIRE
(18 ) E" preciso não esq u ecer q u e à (\p oca em que talo tudo
se vendi a ainda e m prata.
( 19) Marká vem e vid e nte m ente da palav ra i nd!gena
mbnrn<'ft o u m or11eú qu e significa u ma b olsa c heia d e sem entes
0"3 antigos !ndios empre g a vam ~,;sa s bolsas como instrume ntos
de müsica ; e. segun do o padre ANTôNIO R UIZ DE MONTOYA
('l'<'n. len p; i:;-nnr. 212 bis), êles termi naram por cham ar todos os
instrumentos mbn r,wá. O fr u t o da '"'""lt lo rn, oco e cheio de
SGme ntes c hamava - se tambêm m nrneú, dond e vem certamente
a pa lavra m nrn c n .lú, r.ome que êsse fr uto tem ainda entre os
b rasllclr o s - portu g u êses e que, mut il ado sem düvld a por PISON
e 111ARCGilAFF, torn ou-se p ara os botll.nlcos o de um g ê nero
das Passiflor áceas - "lur11c11l:i . Os m a r acás era m p a ra os
Tuplnambás uma espécie de fetic h e. Um escrit or inglês, q ue
r e la t a vários d ésses fatos, mas de modo diferente, parece le -
vado a cre,· que foi da palavra mnrlcf1 que derivou A mêrlca, e
Qu e V ESPúC I O t omou o n ome d e ,\ mérlco como SCIPI,"iO o de
Afr icano. Uma ta1 opi n ião, exp r essa aliás com düvldas, é
mu lto fan t asiosa para me r ecer qualqu er exame.
DISTRITO DOS DIAMANTES E LITORAL 255
-
ber, se m cerimônia, em uma ca fetei ra de que me ser-
via constanteme nt e; não lhe fi z nenhuma censura,
mas, é verdade que havia comunicado a Prégent o
receio que eu t inh a de contrair a mo léstia a que me
referi há pouco, e logo depois mandei lava r a cafe-
teira. José tin ha ainda contra mim uma queixa não
menos g r ave; eu lh e di rigia a palavra sem chamá-lo
senhor! A admissão ela escravatura torna o trabalho
deshonroso, e quando um homem livre que, por sua
cô r, pertence à casta dos escra vos se decide a descer
a um serviço doméstico, êle crê amenizar essa humi-
lhação por meio de bizar ra suscet ibilidade. Em um
país onde a escravidão é permi t ida, o homem livre tem
frequentemente uma falsa idéia da liberdade, e aquele
que tem a delicadeza de nunca se servir de escravos,
é cotidianamente obrigado a tornar-se escravo dos ho-
mens livres que emprega e paga._
D e qualquer modo a saída de J osé pôs-me em
g rande embaraço. Achava-me a dois dias do Rio de
Janeiro, com uma tropa de bêstas, sem quem pudesse
delas cuidar e conduzí-las. Tomei então a resolução
de perguntar pelas vizinhanças se não conheciam al-
gum t rop eiro que me quizesse acompanhar em minha
DISTRITO DOS DIAMANTES E LITORAL 259
1 O 1/2 1
(14.) LUCCOCK engan o u- se escr evendo Ir u :l.ma. Quan to n.
PIZ ARRO, élo admi t e ao n1e-8mo t e 1npo Araru fn nn e Irlru{un:, ;
m a s ê lc c,mp r ega sem p re o úl timo dês s es nomes que entre t a n t o
não ê u saclo at ualm en t e. Yir l significa concha e nrn dia; aliás
não p u de, mau g-r a cl o m in h a s bu scas, descob rir a etimol oi,ia
{ias palavr a~ Arnruun,n e l riruµ11:1a,
D1sTnrTo oos DIAl\L\NTES E L ITORAL 283
--
quase à beira do lago, é isol ada, baixa, peque na e jaz
em ruínas.
- -· - - - . ------- ---
'M a taruna (22) oferece, como di sse, a mais cons i-
derável reuni ão de casas existente na paróquia de Ara·
rua m a, não havendo out ro arraial e ntre Saquarema e
a al deia de S. P edro dos ín dios (23 ) . Para ir da
igre ja de S. Sebast ião a Mataruna caminha -,se na
praia, em areial puro. Em Mata runa há um peque-
(33) E ' incontes t ável, diz o meu amigo Sr. d'OLFERS' (em
ESCHW. Jour. von flrnz . , II, 194) "que certas populações
b r as ilei ras muito se a proximam dos m ongóis por sua cara
c ha ta, nariz i nt eiramente c hato igualando-se com as f aces,
ossos das faces proeminentes, Longos cabelos l isos e de uma
cór parda, o lh os um pouco obliquos e a côr amarel;i, rla pele
Fica- se admirado dessa seme l han ça q u ando se encontram ao
mes m o te mpo nas p r aias de b anho d o Rio de Janeiro um chinês
e u m lnd fgenn". Nesse t recho o Sr. OLFERS l im ita -s e a assi -
nalar a semelhança dos l n dios com mongóis; mas, o mais Ilustr o
DISTRITO DOS DIAMANTES E LITORAL 295
FIM DO 1. 0 VOLUME
(SEGUNDO VOLUME)
CAPlTULO I
(31') PIZARRO diz ( Hmu. hl"'t., II, 149) que durante al-
gum tempo a criação de co c hon!lhas foi por mu!tp tempo ex-
.Piorada em Cabo Frio, mas que a f a l sific a ção do produto fez
decair a indús t ria como aconteceu.à do anil.
(32) O pr!ncipe de NEUvVIED menciona e s s a palme ira e
<l.iz que ela ~e chama também plssanclO (Reis . , I , G7, ou Voynge
JJrt"., ., trad. EYR. , vol. I, pág . 95). As amostr a s de g11rll"1
coLhidas pelo pr!ncipe de NEUvVIED foram descritas na Ale-
man ha sob o nome de Alln~o1,tern pu.rnlla.
386 A UGUSTO DE SAINT-H ILAIRE
27 1/2 "
(2) Ara 1,011g11 v em do guaran! nrn dia, pOng som de uma
COllSP.ôca.
(3) V i de minha 1.• Rei., vol. I , pág. 17. (Corresponde ao
V9lume 126, I•ág. 33, da Coleção Drnsilhmn> .
D ISTRITO DOS ÜIAMANTES E LIT Of\AL 347
( 1 5) Vide minha Ill1' tolre 1le,i p l nntes l e 11 plu ~ reurn l11) un-
l) l e s du Il résll e t du Parn s-uul, p ág . 255 ,
DISTRITO DOS DIAMANTES E L ITORAL 375
11 1/ 4 "
DISTRITO DOS DIAMANTES E L ITORAL 409
(18) E' sem dt\ vida. ~:sse o lugar que foi design ado tielo
ti rtn cipe de NEUWIED isob o nome d e lllnudlni;·u.
(19) Foi nessa h erbo r izaçlio que encon tr ei a 1\nica Sebl-
z11 en que co lhi durante m inhas longas viagens.
( 20) Ver-se -á no capitulo ref e r ente ao E sptrl to Santo
quanto os l ndio s sofrem co m a t irania dos b r a nco s .
ÜISTRTTO DOS OIAM,\NTES E LITOHAL 425